PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO SAFRA 2008

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1 PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO SAFRA 2008 Curitiba, janeiro de 2008.

2 PROPOSTAS DE POLÍTICAS PARA A TRITICULTURA BRASILEIRA SITUAÇÃO DA TRITICULTURA Ao longo das últimas décadas os produtores de trigo do Brasil vêm se empenhando em viabilizar a produção e têm conseguido bons resultados como pode ser comprovado pelo aumento do rendimento médio das lavouras. Passaram anos difíceis, em que houve frustrações causadas por clima adverso e pioradas por questões mercadológicas e de política econômica, como por exemplo, a cambial. Em 2006 foi colhida a menor safra dos últimos anos, porém, o clima seco permitiu a produção de sementes de boa qualidade. Em 2007 as condições climáticas foram favoráveis e possibilitaram maior produtividade, o que, aliado à condições mercadológicas favoráveis, trouxe novo ânimo ao setor que tende a manter ou até aumentar a área em Contudo, ao longo da história, o mercado do trigo tem mostrado expressiva volatilidade, com baixa liquidez, trazendo insegurança aos produtores que semeiam em cenário comercial promissor que muda até o momento da colheita, trazendo prejuízo. Assim, o Governo Federal deve adotar políticas que garantam uma renda mínima ao produtor, permitindo a sustentabilidade da atividade. Após se aproximar da auto-suficiência produtiva em 1987 atualmente o país tornou-se um dos principais compradores de trigo do mundo, expondo-se às condições mercadológicas internacionais. Ressaltando a importância de reduzir ao máximo possível a atual dependência brasileira de produto importado e a necessidade de se ter um cultivo econômico básico no inverno, principalmente na região Sul do país, propõe-se a implantação das políticas abaixo discriminadas, com o objetivo de ampliar a geração de renda, emprego e a segurança alimentar da população.

3 1. PROPOSTAS DE POLÍTICA PARA O TRIGO SAFRA Política de Garantia de Preço Mínimo O preço mínimo de garantia está com seus valores congelados desde 2003, enquanto, os índices de inflação nesse período aumentaram aproximadamente 30%. Propostas: a) Cumprir com o que estabelece a Política de Garantia de Preços Mínimos elevando o preço mínimo ao Custo Operacional Total de R$ 500,00 por tonelada, para o trigo de classe pão e tipo 1, implicando em reajuste de 25% em relação ao preço mínimo atual. b) Apoiar a comercialização da produção nacional, disponibilizando os seguintes instrumentos do governo federal quando necessário: Leilões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP), permitindo que o trigo seja destinado para qualquer região, exceto o Sul; Aquisição do Governo Federal (AGF); Leilões de Contrato de Opção de venda (CO) e de Prêmio de Risco Para Aquisição de Produto Agropecuário Oriundo de Contrato Privado de Opção de Venda (PROP); Alocação de recursos para Empréstimos do Governo Federal (EGF) e Linhas Especiais de Crédito (LEC). Os pleitos acima visam evitar a venda da safra pelo produtor de trigo por valores inferiores ao Preço Mínimo estabelecido, caso os preços praticados pelo mercado venham a recuar durante o período de comercialização Recursos para custeio Para que o crédito rural cumpra o seu papel de incentivo ao uso da tecnologia recomendada, os juros devem acompanhar a variação da SELIC, que em 2003 estava em 22,8% ao ano e em 2007 caiu para 11,25%, com redução de 50,6%. Na safra de 2007 o governo reduziu a taxa de juros controlada do custeio de 8,75% para 6,75% ao ano, redução de apenas 22,8% no período. As quedas na taxa da SELIC foram superiores a diminuição aplicada ao crédito rural e devem ser repassadas ao produtor rural. Propostas: a) Reduzir os juros de custeio de 6,75% para 4,5% ao ano e aumentar a dotação de recursos a juros controlados para R$ 1,30 bilhão, considerando-se uma área semeada de 2,0 milhões de hectares com gasto aproximado de R$ 810,00 por hectare e financiamento de 80% da área.

4 b) Manter o limite do crédito de custeio em R$ ,00 por tomador. c) Manter o custeio alongado para o Trigo. d) Aceitar o penhor de safra como garantia pelas instituições financeiras, conforme estabelece o MCR a, bem como as apólices de seguro agrícola. e) Isentar as operações de crédito rural para custeio e comercialização da cobrança de IOF Seguro Agrícola O seguro agrícola do trigo tem baixa adesão dos produtores por causa das distorções e do seu formato. Para tornar mais justo o cálculo do gatilho para acionar o seguro, as seguradoras deveriam adotar a produtividade média histórica do produtor e não a média do município. O Banco do Brasil e a Aliança do Brasil já utilizaram esse procedimento no passado recente; Propostas: a) Aumentar o subsídio ao prêmio do seguro de 60% para 75% e adotar cobertura mínima de 70% da produtividade média histórica do produtor; b) Que, enquanto não for adotada a produtividade média do produtor, o IBGE adote cálculo de produtividade por município, conforme faixas de tecnologia que poderiam ser classificadas em baixa, média e alta; c) Aprovar e implementar o fundo de catástrofe para que em eventual caso de perda generalizada os produtores possam receber o pagamento do seguro em curto espaço de tempo; d) Criar modalidade de seguro de renda do produtor rural com apoio do Programa de Subvenção do Prêmio do Seguro Rural; e) Proceder alterações no MCR 16-3, de forma a permitir que o produtor possa desistir do PROAGRO a qualquer tempo, mediante laudo técnico de reavaliação de perdas, ou, alternativamente, que sejam efetuadas alterações no MCR 16-2 para permitir a elevação do limite amparado pelo PROAGRO, por beneficiário, de R$ ,00 para R$ , Salvaguardas Contra as Importações de Trigo A Argentina vem sistematicamente adotando medidas de incentivo para a agregação de valor ao grão via estímulo para a exportação de farinha e prémisturas, como a fixação de tarifa de 28% na exportação do grão e de 10% nos derivados.

5 Por outro lado, a Tarifa Externa Comum TEC - visa proteger o produtor brasileiro contra a concorrência predatória praticada por países que subsidiam suas exportações. Propostas: a) Manter a atual Tarifa Externa Comum TEC para o trigo e seus derivados de maneira a tornar consistente a política agrícola e de comércio exterior para esses produtos. b) Estabelecer uma tarifa compensatória em percentual que neutralize as vantagens concedidas na origem, atualmente em 33,5% (cálculo da ABITRIGO) para a farinha de trigo e pré-misturas de farinhas importadas da Argentina Produção de sementes Todos os anos o setor sementeiro enfrenta sérias dificuldades para manter o seu estoque, por falta de recursos. Proposta: Alocar recursos de EGF aos produtores de sementes em montante e época adequados Pesquisa Proposta: Alocar mais recursos para os institutos de pesquisa visando o desenvolvimento de novas tecnologias e variedades de trigo, que atendam a demanda nacional em volume, qualidade e produtividade Legislação de Cabotagem Proposta: Editar Normativo autorizando, conforme previsto nos incisos I e II do Artigo Nono da Lei N 9.432, de 08 de janeiro de 1997, a utilização de embarcações com bandeira estrangeira para a navegação de cabotagem, com objetivo de agilizar a redução dos custos do transporte de produtos agrícolas nacionais ao longo da costa brasileira, inclusive trigo e seus derivados.

6 1.8. ICMS do Trigo e Seus Derivados Proposta: Estabelecer alíquota unificada do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal, nas operações interestaduais com trigo e seus derivados Acordo Entre Setor Produtivo e Indústria Moageira Proposta: Desenvolver ações objetivando a formalização de acordo entre setor produtivo e indústria moageira visando garantir a comercialização do trigo nacional a preços equivalentes ou superiores ao preço mínimo de garantia estabelecido pelo MAPA, após discussão no âmbito da Câmara Setorial de Trigo. 2. PROPOSTAS DE POLÍTICA PARA AVEIA E CEVADA a) Aumentar os limites para financiamento de custeio de aveia dos atuais R$ ,00 para R$ ,00 por tomador. b) Aumentar os limites para financiamento de custeio de cevada dos atuais R$ ,00 para R$ ,00 por tomador. c) Estabelecer política de seguro agrícola para a cevada nos mesmos moldes da vigente para o trigo. d) Implantar zoneamento agrícola para a aveia e seguro agrícola. e) Estender para a aveia e a cevada o mesmo índice de reajuste do preço mínimo que está sendo reivindicado para o trigo (25%). f) Para as importações de cevada e de malte adotar as mesmas regras e salvaguardas que para o trigo; g) Adotar a mesma política de ICMS para a Cevada, sugerida para o trigo; h) Registrar emergencialmente no MAPA os produtos NOMOLT e INUMIT para o controle de lagarta militar na cultura da aveia, por falta de outro produto registrado.

7 3. ANEXOS Anexo I. VANTAGENS DA PRODUÇÃO NACIONAL E PROBLEMAS A densidade demográfica brasileira é consideravelmente inferior à dos países desenvolvidos, portanto, o crescimento populacional é uma probabilidade a ser considerada. O consumo per capita brasileiro também é relativamente baixo e a continuidade do crescimento econômico tenderia a provocar aumento na demanda nacional. O cultivo do trigo, além da segurança alimentar já discutida anteriormente, é a melhor opção para cultivo em larga escala e em sucessão à soja, tornando possível: Diluição dos custos fixos das culturas de verão, pelo aproveitamento racional da estrutura que ficaria ociosa. Segundo a EMBRAPA, a redução no custo de produção da soja, quando cultivada após o trigo, é de aproximadamente 15%, o que é importante para a competitividade internacional; Racionalização de uso da estrutura de armazenamento; Viabilização da rotação de culturas, com um manejo mais adequado do solo, reduzindo o risco de erosão e a proliferação de plantas invasoras; Aumento da oferta de empregos em toda a cadeia produtiva; Aumento da renda familiar rural, contribuindo para a sua fixação no campo; Melhoria da renda dos estados e municípios, através da movimentação da produção, transporte, industrialização e comercialização; Garantia de fornecimento de trigo à indústria, substituindo as importações; Redução de gastos com a importação e aumento nos investimentos internos; De forma resumida, os principais problemas da triticultura nacional são: Baixa liquidez. Elevado custo de produção. Falta de salvaguardas contra o produto importado. Escassa e onerosa estrutura para armazenagem. Risco climático (falta de seguro). Número insuficiente de navios para cabotagem e legislação restritiva. Compras no mercado físico pelos moinhos dificultam planejamento de vendas. Insuficiência de recursos. Falta de efetividade dos instrumentos de política agrícola que garantam o preço mínimo.

8 Anexo II. CONJUNTURA DO TRIGO A triticultura brasileira passou por um período de expansão durante a década de 1980, graças, principalmente, à demanda garantida pela compra estatal, com preços pré-estipulados. O Ministério da Agricultura administrava um grupo de trabalho, depois transformado em Câmara Setorial do Trigo, que estudava a cadeia e propunha políticas, executadas com resultados favoráveis ao setor produtivo. Na safra 1982/83 a produção foi da ordem de 1,9 milhões de toneladas, crescendo para 6,1 milhões de toneladas na safra 1987/88, o que representou um crescimento de 227% em 5 anos. No final daquela década, quando já se vislumbrava a possibilidade da criação do MERCOSUL, uma visão enfocada no potencial de venda de bens industrializados para a Argentina, fez com que fossem criados procedimentos contrários à produção nacional de trigo, privilegiando as exportações dos bens manufaturados no âmbito regional e usando a triticultura como moeda de troca. No início da década de 1990 aconteceu a privatização da comercialização do trigo nacional e a abertura de mercado, de forma arbitrária e prejudicial ao setor que não estava preparado para competir. O segmento produtivo, no entanto, vem buscando soluções político-econômicas junto ao Governo Federal desde a desregulamentação do setor. Muitos instrumentos de política, como o PEP, foram momentaneamente bem sucedidos, porém, questões fundamentais ainda não foram solucionadas. Por exemplo, o setor de produção foi privatizado e aberto ao mercado global enquanto que a Lei dos Portos, de 1993, concentrou o transporte de cabotagem apenas em navios de bandeira brasileira, que são insuficientes e onerosos. Existem, ainda, problemas não resolvidos com relação à salvaguardas para a produção nacional, à unificação do ICMS no comércio interno do trigo, à falta da garantia da política de preços mínimos, dentre outros. A não solução destes gargalos tem causado uma crônica falta de liquidez, sem sustentação de preços, resultando em baixa rentabilidade econômica da atividade, embora não se esteja produzindo o suficiente para abastecer 60% da demanda nacional. Além do seu importante papel no campo, como opção na rotação de culturas, contribuindo para viabilizar o plantio direto, o trigo também é gerador e multiplicador de renda nos demais componentes da cadeia, como: a produção de sementes, a indústria de máquinas e insumos, processamento e serviços.

9 Além disso, o trigo é um produto vital para o sistema de produção da região Centro-Sul e Sul do Brasil e, por ser uma das poucas opções de plantio em larga escala no período de inverno, contribui decisivamente para a viabilização dos cultivos de verão, permitindo o aproveitamento racional da estrutura que ficaria ociosa no inverno. Segundo dados da EMBRAPA, a área disponível para o cultivo de trigo no Brasil é da ordem de 5,2 milhões de hectares, que possibilitariam a produção de aproximadamente 12,9 milhões de toneladas. Ademais, nos próximos anos poderiam ser incorporados mais de 10,0 milhões de hectares aptos para o cultivo do trigo e demais culturas de inverno. A triticultura está sendo expandida com excelentes resultados na região central do país, que possui vasta fronteira apta ao cultivo, sendo que, com a experiência já adquirida, o Brasil tem potencial para ser um importante produtor. O cultivo de trigo no Brasil envolveu cerca de propriedades rurais em 2005, empregando diretamente em torno de pessoas e indiretamente , mostrando a importância do setor para a economia do país.

10 Anexo III - TABELAS Tabela 01. Estimativa da estrutura de produção envolvida. DISCRIMINAÇÃO REDUÇÃO (a) (b) (c) (a-c) Área cultivada (ha) 2.361, , ,20 551,60 Produção (t) 4.873, , , ,80 N de Propriedades Empregos Diretos N de Pessoas Envolvidas Consumo de Fertilizantes (t) Consumo de Defensivos (t) Consumo de Combustível (1.000 l) Fonte: IBGE; CONAB; OCEPAR/GETEC; SEAB/DERAL.

11 Tabela 02. Trigo Brasil - Produção Principais Estados a em mil toneladas. ANO/UF Outros SP SC RS PR BRASIL ,7 87,3 4,3 689, , , ,0 82,0 3, , , , ,0 185,0 16,0 965, , , ,0 160,0 8, , , , ,0 133,0 8, ,0 915, , ,2 101,4 20,8 551, , , ,1 175,2 17,3 752, , , ,0 104,9 11,0 633, , , ,2 279,0 42,8 982, , , ,7 314,9 143, , , , ,1 337,5 159, , , , ,6 394,0 121, , , , ,4 355,0 118, , , , ,3 204,0 126, , , , ,0 139,2 112,5 810, , , ,4 107,3 103,6 945, , , ,8 88,4 67,1 844,3 967, , ,6 33,2 97,6 825, , , ,9 42,5 61,1 330, , , ,3 20,0 127,5 991, , , ,5 23,2 48,6 610, , , ,3 17,2 42,0 555, , , ,2 38,7 40,8 695, , , ,6 27,1 57,4 891,2 575, , ,8 43,1 79, , , , ,5 59,5 82, , , , ,6 115,3 173, , , , ,5 130,0 185, , , , ,4 132,1 114, , , , (1) Previsão 170,6 81,1 126,8 728, , , (2) Previsão 146,3 105,6 168, , , ,3 Fonte: Conab, elaboração Ocepar/GETEC.

12 Tabela 03. Trigo Brasil - Área Plantada - Principais Estados a mil hectares. ANO/UF Outros SP SC RS PR BRASIL ,4 184,0 11, , , , ,3 168,4 4, , , , ,5 186,4 24, , , , ,2 160,0 15, , , , ,7 147,8 9,0 905,6 945, , ,6 130,0 26, , , , ,6 146,3 18,0 722,2 903, , ,5 148,0 20,0 765,5 920, , ,4 151,0 35,0 950, , , ,0 217,8 138, , , , ,6 180,0 120,0 983, , , ,3 192,0 111, , , , ,6 215,0 94,0 750, , , ,0 200,0 105,3 959, , , ,6 102,0 76,0 659, , , ,8 71,8 70,0 461, , , ,8 43,1 61,0 531,0 930, , ,9 34,9 61,0 543,2 730, , ,2 25,0 36,6 300,0 635, , ,6 16,0 75,0 570, , , ,1 11,9 45,0 484,5 922, , ,3 9,9 29,6 392,4 900, , ,2 17,6 25,5 386,5 765, , ,7 18,7 34,4 557,0 780, , ,3 19,6 51,2 601,6 963, , ,6 35,0 53,0 790, , , ,7 52,4 80, , , , ,6 53,5 80, , , , ,8 56,2 60,0 845, , , (1) Previsão 74,3 48,9 60,4 693,3 880, , (2) Previsão 55,1 46,8 70,0 816,7 821, ,2 Fonte: Conab, elaboração Ocepar/GETEC.

13 Gráfico 01. Produtividade média do trigo no Brasil /78 a 2007/08 - em kg/ha / / / / / / / / / / / / / / / /08 Previsão Fonte: CONAB, elaboração OCEPAR/GETEC. Tabela 04. Trigo Brasil - Balanço de oferta e demanda /03 a 2007/08 - em milhões de toneladas. Itens/Safra 2002/ / / / / /08 Estoque inicial 0,63 0,41 0,42 1,24 0,58 0,14 Produção 2,91 5,85 5,85 4,40 2,23 3,80 Importação 6,85 5,71 5,31 6,20 7,65 6,53 Consumo para ração 0,45 0,20 0,30 0,60 0,20 0,20 Consumo total 9,98 10,17 10,33 10,48 10,29 10,25 Exportação 0,00 1,37 0,01 0,78 0,02 0,02 Estoque final 0,41 0,42 1,24 0,58 0,14 0,20 Fonte: CONAB, elaboração OCEPAR/GETEC.

14 Tabela 05 - Resumo de importações de farinhas e misturas preparadas da Argentina Período 2001 a Item/Ano Farinha (tonelada) Farinha (US$/Ton) 196,90 180,22 232,97 232,03 212,70 228,86 277,69 Misturas (tonelada) Misturas (US$/Ton) 280,84 211,06 209,98 177,22 178,77 195,41 404,38 FONTES: MDIC/ABITRIGO Tabela 06. Balanço de oferta e demanda mundial - safras 2002/03 a 2007/08 - em milhões de toneladas Itens/Safra 2002/ / / / / /08 Estoque inicial 201,58 166,26 132,26 150,42 147,63 124,30 Produção 568,44 554,42 626,87 621,66 593,61 602,31 Importação 104,52 100,79 109,45 110,15 112,28 103,37 Esmagamento/sement e 490,91 484,57 501,98 507,13 512,95 516,14 Consumo para ração 111,75 96,21 105,49 111,31 105,55 98,26 Consumo total 602,65 580,78 607,47 618,44 618,51 616,55 Exportação 105,63 108,43 110,70 116,16 110,96 105,75 Estoque final 166,26 132,26 150,42 147,63 124,06 110,06 Estoque/Consumo (%) 27,59 22,77 24,76 23,87 20,06 17,85 Fonte: USDA, elaboração Ocepar/GETEC. Tabela 07. Balanço de oferta e demanda norte americano - safras 2002/03 a 2007/08 - em milhões de toneladas. Itens/Safra 2002/ / / / / /08 Estoque inicial 21,15 13,37 14,87 14,70 15,55 12,41 Produção 43,71 63,81 58,74 57,28 49,32 56,25 Importação 2,11 1,72 1,92 2,21 3,32 2,45 Consumo para ração 3,15 5,52 4,96 4,35 3,41 3,40 Consumo total 30,45 32,51 31,82 31,36 31,04 31,52 Exportação 23,14 31,52 29,01 27,29 24,73 31,98 Estoque final 13,37 14,87 14,70 15,55 12,41 7,62 Estoque/Consumo (%) 43,92 45,75 46,19 49,57 40,00 24,18 Área (mil ha) Produtividade (kg/ha) Fonte: USDA, elaboração Ocepar/GETEC.

15 Tabela 08. Balanço de oferta e demanda argentino - safras 2002/03 a 2007/08 - em milhões de toneladas. Itens/Safra 2002/ / / / / /08 Estoque inicial 1,14 1,53 1,40 0,55 0,50 0,31 Produção 12,30 14,50 16,00 14,50 15,20 15,00 Importação 0,007 0,004 0,002 0,010 0,005 - Consumo para ração 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 Consumo total 5,16 5,23 5,01 5,00 4,90 4,90 Exportação 6,76 9,41 11,83 9,56 10,50 10,00 Estoque final 1,53 1,40 0,55 0,50 0,31 0,41 Estoque/Consumo (%) 29,67 26,66 11,04 10,00 6,22 8,27 Área (mil ha) Produtividade (kg/ha) Fonte: USDA, elaboração Ocepar/GETEC. Gráfico 02. Produção e consumo mundial de trigo /78 a 2007/08 - em mil toneladas / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /08 Produção (mil toneladas) Fonte: USDA, elaboração Ocepar/Getec. Consumo (mil toneladas)

16 Gráfico 03. Relação estoque consumo mundial de trigo /78 a 2007/08. 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 25% 24% 23% 20% 18% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 1977/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /08 Fonte: USDA, elaboração Ocepar/Getec. Tabela 09. Preços mínimos de garantia a Tipo Classe a PH 78 Pão* 205,00 225,00 285,00 400,00 Brando 178,40 195,79 248,07 348,17 2 PH 75 Pão* 194,47 213,43 270,42 379,54 Brando 169,54 186,07 235,75 330,88 3 PH 70 Pão* 178,40 195,79 248,07 348,17 Brando 151,81 166,61 211,09 296,27 Fonte: MAPA * pão, melhorador e durum Tabela 10. Estimativa de custos de produção do trigo no Paraná Descrição Valores Produção (sc/ha) 45 Preço Recebido (R$/sc) dezembro ,26 Custo Total (R$/sc) 37,12 Custo Operacional (R$/sc) 29,84 Fonte: Custos de produção OCEPAR/GETEC, e Preço recebido SEAB/DERAL

17 Tabela 11. TRIGO BRASIL - VALORES GASTOS COM A IMPORTAÇÃO TOTAL. Período Valor FOB (em US$ milhão) Argentina (em %) ,00 88, ,18 75, ,23 91, ,34 95, ,38 96, ,39 97, ,74 82, ,25 84, ,54 96, ,31 90, ,70 91,70 TOTAL 9.619,06 89,96 Fonte: SECEX (2006); elaboração OCEPAR

18 Anexo IV -ESTIMATIVA DO CUSTO DE PRODUÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO - SEAB DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL ESTIMATIVA DO CUSTO DE PRODUÇÃO TRIGO CULTIVO MINIMO Safra: 2006/07 Mês de Referência: NOV/07 Produtividade: 40 Sacos /ha. Especificação R$/ha R$/60kg Participação (%) 1 - Operação de máquinas e implementos 225,85 5,65 15, Despesas de manutenção de benfeitorias 13,75 0,34 0, Mão-de-obra temporária 16,57 0,41 1, Sementes 168,00 4,20 11, Fertilizantes 240,30 6,01 16, Agrotóxicos 83,08 2,08 5, Despesas gerais 15,59 0,39 1, Transporte externo 36,40 0,91 2, Recepção/secagem/limpeza/armazenagem Assistência técnica 15,90 0,40 1, PROAGRO/SEGURO 30,80 0,77 2, Juros 33,74 0,84 2,28 TOTAL DOS CUSTOS VARIÁVEIS (A) 879,98 22,00 59, Depreciação de máquinas e implementos 164,07 4,10 11, Depreciação de benfeitorias e instalações 18,33 0,46 1, Sistematização e correção do solo 55,23 1,38 3, Seguro do capital 12,39 0,31 0, Mão-de-obra permanente 84,75 2,12 5,72 SUB-TOTAL (B) 334,77 8,37 22, Remuneração do Capital próprio 117,72 2,94 7, Remuneração da terra 148,81 3,72 10,05 SUB-TOTAL ( C ) 266,53 6,66 17,99 TOTAL DOS CUSTOS FIXOS (B+C) 601,30 15,03 40,59 CUSTO OPERACIONAL (A+B) 1.214,75 30,37 82,01 CUSTO TOTAL (A+B+C) 1.481,28 37,03 100,00 Fonte: SEAB / DERAL

SOBRE COMERCIALIZAÇÃO DE ARROZ

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