setembro O Senhor Polegar A casa do sono O despertador O balão O amiguinho Jogo dos dedos Jogo das mãos Automassagem...

Transcrição

1 setembro O Senhor Polegar Jogo dos dedos A casa do sono Jogo das mãos O despertador Automassagem O balão Consciencialização da própria respiração O amiguinho Força apaziguadora da imaginação... 21

2 O SENHOR POLEGAR Jogo dos dedos Objetivos: Acalmar e descontrair através da concentração numa das partes do corpo (neste caso, os dedos). Aprender a sussurrar. Realização: Inicialmente, este exercício pode ser feito de forma sistemática no início da tarde. Posteriormente, no início de qualquer momento de agrupamento. Organização: As crianças estão sentadas em cadeiras dispostas em círculo. Desenvolvimento da sessão O educador deve colocar -se no meio das crianças. Mostra a sua mão, com todos os dedos esticados, e começa a falar suavemente, fazendo momentos de silêncio entre cada frase: O senhor Polegar tem sono. Deito -o. Dobrar o polegar sobre a palma da mão. Fecho a porta da cozinha. Dobrar o indicador. Fecho a porta da sala de jantar. Dobrar o médio. Fecho a porta da casa de banho. Dobrar o anelar. Fecho a porta do quarto. Dobrar o mindinho. Nota: Se as crianças manifestarem dificuldade em dobrar os dedos uns a seguir aos outros, podem ajudar com a outra mão. 10

3 O SENHOR POLEGAR Jogo dos dedos As duas frases seguintes são pronunciadas sussurrando e olhando para o punho fechado: Senhor Polegar, estás aqui? Chiu! Estou a dormir! Após esta resposta, deixar o silêncio instalar -se novamente. Prolongar o tempo de silêncio e baixar o volume da voz cada vez mais, dia após dia. A seguir, retomar a palavra murmurando: Senhor Polegar, estás aqui? Ficar algum tempo em silêncio e depois falar cada vez mais alto mas conservando uma voz muito suave: Upa! Vou sair! Desdobrar o polegar. E digo bom dia a toda a gente. Bom dia a ti, indicador! Opor o polegar e o indicador. Bom dia a ti, médio! Opor o polegar e o médio. Bom dia a ti, anelar! Opor o polegar e o anelar. Bom dia a ti, mindinho! Opor o polegar e o mindinho. Nota: A introdução dos nomes dos dedos constitui uma aquisição de vocabulário benéfica para as crianças da sala dos 3-4 anos. Para terminar, sacudir a mão para descontrair os dedos. 11

4 A CASA DO SONO Jogo das mãos Objetivos: Acalmar, concentrando -se, sucessivamente, em diferentes partes do corpo. Realização: No início de cada momento de agrupamento. Organização: As crianças estão sentadas em cadeiras dispostas em círculo. Desenvolvimento da sessão O educador deve colocar -se no meio das crianças. Fala baixinho e faz momentos de silêncio entre os diferentes gestos que vai fazendo: Dou a volta à minha casa. Passar a mão à volta da cara. Fecho a porta da cozinha. Pôr a mão sobre a boca. Fecho a porta da sala de jantar. Carregar suavemente a mão sobre o nariz. Fecho a porta da casa de banho. Passar a mão sobre um olho e fechá -lo. Fecho a porta do quarto. Passar a mão sobre o outro olho e fechá -lo. A seguir, sussurrar: Estou a dormir. Colocar as mãos uma em cima da outra. Deixar repousar a cabeça sobre as mãos, mimando o sono. 12

5 A CASA DO SONO Jogo das mãos Pedir às crianças para sentirem o quanto a cabeça delas é pesada e colocá -la sobre as mãos, como se estivessem a dormir. Nota: O educador fecha também os olhos e aproveita para relaxar. Participando totalmente no jogo, ele mostra às crianças os gestos que têm de fazer, retirando, ao mesmo tempo, um certo proveito pessoal. Deixar instalar o silêncio durante algum tempo. Mas, ao mínimo sinal de agitação, continuar o exercício. Retomar a palavra sussurrando: Estou a dormir. Pedir às crianças para manterem a mesma posição (a cabeça sobre as mãos) mas virando a cabeça para o outro lado. Não sussurrar mais, mas continuar a falar com uma voz suave: Estou a acordar, a espreguiçar -me, a abrir a boca. Esticar os braços tanto quanto possível, primeiro juntos, a seguir separadamente. Abrir a boca, inclusive de forma barulhenta, para eliminar todas as tensões acumuladas. 13

6 RELAXAR AS CRIANÇAS NO JARDIM DE INFÂNCIA Juntar as mãos à sua frente e cruzar os dedos (o educador pode ajudar as crianças que não conseguem). Sem descruzar os dedos, virar as mãos para fora e esticar os braços o mais possível para a frente. Esperar alguns segundos para, a seguir, subir os braços por cima da cabeça, o mais para trás possível. Esperar de novo alguns segundos e depois deixar cair os braços bruscamente para a frente. Este exercício termina aqui, pelo menos durante as primeiras sessões. Prolongamento Regra geral, uma semana após o início da realização desta atividade, o educador poderá completá -la com uma outra: O despertador. No entanto, o educador deverá tentar avaliar o nível de saturação das crianças e decidir qual o momento ideal para prolongar o exercício inicial. 14