BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: UM ESTUDO DE REVISÃO DE LITERATURA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: UM ESTUDO DE REVISÃO DE LITERATURA"

Transcrição

1 BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: UM ESTUDO DE REVISÃO DE LITERATURA BENEFITS OF STRENGTH TRAINING IN THE TREATMENT OF FIBROMYALGIA: REVIEW OF LITERATURE Itamar P. Vieira 1, Fernanda G. S. A. Nora 2 1 Aluno de especialização (Musculação e Personal Training)- CEAFI 2 Professora Adjunto I da faculdade de Educação Física, Universidade Federal de Goiás. itamarpef@hotmail.com RESUMO O presente estudo teve por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a importância do treinamento de força no tratamento da fibromialgia. Foi utilizado como metodologia uma revisão literatura através de busca de estudos realizados no período de 2012 a 2013 através das base de dados do portal Capes, Google Acadêmico, Medline e Lilacs utilizando as seguintes palavras chaves: fibromialgia, treinamento de força, musculação, qualidade de vida e os seus similares em inglês e espanhol. No presente estudo pode perceber que os estudos sugerem que o treinamento de força seja uma ferramente importante para tratamento da fibromialgia, pois promove uma diminuição dos sintomas e agravamento da mesma na qualidade de vida de seus portadores. Salienta-se, assim, a importância de um trabalho multidisciplinar e educativo no qual os profissionais de saúde, e entre eles o Professor de Educação Física, fisioterapeuta e o médico se proponham a informar e instruir corretamente seus pacientes sobre as peculiaridades da fibromialgia. Palavras Chave: Fibriomialgia, Treinamento de Força, Musculação, Qualidade de Vida.

2 ABSTRACT The present study objective a review of literature of the importance of strength training in the treatment of fibromyalgia. Methodology was used as a review of literature through search of studies conducted in the period through the database of the Capes Portal, Google Scholar, Medline and Lilacs databases using the following key words: fibromyalgia, strength training, weight training, quality life and its similar in English and Spanish. In the present study may notice that the studies suggest that strength training is one important tool for treating fibromyalgia because it promotes a decrease in symptoms and aggravation of the same quality of life of sufferers. It is noted, as well, the importance of a multidisciplinary approach in which education and health professionals, and among them Professor of Physical Education, physiotherapist and the doctor propose to properly inform and educate their patients about the peculiarities of fibromyalgia. Key - Words: Fibriomialgia, Strength Training, Strength Training, Quality of Life 1. INTRODUÇÃO Atualmente diversos fatores têm comprometido a saúde e qualidade de vida da população. Nestes casos, distúrbios decorrentes dos estilos de vida, associados a fatores hereditários têm contribuído para o aumento da incidência de doenças crônico-degenerativas. Assim como: distúrbios metabólicos, cardiovasculares, ósteo-articulares, entre outros, afetam negativamente o desempenho das atividades diárias de milhões de pessoas no mundo. A fibromialgia (FM) é uma síndrome que atinge o sistema musculoesquelético e tem como principal sintoma a dor crônica e difusa em determinados pontos do corpo, de causa ainda desconhecida. Esse distúrbio acomete parcela relevante da população geral do mundo e em 90% dos casos se manifesta em mulheres na faixa etária entre os 30 e 60 anos (1). Sabe-se que o exercício físico é uma intervenção de baixo custo e pode promover saúde em vários aspectos e reduzir sintomas em pessoas com fibromialgia. Para desfrutar destes benefícios é necessária a participação ativa do paciente, uma vez que exige esforço físico e motivação para a prática.

3 Sendo assim verificou-se a importância de buscar na literatura outras formas de tratamento desta síndrome, para que os profissionais da saúde possuam um número maior de ferramentas para atender a população necessitada. Optou-se então em realizar uma revisão literatura através de artigos publicados no período de 2012 a Os mesmos foram coletados através da base de dados do portal Capes, Google acadêmico, Medline e Lilacs, utilizando as seguintes palavras - chaves: fibromialgia, treinamento de força, qualidade de vida e as similares em inglês e espanhol. Foram selecionados, aqueles que faziam menção, em seus estudos, aspectos relacionados aos recursos e métodos relevantes no tratamento da fibromialgia. Portanto o objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre a importância do treinamento de força no tratamento da fibromialgia. 2. FIBROMIALGIA A fibromialgia é uma síndrome idiopática, ou seja, doenças para as quais não se conhece uma causa, associada à dor generalizada, cuja característica predominante é a presença de dor musculoesquelética difusa e múltiplos pontos específicos sensíveis à pressão, chamados Tender Point. Esses pontos doloridos, entretanto, não foram explicados pela presença de transtornos musculares ou degenerativos (2). O termo fibromialgia foi criado para expor várias condições desta síndrome. Fibro é derivado do latim, e significa ligamentos, tendões, tecido fibroso. O radical mio, que vem do grego, significa tecido muscular. Ainda do grego, algos significa dor e ia uma condição. Portanto, fibromialgia significa uma condição dolorosa que provém de tendões, ligamentos e músculos (3). Sua definição constitui motivo de controvérsia, basicamente pela ausência de substrato anatômico na sua fisiopatologia e por sintomas que se confundem com a depressão e síndrome da fadiga crônica. Por estes motivos, alguns ainda consideram-na uma síndrome de somatização. No entanto, desde 1980, um corpo crescente de conhecimento contribuiu para a fibromialgia ser caracterizada como uma síndrome de dor crônica, real, causada por um mecanismo de sensibilização do

4 sistema nervoso central à dor (4). O grupo etário mais acometido está entre os 35 e 50 anos de idade, sendo predominantemente mulheres, independente da etnia (5). Entretanto há ocorrências desde a infância até em adultos entre 60 e 70 anos. Seu diagnóstico é feito geralmente entre os 40 e 50 anos, sendo que os sintomas surgem por volta dos 29 aos 37 anos, com uma média de 9,3 anos entre o início dos sintomas e o diagnóstico da doença (6). Os sintomas da fibromialgia comprometem a capacidade para o trabalho e para a realização de tarefas domésticas, podendo manifestar-se também em crianças e adolescentes de ambos os sexos. Essa dor não tem origem inflamatória e se manifesta no sistema músculo- esquelético, podendo apresentar sintomas em outros aparelhos e sistemas (1). Mesmo não havendo evidências de inflamação na fibromialgia, vários estudos foram feitos utilizando-se de anti-inflamatórios, porém sem respostas positivas para a fibromialgia, a não ser quando a síndrome estava associada a outras doenças inflamatórias (5). O estresse pode ser um dos agentes relevantes para desencadear a fibromialgia, uma vez que muitos pacientes relataram o surgimento dos primeiros sintomas da doença após um período de estresse crônico. Contudo, de acordo com alguns especialistas, o estresse não causa a fibromialgia, mas tem importante papel na piora dos sintomas (1). A teoria mais aceita no meio científico é a de que a fibromialgia é causada por uma alteração nos mecanismos de modulação da dor, ou seja, uma disfunção do sistema nervoso central (SNC) em regular a sensibilidade dolorosa. Com isso, o indivíduo pode apresentar uma diminuição dos níveis de serotonina (neurotransmissor do sistema descendente inibitório) e um aumento dos níveis de substância P (substância neuroexcitatória envolvida na condução da dor) no SNC (5, 6). Ao recebermos um estímulo doloroso, ele é transmitido pelas fibras aferentes finas para o corno posterior da medula, onde é analisado, interpretado e respondido em forma de defesa. Durante o retorno do impulso para a periferia, regiões vizinhas podem ser ativadas erroneamente. Com isso, há um aumento dos estímulos aferentes na medula, provocando maior liberação de neuropeptídeos (principalmente de substância P) para facilitar a transmissão de nocicepção e conseqüente diminuição dos níveis de serotonina. Esses neuromediadores se

5 difundem na medula, ativam novos neurônios e geram aumento da área dolorosa, devido à ausência ou quantidade insuficiente de serotonina. E ainda afirmam que em alguns estudos encontrou-se em portadores de fibromialgia nível reduzido de IGF-1, um fator relacionado ao trofismo celular e ao hormônio do crescimento (GH). Provavelmente a diminuição da secreção desse hormônio deva-se ao comprometimento do sono, uma vez que sua liberação pode ocorrer durante as fases 3 e 4 do sono profundo. A falta de IGF-1, por sua vez, leva a uma deficiência no processo recuperativo do organismo, tornando músculos, tendões e ligamentos fadigados e mais susceptíveis a lesão (6). A Síndrome Fibromialgica (SFM) não pode ser detectada por exames laboratoriais ou radiológicos. Por essa razão, seu diagnóstico depende principalmente das queixas ou sensações que o indivíduo relata. Durante os últimos 10 anos, entretanto, SFM tem sido mais bem definida por meio de estudos que estabeleceram regras para seu diagnóstico (2). Vários critérios para a classificação da fibromialgia foram propostos, na tentativa de uniformizar as populações de pacientes. Atualmente o critério mais adotado tem sido o proposto, em 1990, pelo AMERICAN COLLEGE OF RHEUMATOLOGY (ACR). Segundo os critérios do Colégio Americano de Reumatologia, para a classificação da Síndrome Fibromialgica, a dor crônica incapacitante é o sintoma mais frequente desta síndrome. A dor relatada usualmente é generalizada e se apresenta em uma escala de maior ou menor intensidade, podendo variar de acordo com o clima, hora do dia, inatividade, qualidade do sono e estresse. A condição dolorosa tem picos de incidência durante alguns meses, podendo amenizar e surgir novamente. Outro fator importante e decisivo para a sua classificação são os denominados "tender points". Estes são pontos pré-determinados de sensibilidade à dor, espalhados por todo o corpo em locais específicos. Ao todo são 18 os pontos pré-determinados. A doença pode ser diagnosticada, se pelo menos 11 deles estiverem doloridos ao serem pressionados e se a condição dolorosa persistir por um período maior que três meses. Tais pontos são encontrados nas junções entre tendões e músculos e estão localizados bilateralmente nas seguintes regiões: occipital, cervical baixa, trapézio, segunda costela, supraespinhoso, epicôndilo lateral, glúteos, grande trocanter e joelho (7).

6 3. TREINAMENTO DE FORÇA E ATIVIDADE FÍSICA Exercício promove maior analgesia mediada pelo aumento dos níveis endorfina e cortisol. Contudo, principalmente em fibromiálgicos, o grande problema do exercício físico é que em suas fases iniciais, a dor e a fadiga podem piorar, fazendo com que as pessoas desistam da prática da atividade física precocemente (5). Os pacientes com fibromialgia necessitam de um período maior para adaptar-se a um programa de exercício, sendo que a progressão da carga deve ser mais lenta que o habitual. Devido a isso, programas de curta duração não demonstraram melhora na qualidade de vida, enquanto programas mais longos com mais de 15 semanas, conseguiram observar melhora em vários aspectos, inclusive qualidade de vida (8). Em geral, os pacientes necessitam de 16 a 20 semanas para adquirirem um bom condicionamento, o que pode melhorar a tolerância ao esforço físico. Isso pode justificar os resultados encontrados no atual estudo, pois como as participantes estavam fora de programas de atividades físicas por pelo menos seis meses, o exercício medido de maneira aguda, não apresentou resultados significantes com relação aos níveis de dor (5). Indivíduos com fibromialgia geralmente são descondicionados e assim a prescrição de exercícios de baixa intensidade é mais adequada a esta população. Estudos que utilizaram apenas baixa intensidade mostraram tendência de melhora, mas não demonstraram benefícios estatisticamente insignificativos (8). De acordo com Valim, programas de atividades com intensidades de moderada a alta, definidos como aqueles capazes de elevar a frequência cardíaca até a frequência do limiar anaeróbio, foram os que conseguiram benefícios clínicos mais significativos, reduzindo o limiar de dor e os sintomas psicoafetivos, tais como, estresse, depressão e ansiedade em seus praticantes (8). 4. FIBROMIALGIA E TREINAMENTO DE FORÇA Todo treinamento de força deve ser bem planejado e executado de forma consciente, a fim de que possa trazer benefícios. As respostas fisiológicas do efeito do treino de resistência muscular, pelo modelo clássico de prescrição, são obtidas

7 de uma forma gradual. As diferenças entre os grupos musculares não devem ser valorizadas na fase inicial do treino. Devem ser recuperadas numa segunda fase de trabalho, momento em que a prescrição de exercício poderá ser desenvolvida com alguma proximidade ao das pessoas normais. Tornando a orientação e prescrição dos exercícios normais sem a necessidade de desenvolver ou criar adaptações específicas para estas pessoas (9). A efetividade de um tipo específico de modalidade de força ou sistema de treinamento depende de seu uso correto dentro da prescrição total de exercícios ou programas de treinamento. O treinamento de força pode melhorar o desempenho motor, provocar mudanças na composição corporal e força muscular. Para que essas modificações sejam otimizadas, é necessário manter fiel a alguns princípios básicos: individualidade, especificidade, progressão e sobrecarga (2). O treinamento de força surge como mais uma estratégia de intervenção ou opção de tratamento no sentido de intervir positivamente no tratamento da fibromialgia, bem como aumentando a qualidade de vida dos indivíduos por ela afetados. Um programa progressivo de treinamento de força pode ser seguro, bem tolerado e efetivo nos incrementos da força muscular, da resistência cardiovascular e na condição física e funcional de pacientes com fibromialgia, sem exacerbar os sintomas e também pode contribuir na redução da severidade dos diversos sintomas da fibromialgia, o que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos indivíduos acometidos por essa síndrome (2). Os aspectos importantes para ter sucesso na prescrição do treinamento de força para fibromiálgicos são (2) : - Monte, se possível, uma aula específica para um grupo com indivíduos portadores de fibromialgia: a participação em grupo ajuda a encorajar, pois o sucesso de um contagia os demais. Lembre-se de que estes indivíduos sentem dor mesmo quando estão parados, então, a tendência é que, cada vez mais, eles diminuam seu nível de atividade física. Isso ocorre porque imaginam que a dor pode aumentar se fizerem esforço físico, quando na realidade, acontece o contrário, o baixo condicionamento físico pode agravar ainda mais os sintomas da fibromialgia. Portanto, seu papel é estimulá-lo e encorajá-los. - Seu programa deve incluir educação sobre a fibromialgia: esclarecimentos sobre a doença irão ajudar o seu aluno a compreender melhor suas limitações e

8 suas possibilidades. Seu aluno precisa se sentir seguro e confiante. Monte um ciclo de palestras em sua academia com especialistas no assunto a fim de enriquecer seu trabalho e para que os alunos possam esclarecer suas dúvidas. Isso ajudará e estimulará os bons resultados. - Estabelecer os objetivos de seus programas: informar os alunos que o tratamento que irá propor é mais paliativo do que curativo, pois ainda não há cura para a fibromialgia. É importante estabelecer objetivos em curto, médio e longos prazos. Dentre os principais objetivos do programa de treinamento, estão à redução do quadro miálgico, a melhora do sono e da capacidade funcional, o reforço muscular, o aumento da resistência aeróbia e o alívio do estresse. Dentre outras características a prescrição do treinamento para portadores de fibromialgia deve conter objetivo do programa, ferramentas para superar o medo de aderir ao exercício e os efeitos da falta de condicionamento. Deve-se também aliviar os sintomas, reduzir os danos físicos e funcionais, incentivar o aumento da capacidade funcional, educar e promover a adesão ao treinamento físico, reduzir a dor, melhorar a qualidade de vida, socializar e proporcionar bem-estar, desenvolver a aptidão cardiorrespiratória e a força muscular. O Exercício não deverá ser realizado se caso o paciente apresente algumas dessas restrições: sinais de inflamação musculoesquelética aguda ou iniciar o programa de treinamento durante uma crise de dor (9). 5. CONCLUSÃO No presente estudo pode perceber que os estudos sugerem que o treinamento de força seja uma ferramente importante para tratamento da fibromialgia, pois promove uma diminuição dos sintomas e agravamento da mesma na qualidade de vida de seus portadores. Os programas de exercícios físicos promovem os maiores ganhos na diminuição do impacto dos sintomas da fibromialgia na vida dos pacientes. A aderência aos programas de exercícios é a melhor maneira de se prolongarem os ganhos terapêuticos. Salienta-se, assim, a importância de um trabalho multidisciplinar e educativo no qual os profissionais de saúde, e entre eles o Professor de Educação Física, fisioterapeuta e o médico se proponham a informar e instruir corretamente seus pacientes sobre as peculiaridades da fibromialgia.

9 Referências Bibliográficas 1- LEITE, F. E. C.; ROGATTO, G. P.; VALIM-ROGATTO, P. C. Fibromialgia e estresse: influencia do exercício físico. Rev. Saúde e Biol., Campo Mourão, Disponível em: 2- BALSAMO, S.; SIMÃO, R.. Treinamento de Força Para: Osteoporose, Fibromialgia, Diabetes Tipo 2, Artrite Reumatóide e Envelhecimento. São Paulo: Phorte, PRANDO, M. A.; ROGATTO, G. P. Influência de uma sessão de exercício em esteira sobre a sintomatologia e a intensidade dolorosa de portadoras de fibromialgia. Disponível em: 4- Provenza, J.R.; Pollak, D.F.; Martinez, J.E.; Paiva, E.S. et al. Diretrizes da fibromialgia - Sociedade Brasileira de Reumatologia, Disponível em: 5- POLLACK, D. F. Tratamento da fibromialgia. Revista Sinopse de Reumatologia, 1999, v.1, n.1, p Disponível em: 6- HAUN, M. V. A.; HEYMANN, R.; HELFENSTEIN, M.; POLLAK, D. F. Fisiopatologia da fibromialgia. Revista Sinopse de Reumatologia, 2001, v.1, n.1, p Disponível em: 7- WOLFE, F.; SMYTHE, H. A; YUNUS, M. B.; BENNETT, R. M.; BOMBARDIER, C.; GOLDENBERG, D. L.; TUGWELL, P.; CAMPBELL, S. M.; ABELES, M.; CLARK, P. The American College of Rheumatology 1990 criteria for the classification of fibromyalgia: report of the multicenter criteria

10 committee. Arthritis and Rheumatism, 1990, v.33, p Disponível em: 8- VALIM, V. Benefícios dos exercícios físicos na fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia, v.46, n.1, p Printes, C. B. La Asociación De Ejercicios De Resistencia Muscular Localizada y Su Influencia En La Aptitud Muscular En Enfermos Con Fibromialgia. Universidad De Cordoba (ESPAÑA) Facultad De Medicina. Departamento De Ciencias Morfologicas. Laboratorio De Ciencias Morfofuncionales Del Deporte Cordoba, 2010

ASPECTOS GERAIS DA FIBROMIALGIA

ASPECTOS GERAIS DA FIBROMIALGIA HISTÓRICO 1904 Gowers Fibrosite 1981 Yunus Fibromialgia ASPECTOS GERAIS DA FIBROMIALGIA FIBRO fibras de tecido conjuntivo MIA músculo ALGIA dor ou condição dolorosa EPIDEMIOLOGIA CONCEITO 5% da população

Leia mais

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento da Dependência Química. Benefícios Fisiológicos

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento da Dependência Química. Benefícios Fisiológicos Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento da Dependência Química Fisioterapeuta Jussara Lontra Atividade Física expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal, produzido

Leia mais

3. Sensação subjetiva de inflamação articular e rigidez matinal;

3. Sensação subjetiva de inflamação articular e rigidez matinal; FIBROMIALGIA E A OZONOTERAPIA O QUE É A FIBROMIALGIA? É uma doença de causa desconhecida cujo sintoma principal é dor músculo esquelética crónica generalizada acompanhada de sintomas que alteram as atividades

Leia mais

Doenças Reumáticas dos Tecidos Moles

Doenças Reumáticas dos Tecidos Moles Doenças Reumáticas dos Tecidos Moles Doenças Reumáticas dos Tecidos Moles DEFINIÇÃO Grupo de afecções reumáticas em que o distúrbio musculoesquelético se restringe aos tecidos moles ou periarticulares,

Leia mais

' Professora da IINIVALE Fisioterapeuta Professor da L:L\IED. ' Enfermeiro ARTIGO

' Professora da IINIVALE Fisioterapeuta Professor da L:L\IED. ' Enfermeiro ARTIGO ARTIGO AVALIAÇÃO DE PACIENTES PORTADORES DE FIBROMIALGIA PRE E PÓS-INTERVENÇÃO DO ESTLIDO MULTIDISCIPLINAR COM ÊNFASE FISIOTERAPÊUTICA Horjana Aparecida Navarro Fernandes Vieira' Emília Pio da Silva2 Welligthon

Leia mais

Benefícios Fisiológicos

Benefícios Fisiológicos Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Fisioterapeuta Jussara Lontra Atividade Física expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal,

Leia mais

A FIBROMIALGIA E A MASSOTERAPIA CAMINHANDO JUNTAS

A FIBROMIALGIA E A MASSOTERAPIA CAMINHANDO JUNTAS 1º SEMESTRE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA OLIVEIRA, G.C.; SILVA, G.R.P.; ALVES, P.F.; NAGI, S.G Alunas 1º semestre FMU FIGUEIREDO, M.R; ANDRADE, N.S; AGUILERA,S Orientadoras A

Leia mais

TÍTULO: OS BENEFICIOS DA HIDROTERAPIA EM PACIENTES COM FIBROMIALGIA. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA

TÍTULO: OS BENEFICIOS DA HIDROTERAPIA EM PACIENTES COM FIBROMIALGIA. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA 16 TÍTULO: OS BENEFICIOS DA HIDROTERAPIA EM PACIENTES COM FIBROMIALGIA. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Definição: É a causa mais comum de dor musculoesquelética generalizada. É a enfermidade reumática mais frequente Os primeiros relatos datam de 1850, onde os pacientes

Leia mais

Clínica Dr. Alfredo Toledo e Souza. Avenida Condessa de Vimieiros, 395 Centro, Itanhaém, SP. Fone (13) e (13)

Clínica Dr. Alfredo Toledo e Souza. Avenida Condessa de Vimieiros, 395 Centro, Itanhaém, SP. Fone (13) e (13) Técnicas da Medicina da Dor para Problemas de Coluna, Artrites, Artroses, Bursites, Tendinites, Seqüelas Articulares e Neurológicas com Dores Crônicas, Nevralgias, Enxaquecas e Fibromialgia Clínica Dr.

Leia mais

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Fisioterapeuta Jussara Lontra Centro de Estudos Expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal,

Leia mais

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I Conceitos As atividades corporais envolvem pelas suas características conceitos fundamentais para a área da Educação Física:

Leia mais

35 solucões. Osteoporose Fibromialgia. que funcionam. Alimentos Fisioterapia Pilates Alongamento

35 solucões. Osteoporose Fibromialgia. que funcionam. Alimentos Fisioterapia Pilates Alongamento Osteoporose Fibromialgia e tudo com Consultoria de especialistas Como amenizar os sintomas das doenças reumáticas Fim da inflamação! Sucos e chás para combater as dores + Exercícios que garantem bem-estar

Leia mais

Aspectos Anatômicos: CÉREBRO E TDAH

Aspectos Anatômicos: CÉREBRO E TDAH Entendendo o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) Parte I Aspectos Anatômicos: CÉREBRO E TDAH Ft. Alline Camargo Fisioterapeuta graduada pela Universidade de Sorocaba (UNISO) (CREFITO-3/228939-F)

Leia mais

DOR E CEFALEIA. Profa. Dra. Fabíola Dach. Divisão de Neurologia FMRP-USP

DOR E CEFALEIA. Profa. Dra. Fabíola Dach. Divisão de Neurologia FMRP-USP DOR E CEFALEIA Profa. Dra. Fabíola Dach Divisão de Neurologia FMRP-USP Dor Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo

Leia mais

26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais

26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais 26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais Dr. Sandro José Martins Coordenador Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas Diretoria de Atenção Especializada e Temática Secretaria de

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE ATIVIDADE FÍSICA X EXERCÍCIO FÍSICO Atividade física é qualquer movimento corporal, produzido pelo músculo esquelético que resulte em um pequeno aumento calórico acima do repouso,

Leia mais

EFEITOS DA ACUPUNTURA EM PACIENTES PORTADORES DE FIBROMIALGIA: REVISÃO DE LITERATURA

EFEITOS DA ACUPUNTURA EM PACIENTES PORTADORES DE FIBROMIALGIA: REVISÃO DE LITERATURA EFEITOS DA ACUPUNTURA EM PACIENTES PORTADORES DE FIBROMIALGIA: REVISÃO DE LITERATURA JOSÉ HENRIQUE CID DE BRITO 1 ; PRZYBYSZ, CARLOS HENRIQUE 2. RESUMO O objetivo deste estudo foi realizar pesquisa sobre

Leia mais

Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura

Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura André Ricardo Bezerra Bonzi (1); Renata Soares Ferreira (2) Edécio Bona Neto (3); Daniel Sarmento Bezerra (4); Tânia

Leia mais

QUESTÃO 32. A) movimentação ativa de extremidades. COMENTÁRO: LETRA A

QUESTÃO 32. A) movimentação ativa de extremidades. COMENTÁRO: LETRA A QUESTÃO 32. Nas unidades de terapia intensiva (UTI), é comum os pacientes permanecerem restritos ao leito, ocasionando inatividade, imobilidade e prejuízo da funcionalidade. Nesse sentido, a mobilização

Leia mais

CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR

CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR Ana Almeida Lopes 15.04.2013 O ALÍVIO DA DOR DEVE SER UM DIREITO HUMANO. IASP e EFIC DEFINIÇÃO DE DOR Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT Alongamento é o exercício para preparar e melhorar a flexibilidade muscular, ou seja,

Leia mais

E TREINAMENTO DE FORÇA BRIEF-REVIEW

E TREINAMENTO DE FORÇA BRIEF-REVIEW E TREINAMENTO DE FORÇA BRIEF-REVIEW 2017 Mundo 36.9 milhões Pessoas vivendo com HIV +14% Em relação a 2010 2017 Mundo 36.9 milhões Pessoas vivendo com HIV - 18% Novas infecções anuais relativas a 2010-34%

Leia mais

Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi

Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi Como vocês podem definir DOR? Componente sensorialdiscriminativo DOR Componente afetivomotivacional. Como podemos definir

Leia mais

Atividade. Cuidar da Saúde é uma atitude para toda a vida. física

Atividade. Cuidar da Saúde é uma atitude para toda a vida. física Atividade Cuidar da Saúde é uma atitude para toda a vida. física Atividade física A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a prática de, pelo menos, 30 minutos de atividade física por dia, em cinco

Leia mais

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios do Treinamento: São os aspectos cuja observância irá diferenciar o trabalho feito à base de ensaios e erros, do científico. (DANTAS, 2003)

Leia mais

Discretas CONFERÊNCIA DE ESTATÍSTICA INDUTIVA. Professor Substituto - DEs - UFSCAR Doutorando - IME - USP. Estimação de Distribuições Bivariadas

Discretas CONFERÊNCIA DE ESTATÍSTICA INDUTIVA. Professor Substituto - DEs - UFSCAR Doutorando - IME - USP. Estimação de Distribuições Bivariadas Professor Substituto - DEs - UFSCAR Doutorando - IME - USP CONFERÊNCIA DE ESTATÍSTICA INDUTIVA Tópicos 1 2 Trabalho realizado pelos alunos Marcel Augusto Ferreira da Silva, Rodrigo Luiz Longo e Tiago João

Leia mais

ASSOCIAÇÃO NACIONAL CONTRA A FIBROMIALGIA E SÍNDROME DEFADIGACRÓNICA (MYOS) APIFARMA / ASSOCIAÇÕES DE DOENTES NOTAS DE UMA PARCERIA

ASSOCIAÇÃO NACIONAL CONTRA A FIBROMIALGIA E SÍNDROME DEFADIGACRÓNICA (MYOS) APIFARMA / ASSOCIAÇÕES DE DOENTES NOTAS DE UMA PARCERIA ASSOCIAÇÃO NACIONAL CONTRA A FIBROMIALGIA E SÍNDROME DEFADIGACRÓNICA (MYOS) APIFARMA / ASSOCIAÇÕES DE DOENTES V 4 APIFARMA / ASSOCIAÇÕES DE DOENTES b) Âmbito da Associação A Myos Associação Nacional

Leia mais

Perfil de participantes do projeto Hidroterapia, exercícios aeróbios e alongamento no tratamento de portadores de fibromialgia.

Perfil de participantes do projeto Hidroterapia, exercícios aeróbios e alongamento no tratamento de portadores de fibromialgia. Perfil de participantes do projeto Hidroterapia, exercícios aeróbios e alongamento no tratamento de portadores de fibromialgia. Thamyres Rangel Mendes Barros 1, Débora Mayumi de Oliveira Kawakami 1, Jéssica

Leia mais

Clínica Jorge Jaber. Dependência Química. Luciana Castanheira Lobo de Araújo

Clínica Jorge Jaber. Dependência Química. Luciana Castanheira Lobo de Araújo Clínica Jorge Jaber Dependência Química Luciana Castanheira Lobo de Araújo Critérios para o diagnóstico Rio de Janeiro 2018 Resumo Considerado um transtorno mental, além de um problema social pela Organização

Leia mais

Os Tipos de Dor dor somática dor aguda dor visceral

Os Tipos de Dor dor somática dor aguda dor visceral DORES LIVRO DIGITAL O que é a dor? Dor é uma experiência sensorial ou emocional desagradável que ocorre em diferentes graus de intensidade do desconforto leve à agonia podendo resultar da estimulação do

Leia mais

Bursite Tem Cura? Causas, Tratamentos e Dicas Seg, 17 de Julho de :49 - Última atualização Seg, 17 de Julho de :53

Bursite Tem Cura? Causas, Tratamentos e Dicas Seg, 17 de Julho de :49 - Última atualização Seg, 17 de Julho de :53 Ao longo dos últimos anos, houve um aumento expressivo dos casos de pessoas que sofrem com problemas relacionados às dores articulares. As lesões causadas por esforços repetitivos fazem parte dos problemas

Leia mais

Conheça algumas doenças tipicamente femininas

Conheça algumas doenças tipicamente femininas Uol - SP 03/12/2014-11:51 Conheça algumas doenças tipicamente femininas Da Redação ANSIEDADE: este transtorno mental é caracterizado por preocupações, tensões ou medos exagerados, sensação contínua de

Leia mais

Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva

Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva Engª Biomédica Algoritmos de Diagnóstico e Auto-Regulação Trabalho realizado por: Edite Figueiras João Duarte Grupo 6 Fevereiro 2008 Algoritmos de Diagnóstico

Leia mais

22/03/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Sintoma comum a muitas doenças

22/03/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Sintoma comum a muitas doenças DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Dor - Significado DOR ASPECTOS IMPORTANTES Sintoma comum a muitas doenças Sintoma

Leia mais

Plano de Estudos. Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398)

Plano de Estudos. Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398) Plano de Estudos Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398) 1. o Ano - 1. o Semestre DES10220 Fisiologia do Exercício Motricidade 3 Semestral 78 DES10221

Leia mais

FADIGA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

FADIGA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA FADIGA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA MONTEIRO, B. C.; RODRIGUES-JUNIOR, G. M. RESUMO Este estudo tem como objetivo identificar os fatores causadores de fadiga nos pacientes oncológicos

Leia mais

Disciplina: Avaliação da Adaptação Muscular ao Treinamento de Força: Métodos Indiretos

Disciplina: Avaliação da Adaptação Muscular ao Treinamento de Força: Métodos Indiretos Bioenergética aplicada ao Treinamento de Força Apresentação de um corpo de conhecimento para melhor entender as respostas fisiológicas mediante a um estresse, considerando este, o treinamento de força

Leia mais

Defeitos osteoarticulares

Defeitos osteoarticulares Osteoartrite Descrição Osteoartrite ou doença articular degenerativa ( artrose ) caracteriza-se pela perda progressiva da cartilagem articular e alterações reacionais no osso subcondral e margens articulares,

Leia mais

MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso

MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS EM OUTROS ANIMAIS COELHO GATO MACACO Porém os mapas são dinâmicos!

Leia mais

OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM PORTADORES DE FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM PORTADORES DE FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM PORTADORES DE FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Rodrigo Cordeiro de Medeiros 1 ; Thiago Bezerra de Souza 2 ; Allison Lucena Vilar 3 1 IESM - Instituto de Ensino

Leia mais

Flávia Martins Gervásio¹; Caroline Soares Gonçalves²

Flávia Martins Gervásio¹; Caroline Soares Gonçalves² ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE FIBROMIÁLGICO ANALYSIS OF THE INFLUENCE OF PHYSIOTERAPY IN QUALITY OF LIFE OF FIBROMYALGIA PATIENTS Flávia Martins

Leia mais

EFETIVIDADE DA GINÁSTICA LABORAL NAS DOENÇAS OCUPACIONAIS E QUALIDADE DE VIDA: REVISÃO DE LITERATURA

EFETIVIDADE DA GINÁSTICA LABORAL NAS DOENÇAS OCUPACIONAIS E QUALIDADE DE VIDA: REVISÃO DE LITERATURA EFETIVIDADE DA GINÁSTICA LABORAL NAS DOENÇAS OCUPACIONAIS E QUALIDADE DE VIDA: REVISÃO DE LITERATURA GIOVANNA DE OLIVEIRA VECHIATO, 1 ANDOLFATO, KLEBER ROGÉRIO 2 RESUMO O objetivo deste trabalho é analisar

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 8. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 8. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 8 Profª. Tatiane da Silva Campos DELÍRIO enfermeiras = reconhecer sintomas agudos do delírio e relatá-los de imediato = é emergência. Quando não é tratada = pode suceder a lesão cerebral

Leia mais

Marcos Vinicios da Costa Serrador. Fisioterapeuta /Téc. Segurança do Trabalho Pós graduado em Biomecânica do movimento e Sist. de Gestão Integrada

Marcos Vinicios da Costa Serrador. Fisioterapeuta /Téc. Segurança do Trabalho Pós graduado em Biomecânica do movimento e Sist. de Gestão Integrada Marcos Vinicios da Costa Serrador Fisioterapeuta /Téc. Segurança do Trabalho Pós graduado em Biomecânica do movimento e Sist. de Gestão Integrada DORT - Distúrbio Osteomusculares Relacionado ao Trabalho,

Leia mais

15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL?

15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Quinto sinal vital (pressão arterial-pulso-respiração e temperatura) Dor - Significado

Leia mais

Doença inflamatória da coluna vertebral podendo ou não causar artrite em articulações periféricas e inflamação em outros órgãos como o olho.

Doença inflamatória da coluna vertebral podendo ou não causar artrite em articulações periféricas e inflamação em outros órgãos como o olho. O termo reumatismo, embora consagrado, não é um termo adequado para denominar um grande número de diferentes doenças que tem em comum o comprometimento do sistema músculo-esquelético, ou seja, ossos, cartilagem,

Leia mais

ASPECTOS GERAIS SOBRE A FIBROMIALGIA (FM): UMA REVISÃO DE LITERATURA

ASPECTOS GERAIS SOBRE A FIBROMIALGIA (FM): UMA REVISÃO DE LITERATURA ASPECTOS GERAIS SOBRE A FIBROMIALGIA (FM): UMA REVISÃO DE LITERATURA SANTOS, R.V 1 ; SANTOS, B.L. B 2 ; NUNES, E.C 3 ; RAMOS, J.M 4 ; RODRIGUES, R.C 5 ; GUIMARÃES, S.K. B 6 ; CARVALHO, V.M 7 ; SILVA, K.

Leia mais

Reabilitação cardíaca: qualidade de vida garantida por exercícios monitorados

Reabilitação cardíaca: qualidade de vida garantida por exercícios monitorados Reabilitação cardíaca: qualidade de vida garantida por exercícios monitorados globoesporte.globo.com /eu-atleta/saude/noticia/reabilitacao-cardiaca-qualidade-de-vida-garantida-porexercicios-monitorados.ghtml

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA 1 a Atividade Física 2013.indd 1 09/03/15 16 SEDENTARISMO é a falta de atividade física suficiente e pode afetar a saúde da pessoa. A falta de atividade física

Leia mais

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade I Princípios do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Princípios do Treinamento A teoria e a metodologia do treinamento desportivo possuem princípios

Leia mais

Quando o medo foge ao controle

Quando o medo foge ao controle Quando o medo foge ao controle Transtorno de Ansiedade Generalizada Texto traduzido e adaptado por Lucas Machado Mantovani, mediante prévia autorização do National Institute of Mental Health, responsável

Leia mais

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional. GEN XIX Grupo de Estudos em Neurometria Discussão de Casos Clínicos Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia

Leia mais

Prevenção da Artrose e Osteoporose. Prof. Avelino Buongermino CREFITO-3/6853-F

Prevenção da Artrose e Osteoporose. Prof. Avelino Buongermino CREFITO-3/6853-F Prevenção da Artrose e Osteoporose Prof. Avelino Buongermino CREFITO-3/6853-F Envelhecimento Aumento do número de idosos na população melhor expectativa de vida Política visando a promoção da saúde e melhoria

Leia mais

TÍTULO: NÍVEIS DE APTIDÃO FÍSICAS DE PRATICANTES DE DOIS MODELOS DE TREINAMENTO RESISTIDOS.

TÍTULO: NÍVEIS DE APTIDÃO FÍSICAS DE PRATICANTES DE DOIS MODELOS DE TREINAMENTO RESISTIDOS. TÍTULO: NÍVEIS DE APTIDÃO FÍSICAS DE PRATICANTES DE DOIS MODELOS DE TREINAMENTO RESISTIDOS. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares

Auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares CORRIDA DE RUA Apresentação As Câmaras Técnicas são grupos de trabalho e interlocução de caráter permanente, criados como Órgãos de Assessoramento do Conselho Regional de Educação Física do Estado do

Leia mais

TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA PORCENTAGEM DE GORDURA EM IDOSOS

TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA PORCENTAGEM DE GORDURA EM IDOSOS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA PORCENTAGEM DE GORDURA EM IDOSOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO

Leia mais

Doutoramento em Actividade Física e Saúde

Doutoramento em Actividade Física e Saúde Doutoramento em Actividade Física e Saúde 2º Semestre Disciplina de Análise de Dados 10 de Fevereiro de 2010 - José Carlos Ribeiro 17 de Fevereiro de 2010 - José Carlos Ribeiro Disciplina de Estilos de

Leia mais

Envelhecimento e Doenças Reumáticas

Envelhecimento e Doenças Reumáticas Envelhecimento e Doenças Reumáticas Armando Malcata CHUC XVII Forum de Apoio ao Doente Reumático Envelhecimento e Doenças Reumáticas Variações demográficas e sociais. Impacto crescente; multidimensional.

Leia mais

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA Diogo Iulli Merten 1 Laura Jurema dos Santos 2 RESUMO O projeto de reabilitação cardiorrespiratória é realizado com pacientes de ambos gêneros, diversas

Leia mais

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Dores na mandíbula e na face.

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Dores na mandíbula e na face. ODONTOLOGIA PREVENTIVA Saúde Bucal Dores na mandíbula e na face. O que é ATM? ATM significa articulação temporomandibular, que é a articulação entre a mandíbula e o crânio. Portanto, temos duas ATM, cada

Leia mais

OS EFEITOS DA ZUMBA EM IDOSAS COM FIBROMIALGIA: SÉRIE DE CASOS.

OS EFEITOS DA ZUMBA EM IDOSAS COM FIBROMIALGIA: SÉRIE DE CASOS. OS EFEITOS DA ZUMBA EM IDOSAS COM FIBROMIALGIA: SÉRIE DE CASOS. Maria Amélia Pires Soares da Silva 1 Ilze Louise da Silva Brito 2 Marcelo Cardoso de Souza 3 INTRODUÇÃO A fibromialgia (FM) é uma síndrome

Leia mais

Prescrição de exercício para cardiopatas

Prescrição de exercício para cardiopatas Objetivos: Prescrição de exercício para cardiopatas Momento da prescrição? Compensam os efeitos psicológicos e fisiológicos deletérios do repouso no leito durante a hospitalização; Proporcionam uma vigilância

Leia mais

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO EMENTA NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO DISCIPLINA: Adaptações neuromusculares ao treinamento EMENTA: Arranjo funcional das unidades motoras e as mudanças plásticas das influências segmentares e supra-segmentares

Leia mais

SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS

SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS Características Sistema epicrítico Sistema protopático Submodalidades Tato fino, propriocepção consciente Tato grosseiro, termossensibilidade,

Leia mais

TRANSTORNOS DE HUMOR

TRANSTORNOS DE HUMOR SAÚDE MENTAL TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR: Caracterizase por episódios depressivos que podem ser únicos ou que tendem a se repetir ao longo da vida. TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR: Caracteriza-se

Leia mais

FACULDADE FASERRA. Pós Graduação em Acupuntura. Josianne Socorro Viana Maia

FACULDADE FASERRA. Pós Graduação em Acupuntura. Josianne Socorro Viana Maia FACULDADE FASERRA Pós Graduação em Acupuntura Josianne Socorro Viana Maia A ACUPUNTURA COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO COMPLEMENTAR DA FIBROMIALGIA Manaus 2016 Josianne Socorro Viana Maia A ACUPUNTURA COMO

Leia mais

INFLUÊNCIA DA CAMINHADA ORIENTADA EM PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS 1

INFLUÊNCIA DA CAMINHADA ORIENTADA EM PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS 1 INFLUÊNCIA DA CAMINHADA ORIENTADA EM PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS 1 CHAVES, Ricardo - Lemes 2 TEIXEIRA, Bruno Costa 3 Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

Estudo sobre a forma de avaliação dos pacientes atendidos com indicação clínica de Fibromialgia no serviço de fisioterapia do ISECENSA

Estudo sobre a forma de avaliação dos pacientes atendidos com indicação clínica de Fibromialgia no serviço de fisioterapia do ISECENSA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA INSTITUTO SUPERIOR DE CINECIAS SOCIAIS APLICADAS E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA Artigo de Conclusão de Estágio I Estudo sobre a forma de avaliação dos pacientes

Leia mais

30 motivos para fazer musculação

30 motivos para fazer musculação Segundo pesquisas, a musculação traz grandes benefícios tanto para a estética quanto para a qualidade de vida, mas não se esqueça de consultar seu médico antes de começar a se exercitar, são eles: 1 -

Leia mais

O que você precisa saber antes de treinar seu novo cliente. P r o f ª M s. A n a C a r i n a N a l d i n o C a s s o u

O que você precisa saber antes de treinar seu novo cliente. P r o f ª M s. A n a C a r i n a N a l d i n o C a s s o u O que você precisa saber antes de treinar seu novo cliente P r o f ª M s. A n a C a r i n a N a l d i n o C a s s o u O que poderia melhorar no meu trabalho atual como Treinadora Pessoal para prestar um

Leia mais

E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular

E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular Reabilitação Cardiovascular Recomendação de Atividade Física Recomendação populacional Todo adulto deve realizar pelo menos 30 minutos

Leia mais

12/03/2012. Ciência relacionada ao estudo dos sinais e sintomas das doenças. Auxilia no diagnóstico de diversas patologias.

12/03/2012. Ciência relacionada ao estudo dos sinais e sintomas das doenças. Auxilia no diagnóstico de diversas patologias. PROF. ADRIANO SOUSA prof.adrianosousa@gmail.com @adrsou1 Ciência relacionada ao estudo dos sinais e sintomas das doenças. Auxilia no diagnóstico de diversas patologias. É qualquer alteração da percepção

Leia mais

Sistema muculoesquelético. Prof. Dra. Bruna Oneda

Sistema muculoesquelético. Prof. Dra. Bruna Oneda Sistema muculoesquelético Prof. Dra. Bruna Oneda Sarcopenia Osteoporose A osteoporose é definida como uma desordem esquelética que compromete a força dos ossos acarretando em aumento no risco de quedas.

Leia mais

POTENCIAIS INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

POTENCIAIS INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA POTENCIAIS INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Osvaldo Irineu Lopes de Araújo Costa (1); Luan Caio Andrade de Morais (2); Eurides

Leia mais

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca Processo Inflamatório e Lesão Celular Professor: Vinicius Coca www.facebook.com/profviniciuscoca www.viniciuscoca.com O que é inflamação? INFLAMAÇÃO - Inflamare (latim) ação de acender, chama FLOGOSE phlogos

Leia mais

Crescimento e Desenvolvimento Humano

Crescimento e Desenvolvimento Humano Crescimento e Desenvolvimento Humano Capacidades física e Motoras durante o processo de crescimento e Desenvolvimento Humano Desenvolvimento e Crescimento Humano Para se entender o processo de desenvolvimento

Leia mais

Educação Física. Atividade desportiva. Processo de Elevação e manutenção da Condição Física TREINO

Educação Física. Atividade desportiva. Processo de Elevação e manutenção da Condição Física TREINO Educação Física Atividade desportiva 1. Processo de Elevação da Professor João Pedro Salvador Processo de Elevação e manutenção da Através de que processo uma pessoa pode elevar a? TREINO Capacidade Funcional

Leia mais

Formação treinadores AFA

Formação treinadores AFA Preparação específica para a atividade (física e mental) Equilíbrio entre treino e repouso Uso de equipamento adequado à modalidade (ex: equipamento, calçado, proteções) E LONGEVIDADE DO ATLETA Respeito

Leia mais

Qualidade de Vida 02/03/2012

Qualidade de Vida 02/03/2012 Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle Descreve a qualidade das condições de vida levando em consideração fatores como saúde, educação, expectativa de vida, bem estar físico, psicológico, emocional e mental.

Leia mais

FORMAÇÃO DE TREINADORES GRAU I METODOLOGIA DE TREINO

FORMAÇÃO DE TREINADORES GRAU I METODOLOGIA DE TREINO FORMAÇÃO DE TREINADORES GRAU I DEFINIÇÃO DE ADAPTAÇÃO ADAPTAÇÃO PROCESSO PROGRESSIVO PROCESSO REGRESSIVO Reorganização após estimulo TÉCNICOS TÁTICOS FÍSICOS PSICO-COGNITIVOS Específica Limitada DEFINIÇÃO

Leia mais

ÍNDICE DE DOR NEUROPÁTICA EM UM GRUPO DE PACIENTES COM LESÃO MEDULAR

ÍNDICE DE DOR NEUROPÁTICA EM UM GRUPO DE PACIENTES COM LESÃO MEDULAR ÍNDICE DE DOR NEUROPÁTICA EM UM GRUPO DE PACIENTES COM LESÃO MEDULAR Beatriz Rozendo da Silva (1); Camila Maria de Souza Silva (1); Natália Ramos Diniz (2); Nayara Gomes Soares (3); Valéria Ribeiro Nogueira

Leia mais

Depressão e Exercício

Depressão e Exercício Depressão e Exercício Claudia Forjaz baseada na aula de Carolina Kimie A depressão é uma condição comum, crônica e recorrente. Está frequentemente associada a incapacitação funcional e comprometimento

Leia mais

BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA FIBROMIÁLGICOS: REVISÃO DA LITERATURA

BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA FIBROMIÁLGICOS: REVISÃO DA LITERATURA 208 BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA FIBROMIÁLGICOS: REVISÃO DA LITERATURA BENEFITS OF RESISTANT TRAINING FOR FIBROMYALGICS: LITERATURE REVIEW REIS, Barbara Monteiro da Rocha¹ SANDOVAL, Renato

Leia mais

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA PROFESSOR : THIAGO FERNANDES SÉRIE: 2º ANO

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA PROFESSOR : THIAGO FERNANDES SÉRIE: 2º ANO COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA PROFESSOR : THIAGO FERNANDES SÉRIE: 2º ANO ATIVIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICO Atividade física é qualquer movimento corporal produzido pela musculatura

Leia mais

AGILIDADE E EQUILIBRIO DINÂMICO EM ADULTOS E IDOSOS

AGILIDADE E EQUILIBRIO DINÂMICO EM ADULTOS E IDOSOS AGILIDADE E EQUILIBRIO DINÂMICO EM ADULTOS E IDOSOS Jéssica Cruz de Almeida¹ Joyce Cristina de S. N. Fernandes¹ Jozilma de Medeiros Gonzaga¹ Maria Goretti da Cunha Lisboa¹ Universidade Estadual da Paraíba¹

Leia mais

Pesquisa realizada no Laboratório de Atividade Física e Promoção à Saúde da UNIJUÍ - Campus Santa Rosa-RS. 2

Pesquisa realizada no Laboratório de Atividade Física e Promoção à Saúde da UNIJUÍ - Campus Santa Rosa-RS. 2 SENTIR-SE BEM É O PRINCIPAL MOTIVO DE ADESÃO AO EXERCÍCIO FÍSICO EM PACIENTES DO LABORATÓRIO DE ATIVIDADE FÍSICA E PROMOÇÃO À SAÚDE DA UNIJUÍ 1 FEEL GOOD IS THE MAIN REASON FOR ADHESION TO PHYSICAL EXERCISE

Leia mais

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros Semiologia do aparelho osteoarticular Professor Ivan da Costa Barros IMPORTÂNCIA CLÍNICA 10% das consultas médicas Mais de 100 doenças Complicações não articulares Geralmente auto limitado 1 em 5 americanos

Leia mais

Prof. Renan Lovisetto

Prof. Renan Lovisetto Prof. Renan Lovisetto 1 INTRODUÇÃO FES = Estimulação elétrica funcional Estimulação elétrica neuro muscular (EENM) de baixa frequência (10-1000Hz) - despolarizada Uso de corrente excitomotora para fins

Leia mais

Tempos médios de tratamento em Medicina Física e de Reabilitação por Grupos de Diagnóstico clínico mais frequentes em ambulatório

Tempos médios de tratamento em Medicina Física e de Reabilitação por Grupos de Diagnóstico clínico mais frequentes em ambulatório Tempos médios de tratamento em Medicina Física e de Reabilitação por Grupos de Diagnóstico clínico mais frequentes em ambulatório 1 Introdução: O presente estudo visa estabelecer tempos médios prováveis

Leia mais

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens.

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens. CLAUDIA WITZEL A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens. De causa ainda desconhecida, foi descrita inicialmente em

Leia mais

MUSCULAÇÃO E SEUS BENEFÍCIOS. Charles Pereira Ribeiro Luciano do Amaral Dornelles RESUMO

MUSCULAÇÃO E SEUS BENEFÍCIOS. Charles Pereira Ribeiro Luciano do Amaral Dornelles RESUMO MUSCULAÇÃO E SEUS BENEFÍCIOS Charles Pereira Ribeiro Luciano do Amaral Dornelles RESUMO Em virtude da crescente quantidade de pessoas que praticam musculação, buscamos mostrar os benefícios que essa atividade

Leia mais

A CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

A CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. 96 A CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. KINESIOTHERAPY IN THE TREATMENT OF FIBROMYALGIA: LITERATURE REVIEW. Jordana de Faria Arantes Docente do curso de Fisioterapia da

Leia mais

A FISIOTERAPIA E OS ESTILOS DE VIDA. cuidados de saúde

A FISIOTERAPIA E OS ESTILOS DE VIDA. cuidados de saúde A FISIOTERAPIA E OS ESTILOS DE VIDA cuidados de saúde Prof. Teresa Tomás Prof. Luísa Pedro Estilos de vida e a Actividade Física Declaração de Alma-Ata (1978) 1º declaração sobre princípios dos cuidados

Leia mais

Exercício Físico.

Exercício Físico. Exercício Físico Importância do exercício físico O genoma humano espera e requer que os humanos sejam fisicamente ativos para um funcionamento normal do organismo e manutenção da saúde Benefícios à saúde

Leia mais

Fisioterapia Brasil 2016;17(3):

Fisioterapia Brasil 2016;17(3): 256 Fisioter Bras 2016;17(3):256-60 RELATO DE CASO Efeitos do Método Pilates na fibromialgia Effects of the Pilates Method in fibromyalgia Alethéa Cury, Ft.*, Wouber Hérickson de Brito Vieira, Ft.** *Pós-graduada

Leia mais

Planificação Anual PAFD 10º D Ano Letivo Plano de Turma Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

Planificação Anual PAFD 10º D Ano Letivo Plano de Turma Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Calendarização Objetivos Conteúdos Avaliação PRÁTICAS DE ATIVIDADES FÍSICAS E DESPORTIVAS Módulo: Fisiologia do Esforço 1º, 2º e 3º períodos 1. Reconhecer o papel da fisiologia do esforço quando aplicada

Leia mais

Introdução ao estudo de neurofisiologia

Introdução ao estudo de neurofisiologia Introdução ao estudo de neurofisiologia Introdução ao estudo de neurofisiologia Peixe Réptil Ave Boi Humano Por que os cérebros são diferentes entre as espécies? Introdução ao estudo de neurofisiologia

Leia mais