Perfil Epidemiológico dos Pacientes Chagásicos atendidos em Hospital Público de Referência Cardiológica em Belém/PA
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- Júlio Vítor de Sá Veiga
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1 ANDRADE, Nívea Cristiane de Sousa de [1] ANDRADE, Nívea Cristiane de Sousa. Perfil epidemiológico dos pacientes chagásicos atendidos em hospital público de referência cardiológica em Belém / PA Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 1. Vol. 9. pp , Outubro / Novembro de ISSN RESUMO Atualmente o Pará é responsável por 80% dos registros de casos de doença de chagas no Brasil, tem se constatado um aumento crescente da doença na sua forma aguda ocasionadas por transmissão oral através da ingestão de alimentos contaminados pelas fezes dos triatomíneos ou pela urina do gambá. Já os casos crônicos de chagas, tem sido documentado em extrativistas coletores de Piaçava na região do Rio Negro, na Amazônia brasileira. Objetivo traçar o perfil dos pacientes chagásicos agudos e crônicos atendidos no Hospital de Clínicas Gaspar em Belém no período de janeiro a dezembro de 2012; partindo da hipótese de que na região, as características socioeconômicas interferem no modo de transmissão da doença. Metodologia descritiva, documental com abordagem quantitativa, como instrumento foi utilizado um roteiro com perguntas fechadas em 163 prontuários disponibilizados pelo serviço de arquivos médicos e estatístico (SAME).A amostra foi constituída de sete pacientes confirmados de Chagas.Quanto aos Resultados 86% foram do sexo masculino, 43% posuiam idade acima de 50 anos,57% casados,71% tinham a cor parda, 57,14% eram evangélicos, 42,85%, cerca de 57% não possuiam renda e sendo procedentes da microrregião de Tomé Açú.Discussão foram disponibilizados 163 prontuários com diagnóstico principal de insuficiência cardíaca congestiva e apenas dois prontuários com diagnóstico principal de doença de chagas, desta população sete pacientes confirmados com Chagas. Considerações finais diante da indisponibilidade de informações este estudo torna-se de base para que seja ampliado até mesmo para as redes privadas de saúde. Palavras-chave: Perfil Epidemiológico. Doença de Chagas. 1. INTRODUÇÃO No Pará a crescente associação da transmissão oral da doença ao ser humano causa preocupação. Afirma Guimarães (2012), que após ter participado de ações de saúde realizadas pelo Pro Paz [2], 2011, na ilha do Combu, região próxima de Belém, ao detectar que mais de 50% das pessoas examinadas apresentaram alterações nos batimentos cardíacos foi observado também que os moradores conheciam o inseto barbeiro, mas não sabiam da gravidade dessa convivência ; o que nos despertou desejo de estudar esta doença em nosso estado. Para Hinrichsen (2006, p.381), Moraes (2008, p.123) e Neves (2009, p.142), a doença de chagas, também denominada tripanossomíase americana, é uma enfermidade de caráter endêmico, causada por um protozoário flagelado, o Trypanossoma cruzi (T. cruzi) que é transmitido ao homem pelas fezes infectadas de insetos, conhecidos como triatomíneos. A doença de Chagas e seu agente etiológico foram descobertas e descritas pelo 1
2 cientista Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas em 1909, na pequena localidade de Lassance, situada no norte do estado de Minas Gerais. Segundo Panaftosa-vp/opas/OMS (2009, p.19), o Trypanosoma cruzi é um parasito de muitos hospedeiros e capaz de infectar dezenas de espécies de mamíferos silvestres e domésticos pertencentes a oito diferentes ordens, sendo as aves e os vertebrados de sangue frio refratários ao parasito. A maioria das espécies de triatomíneos conhecidos vive no meio silvestre, associada a uma diversidade de fauna e flora, podendo tornar-se domiciliados quando há mudanças ambientais provocadas pela migração humana e ação antrópica em áreas tradicionalmente endêmicas e desequilíbrio ecológico resultante Apesar de ser um procedimento simples, o planejamento adequado do local da anastomose, cuidados estes que devem ser no pré e pós-operatórios e a definição do tempo para o início das punções são fundamentais para o sucesso da cirurgia (TOREGLANI, 2008). do desmatamento desordenado na região amazônica (PANAFTOSA-VP/OPAS/OMS; 2009; p.17; SESPA, 2009, p.5). Os triatomíneos possuem três ciclos de vida de acordo com a adaptação das espécies ao ambiente: o ciclo silvestre, o peridoméstico e doméstico, sendo estes os ciclos biológicos que propiciam a transmissão da doença de Chagas (Miles et al ). A doença de Chagas pode ser transmitida pelas vias vetorial, congênita, transfusional, oral e acidental. Nos casos sintomáticos, o período de incubação varia de acordo com a forma de transmissão: vetorial (4 a 15 dias); transfusional (30 a 40 dias); congênita (sem período específico) e oral (3 a 22 dias). A Doença de Chagas possui duas fases: aguda e crônica. A fase aguda, que pode ser aparente ou inaparente, é o período em que se pode detectar parasitos no sangue periférico por exame direto, e a fase crônica caracteriza-se pela escassez ou ausência de parasitas na corrente sanguínea. Em crianças a fase aguda é altamente letal e em adultos pode evoluir para a fase crônica ou assintomática, o que pode ser irreversível (FERNANDES, 2005, p.26). As manifestações clínicas iniciais são semelhantes a todos os quadros infecciosos, em que a febre se faz acompanhar de mal-estar, fadiga, anorexia e cefaleia, dificultando o diagnóstico (HINRICHSEN, 2006, p.384). Outras manifestações como adenopatia, hepato e esplenomegalia, edema generalizado, sinais de miocardite aguda e de meningoencefalite, derrame pericárdio, taquicardia, palidez, dispnéia e dor abdominal podem ser detectadas na fase aguda da doença (Pinto et al., 2008). São também importantes devido à gravidade, as lesões cardíacas, a cardiopatia chagásica por sua elevada mortalidade e as dilatações dos órgãos cavitários que afetam principalmente o aparelho digestivo (megaesôfago, megacólon) (REY, 2008, p.295). 2
3 Quando o tratamento específico não é realizado na fase aguda, ocorre a redução espontânea da parasitemia e evolução para as formas crônicas que podem ser indeterminada, cardíaca, digestiva ou forma associada (cardiodigestiva) (BRASIL, 2010, p.144). Nos casos de transmissão vetorial, há ocorrência de sinais de porta de entrada como o complexo oftalmoganglionar (sinal de romaña) e cutaneoganglionar (chagoma de inoculação) (COURA 2005, p. 570). Valente et al (2011, p.18) afirma que o aumento de casos ocorre pela aproximação cada vez maior entre os vetores, os reservatórios e o homem devido ao desmatamento e a migração de pessoas para áreas potencialmente endêmicas. O conhecimento sobre doença de Chagas é necessário aos profissionais de saúde, principalmente os enfermeiros que devem identificar precocemente os casos nas unidades básicas de saúde, fazer a triagem dos casos agudos e crônicos e encaminhar o paciente par ao médico com o fim de receber o tratamento adequado. Neste contexto o estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo e quantitativo, identificará o perfil dos doentes chagásicos atendidos na região. METODOLOGIA A epidemiologia descritiva tem por finalidade evidenciar as características humanas na ocorrência da doença. O estudo destas características permite estabelecer a correlação entre a doença e determinados atributos pessoais, tais como: idade, sexo, profissão, estado civil, situação socioeconômica, e outros; ou ainda a distribuição no tempo e no espaço (CAMPOS et. al., 2000, P.29). 3.1 Tipo de estudo Segundo Pereira (2007, p. 271) o estudo descritivo, tem o objetivo de informar sobre a distribuição de um evento na população em termos quantitativos e a população utilizada neste tipo de estudo pode ser composta só de doentes, também pode ser exclusivamente de pessoas sadias. O estudo é o levantamento epidemiológico de dados existentes nos registros de prontuários, de forma não amostral para caracterizar índices, com vistas à consolidação e análise dos dados existentes para avaliar o comportamento epidemiológico de uma população (CAMPOS et. al., 2000, P.47). Este estudo é do tipo epidemiológico, retrospectivo e descritivo. 3.2 Local de realização de pesquisa A pesquisa foi realizada na Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, referência em 3
4 cardiologia, psiquiatria, nefrologia e obstetrícia, com atendimento ambulatorial e hospitalar de média e alta complexidade, com apoio ao ensino e pesquisa na área de saúde, referência em Nefrologia, Cardiologia e Obstetrícia de Alto Risco, além do serviço de Apoio Diagnóstico. 3.3 Instrumento e coletas de dados Os objetos de estudos foram prontuários abertos no referido hospital público em Belém, no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2012, disponibilizados pelo Serviço de Arquivos Médicos (SAME). Baseados em Pereira (2007, p.63) este levantamento se ateve às variáveis relativas às pessoas, lugar e ao tempo como segue: Quanto à pessoa: o sexo, a idade, estado civil, religião, renda, ocupação, educação, Relativo ao lugar: bairro, município e o estado de origem. Quanto ao tempo: o mês de atendimento e o de confirmação do agravo a saúde. Análise dos dados Os coeficientes para cada variável foram expressos em porcentagem obtidos pela fórmula: frequência da variável é igual ao número total do dado obtido sobre o número total da população vezes a constante cem (PEREIRA, 2007, P.62). Para a avaliação estatística e representação gráfica dos resultados foi utilizado o programa Microsoft Office Excel População e amostra O alvo deste trabalho foi à população total de pacientes com diagnósticos confirmados para doença de Chagas, matriculados e atendidos no hospital público de referência cardiológica em Belém/PA, no período de janeiro de 2012 a dezembro de Critérios de inclusão O presente estudo teve como critério de inclusão os prontuários legíveis, íntegros e completos de pacientes maiores de 18 anos, matriculados no hospital público de referência cardiológica em Belém/Pa, com o diagnóstico de doença de chagas no período de janeiro de 2012 a dezembro de Critérios de exclusão 4
5 Foram excluídos desta pesquisa menores de 18 anos e prontuários ilegíveis incompletos e não íntegros de paciente maiores de 18 anos, que não estavam cadastrados no hospital público de referencia cardiológica em Belém/PA, sem diagnóstico ou com diagnostico duvidoso de doença de Chagas e fora do período estipulado no critério acima descrito. Risco e beneficio Este estudo apresentou riscos diretos ínfimos aos pacientes, pois estes não foram contatados e suas identidades permaneceram em sigilo. Também de igual proporção, para o hospital público e para os pesquisadores, pois foi realizado em ambiente restrito e seguro, de forma consultiva e sem a presença de pessoas não autorizadas às informações dos pacientes. Convenientemente, os benefícios foram o baixo custo da análise de dados, com direcionamento importante à saúde pública no estado, com divulgação e clareza do perfil dos pacientes chagásicos da região paraense. Aspectos éticos A pesquisa foi baseada na resolução do Conselho Nacional de Saúde 196/96 que incorpora sob a ótica do indivíduo e das coletividades, os quatro referenciais básicos da bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça, entre outros, e visa assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos da pesquisa e ao Estado (BRASIL, 2004, p.1). Em atendimento aos aspectos éticos deste estudo, foram suprimidas quaisquer informações que pudessem identificar os pacientes e seus prontuários, bem como os profissionais assistenciais e suas condutas Termo de consentimento livre esclarecido (TCLE) Por não haver entrevista ou questionários aos pacientes e nem aos profissionais assistenciais, não haverá para este estudo o TCLE. Assim foi substituído pela aprovação deste projeto pelo comitê de ética do hospital público em questão. Resultados Dos 163 prontuários analisados do SAME do Hospital de clínicas Gaspar Viana, sete eram de pacientes diagnosticados com portadores da doença de Chagas. Quanto a variável gênero, a maioria (86%) pertencia ao gênero masculino (Figura 4) e 14% do gênero feminino. 5
6 Figura 4: Frequência de Chagas por sexo Já quanto à faixa etária >20 a 30 havia 14% de pacientes, 29% eram > 30 a 40, 14% pertenciam a faixa etária >40 a 50 e acima de 50, sendo a de maior frequência com 43% (Figura 5). Figura 5: Faixa etária dos pacientes de Chagas. Sobre o estado civil, 57% dos pacientes são casados e 43% são solteiros, sendo que os demais como viúvo, divorciados e com união estável não apresentaram frequência (Figura 6). 6
7 Figura 6: Estado civil dos pacientes chagásicos. Na variável cor da pele se destacou a cor parda com 71%, e em menor quantidade com 29% declararam ser brancos (Figura 7). Figura 7: Cor de pele dos doentes chagásicos A figura abaixo mostra a variável escolaridade, onde houve a predominância de dados não informados com 43%, 29% pertencia ao fundamental incompleto, 28% aos analfabetos e 0% para os níveis superior e médio. 7
8 Figura 8: Grau de instrução dos doentes de Chagas. Quanto à ocupação 42,85% dos pacientes chagásicos eram lavradores seguidos das demais profissões de motorista, pedreiro, churrasqueiro com 14, 28% e dos que não foram informados 14,28% (Figura 9). Figura 8: Grau de instrução dos doentes de Chagas. Cerca de 57% não possuem renda familiar, 29% recebem de 1 a 2 salários e 14% não foi informado nos prontuários dos pacientes (Figura 10). 8
9 Figura 10: Renda familiar dos doentes de Chagas. Pouco mais da metade pratica religião evangélica 57,14% e 42,85% dessa variável são católicos e os que são de religião mulçumana, budista e de outras religiões citadas no gráfico não houve dados entre os pacientes atendidos no hospital de clínicas Gaspar Viana (Figura 11). Figura 11: Distribuição de acordo com a religião Na variável zona de habitação 57% são de zona urbana, em menor frequência a zona rural com 43% seguidos das zonas ribeirinhas e florestais que não se obteve dados. (Figura 12). 9
10 Figura 11: Distribuição de acordo com a religião. Quanto ao município de procedência dos pacientes não houve repetição em um mesmo município, ocorrendo então 14,28% nos municípios citados na (figura 13) Figura 13: Procedência dos pacientes chagásicos DISCUSSÃO Neste trabalho foi relatado o perfil epidemiológico dos pacientes chagásicos atendidos no hospital de clínicas Gaspar Vianna, matriculados em 2012, sendo disponibilizados 161 prontuários com diagnóstico principal de insuficiência cardíaca congestiva e apenas dois prontuários com diagnóstico principal de doença de chagas, desta população sete pacientes confirmados com Chagas. Entretanto a investigação epidemiológica tornou-se frágil diante da falta de informações de prontuários incompletos no serviço de arquivo médico, ocasionando a exclusão de itens do questionário epidemiológico. A indisponibilidade de informações quanto aos pacientes referenciados ao hospital, atendidos no serviço ambulatorial, ocultaram deste trabalho outros possíveis prontuários de pacientes com chagas. 10
11 Os resultados quanto ao gênero de 86% para o sexo masculino estavam possivelmente ligados à falta de higiene no preparo de alimentos, já que normalmente as atividades nas áreas rurais, nos canteiros de obras e trânsitos rodoviários são atividades que submetem os trabalhadores a condições mínimas de higiene e maus hábitos de alimentação. A faixa etária dos pacientes conforme demonstrado na figura 2, não mostra importância epidemiológica para esta variável, sendo o indivíduo suscetível a qualquer idade acima de 18 anos, ressaltando que o estudo foi limitado a pacientes acima desta idade. Quanto ao estado civil, não houve a ocorrência de viúvos, divorciados ou união estável, sendo que os indivíduos solteiros e casados estavam percentualmente empatados, o que nos sugere não haver importância epidemiológica para esta variável, no entanto, como os indivíduos era de localidades diferentes entende-se que a patologia se manifestou pontualmente, não sendo diagnosticados os seus cônjuges. É possível que a infecção tenha ocorrido fora do ambiente familiar, como ambientes laborais. Os resultados relativos à cor da pele são coerentes com os dados do IBGE censo 2010, onde a maioria da população paraense se declara parda (69,5%) e desta forma esta variável epidemiológica tornou-se sem importância [2]. Os dados encontrados nos prontuários dos pacientes relativos à renda e escolaridade, mostram o perfil dos pacientes atendidos no hospital de clínicas Gaspar Vianna em Belém, são pacientes pobres, de baixa escolaridade, coerente com o público que normalmente procura o Sistema Único de Saúde. Apesar disso é preciso cautela ao se afirmar que este é o perfil dos pacientes chagásicos. A ocupação laboral de maior frequência a de lavrador está relacionada com a zona de habitação, rurais, onde os pacientes eram habitantes destas zonas em concordância com Dias (2007, p.14) quando este ressalta que a doença de chagas possui características rurais e tradicionalmente acomete pessoas de origem interiorana que habitam ou habitaram casas de baixa qualidade. No entanto houve uma frequência maior de pacientes de zona urbana, não tendo significância devido à amostra ser pequena. Quanto aos municípios de procedência dos pacientes não houve repetição (figura13), porém os municípios de Acará e Tomé Açú fazem parte da microrregião de Tomé Açú (figura 14), fazendo desta a área a de maior frequência. Os municípios de São Miguel do Guamá, Acará, Tomé Açu e Abaetetuba fazem parte da Mesorregião do Nordeste do Pará, concentrando nesta mesorregião a maior frequência, seguida pelas Metropolitana de Belém (Marituba) e a do Marajó (Muaná) e um da cidade de Anápolis Goiás. 11
12 FIGURA 14: Microrregião de Tomé Açú Fonte: Google (2016) CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Conclui-se que o perfil dos pacientes chagásicos atendidos no hospital de referência cardiológica em Belém-PA no ano de 2012, homens, possui faixa etária acima de 50 anos, casado, tem acor parda, pratica a religião evangélica é lavrador, não possui renda e faz parte da microrregião de Tomé Açú. A variável ecolaridade não foi informado nos formulários. Sendo de fundamental importância para apesquisa. Quanto a hipótese de que na região, as características socioeconômicas interferem no modo de transmissão da 12
13 doença,sim dentre as variáveis analisadas mostraram influencias,visto que os pacientes que procuram normalmente o Sistema Único de Saúde são pessoas pobres. Vale ressaltar que o tamanho da amostra foi pequena, fazendo deste trabalho a base para que seja ampliado até mesmo na rede privada para se chegar a um perfil coerente com o da região. REFERÊNCIAS ANDRADE J.A.. et al. Sociedade brasileira de cardiologia. Diretriz latino americana para o diagnóstico e tratamento da cardiologia chagásica. Arq Bras Cardiol 2011; 97(2 supl.3): BRAGA, Júlio Cezar Vieira. et.al. Aspectos clínicos e terapêuticos da insuficiência cardíaca por doença de chagas. Arquivo brasileiro de cardiologia. Volume 86, n 4, abril Artigo original. Universidade Federal da Bahia- Salvador. BRASIL, Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº. 196 de 10 de outubro de Brasília: 1996 disponível em: de 10 de outubro 1996.pdf. Acesso em 23 de outubro de Hora:10h40min. BRASIL, M.S. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS/MS, Disponível em: Acesso em: 14 de julho de Hora: 20h. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde. Sistema de Notificação de Agravos de Notificação (SINAN). Manual Prático de Subsídio à Notificação Obrigatória no SINAN. Texto base de João Carlos Disponível em: Acesso em 23 de setembro de Hora: 11h45min. BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 5. ed. Brasília : FUNASA, p. BRASIL. Guia de Vigilância Epidemiológica. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde: Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília DF BRASIL. Investigação de dois surtos de doença de Chagas aguda na região do arquipélago do Marajó, Estado do Pará, Brasil, em Boletim Eletrônico Epidemiológico. Secretaria de vigilância em saúde. Ano 08 n 04, junho de Disponível em: Acesso em: 13 de junho de Hora: 17h10min. 13
14 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Departamento de vigilância epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de bolso. 8 ed. Rev.- Brasília, p. (série de textos básicos de saúde). CAMPOS, Juarez de Queiroz. et.al. Meio ambiente e epidemiologia. São Paulo: editora JOTACÊ, COURA, J.R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, p COURA, J.R. et al. Laboratório de Doenças Parasitárias, Instituto Oswaldo Cruz Fiocruz Av. Brasil, 4365 Rio de Janeiro RJ Disponível em: Acesso em: 12 de Julho de Hora:16h. FERNANDES, R.M. A Evolução no Conhecimento e o Controle da Doença de Chagas no Brasil: um estudo de caso sobre a interação entre a ciência, a tecnologia, a saúde e a economia. 133f. Dissertação (mestrado em economia) Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Guia para vigilância, prevenção, controle e manejo clínico da doença de Chagas aguda transmitida por alimentos. Rio de Janeiro: PANAFTOSA-VP/OPAS/OMS, p.: il. (Serie de Manuais Técnicos, 12). GUIMARÃES, HELOÍSA. Simpósio em doença de chagas. Palestra proferida no Hospital de Clínicas Gaspar Viana, Pará-Belém, 21 de agosto de Disponível em: Acesso em: 26 de Agosto de Hora: 19h. HINRICHSEN, S. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro, LEÃO, Raimundo Nonato de Queiroz de-belém: UEPA: Instituto Evandro Chagas, p. MAIA, T.O.D. et al. Seroprevalence of American trypanosomiasis in adults in anarea of the western Brazilian Amazon region. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 40(4): , jul-ago, MORAES, R.G. et al. Parasitologia & micologia humana. 5ª ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica: Guanabara Koogan, NEVES, D.P. Parasitologia Dinâmica. 3 ed. São Paulo, Atheneu, PANAFTOSA-VP/OPAS/OMS. Guia para vigilância, prevenção, controle e manejo clínico da doença de Chagas aguda transmitida por alimentos. Rio de Janeiro, p.: il. (Serie de Manuais Técnicos, 12). 14
15 PEREIRA, M.G. Epidemiologia teoria e prática. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 11ª reimpressão: PINTO, Ana Yecê das Neves. et al. Fase Aguda da Dença de Chagas. Estudo de 233 casos do Pará, Amapá e Maranhão observados entre 1988 e Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 41(6): , nov-dez, 2008 REY, L. Parasitologia: parasitos e doença parasitária do homem nos trópicos ocidentais. 4 ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, REZENDE, J. M. Clínica: Manifestações digestivas. In BRENNER, Z.; ANDRADE Z. A. Trypanossoma cruzi e doença de Chagas. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA (SESPA), 2012 Disponível em: php/noticias/197-simposio-alerta-para-doencas-cardiacas-associadas-ao-mal-de-chagas. Acesso em: 06 de setembro Hora: 15h30min. SESPA. Manual de ações de Vigilância e controle da doença de chagas para agentes comunitários de saúde e agentes de endemias do estado do Pará. Belém- Pará, 26P, SESPA. Guia de consulta rápida para profissionais de saúde. Doença de chagas aguda- aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento. Governo do estado do Pará, secretaria de estado de saúde pública, SILVA & TABOSA, Tiago Pessoa. Eliminação da transmissão da doença de Chagas pelo Triatoma infestans no Brasil: um fato histórico, Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 39(5): set-out, Valente, V.C. Estudo genotípico de Trypanosoma cruzi: epidemiologia e caracterização molecular de isolados do homem, triatomíneos e mamíferos silvestres do Pará, Amapá e Maranhão. 164f. (Tese de Doutorado em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários)- Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará, VERONESI, R.F. Tratado de Infectologia. 3 ed. São Paulo. Editora Atheneu, VERONESI, R.F. Tratado de Infectologia. 4 ed. São Paulo. Editora Atheneu, data do acesso Acesso em: 18 de junho Hora: 09h30min. [1] Artigo apresentado ao Centro de Pós-Graduação (CPO S) da Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ). Pós- Graduação Lato Sensu em enfermagem em Nefrologia e Urologia / Enfermeira: 15
16 [2] Programa do Governo do Estado do Pará, criado em 2004, no primeiro mandato do Governador Simão Jatene, com o objetivo de articular, fomentar e alinhar políticas públicas voltadas para a infância, adolescência e juventude, visando a garantia dos direitos, o combate e a prevenção da violência e a disseminação da cultura de paz. As ações acontecem em parceria com os mais diversos setores da sociedade, governamentais e não governamentais. [3] s-da-populacao-brasileira 16
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