1 - FINALIDADE DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
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- Lara Castilhos Alves
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1 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS FINALIDADE DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 1.1. A Sociedade de Previdência Privada A Sociedade de Previdência Privada (Entidade), pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar instituída sob a forma de Entidade Civil, na forma da legislação em vigor, regendo-se por seu Estatuto, Regulamento, Legislações em vigor e demais atos aprovados por seu Conselho Deliberativo Constituição da Política de Investimentos Este documento de definição da Política de Investimentos e seus objetivos, foi constituído em consideração ao Regulamento e Estatuto da Entidade e em acordo com sua característica principal: plano de Contribuição Variável Funções da Política de Investimentos Este documento estabelece a maneira como os ativos da Entidade devem ser investidos e foi preparado para assegurar e garantir a continuidade do gerenciamento prudente e eficiente dos ativos da Entidade. Os investimentos são selecionados de acordo com os critérios e definições das seções seguintes e em acordo com a legislação em vigor (Resolução do Conselho Monetário Nacional CMN/Nº 3.792, de 24 de setembro de 2009) Início da vigência da Política de Investimentos A data de aprovação desse documento é 20 de dezembro de 2013 e a data do início de vigência é 1º de janeiro de RESPONSABILIDADES NA ADMINISTRAÇÃO DOS ATIVOS DA ENTIDADE 2.1. Responsabilidades da Entidade: A Entidade é a administradora do Plano de Aposentadoria e do Plano de Gestão Administrativa (PGA). As responsabilidades de cada órgão que representam a Entidade, foram definidas detalhadamente no Estatuto do plano. Estabelecer e adotar este documento para a gestão dos recursos garantidores do Plano de Benefícios; Aprovar a Politica de Investimentos, no mínimo anualmente;
2 O Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado, nomeado pelo Conselho Deliberativo, será o representante da entidade e principal responsável pelo cumprimento desta Política de Investimentos e pelo acompanhamento e monitoramento do desempenho das carteiras e investimentos; Avaliar, no mínimo semestralmente, os custos com a administração de recursos e realizar o acompanhamento da execução da Gestão de Recursos alinhada à Política de Investimentos e a legislação vigente, apontando os resultados que não estejam em consonância com os previstos; Garantir e certificar-se que as funções de Administração, Gestão e Custódia são segregadas; Elaborar ou revisar a Política de Investimentos para a gestão dos recursos garantidores de seu(s) Plano(s) de Beneficio(s), no mínimo anualmente, e submetê-la a aprovação pelo Conselho Deliberativo; Determinar o(s) provedor(es) da análise de performance, consultor(es) atuarial(ais) e demais especialistas quando necessário; Avaliar se os prestadores de serviço de gestão, análise e consultoria possuem registros na CVM; Evitar condições de conflito de interesses entre todos os agentes participantes dos processos decisórios de investimentos; Cumprir e fazer cumprir os princípios, limites e disposições regulamentares desta Política de Investimentos; Acompanhar e monitorar o desempenho das carteiras e investimentos da Entidade; Monitorar os riscos das aplicações dos recursos garantidores do plano de benefícios Responsabilidades do(s) Administrador(es) de Recursos Contratados O Administrador de Recursos deve: Se responsabilizar por toda a Administração dos recursos da Entidade e pelas informações, perante a Diretoria e a CVM, devendo estar identificado no regulamento; Elaborar os livros de atas de assembleias; Manter a escrituração das operações praticadas com recursos da Entidade, incluindo os respectivos registros contábeis; Gerenciar as movimentações de recursos da Entidade; Distribuir ou repassar os rendimentos devidos; Receber valores em nome da Entidade;
3 Prontamente notificar a Entidade caso, em algum momento, exista um investimento ou grupo de investimentos que estejam em desacordo com o regulamento do fundo ou contrato de administração de carteiras; Informar a Entidade todos e quaisquer custos envolvidos na gestão dos recursos, tais como: taxa de administração, taxa de performance, auditoria, corretagem, publicação; Informar a Entidade a(s) política(s) de corretagem, incluindo retenção de Soft Dollar, ou seja, a retenção/repasse de quaisquer descontos nas taxas básicas de corretagem, obtidas pelo Gestor de Recursos Responsabilidades do(s) Gestor(es) de Recursos Contratados A Entidade não é especialista em gestão de recursos e não possui interesse na implementação de modelo de gestão interno dos recursos. Assim, seu Conselho julgou mais eficiente e prudente a contratação de gestores de recursos terceirizados. Atualmente a administração dos recursos da é realizada pelo seguinte Gestor de Recursos: - SANTANDER BRASIL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. Incluem-se entre as responsabilidades do(s) Gestor(es) de Recursos: Realizar a gestão dos ativos da Entidade, conforme a legislação em vigor e as restrições e diretrizes contidas neste no Documento e em qualquer outro Documento suplementar que a Entidade vier a prover; Aplicar os recursos ou parte dos recursos da Entidade em fundos de investimentos somente se os ativos integrantes das carteiras dos mesmos forem permitidos pela legislação em vigor e pelas restrições e diretrizes contidas neste Documento e/ou em qualquer outro Documento suplementar que a Entidade vier a prover; Reunir-se com a Entidade, no mínimo trimestralmente, para apresentar suas análises da performance dos investimentos e para descrever suas estratégias de investimentos presente e futuras de acordo com seus mandatos de investimentos. As reuniões com o Gestor de Recursos podem ocorrer em qualquer forma e tempo, conforme agenda determinada pela Entidade em comum acordo com os Gestores; Preparar e encaminhar Ata da reunião trimestral contendo, principalmente, diretrizes e objetivos de curto prazo; Preparar e entregar trimestralmente demonstrativos por escrito sobre a performance dos investimentos e propor estratégias de investimentos; Fornecer para a Entidade relatórios mensais sobre a posição patrimonial administrada, segmentada em classes de ativos e taxas de retornos obtidas;
4 Fornecer para a Entidade relatórios mensais de gerenciamento de risco. Prontamente notificar a Entidade caso, em algum momento, exista um investimento ou grupo de investimentos que estejam em desacordo com este Documento, disposições legais e regulamentos dos fundos; Investir em fundos de investimento (FI e FIC), criados e mantidos conforme a legislação em vigor aplicável a fundos de investimentos, que possuam Política de Investimentos e Estatutos que não conflitem com este Documento; Identificar aspectos neste Documento, tangíveis às funções do Gestor, e passíveis de revisão em virtude de novas estratégias de investimentos ou mudanças no mercado de capitais, caso o Gestor os julgue pertinentes; Explicar as características de outras classes de ativos a serem consideradas e como essas classes poderiam apoiar na determinação dos objetivos da Entidade, obtenção de retornos ou redução de riscos; Informar prontamente a Entidade caso da existência de algum elemento neste Documento que inviabilize a obtenção dos objetivos da Entidade; Fornecer prontamente aos Agentes Custodiantes todas as compras e vendas de títulos e valores mobiliários individuais; Informar a Entidade, mensalmente, todos e quaisquer custos envolvidos na gestão dos recursos, tais como: taxa de administração, taxa de performance, auditoria, corretagem, publicação; Informar a Entidade, anualmente, sua política de corretagem, incluindo retenção de Soft Dollar, ou seja, a retenção / repasse de quaisquer descontos nas taxas básicas de corretagem, obtidas pelo Asset Manager; Reportar mensalmente todas as transações de investimentos para a Entidade identificando o custo da transação; Responsabilizar-se por uma administração ética, transparente e objetiva; Assumir toda responsabilidade, incluindo o ressarcimento de multas ou perdas, provenientes do descumprimento de suas responsabilidades; Negociar títulos e valores mobiliários do segmento de renda fixa preferencialmente por meio de plataformas eletrônicas de negociação administradas por entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários; Quando operar e meio distinto às plataformas eletrônicas, devem informar à Entidade todos os valores negociados em mercado de balcão (compra e/ou venda) de quaisquer operações
5 de renda fixa de carteiras administrados ou fundos de investimentos exclusivos juntamente com os referenciais de mercado definidos conforme a legislação em vigor Responsabilidades do Agente Custodiante Contratado As atividades do Agente Custodiante incluem, mas não se limitam a: Controlar e movimentar os títulos, valores mobiliários e demais operações integrantes das carteiras da Entidade; Executar a liquidação física e financeira das operações de acordo com a Política de Investimentos e legislação em vigor; Gerenciar a documentação e informações referentes aos eventos associados aos títulos e valores mobiliários; Receber e exercer direitos, resgates, amortizações e/ou reembolsos devidos os títulos e valores mobiliários da Entidade; Valorizar a carteira e emitir o fluxo de caixa; Executar a reconciliação de custódia; Apurar e controlar impostos; Gerar relatórios de estoque da carteira; Controlar os preços dos ativos custodiados; O Agente Custodiante é responsável pela consolidação e pelo efetivo acompanhamento das movimentações dos títulos e valores mobiliários integrantes das diversas carteiras que compõem os segmentos de renda fixa e renda variável e outros segmentos que a Entidade venha a investir. O Custodiante é responsável, ainda, pela verificação e controle da conformidade das operações efetivadas em meio distinto às plataformas eletrônicas. 3. DIRETRIZES DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Considerando que o Plano de benefícios é do tipo de Contribuição Variável, as diretrizes que devem ser seguidas pelo Gestor para a gestão dos recursos do plano de benefícios e do plano de gestão administrativa são: 3.1. Objetivo do Retorno para Entidade O Gestor de Recursos Contratados deve procurar obter retorno equivalente ou superior ao a um referencial técnico definido como INPC acrescido de 4,50%.
6 3.2. Aplicações de Recursos Conforme especificação na legislação vigente, esta política de investimento se refere à alocação dos recursos da Entidade em cada um dos seguintes segmentos de aplicações, quando aplicável: Segmento de Renda Fixa Segmento de Renda Variável Segmento de Imóveis Segmento de Empréstimos e Financiamentos aos Participantes Segmento de Investimentos Estruturados Segmento de Investimentos no Exterior 3.3. Precificação de Títulos e Valores Mobiliários: Todos os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras de investimentos do plano da Entidade ou fundos de investimentos, inclusive exclusivos, nos quais são aplicados os recursos do Plano de Benefícios, devem ser apreçados (marcados) ao valor de mercado. A atividade de precificação dos títulos é delegada ao agente custodiante, sendo que a metodologia empregada deve estar clara e em consonância com normativas legais Composição das Carteiras/Fundos As carteiras/fundos são compostas, conforme definição do Administrador de Recursos, por ativos de cada segmento de aplicação definido nesta Politica de Investimento, respeitados os limites impostos pela legislação. Todos os limites aplicáveis devem ser respeitados considerando-se os investimentos da carteira da como um todo. Dentro dos limites de alocação por emissor, destacamos que a Entidade poderá alocar até um 10% dos recursos se o emissor for o patrocinador do plano de benefícios. Os fundos isoladamente não precisam respeitar os limites impostos pela Resolução 3792 e pela. Adicionam-se para a gestão dos recursos do Plano da Entidade as seguintes restrições: Renda Fixa: Os Títulos Privados de Emissão de Instituições Financeiras e Empresas Não Financeiras devem ser aprovados pelo Administrador. Todo e qualquer título enquadrado nesta modalidade, deve também ser classificado por, no mínimo, uma agência de rating, devidamente autorizada a operar no Brasil, como baixo risco de crédito (ou investment grade), conforme os ratings mínimos discriminados abaixo: Agência Classificadora de Risco "Rating" Mínimo
7 Standard & Poor s Moody s SR Rating Austin Asis FITCH Atlantic BrBBB- ou bra-3 Baa3.br ou BR-3 brbbb- ou sra BBB BBB-(bra) ou F3(bra) É vedada a aquisição de títulos da dívida pública estaduais e municipais, títulos da dívida agrária, Notas de Crédito à Exportação (NCE), Cédulas de Crédito à Exportação (CCE), as obrigações de organismos multilaterais e os certificados de recebíveis de companhias securitizadoras. É vedada a aquisição de títulos e valores mobiliários emitidos por Sociedades de Propósito Específico (SPE) e os certificados de potencial adicional da construção (CEPAC). Aplicações em cédulas hipotecárias, letras imobiliárias e letras hipotecárias, dependem de prévia autorização, por escrito, da. Renda Variável: A administração da parcela de renda variável deve ser realizada dentro de um horizonte de longo prazo e, deverá observar os limites permitidos para os perfis que admitem investimentos em ações (vide limites do item 3.5.). A Diretoria Executiva, após aprovação do Conselho Deliberativo, pode determinar relação de restrições para aplicação dos recursos nesse segmento. Imóveis: A administração dos investimentos em imóveis deve ser realizada dentro de um horizonte de longo prazo e, deverá observar os limites permitidos para os perfis que admitem investimentos em ações (vide limites do item 3.5.). A Diretoria Executiva, após aprovação do Conselho Deliberativo, pode determinar relação de restrições para aplicação dos recursos nesse segmento. Empréstimos e Financiamentos aos Participantes: A administração da parcela Empréstimos e Financiamentos aos Participantes deverão observar os limites permitidos (vide limites do item 3.5.).
8 A Diretoria Executiva, após aprovação do Conselho Deliberativo, pode determinar relação de restrições para aplicação dos recursos nesse segmento. Investimentos estruturados: A Entidade avaliará as oportunidades do mercado para decidir sobre quais aplicações neste segmento serão aplicáveis aos perfis de investimentos descritos no item 3.5 deste documento. Investimentos no Exterior: A Entidade poderá avaliar as oportunidades do mercado para decidir sobre quais aplicações neste segmento serão aplicáveis aos perfis de investimentos descritos no item 3.5 deste documento dentro dos limites estabelecidos para a categoria de investimentos estruturados 3.5 Limites de Alocação de Recursos por Segmento ALOCAÇÃO OBJETIVO PARA OS PLANOS I, II, III Segmento de aplicação Alocação Limite inferior Limite superior RENDA FIXA 91% 70% 100% Baixo risco de crédito 91% 70% 100% Derivativos para hedge - 0% 100% RENDA VARIÁVEL 4% 0% 7% Ações em mercado 4% 0% 7% Derivativos para hedge 0% 0% 7% Investimentos Estruturados 3% 0% 10% FI e FIC em Participações 0% 0% 5% FI Imobiliário 1% 0% 10% FI Multimercado 2% 0% 10% Investimentos no Exterior 0% 0% 5% FI e FIC Dívida Externa 0% 0% 5% IMÓVEIS 1% 0% 5% EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 1% 0% 10% ALOCAÇÃO OBJETIVO PARA O PGA Segmento de aplicação Alocação Limite inferior Limite superior RENDA FIXA 100% 80% 100%
9 Baixo risco de crédito 100% 80% 100% Derivativos para hedge - 0% 100% RENDA VARIÁVEL 0% 0% 5% Ações em mercado 0% 0% 5% Derivativos para hedge 0% 0% 5% Investimentos Estruturados 0% 0% 5% FI e FIC Participações 0% 0% 5% FI Imobiliário 0% 0% 5% FI Multimercado 0% 0% 5% Investimentos no Exterior 0% 0% 5% FI e FIC Dívida Externa 0% 0% 5% Cabe ressaltar que a poderá, conforme as oportunidades de investimentos do mercado financeiro, realocar os recursos dos Planos de acordo com os limites inferiores e superiores estipulados. Além disso, a estipulou que será permitido o uso de derivativos para operações de hegde e assunção de posições direcionais tanto na carteira de renda fixa como de renda variável. De acordo com a nova legislação poderão ainda ser alocados recursos dos planos nos segmentos de investimentos estruturados e investimentos no exterior, respeitando os limites da legislação em vigor. A parcela de Renda Fixa pode ser aplicada em títulos públicos federais pré e/ou pós fixados (inclusive indexados à índices de inflação), títulos privados de emissão de instituições financeiras e empresas não financeiras com risco de crédito aprovado pelo comitê de investimentos do Administrador e por ele considerado como sendo de baixo risco de crédito. Todo e qualquer título enquadrado nesta modalidade, deve também ser classificado por agência de rating, devidamente autorizada a operar no Brasil, como baixo risco de crédito. Aplicações em fundos de investimentos podem ser realizadas apenas se respeitados todos os limites e restrições deste documento e da legislação vigente. No que tange o Risco de Crédito no mandato de Renda Fixa, o gestor dos recursos deve observar estritamente as regras impostas neste documento, pelo Conselho Monetário Nacional e pela Secretaria da Previdência Complementar. O gestor de recursos deve observar os seguintes limites de para alocação no segmento de renda fixa. Renda Fixa: de 70% a 100% dos recursos totais (Baixo Risco de Crédito): : Renda Fixa (investimentos atrelados à taxa SELIC/CDI): mínimo de 50% e máximo de 80% dos recursos totais; Renda Fixa (investimentos atrelados a índices de inflação e taxa de juros pré-fixadas): mínimo de 20% e máximo de 50% dos recursos totais.
10 4. ACOMPANHAMENTO E CONTROLE A entende que, embora seus investimentos estejam sujeitos a variações de taxas de retorno esperadas (volatilidade) no curto prazo, é fundamental que se mantenha um foco de investimento de longo prazo. Isso previne revisões constantes na filosofia e política de investimento dos planos de benefícios da em virtude de movimentos especulativos ou flutuações de mercado de curto prazo. Para preservar esta visão de longo prazo, a adota as seguintes periodicidades para revisões formais: 4.1 Performance de Investimentos (Semestral) A performance de investimentos visa avaliar a consonância dos resultados apurados ao final de cada semestre com a política de investimento dos recursos dos Planos da. Esta informação deve ser acompanhada de justificativas para os resultados desalinhados ao previsto 4.2 Macro Alocação de Ativos (Anual) A macro alocação de ativos corresponde à alocação dos recursos entre os diferentes segmentos de aplicação (renda fixa, renda variável, investimentos estruturados, investimentos no exterior, imóveis e empréstimos e financiamentos a participantes). 4.3 Micro Alocação (Mensal) A micro alocação corresponderá às alocações dentro das classes de ativos, combinando elementos das sub-classes e limites, definidos pela Resolução nº como carteiras. 4.4 Política de Investimentos (Anual) A política de investimentos deve ser revisada e aprovada pelo Conselho Deliberativo anualmente e divulgada aos seus participantes. 5. Gestor de Investimento A, nos termos do Artigo 6º da Resolução CMN 3.792, optou por terceirizar a gestão de seus recursos, tendo como objetivo usufruir a experiência de gestor externo na condução de estratégias voltadas para a promoção de resultados e proteção dos investimentos, estabelecendo
11 uma parceria que fortaleça qualitativamente a gestão do patrimônio, através da absorção dessa expertise e do aprimoramento constante dos conceitos e controles praticados internamente. O Gestor de Recursos são selecionados, através de parâmetros de qualificação tais como: tradição, solidez, capacitação técnica ao atendimento dos objetivos da Sociedade, representatividade da carteira de clientes, manutenção da base de clientes, qualidade e manutenção do quadro de profissionais envolvidos na gestão dos recursos, perfil histórico, flexibilidade na administração de recursos de clientes, curriculum dos principais profissionais, processo de decisão e política de investimentos, padrões internacionais de trabalho, custo competitivo entre outros. A seleção de ativos é realizada pelo administrador de recursos contratado que, dentro dos critérios e limites impostos por esta Política de Investimentos e pela legislação em vigor. O Gestor de Recursos obedece às seguintes etapas: - Elaboração de um cenário macroeconômico básico - Análise setorial, quando são avaliados os impactos do cenário macroeconômico elaborado na etapa anterior sobre os diferentes setores econômicos. - Análise fundamentalista das empresas. - Otimização dos parâmetros de risco e retorno. - Acompanhamento e reavaliação periódica. O respeito a estes critérios possibilitam a monitoração e o acompanhamento muito próximo dos eventos que ocorrem no mercado, o que contribui diretamente pela gestão da carteira. Outro aspecto relevante propiciado pela terceirização dos recursos é a abrangência atingida pelo gestor, cuja atuação nas várias opções de investimentos, regulamentada pela legislação vigente, permite cumprir a necessidade da diversificação dos riscos inerentes às operações financeiras. 6. Riscos 6.1 Risco de Credito Para os ativos geridos externamente, a adotará os limites legais de crédito / emissor estabelecidos pela Resolução CMN nº 3.792, com base nas classificações efetuadas pelas agências classificadoras de risco em funcionamento no país, em conformidade com a Política de Risco de Crédito do Gestor, a saber:
12 Para a compra de um título privado (debêntures, notas promissórias, FIDCs, Letras Financeiras etc), aplica-se um criterioso processo de admissão e acompanhamento, com o intuito de conhecer o risco, e analisar se a remuneração do título é compensadora. Como em qualquer processo de análise de crédito, busca-se medir a capacidade e a disposição de pagamento do emissor. Abaixo a estrutura de Controle e Análise de Risco de Crédito: - Decisões tomadas em Comitê de Crédito; - Limites pré-estabelecidos de nota mínima aceitável e limite de concentração no fundo; - Apuração periódica da nota de crédito ponderada do fundo e verificação dos enquadramentos; - Reavaliação periódica das notas. 6.2 Risco Operacional A Entidade registra eventuais perdas operacionais incorridas, realiza avaliações periódicas de suas atividades e processos, identificando os riscos inerentes e a efetividade dos controles praticados e quando necessário implanta planos de ação para mitigar os riscos identificados e aprimorar os controles, mecanismo que resulta em menor exposição a riscos. 6.3 Risco de Legal Como forma de gerenciar o risco legal a Entidade deve avaliar todos os contratos junto a seus prestadores que participam do processo de investimentos da Entidade além de garantir acesso às possíveis mudanças na regulamentação. 6.4 Risco de Sistêmico Mesmo diante da dificuldade de gerenciar e avaliar o risco sistêmico, a Entidade procurará buscar informações no mercado que a auxiliem nesta avaliação e tomará todas as medidas cabíveis sempre que identificar sinais de alerta no mercado 7. Responsabilidade Social, Ambiental e Práticas de Boa Governança A Entidade, suas Patrocinadoras, Participantes e Assistidos, prezam muito os princípios de respeito ao meio ambiente, convívio social e as boas práticas de governança. Portanto, recomenda-se a todos os contratados e prepostos da Entidade observar e zelar por esses princípios. Aos gestores de recursos da Entidade recomenda-se, fortemente, observar esses princípios na hora de selecionar os investimentos que são feitos com os recursos do plano da Entidade,
13 alocando-os, preferencialmente, em empresas que reconhecidamente incorporam em suas atividades elevados valores sociais e ambientais, além de adotarem altos padrões de governança corporativa e transparência em suas operações. A Entidade entende que, ao observar esses padrões de responsabilidade e transparência em seus investimentos, preservará os interesses dos participantes e altos valores éticos e morais. Ainda, entende que, empresas que adotam esses princípios, estão menos expostas a riscos e apresentam boa rentabilidade no médio e longo prazo, com investimentos sustentáveis. 8. Enquadramento Os investimentos (segmentos de renda fixa, renda variável, investimentos estruturados, investimentos no exterior, imóveis e empréstimos e financiamentos a participantes) da estão de acordo com os limites estabelecidos pela Resolução CMN nº Diretor Executivo - -
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Dezembro de 2009 ii 1. Finalidade da Política de Investimentos... 1 1.1. A... 1 1.2. Constituição da Política de Investimentos... 1 1.3. Funções da Política de Investimentos... 1 1.4. Início da vigência
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