O Realismo iniciou-se na França, em 1857, com a publicação de Madame Bovary, de Gustave Flaubert.

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1 REALISMO

2 O Realismo iniciou-se na França, em 1857, com a publicação de Madame Bovary, de Gustave Flaubert. No Brasil foi em 1881, com Memórias Póstumas da Brás Cubas de Machado de Assis e O Mulato de Aluísio Azevedo.

3 Oscar Durand Ellery Gutierrez Pedro Vergara

4 Pedro Vergara

5

6 A PROSA REALISTA - Foco no presente - Universalismo - Mímeses (observação e representação da realidade da forma mais concreta e fiel possível) - Não idealização da mulher - Objetividade para observar a sociedade, sem envolvimento emocional - Linguagem formal e direta, narrativa lenta que acompanha o tempo psicológico, descrições e adjetivações objetivas

7 O Ateneu, de Raul Pompeia: o discurso narrativo que compõe o mundo do pequeno Sérgio, levado pelo pai para um colégio interno (Ateneu), instaura, na verdade, um microcosmo que acentua e intensifica a realidade existente fora do colégio. É o primeiro romance a retratar, no Brasil, a adolescência. O autor mescla refinada psicologia e crítica aos valores da sociedade.

8 Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta. Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das ilusões de criança educada exoticamente na estufa de carinho que é o regime do amor doméstico, diferente do que se encontra fora, tão diferente, que parece o poema dos cuidados maternos um artifício sentimental, com a vantagem única de fazer mais sensível a criatura à impressão rude do primeiro ensinamento, têmpera brusca da vitalidade na influência de um novo clima rigoroso. Lembramo-nos, entretanto, com saudade hipócrita, dos felizes tempos; como se a mesma incerteza de hoje, sob outro aspecto, não nos houvesse perseguido outrora e não viesse de longe a enfiada das decepções que nos ultrajam. -> Narrador: (Sérgio) adulto relata dois anos que passou no colégio e criança com conotação preventiva e perspectiva de futuro. -> Tempo: cronológico (linear) e psicológico (não linear, registro da memória)

9 A irradiação da réclame alongava de tal modo os tentáculos através do país, que não havia família, de dinheiro, enriquecida pela setentrional borracha ou pela charqueada do sul, que não reputasse um compromisso de honra com a posteridade doméstica mandar dentre seus jovens, um, dois, três representantes abeberar-se à fonte espiritual do Ateneu. -> Discurso publicitário ativo (o colégio arrebanhava estudantes endinheirados de todo o país). -> Prof. Aristarco (mencionado no livro como homem-sanduíche, graças a seu caráter de propagandista e ególatra).

10 Aqui suspendo a crônica das saudades. Saudades verdadeiramente? Puras recordações, saudades talvez se ponderarmos que o tempo é a ocasião passageira dos fatos, mas sobretudo o funeral para sempre das horas. -> Desfecho do livro: o narrador Sérgio sintetiza o tom amargo de suas recordações. -> Ironia do subtítulo Crônica de Saudades (refuta qualquer possibilidade de uma leitura nostálgica da infância).

11 O MULATO A personagem principal da obra O Mulato de Aluísio de Azevedo chama-se Raimundo José da Silva. É um atraente e culto mestiço de olhos azuis que afronta a sociedade maranhense por não perceber a sua condição social. A obra foi escrita quando o autor tinha vinte anos de idade e morava no Estado do Maranhão, em 1881, numa época em que o Brasil ansiava por mudanças. A questão abolicionista era tema palpitante na corte, mas o Maranhão mantinha-se como uma das províncias mais escravistas do Brasil. Apesar de a obra ser considerada do movimento Realista, é impossível não perceber traços do Romantismo, uma vez que o enredo se desenrola numa atmosfera de mistério que termina em uma trágica história de amor. O trecho a seguir conta como o Dr. Raimundo ficou sabendo que era filho de uma escrava com um português, fato que ele não tinha conhecimento até então.

12 Raimundo tornou-se lívido. Manoel prosseguiu, no fim de um silêncio: Já vê o amigo que não é por mim que lhe recusei Ana Rosa, mas é por tudo! A família de minha mulher sempre foi escrupulosa a esse respeito, e como ela é toda a sociedade do Maranhão! Concordo que seja uma asneira; concordo que seja um prejuízo tolo! O senhor porém não imagina o que é por cá a prevenção contra os mulatos! Nunca me perdoariam um tal casamento; além do que, para realizá-lo, teria que quebrar a promessa que fiz à minha sogra, de não dar a neta senão a um branco de lei, português ou descendente direto de portugueses! O senhor é um moço muito digno, muito merecedor de consideração, mas foi forro à pia, e aqui ninguém o ignora. Eu nasci escravo?! Sim, pesa-me dizê-lo e não o faria se a isso não fosse constrangido, mas o senhor é filho de uma escrava e nasceu também cativo. Raimundo abaixou a cabeça. Continuaram a viagem. E ali no campo, à sombra daquelas árvores colossais, por onde a espaços a lua se filtrava tristemente, ia Manoel narrando a vida do irmão com a preta Domingas. Quando, em algum ponto hesitava por delicadeza em dizer toda a verdade, o outro pedia-lhe que prosseguisse francamente, guardando na aparência uma tranquilidade fingida. O negociante contou tudo o que sabia.

13 Mas que fim levou minha mãe? a minha verdadeira mãe? perguntou o rapaz, quando aquele terminou. Mataram-na? Venderam-na? O que fizeram com ela? Nada disso; soube ainda há pouco que está viva É aquela pobre idiota de São Brás. Meus Deus! Exclamou Raimundo, querendo voltar à tapera. Que é isso? Vamos! Nada de loucuras! Voltarás noutra ocasião! Calaram-se ambos. Raimundo, pela primeira vez, sentiu-se infeliz; uma nascente má vontade contra os outros homens formava-se na sua alma até aí limpa e clara; na pureza do seu caráter o desgosto punha a primeira nódoa. E, querendo reagir, uma revolução operava-se dentro dele; ideias turvas, enlodadas de ódio e de vagos desejos de vingança, iam e vinham, atirando-se raivosos contra os sólidos princípios da sua moral e da sua honestidade, como num oceano a tempestade açula contra um rochedo os negros vagalhões encapelados. Uma só palavra boiava à superfície dos seus pensamentos: Mulato. E crescia, crescia, transformando-se em tenebrosa nuvem, que escondia todo o seu passado. Ideia parasita, que estrangulava todas as outras ideias. Mulato! (Aluísio de Azevedo. O MULATO. L&PM Editores, Porto Alegre, 200

14 TEMA QUEM ERA RAIMUNDO QUEM ERA MANUEL PERFIL DA SOCIEDADE CIRCUNSTÂNCIAS DO PEDIDO DE CASAMENTO

15 Machado de Assis ( ) Merece atenção especial o caso singular de Machado de Assis. Poeta, crítico, genial como contista e romancista, a obra machadiana estilhaça os esquemas literários da época, aprofunda as experimentações com a linguagem, torna mais complexa a sondagem do drama humano e demonstra preocupação inusitada com os elementos da própria narrativa (tempo, espaço, personagens, etc. se distanciam dos chavões da época). Introduz o romance psicológico na Literatura Brasileira.

16 A obra de Machado de Assis pretende, em sua essência, analisar o espírito humano e refletir sobre os valores que não pertencem apenas aos brasileiros, mas são patrimônio de todos os homens. E Machado o faz sem perder de vista a realidade brasileira, antecipando-se ao Modernismo e criando um texto ácido, no qual a ironia e a paródia são extremamente refinadas. Machado de Assis fundou a literatura brasileira enquanto entidade autônoma, desvinculada de um projeto nacional, e exatamente por isso madura, aberta ao diálogo com os valores universais da humanidade.

17 Ainda sobre o estilo de Machado de Assis: Originalidade Polêmicas Personagens verossímeis com perfil psicológico complexo Pessimismo em relação aos valores humanos Cortes na narrativa Monólogos interiores Interação com o leitor

18 O núcleo narrativo machadiano é composto pelos romances: Memórias póstumas de Brás Cubas (1881): narrada por um defunto, a obra apresenta a vida do anti-herói Brás Cubas. Com alta carga irônica, Machado inova, inclusive, nos recursos gráficos. É um divisor de águas não só na obra machadiana, mas na própria literatura brasileira. AO VERME QUE PRIMEIRO ROEU AS FRIAS CARNES DO MEU CADÁVER DEDICO COMO SAUDOSA LEMBRANÇA ESTAS MEMÓRIAS PÓSTUMAS.

19 O personagem principal é Brás Cubas, que, assim como Bentinho de Dom Casmurro, decide escrever sua autobiografia. O problema é que Brás Cubas está morto. Ora, um romance ter um defunto como narrador não é nada realista. Livre da opinião alheia, o falecido Brás Cubas sente-se à vontade para contar episódios nada edificantes de sua trajetória. Um deles é o relacionamento amoroso com Marcela, que o amou durante quinze meses e onze contos de réis. Com isso, Machado desconstrói a visão idealizada do amor, fazendo uma sátira aos romances românticos do tipo água com açúcar. Morri de uma pneumonia; mas se lhe disser que foi menos a pneumonia, do que uma ideia grandiosa e útil, a causa da minha morte, é possível que o leitor me não creia, e todavia é verdade. Vou expor-lhe sumariamente o caso. Julgue-o por si mesmo.

20 Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, - devoção, ou talvez medo; creio que medo. Podemos notar todo o estilo irônico do autor, aqui com suas baterias voltadas contra as idealizações românticas que haviam moldado o gosto do público leitor. Repare que Machado parte de uma adjetivação que nos leva a montar um perfil da heroína romântica (a mais atrevida, a mais voluntariosa, bonita, fresca, carregada de feitiço, faceira) para só num segundo momento provocar a ruptura: ignorante, pueril, preguiçosa.

21 CAPÍTULO 11 O menino é pai do homem Cresci; e nisso é que a família não interveio; cresci naturalmente, como crescem as magnólias e os gatos. Talvez os gatos são menos matreiros, e, com certeza, as magnólias são menos inquietas do que eu era na minha infância. Um poeta dizia que o menino é pai do homem. Se isto é verdade, vejamos alguns lineamentos do menino.

22 CAPÍTULO 55 O velho diálogo de Adão e Eva Brás Cubas...? Virgília... BrásCubas Virgília...! BrásCubas... Virgília......? BrásCubas... Virgília... BrásCubas......!...!...! Virgília...? Brás Cubas...!

23 CAPÍTULO 136 Inutilidade Mas, ou muito me engano, ou acabo de escrever um capítulo inútil. CAPÍTULO 139 De como não fui ministro d'estado... CAPÍTULO 140 Que explica o anterior Há coisas que melhor se dizem calando; tal é a matéria do capítulo anterior. Podem entende-los os ambiciosos malogrados. [...]

24 Então, temos outra questão: se alguém se propõe a escrever a própria história, é porque entende que sua vida foi exemplar. Mas não é o que acontece com Brás Cubas, que termina o livro reconhecendo a inutilidade de sua existência. Logo, o pessimismo de Brás Cubas não leva ao desespero, como acontece no Romantismo. Ele é transformado em ironia outra marca da linguagem machadiana

25 CAPÍTULO 160 Das negativas Entre a morte do Quincas Borba e a minha, mediaram os sucessos narrados na primeira parte do livro. O principal deles foi a invenção do emplasto Brás Cubas, que morreu comigo, por causa da moléstia que apanhei. Divino emplasto, tu me darias o primeiro lugar entre os homens, acima da ciência e da riqueza, porque eras a genuína e direta inspiração do céu. O acaso determinou o contrário; e ai vos ficais eternamente hipocondríacos. Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de Dona Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e, conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.

26 Quincas Borba (1891): narra as desventuras do tolo Rubião, que chega a ser cômico em seu completo despreparo para a vida. O personagem principal, Rubião, recebe a herança de um amigo filósofo. Mas, para fazer jus ao testamento deixado por Quincas Borba, ele tem que cumprir uma condição: cuidar do cão do falecido, também chamado Quincas Borba. Então, Rubião deixa a vida pacata no interior para ingressar na alta sociedade do Rio de Janeiro, onde se torna uma presa fácil para o casal Cristiano Palha e Sofia, verdadeiros alpinistas sociais. Rubião termina sem nada, comprovando a tese do Humanitismo, o sistema filosófico criado por Quincas Borba, segundo o qual a vida é um campo de batalha onde só os mais fortes sobrevivem.

27 Na verdade, o Humanitismo é uma sátira ao modo como o darwinismo foi interpretado pelos nossos intelectuais. Na teoria criada por Darwin, os indivíduos mais fortes são aqueles com capacidade de adaptação ao meio. Mas, no campo social, essa teoria serviu, equivocadamente, para justificar a opressão das classes dominantes sobre as outras. A intenção satírica de Machado fica evidente se pensarmos que o Humanitismo foi criado por um louco, e não por alguém equilibrado. Portanto, é com extrema ironia que o romance machadiano dialoga com as teorias científicas de seu tempo.

28 Dom Casmurro (1899): obra de caráter ambíguo, com personagens complexos, a história é contada por um narrador que, gradativamente, vai se revelando pouco confiável, o que só aprofunda ainda mais a insegurança e as dúvidas do leitor. De maneira genial, Machado apresenta os limites e os paradoxos da linguagem por meio da própria linguagem.

29 O personagem principal é Bentinho, que, ao chegar à velhice, decide contar em livro episódios marcantes de sua infância e juventude. Trata-se de um homem atormentado pela suposta traição de sua falecida esposa, Capitu. Passando sua vida a limpo, Bentinho espera compreender por que se tornou um homem amargurado um casmurro. Até aqui, temos um enredo tipicamente romântico uma história de adultério. O problema é que a história não é contada em terceira pessoa, e sim em primeira pessoa. Então, em lugar de um narrador onisciente, temos um narrador que relata os fatos de um ponto de vista muito pessoal, por isso não podemos ter certeza da traição de Capitu, o que torna o romance totalmente ambíguo. Isso acaba frustrando as expectativas daquele leitor educado pela tradição, que não se contenta com a incerteza. Então, em vez da objetividade realista, temos um romance impregnado de subjetivismo.

30 Dom Casmurro reflete uma das características mais marcantes do protagonista masculino no crepúsculo da existência: a visão amarga e doída de quem foi traído e machucado pela vida, e, em consequência disso vai-se isolando e ensimesmando: "Não consultes dicionários, Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo" (Cap. I). Na passagem abaixo, observa-se uma característica marcante da linguagem machadiana: o diálogo com o leitor. O narrador parece zombar do leitor comum, ansioso pela continuidade da história. E nisto está outra marca machadiana a metalinguagem. Abane a cabeça, leitor; faça todos os gestos de incredulidade. Chegue a deitar fora este livro, se o tédio já não o obrigou a isso antes; tudo é possível.

31 -> Confrontando com os romances românticos, que nos passam uma visão idealizada do amor e do casamento (como é próprio do Romantismo), Dom Casmurro mostra o lado terrível, contundente, patético (e real?) do casamento, do amor e da vida. -> Embora a vida humana possa ter os seus encantos (é perfeitamente possível o duo terníssimo do casamento, da amizade - das relações sociais), a visão apresentada por Machado de Assis acerca da vida (especialmente do casamento, do amor e da amizade) é amarga e niilista, filtrada pela ótica de uni narrador casmurro, ressentido e magoado pelas trapaças da sorte. ->Distante do happy end dos romances românticos, em que o casamento é uma verdadeira comunhão de amor, em Dom Casmurro o casamento é simplesmente uma comunhão de bens, que dura quinze meses e onze contos de réis, como disse o cético Brás Cubas.

32 Capitu: "criatura de 14 anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. Os cabelos grossos, feitos em duas tranças, com as pontas atadas uma à outra, à moda do tempo,... morena, olhos claros e grandes, nariz reto e comprido, tinha a boca fina e o queixo largo... calçava sapatos de duraque, rasos e velhos, a que ela mesma dera alguns pontos". Personagem que tem o poder de surpreender: "Fiquei aturdido. Capitu gostava tanto de minha mãe, e minha mãe dela, que eu não podia entender tamanha explosão". Segundo José Dias, Capitu possuía "olhos de cigana oblíqua e dissimulada", mas para Bentinho os olhos pareciam "olhos de ressaca"; "Traziam não sei que fluido misterioso e energético, uma força que arrastava para dentro, com a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca".

33 Desfecho: Em Dom Casmurro, vemos o relato de Bentinho sobre a suposta traição de Capitu com seu melhor amigo Escobar, a qual resultaria, segundo Bentinho, em Ezequiel, filho de Capitu e Bentinho, ou Capitu e Escobar(se realmente houve traição). A dúvida desta traição corroeu Bentinho a tal ponto que este tentou matar o filho envenenado, mas por sorte desistiu em cima da hora. Capitu, com medo de um novo ataque foi embora para viver na Europa, levando seu filho. Capitu morreu com o tempo, e Ezequiel também, pois ficou doente em uma de suas viagens. Bentinho continuou no Brasil, tentando viver a vida e preencher o vazio que Capitu deixara. Perto de morrer, ele resolveu contar sua versão da história, deixando ou tentando deixar claro que Capitu o traiu.

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