Perfil Epidemiológico da Criança e Adolescente do Recife a

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1 Diretoria Geral de Vigilância à Saúde Perfil Epidemiológico da Criança e Adolescente do Recife a Recife

2 Prefeito do Recife João da Costa Vice- Prefeito do Recife Milton Coelho Secretário de Saúde: Humberto Antunes Assessoria Executiva Aexalgina Aguiar Diretoria Geral de Planejamento e Gestão Alberto Luiz Alves de Lima Diretoria Geral de Atenção à Saúde Rodrigo Cariri Diretoria Geral de Regulação em Saúde Márcia Ribeiro Diretoria de Administração Setorial Monica Andrade Diretoria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde Suely Oliveira Distrito Sanitários I Débora Bento e Silva Distrito Sanitários II Manuela Martins Distrito Sanitários III Georgia Albuquerque Distrito Sanitários IV Roseli Nascimento Distrito Sanitários V Márcia Thedidlau Distrito Sanitários VI Daniele Rodrigues Adeilza Gomes Ferraz Antonio Flaudiano Bem Leite Gerência Operacional de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis Adriana Luna Gerência Operacional de Vigilância Epidemiológica de Doenças Não Transmissíveis Terezinha Aquino Gerência de Controle de Grandes Endemias e Doença em Eliminação Dayse Maria Gerência Operacional de Informação sobre Mortalidade e Natalidade Luiz Claudio de Souza Oliveira Coordenação do Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde Natália Gonçalves Supervisão Operacional de Doenças de Notificação Compulsória Natália Gonçalves Supervisão Operacional de Natalidade Danúsia Oliveira Supervisão Operacional de Mortalidade Conceição Oliveira

3 ELABORAÇÃO TÉCNICA Adriana Luna Ana Paula Regazzi Andréa Maria Ferreira Barbosa Alberto Enildo de Oliveira Marques da Silva Antonio FlaudianoBemLeite Claudia Castro Conceição Maria de Oliveira Daisy Maria da Silva Luiz Claudio Maria de Fatima Gallindo Maria Elvânia Ferreira Petrônio Gusmão Vasconcelos Sérgio Parente Terezinha de Almeida Aquino Verônica Spósito Revisores Antonio FlaudianoBemLeite Paulo Germano Frias Terezinha de Almeida Aquino

4 Secretaria de Saúde de Recife. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica. Série A. Normas e Manuais Técnicos Publicação eletrônica Elaboração, distribuição e informações: Secretaria de Saúde de Recife Rua Major Codeceira, Edf. Julião Paulo da Silva Santo Amaro Recife/fone/fax (81) Fone/fax: CEP: epidemiologia.recife@gmail.com Home page: Impresso no Brasil/Printed in Brazil Ficha Catalográfica Recife. Secretaria Municipal de Saúde. Diretoria Geral de Vigilância em Saúde. Perfil Epidemiológico da Criança e Adolescente do Recife/ Secretaria Municipal de Saúde, Diretoria Geral de Vigilância em Saúde. Recife: Secretaria de Saúde, p. : il. (Serie A. Normas e Manuais Técnicos) ISBN (não registrado) 1.Saúde da criança. 2.Saúde do adolescente. I. Titulo. II. Serie. NLM WR (não registrado) Catalogação na fonte Biblioteca Biblioteca Municipal de Recife

5 APRESENTAÇÃO Este exemplar tem como objetivo realizar uma abordagem epidemiológica, no período de 2001 a 2011, de como estão nascendo, adoecendo e morrendo as crianças e adolescentes do Recife. Os êxitos alcançados nesse período são incontestáveis, com melhorias significativas da saúde das crianças e adolescentes do município, a exemplo da redução significativa da mortalidade infantil e das doenças transmissíveis. Com a publicização destas informações, espera-se poder contribuir, nos diversos níveis de gestão, para o conhecimento do perfil dessa população e consequentemente auxiliar na elaboração de políticas públicas. Equipe da

6 LISTA DE QUADRO E TABELAS Quadro 1: Indicadores de Natalidade. Recife, Tabela 1: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo variáveis demográficas e sociais. Recife, Tabela 2: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo algumas características da gestação e do parto. Recife, Tabela 3: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo algumas características do recém-nascido. Recife, Tabela 4: Indicadores de natalidade dos nascidos vivos (NV) com critérios de risco de morte segundo Distrito Sanitário (DS) de residência da mãe. Recife, 2001 e Tabela 5: Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes residentes segundo variáveis demográficas e sociais. Recife, Tabela 6: Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes residentes referentes a gestação e ao parto. Recife, Tabela 7: Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes residentes segundo variáveis referentes ao recém-nascido. Recife, Tabela 8: Casos de coqueluche em crianças e adolescentes segundo faixa etária. Recife, Tabela 9: Casos de coqueluche em crianças e adolescentes segundo distrito sanitário de residência e ano de ocorrência. Recife, Tabela 10: Casos de varicela em crianças e adolescentes segundo distrito sanitário de residência e faixa etária. Recife, Tabela 11: Casos confirmados de rubéola em crianças e adolescentes segundo ano de ocorrência. Recife, Tabela 12: Casos confirmados da síndrome da rubéola congênita em crianças e adolescentes segundo ano de ocorrência. Recife, Tabela 13: Casos confirmados de meningite por Pneumococo e Haemophylusem crianças e adolescentes. Recife, Tabela 14: Coeficiente de detecção de dengue clássica em crianças e adolescentes segundo faixas etárias (por hab.). Recife, 2001 a Tabela 15: Casos de dengue grave em crianças e adolescentes segundo faixas etárias. Recife, 2001 a Tabela 16:Número de casos de aids em crianças e adolescentes segundo sexo, razão por sexo (M/F) e ano de diagnóstico. Recife, Tabela 17: Número de óbitos por aids e coeficiente de mortalidade (CM) por hab em crianças e adolescentes. Recife,

7 Tabela 18: Número de casos de gestantes adolescentes HIV+ e coeficiente de detecção (CD) por Nascidos Vivos segundo ano de notificação e distrito sanitário de residência. Recife, Tabela 19: Número de casos de sífilis congênita e coeficiente de detecção (CD) por nascidos vivos de mães adolescentes segundo ano de diagnóstico e distrito sanitário de residência. Recife, Tabela 20:Número epercentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo evolução do caso. Recife, 2009 a Tabela 21: Número e percentual de óbitos segundo faixa etária e ano de ocorrência. Recife, 2001 a Tabela 22:Número e coeficiente de mortalidade em crianças e adolescente segundo causa básica (Capítulo CID-10). Recife, 2001 e Tabela 23:Distribuição de óbitos em crianças e adolescentes por tipo de causas externas (violências e acidentes) segundo faixa etária. Recife, 2001 e

8 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Número de nascidos vivos ocorridos e residentes no Recife, no períodode 2001 a Gráfico 2: Média anual e número de nascidos vivos de mães residentes Gráfico 3: Nascidos vivos segundo faixa etária de 10 a 19 anos (adolescentes) Gráfico 4: Nascidos vivos segundo prematuridade. Recife, Gráfico 5: Distribuição dos nascidos vivos segundo tipo de parto Gráfico 6: Distribuição dos nascidos vivos segundo tipo de parto e estabelecimento.. 22 Gráfico 8: Distribuição dos nascidos vivos segundo parto cesariano e estabelecimento. Recife, 2010 e Gráfico 7: Distribuição dos nascidos vivos segundo parto vaginal e estabelecimento. Recife, 2010 e Gráfico 9: Distribuição dos nascidos vivos segundo Baixo Peso ao Nascer Gráfico 10: Proporção dos nascidos vivos segundo presença de critérios de risco de morte. Recife, 2001 a Gráfico 11: Distribuição das crianças de risco segundo Distrito Sanitário de residência. Recife, 2001 a Gráfico 12: Variação percentual segundo critérios de risco. Recife, 2001 e Gráfico 13: Coeficiente de mortalidade infantil em crianças com baixo peso ao nascer. Recife, 2001 a Gráfico 14: Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes residentes Gráfico 15: Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes residentes segundo Distrito Sanitário. Recife, 2001 e Gráfico 16: Proporção e linha de tendência de nascidos vivos de mães adolescentes residentes segundo prematuridade. Recife, Gráfico 17: Proporção e linha de tendência de nascidos vivos de mães adolescentes residentes segundo peso ao nascer. Recife, Gráfico 18: Coeficientes de detecção por meningite viral em crianças e adolescentes segundo faixa etária (por hab.). Recife, Gráfico 19: Coeficientes de detecção da doença meningocócica em crianças e adolescentes segundo faixa etária (por hab.). Recife, Gráfico 20: Casos de doença meningocócica segundo sorogrupos isolados em crianças e adolescente. Recife, Gráfico 21: Coeficiente de incidência dos casos confirmados de hepatite A segundo faixa etária e ano de notificação. Recife, 2001 a

9 Gráfico 22: Percentual de casos confirmados de hepatite A segundo faixa etária Gráfico 23: Percentual de casos de hepatite B segundo faixa etária Gráfico 24: Percentual de casos de hepatite C segundo faixa etária Gráfico 25: Percentual de casos de hepatite A, B e C segundo faixa etária Gráfico 26: Número de casos de dengue clássica em crianças e adolescentes segundo faixas etárias (por hab.). Recife, 2001 a Gráfico 27: Coeficiente de detecção da dengue grave em crianças e adolescentes segundo faixas etárias. Recife, 2001 a Gráfico 28: Coeficiente de detecção de leptospirose em crianças e adolescentes segundo faixa etária e ano de ocorrência (por ) hab. Recife, 2001 a Gráfico 29:Número de casos de filariose no grupo Gráfico 30:Coeficiente de Detecção ( hab) de casos de aids em crianças e adolescentes segundo ano de diagnóstico. Recife, Gráfico 31:Coeficiente de Detecção ( hab.) de casos de aids em crianças com menos de 5 anos de idade e linha de tendência linear segundo ano de diagnóstico. Recife, Gráfico 32: Razão entre casos de aids em crianças e adolescentes entre negros e não negros. Recife, Gráfico 33:Razão entre casos de aids em adolescentes entre negros e não negros. Recife, Gráfico 34:Razão entre casos de aids em adolescentes do sexo masculino entre negros e não negros. Recife, Gráfico 35:Razão entre casos de aids em adolescentes do sexo feminino entre negros e não negros. Recife, Gráfico 36: Percentual acumulado de casos de aids em adolescentes de ambos os sexos, segundo categoria de exposição. Recife, Gráfico 37: Coeficiente de detecção (CD) por hab acumulado em crianças com menos de 10 anos de idade segundo distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 38:Coeficiente de detecção (CD) por hab acumulado em adolescentes segundo distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 39: Percentual médio de casos de gestantes adolescentes HIV+ segundo faixa etária. Recife, Gráfico 40: Razão entre casos de gestantes adolescentes HIV+ entre negras e não negras. Recife, Gráfico 41:Coeficiente de detecção (CD) da sífilis congênita por nascidos vivos de mães adolescentes segundo ano de diagnóstico. Recife,

10 Gráfico 42:Percentual de casos de sífilis congênita filhos de mães adolescentes segundo realização do pré-natal. Recife, Gráfico 43:Percentual de casos de sífilis congênita filhos de mães adolescentes segundo diagnóstico final. Recife, Gráfico 44: Coeficiente de detecção de tuberculose (por hab.) segundo faixa etária de 0-9 anos e distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 45: Coeficiente de detecção de tuberculose (por hab.) segundo faixa etária de anos e distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 46: Coeficiente de detecção de tuberculose (por hab.) segundo faixas etárias de anos e distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 47: Coeficiente de detecção de hanseníase (por hab.) segundo faixa etária de 0-9 anos e distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 48: Coeficiente de detecção de hanseníase (por hab.) segundo faixa etária de anos e distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 49: Coeficiente de detecção de hanseníase (por hab.) segundo faixa etária de anos e distrito sanitário de residência. Recife, Gráfico 50: Percentual de casos de intoxicações exógenas segundo faixa etária. Recife, 2007 a Gráfico 51: Percentual de casos de intoxicações exógenas segundo sexo e faixa etária. Recife, 2007 a Gráfico 52: Percentual de casos de intoxicações exógenas segundo local da exposição.recife, 2007 a Gráfico 53:Percentual de casos de intoxicações exógenas na faixa etária de 0 a 9 anos segundo agente tóxico. Recife, 2007 a Gráfico 54: Percentual de casos de intoxicações exógenas na faixa etária de 10 a 14 anos segundo agente tóxico. Recife, 2007 a Gráfico 55:Percentual de casos de intoxicações exógenas segundo via de exposição e faixa etária. Recife, 2007 a Gráfico 56: Percentual de casos de intoxicações exógenas segundo circunstância da exposição. Recife, 2007 a Gráfico 57:Percentual de casos de intoxicações exógenas segundo Distrito Sanitário. Recife, 2007 a Gráfico 58:Percentual de notificações de violência interpessoal segundo faixa etária. Recife, agosto/2006 a dezembro/ Gráfico 59: Percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo sexo. Recife, 2009 a Gráfico 60:Percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo raça/cor. Recife, 2009 a

11 Gráfico 61: Percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo local de ocorrência da violência. Recife, 2009 a Gráfico 62:Percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo tipo de violência. Recife, 2009 a Gráfico 63:Percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo tipo de violência. Recife, 2009 a Gráfico 64:Percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo provável agressor. Recife, 2009 a Gráfico 65:Percentual de internações hospitalares por neoplasia, segundo faixa etária. Recife, 2001 a Gráfico 66:Numero de internações hospitalares por neoplasia, segundo faixa etária. Recife, 2001 a Gráfico 67: Percentual de internações hospitalares por neoplasia, segundo localização. Recife, 2001 a Gráfico 68:Número de internações hospitalares por neoplasia, em crianças (0 a 9 anos) segundo localização. Recife, 2001 a Gráfico 69:Número de internações hospitalares por neoplasia, em adolescentes (10 a 19 anos) segundo localização. Recife, 2001 a Gráfico 70: Percentual de internações hospitalares por neoplasia, segundo sexo Gráfico 71: Percentual de óbitos segundo faixa etária. Recife, 2001 a Gráfico 72: Coeficiente de mortalidade infantil por distrito sanitário Gráfico 73:Coeficiente de mortalidade infantil por faixa etária. Recife, 2001 e Gráfico 74:Coeficiente de mortalidade infantil por faixa etária e ano de ocorrência. Recife, 1980 a

12 SUMÁRIO 1 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NATALIDADE Perfil dos nascidos vivos Características demográficas e sociais Características da gestação e do parto Características do recém-nascido Vigilância da criança de risco Situação das crianças de risco: Óbitos de recém-nascido com Baixo Peso ao Nascer: Perfil da gravidez na adolescência 2001 a Introdução Situação Epidemiológica Características demográficas e sociais Características da gestação e do parto Características do recém-nascido PERFIL DE MORBIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA, Doenças Imunopreveníveis Coqueluche, Difteria, Tétano, Varicela, Rubéola Meningites Hepatites Virais Doenças Transmitidas por Vetores Dengue Leptospirose Filariose linfática Principais doenças sexualmente transmissíveis Aids Gestante Adolescente HIV Sífilis Congênita Doenças Crônicas... 74

13 Tuberculose Hanseníase PERFIL DE MORBIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS Intoxicação Exógena Violência interpessoal Câncer PERFIL DA MORTALIDADE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Mortalidade na Infância e Adolescência por Grupos de Causas Básicas Mortalidade na Infância e Adolescência por Causas Externas Mortalidade Infantil

14 Secretaria de Saúde 1 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NATALIDADE Perfil dos nascidos vivos No período de 2001 a 2011 ocorreram nascimentos no município do Recife, com média de nascidos vivos por ano. Do total, 54,1% foram de residentes no Recife e 45,9% de outros municípios (Gráfico 1). Gráfico 1: Número de nascidos vivos ocorridos e residentes no Recife, no períodode 2001 a Ocorrência Residência Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Entre os residentes do Recife, a média anual do número de nascidos vivos foi de nascimentos (Gráfico 2). 14

15 nº Secretaria de Saúde Gráfico 2: Média anual e número de nascidos vivos de mães residentes. Recife, 2001 a Nº. de NV Média (DP: 1.112) Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Características demográficas e sociais Na Tabela 1, observam-se os nascidos vivos segundo as características demográficas e sociais. No período de 2001 a 2011, cerca de 53,7% das mães tinham entre 20 a 29 anos e 20,1% eram adolescentes, sendo 0,9% na faixa de 10 a 14 anos e 19,2% na de 15 a 19 anos. Entre 2001 e 2011 houve redução de 26,3% na proporção de mães adolescentes (10 a 19 anos) (Gráfico 3). 15

16 Gráfico 3: Nascidos vivos segundo faixa etária de 10 a 19 anos (adolescentes). Recife, % ,2 22,4 21,4 21,9 20,4 20,0 19, ,0 18,0 17,3 17, Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: foi considerado adolescente a faixa etária de 10 a 19 anos de idade Nasceram mais crianças nos Distritos Sanitários (DS) VI (área Sul) e III (área Noroeste), representando 25,6% e 19,8%, respectivamente, do total de Nascidos Vivos (NV) no Recife. O DS I, que corresponde à região Centro do município, apresentou o menor número de NV (5,8%). Em relação ao grau de instrução materna, o percentual de mães com nenhum grau de instrução ou com apenas 1 a 3 anos de estudo, apresentou média, no período, de 6,2%. Em 2011, houve uma diminuição de 73,6% na proporção de mães sem nenhum grau de instrução, em relação a Ressalta-se, também, que em 2001, o percentual de mães com 12 e mais anos de estudo era de 15,6%, e, em 2011, passou para 21,8%, representando um incremento de 39,8%. A raça tem sido muito utilizada nos estudos de desigualdade e nos cuidados com a saúde. Vasta literatura relaciona a raça com as disparidades de resultados em saúde, indicando-a como importante preditor na condição de vida. Entre 2001 e 2010, observou-se que em todos os anos, a cor declarada dos nascidos vivos que apresentou maiores proporções foi cor branca e a parda. Em 16

17 todo o período a cor parda representou 62,3% e a branca 35,7%. Em 2011 a raça/cor declarada passou a ser a da mãe e não mais a do recém-nascido. 17

18 Tabela 1: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo variáveis demográficas e sociais. Recife, Variáveis Demográficas Faixa etária n % n % n % n % n % n % n % n % N % n % n % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,2 40e , , , , , , , , , , ,2 Ignorado Distrito Sanitário n % n % n % n % n % n % n % n % N % n % n % DS I , , , , , , , , , , ,2 DS II , , , , , , , , , , ,3 DS III , , , , , , , , , , ,7 DS IV , , , , , , , , , , ,0 DS V , , , , , , , , , , ,5 DS VI , , , , , , , , , , ,2 Ignorado ,1 25 0,1 15 0,1 13 0,1 4 0,0 14 0,1 10 0,0 16 0,1 29 0,1 Grau de Instrução n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Nenhuma 506 2, , , , , , , , , , ,5 1-3 anos , , , , , , , , , , ,2 4-7 anos , , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , , ,5 12e , , , , , , , , , , ,8 Ignorado 498 2, , , , , ,3 91 0, , ,9 73 0,3 90 0,4 18

19 Variáveis Demográficas Raça/Cor n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Branca , , , , , , , , , , ,5 Preta 370 1, , , , , , , , , ,6 6 0,0 Amarela 56 0,2 35 0,1 62 0,3 27 0,1 20 0,1 19 0,1 11 0,1 7 0,0 17 0,1 11 0,1 2 0,0 Parda , , , , , , , , , , ,2 Indígena 91 0,4 49 0,2 42 0,2 56 0,3 8 0,0 5 0,0 2 0,0 1 0,0 0 0,0 2 0,0 1 0,0 Ignorado 240 1, , , , ,6 89 0,4 20 0,1 25 0,1 56 0, , ,3 Total , , , , , , , , , , , Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 19

20 1.1.2 Características da gestação e do parto Secretaria de Saúde Na tabela 2, encontram-se características dos nascidos vivos referentes à gestação e ao parto. No Recife, entre 2001 e 2011, a proporção de gestantes consideradas assistida no pré-natal com 4 ou mais consultas, ficou em torno de 87,3%. O percentual de gestantes que não compareceu ao pré-natal caiu de 3,9%, em 2001 para 1,0%, em 2011, correspondendo a uma diminuição de 74,9%. A prematuridade ainda representa um problema médico e social relevante, responsável por taxas elevadas de mortalidade no primeiro ano de vida. No período entre 2001 e 2010, a proporção de prematuros oscilou de 7,2% em 2001 para 8,0%, em O ano de 2011 apresentou elevação acentuada, o que pode ser explicado pela mudança no campo de preenchimento da idade gestacional na Declaração de Nascido Vivo, que a partir de 2011 passou a ser preenchido pela data da última menstruação (Gráfico 4). Gráfico 4: Nascidos vivos segundo prematuridade. Recife, % 13,0 12,5 12,0 11,0 10,0 9,0 8,4 8,1 8,0 7,5 7,7 7,9 8,0 8,1 8,2 8,0 7,2 7,0 6, Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 20

21 No Recife, em todos os anos, mais de 99,0% dos partos ocorreram nas maternidades, sendo os partos domiciliares responsáveis por apenas 0,2%. Com relação ao tipo de parto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza como proporção aceitável de partos cesarianos aquela em torno de 10 a 15%. De 2001 a 2006, predominou o parto vaginal e a partir de 2007 houve ascensão dos partos cesarianos, com média no período de 49,1% para os normais e de 50,1% para os operatórios. Em 2010, a cesárea respondeu por 58,4% dos partos, correspondendo a uma elevação de 35,7% das ocorridas em Em 2012, observou-se uma queda para os partos cesáreas e elevação dos vaginais (Gráfico 5). Gráfico 5: Distribuição dos nascidos vivos segundo tipo de parto. Recife, % 61 58,5 56,9 56,4 57, ,9 54,5 54,1 54, ,4 50,9 50, , ,4 45,8 49,1 49,1 45, ,1 43,5 44,1 42, , Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Vaginal Cesário Em relação ao tipo de parto por estabelecimento, no ano de 2011 observou-se que o parto cesariano predominou nos hospitais privados, militares e universitários, destacando-se os maiores percentuais para os privados. A menor proporção foi encontrada nos hospitais da rede municipal (Gráfico 6). No entanto, quando se comparou o ano de 2010 com 2011, observou-se uma redução dos partos cesarianos, com exceção apenas dos hospitais universitários, e consequentemente aumento dos partos vaginais. (Gráfico 6, 7 e 8). 21

22 Gráfico 6: Distribuição dos nascidos vivos segundo tipo de parto e estabelecimento. Recife, 2011 Privados 18,5 81,5 Militares Universitário Público estadual Público municipal 25,4 27,6 51,1 48,9 46,6 53,4 74,6 72,4 Cesário Vaginal Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife % Gráfico 8: Distribuição dos nascidos vivos segundo parto vaginal e estabelecimento. Recife, 2010 e 2011 Gráfico 7: Distribuição dos nascidos vivos segundo parto cesariano e estabelecimento. Recife, 2010 e Privados 7,9 18,5 Privados 81,5 92,2 Militares 25,4 19,9 Militares 74,6 80,1 Universitário 48,9 58,4 Universitário 51,1 41,6 Público estadual 53,4 46,6 Público estadual 46,6 53,4 Público municipal 72 68,8 Público municipal 27,6 31, Vaginal 2011 Vaginal Cesário 2011 Cesário 2010 Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 22

23 Var. referentes a Gestação e Parto Secretaria de Saúde Tabela 2: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo algumas características da gestação e do parto. Recife, n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Consulta Pré-Natal Nenhuma 985 3, , , , , , , , , , ,0 1-3 consultas , , , , , , , , , , ,4 4-6 consultas , , , , , , , , , , ,3 7e+ consultas , , , , , , , , , , ,9 Ignorado 245 1, , , , , , , , , , ,4 Duração Gestação n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Menos de ,1 15 0,1 26 0,1 16 0,1 20 0,1 17 0,1 19 0,1 27 0,1 27 0,1 19 0,1 21 0, semanas 81 0,3 97 0,4 86 0,4 97 0, , ,4 88 0,4 98 0, , , , semanas 191 0, , , , , , , , , , , semanas , , , , , , , , , , , semanas , , , , , , , , , , ,7 42e ,4 94 0,4 95 0,4 91 0, , , ,7 96 0,4 52 0,2 66 0, ,5 Ignorado 15 0,1 14 0,1 18 0,1 11 0,1 12 0,1 24 0,1 14 0,1 29 0,1 39 0,2 14 0, ,1 Tipo de Gravidez n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Única , , , , , , , , , , ,7 Dupla 437 1, , , , , , , , , , ,2 Tripla e ,1 23 0, ,1 13 0,1 13 0,1 24 0,1 30 0,1 20 0,1 18 0,1 Não informado ,1 Ignorado

24 Var. referentes a Gestação e Parto Tipo de Parto n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Vaginal , , , , , , , , , , ,8 Cesário , , , , , , , , , , ,2 Ignorado ,1 14 0,1 13 0, Local Ocorrência n % n % N % n % n % n % n % n % n % n % n % Hospital , , , , , , , , , , ,9 Outro Estab de Saúde , ,1 Domicílio 84 0,3 42 0,2 53 0,2 37 0,2 41 0,2 42 0,2 44 0,2 27 0,1 32 0,1 18 0,1 13 0,1 Outros 16 0, , Ignorado Total , , , , , , , , , , , Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 24

25 1.1.3 Características do recém-nascido Secretaria de Saúde Na tabela 3, encontram-se as características referentes aos recémnascidos. Em todo o período, nasceram mais crianças do sexo masculino, perfazendo um total de 51,2%. O índice de Apgar é um instrumento clínico utilizado para avaliar a vitalidade dos recém-nascidos logo após o nascimento, no 1º e 5º minutos de vida. Entre 2001 e 2011, o percentual de Apgar igual ou superior a 7 no 5º minuto de vida ficou acima de 97,0% refletindo, provavelmente, uma assistência adequada na sala de parto. Em relação a hipóxia (Apgar menor que 7), houve pequenas variações em toda série estudada, apresentando média de 1,2%. Entre 2001 e 2011, ocorreu diminuição de 10,7% na proporção de hipóxia leve e moderada (Tabela 3). O baixo peso pode ser subdividido em peso muito baixo ao nascer, aquele com menos de 1500 gramas e peso extremamente baixo ao nascer, aquele com menos de 1000 gramas (OMS, 1994). No Recife, 91,1% dos nascidos vivos apresentaram peso igual ou superior a 2500 gramas, no período de 2001 a O baixo peso variou de 8,5%, em 2001, a 9,1%, em 2011, com média no período de 9,0%. Entre 2001 e 2011 houve elevação de 7,2% na proporção de baixo peso na cidade (Gráfico 9). 25

26 % 10 Secretaria de Saúde Gráfico 9: Distribuição dos nascidos vivos segundo Baixo Peso ao Nascer. Recife, Baixo peso 9 9,2 8,9 9,1 9,2 9,0 8,7 9,1 8,8 9,0 9,1 9,0 8, Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: foi cosiderado com baixo peso as crianças que nasceram com menos de 2.500g 26

27 Variáveis referentes ao RN Secretaria de Saúde Tabela 3: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo algumas características do recém-nascido. Recife, Sexo n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % Masculino , , , , , , , , , , ,6 Feminino , , , , , , , , , , ,4 Ignorado , Apgar 5º Minuto n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % 0 a ,4 83 0,3 90 0,4 93 0,4 96 0,4 96 0,4 73 0,3 88 0, ,5 77 0,4 98 0,4 4 a , , , , , , , , , , ,8 7 a , , , , , , , , , , ,3 Ignorado 140 0, , , , , ,5 89 0, , ,5 69 0,3 99 0,5 Peso ao Nascer (g) n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % < , , , , , , , , , , , a , , , , , , , , , , , a , , , , , , , , , , , e , , , , , , , , , , ,9 Ignorado 17 0,1 9 0,0 15 0,1 6 0,0 9 0,0 13 0,1 7 0,0 3 0,0 1 0,0 2 0,0 0 0,0 Total , , , , , , , , , , ,0 Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 27

28 No Quadro 1, encontram-se alguns indicadores de natalidade comparando-se os anos de 2001 e Observou-se que houve aumento, em 2011, nos percentuais de baixo peso ao nascer e prematuridade, com elevação de 7,1% e 71,2%, respectivamente. Chama atenção a redução de 26,3% das mães adolescentes e 74,4% das mães sem nenhuma consulta de pré-natal. Quadro 1: Indicadores de Natalidade. Recife, Indicador Diferença % Nº de Nascidos Vivos (NV) ,7 Proporção de NV com Baixo Peso ao Nascer (< 2500g) 8,5 9,1 7,1 % de NV Prematuros (idade gestacional < 37 semanas) 7,3 12,5 71,2 % de Mães Adolescentes (10 a 19 anos) 23,2 17,1-26,3 % de Mães sem Pré-Natal 3,9 1,0-74,4 % de Mães com Baixa Escolaridade (nenhuma ou < 4 anos de estudo) 9,7 3,8-60,8 % de NV de Parto Cesariano 43,1 57,2 32,7 % de NV com Hipóxia no 5º minuto de vida (Apgar< 7) 1,4 1,3-7,1 Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 1.2. Vigilância da criança de risco Situação das crianças de risco: As informações acerca da operacionalização da vigilância da criança com maior risco de morte no primeiro ano de vida são fundamentais para o acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas. Este perfil, referente ao período entre 2001 e 2011, contempla informações sobre as crianças identificadas como objeto de vigilância: Do total de nascidos vivos residentes no Recife, entre 2001 a 2011, a proporção de nascidos vivos identificados como crianças de risco, segundo os critérios pré-definidos para as ações de vigilância, variou entre 13,9 a 18,5%, com média no período de 14,7% (Gráfico 10) 28

29 Gráfico 10: Proporção dos nascidos vivos segundo presença de critérios de risco de morte. Recife, 2001 a 2011 % ,9 (3.493) 14,7 (3.564) 14,3 (3.512) 14,3 (3.257) 14,4 (3.337) 14,1 (3.221) 13,9 (3.070) 14,8 (3.268) 14,2 (3.198) 14,2 (3.090) 18,5 (4.118) 85,7 84,9 85,2 85,3 85,2 85,5 85,8 84,7 85,3 85,5 79,0 0,4 0,3 0,5 0,5 0,4 0,4 0,3 0,5 0,5 0,3 2, Indeterminado Sem risco Com risco Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: Crítérios de criança de risco: filhos de mães adolescentes (1< 16 anos), nascimentos com idade gestacional <36 semanas, Apgar <7 no 5º min de vida e baixo peso ao nascer (<2.500 g) Em relação aos nascidos vivos da cidade, os maiores percentuais de crianças de risco, em todos os anos, foram referentes aos Distritos Sanitários VI, com média no período de 24,3% e o III com 20,0%. O menor percentual foi o Distrito Sanitário I com variação entre 5,9 a 7,6% (Gráfico 11). 29

30 Gráfico 11: Distribuição das crianças de risco segundo Distrito Sanitário de residência. Recife, 2001 a % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 7,6 7,2 7,4 6,1 6,7 7,5 6,0 6,6 6,2 6,7 5,9 16,3 15,8 15,1 15,1 15,2 15,5 15,4 16,1 15,9 15,9 15,2 19,4 19,6 21,2 20,4 20,6 19,9 20,3 19,3 20,8 19,7 18,6 15,7 16,5 16,5 17,3 17,6 15,3 17,3 17,2 16,8 16,5 18,3 16,3 16,9 16,5 15,7 15,9 17,4 17,3 16,5 16,2 16,7 17,5 24,7 24,1 23,3 25,4 24,0 24,3 23,7 24,4 24,1 24,5 24, DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Quanto aos quatro critérios utilizados (isolados e/ou associados) para caracterização das crianças de risco ao nascer (Gráfico 12, tabelas 4), ressalta-se que: O baixo peso ao nascer (BPN) apareceu como o critério mais importante, representando 61,4% das crianças identificadas como de risco, em 2001, e 49,3% em Em 2001, o DS V (63,5%) e, em 2011 o DS I(51,1%) foram aqueles que apresentaram os maiores percentuais. O peso ao nascer constitui o mais importante determinante isolado das chances de um recém-nascido sobreviver e ter um crescimento normal; Em 2001, 51,8% das crianças do Recife nasceram com menos de 37 semanas de gestação e em 2011 esse percentual passou para 67,5% representando elevação de 30,3%. 30

31 As mães com menos de 16 anos representam o terceiro critério de risco mais frequente e apresentou a maior redução do período analisado (53,2%), passando de 21,6%, em 2001 para 14,4%, em Esta redução foi observada em todos os DS; A hipóxia no quinto minuto de vida (Apgar inferior a 7) apresentou os menores valores, e uma significativa redução ao longo do período. Em 2001, 10,4%, das crianças apresentaram o problema, enquanto em 2011, esse valor baixou para 6,7%, representando redução de 35,6%. Gráfico 12: Variação percentual segundo critérios de risco. Recife, 2001 e 2011 % de crianças de risco % de crianças de risco com Apgar <7 no 5º minuto de vida % de crianças de risco de mães com < 16 anos 13,9 13,9 6,7 10,4 14,4 21,6 % de crianças de risco prematuras (<37 semanas gestação) % de crianças de risco com BPN (<2500g) 51,8 49,3 61,4 67, Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 31

32 Tabela 4: Indicadores de natalidade dos nascidos vivos (NV) com critérios de risco de morte segundo Distrito Sanitário (DS) de residência da mãe. Recife, 2001 e 2011 Indicador DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife* Nº de nascidos vivos (NV) Nº de crianças de risco (CR) % de CR 16,7 20,7 15,0 19,7 13,9 17,5 12,8 18,8 13,8 18,6 13,4 18,0 13,9 13,9 % de CR com BPN (<2500g) 59,0 51,5 60,0 48,3 61,9 50,3 60,0 50,9 63,5 48,3 62,0 48,1 61,35 49,3 % de CR prematuras (<37 sem. gestação) 47,7 66,8 51,2 63, ,3 54,7 67,4 54,6 66,9 49,7 68,6 51,8 67,5 % de CR de mães com < 16 anos 25,2 18,3 24,9 16,2 21,3 12,2 18,6 13,0 20,0 16,1 21, ,6 14,4 % de CR com Apgar<7 no 5º min. Vida 9,8 5,81 7,54 8,8 10,8 6,02 13,0 7,7 12,3 6,5 9,3 5,6 10,4 6,7 Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife *No total do Recife foram incluídos os NV com DS ignorado Óbitos de recém-nascido com Baixo Peso ao Nascer: No período de 2001 a 2012, ocorreram um total de óbitos em menores de 1 ano residentes no Recife, dos quais (66,3%) tinham baixo peso ao nascer (BPN). O coeficiente de mortalidade das crianças com BPN passou de 136,7 por mil NV com BPN, em 2001, para 95,0 em 2011, representando uma redução de 30,5%. Em todo o período, a média foi de 110,4 óbitos em crianças com BPN por mil NV com BPN (Gráfico13); 32

33 Por 1.000/NV com BPN Secretaria de Saúde Gráfico 13: Coeficiente de mortalidade infantil em crianças com baixo peso ao nascer. Recife, 2001 a ,7 133,6 BPN Média (DP = 13,9) ,4 109,5 110,5 117,0 100,9 96,7 110,7 100, Fonte:Sinasc / DGVS - Secretaria de Saúde do Recife Nota: foi cosiderado com baixo peso ao nascer (BPN) as crianças que nasceram com menos de 2.500g 110,4 95, Perfil da gravidez na adolescência 2001 a Introdução Adolescência corresponde ao período que vai dos 10 aos 19 anos de idade, dividindo-se em duas fases: a primeira, de 10 a 14 anos e a segunda, de 15 a 19 anos. Nesse período ocorrem profundas mudanças, caracterizadas principalmente por crescimento rápido, surgimento das características sexuais secundárias, conscientização da sexualidade, estruturação da personalidade, adaptação ambiental e integração social. A análise do perfil de morbidade desta faixa da população tem revelado a presença de doenças crônicas, transtornos psicossociais, fármaco-dependência, doenças sexualmente transmissíveis e problemas relacionados à gravidez, parto e puerpério. 33

34 A gravidez neste grupo populacional vem sendo considerada, em alguns países, problema de saúde pública, uma vez que pode acarretar complicações obstétricas, com repercussões para a mãe e o recém-nascido, bem como dificuldades psicossociais e econômicas Situação Epidemiológica Nos anos de 2001 a 2011 nasceram nascidos vivos (NV) de mães residentes no município do Recife. Destes, 17,1% eram adolescentes, sendo, 1,0% na faixa de 10 a 14 anos. Em todo o período observou-se redução de 26,3% no percentual das mães adolescentes, quando comparado 2001 e 2011 (Gráfico 14). Gráfico 14: Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes residentes. Recife, % ,2 22,4 21,4 21,9 20,4 20,0 19, ,0 18,0 17,3 17, Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: foi considerado adolescente a faixa etária de 10 a 19 anos de idade 34

35 1.3.3 Características demográficas e sociais Secretaria de Saúde Na Tabela 5, observam-se os nascidos vivos de mães adolescentes segundo as características demográficas e sociais. Com relação à área de residência, nasceram mais crianças filhos de mães adolescentes, no período de 2001 a 2011, nos DS VI e III. O DS I foi o que apresentou menor número de NV (Gráfico 15). Em relação à escolaridade, observou-se que, no período estudado, o percentual de mães com baixa escolaridade (nenhuma ou 1 a 3 anos de estudo) variou de 2,9% em 2010 a 9,2% em 2001, apresentando redução de 65,6%, entre 2001 e A cor parda predominou em 68,5% dos recém-nascidos, ressaltando-se que a partir de 2011 a raça/cor declarada passou a ser a da mãe. Gráfico 15: Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes residentes segundo Distrito Sanitário. Recife, 2001 e ,0 23,3 20,0 15,0 16,7 20,0 15,3 17,2 10,0 7,1 5,0 0,0 DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: Foram excluídos os DS ignorados 35

36 Var. Demográficas Secretaria de Saúde Tabela 5: Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes residentes segundo variáveis demográficas e sociais. Recife, Fx.Etária nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % 10 a , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,1 Distrito Sanitário nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % DS I 433 7, , , , , , , , , ,7 DS II , , , , , , , , , ,7 DS III , , , , , , , , , ,9 DS IV , , , , , , , , , , ,3 DS V , , , , , , , , ,4 DS VI , , , , , , , ,7 Ignorado ,1 3 0,1 50 1,1 63 1,4 9 0,2 46 1,1 4 0,1 11 0,3 Grau instrução nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Nenhuma 80 1,4 77 1, ,8 20 0,4 18 0,4 15 0,3 11 0,3 15 0,4 12 0,3 13 0,3 1-3 anos 458 7, , , , , , ,9 96 2, ,8 4-7 anos , , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , , ,4 12e , , , , , , , , , ,1 61 1,6 Ignorado 127 2, , , , ,5 17 0,4 37 0,9 48 1,2 17 0,5 9 0,2 36

37 Var. Demográficas Raça/cor nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Branca , , , , , , , , ,7 8 0,2 Preta 84 1,4 91 1, ,8 44 0, ,7 17 0,4 21 0,5 27 0,7 0 0,0 Amarela 11 0,2 9 0,2 20 0,4 4 0,1 7 0,1 4 0,1 4 0, ,1 3 0,1 0 0,0 Parda , , , , , , , , , ,7 54 1,4 Indígena 18 0,3 6 0,1 7 0,1 13 0,3 3 0, ,0 0 0,0 0 0,0 Ignorado 53 0,9 46 0,8 83 1,6 73 1,5 82 1,7 9 0,2 4 0,1 9 0,2 6 0, , ,4 Total , , , , , , , , , , ,0 Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 37

38 1.3.4 Características da gestação e do parto Secretaria de Saúde Na tabela 6 encontram-se características dos nascidos vivos referentes à gestação e ao parto. No município do Recife, o percentual de 4 ou mais consultas de pré-natal, realizadas pelas gestantes adolescentes variou de 81,2% em 2001 a 84,2% em 2009 e em 2011 caiu para 79,2, com média no período de 82,5%. Entre 2001 e 2011 houve redução de 72,5% nos nascimentos de gestantes que não realizaram nenhuma consulta de pré-natal. A prematuridade representa uma importante causa de morbimortalidade perinatal. No Recife, no período de 2001 a 2011 ocorreu tendência crescente das mães adolescentes tiveram filhos prematuros, com média no período de 9,3%. Entre 2001 e 2011 houve elevação de 93,3%, salientando-se que em 2011 a idade gestacional passo a se preenchida pala data da última menstruação (Gráfico 16). Houve predominância do parto normal em todos os anos. O parto cesariano apresentou média de 32,6%, ficando, portanto acima do preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 10 a 15%. Apenas 1,2% das mães tiveram gestação múltipla e praticamente a totalidade dos nascimentos ocorreram em âmbito hospitalar. Gráfico 16: Proporção e linha de tendência de nascidos vivos de mães adolescentes residentes segundo prematuridade. Recife, , ,5 8,9 8,7 9,0 9,7 8,8 8,8 9,5 8,7 9, Até 36 semanas Linear (Até 36 semanas) Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 38

39 Tabela 6: Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes residentes referentes a gestação e ao parto. Recife, Variáveis referentes a gestação e parto Consultas de PN nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Nenhuma 269 4, , , , , ,5 91 2,2 79 1,9 78 2,1 48 1,3 1-3 consultas , , , , , , , , , ,3 4-6 consultas , , , , , , , , , ,4 7e+ consultas , , , , , , , , , , ,8 Ignorado 47 0,8 49 0,9 90 1,7 55 1,1 59 1,3 55 1,2 34 0,8 46 1,1 45 1,1 36 1, ,2 Duração Gestação nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % (em semanas) Até , , , , , , , , , ,5 37 e , , , , , , , , , ,2 Ignorado , , ,1 5 0,1 4 0, ,4 Tipo de Parto nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Vaginal , , , , , , , , , , ,2 Cesário , , , , , , , , , , ,7 Ignorado 1 0,0 2 0,0 3 0,1 3 0, ,2 2 0,1 1 0,0 5 0, ,0 Tipo de Gravidez nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Única , , , , , , , , ,1 Múltipla 54 0,9 77 1, ,3 39 0,9 37 0,8 71 1,7 53 1,3 41 1,1 66 1,7 Ignorado 1 0,0 1 0, , ,1 2 0,1 2 0,0 5 0,1 0 0,0 5 0,1 Local Ocorrência nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Hospital , , , , , , , , , , ,9 Outro Estab de Saúde 4 0,1 2 0, , ,0 2 0,1 2 0,0 2 0,0 1 0,0 3 0,1 Domicílio 10 0,2 2 0,0 6 0, , ,1 3 0,1 3 0,1 1 0,0 0 0,0 Ignorado , Total , , , , , , , , , , ,0 Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 39

40 1.3.5 Características do recém-nascido Secretaria de Saúde Na tabela 7 encontram-se as características referentes aos recémnascidos. O sexo masculino foi o mais frequente em todos os anos do período, representando média de 51,3%. O Índice de Apgar avalia a vitalidade dos recém-nascidos no 1º e 5º minuto de vida, orientando nas intervenções da reanimação. Em todos os anos, mais de 98,0% dos recém-nascidos apresentaram Índice de Apgar maior que 7 no 5º minuto de vida. Entre 2001 e 2011, houve pequenas variações no número de recém-nascidos que apresentaram Apgar menor que 7 no 5º minuto de vida. A idade materna representa um importante fator de risco para o baixo peso e para a morbimortalidade infantil. No município do Recife, no período de 2001 a 2004 ocorreu aumento progressivo do baixo peso ao nascer dos filhos de mães adolescentes, havendo redução em 2006 e novo aumento em 2007, 2008, 2010 e 2011 (Gráfico 17). Gráfico 17: Proporção e linha de tendência de nascidos vivos de mães adolescentes residentes segundo peso ao nascer. Recife, , ,5 10 9,5 9,7 11,2 11,4 11,2 10,9 9,8 10,2 10,7 10,1 10,5 11,2 9 8, < 2500 gramas Linear (< 2500 gramas) Linear (< 2500 gramas) Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 40

41 Tabela 7: Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes residentes segundo variáveis referentes ao recém-nascido. Recife, Recén-nascido Sexo nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Masculino , , , , , , , , , ,0 Feminino , , , , , , , , , ,9 Ignorado , ,1 Apgar 5º min. nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % 0 a ,4 27 0,5 25 0,5 25 0,5 28 0,6 17 0,4 18 0,4 22 0,5 22 0,5 13 0,3 19 0,5 4 a ,1 64 1,2 59 1,2 59 1,3 36 0,8 35 0,8 30 0,7 40 1,0 37 1,0 41 1,1 7 a , , , , , , , , , ,9 Ignorado 21 0,4 12 0,2 32 0,6 15 0,3 18 0,4 11 0,2 17 0,4 16 0,4 9 0,2 3 0,1 21 0,6 Peso ao Nascer(g) nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % < , , , , , , , , , , ,2 > , , , , , , , , , , ,8 Ignorado Total , , , ,0 Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 41

42 2 PERFIL DE MORBIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA, Doenças Imunopreveníveis: Coqueluche, Difteria, Tétano, Varicela, Rubéola No período de 2001 a 2011, a detecção da coqueluche apresentou um comportamento oscilante, com aumento importante em 2003, média de 26 casos entre 2004 e 2008, redução de 75% em 2009 em relação ao ano anterior e incremento de 233% em 2011 em relação a 2010 (Tabela 8). A faixa etária mais acometida foi a de menores de um ano, com 83,3% dos registros no período (Tabela 8). Tabela 8: Casos de coqueluche em crianças e adolescentes segundo faixa etária. Recife, Faixa Total Etária 2011 Nº % 1 a ,3 1-4 a ,8 5-9 a , a ,0 Total ,0 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Quanto aos distritos sanitários, observou-se que os casos concentraram-se nos distritos mais populosos, como o DS IV, VI, III e II, nos anos estudados (Tabela 9). Ocorreram 4 óbitos de coqueluche, distribuídos entre os distritos I, II, III e IV, sendo 3 em 2003, ano onde foram detectados 23,3% dos óbitos do período e 1 em 2006, todos na faixa etária de menores de um ano. 42

43 Tabela 9: Casos de coqueluche em crianças e adolescentes segundo distrito sanitário de residência e ano de ocorrência. Recife, Distritos Total Nº % I II III IV V VI Ign Total Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Em relação à difteria, não havia registro de casos da doença no Recife desde 1998, porém no período estudado ocorreram 3 casos (2002, 2003 e 2007), 1 incidindo na faixa etária de menores de um ano; 1 com evolução para o óbito, na faixa de 5-9 anos e outro na faixa de 1-4 anos. Foram registrados 6 casos de tétano no período de estudo, sendo 1 neonatal. O caso de tétano neonatal (TNN) ocorreu no ano de 2004, em residente do DS VI em área descoberta de PACS e PSF. A genitora relatou história vacinal há 15 anos, sem comprovação, e nenhuma consulta pré-natal. Quanto ao tétano acidental ocorreram 2 casos em 2002, sendo 1 na faixa etária de 5-9 anos, criança residente no DS I, outro caso na faixa etária de anos em residente do DS VI; 2 casos em 2004, sendo um de 5-9 anos no DS I e o outro de anos no DS III; 1 caso em 2005 de 15-19anos residente no DS II. No ano de 2006 não ocorreram casos nessas faixas etárias. Em 2007, apenas 1 caso na faixa de anos em residente no DS II e em 2011, 1 caso na faixa de menores de 1 ano residente no DS VI. A varicela desde 2004 passou a ser de interesse municipal, a fim de propiciar o conhecimento de seu comportamento e adoção de medidas, como a incorporação da vacina no calendário básico. Entre 2004 e 2005, observou-se um incremento de 645% e uma redução 47% em 2011 em relação 2005, dos casos notificados. A faixa etária com maior registro de casos é a de 1-9 anos em todo o período (Gráfico 1). O DS V concentrou 24,3% dos casos de varicela (Tabela 10). 43

44 Tabela 10: Casos de varicela em crianças e adolescentes segundo distrito sanitário de residência e faixa etária. Recife, DS < 1 1 a 9 10 a 19 < 1 1 a 9 10 a 19 < 1 1 a 9 10 a 19 < 1 1 a 9 10 a 19 <1 1 a 9 10 a 19 <1 1 a 9 10 a 19 <1 1 a 9 10 a 19 <1 1 a 9 10 a 19 I II III IV V VI Ign Total Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife No período de 2001 a 2011, não houve casos detectados de sarampo e poliomielite na cidade do Recife. Em 2001 foram confirmados 118 casos de rubéola em crianças e adolescentes, sendo a faixa etária de 1 a 9 anos a mais atingida (61%) (tabela 11). Observou-se a evolução decrescente da rubéola e da síndrome da rubéola congênita (SRC) no período de 2001 a 2011, em residentes no Recife (tabela 11 e 12). Em 2007, dos 18 casos confirmados de rubéola, 94,5% incidiram na faixa etária ente 10 e 19 anos, estes casos caracterizaram um surto da doença no município (tabela 4). Ações de prevenção de grande importância como a campanha de vacinação em mulheres em idade fértil e a inclusão no calendário vacinal de adolescentes, contribuíram de maneira concreta para a redução da incidência destas doenças nos anos seguintes, como também outras campanhas de segmento (vacinação de todos envolvidos com turismo em PE). 44

45 Tabela 11: Casos confirmados de rubéola em crianças e adolescentes segundo ano de ocorrência. Recife, Faixa Etária (em anos) < a Total CD 8,2 1,5 0,1 0, , Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Tabela 12: Casos confirmados da síndrome da rubéola congênita em crianças e adolescentes segundo ano de ocorrência. Recife, Faixa Etária < 1 ano TOTAL Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Meningites Entre os anos de 2001 e 2011 foram confirmados casos de meningite viral em crianças e adolescentes, correspondendo a 71,6% das etiologias das meningites, com 10 óbitos. No período estudado ocorreram duas epidemias da doença. A primeira em 2002, entre maio e agosto, causada pelo Echovirus, com o registro de mais de 1 caso de meningite viral em várias escolas privadas do município. E a segunda, com dimensão mais elevada que a anterior, iniciou em agosto de 2007 e permaneceu até maio do ano seguinte. Não foi identificado o agente etiológico responsável pela mesma, mas provavelmente foi um enterovirus. A meningite viral é uma doença que apresenta elevados coeficientes de detecção nas crianças e adolescentes, com maior risco em menores de um ano nos anos 45

46 endêmicos; risco esse que é superado pelo das crianças entre 1 e 9 anos nos anos epidêmicos (2002 e 2007) (Gráfico 18). Gráfico 18: Coeficientes de detecção por meningite viral em crianças e adolescentes segundo faixa etária (por hab.). Recife, < 1 ano a a Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife A doença meningocócica (DM) é uma doença de notificação que apresenta elevada transcendência na população, possui elevada letalidade e pode causar epidemias. Em todo o período (2001 a 2011) foram confirmados 317 casos, com 36 óbitos em crianças e 06 óbitos em adolescentes, representando uma letalidade de 14,8% e 8,1%, respectivamente. Analisando a situação epidemiológica da doença meningocócica por faixa etária, observou-se diminuição do risco em todas elas. No entanto, os menores de um ano apresentaram maior risco durante todo o período, e apesar de queda do coeficiente de detecção entre 2001 (29,67/ ) e 2011 (12,72/ ), ocorreram flutuações com aumentos e diminuições entre os anos (Gráfico 19). 46

47 Gráfico 19: Coeficientes de detecção da doença meningocócica em crianças e adolescentes segundo faixa etária (por hab.). Recife, <1 Ano a 9 anos a 19 anos Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife No período, foram identificados casos de DM pelos sorogrupos B e C, com predomínio do B em todas as idades até o ano de A partir de 2008 observouse queda gradativa do sorogrupo B, com aumento relativo do C em relação ao B, identificado através da relação B/C que era 5/1 em 2001 e passou para 0,3/1 em Em todo o período foram identificados 50 casos de doença meningocócica pelo sorogrupo C, com destaque para o ano de 2009 que se detectou 11 casos. A vigilância deve manter-se alerta para possíveis surtos de doença meningocócica causada pelo sorogrupo C visto que para este tipo há vacina disponível (Gráfico 20). 47

48 Gráfico 20: Casos de doença meningocócica segundo sorogrupos isolados em crianças e adolescente. Recife, B C Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Com a introdução da vacina contra o Haemophylus, observou-se queda do número de casos das meningites por este agente etiológico a partir do ano 2000, sendo observados 4 casos em 2001, a manutenção da ocorrência a partir de 2002 (2 a 3 casos/ano) e a não ocorrência de casos nos anos de 2005 e 2010 (Tabela 6). A meningite por Pneumococo apresentou pequena magnitude com relativa estabilidade no número de casos confirmados e sem óbitos no período em análise (Tabela 13). 48

49 Faixa Etária Tabela 13: Casos confirmados de meningite por Pneumococo e Haemophylusem crianças e adolescentes. Recife, MP MH MP MH MP MH MP MH MP MH MP MH MP MH MP MH MP MH MP MH MP MH < a a Total Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota:MP (meningite por Pneumococo) MH (meningite por Haemophylus) Hepatites Virais O coeficiente de incidência da hepatite A por ano de notificação demonstrou taxas mais elevadas na faixa etária de 5 a 9 anos, observando-se grande elevação de casos no ano de 2005, com coeficiente de detecção de 179,8 casos por 100 mil habitantes. A faixa etária entre 1 a 4 anos foi a segunda de maior risco em todo o período, com leve redução para o ano de 2008, seguindo-se a de 10 a 14 anos. A faixa entre 5 e 9 anos, além de ser a de maior risco também foi a mais atingida, correspondendo a 45,5 % do total de casos (Gráficos 21 e 22). 49

50 Gráfico 21: Coeficiente de incidência dos casos confirmados de hepatite A segundo faixa etária e ano de notificação. Recife, 2001 a <1 Ano 01 a 4 anos 05 a 09 anos 10 a 14 anos anos Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Gráfico 22: Percentual de casos confirmados de hepatite A segundo faixa etária. Recife, 2001 a ,5 22,7 22,2 6,9 2,7 <1 Ano Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 50

51 Em relação a hepatite B, a faixa etária mais acometida, indicada no gráfico 23, correspondeu aos adolescentes entre 15 e 19 anos (35,4%) seguido das faixas de 5 a 9 e 10 a 14 anos, as quais apresentaram mesmo percentual de 25,6%. Gráfico 23: Percentual de casos de hepatite B segundo faixa etária. Recife, 2001 a ,0 35,0 35,4 30,0 25,0 25,6 25,6 20,0 15,0 10,0 5,0 4,9 8,5 0,0 <1 Ano Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Quanto à hepatite C as faixas mais atingidas foram a dos adolescentes de 15 a 19 anos (44,7%) e dos menores de 1 ano (21,3%) (Gráfico 24). 51

52 Gráfico 24: Percentual de casos de hepatite C segundo faixa etária. Recife, 2001 a ,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 44,7 21,3 17,0 12,8 4,3 <1 Ano Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife A análise dos diversos tipos de hepatite mostrou que o Vírus da Hepatite A continua sendo o principal causador da doença, representando 95,4% dos casos registrados no período de 2001 a 2011, atingindo principalmente crianças de 5 a 9 anos (Gráfico 25). Gráfico 25: Percentual de casos de hepatite A, B e C segundo faixa etária. Recife, 2001 a ,5 44,7 35,4 25,6 25,6 21,3 22,7 22,2 17,0 12,8 8,5 6,9 4,9 4,3 2,7 <1 Ano Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Hepatite A Hepatite B Hepatite C 52

53 2.2 Doenças Transmitidas por Vetores Dengue As precárias condições socioeconômicas e de infraestrutura, bem como, o clima tropical em que vive parte da população do Recife, são fatores que contribuem para a manutenção e reprodução do vetor Aedes aegypti. No início da reintrodução da dengue no Recife, os adultos correspondiam à faixa etária de maior risco de adoecer, seguido dos adolescentes. No entanto, o risco de adoecimento vem aumentando gradativamente nas crianças. No período entre 2001 e 2011 foram confirmados casos de dengue clássico na faixa etária entre 0 e 19 anos. Com a epidemia de 2002, devido à introdução de novo sorotipo do vírus (DEN 3), houve um considerável aumento do coeficiente de detecção (CD), seguido de declínio nos anos seguintes e posterior aumento nos anos epidêmicos de 2008, 2010 e 2011 (Tabela 14) Dentre as crianças (0 a 9 anos), observou-se aumento no risco de adoecer em todos os grupos a partir de 2004 até 2008, ocupando o primeiro lugar as crianças entre 5 e 9 anos (Tabela 9). A faixa etária mais acometida dentre as crianças foi a de 5 a 9 anos e entre os adolescentes foi de 10 a 14 anos (Tabela 14 e Gráfico 26). Tabela 14: Coeficiente de detecção de dengue clássica em crianças e adolescentes segundo faixas etárias (por hab.). Recife, 2001 a 2011 Faixa Etária (em anos) < 1 96,5 603,5 16,5 12,3 32,1 51,8 109,0 224,0 19,3 611,2 389,4 1 a 4 109,0 1192,4 5,2 5,1 28,1 55,7 86,5 164,0 12,9 648,6 199,5 5 a 9 122,3 1515,5 3,2 11,1 34,4 97,5 116,4 332,3 15,9 1423,2 415,6 10 a ,9 1844,3 5,9 8,7 43,6 79,9 83,6 272,7 18,2 1257,3 408,7 15 a ,6 2124,7 8,7 5,3 35,2 66,5 36,0 211,8 20,9 652,2 277,2 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 53

54 Gráfico 26: Número de casos de dengue clássica em crianças e adolescentes segundo faixas etárias (por hab.). Recife, 2001 a < 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 54

55 Em relação à dengue grave (DCC, DH, SCD), foram confirmados 618 casos da doença no período entre 2001 e 2011, sendo o grupo etário de crianças (<10 anos) o mais atingido, com um total de 329 casos (53,2%). Os menores de um ano representam (5,8%) do total dos casos (Tabela 15). Tabela 15: Casos de dengue grave em crianças e adolescentes segundo faixas etárias. Recife, 2001 a 2011 Faixa Etária (em anos) < a a a a Total Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife No período analisado observaram-se elevações importantes, nos anos de 2002 (59 casos), 2008 (80 casos) e em 2010 (335 casos), correspondendo a um aumento de 319,0% comparados os anos de 2008 e Em 2011 houve redução importante. Em 2003 observou-se queda significativa nos casos de dengue grave quando comparado com o ano de 2002 não havendo confirmação de casos na faixa etária de 0 a 9 anos (Gráfico 27). 55

56 Gráfico 27: Coeficiente de detecção da dengue grave em crianças e adolescentes segundo faixas etárias. Recife, 2001 a ,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0, Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 0-9 anos anos Leptospirose A cidade do Recife apresenta uma estrutura geográfica circulada por vários canais, rios, marés e possui áreas sujeitas a alagamentos, que aliados às precárias estruturas de esgotamento sanitário, facilitam a ocorrência da leptospirose, principalmente nos períodos chuvosos. A doença distingue-se pelo fato de apresentar alta letalidade. Na série estudada foram confirmados 354 casos da doença em crianças e adolescentes. Em relação às crianças, o risco mais elevado ocorreu nos anos de 2001, 2005, 2008 e Nos adolescentes destacou-se o ano de 2004, onde o CD (16,3/ ) superou em quase duas vezes a média de risco para esse grupo (8,7/ habitantes) (Gráfico 28). 56

57 Gráfico 28: Coeficiente de detecção de leptospirose em crianças e adolescentes segundo faixa etária e ano de ocorrência (por ) hab. Recife, 2001 a ,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0, Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 0-9 anos anos Filariose linfática No período analisado no gráfico 29, observou-se elevação acentuada no número de casos de filariose em 2003, principalmente no grupo de adolescentes. Nesse mesmo ano iniciou-se o tratamento coletivo em áreas prioritárias do município e como resultado vem se observando queda importante ao longo dos anos em todas as faixas etárias, representando na faixa de 10 a 19 anos uma redução de 100,0% e na faixa de 0 a 9 anos uma redução de 99,0%. A faixa etária de 0-9 anos respondeu por 4,0% dos casos detectados e a faixa etária de anos foi a segunda mais atingida no período com 34,0% dos casos detectados. 57

58 Gráfico 29: Número de casos de filariose no grupo populacional de 0-9 anos e anos. Recife, Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 2.3 Principais doenças sexualmente transmissíveis Aids No município do Recife, entre 2001 e 2011, foram notificados casos de aids em todas as faixas etárias. No grupo específico de crianças e adolescentes este número foi de 166 notificações, o que representa 3,67% do total de casos. Segundo parâmetros traçados pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, o coeficiente de detecção de casos (CD) por hab reflete riscos de adoecimento considerados baixos quando seus valores são 9,4/ hab., médios entre 9,5 e 18,9/ hab. e altos quando 19,0/ hab. Observando os CD calculados segundo faixa etária, verificou-se que tanto para as crianças (0-9 anos) quanto para adolescentes (10-19 anos) o risco 58

59 encontrado foi considerado baixo para todos os anos da série. Os valores máximos encontrados foram CD de 9,23/ hab para crianças no ano de 2003 e 3,82/ hab para adolescentes (Gráfico 30). Gráfico 30: Coeficiente de Detecção ( hab) de casos de aids em crianças e adolescentes segundo ano de diagnóstico. Recife, ,00 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0, Crianças 4,25 7,35 9,23 3,58 4,55 4,63 2,82 4,79 3,41 2,97 1,51 Adolescentes 1,09 2,95 1,87 1,51 3,82 2,32 1,57 1,19 1,21 3,26 1,65 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: População estimada pela técnica de interpolação de meios geométricos a partir dos censos de 2000 e 2010 O indicador de risco da transmissão vertical do HIV é medido entre os pacientes com menos de 5 anos de idade, considerando baixo risco índices 3,0/ hab, médio de 3,1 a 5,1/ hab e alto 5,2/ hab. No período analisado foram notificados 88 casos neste grupo etário. Calculando-se os CD para esse grupo específico ano a ano, observamos valores que variaram de 2,11/ hab em 2011 a 14,38/ hab. em Tais resultados mostram uma variação que vai do alto ao baixo risco, segundo parâmetros traçados. A linha de tendência linear indica uma tendência de declínio no período analisado, sinalizando uma possível melhora na assistência à gestante HIV+ e a criança exposta (Gráfico 31). 59

60 Gráfico 31:Coeficiente de Detecção ( hab.) de casos de aids em crianças com menos de 5 anos de idade e linha de tendência linear segundo ano de diagnóstico. Recife, ,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0, CD <5 anos 7,78 12,34 14,38 7,34 7,48 8,59 4,87 7,94 6,07 3,10 2,11 Fonte: Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: População estimada pela técnica de interpolação de meios geométricos a partir dos censos de 2000 e 2010 Das 166 notificações de casos em crianças e adolescentes, 108 correspondem a crianças de 0 a 9 anos de idade e 58 são adolescentes. A distribuição destes casos segundo sexo mostra que entre crianças o total de casos é igual para ambos os sexos, mas em 6 dos 11 anos da série a razão entre os sexos apresentam resultados menores que 1, denotando número de casos maior em pacientes do sexo feminino. Já entre os adolescentes, foram registrados 58 casos, sendo 33 em pacientes do sexo feminino (Tabela 16). 60

61 Tabela 16: Número de casos de aids em crianças e adolescentes segundo sexo, razão por sexo (M/F) e ano de diagnóstico. Recife, Criança Adolescente Ano Razão Razão Diagnóstico Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total M/F M/F , , , , , , , , , , , , Total ,76 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife No quesito raça/cor, observamos que no total de notificações, o percentual de informações ignoradas é alto. Porém, observamos que a razão entre casos em negros (pretos + pardos) e não negros é bastante elevada, com 7,8 casos em negros para cada caso em não negros (Gráfico 32). Gráfico 32: Razão entre casos de aids em crianças e adolescentes entre negros e não negros. Recife, ,00-1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 Negro Não Negro Razão 7,18-1 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 61

62 Observando apenas os casos ocorridos em adolescentes de ambos os sexos, a razão negro/não negro cai para 3,9/1 (gráfico 33). Já entre os adolescentes do sexo masculino, este indicador mostra 7/1 (gráfico 34) e entre as adolescentes, 5/1 (Gráfico 35). Gráfico 33: Razão entre casos de aids em adolescentes entre negros e não negros. Recife, Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Gráfico 34: Razão entre casos de aids em adolescentes do sexo masculino entre negros e não negros. Recife, Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 62

63 Gráfico 35: Razão entre casos de aids em adolescentes do sexo feminino entre negros e não negros. Recife, Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Quanto à categoria de exposição ao HIV entre adolescentes, notou-se em toda a série percentuais elevados de informação ignorada, impossibilitando uma análise mais fidedigna, revelando falhas no preenchimento do instrumento de notificação e investigação. Apesar disto, a transmissão sexual tem se mostrado a principal forma de infecção pelo vírus HIV. Nos últimos anos da série, começam a ser notificados casos pela transmissão vertical da mãe para o filho, representando 3,45% dos casos (Gráfico 36). Entre os pacientes com menos de 10 anos de idade, a transmissão vertical ocorreu em 100% dos casos. 63

64 Gráfico 36: Percentual acumulado de casos de aids em adolescentes de ambos os sexos, segundo categoria de exposição. Recife, ,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 - Sexual Sanguínea Perinatal Ignorado % 63,79 5,17 3,45 27,59 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde também traçou parâmetros para o coeficiente de mortalidade (CM) por hab, adotando como baixo risco valores 2,6/ hab, médio entre 2,7 a 4,9/ hab e alto risco 5,0/ hab. Entre os anos de 2001 e 2011 foram registrados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) da Secretaria de Saúde do Recife, 34 óbitos que tiveram como causa básica aids para este grupo de estudo, não tendo sido registrados, entretanto, óbitos nos anos de 2001 e Nos demais anos, devido aos pequenos números encontrados, não foi possível uma análise mais consistente na evolução do risco de morte por aids. Os CM encontrados revelam para os casos com menos de 5 anos de idade médio risco para os anos de 2002, 2003 e Para crianças de 5 a 9 anos e adolescentes o risco foi considerado baixo (Tabela 17). 64

65 Tabela 17: Número de óbitos por aids e coeficiente de mortalidade (CM) por hab. em crianças e adolescentes. Recife, Faixa Etária Ano do CM <5 CM 5-9 Total CM CM Óbito 0-4 anos 5-9 anos Total anos anos Criança Criança anos Adolescente , ,30 3 1, ,49 2 1,72 7 3,08 2 0, , , , , ,93 2 0, , ,94 2 0, , , , ,99 1 0, ,97 1 0,50 1 0,41 2 Total 18 1,56 3 0, , ,46 34 Fonte:SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: População estimada pela técnica de interpolação de meios geométricos a partir dos censos de 2000 e 2010 Quanto à distribuição espacial, verificou-se que entre crianças com menos de 10 anos de idade, o Distrito Sanitário (DS) VI é o que registra o maior número de casos, com 26 notificações no total, seguidos dos DS II e IV, com 18 e 17 casos respectivamente. Com relação ao risco, o DS que apresentou o maior CD foi o DS I, com 11,83/ hab. seguido dos DS VI e II, com valores de 5,45 e 4,90/ hab respectivamente. Os resultados mostram que este risco calculado variou de médio a baixo, segundo parâmetros estabelecidos (Gráfico 37). 65

66 Gráfico 37: Coeficiente de detecção (CD) por hab acumulado em crianças com menos de 10 anos de idade segundo distrito sanitário de residência. Recife, ,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 - DS 1 DS 2 DS 3 DS 4 DS 5 DS 6 Recife CD Médio 11,83 4,90 3,15 4,03 4,07 5,45 4,72 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: População estimada pela técnica de interpolação de meios geométricos a partir dos censos de 2000 e 2010 Já entre os adolescentes, o DS que acumula maior número de casos é o DS VI, com 19 notificações, seguido dos DS III e IV, com 11 e 10 casos respectivamente. O DS que apresentou o maior risco acumulado é o VI, com 3,33/ hab., seguido pelos DS IV e I, com 1,97 e 1,96/ hab. respectivamente (Gráfico 38). Os riscos calculados mostram-se baixos para todos os DS. 66

67 Gráfico 38: Coeficiente de detecção (CD) por hab acumulado em adolescentes segundo distrito sanitário de residência. Recife, ,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 - DS 1 DS 2 DS 3 DS 4 DS 5 DS 6 Recife CD Médio 1,96 1,42 1,90 1,97 1,83 3,33 2,13 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: População estimada pela técnica de interpolação de meios geométricos a partir dos censos de 2000 e 2010 O bairro que acumulou os maiores números de casos tanto em crianças com menos de 10 anos de idade e adolescentes é a COHAB, com 8 e 7 casos respectivamente Gestante Adolescente HIV+ A transmissão vertical do HIV pode acontecer durante a gestação, o parto e a amamentação, sendo que 50 a 70% das transmissões acontecem no período próximo ao parto ou durante o mesmo. A alta carga viral materna é o principal fator de risco na transmissão da mãe para o filho, tanto na gestação quanto no parto. O aleitamento materno aproximadamente dobra o risco de transmissão vertical e a prematuridade é a complicação neonatal mais comum associada com a infecção materna pelo HIV. No Município, entre os anos de 2001 e 2011 foram notificadas 914 gestantes soropositivas ao HIV. Destas, 155 são adolescentes (16,99%) (Gráfico 39). 67

68 Gráfico 39: Percentual médio de casos de gestantes adolescentes HIV+ segundo faixa etária. Recife, ,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10, % Médio 0,66 16,30 77,13 5,91 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife No quesito raça/cor, verificaram-se altos percentuais de informações ignoradas em toda a série. Apesar disto, a razão entre casos de gestantes negras e não negras ficou em 4,19/1 (Gráfico 40). Gráfico 40: Razão entre casos de gestantes adolescentes HIV+ entre negras e não negras. Recife, ,00-1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 Negro Não Negro Razão 4,19-1 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife A via de parto é escolhida em função de situações obstétricas e/ou carga viral, de acordo com avaliação do obstetra e do clínico/infectologista responsável pelo acompanhamento da gestante. 68

69 Ao longo de toda a série, foi observado alto percentual de informação ignorada, porém, no acumulado da série 54,84% dos partos foram cesarianos. Quanto à evolução da gravidez, observamos que não houve a ocorrência de natimortos e também um baixo percentual de abortos registrados 3,87% (6/155). A distribuição dos casos segundo DS de residência não foi uniforme ao longo do período. O Distrito que acumula maior número de casos é o DS II com 40 notificações, seguido dos DS VI e III com 32 e 24 notificações respectivamente (Tabela 18). Com relação ao risco, o DS que mostra o indicador mais alto é o DS II, com 4,68/1000 nascidos vivos (NV), seguidos pelos DS I e IV, com 4,67 e 2,80/1000 NV respectivamente (Tabela 18). Tabela 18: Número de casos de gestantes adolescentes HIV+ e coeficiente de detecção (CD) por Nascidos Vivos segundo ano de notificação e distrito sanitário de residência. Recife, Distrito Ano de Notificação CD Total Sanitário 2001 CD 2002 CD 2003 CD 2004 CD 2005 CD 2006 CD 2007 CD 2008 CD 2009 CD 2010 CD 2011 CD Médio DS ,37 1 2,57 2 5,41 3 8, ,65 2 7, ,83 2 7,75 2 7, ,67 DS 2 1 1,04 1 1,20 2 2, , , ,05 6 8,53 1 1,42 2 2,88 5 7, ,68 DS ,95 1 0,91 2 2,01 4 4,00 3 3,26 1 1,09 6 6,83 2 2,43 4 5, ,35 DS ,20 2 2,67 2 2,78 2 2,74 6 9, , ,55 2 3, ,80 DS ,10 2 2,27 6 7,59 2 2,55 2 2,65 4 5,52 1 1,45 3 4, ,39 DS ,95 3 2,48 4 3, ,69 1 0,99 7 7,65 3 3,28 2 2,43 4 4, ,68 Recife 1 0,17 8 1, , , , , , , , , , ,06 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Sífilis Congênita A sífilis é uma infecção crônica, transmitida por via sexual e causada pelo Treponema Pallidum. As mulheres grávidas infectadas pela sífilis podem transmitir a infecção ao feto, quando não tratadas ou inadequadamente tratadas, causando sífilis congênita, com consequências graves para o concepto. 69

70 A sífilis congênita é uma doença evitável que pode ser eliminada com a adoção de medidas simples e custo-eficazes, incluindo desde a captação precoce da gestante para o pré-natal até a ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento da gestante infectada e seu (s) parceiro (s). Essas medidas devem ser incorporadas como responsabilidade e prioridade na atenção básica de saúde com vistas à eliminação desse agravo. Eliminar a sífilis congênita como um problema de saúde pública, reduzindo sua incidência para menos de 1 caso por mil nascidos vivos (NV) é um grande desafio, mas absolutamente exequível. Eliminar a sífilis congênita significa reduzir o número de abortos, natimortos, lactentes prematuros e de baixo peso ao nascer, prematuridade e mortes perinatais, contribuindo para alcançar os objetivos do Desenvolvimento do Milênio em saúde materno-infantil. Neste sentido, em 2007 o Ministério da Saúde propôs o Plano Operacional para Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis, visando reduzir a taxa de incidência da sífilis congênita de forma escalonada e regionalizada até 2011, com alguns indicadores de cobertura relacionados ao diagnóstico e tratamento da gestante com sífilis e seu (s) parceiro (s). Para o monitoramento da situação epidemiológica da sífilis congênita nos Estados e Municípios, o Ministério estabeleceu parâmetros para o coeficiente de detecção (CD), classificando-o em extratos de risco: alto risco (CD >= 5,0/1.000 NV), médio risco (1,0 a 4,9/1.000 NV) e baixo risco (<1,0/1.000NV). Para a Região Nordeste o CD de SC estimado é de 4,7 por mil nascidos vivos, segundo Estudo Sentinela Parturiente (2004). Propõe-se como meta a redução desse CD de forma gradual, sendo 30% até o ano de 2009 e mais 30% até 2011, de forma a atingir nesses períodos um CD de 3,3 e 2,3 por mil NV, respectivamente. No Recife, para o período analisado, foram notificados casos de sífilis congênita. Destes, 445 casos (17,7%) ocorreram de mães adolescentes. O risco de uma criança adoecer por sífilis ao nascimento ou durante a infância (até 12 anos de idade) é medido pelo coeficiente de detecção da doença (CD 70

71 por Nascidos Vivos). No período entre 2001 e 2011 esse indicador calculado para os casos filhos de mães adolescentes, vem apresentando no Recife valores crescentes e elevados, oscilando entre 4,18 (2003) e 14,65 (2010), com valor médio de 8,78/1.000 NV (Gráfico 41). Estes valores classificam o Município como sendo de Alto Risco para a doença. Gráfico 41: Coeficiente de detecção (CD) da sífilis congênita por nascidos vivos de mães adolescentes segundo ano de diagnóstico. Recife, ,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2, CD 6,34 5,72 4,18 6,58 8,91 9,18 8,42 10,99 11,97 14,65 14,52 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Neste período analisado, observando a distribuição dos casos segundo Distrito Sanitário (DS) verificou-se que o maior número de casos acumulados encontrase no DS II, com 144 casos, seguido do DS III, com 84 notificações e DS VI com 70. Em relação ao CD médio, os DS com maior risco foram II, I e III, com valores de 16,83, 13,73 e 8,21/1.000 NV respectivamente (Tabela 19). 71

72 Tabela 19: Número de casos de sífilis congênita e coeficiente de detecção (CD) por nascidos vivos de mães adolescentes segundo ano de diagnóstico e distrito sanitário de residência. Recife, Distrito Ano de Diagnóstico CD Total** Sanitario 2001 CD 2002 CD 2003 CD 2004 CD 2005 CD 2006 CD 2007 CD 2008 CD 2009 CD 2010 CD 2011 CD Médio DS 1 4 9,24 1 2, ,28 2 5,41 3 8, , , , , , , ,73 DS , ,42 7 7, , , , , , , , , ,83 DS 3 5 4,44 8 7,62 1 0,91 8 8,03 7 6,99 9 9,78 6 6, ,38 6 7, , , ,21 DS 4 7 7,89 4 4,80 2 2, ,58 2 3,09 5 7,27 4 5, ,37 3 4,91 6 9, ,99 DS 5 3 3, ,40 6 6,81 6 7,59 6 7,65 3 3,97 5 6, ,59 5 7,54 5 7, ,80 DS 6 6 4,11 6 4,42 4 3,31 5 4, , ,22 2 1,98 5 5,46 9 9,84 6 7,29 7 8, ,86 Recife 37 6, , , , , , , , , , , ,78 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife ** Incluídos casos com DS Ignorado A sífilis congênita constitui-se um excelente indicador da qualidade da assistência à saúde no pré-natal, especialmente quando se observa uma alta incidência de casos associada a um alto percentual de realização do pré-natal entre os casos notificados (74,83%). Esse momento é primordial para a prevenção da SC, sendo imprescindível que os profissionais realizem a rotina preconizada pelo Ministério da Saúde. Para tanto, é necessário à captação precoce da gestante para o pré-natal, realização de seis ou mais consultas durante a gestação, instituição do tratamento e seguimento adequado da gestante e do(s) seu(s) parceiro(s), documentação dos resultados da testagem para o VDRL no cartão da gestante, além da notificação dos casos de sífilis em gestantes. Apesar dos altos percentuais de realização do pré-natal, observou-se na série histórica, percentuais que chegaram a 23,81% de não realização do pré-natal (2005). No total acumulado, o percentual de não realização do pré-natal ficou em 15,28% (Gráfico 42). 72

73 Gráfico 42: Percentual de casos de sífilis congênita filhos de mães adolescentes segundo realização do pré-natal. Recife, Não; 15,28 Ign; 9,89 Sim; 74,83 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife No que diz respeito ao diagnóstico final destes casos, destaca-se o baixo percentual na captação de casos de sífilis por aborto e natimorto, uma vez que se espera a ocorrência de aproximadamente 40% de abortamentos espontâneos, natimortos ou mortes perinatais em crianças infectadas a partir de mães não tratadas ou tratadas inadequadamente (Gráfico 43). Gráfico 43: Percentual de casos de sífilis congênita filhos de mães adolescentes segundo diagnóstico final. Recife, Ign 1% Aborto 4% Natimorto Sifilítico 10% Sífilis Congênita Recente 85% Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 73

74 Estes dados remetem à necessidade de monitorar com maior atenção a qualidade da assistência pré-natal nas áreas de maior risco, incluindo o acesso ao diagnóstico e tratamento adequado das gestantes com sífilis, além de evidenciar a necessidade de incluí-lo na agenda de prioridades do Município com vistas a sua eliminação, em consonância com o Pacto pela Saúde e para atingir os objetivos de Desenvolvimento do Milênio na saúde materno-infantil. 2.4 Doenças Crônicas Tuberculose Criança A Tuberculose na criança é um sinalizador da qualidade do sistema de saúde, indicando que os casos bacilíferos em adultos não estão sendo detectados precocemente. A tuberculose no grupo populacional de 0-9 anos, respondeu por 3,1% do total de casos no período de 2001 a 2011, com cerca de 50 casos novos por ano. O coeficiente médio de detecção (CD) nesse grupo foi de 22,0 casos por habitantes. A forma clínica mais freqüente nas crianças foi a pulmonar (pulmonar e pulmonar + extrapulmonar) com média de 76,9% dos casos no período. É sabida a dificuldade para diagnosticar tuberculose em crianças, devido entre outros fatores a pouca expressão dos sintomas iniciais. Muitas vezes, a suspeita de TB é feita em crianças com diagnóstico de pneumonia sem melhora após o uso de antimicrobianos para germes comuns. O elevado percentual (82,7%) de não realização da baciloscopia de escarro em crianças reflete a dificuldade da realização deste exame nesta faixa etária e no fato de que freqüentemente a positividade é baixa. Entretanto é possível coletar o escarro em crianças maiores de cinco anos com suspeita de tuberculose. No período 74

75 analisado, identificou-se o Micobacteriumtuberculosis em 11,9% das crianças que fizeram a coleta. No período deste estudo o Distrito Sanitário (DS) II foi quem mais detectou casos em crianças, porém, observou-se maior risco da doença no DS I (Gráfico 44). Gráfico 44: Coeficiente de detecção de tuberculose (por hab.) segundo faixa etária de 0-9 anos e distrito sanitário de residência. Recife, ,0 32,8 30,0 26,4 25,0 22,0 20,0 15,0 12,4 16,1 14,1 12,6 10,0 5,0 0,0 DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife FE 0-9 anos Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife A percentagem média de crianças curadas no período analisado foi de 70,0% dos casos tratados, verificando-se taxa de abandono de tratamento de 10,0%. Tendo em vista que crianças com TB, em geral, desenvolvem a doença após transmissão por um contato adulto bacilífero, independentemente da forma clínica, preconiza-se a investigação de todos os seus contatos, a fim de se identificar o caso índice e os casos de infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis. 75

76 Adolescente A tuberculose no grupo de adolescentes de anos registrou, no período, cerca de 20 casos novos por ano e o grupo de anos registrou cerca de 80 casos novos correspondente a 1,5% e 5,8% dos casos da população geral, respectivamente. O CD médio foi de 18,3 casos por habitantes na faixa de anos e 67,6/100 mil na faixa de anos. Ao início da adolescência aparecem formas semelhantes às encontradas em adultos. As lesões passam a ser mais extensas e os pacientes quase sempre têm sintomas respiratórios. Nessa faixa de idade, é mais fácil realizar o exame de escarro e comprovar o diagnóstico pelos métodos bacteriológicos convencionais (Baciloscopia e cultura). A forma clínica mais freqüente nos grupos de e anos também foi a forma pulmonar (pulmonar e pulmonar + extrapulmonar) com média no período de 77,7% e 87,7%, respectivamente. No período de 2001 a 2011, o percentual médio de contatos examinados foi de apenas 43,7% no grupo de anos e de 48,5% no grupo de anos. Entre os adolescentes, também se observou maior risco da doença no DS I (Gráficos 45 e 46). A percentagem média de adolescentes (10-19 anos) curados no período analisado foi de 70,0% dos casos tratados, verificando-se taxa de abandono de tratamento de 14,0%. 76

77 Gráfico 45: Coeficiente de detecção de tuberculose (por hab.) segundo faixa etária de anos e distrito sanitário de residência. Recife, ,0 25,0 25,7 21,7 20,0 16,4 18,3 15,0 10,0 10,0 12,1 9,1 5,0 0,0 DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife FE anos Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Gráfico 46: Coeficiente de detecção de tuberculose (por hab.) segundo faixas etárias de anos e distrito sanitário de residência. Recife, ,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 68,9 67,3 67,6 54,8 49,1 48,4 39,1 DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife FE anos Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 77

78 Hanseníase Criança A Hanseníase é considerada hiperendêmica no município do Recife, segundo parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde, devido principalmente à alta incidência da doença em crianças menores de 15 anos, que é um marcador de maior sensibilidade na verificação da verdadeira endemicidade da doença. O grupo populacional de 0-9 anos registrou no período de 2001 a 2011, cerca de 50 casos novos por ano, responsável por 6,9% dos casos, com coeficiente de detecção médio de 26,6 por habitantes. Segundo a classificação operacional da doença, na faixa etária de 0-9 anos há a predominância do tipo paucibacilar (75,0%). Este tipo compreende as formas clínicas indeterminada e tuberculóide. O DS IV apresentou o maior coeficiente de detecção no período (Gráfico 47). Gráfico 47: Coeficiente de detecção de hanseníase (por hab.) segundo faixa etária de 0-9 anos e distrito sanitário de residência. Recife, ,0 25,0 20,0 15,0 10,0 20,5 22,9 9,6 24,0 11,0 15,3 26,6 5,0 0,0 DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife FE 0-9 anos Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 78

79 No período estudado, 82,0% das crianças tiveram alta por cura significando adesão ao tratamento completo. Os percentuais de abandono (12,0%) estavam acima do preconizado pelo MS que é de 10%. Adolescência O grupo populacional de 10 a 14 anos registrou no período, cerca de 60 casos novos por ano, com coeficiente de detecção médio de 48,9 por habitantes, correspondendo aproximadamente a 7,0% dos casos notificados. A faixa etária de anos notificou cerca de 70 casos novos e o coeficiente de detecção médio foi de 44,8% por habitantes. Segundo a classificação operacional da doença, em ambas as faixas etárias analisadas neste grupo, há a predominância do tipo paucibacilar. Para os adolescentes o distrito sanitário II apresentou o maior coeficiente de detecção no período (Gráficos 48 e 49). 79

80 Gráfico 48: Coeficiente de detecção de hanseníase (por hab.) segundo faixa etária de anos e distrito sanitário de residência. Recife, ,0 50,0 47,8 43,4 48,9 40,0 30,0 20,0 31,1 23,9 18,8 31,6 10,0 0,0 DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife FE anos Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Gráfico 49: Coeficiente de detecção de hanseníase (por hab.) segundo faixa etária de anos e distrito sanitário de residência. Recife, ,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 44,8 39,4 37,7 23,8 21,0 19,6 16,0 DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife FE anos Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 80

81 No período estudado, 78,7% dos adolescentes tiveram alta por cura significando adesão ao tratamento completo. Entretanto os percentuais de abandono foram de 8,2%. 3 PERFIL DE MORBIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS Intoxicação Exógena O termo Intoxicação Exógena significa o uso de quaisquer drogas em quantidade ou combinação intoleráveis para o organismo. No período de 2007 a 2011 foram notificados 5289 casos por intoxicações exógenas em residentes no Recife, sendo 20,5% em crianças e 18,7% em adolescentes, perfazendo um total de 39,2% nessas duas faixas etárias (Gráfico 50). Gráfico 50: Percentual de casos de intoxicações exógenas segundo faixa etária. Recife, 2007 a ,0 60,0 60,8 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 13,3 12,6 2,5 4,8 6,1 <1 Ano 1 a 4 5 a 9 10 a e mais Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 81

82 Em relação aos casos de intoxicações exógenas nas crianças e adolescentes, observou-se que na faixa de 0 a 9 anos foi mais frequente no sexo masculino e na de 10 a 19 anos no feminino (Gráfico 51). Gráfico 51: Percentual de casos de intoxicações exógenas segundo sexo e faixa etária. Recife, 2007 a ,0 65,8 60,0 50,0 52,4 47,6 40,0 30,0 34,2 20,0 10,0 0,0 0 a 9 10 a 14 Masculino Feminino Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Segundo local da exposição, a residência foi o local onde a maioria das intoxicações exógenas ocorreram com 49,9% dos casos, ressaltando que 47,1% apresentaram esta variável ignorada nas fichas de notificação (Gráfico 52). 82

83 Gráfico 52: Percentual de casos de intoxicações exógenas segundo local da exposição.recife, 2007 a ,0 50,0 40,0 30,0 20,0 49,9 47,1 10,0 0,0 0,7 0,2 0,4 1,0 0,7 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Segundo tipo do agente tóxico, os medicamentos foram responsáveis por mais de 40% tanto nas crianças como nos adolescentes. Em segundo lugar apareceu os produtos de uso doméstico nas crianças e os raticidas nos adolescentes.o agrotóxico de uso agrícola é o Carbamato registrado com o nome comercial de Temik, utilizado indevidamente como raticida. Sendo assim, é possível somar as notificações por agrotóxico com as provocadas por raticida, totalizando 18,1% das intoxicações nos adolescentes por Carbamato - Temik conhecido popularmente como Chumbinho (Gráficos 53 e 54). 83

84 Gráfico 53:Percentual de casos de intoxicações exógenas na faixa etária de 0 a 9 anos segundo agente tóxico. Recife, 2007 a 2011 Medicamento Prod. uso domiciliar Prod. químico Raticida Alimento e bebida Agrotóxico Outro Agrotóxico agrícola Cosmético Drogas de abuso 6,5 5,7 5,2 4,1 5,0 3,0 1,8 0,9 16,7 43,6 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 0 a 9 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Gráfico 54: Percentual de casos de intoxicações exógenas na faixa etária de 10 a 14 anos segundo agente tóxico. Recife, 2007 a 2011 Medicamento Raticida Alimento e bebida Drogas de abuso Agrotóxico agrícola Outro Prod. uso domiciliar Prod. químico Agrotóxico doméstico 6,0 5,7 3,6 2,3 1,8 12,1 10,6 9,4 41,3 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 10 a 19 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife A via digestiva foi a principal via de exposição das intoxicações exógenas, nas duas faixas etárias (Gráfico 55). 84

85 Gráfico 55:Percentual de casos de intoxicações exógenas segundo via de exposição e faixa etária. Recife, 2007 a ,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 87,6 83,9 6,4 2,7 1,0 1,3 1,3 0,9 Digestiva Cutânea Respiratória Outra 0 a 9 10 a 19 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Segundo a circunstância da exposição, observou-se que nas crianças mais de 65% foi acidental e nos adolescentes destacou-se a tentativa de suicídio (Gráfico 56). Gráfico 56: Percentual de casos de intoxicações exógenas segundo circunstância da exposição. Recife, 2007 a 2011 Outra Violência/homicídio Tentativa de suicídio Ingestão de alimento Abuso Automedicação Erro de administração Uso terapêutico Acidental Uso Habitual 2,9 3,8 2,5 0,4 0,6 4,2 6,2 1,0 7,1 1,3 1,4 1,0 1,4 1,9 1,7 7,9 2,6 5,7 33,2 67,9 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 0 a 9 10 a 19 Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 85

86 Os distritos sanitários que apresentaram maior número de casos de intoxicação exógena foram os DS III com 27,0% dos casos e DS VI com 20,9% (Gráfico 57). Gráfico 57: Percentual de casos de intoxicações exógenas segundo Distrito Sanitário. Recife, 2007 a ,0 27,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 4,7 19,7 10,5 15,3 20,9 0,0 DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 3.2 Violência interpessoal Em agosto de 2006 foi implantada no Recife a Vigilância da Violência Interpessoal, entendida como todo uso intencional de força física, poder ou ameaça contra si próprio, contra outra pessoa ou contra grupo ou comunidade que resulte ou tenha possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação (OMS, 2002). É importante relatar que a notificação de violência contra crianças e adolescentes foi o primeiro tipo de agressão a receber o caráter de compulsório, estando, portanto, mais difundida na sociedade. Outro fator importante diz respeito às fontes notificadoras, onde neste período analisado, 54 unidades de saúde notificaram casos de violência interpessoal em residentes no Recife, com destaque para unidades que prestam atendimento pediátrico (IMIP e Hospital Pediátrico Helena Moura). 86

87 No período de agosto 2006 a 2011 foram notificados casos de violências ocorridas em residentes no Recife, onde (59,0%) ocorreram em crianças e adolescentes (gráfico 58). Gráfico 58: Percentual de notificações de violência interpessoal segundo faixa etária. Recife, agosto/2006 a dezembro/ ,0 59,0 Criança e adolescentes Outras Faixas Fonte: VIVA/Ministério da Saúde e Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife A análise das outras variáveis será realizada a partir de 2009 quando a violência passou a ser notificada ao Sistema de Informação de Agravos Notificáveis (Sinan). No período de 2009 a 2011, a proporção de casos de violência notificados nas crianças e adolescentes foi maior no sexo feminino, com 59,1% dos casos (Gráfico 59). 87

88 Gráfico 59: Percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo sexo. Recife, 2009 a ,8 59,1 Masculino Feminino Fonte: VIVA/Ministério da Saúde e Sinan/ Gepi/Dgvs/SMS/Recife De acordo com a distribuição apresentada no gráfico 3 a cor parda predominou, seguidas das branca e preta, respectivamente. Enfatiza-se o expressivo percentual de não preenchimento dessa variável com 39,3% de ignorados (Gráfico 60). Gráfico 60: Percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo raça/cor. Recife, 2009 a ,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 41,3 39,3 10,4 7,4 0,8 0,8 Branca Preta Amarela Parda Indigena Ign/Branco Fonte: VIVA/Ministério da Saúde e Sinan/ Gepi/Dgvs/SMS/Recife 88

89 As crianças e adolescentes vitimadas pela violência interpessoal sofreram agressões, na maioria das vezes, (39,5%) em suas residências. Este dado chama atenção para a ocorrência da violência doméstica, que se caracteriza por ser praticada por familiares (Gráfico 61). Gráfico 61: Percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo local de ocorrência da violência. Recife, 2009 a ,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 39,5 2,6 11,1 15,7 31,0 Residencia Escola Via pública Outros Não classificados Fontes: VIVA/Ministério da Saúde e Sinan/ Gepi/Dgvs/SMS/Recife Uma análise por tipo de violência (negligência/abandono, física, psicológica e sexual) traz a violência física e a negligência/abandono como predominantes seguidas pelos tipos psicológicos e sexuais, sendo importante ressaltar que muitas vezes esses tipos de agressões ocorrem associados (Gráfico 62). 89

90 Gráfico 62: Percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo tipo de violência. Recife, 2009 a ,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 43,3 23,4 29,7 32,4 Física Psico/moral Sexual Negli/Aband Fontes: VIVA/Ministério da Saúde e SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Observando-se as violências separadamente, observou-se que nas crianças foram mais 90reqüentes as relacionadas a tortura e negligência e nos adolescentes a física e sexual (Gráfico 63). Gráfico 63: Percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo tipo de violência. Recife, 2009 a , ,9 58,5 57, ,8 50, ,1 41,5 42, , Física Psico/moral Tortura Sexual Neglig Criança Adolescente Fontes: VIVA/Ministério da Saúde e SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife 90

91 As informações sobre os prováveis agressores mostraram que a mãe apareceu como a principal agente da violência interpessoal, quando se analisam as crianças e adolescentes, seguida pelo pai como segundo agressor. Essas informações reafirmam o relatado anteriormente sobre as residências como local predominante dessas ocorrências (Gráfico 64). Gráfico 64: Percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo provável agressor. Recife, 2009 a , , ,5 10, ,1 3,5 0 Fontes: VIVA/Ministério da Saúde e SINAN/ Gepi/Dgvs/SMS/Recife Quanto a evolução dos casos de violência contra crianças e adolescentes notificados no período, ressalta-se que foram registrados 33 óbitos, o que corresponde a 1,7% do total dos casos, sendo 5 em menores de 1 ano, 6 em crianças de 1 a 4 anos, 1 óbitos na faixa etária de 5 a 9 anos e 21 nos adolescentes de 10 a 19 anos (Tabela 20). 91

92 Faixa Etária Secretaria de Saúde Tabela 20: Número e percentual de notificações de violência interpessoal em crianças e adolescentes segundo evolução do caso. Recife, 2009 a 2011 Alta Evasão/fuga Óbitos por violência Óbitos por outras causas Ignorado Total Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % <1 Ano , ,7 5 15,2 1 14, , ,5 1 a , ,2 6 18,2 2 28, , ,2 5 a , ,0 1 3,0 3 42, , ,8 10 a , , ,6 1 14, , ,5 Total , , , , , ,0 Fontes: VIVA/Ministério da Saúde e Sianan/ Gepi/Dgvs/SMS/Recife 3.3 Câncer O câncer infanto-juvenil é considerado raro, quando comparado com os tumores do adulto, correspondendo entre 2 a 3% de todos os tumores malignos. Por apresentar diferenças na localização primária, origens histológicas e comportamento clínico devem ser estudados separadamente do câncer em adulto. No período de 2001 a 2011, ocorreram internações por neoplasias na população infanto-juvenil, dessas 53,3% atingiu o grupo de crianças (0 a 9 anos) e 46,7% os adolescentes (Gráfico 65). 92

93 Gráfico 65: Percentual de internações hospitalares por neoplasia, segundo faixa etária. Recife, 2001 a ,3 26,4 24,3 < 1 ano 1 a 4 5 a 9 10 a a 19 20,3 25,7 Fonte: SIH/Datasus/MS Analisando a série histórica, verificou-se um incremento de internações em todas as faixas, entretanto existe uma flutuação dos dados no período, as crianças de 5 a 9 anos apresentaram maior número de internação no ano de 2010 com redução em 2011, os grupos de 1 a 4 anos e 15 a 19 apresentaram aumento no ano de 2011 (Gráfico 66). Gráfico 66: Numero de internações hospitalares por neoplasia, segundo faixa etária. Recife, 2001 a < 1 ano a a a a Fonte: SIH/Datasus/MS 93

94 Ao analisar as internações por tipo de neoplasia, verificou-se que as leucemias representam a primeira causa, seguida do câncer de lábio, cavidade oral e faringe. No total das internações, 19,0% corresponderam as neoplasias benignas (Gráfico 67). Gráfico 67: Percentual de internações hospitalares por neoplasia, segundo localização. Recife, 2001 a ,0 22,0 Leucemia Lábio cavid oral e faringe Osso e cartilagem articul Tecido mesotelial e tec moles Pele 16,7 Mama 32,2 Outras Neopl malignas 2,2 2,0 2,3 3,6 Neopl benignas e comport incert desc Fonte: SIH/Datasus/MS A distribuição por tipo de neoplasia entre as faixas etárias apresentou algumas peculiaridades. O câncer de mama e pele começa a se destacar no grupo dos adolescentes. As leucemias apresentaram uma tendência de redução entre os adolescentes; o câncer de lábio, cavidade oral e faringe apresentaram incremento de 2007 a 2010 no grupo infantil, com redução em 2011, enquanto que para os adolescentes a redução ocorreu entre 2009 e 2010 e aumento em 2011 (Gráficos 68 e 69). 94

95 Gráfico 68:Número de internações hospitalares por neoplasia, em crianças (0 a 9 anos) segundo localização. Recife, 2001 a Leucemia Lábio cavid oral e faringe Osso e cartilagem articul Tecido mesotelial e tec moles Outras neopl Malignas Neopl. benignas ou de comport. incerto Fonte: SIH/Datasus/MS Gráfico 69: Número de internações hospitalares por neoplasia, em adolescentes (10 a 19 anos) segundo localização. Recife, 2001 a Fonte: SIH/Datasus/MS Leucemia Lábio cavid oral e faringe Osso e cartilagem articul Pele M ama Outras Neopl malignas Neopl benignas e comport incert desc

96 As internações por neoplasia acometeram em maior proporção as crianças e adolescentes do sexo masculino, este fato se reproduz em cada grupo isoladamente (Gráfico 70). Gráfico 70: Percentual de internações hospitalares por neoplasia, segundo sexo. Recife, 2001 a ,0 Mas c 54,0 F em Fonte: SIH/Datasus/MS 96

97 4 PERFIL DA MORTALIDADE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA No ano 2001, os óbitos em menores de 1 ano representavam 4,6% do total de óbitos do município do Recife. Em 2011, esse percentual caiu para 2,5%, representando redução de 44,7%. Os óbitos na faixa etária de 0 a 9 anos oscilaram entre 0,6% e 1,3% no período de 2001 a Os óbitos em adolescente (10 a 19 anos) representaram 3,2% durante todo o período (Tabela 21, Gráfico 71). Tabela 21: Número e percentual de óbitos segundo faixa etária e ano de ocorrência. Recife, 2001 a 2011 Fonte:SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Nota: O CM de < 1 ano foi calculado por NV 97

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