Os Locais de Espetáculos e Divertimento no âmbito do Regime Jurídico de Segurança contra Incêndio em Edifícios
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1 Os Locais de Espetáculos e Divertimento no âmbito do Regime Jurídico de Segurança contra Incêndio em Edifícios Ana Ferreira II Feira de Proteção Civil de Albufeira Ana Ferreira 1
2 APRESENTAÇÃO 2
3 MISSÃO Contribuirpara a valorizaçãoda atividadede segurançae para a construção de uma sociedade mais segura através da informaçãoaosprofissionaisda segurançae sensibilização da sociedade civil 3
4 ÂMBITO Proteção Contra Incêndio Segurança Eletrónica Segurança no Trabalho Proteção Ativa: 224 membros Proteção Passiva: 152 membros 238 membros 97 membros 4
5 OS NOSSOS ASSOCIADOS Exploração e gestão Fabrico Desenvolv. produto Distribuição Comércio retalho Consultoria Formação 340 Associados Instalação Integração EMPRESAS INDIVIDUAIS OBSERVADORES Manutenção Projeto
6 QUEM SOMOS Maria João Conde Ana Ferreira Mélanie Cuendet Gonçalo Sítima Ricardo Carvalho Bruno Pinto Ana Cristina Rodrigues Catarina Lopes
7 ÁREAS DE INTERVENÇÃO Informação e publicações Conferências e fóruns Formação Técnica Intervenção institucional / regulamentação Normalização 7
8 INFORMAÇÕES E PUBLICAÇÕES Revista PROTEGER +50 Fichas Técnicas sobre Produtos e Equipamentos Publicações técnicas em Português Folhetos Pedagógicos 8
9 INFORMAÇÕES E PUBLICAÇÕES 9
10 INTERVENÇÃO DA APSEI NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO INFORMAÇÕES E PUBLICAÇÕES PASSIVA
11 ÁREAS DE INTERVENÇÃO Informação e publicações Conferências e fóruns Formação Técnica Intervenção institucional / regulamentação Normalização 11
12 39 Eventos Organizados Participantes EVENTOS 12
13 ÁREAS DE INTERVENÇÃO Informação e publicações Conferências e fóruns Formação Técnica Intervenção institucional / regulamentação Normalização 13
14 FORMAÇÃO TÉCNICA 2008 INÍCIO DA ATIVIDADE FORMATIVA +35 CURSOS TÉCNICOS ACREDITAÇÃO/CERTIFICAÇÃO _ - 14
15 FORMAÇÃO TÉCNICA Segurança Contra Incêndio e Prevenção de Explosões Curso de Fenomenologia da Combustão Curso de Gestão de Manutenção de Sistemas de SCI Curso de Interpretação de Projetos de SCI Curso de Princípios de Segurança Contra Incêndio em Edifícios Curso de Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios Curso de Sistemas de Controlo de Fumo Curso de Sistemas de Extinção por Água Curso de Sistemas de Extinção por Gases e Água Nebulizada Curso de Sistemas de Proteção Passiva contra Incêndios Curso de Sistemas Deteção de Incêndio e Gases Curso de Técnico Europeu de Segurança Contra Incêndio 15
16 ÁREAS DE INTERVENÇÃO Informação e publicações Conferências e fóruns Formação Técnica Intervenção institucional / regulamentação Normalização 16
17 INTERVENÇÃO INSTITUCIONAL Segurança contra incêndio e proteção civil Normalização Segurança e Saúde no Trabalho Inspeção económica Engenharia civil Ambiente Construção Formação
18 INTERVENÇÃO INSTITUCIONAL Membro da Comissão de Acompanhamento da Implementação do Regime Jurídico de SCIE Parceria com ACT e IPQ no âmbito do projeto de elaboração de Guias de Seleção de EPI Organismo de certificação de empresas e técnicos no âmbito dos gases fluorados Membro da Euralarm Confederação europeia de fabricantes e instaladores de sistemas de segurança Membro da Confederação Europeia de Associações de Proteção Contra Incêndio
19 NORMALIZAÇÃO Organ. Europeu / Internacional Organismo Nacional de Normalização (ONN) IPQ Instituto Português da Qualidade
20 BENEFÍCIOS DOS ASSOCIADOS
21 BENEFÍCIOS DOS ASSOCIADOS 21
22 Os Locais de Espetáculos e Divertimento no âmbito do Regime Jurídico de Segurança contra Incêndio em Edifícios Ana Ferreira 22
23 Histórico do Enquadramento Legal dos Locais de Espetáculos e Divertimentos em Recintos Autorizados Decreto-Lei nº 315/95, de 28 de novembro: Regime Jurídico dos Espetáculos de Natureza Artística e da Instalação e Funcionamento dos Recintos de Espetáculos de Natureza Artística Delimitou o conceito de recinto destinado a espetáculos de natureza artística, na altura sujeitos a licenciamento e fiscalização da administração central Decreto-Lei nº 309/2002, de 16 de dezembro: Instalação e o Funcionamento dos Recintos de Espetáculos e Divertimentos Públicos da Competência dos Municípios Revogou parcialmente o DL 315/95, que permaneceu apenas aplicável aos espetáculos de natureza artística e aos recintos destinados à sua realização Decreto-Lei nº 23/2014, de 14 de fevereiro: Regime de Funcionamento dos Espetáculos de Natureza Artística e de Instalação e Fiscalização dos Recintos Fixos destinados à sua Realização e Regime de Classificação de Espetáculos de Natureza Artística e de Divertimentos Públicos Revê integralmente o DL 315/95 e faz as adaptações necessárias à conformidade com o Decreto-Lei nº 92/2010, de 26 de julho, que transpôs para o ordenamento jurídico interno a Diretiva Serviços Ana Ferreira 23
24 DL 23/2014: Espetáculos de Natureza Artística Construção e Modificação: operações urbanísticas sujeitas ao cumprimento do estabelecido no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE) Operações Urbanísticas Sujeitas a Controlo Prévio: há lugar a consulta prévia à IGAC, nos termos previstos no RJUE, para efeitos de emissão de parecer, com natureza vinculativa. Operações urbanísticas isentas de controlo prévio pelo RJUE:estão obrigadas a mera comunicação prévia à IGAC Promotores de espetáculos de natureza artística: sujeito a mera comunicação prévia à IGAC Inspeção-Geral das A vidades Culturais registo válido por tempo indeterminado, mas considerado caducado quando se verifique inatividade durante período consecutivo de 2 anos Realização de Espetáculos: está sujeita a mera comunicação prévia, por parte do promotor do espetáculo, dirigido à IGAC, mesmo quando o promotor não esteja estabelecido em território nacional Dependendo da natureza do espetáculo e do recinto, a IGAC pode exigir a presença de piquete de bombeiros Ana Ferreira 24
25 DL 23/2014: Recintos Fixos de Espetáculos de Natureza Artística Condições Técnicas e de Segurança Decreto-Lei nº 220/2008, de 12 de novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto- Lei nº 224/2015, de 9 de outubro: Regime Jurídico de Segurança contra Incêndio em Edifícios, complementado pelo Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios Decreto Regulamentar 34/95, de 16 de dezembro, alterado pelos Decretos-Lei nº 65/97, de 31 de março, 220/2008, de 12 de novembro e pelo Decreto Regulamentar nº 6/2010, de 28 de dezembro: Regulamento das Condições Técnicas e de segurança dos recintos de espetáculos e divertimentos públicos Parcialmente revogado pelo Decreto-Lei nº 220/2008, de 12 de novembro Ana Ferreira 25
26 Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Utilização-Tipo VI Espetáculos e Reuniões Públicas Edifícios, partes de edifícios, recintos itinerantes ou provisórios e ao ar livre que recebam público, destinados a espetáculos, reuniões públicas, exibição de meios audiovisuais, bailes, jogos, conferências, palestras, culto religioso e exposições, podendo ser, ou não, polivalentes e desenvolver as atividades referidas em regime não permanente, nomeadamente teatros, cineteatros, cinemas, coliseus, praças de touros, circos, salas de jogo, salões de dança, discotecas, bares com música ao vivo, estúdios de gravação, auditórios, salas de conferências, templos religiosos, pavilhões multiusos e locais de exposições não classificáveis na utilização-tipo X Categorias de Risco Categoria 1ª 2ª Valores máximos referentes à Utilizações-Tipo VI, quando integrada em edifício Altura da UT Nº de pisos ocupados pela UT abaixodo plano de referência Efetivoda UT Ao ar livre Efetivo da UT m m ª m > ª >28m >2 > Ana Ferreira 26
27 Locais de Risco Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Local de Risco B Local acessível ao público ou ao pessoal afeto ao estabelecimento, com um efetivo superior a 100 pessoas ou um efetivo de público superior a 50 pessoas, no qual se verifiquem simultaneamente as seguintes condições: Maisde90%dosocupantesnãoseencontremlimitadosounassuascapacidadesdeperceçãoe receção a um alarme As atividades neles exercidas ou os produtos, materiais e equipamentos que contém não envolvem riscos agravados de incêndio Locais de Risco Específicos Espaços cénicos, incluindo subpalcos Stands de exposição Depósitos temporários (Local de Risco C) Locais de projeção (Local de Risco C) Camarins Ana Ferreira 27
28 Medidas de Autoproteção Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Medidas de gestão da segurança contra incêndio em edifícios, durante a sua exploração ou utilização Medidas Preventivas: procedimentos ou planos de prevenção Medidas de Intervenção em Caso de Incêndio: procedimentos de emergência ou planos de emergência internos Registos de Segurança: relatórios de vistoria ou inspeção, relação das ações de manutenção e ocorrências ligadas com a SCIE de forma direta ou indireta Formação em SCIE: ações de sensibilização destinadas a todos os colaboradores ou formação específica para os elementos que lidam com maiores risco de incêndio Simulacros: teste das medidas de autoproteção e treino dos ocupantes Ana Ferreira 28
29 Medidas de Autoproteção Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Medidas de gestão da segurança contra incêndio em edifícios, durante a sua exploração ou utilização UT VI Cat. Risco Registos Proc. Prev. 1ª Plano Prev. Proc. Emerg. Plano Emerg. Int. Formação Simulacros 2ª 3ª e 4ª Quem pode elaborar? UT VI das 2ª, 3ª e 4ª categorias de risco Técnicos associados das AO, OE e OET propostos pelas respetivas associações profissionais com certificação de especialização declarada para o efeito Ana Ferreira 29
30 Organização da Segurança Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Deve ser estabelecida com recurso a funcionários, trabalhadores e colaboradores das entidades exploradoras dos espaços ou a terceiros. Durante o período de funcionamento deve ser assegurada a presença simultânea do número mínimo de elementos da equipa de segurança: UT VI Categoria de Risco Nº Mínimo Elementos Equipa 1ª 2 2ª 3 3ª 6 4ª 10 Nos espaços da 3ª e 4ª categoria de risco, o delegado deve estar presente durante os períodos de abertura ao público, para coordenação da equipa de segurança Os espetáculos que envolvam produção de chamas devem ser objeto de autorização prévia pela IGAC, de modo a assegurar as medidas de segurança apropriadas Ana Ferreira 30
31 Organização da Segurança Posto de Segurança Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Em caso de existência de espaços cénicos isoláveis o posto de segurança deve: - Ser exclusivo da UT VI - Ter visibilidade sobre a totalidade do palco e dispor de acesso franco ao exterior, direto ou através de via de evacuação protegida - Integrar as centrais de alarme ou quadros repetidores e os dispositivos de comando manual das instalações de segurança exigidas pelo RT-SCIE para todos os espaços da UT, os quais devem estar devidamente identificados - Dispor de meios de transmissão, rápidos e fiáveis, do alerta aos meios de socorro e de intervenção Ana Ferreira 31
32 Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Inspeções DL 220/2008 Inspeções Regulares Extraordinárias Responsável Responsável de Segurança: 2ª Categoria de Risco: 5 anos 3ª Categoria de Risco: 4 anos 4ª categoria de Risco:3 anos ANPC ou outra entidade com competência fiscalizadora DL 23/2014 Inspeção periódica pela IGAC de 5 em 5 anos para verificação das condições técnicas e de segurança, por comissão constituída no mínimo por 2 elementos, com formação na área da engenharia ou da arquitetura Ana Ferreira 32
33 Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Medidas de Segurança contra Incêndio Condições Exteriores de Segurança e Acessibilidade e Disponibilidade de Água Edifícios e recintos servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de incêndio, com ligação permanente à rede viária. Abastecidos por hidrantes exteriores (marcos de incêndio), alimentados pela rede pública ou, na sua falta, por rede privada, em conformidade com a norma EN e instalados junto ao lancil dos passeios que marginam as vias de acesso de forma que fiquem localizados, no mínimo, a uma distância não superior a 30m de qualquer das saídas do edifício que façam parte dos caminhos de evacuação e das bocas de alimentação secas ou húmidas Ana Ferreira 33
34 Medidas de Segurança contra Incêndio Compartimentação geral corta-fogo Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Nos espaços cobertos, os vários pisos devem constituir compartimentos corta-fogo diferentes,comumaáreamáximade1600m 2. A área dos compartimentos corta-fogo pode ser aumentada desde que garantida proteção porsistema de controlo de fumo que garantam uma altura livre de fumo não inferior a 4m Compartimentos corta-fogo isolados por elementos de construção com classe de resistênciaaofogoeioureicomumescalãodetempomínimode30minutos. Ana Ferreira 34
35 Medidas de Segurança contra Incêndio Portas Resistentes ao Fogo Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Portas resistentes ao fogo, EI ou E, para isolamento de compartimentos corta-fogo com escalãodetempoigualametadedaparedeemqueseinserem De acesso ou integradas em caminhos de evacuação: - devem possuir meios mecânicos que as conduzam automaticamente à posição fechada Que necessitem de ser mantidas abertas, por questões de exploração: - Devem possuir dispositivos de retenção que as libertem automaticamente para a posição de fechada, em caso de incêndio (sinal com aviso Porta corta-fogo. Não colocar obstáculos que impeçam o fecho) - Seforemderebater,devempossuiraindaseletordefecho Ana Ferreira 35
36 Medidas de Segurança contra Incêndio Isolamento e Proteção Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Espaços cénicos isoláveis: - devem constituir compartimentos corta-fogo, não podendo comunicar diretamente comoscamarinsoulocaisderiscoc - Boca de cena dotada de dispositivo móvel de obturação - ElementosdeseparaçãocomoutrosespaçosdaUTVI:resistênciaaofogomínimaEIouREI90 - EntreacaixadepalcoeosespaçoscontíguosaoutrasUT sdevemexistirelementosderesistênciaaofogoei ourei120 - Só devem permanecer os cenários, o mobiliário e os adereços estritamente necessários à realização do espetáculo em curso Depósitos temporários constituindo compartimentos resistentes ao fogo Espaços cénicos não isoláveis: não devem comunicar diretamente com locais de risco C Nomáximo,duascomunicaçõesentreacaixadepalcoeasala,protegidasporportasresistentesaofogoEI60 Ao nível do piso do palco, duas saídas com largura mínima de 1UP e com acesso a caminhos de evacuação que não incluam percurso na sala. Em edificações permanentes, os camarins devem ser separados dos locais acessíveis ao público por paredes e pavimentosei60eportasei30c Ana Ferreira 36
37 Medidas de Segurança contra Incêndio Dispositivos de Obturação de Boca de Cena Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Na parede do proscénico, com resistência ao fogo mínima E60, que deve descer por ação da gravidade(30s). Comandado por dois comandos independentes: um no piso de palco e outro no exterior do espaço cénico, em local não acessível ao público(posto de segurança) Sistema de desencravamento da cortina, para situações de emergência, com atuação apartirdopostodesegurança Ana Ferreira 37
38 Medidas de Segurança contra Incêndio Reação ao Fogo Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o MobiliárioFixoemLocaisdeRiscoB:reaçãoaofogo,pelomenos,daclasseC-s2d0 Elementos de informação, sinalização, decoração ou publicitários dispostos em relevo ou suspensos em vias de evacuação: reação ao fogo, pelo menos, da classe B-s1 d0 ou C-s1 d0, quandoemlocaisderiscob Cobertura, cobertura dupla interior e paredes de tendas e estruturas insufláveis: reação ao fogo,pelomenos,daclassec-s2d0 Palcos, estrados, palanques, plataformas, bancadas, tribunas e pavimentos elevados: reação ao fogo, pelo menos, da classe C-s2 d0 e, quando aplicável, assentes em estrutura construída com matérias da classe A1. Telasdeprojeção:classemínimaDs2d0eestruturasdesuporteemmaterialA1 Cortinasparaobturaçãodastelasdeprojeçãoebocadecena:materiaisnomínimoC-s2d0 Camarins em tendas e estruturas insufláveis: os elementos de separação e de obturação dos vãos de comunicação entre os camarins e os locais acessíveis ao público devem ser no mínimo C-s2 d0 Ana Ferreira 38
39 Medidas de Segurança contra Incêndio Reação ao Fogo Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Espaços cénicos isoláveis: - Escadas, portas de urdimentos, pontes de ligação dos pavimentos abaixo e acima do nível do palco e suportes de pavimentos e maquinaria, materiais da classe A1 - Cenários e decoração de materiais no mínimo E-s2 Espaços cénicos não isoláveis: - Painéis fixos para delimitação do espaço cénico de materiais no mínimo C-s2 d0 - Estruturas de suporte de equipamentos técnicos A1 e estruturas de suporte de cenários D-S1 d1 - Panos e cortinas utilizados em cena C-s1 d1 - Cenários B-s1 d0 - CenáriosDs1d1: - Espaços cénicos não situados em tendas ou em estruturas insufláveis - Saídasdasalaeacessosdimensionadosàrazãode1UPpor75pessoasoufração - Espaços cénicos definidos e afastados das zonas reservadas a público por espaço de largura não inferior a 2m - Reforço da equipa de segurança em 25% Ana Ferreira 39
40 Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Medidas de Segurança contra Incêndio Evacuação dos Locais Lugares destinados ao público Dispostosemfilas,comexceçãodosassentosdecamarotesedefrisasedoslocaisde risco A, desde que não sejam estabelecidos em balcão. As cadeiras devem ser fixas de forma rígida ao pavimento, devendo as cadeiras rebatíveis possuir contrapeso que garanta o seu levantamento. No interior dos edifícios, as filas de cadeiras não devem ter mais de 16 unidades entrecoxias,oude8unidades,nocasodeestarementreumacoxiaeumaparede. Em recintos itinerantes ou ao ar livre e nas salas de diversão podem existir cadeiras não fixadas ao pavimento ou entre si, desde que dispostas em grupos de cinco filas de, no máximo, 10 unidades, circundados por coxias. Ana Ferreira 40
41 Medidas de Segurança contra Incêndio Evacuação dos Locais Número de Saídas Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Locais Cobertos Recintos ao Ar Livre Efetivo Nº Mínimo Saídas Efetivo Nº Mínimo Saídas 1 a 50 Uma 1 a 50 Uma 51 a 1500 Uma por 500 pessoas ou fração, mais uma 151 a Uma por pessoas ou fração, mais uma a Uma por 500 pessoas ou fração a Uma por pessoas ou fração Mais de Número dependente das distâncias a percorrer no local, com um mínimo de seis Mais de Número dependente das distâncias a percorrer no local, com um mínimo de seis De modo a permitir a rápida evacuação do edifício, com o efetivo por elas distribuído, na proporção das respetivas capacidades Ana Ferreira 41
42 Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Medidas de Segurança contra Incêndio Evacuação dos Locais Largura das Saídas e Caminhos de Evacuação Espaços Cobertos Recintos ao Ar Livre Efetivo Nº Mínimo de UP Efetivo Nº Mínimo de UP 1 a 50 Uma 1 a 50 Uma 51 a 500 Mais de 500 Uma por 100 pessoas ou fração, mais uma 151 a Uma por 100 pessoas ou fração Mais de Uma por 300 pessoas ou fração, mais uma Uma por 300 pessoas ou fração Ana Ferreira 42
43 Medidas de Segurança contra Incêndio Distâncias a percorrer nos locais Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Até ser atingida a saída mais próxima, para o exterior ou para uma via de evacuação protegida: - 15mnospontosemimpasse(30mparalocaisaoarlivre) - 30mnospontoscomacessoasaídasdistintas(60mparalocaisaoarlivre) - 45m no caso de locais amplos cobertos, com área superior a 800 m2, no piso do plano de referência com saídas diretas para o exterior Ana Ferreira 43
44 Medidas de Segurança contra Incêndio Iluminação de Emergência Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Iluminação de ambiente, para iluminação dos locais de permanência habitual de pessoas, e iluminação de circulação, para facilitar a visibilidade no encaminhamento seguro das pessoas até uma zona de segurança e possibilitar a intervenção dos meios de socorro. Autonomia da iluminação de ambiente e de circulação: adequada ao tempo de evacuaçãodosespaçosqueserve,comummínimode15minutos Existindo blocos autónomos, estes devem ser do tipo permanente, independente da categoria de risco. Salas de espetáculos: os blocos autónomos podem possuir dispositivo que reduza a sua intensidade de iluminação durante os períodos de obscurecimento, devendo ser garantido, no entanto, que adquirem a intensidade normal de iluminação quando: - A iluminação de ambiente e balizagem for ligada - Foremacionadosapartirdacentraldosistemadealarme Ana Ferreira 44
45 Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Medidas de Segurança contra Incêndio Deteção, Alarme e Alerta Isenção: recintos ao ar livre e itinerantes e provisórios Isenção de deteção automática: espaços protegidos por extinção automática por água e sem controlo de fumo por meios ativos Componentes e Funcionalidade Configuração 3 Botões de acionamento de alarme Detetores automáticos Central de sinalização e comando Temporizações Alerta automático Comandos Fonte local de alimentação de emergência Proteção Total Difusão do alarme Parcial No interior No exterior Ana Ferreira 45
46 Medidas de Segurança contra Incêndio Controlo de Fumo Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Pode ser passiva ou ativa, devendo ser dotada de sistema de comando manual, que deve ser duplicado por comando automático, quando exigido. Obrigatória: - Nas vias verticais de evacuação enclausuradas - Nas câmaras corta-fogo - Nasviashorizontaisdeevacuação(nº1doartigo25ºdoRT-SCIE) - Nos pisos situados no subsolo, quando acessíveis a público ou tenham área superior a 200m2, independentemente da sua ocupação - NoslocaisderiscoBcomefetivosuperiora500pessoas - Nos espaços cénicos isoláveis: passiva com pelos menos 2 exutores de áreas iguais e área total correspondente a pelo menos 5% da área do palco, com comando a partir do piso do palco e do posto de segurança Nos recintos itinerantes ou provisórios pode ser exigida desenfumagem ativa pela entidade fiscalizadora(igac), quando o tempo de implantação do recinto for superior a 6 meses. Ana Ferreira 46
47 Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Medidas de Segurança contra Incêndio Meios de Intervenção Extintores de Incêndio Distânciaapercorrerdequalquersaídadeumlocalderiscoparaoscaminhosdeevacuaçãoatéao extintor mais próximo não excede os 15m. Convenientemente distribuídos, sinalizados sempre que necessário, instalados em locais bem visíveis e colocados em suporte próprio de modo que o manípulo não fique a uma altura do pavimento superior a 1,2m. Localizados preferencialmente: - Nas comunicações horizontais ou no interior das câmaras corta-fogo, quando estas existam - No interior dos grandes espaços, junto às saídas Recintos alojados em tendas ou estruturas insufláveis: extintores móveis de pó ABC, com uma capacidademínimade50kg,àrazãode1extintormóvelporcada8portáteisoufração. Recintos ao ar livre: SósãoobrigatóriosemLocaisderiscoC Em conformidade com as normas europeias EN 3(portáteis) e EN 1866(móveis). ManutençãodeacordocomaNP4413 Ana Ferreira 47
48 Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Medidas de Segurança contra Incêndio Meios de Intervenção Redes de Incêndio armadas do tipo carretel Obrigatórias em Utilizações-tipo VI da 2ª categoria de risco ou superior e locais que possam receber mais de 200 pessoas. Instaladas de modo que: - Ocomprimentodamangueiraatinja,nomínimo,porumaagulheta,umadistâncianãosuperiora5mdetodos os pontos do espaço a proteger. - A distância entre bocas não superior ao dobro do comprimento das mangueiras utilizadas - Exista uma boca de incêndio nos caminhos horizontais de evacuação junto à saída para os caminhos verticais, aumadistânciainferiora3mdovãodetransição - Omanípulodemanobraaumaalturadopavimentonãosuperiora1,50m - À volta do carretel exista um espaço livre e desimpedido com um raio mínimo, em planta, de 1m e altura de 2m Alimentadas: -por depósito privativo associado a grupos sobrepressores - pela rede pública, quando esta garanta continuidade de pressão e caudal, apenas para UT s da 1ª e 2ª categorias de risco EmconformidadecomanormaEN671-1 ManutençãodeacordocomaEN671-3 Ana Ferreira 48
49 Medidas de Segurança contra Incêndio Meios de Segunda Intervenção Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o UTVIda3ªcategoriaderisco:redeshúmidas UT VI da 4ª categoria de risco: bocas de incêndio armadas do tipo teatro (em conformidade com a EN 671-2emantidasemconformidadecomaEN671-3) Rede Húmida: -Permanentemente em carga, alimentada por depósito privativo do serviço de incêndio, pressurizada através de grupo sobrepressor próprio - Alimentação alternativa pelos bombeiros - Bocasemtodosospisos: - Nos patamares de acesso das comunicações verticais - Nas câmaras corta-fogo Bocas de incêndio armadas do tipo teatro: - Na caixa de escada - Nas câmaras corta-fogo - Nacaixadepalcodeespaçoscénicosisoláveis(1bocaparaáreas 50m2ou2nosrestantescasos) - Nas escadas enclausuradas da caixa de palco Ana Ferreira 49
50 Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Medidas de Segurança contra Incêndio Centrais de Bombagem para Serviço de Incêndio Capacidade do depósito e da potência do grupo sobrepressor calculados com base no caudal máximo para a operação simultânea dos sistemas de extinção manuais e automáticos, durante o tempo adequadoàcategoriaderiscodaut Depósito elevado ou enterrado, em conformidade com o Decreto Regulamentar 23/95, de 23 de agosto. Ana Ferreira 50
51 Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Medidas de Segurança contra Incêndio Sistemas fixos de Extinção Automática de Incêndios - Sprinklers ObrigatóriosemUTVIda3ªcategoriaderiscoousuperior. Espaços Cénicos Isoláveis: -Caixasdepalcocomáreasuperiora50m 2 :sistemadotipodilúvio -Caixasdepalcocomáreaaté50m 2 :sistemadotiponormalhúmido Subpalcos, independentemente da área: sistema do tipo normal húmido Acionadosporcomandomanual,apartirdacaixadepalcoedopostodesegurança. Posto de comando no piso de palco, ou piso adjacente, de modo que distância a percorrer entre o posto e qualquer das válvulas manuais não ultrapasse 20m. Características: - Sprinklers calibrados para 68ºC - Alimentados por depósito privativo do serviço de incêndio e central de bombagem - Capacidade do depósito calculada em função do caudal estimado do sistema e da rede de incêndio armada Ana Ferreira 51
52 Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Medidas de Segurança contra Incêndio Sistemas fixos de Extinção Automática de Incêndios Cortina de Água Obrigatórios para proteção das bocas de cena das caixas de palco com área não superior a 50m 2 deespaçoscénicosisoláveis,parairrigaçãodosdispositivosdeobturação. Acionamento por comando manual nas mesmas condições que os sistemas de sprinklers. Ana Ferreira 52
53 Os Locais de Espetáculos e Divertimentos e o Comércio, Manutenção e Instalação de Equipamentos e Sistemas de SCIE Só podem ser realizados por entidades devidamente registadas na Autoridade Nacional de Proteção Civil Lista de entidades autorizadas listada na página eletrónica da ANPC, em Ana Ferreira 53
54 OBRIGADA Ana Ferreira Ana Ferreira 54
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