DISSERTAÇÃO DE MESTRADO CONTROLE DE ESTOQUES DE SAL: UMA INOVAÇÃO NA QUANTIFICAÇÃO E NO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS DA INDÚSTRIA MINERAL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO CONTROLE DE ESTOQUES DE SAL: UMA INOVAÇÃO NA QUANTIFICAÇÃO E NO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS DA INDÚSTRIA MINERAL Eurípedes de Medeirs Júnir Orientadra: Mariana Rdrigues de Almeida Natal 2011

2 ii UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO CONTROLE DE ESTOQUES DE SAL: UMA INOVAÇÃO NA QUANTIFICAÇÃO E NO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS DA INDÚSTRIA MINERAL Dissertaçã apresentada a Prgrama de Pós-Graduaçã em Engenharia de Prduçã cm parte ds requisits para btençã d títul de Mestre em Engenharia de Prduçã. Eurípedes De Medeirs Júnir Orientadra: Mariana Rdrigues de Almeida Natal 2011

3 (Ficha Catalgráfica) iii

4

5 v DEDICATÓRIA Se nã huver fruts Valeu a beleza das flres Se nã huver flres Valeu a smbra das flhas Se nã huver flhas Valeu a intençã da semente

6 vi AGRADECIMENTOS As meus pais que sempre me incentivaram a estud e a pesquisa durante a vida. Além diss, pel exempl, da uniã familiar que até hje une tds. A minha Espsa e irmãs, pel api em tdas as etapas da minha vida. As meus filhs Ivan, Iris e Igr. A lng da vida receberam dedicadas rientações agra retribuem cm a precisa ajuda na frmataçã e rganizaçã deste trabalh. Am vcês! A minha Orientadra, pela atençã e aclhiment. A equipe de iniciaçã científica, em especial as aluns Brun e Luis Felipe, pr td incentiv, encrajament e frça. As Prfessres Luis Pereira de Brit e Renat Samuel Barbsa pela avaliaçã e críticas para a melhria deste mdest trabalh. A Salina Diamante Branc, pela abertura da empresa para a realizaçã desta pesquisa. A IFRN pel financiament através de cnvêni cm a UFRN, prtunizand esta Pós- Graduaçã. A tds que participaram de alguma frma desta inesquecível etapa da minha vida.

7 vii RESUMO MEDEIROS JÚNIOR, EURÍPEDES DE. Cntrle De Estques De Sal: Uma Invaçã Na Quantificaçã E N Gerenciament Ds Recurss Naturais Da Indústria Mineral. Natal, Dissertaçã de Mestrad - Prgrama de pós-graduaçã em Engenharia de Prduçã, Universidade Federal d Ri Grande d Nrte. O frtaleciment da indústria nacinal ns últims 20 ans exigiu a mdernizaçã, mecanizaçã e ampliaçã da prduçã salineira. A partir diss a prduçã de sal marinh passu a ser feita num prcess de flux cntínu, nde prdut é cnstantemente estcad em pátis, cm mvimentações diárias de entrada e saída de sal. Até presente, grande gargal encntrad neste prcess prdutiv tem sid cntrle da prduçã, pis devid a grande quantidade prduzida e a diversidade de perdas existentes nas diversas etapas d prcess de prduçã nã se tem uma frma que seja regulamentada e segura para cntrlar s estques cm precisã e velcidade necessárias. N estud de cas realizad em uma salina cm prcess de prduçã tipicamente adtad n RN, sal prduzid é estcad em dis pátis aberts a ar livre, send cntrle d estque de sal feit de frma cntábil pela relaçã entrada / saída de sal em cada páti de estcagem. Neste trabalh desenvlveu-se um métd cnceitual d cntrle de estque basead na Tpgrafia, utilizand medições realizadas em um ds pátis da empresa. Fram executadas 25 medições tpgráficas quinzenais a lng de um an cntábil para gerar mdels digitais representativs d estque. Para cada mediçã fram cmparads s resultads d mdel cm s valres d estque cntábil da salina de frma a identificar as perdas existentes e infrmar a setr de vendas estque real dispnível em cada data medida. Os estques calculads pel mdel indicaram perdas de t para períd anual e de t para períd da entressafra, quand cmparadas a cntrle cntábil. Palavras-Chave: Indústria Salineira. Cntrle de estque. Estratégias

8 viii ABSTRACT MEDEIROS JÚNIOR, EURÍPEDES DE. Inventry Cntrl Salt: An Innvatin in quantificatin is On Management f Natural Resurces Mining Industryl. Natal, Dissertaçã de Mestrad - Prgrama de pós-graduaçã em Engenharia de Prduçã, Universidade Federal d Ri Grande d Nrte. The strengthening f the dmestic industry in Brazil required the mdernizatin, mechanizatin and expansin f salt prductin. Thereafter the prductin f sea salt started t be made in a prcess f cntinuus flw, where the prduct is cnstantly stred in yards, with daily mvements in and ut f salt. Thus far, the majr bttleneck fund in this prductin prcess is the cntrl f prductin, because due t the large amunt prduced and variety f lsses existing in the varius stages f prductin there are nt a regulated and safe way t cntrl inventries with accuracy and speed demanded. In a typical case with a salt marsh cmpany f Ri Grande d Nrte state, salt prduced is stred in tw pen curtyards and inventry cntrl f salt made by carrying input / utput relatinship f salt in each strage yard. This wrk develped a cnceptual mdel f inventry cntrl, based n tpgraphy, adpting surveys int ne f the curtyards f the cmpany. There were 25 biweekly survey measurements ver a year bk t generate digital mdels representing the stck. Fr each measurement, results were cmpared with the values f inventry accunting prvided by the salt marsh in rder t identify existing lsses and mark ut the sales department n the actual stck available at each measurement date. Inventries calculated by the mdel indicated lsses f 6,349 tnnes fr the perid f ne year bk and 3,279 tnnes fr the perid between harvests, when cmpared t the accunting cntrl. Key-wrds: Salt Industry. Inventry cntrl. Strategies

9 ix LISTA DE FIGURAS Figura 1.1: Estrutura rganizacinal deste trabalh de pesquisa 7 Figura 2.1: Princípis da Administraçã, cicl PODC. 9 Figura 2.2: Tips e Técnicas de análise de cluster 17 Figura 2.3: Ri Grande d Nrte - Lcalizaçã das principais indústrias de 21 extraçã de sal Figura 2.4: Fluxgrama d prcess de btençã e beneficiament d sal 23 marinh Figura 3.1: Estaçã ttal 30 Figura 3.2: Operadr de estaçã ttal e auxiliar cm prisma 31 Figura 3.3: Curvas de nível FONTE: Tutrial d Arcgis 34 Figura 3.4: Recrte da Tabela 5 da NBR 13133, cm ênfase na classe III 34 PA. Figura 3.5: Mdel Digital de Terren MDT 35 Figura 3.6: MDT de pilhas de sal 36 Figura 3.7: Triangulaçã de Delaunay - critéri d círcul 37 Figura 3.8: Cnjunt para determinaçã da densidade in situ 42 Figura 3.9: Estaçã ttal TOPCON GTS 105N 45 Figura 3.10: Plignal tpgráfica implantada para cntrle ds levantaments 46 Figura 4.1: Análise cmparativa de estques para períd ttal da pesquisa 52 Figura 4.2: Análise cmparativa de estques n períd da entressafra 55 Figura 4.2: Análise cmparativa de estques entre períd de estque 58 mínim até a última mediçã. Figura 4.3: Clusterizaçã das medições de estque entre medid e cntábil. 60 Figura 4.4: Estque de sal cm a qualidade afetada 64 Figura 4.5: Estque de sal cm alta qualidade 64

10 x LISTA DE TABELA Tabela 1.1: Cndições para a caracterizaçã d métd de pesquisa a ser 5 adtad Tabela 2.1: Reserva e Prduçã Mundial de Sal Marinh 19 Tabela 2.2: Prduçã de Sal Marinh - Brasil e Ri Grande d Nrte 20 Tabela 3.1: Resum ds ensais realizads em uma pilha de sal d páti da 44 magem para determinaçã da massa específica. Tabela 3.2: Classificaçã das estações ttais 45 Tabela 4.1: Análise cmparativa de estques para períd ttal da pesquisa 50 Tabela 4.2: Análise cmparativa de estques para períd da entressafra 54 Tabela 4.3: Análise cmparativa de estques entre períd de estque 57 mínim até a última mediçã

11 xi LISTA DE QUADROS Quadr 4.1: Sistematizaçã ds principais fatres n cntrle de estque 62 Quadr 4.2: A representaçã matemática da estratégia em diferentes períds 65 d an Quadr 4.3: Frmulaçã da estratégia de clusterizaçã na rganizaçã 66 bservada

12 xii LISTA DE ABREVIATURAS, NOMES E SIGLAS 3D Tridimensinal ABERSAL - Assciaçã Brasileira ds Extratres e Refinadres de Sal ABNT Assciaçã Brasileira de Nrmas Técnicas CAD Cmputer Aid Design DIPLAM Diretria de Planejament Ambiental DNPM Departament Nacinal de Pesquisas Minerais FIERN Federaçã das Indústrias d Estad d Ri Grande d Nrte GISA Gerência Industrial da Salina IDEMA Institut de Desenvlviment d Mei Ambiente IFRN Institut Federal d Ri Grande d Nrte MDE Mdel Digital de Elevaçã MDT Mdel Digital de Terren MED Medids Eletrônic de Distâncias NBR Nrmas Brasileiras OMS Organizaçã Mundial da Saúde PA Planialtimétric PCMIA Persnal Cmputer Memry Card Internatinal Assciatin PS Pnt de Segurança SIESAL/RN - Sindicat da Indústria de Sal d Ri Grande d Nrte TIN Triangulated Irregular Netwrk UFRN Universidade Federal d Ri Grande d Nrte

13 xiii LISTA DE SIMBOLOS D Diâmetr da base d cne u a largura da pilha Variável de Flga H Km L Altura da pilha e d cne Kilômetr Cmpriment da pilha Limite m³ Metr cubíc MC Ms MT R tn V VC Vr Vt Massa d cilindr Massa d sólid Massa d cilindr cm amstra úmida Rai da base d cne u a metade da largura da pilha Tnelada Vlume da pilha única prismática Vlume intern d cilindr Pilhas sbrepstas Vlume d Ttal Estque medid Estque cntábil L D R H Cmpriment da pilha Diâmetr da base d cne u a largura da pilha Rai da base d cne u a metade da largura da pilha Altura da pilha e d cne

14 xiv Resum Abstract Lista De Figura Lista De Tabela Lista De Quadr Lista De Abreviaturas E Siglas Lista De Simbls SUMÁRIO Vii Viii Ix X Xi Xii Xii Capítul 1 - Apresentaçã 1.1 Objetivs Objetiv geral Objetivs específics Justificativa da pesquisa Métd de pesquisa Organizaçã da tese 6 Capítul 2 A Indústria salineira e cntrle d prcess de extraçã d sal n Brasil 2.1 Intrduçã Gestã de estques Métds De Avaliaçã De Estque Cntrle de Estques Tips de estques Custs de estques Cluster O sal A prduçã de sal n Brasil e n ri Grande d Nrte Extraçã de sal marinh Cntrle da prduçã estcada nas indústrias salineiras Nacinais 24 Capítul 3 Métd da Pesquisa de Camp 3.1 Cntrles de estque baseads em medições tpgráficas Equipaments tpgráfics na cleta de dads para mdelagem das pilhas Registr eletrônic de dads Mdelagem digital de terren cm curvas de nível aplicadas às pilhas de sal Sistemas TOGRAGRAPH 98 SE aplicad a mdelagem digital de terrens Estud da densidade aparente das massas de sal estcadas Determinaçã da massa específica aparente in situ cm empreg de cilindr 41 de cravaçã 3.8 Equipaments, cdificaçã de dads e precisões btidas ns levantaments Estaçã ttal Plignal tpgráfica Precisões btidas ns levantaments 46 Capítul 4 Resultads 4.1 Validaçã da pesquisa Caracterizaçã da amstra 47

15 xv 4.3 Análise descritiva ds dads Resultads Análise cmparativa para td períd da pesquisa Análise cmparativa para períd da entressafra Análise cmparativa entre períd de estque mínim até a última mediçã Análise Estratégica de Clusterizaçã na empresa salineira Análise ds Fatres que Impactam n Cntrle de Estque Mdelagem matemática ds clusters Frmulaçã de Estratégias pr Clusters 66 Capítul 5 Cnclusões e Recmendações 5.1 Principais resultads da pesquisa Análise crítica d trabalh quant as resultads encntrads e a bjetiv Limitações d trabalh Direções da pesquisa e recmendações Cnclusã 70 Referências Anexs

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17 1 Capítul 1 - Intrduçã N atual cenári, as técnicas gerenciais estã cada vez mais sfisticadas para atender mercad cmpetitiv e para balizar as tmadas de decisões. Na gestã da prduçã, as técnicas gerenciais pdem diferenciar dependend d tip de prdut e vlume de prduçã cm bjetiv de minimizar s desperdícis a lng d prcess prdutiv. Dependend d segment de atuaçã, especialmente na indústria salineira, s fatres exógens pdem influenciar cntrle de estque. Neste capítul será cntextualizad tema a partir da apresentaçã d bjetiv geral e ds bjetivs específics d trabalh, a justificativa e métd da pesquisa e a maneira cm será rganizad trabalh Objetivs Objetiv geral O presente trabalh tem cm bjetiv desenvlver um mdel cnceitual d cntrle de estque para ser implementad na Salina Diamante Branc, cntribuind para a btençã d cntrle d estque real e para minimizar s desperdícis, aplicar técnicas de mdelament digital para avaliar s estques de sal na empresa Diamante Branc e cmparar cm s estques cntábeis infrmads pela empresa ns dias das medições Objetivs específics Validar a aplicaçã de mdel digital de terren n cntrle de estque de sal;

18 2 Cmparar resultads de medições tpgráficas cm cntrle cntábil de estques da Salina Diamante Branc; Desenvlver um mdel cnceitual para cntrlar estques; Identificar s pnts crítics para a realizaçã de um cntrle cntábil a lng d prcess prdutiv. 1.2 Justificativa da pesquisa Na atualidade nã existe n Brasil uma frma segura de cntrlar s estques de sal cm a precisã e velcidade necessárias, pis as tecnlgias dispníveis sã de cust elevad, exigind alts investiments em equipaments e recurss humans. De maneira peculiar, a prduçã de sal marinh é realizada em um prcess de flux cntínu, vist que prdut é cnstantemente estcad em pátis, cm mvimentações diárias de vlumes cm entrada e saída de sal, que dificulta mais cntrle d estque. Para atender essa necessidade de cntrle especial, a Salina Diamante Branc cntabiliza s estques pela relaçã da quantidade de entrada mens a quantidade de prduts acabads na saída de sal n páti de estcagem. A impssibilidade d cntrle sbre as quantidades prduzidas, em funçã da incerteza das perdas n prcess prdutiv, briga a empresa a utilizar apenas um cntrle cntábil. A mecanizaçã e industrializaçã d prcess prdutiv excluíram as pequenas empresas e prvcu um acirrament da cmpetitividade. Este fatr, segund Prter (1998), prvcu melhrament d prcess prdutiv, culminand num melhrament d prdut, send ist caracterizad cm uma vantagem cmpetitiva. A empresa bjet da pesquisa é uma das mais imprtantes indústrias salineiras d Ri Grande d Nrte. Fi fundada em 1996 e em 2003 passu para cntrle acinári d grup chilen SPL que, pr sua vez, faz parte d K+S Grupe, mair empresa privada d setr a nível mundial. Para tant, a Salina Diamante Branc tem cm meta melhrar seu cntrle de estque, um parâmetr cnsiderad cm vantagem cmpetitiva para qualquer indústria. A indústria salineira tem sid um ds setres ecnômics de mair expansã a lng ds ans em funçã da larga aplicaçã d sal nas indústrias petrquímica, farmacêutica, alimentícia, têxtil, na alimentaçã animal, entre utras (Salt Institute,

19 3 acess em 29/03/2011). A versatilidade da utilizaçã, aliada a grande quantidade prduzida dá cndições de agregar valr a prdut, refrçand ainda mais a necessidade de ter cntrle na prduçã d sal. Devid a esse rápid avanç, s gestres das empresas sã brigads a tmarem decisões cada vez mais rápidas e crretas. Segund Silva (2001), Ri Grande d Nrte é principal prdutr nacinal, cntribuind cm mais de 95% da prduçã ttal anual de sal. A partir da década de 80, as Salinas passaram pr um prcess de mecanizaçã de suas prduções, embra até presente nã tenham ainda frmas adequadas de cmputar as perdas existentes n prcess. É sempre verificada uma diferença significativa de estques ns balançs resultantes das auditrias anuais, resultand na incerteza da quantidade real armazenada e dificultand as negciações de grandes vlumes. A partir desta prblematizaçã, surge assim uma lacuna teórica para ser investigada cm mair prfundidade: As ferramentas de cntrle de estque pdem ser implementadas em uma indústria de extraçã mineral?. À luz deste prblema de pesquisa, a relevância desta pesquisa é implementar um cntrle pineir de estques de sal pr mei de medições tpgráficas eletrônicas e cm api de sftwares a fim de auxiliar s resultads financeirs da Salina Diamante Branc. O prcess de cnduçã é btid pr mei da mediçã tpgráfica ds vlumes estcads, que juntamente cm cnheciment da densidade d sal, quantifica a massa estcada de um mdel digital representativ d estque real e pssibilita cmparações cm cntrle cntábil. Esta metdlgia é sustentada cientificamente pela aplicaçã d métd cm a intrduçã da invaçã tecnlógica n prcess prdutiv. Em utras palavras, melhrar cntrle da prduçã cm a intrduçã de medições tpgráficas e prcesss infrmatizads cm sftwares específics permitem agilidade e segurança d prcess de infrmações nesse mercad cmpetitiv mundial. 1.3 Métd de pesquisa A presente pesquisa se enquadra n perfil de valrizaçã ds fats cncrets e bserváveis, alinhand-se, prtant à filsfia de pesquisa psitivista, cnfrme descrit pr Saunders (2006). N que diz respeit à estratégia da pesquisa, esta se refere a planejament de cm chegar às respstas para as questões frmuladas, devend especificar s bjetivs e as fntes de cletas de dads e as pssíveis dificuldades de btençã. Nesse sentid,

20 4 as aprximações das medições efetuadas através da técnica tpgráfica para a avaliaçã ds estques deverã ser cnsideradas em relaçã às imprecisões d cntrle de estques baseads ns registrs de entrada e saída na prduçã d sal. Segund Sanders (2006), a tática de pesquisa difere da estratégia prque se precupa cm s detalhes da cleta e análise ds dads e cnduz à definiçã de um métd de pesquisa principal a ser utilizad. Tratand da classificaçã das pesquisas, Gil (2010) cnsidera quatr grups principais: quant à área de cnheciment, quant à finalidade, quant as bjetivs gerais e quant as métds empregads. A presente pesquisa caracteriza-se, em terms de finalidade, cm uma pesquisa aplicada. Em utras palavras, busca a aquisiçã de cnheciments para a situaçã em situações específicas, nesse cas, cntrle de estques na prduçã salineira. Em relaçã a métd a ser empregad, Gil (2010) cnsidera difícil um sistema de classificaçã que cnsiga abarcar as várias pssibilidades de cmbinações de métds, enfques e técnicas para cleta de dads, mas prpõe um cnjunt de treze delineaments de pesquisa, dentre s quais se encntram a pesquisa experimental, a pesquisa dcumental e estud de cas. As duas primeiras equivalem às estratégias denminadas pr Yin (2005) cm experiment e pesquisa histórica, respectivamente. Yin (2005) prpõe três cndições para caracterizar métd de pesquisa principal a ser adtad e que estã resumidas na Tabela 1.1. A primeira cndiçã refere-se à questã da pesquisa. Verifica-se que a questã principal trata de cm sã implementadas as ferramentas de cntrle de estque em uma indústria de extraçã mineral. Pde-se acrescentar a essa questã a que investiga pr quê das distrções verificadas, à luz d cmparativ entre as metdlgias tradicinais de registrs de entrada e saída d prdut, cm a tecnlgia prpsta, baseada n cntrle vlumétric estabelecid pr métds tpgráfics. Percebe-se que n sistema de classificaçã prpst pr Yin (2005), a pesquisa pderia ser enquadrada em três categrias: experiment, pesquisa histórica u estud de cas. Cm métd empregad na pesquisa nã requer cntrle sbre events cmprtamentais e fcaliza events cntemprânes, a pesquisa caracteriza-se cm estud de cas.

21 5 Tabela 1.1: Cndições para a caracterizaçã d métd de pesquisa a ser adtad Métd Frma da questã de pesquisa Requer cntrle sbre events cmprtamentais? Fcaliza events cntemprânes? Experiment Cm? Pr quê? Sim Sim Levantament (survey) Quem, que, nde, quants, Nã Sim quant? Análise de Arquivs Pesquisa Histórica Estud de Cas Quem, que, nde, quants, Nã Sim/Nã quant? Cm, Pr quê? Nã Nã Cm, Pr quê? Nã Sim Yin (2005) caracteriza estud de cas cm um métd de pesquisa em que s limites entre fenômen estudad e cntext nã estã claramente definids. Em utras palavras, diferentemente d experiment, em que fenômen é separad de seu cntext através d cntrle de algumas u muitas variáveis, n estud de cas fenômen e cntext encntram-se emaranhads, send difícil sua separaçã. Em geral númer de variáveis de interesse para fenômen é muit grande em relaçã à quantidade de dads cletada. A pesquisar cntrle de estques da prduçã salineira, inúmeras variáveis encntram-se envlvidas, dentre as quais pde-se citar a mudança na densidade d material nas diferentes fases d prcess prdutiv (extraçã, transprte, beneficiament, armazenament, distribuiçã) as perdas pr evapraçã, as perdas n prcess de lavagem u mesm as falhas humanas ns registrs d cntrle tradicinal basead em entradas e saídas. Yin (2005) cnsidera um err fatal na utilizaçã de estuds de cas cm estratégia de pesquisa, a tentativa de se bter uma generalizaçã estatística a partir ds resultads d estud. Segund autr, nesse métd de pesquisa a generalizaçã que se btém é a denminada generalizaçã analítica, em que s resultads empírics

22 6 btids n estud de cas deverã ser cmparads a uma frmulaçã teórica previamente cnhecida. A generalizaçã btida cm um estud de cas, segund Yin (2005) nã é autmática. Embra na generalizaçã analítica bjetiv seja generalizar um cnjunt particular de dads a uma frmulaçã teórica mais abrangente, autr cnsidera imprtante a replicaçã das cnstatações em utrs lcais para frnecer sustentaçã para a teria. A pesquisa realizada neste trabalh assume de acrd cm a frmulaçã prpsta pr Yin (2005) a frma de um estud de cas únic. O autr prpõe estuds de cas únics e múltipls e destaca quatr fundaments lógics para empreg da estratégia de cas únic: cas decisiv, cas rar, cas típic e cas reveladr. O cas estudad na presente pesquisa é um cas típic na prduçã e cntrle de sal. Cnsiderand que prcess prdutiv e de cntrle utilizad pela empresa pesquisada é mais cmum entre as empresas d setr n RN, estad respnsável pr 95% da prduçã d sal. N estud de cas únic típic, de acrd cm Yin (2005) bjetiv é capturar as circunstâncias e cndições de um lugar-cmum u d dia-a-dia. 1.4 Organizaçã da tese O presente trabalh está estruturad em cinc capítuls, s quais, além da intrduçã - capítul um, sã descrits a seguir: O segund capítul apresenta a pesquisa bibligráfica sbre a imprtância d sal e estad da arte das indústrias salineiras d Brasil. Abrda de uma frma particular estad da arte sbre tema de cntrle de estque de indústrias nesse segment. O terceir capítul trata d métd de pesquisa de camp, apresentand a tpgrafia eletrônica cm uma ferramenta de cntrle de estque a ser utilizada nesse estud de cas. O quart capítul apresenta s resultads da pesquisa de camp durante an fiscal de 2010, que cnsistiu em vinte e cinc medições quinzenais num ds pátis de estcagem de sal da Salina Diamante Branc. O quint e últim capítul trata das cnclusões e recmendações da tese, resum ds resultads btids, a análise crítica quant as bjetivs, a análise crítica da metdlgia utilizada e as limitações e direções da pesquisa.

23 7 Capítuls Etapas d trabalh Capítul 1 Cntextualizaçã ds bjetivs, geral e específics, a justificativa, métd, e a maneira cm está rganizad trabalh Capítul 2 Revisã da literatura acerca de cntrle de estques da Indústria Salineira Nacinal e Ptiguar. O cntrle e prcess de extraçã d sal marinh. Capítul 3 Caracterizaçã d métd empregad n estud. Desde s fins às estratégias de ppulaçã, amstra e tratament de dads. Descreve também a tecnlgia tpgráfica e análise de cluster. Capítul 4 Apresentaçã ds resultads - Estand dividids em três seções: validaçã da pesquisa, caracterizaçã da amstra e análise descritiva ds dads e resultads. Capítul 5 Apresentaçã das limitações d trabalh e faz um desfech cnclusiv cm recmendações baseadas ns resultads encntrads e pnts principais. Figura 1.1 Estrutura rganizacinal deste trabalh de pesquisa

24 8 Capítul 2 Gestã de estque na indústria salineira e cntrle d prcess de extraçã d sal n Brasil. O presente capítul tem cm bjetiv realizar uma revisã da literatura sbre Administraçã, Gestã e Cntrle de estques; Sbre sal e cntrle d prcess de extraçã d sal n Brasil. Este capítul, além da intrduçã está dividid em 4 sessões: Gestã e Cntrle de estque, a prduçã de sal n Brasil e Ri Grande d Nrte, extraçã de sal marinh, métds de mediçã da prduçã estcada nas indústrias salineiras. 2.1 Intrduçã Em mei às tmadas de decisões cm incertezas na demanda, planejament e cntrle da prduçã (PCP) necessitam de infrmações precisas e fidedignas. N cas de empresas d setr industrial, as quais estque é um pulmã para a prduçã, as infrmações de lcalizaçã, quantidade e quand utilizar s prduts sã de suma imprtância. Os estques pr serem ativs de alt valr padecem de dis bjetivs cnflitantes: (1) Reduzir as incertezas da demanda; e (2) Aumentar a lucratividade da rganizaçã (BENTO, 2008). O bjetiv de reduzir as incertezas da demanda infere que s estques tenham uma quantidade elevada de prduts, pis prprcinaram mair acessibilidade e rapidez na respsta as alterações na demanda. N entant, bjetiv de aumentar a lucratividade implica em ter mínim de estque pssível, vist que s prduts sã ativs de altíssim valr na rganizaçã, e cas nã tenham gir rápid, reduz a lucratividade significativamente. Em utras palavras, a gestã de estques deve ser eficiente para que uma empresa mantenha e ganhe vantagem cmpetitiva (BENTO, 2008). N estud realizad pr Bent (2008), um term essencial a bm entendiment da imprtância ds estques, é a eficiência cm resultad sistêmic da rganizaçã. Infrmações da gestã de estque sã necessidades básicas para planejament de

25 9 marketing, finanças, prduçã e recurss humans. Os estuds realizads pela área de marketing sbre aument de vendas em períds de saznalidade necessitam de infrmações da quantidade e capacidade d estque. A prduçã, a partir da quantidade em estque, gerencia s recurss humans e materiais para atender as expectativas d planejament da área de marketing. Enquant iss, as áreas de finanças e cmpras cm essas infrmações pdem planejar qual capital necessári para essa data saznal, e assim tmar decisões de financiament, cas necessári. O prcess de tmada de decisã em rganizações é rápida, frequente e simultânea. As áreas funcinais da rganizaçã tmam inúmeras decisões em um cicl de planejament cm destacad na Figura 2.1. Em um ds princípis básics da administraçã, Planejar, Organizar, Dirigir e Cntrlar (PODC), valr das infrmações pde ser melhr visualizad pel alt númer de variáveis a tmada de decisã, percebid que cada área funcinal (prduçã, finanças, marketing etc..) devem utilizar esse cicl. Figura 2.1: Princípis da Administraçã, cicl PODC. Fnte: Dantas (2007) O prcess de tmada de decisã muitas vezes é intuitiv. Quand essas decisões sã de fundamental imprtância para a vantagem de uma rganizaçã em um setr cmpetitiv, é necessári ferramentas de suprte a tmada de decisões para maximizar s resultads. A Teria da Decisã bjetiva minimizar justamente a frma intuitiva de tmar decisã, vist que reduz a subjetividade.

26 10 Mtta e Vascncels (2002) apresentam um mdel decisóri racinal, que sugere que a tmada de decisã rganizacinal apresenta-se em quatr estágis: (1) identificaçã de prblemas; (2) elabraçã de alternativas de sluçã; (3) cmparaçã das alternativas de sluçã; e (4) implementaçã da decisã. O pressupst básic para que a tmada de decisã seja realizada eficientemente é a btençã e tratament da infrmaçã. Variável imprtante a salientar é gargal desse prcess de tmada de decisã racinal explicita pr Mtta e Vascncels (2002), vist que quant mair a precisã das infrmações nas fases 2 e 3, mair será a eficiência das sluções e implementações. Vist a essência das infrmações ns prcesss funcinais da rganizaçã (Visã macr), é necessári ter uma visã micr d ambiente de gestã da infrmaçã e seus prcesss de utilizaçã (tmada de decisões). Assim, a seguir é apresentad a gestã de estques cm fc ns prcesss de tmada de decisões e s influenciadres nessas decisões. 2.2 Gestã de estques Bwersx e Clss (2001) diferenciam claramente a gestã de estques d cntrle de estques, nde cnceitua primeir cm send prcess integrad pel qual sã bedecidas as plíticas da empresa e da cadeia de valr cm relaçã as estques e destaca duas abrdagens: abrdagem reativa e de planejament. A abrdagem reativa de gerenciament de estques cntempla cntrle de estques nde s pedids de ressupriment sã emitids quand estque dispnível reduz abaix de um mínim u de um pnt de ressupriment predeterminad. Esse métd é basead na demanda puxada pels clientes (BOWERSOX; CLOSS, 2001). Um sistema puramente reativ minimiza mviments antecipads de estques, eliminand a necessidade de mviments de grandes quantidades de prduts. O sistema reativ supõe a existência infinita de estques na fnte de supriment e nã cnsidera atrass ns pedids u faltas de estque quand emite e clca pedids de ressupriment. As regras desse sistema cnsideram que temp de ressupriment é previsível e que a duraçã desses períds sã independentes.

27 11 O cntrle de estque cmpreende a funçã de valrizaçã e administraçã de estque, envlvend a previsã da demanda e sistemas de repsiçã de materiais. De acrd cm Pz (2001, p.156), "s sistemas d cntrle sã as técnicas de pedid e cntrle usads para cntrlar quantidade e a duraçã das transações de estque". Parte da gestã, u planejament, de estques é dimensinada, cm cnjunt de intenções u ações que devem viabilizar prcess, e cntrle que direcinam um plan para executá-las. O cntrle diferentemente inclui mnitrament d que acnteceu na realidade em cmparaçã cm que fi planejad, transcrrend ações para prvidenciar as mudanças necessárias para realinhament d plan/bjetiv (POZO, 2001). Basead ns fatres de níveis de estques e grau de bslescência pde-se extrair da fase de planejament, dads cnsistentes sbre frneciment e a demanda ds estques que deveram vir, u prever/estimar Métds de avaliaçã de estque As técnicas para gestã de estques nada mais sã d que ferramentas gerenciais usadas n cntrle. Semelhante a essa piniã Slack, Chambers e Jhnstn (2008) cnsideram gerenciad pr mei de sistemas infrmatizads, que pssuem dentre utras funções a atualizaçã ds registrs de prduts, a geraçã de pedids, relatóris de status de estque e a previsã de demanda, cm essenciais para cntrle de estques. Nas empresas, Sistema de Infrmaçã para a gestã de estques é utilizad para registrar as alterações ns níveis de estque, emitir relatóris referentes à necessidade de cmpra e permitir a verificaçã das cndições d estque. Cm a expansã ds sistemas de infrmaçã gestr dispõe de infrmações, em temp real e cm alt nível de detalhament, que antes eram simples relatóris de departaments (LOPES, 2005). O gerenciament de estque tem cm fc central e fatr chave a esclha d mdel mais adequad para rientar as decisões relacinadas a quant pedir cada vez que um pedid de reabasteciment é clcad; quand pedir reabasteciment de estques e cm cntrlar sistema de planejament e cntrle de estque.

28 Cntrle de Estques Cm aument da cmpetitividade vigente, as empresas cada vez mais necessitam de técnicas e ferramentas eficazes para cnseguir cnciliar frneciment de prduts e serviçs em temp cert a demanda de seus clientes. N intuit de que ist acnteça é necessári cntrlar (s) estque(s). Os estques sã ativs extremamente imprtantes e que assumem diverss significads cm a mudança de cntext da rganizaçã, mesm representand apenas dispnibilidade de utilizaçã, mesm em diferentes situações. Pr exempl, em uma empresa cmercial, estques sã mercadrias de vendas, em indústrias sã recurss de transfrmaçã cm: matérias-primas. Em prestadras de serviçs sã materiais de cnsum para a execuçã d trabalh. De acrd Slack, Chambers e Jhnstn (2008), estque pde ser definid cm a acumulaçã de recurss materiais em um prcess de transfrmaçã, qual pde também ser usad para definir qualquer recurs armazenad. Pr utr lad, cmplementam Crrêa e Crrêa (2008), que s estques referem-se a acúmuls de recurss materiais entre fases específicas de um prcess de transfrmaçã. Quant maires s estques entre duas etapas de um prcess de transfrmaçã mais independentes estas serã em relaçã à utra. Dessa frma, quand crrerem interrupções em uma das fases nã implicará em interrupções nas etapas subsequentes. Gianesi e Crrêa (1996, p.59) afirmam que s estques dã independência a cada fase prdutiva, de md que s prblemas de uma fase nã atinjam as fases subseqüentes. Cm essa afirmaçã nta-se que há uma espécie de estque amrtecend s demais estágis da peraçã prdutiva, reduzind a influencia de prblemas a etapas seguintes de prduçã. Mediante Crrêa e Crrêa (2008), váris sã s mtivs para surgiment e manutençã de estques, dentre eles estã: a falta de crdenaçã entre etapas de um prcess de transfrmaçã; a incerteza de demanda de clientes; e a especulaçã de cmpra e vendas de materiais. Quand tratads de frma integrada pels gerentes de prduçã essas três questões tidas cm prblemas para gerência de estque pdem representar s meis para um melhr dimensinament de recurss human, financeirs e tecnlógics (vantagem cmpetitiva).

29 Tips de estques Cm s estques cnstituem parcelas cnsideráveis ds ativs, eles recebem tratament cntábil minucis. Sã classificads pr varias critéris, n entant para fins desta pesquisa utilizu-se ds critéris cntábeis. Crrêa e Crrêa (2008) classificam s estques em: Estque de matérias-prima: esses têm cm principal característica a finalidade de transfrmá-ls; Estque de material em prcess: representam a quantidade de itens que fram adquirids, send que já fram alterads de alguma frma durante a fase de prcessament, mas ainda nã se encntram adequads para venda; Estque de prduts acabads: referem-se a númer de itens de prduts acabads que se encntram prnts para cmercializaçã; e, Estque de materiais para MRO: representam a quantidade de cmpnentes adquirids pela peraçã para servir de api a atividade de prduçã. Para Slack, Chambers e Jhnstn (2008), sã quatr as razões principais para que s gerentes de prduçã mantenham estques. Lidar cm alterações crridas nas perações prdutivas, as quais nã sã esperadas n frneciment u demanda. Segund, um u mais estágis pdem nã frnecer tds s prduts simultaneamente, gerand estque de cicl. Terceir, para lidar cm as flutuações de demanda relativamente previsíveis u também quand frneciment de alguns prduts é significativamente previsível lg se mantêm estque de antecipaçã. E finalmente para lidar cm temp de transprte na rede de supriment, uma vez que material nã pde ser transprtad imediatamente entre pnt de frneciment e pnt de demanda, para iss mantêm-se estques de canal de distribuiçã Custs de estques A administraçã da empresa e a cntabilidade (geral e de custs) aplicam técnicas de avaliaçã, aplicaçã e cntrle diferentes para cnsum de cada um ds três recurss prdutivs (ratei de custs). O tamanh da empresa, tip de prdut,

30 14 md de prduçã, mã-de-bra intensiv u se mecanizad u autmatizad, as necessidades gerenciais, s estques influem nas técnicas de avaliaçã, cntrle e aplicaçã ds recurss dispníveis. A engenharia ecnômica é dtada de bastante flexibilidade para se adaptar a esses cenáris prdutivs e de administraçã em cnstante alteraçã. Mediante a piniã de Francischini e Gurgel (2004, p. 162), s respnsáveis pels estques precupam-se em saber quais sã s custs relacinads a estque. Os custs de estque se cmpõem de diversas maneiras e precisam ser cntrlads, pis auxiliarã na determinaçã d nível de estque a ser mantid pela empresa. Existem varias óticas quant a classificaçã ds custs, entretant as infrmações destacadas ns tópics a seguir seguem a linha de custs de estques. Os custs de estques de recurss naturais sã caracterizad pr ter váris fatres externs capazes de influenciar drasticamente nível de estque. Mesm cm investiments de alt valr e mdernizaçã ds prcesss prdutivs, s estques de recurss naturais detêm perdas significativas. O sal, pr exempl, é estcad em pátis a ar livre. Alguns pátis sã impermeáveis, utrs nã, que reduz em grande escala a perda, entretant fatres cm vent e chuva fazem cm que esses estques tenham perdas de vlume nrmalmente expressiva para a rganizaçã. O cust da perda é substancialmente relativ a vlume, e a literatura destaca que esse cust nã detém equaçã prnta, cm s utrs, e deve ser bservad cm um cas particular de cada rganizaçã (FERNANDES, 2007) Cluster O term Cluster Analysis fi intrduzid pr Tryn em 1939, mas segund Bergman e Feser (1998), muitas utras variações e técnicas dessa análise fram criadas psterirmente. O term anterirmente citad, é utilizad n Brasil cm análise de aglmerads, cnglmerad u cluster. A análise de cluster é uma técnica multivariada na qual pesquisadr busca explicar bservações cmpstas pr múltiplas variáveis u bjets. A análise realiza agrupament de indivídus u bjets, caracterizads pr variáveis (infrmações), tais que s indivídus d mesm grup sejam parecids entre si e diferentes ds indivídus ds utrs grups, maximizand a hmgeneidade dentr d grup e a hetergeneidade entre grups.

31 15 Os agrupaments sã realizads utilizand medidas de distância (ceficientes de similaridade u dissimilaridade), lg para aplicar técnicas de grupament é necessári a existência ds dads n cnjunt inicial e definir qual critéri a ser utilizad na definiçã da distância. Send mais elquente, em uma análise de Cluster, tentam-se cnstruir grups a partir de um cnjunt de elements utilizand um u mais critéris de prximidade u de nã prximidade, mas cntempland sempre uma cmparaçã entre cnjunt de elements, em utras palavras identificar se element A é mais parecid cm B d que cm C. A mediçã da distância, pr similaridade pde ser feita pr medidas de crrelaçã, de distância u de assciaçã. As medidas pr crrelaçã usam ceficientes entre s elements e unem s perfis semelhantes pela crrelaçã, pdend ter valres muit diferentes entre s elements de um grup. Enquant que as medidas de distância reúnem elements próxims, mesm cm perfis diferentes. Um exempl de medida é a distância euclidiana, btida pela sma d quadrad das diferenças entre variáveis. As medidas de assciaçã sã usadas em bjets descrits pr variáveis categóricas e ferecem a medida de quant s bjets cncrdam u discrdam entre si (HAIR et al., 2005; RODRIGUES e SELLITTO, 2009). Na análise de cluster, as aglmerações pdem ser hierárquicas u nã hierárquicas. Uma distinçã básica entre essas categrias de aglmeraçã é a sequencia inicial, pis as hierárquicas cmeçam island cada element e vã se frmand aglmerads, enquant que as nã hierárquicas prcuram iniciar a visã de um td para grups menres. Os hierárquics criam dendgramas, pr prcediments aglmerativs e divisivs. Ns aglmerativs, Cinc algritms aglmerativs sã mais usads: ligaçã individual; ligaçã cmpleta; ligaçã média; métd de Ward; e métd d centride. Ns prcesss divisivs cmeçam cm tds s elements agrupads e termina em alguns aglmerads. Os bjets diferentes vã saind, até que cada bjet pertença a um únic aglmerad. Em ambs s cass, esclhe-se númer de aglmerads desejads e crta-se prcess na etapa crrespndente (HAIR et al., 2005). Ns aglmerads nã hierárquics esclhe-se um ds elements cm centr inicial d aglmerad, e tds s elements dentr de uma distância de referência sã incluíds. Em seguida repete-se mesm prcess cm utr element e cntinua até

32 16 que nã reste bjet islad. A figura 3.11 descreve em frmat hierárquic prcesss das análises de cluster e demnstra algumas técnicas (HAIR et al., 2005). As etapas a serem seguidas durante a aplicaçã de uma análise de cluster segund Bussab et al (1990), sã: 1. Definiçã ds bjetivs da Análise de Agrupament, btençã ds dads e tratament, se necessári, ds mesms; 2. Esclha da Técnica de Agrupament e da medida de distância (ceficiente de similaridade u dissimilaridade) a ser utilizada; 3. Frmaçã ds grups a partir das definições efetuadas n item anterir; 4. Validaçã, avaliaçã e interpretaçã ds resultads btids. N primeir prcess, a definiçã ds bjetivs, é a etapa a qual destina decidir cm cnduzir a aplicaçã da analise, pr identificar s dads e tratament ds mesms. Devem ser cnhecidas as características das variáveis, u seja, se s dads sã qualitativs u quantitativs, nminais u rdinais e suas escalas. A etapa de esclha da técnica de agrupament é definida pelas infrmações btidas na etapa anterir, pis a utilizaçã de técnicas hierárquicas u nã-hierárquicas é influenciada pr dads e elements a serem agrupads. Realizada a esclha da técnica, segue-se para a definiçã da medida de distância, caracterizada pel ceficiente de similaridade u dissimilaridade. Nrmalmente, esse ceficiente é utilizad cm a finalidade de mldar situações especiais de interesse d pesquisadr.

33 17 Prcesss de Análise de cluster Hierárquic s Aglmerativs Ligaçã Individual Ligaçã Cmpleta Ligaçã Média Ligaçã de Ward Ligaçã d Centróide Nã-Hierárquics Referência Sequencial Referência Paralela Otimizaçã Divisivs Figura 2.2: Tips e Técnicas de análise de cluster Fnte: (HAIR et al., 2005) Na terceira etapa, a aplicaçã é dependente ds tips de técnicas, medidas e dads, send gerad um u alguns algritms cm bjetiv de identificar s grups que sã frmads. Nessa fase mesm cm auxili ds algritms pesquisadr, cm seu cnheciment e experiência que pssui em relaçã as dads, pde influenciar um númer ideal de grups. Na última etapa, após ter realizad a cnstruçã de grups, deve-se garantir que s elements de grups diferentes apresentem cmprtaments distints, e aqueles que se encntram em um mesm grup apresentem cmprtaments semelhantes. A cnfirmaçã pde ser realizada cm prcediments cm Matrizes, Dendrgramas e a Reanálise ds dads que permitirã assegurar resultads fidedigns.

34 O sal O clret de sódi é uma das substâncias mais abundantes na natureza. Além ds ceans, que cnstituem uma fnte praticamente inesgtável, btém-se sal de depósits à flr da terra, de jazidas subterrâneas, de fntes de salmuras naturais, de lags salgads u de mares interires. O mar é a mair reserva cntínua de minéris dispnível para explraçã. Tal reserva tem uma característica única, que é fat de ser reabastecida, cntinuamente, pels ris que transprtam para mar mais mineral, pr dia, d que hmem cnsegue retirar a cada an. Na água d mar encntram-se praticamente tds s elements cnhecids, embra alguns em quantidades muit pequenas. Um ds pucs cmpnentes que pdem ser ecnmicamente recuperads d mar é clret de sódi que tem ns ceans uma das mais imprtantes fntes de btençã. Silva (2001), em um trabalh que realizu uma análise da indústria salineira d Ri Grande d Nrte baseada n mdel de estratégia cmpetitiva de Prter, revela que sal é uma substância essencial a hmem e indispensável a tds s tips de vida animal. A imprtância d papel desempenhad pel sal pde ser cnstatada, pr mei ds registrs da história da humanidade. A prduçã e utilizaçã desse mineral pdem ser encntrads em ilustrações e escrits que datam d iníci da civilizaçã. De acrd cm infrmações btidas da indústria Salineira Nrsal (acess em 01/04/2011), sal é mineral nã energétic mais prduzid e utilizad pel hmem depis d minéri de ferr e ferece mais de aplicações em diversas frmas, a mair parte delas na indústria química. É empregad na fabricaçã de clr, sda cáustica, ácid clrídric, vidr, alumíni, plástics, têxteis, brracha, hidrgêni e celulse, entre utrs itens. O sal também é largamente utilizad in natura na indústria alimentícia para preservaçã de aliments, na alimentaçã humana e animal. Segund Salt Institute (acess em 01/04/2011), sal é uma imprtante influência na existência humana, desde s primórdis das civilizações. A imprtância ecnômica e militar d sal prduziu parcerias cmerciais, s sldads d Impéri rman eram pags cm sal. A partir desse acnteciment, riginu-se a palavra salári, derivada d term em latim salarium argentum, que significa pagament em sal.

35 A prduçã de sal n Brasil e n Ri Grande d Nrte De maneira geral, tds s prcesss de btençã d sal utilizam evapraçã, seja natural u artificial, mediante a utilizaçã de algum utr tip de energia. Quand a evapraçã é decrrente d us da radiaçã slar, prcess recebe denminaçã de evapraçã slar. A prduçã de sal pr evapraçã slar crrespnde a uma cnsiderável parcela da prduçã ttal de td mund e a mair parte de sal, btid pr esse prcess, prvém da utilizaçã de água d mar. A Tabela 2.1 sistematiza vlume de reservas e prduçã em uma escala de 2007 e 2008 pr tnelada. A Tabela 2.1 apresenta uma sistematizaçã da prduçã salineira entre s principais prdutres mundiais ns períds de 2007 e É pssível analisar que a China tem uma representatividade de (23,1%) da participaçã mundial. Tabela 2.1: Reserva e Prduçã Mundial de Sal Marinh Discriminaçã Reservas 1 (10 3 t) Prduçã 2 (10 3 t) Países 2008 (r) % 2007 (r) 2008 (p) % Brasil ,6 China ,1 EUA ,7 Alemanha ,3 Índia ,1 Canadá ,6 Austrália ,6 Méxic ,2 França ,3 Outrs ,5 TOTAL ,0 Fntes: DNPM/DIPLAM, ABERSAL, SIESAL/RN; Mineral CmmditySummaries (2009). Em 2008, a prduçã brasileira estimada para tds s tips de sal fi de mil tneladas e de mil tneladas em terms de sal marinh. O Ri Grande d Nrte cntinuu líder n cenári nacinal, cm uma prduçã estimada em cerca, de mil tneladas prduzidas. Ist representa quase 72% da prduçã ttal brasileira de sal e, de cerca, de 93,2% da prduçã nacinal de sal marinh. 1 Sã as reservas nã dispníveis, as quais r significa Revisad e p, Dads preliminares; 2 Neste segment inclui sal de salmura, sal-gema u sal de rcha, sal de evapraçã slar e de evapraçã a vácu em tneladas métricas; 3 Estã estipulads sal vendid u usad pr prdutres;

36 20 A evluçã da prduçã salineira, n períd de 2003 à 2007, é apresentada na Tabela 2.2 vist que representa pes de participaçã d Ri Grande d Nrte em funçã d Brasil. Tabela 2.2: Prduçã de Sal Marinh - Brasil e Ri Grande d Nrte An Prduçã Participaçã % Ri Grande d Nrte (A) Brasil (B) (A / B) , , , , ,43 Fnte: DNPM, SIESAL, IDEMA Frente a expst, a cntribuiçã da prduçã nrte-ri-grandense sã representadas as municípis de Mssró, cm mil tneladas, representand (36,7%) da prduçã d Estad; seguid pr Macau cm mil tneladas (34,3%); Areia Branca cm 609 mil tneladas (12,6%); Galinhs cm 461 mil tneladas (9,5%); e, Grsss cm 334 mil tneladas (6,9%). O sal ptiguar advém principalmente das Salinas de Macau, Mssró e Areia Branca, que cntabilizam cm Prt-Ilha de Areia Branca cm principal canal para escament das 2,5 milhões de tneladas anuais de sal a granel prduzidas n Ri Grande d Nrte, das quais (80%) se destinam a Centr-Sul d Brasil e (20%) a mercad internacinal. A Figura 2.2 apresenta uma distribuiçã gegráfica ds principais municípis lcalizadas n Ri Grande d Nrte, que prduz sal. Além diss, existe uma cncentraçã gegráfica para litral nrte d estad.

37 21 Tibau O C E Gr ss s Areia Bran ca A N O A T Baraúna Mssró Prt d M angu e Serra d M el Macau Guamaré Galinh s Sã Bent Caiçara d Nrt e d Nrte Pedra Grande Sã Miguel de T ur s Tur s L A N Pen dên cias Carn aub ais Alt d Rdrigu es Jandaíra Parazinh Ri d Fg Gvern ad r Dix-Sept R sad Drọ Sev erian Encant Sã Miguel Água Rafael Nva Fern and es Cel. Riach J ã de Pessa Sant an aj sé Venha Ver da Marcelin Pen ha Vieira Luis Gmes Maj. Sales Paran á da Cruz Sã Tabu leir Fran ciscgrande d Viçsa Oeste Prtalegre Fran cisc Dantas Pau ds Ferr s Ten. An anias Sev erian Mel Rdlf Itaú Fern and es Rafael Martin s Gd eir Lucrécia Serrinh a Almin ds Frutu s Pint s Afn s Gmes Antôn i M artins Pilõ es Alexandria Riach Ap di Umarizal J ã Dias Felipe Guerra Olh D'Água ds Brges Caraúb as Patu Messias Targ in Janduís Upan ema August Sever Jardim de Piranh as Serra N egra d Nrt e Timb aúba ds Batistas Paraú Triunf Ptiguar Sã Fern and Sã Jã d Sabu gi Ipueira Ju curutu Caicó Assu Ipan gu açu Itajá Sã Rafael Sant an a d M ats Flrânia Ten. Laurentin Cruz Cruzet a Sã Jsé d Seridó Our Bran c Jardim d Seridó Sant an a d Seridó Afns Bezerra Sã Vicente Acarí Ang ics Lag a N va Carn aúba ds D ant as Parelhas Bdó Fern and Pedrsa Pedr Avelin Cerr C rá Currais Nvs Lajes Pedra Preta Jardim de Ang ics Caiçara d Ri d Vent Ru y B arb sa J ã C âmara Bent Fernandes Pç Bran c Riachu el Sant a Maria Taip u Pureza Ielm M arinh Maxarang uap e Ceará - Mirim Sã Gnçal d Amarante Macaiba Extremz NAT AL Sã Pedr Parn amirim Sã Tmé Sã Paul Barceln a d Pt eng i Sã Jsé Lag a Bm de M ipib u de Velh s Jesu s Vera Cruz Sen. Elóide Nísia Suza Flrest a Síti Nv Mnte Alegre Lajes Serra Pint ada Caiad a Laga Salgada Sen. Ge rgin Ba Saúde Avelin Tang ará Lag a Camp de Pedras Arês Redn d Sant a Cruz Brejinh Tibau Gianinha Sã Jsé Serrinh a d Sul d Vila Camp estre Passag em Flr Lag a Sant Esp írit Cel. Ezequ iel Sã D'Ant a Antôn i Sant Cangu aretama Bent Várzea d Mnte das Passa Jaçan ã Trairí Gameleiras e Baía Fica Frm sa Japi Serra de S. B ent Nva Cruz Pedr Velh Mntanh as T I C O Equ adr Figura 2.3: Ri Grande d Nrte - Lcalizaçã das principais indústrias de extraçã de sal Fnte: FIERN Perfil Industrial 2008 / Departament Ecnômic Embra nã esteja n litral, a cidade de Mssró prduz sal devid às Salinas lcalizadas na várzea estuária ds Ris Mssró/D Carm, a sl impermeável, que assegura cndições ideais para a cristalizaçã e clheita d sal cm pureza de até 98 baumé, e às características d seu clima. As principais cndições climáticas favráveis sã a predminância d clima semiárid quente, da temperatura entre 24 e 35 C, d baix ter de umidade d ar, da evapraçã média de 2.850mm, das precipitações a redr de 450 mm/anuais e da evapraçã líquida de 2.400mm, aliads à uma intensidade de radiaçã slar que varia entre 120 e 320 hras/mês, cm vents que apresentam velcidade média entre 3,8 e 4,4 m/s. Esses fenômens naturais levam Mssró a figurar entre s municípis prdutres de sal n Ri Grande d Nrte, de acrd cm infrmações. 2.6 Extraçã de sal marinh A extraçã d sal marinh é efetivad em regiões litrâneas planas, cm ba distribuiçã de vent, clima árid e água d mar cm alta salinidade. De acrd cm Silva (2001) e relat clhid ds prdutres da Salina Diamante Branc, a extraçã

38 22 acntece a partir d bmbeament da água d mar para áreas de evapraçã extensas, denminadas evapradres, a qual chega cm salinidade de 3,4º a 4,5º baumé. A água circula entre evapradres, aumentand prgressivamente a densidade. A atingir pnt de cristalizaçã, entre 25º a 28º baumé, casiã em que é precipitad sulfat de cálci e s sais de magnési, a água é bmbeada para s cristalizadres, que sã s lcais nde se frma a laje de sal. Quand a laje atinge aprximadamente 10 centímetrs de espessura é realizada a clheita d sal mediante a utilizaçã de clhedeiras. As clhedeiras vã carregar caminhões que transprtam sal até páti de estcagem, em que crre a lavagem d sal e psterir depósit em pátis a ar livre, ns quais acntece a cura. Em utras palavras, sal passa pr uma reduçã prgressiva da umidade. Camara et al (1996) citam prcess prdutiv dividind- em três fases: (1) Fase: A captaçã de água d mar btida pr intermédi d bmbeament; (2) Fase: A cncentraçã em grandes lagas abrangend aprximadamente 90% da área ttal das Salinas e que tem suas dimensões reduzidas prgressivamente à medida que aumentam as cncentrações de sal; (3) Fase: A cristalizaçã em tanques que representam em trn de 10% da área ttal da Salina, cnstruíds em frma retangular simples cm s piss nivelads e capacidade de suprte para pes das máquinas que efetuam a clheita. A clheita na Salina Diamante Branc é desempenhada n fim d períd prdutiv e n menr temp pssível, send um prcediment para permitir rápid reabasteciment ds cristalizadres para a safra seguinte

39 Embarque Rdviári Embarque Marítim 23 Captaçã d água d mar (3,5 Bé) Área de Evapraçã (3,5 a 25,5 Bé) Área de Cristalizaçã (25,5 a 29 Bé) Extraçã d Sal (Clheita) Ensacament Expediçã Magem Embarque Rdviári Empilhament de Sal Grss Refinaria Lavagem Magem Centrifugaçã Peneirament Secagem Embalagem Armazenament Expediçã INDÚSTRIAS Embarque Figura 2.4: Fluxgrama d prcess de btençã e beneficiament d sal marinh Rdviári

40 Cntrle da prduçã estcada nas indústrias salineiras Nacinais. Histricamente, a prduçã estcada fi sempre medida apenas na casiã ds balançs anuais, que sempre se prcurava cincidir cm a épca da entressafra em que s pátis de estcagem se encntravam cm pequena quantidade de sal. Para pequens vlumes a mediçã cnsistia em pesar-se efetivamente td material estcad, retirand- para pesagem em balanças rdviárias e em seguida repnd td material n páti. Estques maires eram medids utilizand-se a tpgrafia cnvencinal. Também eram utilizads penss levantaments tpgráfics planialtimétrics, cm até 03 dias de duraçã, que geravam desenhs em curvas de nível s quais prpiciavam cálcul ds vlumes das pilhas e cm a aferiçã da densidade uma estimativa d estque em pes. Atualmente, cm a industrializaçã d prcess prdutiv, segund Camara et al. (1996), empilhament mecanizad, feit cm esteiras rlantes, passu a frmar pilhas padrnizadas lngitudinais: Pilha única, pilhas paralelas, u pilhas curvas superpstas, cálcul d estque ns pátis,para estas frmas de empilhament, pde ser feit através de fórmulas para cálcul ds vlumes, estas fórmulas estã dispnibilizadas pel referid autr, necessitand-se apenas efetuar na(s) pilha(s) a mediçã ds valres ds parâmetrs da Equaçã 1 para determinar tamanh da pilha única prismática : V= (L x D/2 + PI / 12 x D 2 ) x H [1] Em que: L= Cmpriment da pilha D= Diâmetr da base d cne u a largura da pilha R= Rai da base d cne u a metade da largura da pilha H= altura da pilha e d cne ΡI= 3,14159 PILHA SUPERPOSTAS A cndiçã para cálcul d vlume de sal depsitad em pilhas superpstas é que durante empilhament, deslcament da empilhadeira, de uma pilha para a seguinte seja sempre mesm, de tal frma que recbriment da pilha anterir seja sempre igual, mesm

41 25 acntecend cm ângul de varredura da empilhadeira, a partir d centr da pilha, para cada lad. Nestas cndições vlume recbert da pilha anterir é mensurad pela Equaçã 2: Vr = ( L x R 2 + Pi / 3 x R 2 ) x H 2 [2] Em que: L= Cmpriment da pilha D= Diâmetr da base d cne u a largura da pilha R= Rai da base d cne u a metade da largura da pilha H= altura da pilha e d cne O vlume adicinad a empilhament para cada pilha adicinal será sempre vlume inicial mens vlume de recbriment. Em que na prática, a utilizaçã dessas fórmulas mstra-se inadequadas, pis a peraçã de mvimentaçã das empilhadeiras raramente atende as especificações citadas pel autr, redundand em cálculs que se afastam bastante ds valres reais.

42 26 Capítul 3 Métd da Pesquisa de Camp A Pesquisa de Camp cnsistiu n us da Tpgrafia Eletrônica para a cleta e prcessament de dads da prduçã de um setr da Empresa Salineira Diamante Branc denminad pr Magem, esclhid prque tda a prduçã destinada a este páti é escada pr via terrestre, cm pesagens cnfiáveis, tend-se um cntrle efetiv das saídas de sal. O estud fi realizad pr mei de levantaments tpgráfics planialtimétrics periódics durante um cicl anual cmplet de prduçã da empresa. Os dads tpgráfics btids d levantament fram transferids para um sftware tpgráfic aprpriad e prcessads para cálcul e geraçã de mdels digitais que representam as pilhas de sal nas datas das medições. Neste sftware fram realizads cálcul ds vlumes das pilhas de sal e a tabulaçã ds dads cntábeis da empresa, psicinand as entradas e saídas de sal d páti de estcagem em períds iguais as intervals entre as medições tpgráficas. Cmparu-se, psterirmente, as psições de estque adquiridas em cada mediçã tpgráfica cm s valres cntábeis utilizu-se uma análise de cluster, pis btend-se assim um índice cmparativ geral de perdas para cicl e para dis utrs períds situads dentr d cicl. N planejament e administraçã das empresas, e particularmente nas empresas de grande prte em que prcess prdutiv é realizad pr flux cntinu, cas das indústrias salineiras, é fundamental que as infrmações sbre as psições de estque sejam as mais cnfiáveis e frnecidas em menr espaç de temp. Para as Salinas de qualquer prte é imprescindível que as infrmações sbre a prduçã, além de ser cnfiáveis, estejam cntinuamente atualizadas e sempre dispníveis, pis sã elements fundamentais para s prcesss de decisã. A área de planejament e gerenciament destas empresas necessitam de um cntrle efetiv de prduçã para permitir a uniã das infrmações cntábeis, nde as perdas crridas n prcess prdutiv sã apenas estimadas, cm as infrmações btidas através de medições periódicas realizadas ns pátis de estcagem. Assim há um cntrle real das perdas crridas n prcess prdutiv, trnand pssível cntabilizá-las.

43 Cntrles de estque baseads em medições tpgráficas A tpgrafia trata d cálcul e determinaçã de prções limitadas da superfície terrestre e da representaçã em escala reduzida de suas dimensões. Segund Andrade (2008), a tpgrafia trabalha cm um sistema lcal, um sistema de crdenadas cartesian retangular que traduz psiçã em relaçã a um pnt arbitrad sbre a superfície terrestre. Histricamente a tpgrafia tem sid muit utilizada para levantaments cadastrais visand à btençã de áreas e vlumes de maciçs terrestres. As limitações quant as demrads prcediments de camp, que inviabilizavam cntrle cntínu de vlumes, tem sid minimizads pels avançs na qualidade ds equipaments, ferecend rapidez e autmatizaçã na cleta de dads n camp. Além diss, apareciment de sftwares capazes de realizar prcessament instantâne destes dads frnece valres cnfiáveis para as determinações de camp. Este avanç cnsiderável prpiciu a prtunidade de um estud de cas cm a utilizaçã desta tecnlgia na indústria salineira, utilizand a tpgrafia eletrônica n gargal mais evidente neste setr, cntrle d estque da prduçã. Câmara (1999) e Bezerra e Brit (2001) cncrdam que Ri Grande d Nrte é detentr de excelentes cndições climáticas e tpgráficas para a prduçã de sal, é principal prdutr nacinal, cntribuind cm mais de 95% da prduçã brasileira anual. O grande gargal encntrad neste prcess de mecanizaçã ainda é cntrle da prduçã, pis devid à grande quantidade prduzida e a diversidade de perdas existentes n prcess nã se tem uma frma regulamentada e segura de cntrlar s estques cm precisã e velcidade, já que as tecnlgias dispníveis sã de alt cust, exigind investiments em equipaments e recurss humans. Na empresa salineira Diamante Branc sal prduzid é estcad em dis pátis (Prt e Magem) aberts a ar livre, cm seis quilômetrs de distância entre eles. O cntrle de estque d sal prduzid é feit de frma cntábil pela relaçã entrada - saída de sal n páti de estcagem. A entrada é calculada multiplicand-se a quantidade de viagens ds caminhões caçambas pel pes padrã da carga de um caminhã, send apenas estimadas as perdas pr lavagem n mment da estcagem, nã é avaliada a variaçã d pes entre uma e utra caçamba, pis se cnsidera, pr amstragem, pes de uma caçamba esclhida. A entrada d sal prduzid ns cristalizadres, ns pátis de estcagem d Prt e da Magem nã é calculada pr pesagem ds caminhões na

44 28 balança rdviária da empresa. Nã há cndições de serem cmputadas as perdas n períd estcad devid à variaçã de umidade, chuvas, incrustações a terren, perda n transprte e utras. A impssibilidade d cntrle sbre as perdas existentes n prcess prduz uma diferença entre estque real e estque cntábil. A mediçã tpgráfica periódica ds vlumes estcads e cnheciment da densidade aparente d sal empilhad ns pátis levam a cnheciment da massa estcada de um mdel representativ d real e a pssibilidade de cmparações cm cntrle cntábil, frnecend assim parâmetrs reguladres para descnt devid às perdas. A segurança destas infrmações é de suma imprtância para a cmercializaçã d prdut, garantind flux ns prazs estabelecids. Histricamente, segund infrmações dispnibilizadas pela própria empresa, cntrle cntábil,vem calculand as perdas existentes n prcess de frma aleatória, e vem apresentand necessidade de intrduzir perdas anuais para crreções de estque. Cm a intrduçã de um cntrle tpgráfic, aperfeiçad pela utilizaçã de equipaments eletrônics e sftwares tpgráfics para cálcul e representaçã d mdel digital das pilhas, espera-se prpiciar elements para crreções quinzenais d estque cntábil, reduzind a incerteza vlumétrica sbre valr estcad n páti, para valres em trn de 3%, que de acrd cm Gnçalves; Carvalh e Vieira (2003) é a margem de err máxima esperada para s mdels digitais. O cntrle tpgráfic é realizad a partir da implantaçã de um plígn fechad, frmad pela mnumentaçã n terren de marcs tpgráfics de cncret em trn da área de estcagem esclhida para estud. Este cntrle permite medições das crdenadas tridimensinais ds pnts que representam a frma gemétrica das pilhas. Para as medições é utilizad medidr eletrônic de distâncias (MED), equipament que na tpgrafia é denminad de estaçã ttal. Segund Felgueiras (1999), a junçã destes pnts deve frmar linhas características que definam s divisres de água (linhas de máxima altitude) e s canais de drenagem (linhas de mínima altitude), pis estas feições garantem a cnstruçã de um mdel mais fidedign para a geraçã ds mdels digitais. A final d estud de cntrle fi utilizad um prgrama cmputacinal, n seu módul de vlumes para prcessament e frmaçã ds mdels digitais representativs das pilhas de sal.

45 29 O Mdel Digital d Terren (MDT) é caracterizad cm uma representaçã matemática tridimensinal da superfície terrestre, frmada pela uniã de pnts cm crdenadas tridimensinais (3D) cnhecidas e que, entrelaçads em uma malha, representam as feições tpgráficas da superfície que se deseja avaliar, neste cas, as pilhas de sal estcadas. Gnçalves; Carvalh e Vieira (2003) afirmam que para a geraçã d MDT, é necessári bter infrmações altimétricas d terren que garantam cntext gemrflógic d mesm. Usualmente, sã utilizadas curvas de nível e pnts altimétrics cm fnte de infrmaçã altimétrica. Para a realizaçã deste trabalh fram utilizads equipaments eletrônics tpgráfics para cleta de dads psicinais ds pnts, que representam as frmas gemétricas das pilhas de sal. Utilizand-se um sftware tpgráfic sã gerads mdels em 3D assim cm em curvas de nível, e a partir destes mdels, sã calculads s vlumes. Através d ensai nrmatizad da NBR-9813 (1987) da Assciaçã Brasileira de Nrmas Técnicas (ABNT), pôde-se cnhecer a massa específica d sal depsitad nas pilhas, e a partir deste descbrir valr da massa estcada. O Tpgraph é um sftware desenvlvid especificamente para a tpgrafia, principalmente para avaliações de áreas e vlumes. Utiliza em seu prcessament um mdel digital de terren frmad pr uma malha de triânguls irregulares chamada de TIN (Triangulated Irregular Netwrk), nde cada vértice de triângul é cnstituíd pr um pnt tpgráfic medid n terren e que, cnseqüentemente, mdela seu relev, apresentand errs máxims que, segund Kumler (1994), sã inferires a 3%. Segund Felgueiras (1999), tal sftware utiliza n seu prcessament critéri de Delaunay que prcura maximizar s ânguls ds triânguls cm gemetria mais próxim pssível ds eqüiláters, permitind a ediçã destes lads. Assciad a iss, Schneider (1998 apud Gnçalves; Carvalh e Vieira, 2003) acrescenta que a utilizaçã da ferramenta alterar lad n sftware CAD (Cmputer-Aided Design) elimina as incnsistências que pdem ser frmadas pr triânguls hrizntais (vértices cm a mesma cta) u arestas de triânguls que atravessam estruturas tpgráficas lineares, minimizand s errs na geraçã d mdel.

46 Equipaments tpgráfics na cleta de dads para mdelagem das pilhas Brandalize (s.d.) retrata que a cleta de dads para mdelagem das pilhas de sal através de tpgrafia digital é feita pr uma equipe cnstituída pr duas pessas: um peradr d equipament tpgráfic, denminad estaçã ttal, e um peradr que prta um acessóri auxiliar, denminad prisma (Figura 3.1 e 3.2). O prisma é mntad sbre um bastã metálic de altura variável, peradr auxiliar percrre as linhas características que definem a frma das pilhas de sal, estacinand prisma aprximadamente a cada três passs. O prisma é psicinad em direçã a estaçã ttal e é infrmand pr rádi a peradr da estaçã a altura que prisma se encntra em relaçã a pnt tpgráfic a ser medid. O peradr da estaçã ttal intrduz a infrmaçã n equipament e faz a mediçã das crdenadas que definem a psiçã d pnt. Após a cleta ds dads peradr da estaçã ttal infrma pr rádi a auxiliar, a liberaçã para deslcament a próxim pnt. Figura 3.1: Estaçã ttal Fnte: Ft d equipament d própri autr

47 31 Figura 3.2: Operadr de estaçã ttal e auxiliar cm prisma Wlf e Brinker (1994 apud Suza, 2001) caracterizam uma estaçã ttal cm um equipament tpgráfic que cmbina três cmpnentes básics: O medidr eletrônic de distancias (MED), tedlit eletrônic, equipament tpgráfic utilizad para medições de ânguls hrizntais e verticais, e micrprcessadr, frmand um únic equipament. Os dads das medições sã apresentads em um visr de cristal liquid, pdend ser armazenads em dispsitivs d própri equipament u em cletres de dads externs. De acrd cm Brandalize (s.d.) e Veiga (2000 apud SOUZA, 2001), apareciment das estações ttais é cnsiderad um marc extremamente imprtante, pis aliads a autmaçã de cálculs e desenhs, fundamentam cnceit da tpgrafia digital, permitind que tdas as etapas necessárias à elabraçã de uma planta tpgráfica (representaçã 3D de uma prçã limitada de um maciç terrestre), sejam efetuadas utilizand dispsitivs digitais. O que além de acelerar prcess de mediçã, minimiza s errs cmetids pela manipulaçã ds dads de camp. Brandalize (s.d.) também afirma que atualmente mercad de equipaments tpgráfics dispõe de estações ttais que incrpram grandes avançs em relaçã as primeirs mdels. Pdend-se citar as estações rbóticas que dispensam a peraçã manual de bservaçã a prisma, pis pssuem servs-mtres cm funções de recnheciment e busca autmática de prismas, que pssibilita a realizaçã da pntaria sem a intervençã d peradr. Esses equipaments pdem ser perads

48 32 remtamente, pssibilitand a realizaçã ds levantaments de camp pr apenas uma pessa, além de equipaments que efetuam as medições sem utilizaçã de prismas, que permite a mediçã direta de pnts inacessíveis a auxiliar de camp. 3.3 Registr eletrônic de dads Veiga (2000 apud Suza, 2001) diz que a antaçã ds dads de camp sempre se cnstituiu numa fnte de errs grsseirs, além de ser um fatr limitante para a agilidade e precisã ds antigs trabalhs tpgráfics. O prcessament e cálcul manual de uma grande quantidade de dads trnam lent e puc cnfiável s fluxs de infrmações. Dessa frma, s equipaments eletrônics permitiram um ganh significativ em terms de prdutividade e qualidade, permitind registr eletrônic ds dads de camp. Brandalize (s.d.) e Veiga (2000 apud Suza, 2001) retratam a existência três mdalidades de registr eletrônic na atualidade. Na primeira mdalidade, s dads sã armazenads n própri equipament através de uma memória interna própria u remvível, cm cartões de memória d tip PCMIA (Persnal Cmputer Memry Card Internatinal Assciatin). N segund cas, cletr de dads pde ser acplad na estaçã ttal e também a cmputadres prtáteis, que permite trabalh em lugares remts cm a permanência d equipament n camp. Em últim cas, s dads bservads sã transferids diretamente d equipament de mediçã para cmputadr, através de um cab serial. 3.4 Mdelagem digital de terren cm curvas de nível aplicadas às pilhas de sal A mdelagem digital de terrens é feita em um sftware tpgráfic, a partir da interplaçã ds pnts amstrads ns levantaments tpgráfics, de frma a se bter as Curvas de Nível (Figura 3.3), que representam terren e cnseqüentemente geram mdel. Uma curva de nível é uma linha cnectand pnts de igual valr de altura, relacinada a um plan hrizntal qualquer. As curvas de nível revelam a taxa de mudança de uma determinada grandeza, em valres, a lng de uma área para fenômens espacialmente cntínus. N presente trabalh, as curvas de nível serã usadas para representar superfícies a partir das alturas ds pnts amstrads ns levantaments tpgráfics. Sã linhas frmadas pr pnts btids pela interplaçã ds pnts tpgráfics e que pssuem a

49 33 mesma altura. Sã desenhadas em um interval especificad que é nrmatizad na NBR em funçã da escala de representaçã. O interval é simplesmente a alteraçã em valr z entre as curvas de nível. Pr exempl, um mapa de curva de nível de precipitaçã cm um interval de curva de nível de 10 mm teria curvas de nível de 10, 20 e 30, e assim sucessivamente. Qualquer pnt em uma curva de nível em particular tem mesm valr, enquant que pnts entre duas curvas de nível tem igual valr entre s valres das linhas em cada lad dele. O interval determina númer de linhas que estarã em um mapa e a distância entre elas. Quant menr interval, mais linhas serã criadas n mapa. Outra alternativa seria a especificaçã de uma curva de nível de base, que é a psiçã de iníci. Uma curva de nível base nã é a curva de nível mínima, mas se refere a pnt inicial a partir d qual as curvas de nível irã acima u abaix, baseadas n interval de curva de nível. Pr exempl, a curva de nível base pde ser cnfigurada para zer e interval pde ser cnfigurad para 10. A curva de nível resultante seria - 20, -10, 0, 10, 20 e 30. Usand uma linha grssa para cada quart u quint interval, que facilita a leitura ds valres. Pr exempl, se interval é de 10 metrs, vcê pde usar linhas grssas para valres de 50, 100 e 150 metrs. Na execuçã deste trabalh, fi utilizad cm parâmetr para geraçã das curvas de nível prpst pela Tabela 5 da NBR , que nrmatiza s levantaments tpgráfics planialtimétrics, send esta metdlgia enquadrada na classe III PA desta tabela (Figura 3.4). As plignais planimétricas da classe III P sã utilizadas para adensament d api tpgráfic e para prjets básics, executivs e bras de engenharia cm é cas d estud. As estações das plignais sã niveladas pela classe II N, nivelament gemétric para determinaçã de altitudes u ctas em pnts de segurança (PS) e vértices de plignais para levantaments tpgráfics destinads a prjets básics, executivs, e bras de engenharia u de rdem superir.

50 34 Figura 3.3: Curvas de nível FONTE: Tutrial d Arcgis Figura 3.4: Recrte da Tabela 5 da NBR 13133, cm ênfase na classe III PA. Fnte: NBR / 1994 O MDT (Mdel Digital de Terren) é uma representaçã matemática tridimensinal da superfície terrestre, pr mei de uma malha de elevaçã cntínua cm crdenadas tridimensinais. Petrie e Kennie (1990 apud Barbsa, 1999) afirmam que a expressã MDT (Figura 3.5) surgiu pela primeira vez n artig The digital terrain mdel- thery and applicatins ds autres Charles Miller e R. A. LaFlamme, publicad na revista Phtgrammetric em Miller e LaFlamme (1958 apud Itame, 2001) citam a utilizaçã d term MDT cm uma frma genérica para referir-se a qualquer representaçã digital de uma superfície tpgráfica. Em cntrapartida, Burrugh (1986 apud Itame, 2001) estabelece

51 35 que term MDE (Mdel Digital de Elevaçã) é preferível para mdels cntend apenas dads de elevaçã, pis a idéia de terren implica em atributs variads para as diversas frmas d sl. Neste trabalh fi utilizad term genéric citad pr Miller e LaFlamme, pis embra seja de interesse estud da elevaçã de cada pnt cletad nas pilhas de sal e determinaçã d vlume das pilhas frmadas pel cnjunt destes pnts, parece ficar mais clara a assciaçã d term MDT a bjet de estud. Figura 3.5: Mdel Digital de Terren MDT Fnte: Tutrial d Arcgis Felgueiras (1999) estratifica um sistema de mdelagem digital de terren em três etapas, que vã: da aquisiçã de um cnjunt de amstras representativas d fenômen a ser estudad, passand pela criaçã d mdel digital prpriamente dit e cncluind cm a definiçã de uma série de prcessaments e análises, cm a finalidade de se extrair infrmações úteis a uma determinada aplicaçã. A superfície representada é em geral cntínua e fenômen que representa pde ser variad. Camara et al. (1996), relata que dentre algumas utilizações de MDT cita-se armazenament de dads de altimetria para mapas tpgráfics, as análises de crte-aterr para prjets de estradas e barragens, a elabraçã de mapas de declividades cm expsiçã para api a análise de gemrflgia e a análise de variáveis gefísicas e gequímicas.

52 36 Felgueiras (1999) afirma que s mdels digitais de terren pdem ser frmads pr grades regulares retangulares u grades triangulares regulares u irregulares. As grades retangulares sã amplamente utilizadas ns sistemas de infrmaçã gegráfica devid à facilidade de geraçã e de manipulaçã de dads e pr utilizar uma matriz cm estrutura de armazenament, send adequadas para superfícies suaves e de variaçã cntínua. Quand as superfícies tem grandes variações u tem descntinuidades, cm n cas das pilhas de sal (Figura 3.6) que sã frmada pela superpsiçã de camadas n prcess de empilhament, as grades retangulares apresentam deficiências, send nestes cass recmendada a utilizaçã de grades triangulares. Figura 3.6: MDT de pilhas de sal Fnte: Levantament tpgráfic realizad pel própri autr Namikawa (1994) afirma que as descntinuidades na superfície crrem a lng de linhas, em geral cnhecidas pr linhas de quebra (linhas de falha, linhas de vale e linhas de crista), que permitem caracterizar tais alterações. Devid a esta prpriedade, as linhas de descntinuidade sã chamadas também de linhas características. N mdelament digital a precisã da representaçã d mdel depende prepnderantemente da cleta ds pnts que representam estas linhas. As grades triangulares irregulares incrpram a descntinuidade da superfície em lads diferentes das linhas características, permitind mdelament das superfícies e preservand estas linhas de quebra.

53 37 Namikawa (1994) também relata que númer de triangulações viáveis que pdem ser geradas a partir de um cnjunt de pnts é muit grande, embra ideal seja apenas uma frma de triangulaçã. Define-se entã uma restriçã para a representaçã de uma superfície pr mei de uma triangulaçã. É cnsiderada a melhr triangulaçã aquela na qual as distâncias entre s pnts amstrads sã as menres pssíveis. Esta cnsideraçã é baseada n fat da superfície interna de cada um ds retalhs triangulares ser dependente apenas ds pnts mais próxims a ela. A triangulaçã cnhecida cm triangulaçã de Delaunay é cnsiderada pr váris autres, cm Pettinatti (1983), De Flriani et al. (1985), Falcidien e Spagnul (1991), uma aprximaçã da triangulaçã que satisfaz esta restriçã, send aceita cm padrã para representaçã de superfícies. Namikawa (1994) deixa bem clar que uma triangulaçã é cnsiderada cm de Delaunay se e smente se cada um ds círculs que circunscrevem tds s triânguls gerads pr três pnts quaisquer na malha triangular frem vazis, cndiçã cnhecida cm critéri d círcul (Figura 3.7). Figura 3.7: Triangulaçã de Delaunay - critéri d círcul Fnte: PETTINATI, 1983

54 Sistema TOPOGRAPH 98 SE aplicad a mdelagem digital de terrens Atualmente, s métds de ajuste de superfície para grades triangulares estã sistematizads e empreg cmercial está dispnibilizad através de sftwares de Geprcessament, Cartgrafia e Tpgrafia, cm SPRING, SISTEMA TOPOGRAPH, DATA GEOSYS, AUTODESK e utrs. Neste trabalh fi utilizad sftware Tpgraph 98 SE, cm a licença educacinal adquirida pel Institut Federal d Ri Grande d Nrte (IFRN). Ishikawa (2007) relata que de acrd cm a Char Pinter Tecnlgia e Infrmática LTDA, empresa respnsável pel desenvlviment d prgrama, sistema Tpgraph é um grup de aplicações que se cmplementam e cuj bjetiv principal é de criar uma sluçã cmpleta ns prcesss de cleta de dads tpgráfics e/u gegráfics n camp, de prcessament, de armazenament e de dispnibilizaçã desses dads para tdas as etapas ds trabalhs de cnstruçã e mapeament, passand pela transferência ds dads d camp a escritóri. O Sistema TOPOGRAPH 98 SE é um sftware desenvlvid para uma larga faixa de utilizações destacand-se prcessament de dads tpgráfics, cálculs de vlumes de terraplenagem, prjets viáris e elabraçã de ntas de serviç. É destinad às diversas áreas da engenharia e cnstruçã que se utiliza de uma base tpgráfica n desenvlviment de trabalhs tais cm: cadastr, edificações, lteament, regularizaçã fundiária, reflrestament, agricultura, irrigaçã, mineraçã, estradas, barragens. O sftware está alicerçad em três móduls: básic, gráfic e fundiári. Desenvlvid cm base na experiência real de camp, Sistema TOPOGRAPH 98 SE, assim cm utrs sftwares tpgráfics existentes n mercad, é utilizad em grande escala para aumentar a prdutividade ds prfissinais da área de tpgrafia, agregand qualidade à prdutividade. Atualmente, s sftwares tpgráfics sã utilizads pr grandes empresas de cnstruçã de estradas, ns levantaments tpgráfics, prjets de terraplenagem e de mvimentaçã de terra em geral e nas empresas de mineraçã n cntrle da prduçã de minéris. O Sistema TOPOGRAPH 98 SE é de fácil de us, pis utiliza a interface gráfica d Windws e respeita a seqüência natural de trabalh ds prfissinais. Td

55 39 prcess de trabalh, desde cálcul das plignais até desenh final, é feit cm facilidade. O sistema TOPOGRAPH 98 SE desenvlve trabalh tpgráfic em quatr etapas. Na primeira etapa d prcess da geraçã das curvas de nível que riginarã MDT, sã descarregads s dads cletads n levantament tpgráfic em uma caderneta eletrônica d sftware. A segunda etapa cnsiste n cálcul eletrônic da plignal e das irradiações, para se bter as crdenadas tridimensinais ds pnts que definem frmat das pilhas de sal. A terceira etapa é a triangulaçã ds pnts amstrads, esse prcessament, brigatóri, é realizad utilizand a triangulaçã de Delaunay. O aplicativ inicia prcess de triangulaçã, desenhand s lads ds triânguls, cnsiderand cada vértice cm um ds pnts cletads na amstragem representativa d crp a ser mdelad. Em seguida, sbre desenh da triangulaçã frmada, sã intrduzidas as linhas características, u linhas brigatórias, que definirã a qualidade d MDT gerad, pis irã prvcar a interplaçã da malha triangular frmada atendend critéri de Delaunay. É também definida uma distância máxima na caixa de text Cnfiguraçã Curva de Nível na pçã Parâmetrs, para que sftware nã prduza triânguls cm lads muit grandes, gerand triânguls desiguais que cmprmetem a interplaçã. O sub-menu da malha triangular permite a realizaçã das seguintes perações: Gerar: Gera a malha triangular a partir ds pnts carregads; Apagar: Apaga a malha triangular, malha retangular e as curvas de nível, cas já tenham sid calculadas; Limite: Define u apaga um limite para a triangulaçã; Incluir Pnt: Inclui um pnt na malha triangular; Alterar Pnt: Altera a cta de um pnt da malha triangular; Apagar Pnt: Apaga um pnt da malha triangular; Apagar Lad: Apaga um lad um lad d triângul; Alterar Lad: Altera um lad d triângul; Apagar Obrigatórias: Desmarca tds s elements gráfics que estejam marcads cm linha brigatória;

56 40 Prcessar Frnteira: Prcessa a linha de frnteira previamente definida; Prcessar Quebras: Prcessa as linhas de quebra previamente definidas; Prcessar Obrigatórias: Prcessa as linhas brigatórias previamente definidas; Selecinar Cres: selecina as cres ds triânguls que serã usadas n mdel 3D. O Módul Gráfic é cmpnente d Sistema TOPOGRAPH 98 SE respnsável pela ediçã e visualizaçã gráfica ds dads levantads e/u calculads pels demais cmpnentes. É uma ferramenta mais pdersa que as vistas gráficas das tabelas, pis pssui funções de inserçã e ediçã de elements gráfics e cálculs (paralela, intersecçã, cncrdância, entre utrs) muit úteis para a mntagem d desenh final. Além diss, Módul Gráfic é ambiente sbre qual rdam s aplicativs: curvas de nível, MDT, 3D, fundiári e gerreferenciament. O Módul Fundiári é a pçã utilizada para divisões fundiárias de ltes, nesta pçã s ltes sã definids autmaticamente. 3.6 Estud da densidade aparente das massas de sal estcadas Na gestã de cntrle de estques das empresas que lidam cm aquisiçã e venda de prduts sólids armazenads e u transprtads em ambientes de vlumes cnhecids, é necessári cnheciment da densidade aparente destas massas estcadas. Junt cm cnheciment deste parâmetr e cm cnheciment d vlume em que está armazenad u transprtad prdut, é btida a massa estcada. De acrd cm Oliveira; Araúj e Mazur (2002), a densidade aparente (D.ap.), também denminada de densidade glbal de uma massa sólida é, prtant, a relaçã existente entre a massa deste sólid (MS) e seu vlume ttal (VT), cnsiderand-se, neste cas, vlume de prs existente na prçã d sólid avaliada. Assim: Ms = Massa d sólid Vt = Vsólid + Vprs D.ap. = Ms expressa em tn m 3 Vt em m 3

57 41 Ainda de acrd cm Oliveira; Araúj e Mazur (2002), para se bter a D.ap. é necessári cnsiderar vlume de prs, prtant, é imprescindível que seja btida uma amstra indefrmada, ist é, que se prcure manter a distribuiçã natural de prs na massa d sl, u seja, manter a estrutura riginal d sólid. 3.7 Determinaçã da massa específica aparente in situ cm empreg de cilindr de cravaçã N presente trabalh de cntrle de estque, fi verificada a necessidade d cnheciment da densidade aparente, pis as psições de estque medidas n páti de estcagem da Magem fram btidas em vlume, enquant cntrle cntábil das entradas e saídas de sal n mesm páti fi btid pr pesagem. Este item descreve métd de ensai utilizad para a btençã da massa específica média das pilhas de sal d páti da Magem e que teve pr base a NBR de mai/87 da ABNT. De acrd cm s Métds de Ensais para Pavimentaçã (2003), presente métd descreve prcediment de determinaçã da massa específica aparente d sl "in situ", cm empreg de cilindr de cravaçã, send aplicável smente a sls de granulaçã fina, isents de pedregulhs cesivs e nã muit durs. Tais características físicas, sem enquadram perfeitamente às d sal armazenad e cmercializad n páti de estcagem. A aparelhagem necessária para a execuçã d ensai, ilustrada na Figura 3.9, é a seguinte: a) Equipament de cravaçã cnsistind em um cilindr de cravaçã calibrad; b) Clarinh destacável; c) Haste guia; d) Squete de cravaçã. Embasad ns Métds de Ensais para Pavimentaçã (2003) determinu-se a massa d cilindr de cravaçã (MC) cm resluçã de 1 g, e seu vlume intern (VC). Para tant, determinu-se cm resluçã de 0,1 mm, a altura e diâmetr intern em quatr psições igualmente espaçadas e calculu-se vlume utilizand as médias ds valres assim btids. Fi necessári antar a massa e vlume d cilindr, cm resluções de 1 g e 1 cm³, respectivamente.

58 42 Para a realizaçã d ensai é fundamental verificar a massa e vlume d cilindr e, se crte da brda apresentar-se insatisfatóri u mesm partes d cilindr estiverem danificadas u defrmadas, prvidenciar repar, u mesm descartá-l, antes de prceder nva determinaçã. Figura 3.8: Cnjunt para determinaçã da densidade in situ Fnte: De acrd cm s Métds de Ensais para Pavimentaçã (2003), têm-se s prcediments para a realizaçã d ensai: a) Assentar na superfície d terren devidamente nivelada e isenta de partículas sltas, cilindr de cravaçã, cuj interir deve estar levemente lubrificad cm óle; b) Mntar restante d equipament e iniciar a cravaçã d cilindr, pr intermédi da queda livre d squete de cravaçã, tmand cuidad de manter a haste na psiçã vertical. A cravaçã deve ser cntínua até que cilindr fique cm sua brda superir 1 cm abaix da superfície d terren; c) Desmntar cnjunt de cravaçã e cm auxíli de pá e picareta escavar terren circunvizinh a cilindr; d) Crtar sl pr baix d cilindr a uma prfundidade de n mínim 5 cm abaix da sua brda inferir; e) Remver excess de sl, utilizand a espátula, e rasar ambas as faces d crp de prva, cm auxíli de régua biselada.

59 43 Repetir ensai, cas se verifique que: A amstra dentr d cilindr se encntre amlgada u fissurada e nã seja representativa d sl lcal; A amstra cntenha pedregulhs, raízes u utrs materiais estranhs; O cilindr nã se encntre ttalmente preenchid; O cilindr tenha sid danificad durante a cravaçã. A massa d cilindr cntend material (MT) deve ser determinada imediatamente, cm resluçã de 1 g, de md a evitar perda de umidade. Remver, entã, crp-de-prva d cilindr e d centr d mesm tmar uma amstra para determinaçã d ter de umidade, h, de acrd cm Métd de Ensai NBR (ABNT). Calcular a massa específica aparente d sl in situ, utilizand a expressã: D.ap. = (MT MC) / VC Onde: D.ap. = Densidade aparente u massa específica aparente natural d sl in situ, em g/cm³; MT = massa d cilindr cm amstra úmida, em g; MC = massa d cilindr, em g; VC = vlume intern d cilindr, em cm 3. Para ilustrar us da metdlgia descrita acima, fi realizad ensai de densidade in situ em uma pilha de sal d páti da Magem, cujs resultads estã descrits na Tabela 3.1.

60 44 Tabela 3.1: Resum ds ensais realizads em uma pilha de sal d páti da magem para determinaçã da massa específica. Determinaçã de massa específica (cilindr crtante de 942,4778 cm³) Páti da Magem / Diamante Branc Amstra Psiçã na pilha Massa (g) Massa específica (t/m³) 01 Tp 1.128,9 1, Mei 1.098,9 1, Mei 1.093,9 1,160 Massa específica média 1, Equipaments, cdificaçã de dads e precisões btidas ns levantaments Nesta seçã serã mstrads s equipaments e métds utilizads ns levantaments de camp para as amstragens ds pnts representativs das pilhas de sal, crrelacinand-s cm as nrmas brasileiras Estaçã ttal O equipament tpgráfic utilizad para as cletas de dads fi uma estaçã ttal TOPCON, mdel GTS-105N (Figura 3.9), cm dupl display de cristal líquid (160 x 64 pixels), teclad alfanuméric expandid, menus em Prtuguês, à prva d água e peira (IP 54), leitura angular direta de 1 e precisã angular de 5, alcance de m cm um prisma, cm cletr de dads intern cm memória para pnts de mediçã u pnts de crdenadas. Pssui prum ótic para centralizaçã d equipament sbre um pnt materializad n terren. É capaz de medir a psiçã de pnts inacessíveis a prisma e de calcular a psiçã d pnt sbre qual equipament está estacinad, tem a pssibilidade de definir até 30 arquivs simultânes de bras, send dtada de prta serial RS 232 para cmunicaçã cm sftwares tpgráfics.

61 45 Figura 3.9: Estaçã Ttal TOPCON - GTS 105N Cm ilustrad na Tabela 3.2, equipament utilizad para a cleta de dads está classificad cm de precisã média a alta, já que pssui precisã angular de 5, cmpatível cm precisã média, e precisã linear de 2 mm + 2 ppm (parte pr milhã) que é cmpatível cm precisã alta. Tabela 3.2: Classificaçã das estações ttais Classes de estações ttais Precisã angular Precisã linear 1 - Precisã baixa ± 30 ± (5 mm + 10 ppmx D) 2 - Precisã média ± 07 ± (5 mm + 5 ppm x D) 3 - Precisã alta ± 02 ± (3 mm + 3 ppm x D) Fnte: NBR de mai/94 (ABNT) Plignal tpgráfica Implantu-se na área da magem, em trn das pilhas de sal em estud, uma plignal tpgráfica fechada para cntrle das irradiações feitas nas pilhas (Figura 3.10). Os vértices da plignal fram utilizads para a cleta de dads durante períd da pesquisa.

62 46 Figura 3.10: Plignal tpgráfica implantada para cntrle ds levantaments Precisões btidas ns levantaments As tabelas 05 a 09 da NBR classificam s levantaments tpgráfics de acrd cm a densidade de infrmações a serem representadas e a exatidã necessária a cada finalidade. A nrma estabelece ainda as classes de levantaments. Os levantaments realizads n presente estud enquadram-se na classe II P: Api tpgráfic para prjets básics executivs e bras de engenharia. Os levantaments tpgráfics planialtimétrics enquadram-se na classe IV-PA que especifica a escala de representaçã cm 1:500, cm eqüidistância entre as curvas de nível de 1 metr e densidade mínima de pnts cletads pr hectare de 45 pnts para terrens cm declividades acima de 20%.

63 47 Capítul 4 Resultads Neste capítul é verificada a cnsistência e a validade ds dads da pesquisa realizada na rganizaçã salineira. A seguir s resultads das análises sã apresentads, estand dividids em três seções: validaçã da pesquisa, caracterizaçã da amstra, análise descritiva ds dads e resultads. 4.1 Validaçã da pesquisa A lng das medições, cnseguiu-se bter cm precisã a psiçã de estque d páti da Magem, fatr psitiv para planejament das vendas da Salina Diamante Branc nesse páti. Fi cnstatada a ineficiência d cntrle cntábil cm element para a infrmaçã de estque, pis além d prblema da cntabilizaçã de vendas sem que haja a retirada efetiva d material vendid d páti. Esse cntrle nã ferece segurança de infrmações em relaçã às perdas existentes n prcess. N decrrer da pesquisa verificu-se a impssibilidade da determinaçã exata d valr prduzid n páti da Magem, pis cntrle cntábil nã mede as perdas existentes n prcess desde a prduçã da laje de sal n cristalizadr até a estcagem n páti. O cntrle efetuad pr medições quinzenais d mdel digital das pilhas ferece cm precisã a psiçã de estque em cada mment da mediçã, mas pr ser um cntrle quinzenal nã ferece cndições de medir as entradas diárias de sal. Essa limitaçã impssibilita cnheciment das entradas diárias de sal n prcess. 4.2 Caracterizaçã da amstra A cleta de dads da pesquisa cnsistiu na avaliaçã vlumétrica das pilhas de sal, resultad da prduçã de sal marinh pr evapraçã slar na Salina Diamante Branc. Este trabalh fi realizad durante an de 2010, send feitas duas medições pr mês, havend uma média de 15 dias entre as medições. Fi definida a primeira mediçã na data que cincide cm encerrament d an fiscal da empresa, casiã em que crre a auditria anual, realizada pela Delitte, empresa que atua n Brasil desde

64 , prestand serviçs na área de auditria, cnsultria, assessria financeira, gestã de riscs e cnsultria tributária. A partir deste mment, fi realizada a cmparaçã, quinzenalmente, entre s estques cntábeis e medids, para quantificar a perda real existente n prcess prdutiv, que é apenas estimada n cntrle cntábil. O valr ttal das medições fi estabelecid para que a 25ª mediçã cincidisse cm a próxima auditria anual, de frma que s valres apresentads já sejam utilizads para balanç anual da empresa. As medições fram realizadas utilizand-se levantaments tpgráfics planialtimétrics para a geraçã de mdels digitais em 3D e em curvas de nível, representativs destas pilhas de sal e seus respectivs vlumes. Os valres btids serã infrmads em tneladas utilizand-se valr da massa específica de 1,174 tn/m³ da Tabela 3.1, pssibilitand assim a btençã de parâmetrs de cmparaçã cm estque cntábil nas mesmas unidades de referência. Os parâmetrs de Estque Cntábil (ECt) nas datas das medições fram retirads da planilha intitulada Prduçã SDB 2010, elabrada pela Gerência Industrial da Salina Diamante Branc (GISA). 4.3 Análise descritiva ds dads Os dads btids a lng d an em estud, que fram cletads através ds levantaments tpgráfics e da análise da planilha cntábil dispnibilizada pela empresa, estã resumids ns anexs a este trabalh. Sã cmpsts pr 25 mdels digitais das pilhas e suas crrespndentes representações em curvas de nível, indicand também através de tabelas a variaçã cntábil entre cada períd em que fram realizadas as medições. 4.4 Resultads Para a análise ds resultads, realizada sbre a Estratégia de Clusterizaçã, fram cnsideradas três situações cmparativas: (1) cnsiderand td períd da pesquisa; (2) cnsiderand períd entre as datas de psiçã de estque mínim até final da pesquisa; e, (3) cnsiderand apenas períd da entressafra, em que as entradas de sal fram utilizadas apenas na transferência de um páti para utr.

65 Análise cmparativa para td períd da pesquisa Nessa análise sã verificadas duas situações. Na primeira, as diferenças percentuais negativas indicam que na primeira mediçã estque cntábil era menr que estque medid e nas datas das medições em que s valres cntábeis sã superires as valres medids indicam a permanência de sal nã cmpatilizad n páti. Na segunda situaçã, as diferenças percentuais psitivas indicam a cntabilizaçã de um prdut inexistente n páti, mstrand nesse cas, as perdas nã cntabilizadas. Cnfrme a Tabela 4.1 e Figura 4.1, bserva-se permanência de sal nã cntabilizad e nã despachad entre a segunda e a sexta mediçã e na itava mediçã, pis estque cntábil é menr que estque medid, cm pr exempl na sexta mediçã em que a Tpgrafia psicina estque em t e setr cntábil psicina t. Nas demais medições, especificamente, na sétima e entre a nna e a vigésima quinta mediçã, estque cntábil é superir a estque medid, indicand perda nã cntabilizada n prcess. Na 19ª mediçã, realizada n dia 30/09/2010, n períd da entressafra, em que fi verificad estque mínim na Salina, pde se bservar a mair diferença entre estque medid e estque cntábil ( t), fatr indicativ das perdas d prcess até aquela data. A partir dessa mediçã, nta-se declíni na diferença, prpõe-se para explicar tal fat a inserçã gradual feita pela cntabilidade ds valres das perdas indicadas na 19ª mediçã, pssibilitand fechament d an fiscal da Salina Diamante Branc n páti Magem. Enquant iss, a diferença na 19ª mediçã era de t, na última mediçã essa diferença caiu para t. A Tabela 4.1 e a Figura 4.1 também mstram que as medições sã eficientes parâmetrs de balizament, permitind a cntabilidade inserir em qualquer data, valres de perda de prcess nã cntabilizad. Pr exempl, na mediçã de 19/05/2010, é apntada uma perda de tneladas de sal, esse valr pderia ter sid acrescentad a clhid n períd, de frma a se ter cntrle das perdas, n entant tal fat nã acnteceu e casinu acúmul de perda, identificada na mediçã d dia 30/09/2010, cm expst anterirmente, é verificad valr máxim de perda.

66 50 Tabela 4.1: Análise cmparativa de estques para períd ttal da pesquisa Data da mediçã Estque cubagem (m³) Estque cubagem (Medid) Clhid u transferid Despachad Estque GISA (Cntábil) Cubagem GISA Diferença (%) 30/12/ ,00 15/01/ ,06 01/02/ ,04 18/02/ ,04 02/03/ ,25 16/03/ ,12 30/03/ ,02 15/04/ ,03 30/04/ ,01 19/05/ ,06 28/05/ ,12 14/06/ ,13 05/07/ ,23

67 51 Data da mediçã Estque cubagem (m³) Estque cubagem (Medid) Clhid u transferid Despachad Estque GISA (Cntábil) Cubagem GISA Diferença (%) 19/07/ ,43 03/08/ ,20 16/08/ ,29 30/08/ ,57 15/09/ ,84 30/09/ ,26 15/10/ ,73 17/11/ ,36 30/11/ ,34 15/12/ ,24 30/12/ ,08

68 30/12 13/1 27/1 10/2 24/2 10/3 24/3 7/4 21/4 5/5 19/5 2/6 16/6 30/6 14/7 28/7 11/8 25/8 8/9 22/9 6/10 20/10 3/11 17/11 1/12 15/12 29/12 Psiçã d estque 52 Figura 4.1: Análise cmparativa de estques para períd ttal da pesquisa Data das medições. ESTOQUE MEDIDO ESTOQUE CONTÁBIL

69 Análise cmparativa para períd da entressafra A esclha dessa análise deve-se a fat de que mair gargal identificad n prcess prdutiv é a incerteza d valr real de sal prduzid pela Salina Diamante Branc, devid à nã cmputaçã real das perdas existentes durante td prcess prdutiv. A análise cincide cm períd de chuvas em que nã huve entrada de sal pr prduçã, fatr que elimina a perda pr lavagem e a perda pel transprte, as entradas de sal neste períd fram realizadas apenas pr transferências pesadas de sal já lavad riund d páti d Prt. Nesta análise, equipara-se nvamente s estques para a 1ª mediçã, d dia 30/04. As perdas mencinadas, nesta subseçã, sã riginadas da dissluçã d sal depsitad n páti em decrrência das chuvas, que prmvem infiltraçã de salmura n pis u a descarga em pequens córregs. Pde-se, bservar na Tabela 4.2 e Figura 4.2, que na 2ª mediçã a diferença fi de t, na 3ª mediçã a diferença passu para t, na 4ª mediçã t, na 5ª mediçã t e finalmente na 6ª mediçã t. Os dads mstram um aument gradual da diferença entre s estques medid e cntabilizad pela GISA, indicand para final da entressafra uma perda em trn de tneladas atribuídas as dissluções e infiltrações cujas nã fram cntabilizadas.

70 54 Tabela 4.2: Análise cmparativa de estques n períd da entressafra Mês/dia Estque cubagem (m³) Estque cubagem (Medid) Clhid u transferid Despachad Estque GISA (Cntábil) Cubagem GISA Diferença (%) 30/04/ ,00 19/05/ ,07 28/05/ ,15 14/06/ ,15 05/07/ ,26 19/07/ ,32

71 Psiçã d estque /4 7/5 14/5 21/5 28/5 4/6 11/6 18/6 25/6 2/7 9/7 16/7 Data das medições ESTOQUE MEDIDO ESTOQUE CONTÁBIL Figura 4.2: Análise cmparativa de estques n períd da entressafra.

72 Análise cmparativa entre períd de estque mínim até a última mediçã Nessa análise cmparativa, verificu-se as diferenças entre as medições efetuadas e as psições cntábeis de estque, partind da psiçã de estque mínim, btida na mediçã de 19/07/2010. A partir dessa data, huve uma cnvergência cm s estques cntábil e medid pr Tpgrafia. A esclha dessa análise é justificada pel fat de que, para a equiparaçã inicial ds cntrles na psiçã de estque mínim, essa diferença de psiçã de estque é um valr real muit baix, fatr que dá mair credibilidade à análise cmparativa. Cnfrme a Tabela 4.3 e Figura 4.3, bserva-se que a partir da mediçã de 19/07 até a mediçã de 30/09/2010, as diferenças de psiçã de estque vã prgressivamente aumentand. N dia 03/08, a diferença bservada fi de t, n dia 16/08 fi de t, até que n dia 30/09, a diferença alcançu a valr máxim de t. Cm esse é períd de mair prduçã, s valres apresentads sã indicativs das perdas ttais existentes n prcess prdutiv desde transprte até a lavagem, e/u retiradas nã cntabilizadas de sal ns pátis. A cmparaçã a partir da mediçã de 30/09 que apnta uma diferença de estque de t, até a mediçã de 30/12/2010 que apnta uma diferença de estque de 706 t é um fatr indicativ de lançaments de crreções cntábeis prgressivas efetuadas pela GISA, na tentativa de equiparar seus valres cm s infrmads nas medições e chegand a final cm uma pequena diferença entre s dis cntrles de estque.

73 57 Tabela 4.3: Análise cmparativa de estques entre períd de estque mínim até a última mediçã Mês/dia Estque cubagem (m³) Estque cubagem (Medid) Clhid u transferid Despachad Estque GISA (Cntábil) Cubagem GISA Diferença (%) 19/07/ ,00 03/08/ ,04 16/08/ ,17 30/08/ ,42 15/09/ ,63 30/09/ ,95 15/10/ ,54 30/10/ ,26 17/11/ ,25 30/11/ ,23 15/12/ ,15 30/12/ ,01

74 19/7 26/7 2/8 9/8 16/8 23/8 30/8 6/9 13/9 20/9 27/9 4/10 11/10 18/10 25/10 1/11 8/11 15/11 22/11 29/11 6/12 13/12 20/12 27/12 Psiçã de estque ESTOQUE MEDIDO Data das medições. ESTOQUE CONTÁBIL Figura 4.3: Análise cmparativa de estques entre períd de estque mínim até a última mediçã.

75 Análise Estratégica de Clusterizaçã na empresa salineira A diferença existente de estques (cntábil e medid) tem apresentad uma grande diferença a lng d períd bservad, pis prcess cntempla grandes perdas n prcess prdutiv. Para iss, existem fatres que influenciam as perdas d prcess, de maneira, psitivamente, negativamente u de neutralidade. Cnfrme expõem Meire et al. (2006), sal marinh pde ser muit influenciad pr fatres exógens a sistema, principalmente, a velcidade d vent. Nesse cntext, essas perdas têm diferentes influencias a lng d temp e seus gestres necessitam de mais infrmaçã fidedignas para tmar decisões estratégicas. O aument da gama e variedade de infrmaçã reduz a velcidade na tmada de decisã, pr necessitar de filtrs e seleçã das mesmas. A frmulaçã de estratégias em temp nã esperad trna-se frequente nesses cass, pis cntrle de estque d sal é muit vlátil. Para realizar um diagnóstic, métd de cluster prprcina uma análise pr cnjunt de dads ds quais expõem características detalhadas, evidenciand cas a cas da análise mediante uma visã macr btida cm s dads da pesquisa de camp. A sistematizar s dads n períd bservad, agruparam-se s dads utilizand critéris de hmgeneidade de cmprtament n períd entre a diferença existente ds estques. Frente a expst, estabeleceu-se clusters a partir de alguns critéris: (1) divergência entre a relaçã estque medid e estque cntábil e estratégia de prduçã. Para cnduçã da análise ds resultads, emerge-se quatr clusters de análise, cnfrme identificads na Figura 4.4. O Cluster 1 é caracterizad pr ter estque medid mair que estque cntábil, tend em vista que seu períd prpicia uma prduçã de sal efetiva. Durante esse períd, estque medid mantém-se em quase ttalidade ds dads mair que estque cntábil, cm grande diferença em apenas uma pequena parcela nas cletas ds dads. Perante Cluster 2, evidencia-se uma mudança na relaçã de estques, pis cntábil equipara s vlumes quant a medid, havend pnts de pequen superávit. N Cluster 2, a prduçã é encerrada, estand n períd de entre safra. Esse ajuste é respaldad pel aument d preç d sal.

76 60 Figura 4.4: Clusterizaçã das medições de estque entre medid e cntábil. Após períd da entressafra, a prduçã é retmada n Cluster 3, tend uma parcela significativa de diferença entre s vlumes ds estques. Tend predminância de mair vlume, estque cntábil alcança a mair diferença de vlumes cm aprximadamente 90%. N Cluster 4 cntinua a prduçã de sal e a tendência d estque cntábil ter mair vlume que estque medid, entretant cm menr significância quant a Cluster. Outr fatr bservad desse Cluster 4 é ajuste entre as diferenças de estque medid e cntábil que crrem para nã haver discrepância cm a cntabilidade fiscal da rganizaçã. Os critéris abarcads na Clusterizaçã fram esclhids pr mtivs de mudanças drásticas na frmulaçã e desenvlviment das estratégias. A distinçã de prduzir e armazenar desencadeia perspectivas de mudanças em diverss fatres sejam exógens u endógens relacinadas as variações nã cntrláveis ambientais, as incertezas sbre caracterizaçã aprpriada ds recurss dinâmics, cnfrme identificads em utras pesquisas Williams (1996a; 1996b), Meire et al (2006; 2007). Cntud, essas perspectivas sã capazes de mdificar resultad peracinal da empresa, pis desenvlvem estratégias de prduçã para aumentar sua prdutividade para garantir a cnfiabilidade ds resultads.

77 61 Estratégia similar fi desenvlvida de Williams (1996a) prque avalia que as incertezas e recnheciment das infrmações sã chaves para tmada de decisã. A diferença entre estque medid e cntabilizad casina mudanças na prgramaçã de vendas. Em utras palavras, setr cmercial, em muits cass, realiza sua prgramaçã de vendas n primeir cluster cm prdut dispnível infrmad, prém a empresa dispnibiliza um estque mair n páti, vist que nã é cntabilizad prque s fatres exógens pdem afetar, de maneira negativa, assim a rganizaçã utiliza de estratégias ara mnitrar as perdas Análise ds Fatres que Impactam n Cntrle de Estque N prcess de frmulaçã de estratégias váris fatres sã psts para uma melhr adequaçã das vantagens e desvantagens, prtunidades e ameaças, gerand cenáris (cluster) e cm esse auxíli desenvlver e adaptar melhr a estratégia de uma empresa. Na descriçã de cada cenári sã retratads s fatres cntrláveis e s fatres incntrláveis, priritáris e nã priritáris, entretant estimams s fatres de mair impact ns resultads peracinais da empresa, u seja, s fatres capazes mdificar resultad de lucr para prejuíz, e vice versa. A influência desses fatres pde ter diferentes impacts prque existem variações ns prcesss prdutivs, bem cm mudanças de incidência desses fatres. Seguind a ótica ds Clusters, Quadr 4.1 sistematiza s diferentes fatres crrelacinand cm s respectivs impacts. Frente a expst, s fatres descrits sã: sl, chuva, vent, transprte, quantidade de prduts n mercad e páti. Vale salientar que s fatres transprte e páti sã endógens pr serem pssíveis de cntrle e manipulaçã, enquant que s utrs sã exógens. N períd de prduçã, sl é um fatr prepnderante para acelerar prcess de cristalizaçã d sal. Já a chuva pssibilita reduzir uma parcela de magnési n prdut acabad que melhra a qualidade d prdut final. O vent auxilia pr aumentar a velcidade da cristalizaçã d sal. Observa-se que Meire et al. (2006) identificam na sua pesquisa brasileira em utra lcalizaçã essa influencia. Esses três fatres impactam psitivamente n prcess prdutiv. Lg, para períd d Cluster 1 é favrável que esses fatres estejam cm mair incidência. O fatr de transprte é únic nesse períd a

78 62 ter impact negativ, pis transprte nrmalmente realizad retrata grandes perdas prprcinais as deslcaments que nã cnsegue quantifica-las. Períd 30-12/ (1) 21-04/14-07 (2) 11-08/ (3) 18-11/30-12 (4) Etapa d prcess Prduçã Entresafra Após entresafra (Prduçã) Nrmalizaçã Fatres que influenciam as perdas(flga/xi) n prcess Impact Neutr Psitiv Negativ Sl X Chuva X Vent X Transprte X Quantidade prdut n mercad X Páti X Sl X Chuva X X Vent X Transprte X Quantidade prdut n mercad X Páti X Sl Chuva Vent Transprte Quantidade prdut n mercad Páti Sl Chuva Vent Transprte Quantidade prdut n mercad Páti X X X X X X X X X X X X Quadr 4.1: Sistematizaçã ds principais fatres n cntrle de estque A quantidade de prdut n mercad é extremamente relacinad cm preç d prdut final pst pel mercad, estand n Cluster 1 em quantidade cnsiderada nrmal trna-se neutr, junt a fatr páti que pr nã ter utilizaçã as perdas sã praticamente inexistentes. O períd em que a prduçã encerra, caracterizand pel Cluster 2, s fatres necessitam de um mair atençã para análise ds pssíveis impacts. Pr exempl, fatr sl, pr nã ter grandes impacts n armazenament d sal mesm send expst a ar livre, trna-se neutr, enquant que n fatr chuva, impact pde alterar: existe a quantidade ótima de chuva, prque em valr cnsiderad baix para esse períd d an se trna psitiv pr reduzir vlume de magnési. Essa é uma precupaçã identificada n ambiente eurpeu cm demarcada cm a pesquisa de Winiwarter et al (2009), bem cm

79 63 na pesquisa americana mencinada pr Grant (1998) em que pauta cm uma perspectiva d gerenciament ds recurss pr mei d ambiente eclógic. Cas a chuva exceda vlume esperad estque tem reduçã e escament d sal, cnsequentemente crre a perda de prdut u reduçã de qualidade, que se trna imprtante gerenciar estque para bter infrmações mais cnfiáveis (WILLIAMS, 1996a), bem cm prmver plíticas para gerenciar s recurss naturais (STERNER, 2003). Durante esse períd, fatr vent nesse mment trna-se neutr, pis nã cnsegue influenciar armazenament de frma que incida efeits de perdas u ganhs. Junt a fatr vent, transprte pr nã ser realizad nesse cenári passa atuar cm um fatr neutr. N mercad, a quantidade de prduts send cmercializads reduz drasticamente acarretand aument ds preçs, lg send psitiv para a empresa vender. Em cntrapartida, a empresa bservada nã cntempla um páti impermeabilizad que casina maires perdas durante td prcess. Após a entre safra, a prduçã inicia cm a mair parcela de fatres psitivamente a seu auxili, lg tend alt desempenh. O sl e vent estã psitivamente acelerand n prcess de cristalizaçã d sal, enquant que as chuvas pr terem reduçã nesse períd sã neutras. Já transprte, nesse períd, é únic fatr negativ, devid a prduçã cada vez mais rápida necessitar de maires e mais rápids deslcaments d prdut. A quantidade de prduts dispníveis n mercad é caracterizada cm um fatr psitiv prque s preçs scilam prjetand ascendência. O páti trna-se psitiv prque durante s períds anterires frmavam-se camadas de sal, que pdem ser reutilizadas, tend em vista que pdem ser submetidas as prcesss para reutilizaçã que desencadeia um prdut cm baixa qualidade. As Figuras 4.5 e 4.6 ilustram um cmparativ cm a qualidade d sal expst n páti caracterizada pela cr. N últim cluster, impact de neutralidade é similar para tds s fatres. A razã da neutralidade é regida pela crrência da auditria cm s ajustes de estques cntábeis e medids n final d an, pis quand estque medid e estque cntábil nã estejam cm mesm vlume demnstra indícis de snegaçã de impst, acarretand mair acurácia em psterir avaliaçã da empresa.

80 64 Figura 4.5: Estque de sal cm a qualidade afetada Figura 4.6: Estque de sal cm alta qualidade Mdelagem matemática ds clusters Devid as grandes scilações mudanças de impact e grande quantidade de infrmaçã, s gestres dessa indústria salineira necessitam de várias estratégias táticas (médi praz) e peracinais (curt praz) capazes de gerar ganhs cmpetitivs. O cas em análise é muit particular de md que nã se tem uma estratégia genérica para se tmar decisões, pis mercad salineir é muit vlátil. N entant, estimand ter infrmações em alt grau de cmplexidade e necessitand de rapidez nas respstas para suas respectivas tmadas de decisões. Para mensurar essa estratégia cmercial cm prdut acabad, bservu-se diferentes mdelagens matemáticas, fatres e infrmações capazes de traçar diferentes perspectivas de cenáris e resultads das pssíveis decisões. Realizu-se uma mdelagem matemática para cnfigurar cas em estud. Enquant iss, utrs trabalhs da literatura realizam prcediments quantitativs pr diferentes mdelagens matemáticas (WILLIAMS, 1982;1996a; 2012). Essa mdelagem prpõe, incialmente, representar a tmada de decisã quant a valr a ser especificad cm estque cntábil. Lg, valr é cnfigurad para ser infrmad as utrs setres da empresa que a utilizam cm dad para gerar estratégias cmerciais e de prduçã. O mdel segue uma estrutura cm uma variável para caracterizar estque medid, e uma variável de flga, que retrata valr ds fatres, vinculads as pssíveis impacts na empresa. O mdel retrata quatr situações/períds prque assim cnsegue captar as dinâmicas e cmplexas relações de fatres, cm finalidades de prduçã e armazenagem. O mdel segue a mesma ótica ds clusters quant as datas em análise.

81 65 Fazend uma analgia entre a abrdagem de clusters e as respectivas estratégias, a frmulaçã matemática deverá representar a estratégia cmercial. Para representar a realidade, as Equações estã descritas em quatr fases retratadas pr mei de quatr clusters (prduçã, entresafra, prduçã e nrmalizaçã), cnfrme Quadr 4.2. A Equaçã d primeir cluster cnduz a percepçã de que a flga é um valr mair que zer, enquant que estque cntábil é menr que estque medid, prprcinand sal em estque (armazenament). Iss crre prque a empresa cmputa seu estque adicinand a quantidade para existir flgas, pis nã cnsegue mensurar quant irá perder a lng d prcess, que se trna cada vez mais imprtante gerar infrmações cnfiáveis n gerenciament ds recurss (WILLIAMS, 1996a). Clusters Etapa d prcess Equaçã Matemática (1) Prduçã (2) Entresafra (3) Prduçã (4) Nrmalizaçã = Quadr 4.2: A representaçã matemática da estratégia em diferentes períds d an O períd de entressafra (Cluster 2), a equaçã retrata a sma d estque medid cm a flga, resultand na utilizaçã d estque armazenad n cluster anterir. A ideia de igualdade nessa equaçã retrata utilizar nas vendas td estque, pr mtivs ds fatres de alta de preç d prdut, cm psitiv e páti negativ pr existir perdas. Seguind a mesma alta de preç d prdut, cluster 3, prcura utilizar td sal prduzid para vendas e reutiliza sal cristalizad ns pátis de armazenament. Supstamente estque medid smada a flga que reutiliza sal ds pátis tende a ser mair que estque cntábil, aumentand as vendas. Na nrmalizaçã, é adicinad na equaçã um limite a flga, just pst para que a flga esteja tendend a zer, lg aprximam-se as quantidades d estque medid a estque cntábil. Nesse períd, tds s fatres sã neutrs, e um critéri é adicinad: a

82 66 avaliaçã da auditria fiscal. Cm auditria, a cntabilidade d estque deve ser regularizada para nã haver scilações existentes entre cntábil e medid (real). Em que : : é estque medid; : é variável de flga (fatres) e : é estque cntábil Frmulaçã de Estratégias pr Clusters As análises descritas anterirmente estã subdividas em cluster, prntamente darse-á uma visã prfunda de partes de uma unidade, entretant nesse mment cnectams tdas as analises, pr ter necessidade para demnstrar a frmulaçã das estratégias e as infrmações de fatres, equações dentre utrs. A estratégia cmercial desenvlvida tem diversas características específicas. O prcess de frmulaçã da estratégia nã resulta em qualquer açã imediata u tmada de decisã estática, prgramada. Em vez diss, estabelece as direções gerais nas quais a psiçã da empresa terá mair cresciment e se desenvlverá. Pr se tratar de infrmações bastante agregadas, Quadr 4.3 descreve brevemente as estratégias geradas. Cluster Períd Fatres (psitivs) / / /30-12 Sl Chuva Vent Chuva Quantidade de prdut n mercad Sl Vent Quantidade de prdut n mercad Páti Neutralidade Equaçã Matemática Estratégia de prduçã Mnitrar preç d sal. Se trnar uma unidade lucrativa perante arganizaçã pr cnseguir estque na escassez de sal. A estratégia de reutilizar td prdut acabad distribuíd n páti que nã tenha qualidade suficiente. Aumentar mix d prdut de baix valr agregad. Estratégia para igualar s estques cntábeis para ser cntabilizad pela auditria fiscal. Quadr 4.3: Frmulaçã da estratégia de clusterizaçã na rganizaçã bservada O mnitrament d preç d sal n cluster 1, é muit imprtante prque esse períd pssibilita a gestr gerar uma margem de estque para que pssa estcar sem cntabilizar ns registrs, vist que essa margem de flga será cntrlada durante an para cmercial da empresa nã vender excess de prdut. Estand a empresa salineira cm cndições de prduçã bastante psitivas fatres de sl, chuva e vent desempenh nas vendas pde ser ampliad. Entretant, s preçs ds prduts ditam as tmadas de

83 67 decisões, devid estarem nã muit atrativs. Ns cass que se estima cresciment de preçs na entressafra, a decisã seria armazenar prdut para venda psterir. Ns cass que existam cndições desfavráveis a cresciment d preç, as decisões devem ser prduzir para vender. Os fatres psitivs n primeir cluster passam a serem neutrs n segund cluster, e s fatres quantidade de prduts n mercad e chuva trnam-se psitivs e estand em um ds mments de alta ds preçs d prdut as vendas ganham mair priridade. Mediante as perspectivas ambientais e eclógicas, mercad mundial nesse períd tem escassez de sal (GRANT, 1998), send muit imprtante gerenciar s recurss naturais (STERNER, 2003), principalmente na reduçã das emissões casinadas n ar (WINIWARTER et al, 2009). Armazenar prdut nesse períd cntrna cust de prtunidade, u seja, deixa-se de ganhar. Nesse mment, a estratégia é utilizar td prdut em estque para trna a empresa mais lucrativa, pis a prduçã está encerrada. Devid a permanência da alta de preçs ds prduts d sal, n terceir cluster, a estratégia de aumentar as vendas ainda cntinua em fc, entretant esse períd é marcad pr haver prduçã e apareciment de cnsumidres de prduts de baix valr agregad d sal. Um ds mds de aumentar as vendas é exatamente reutilizar sal distribuíd ns pátis durante s períds anterires. Esse sal tem baixa qualidade, mas é submetid pr prcesss que trnam cmercializáveis nvamente. Tal estratégia adtada aumenta d mix de prduts em que é inserid nessa estratégia simplesmente prque em utrs períds s preçs nã seriam atrativs para prduts reutilizáveis (relaçã cust/benefícis). O cluster quatr retrata a neutralidade ds fatres. Estand próxim a data que é realizada a auditria fiscal, s estques devem ser igualads nã tend imprtância a decisã de armazenar prdut.

84 68 Capítul 5 Cnclusões e Recmendações Este capítul apresenta uma síntese geral da tese e as cnclusões, além de eventuais recmendações a apresentar. O presente capítul resume s principais pnts ds capítuls anterires, além de realizar avaliaçã ds resultads d trabalh cmparand-s a bjetiv. Apresenta as limitações d trabalh, direções da pesquisa e faz um desfech cnclusiv cm recmendações baseadas ns resultads encntrads cnfrme síntese ds pnts principais Principais resultads da pesquisa O trabalh mstra de frma clara que us islad d cntrle cntábil é ineficiente, pis sem a existência de pel mens um balizament efetuad através de medições periódicas d estque n páti, a inserçã aleatória de perdas realizada pel setr cntábil, nã é suficiente para garantir a setr de vendas a lng d an, uma psiçã cnfiável d estque existente. As medições tpgráficas e as gerações de mdels digitais das pilhas se mstraram eficientes balizadres de estque e serviram cm element de cntrle, tend sid, inclusive, utilizad pel setr cntábil durante períd da pesquisa. Fi avaliada a perda existente n páti da magem n períd da entressafra. A incerteza sbre s valres prduzids nã permite mensurar individualmente as perdas n prcess, cnstatand-se apenas valr ttal das mesmas entre s períds das medições Análise crítica d trabalh quant as resultads encntrads e a bjetiv A análise das medições realizadas entre s dias 30/04 e 19/07/2010 (Tabela 4.2 e Figura 4.2), períd de entressafra na Salina, é imprtante para a validaçã da utilizaçã d mdelament digital de pilhas cm ferramenta para cntrle de estques. Neste períd nã há prduçã e td sal que entra n páti é prveniente de utr páti de estcagem situad a aprximadamente 6,0 km.

85 69 O sal transprtad para páti na entressafra é previamente lavad e pesad na entrada. Esses cuidads eliminam as incertezas sbre as perdas existentes n prcess prdutiv, desde a extraçã ns cristalizadres até a estcagem u empilhament, que sã: a) A perda de umidade n transprte; b) A incerteza sbre pes d sal em cada caçamba; c) A perda durante a lavagem d sal. Os valres das psições de estque na mediçã d dia 30/04/2010 fram igualads a estque cntábil e a partir daí bservu-se nas medições subseqüentes diferença prgressiva entre s valres infrmads pela GISA (cntábil) e s valres medids. Estas diferenças apntam as perdas existentes apenas n páti de estcagem, que vã se acumuland n períd, dand-ns um indicadr de valr para as perdas pr chuvas,infiltraçã e variaçã de umidade A análise das medições realizadas entre dia 19/07/2010 até final da pesquisa (Tabela 4.3 e Figura 4.3) mstra também um aument prgressiv das diferenças entre s dis cntrles, que se dá até a mediçã d dia 30/09/2010. Em seguida há um decréscim sucessiv das diferenças, indicand a intrduçã de crreções de estque feitas pela GISA. 5.3 Limitações d trabalh As perdas n prcess só pdem ser mensuradas para sal depsitad n páti de estcagem, já que nã existe cntrle efetiv n prcess prdutiv desde a extraçã ns cristalizadres até a lavagem. O métd utilizad é eficiente, mas há necessidade de identificar, em cnjunt cm a GISA, melhr interval entre as medições, seja semanal, quinzenal u mensal. A densidade d sal varia de acrd cm a umidade e a granulmetria. Na pesquisa valr da densidade fi cnsiderad fix, que é um fatr limitante para a precisã das medições. Os valres d estque cntábil n iníci da mediçã nã fram dispnibilizads pela empresa pr questões de segurança industrial. Assim, fi equiparad, n iníci d trabalh, estque real a estque medid.

86 Direções da pesquisa e recmendações Neste trabalh fram identificads s gargals existentes n prcess prdutiv que geram as incertezas sbre valr real prduzid e as perdas existentes n prcess, é um trabalh pineir na área de cntrle de estques de sal. Cada um ds prblemas aqui apntads é fnte de uma nva pesquisa. Recmendams a manutençã d cnvêni entre a UFRN e a Empresa para que nvas pesquisas levem luz as prblemas aqui apntads. Os resultads encntrads levam a sugerir futurs estuds que atendam às seguintes recmendações: Cincidir fechament d cntrle de estque da GISA cm as datas de mediçã e fiscalizar a retirada de sal vendida n páti, só cntabilizand a venda após a retirada; As diferenças bservadas entre s cntrles medid e cntábil devem ser diluídas a lng de td an fiscal, pis sã parâmetrs indicativs da perda quinzenal, pdend servir cm element de cntrle para a reduçã dessas perdas; Para diminuir a perda pel transprte sugere-se pesagem de tds s caminhões em balança rdviária antes da depsiçã n lavadr; Para diminuir a perda na lavagem sugere-se a criaçã de um cristalizadr para receber a salmura riunda d prcess de lavagem; Para diminuir a perda pr chuvas sugere-se nivelament e impermeabilizaçã d páti prpiciand a drenagem da salmura para um cristalizadr; e, Para a btençã d valr real prduzid até a lavagem recmenda-se a instalaçã de um dispsitiv de pesagem na saída das esteiras de empilhament. 5.5 Cnclusã O mdelament digital de terren cmprvu ser válid para cntrle de estque, pis ferecend um parâmetr máxim de err de mdelament em trn de 3%, segund Church (1981), truxe segurança para a cmparaçã entre s cntrles. Fi realizada a cmparaçã quinzenal ds estques medids pels dis cntrles, identificand-se diferenças significativas e prgressivas entre s dis, demnstrand assim a ineficácia d cntrle cntábil. Fi desenvlvid mdel cnceitual para cntrlar estques a partir de medições tpgráficas quinzenais n páti, seguid de mdelament digital das pilhas a partir ds pnts que fram medids e que definem a frma d crp de cada uma. Em seguida s

87 71 vlumes fram calculads, utilizand-se a ferramenta cálcul de vlumes d sftware TOPOGRAPH. A massa ttal estcada para cada mediçã fi btida pel prdut d vlume pela massa específica d sal, determinada em ensai. Fram identificads alguns pnts crítics na realizaçã d cntrle cntábil, destacand-se a falta de cnheciment da prduçã real e a permanência de sal vendid e nã despachad, que prejudica cntrle das medições, entre utrs. A grande quantidade de perdas durante prcess prdutiv inviabiliza a utilizaçã de apenas um cntrle cntábil, pis nesse cntrle nã sã detectadas as perdas.

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93 77 Anexs A seguir estã listads s mdels digitais btids nas avaliações quinzenais realizadas durante td períd da pesquisa e as tabelas crrespndentes de psiçã de estque cntábil geradas a partir da planilha de cntrle cntábil da empresa. Para a primeira avaliaçã vlumétrica, realizada n dia 30/12/2009, fi encntrad vlume ttal de m³, equivalente a tn (Anex 1). Fi definid nesta data valr idêntic para estque cntábil, cnfrme Anex 2. Anex 1: Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 1ª mediçã Anex 2: Psiçã de estque referente a 1ª mediçã Cl + T D ECt EM EM ECt Data 30/12/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A avaliaçã vlumétrica realizada em 15/01/2010, referente a segunda cleta de dads apntu um estque de m³, equivalente tn de sal marinh (Anex 3) e nesta data estque cntábil registrad é de tn, cnfrme Anex 4. É pssível bservar, cmparand s dads referentes a primeira e segunda mediçã, que enquant estque medid apresenta uma variaçã psitiva de 1,02%, estque cntábil teve uma

94 78 reduçã de 4,93%. Além diss, pde-se inferir que huve uma diferença de 5,89% entre estque real e cntalbilizad pela empresa. Anex 3 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 2ª mediçã Anex 4: Psiçã de estque até a 2ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 30/12/ /01/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A terceira avaliaçã, realizada em 01/02/2010, apnta um estque de m³, que equivale a tn de sal marinh (Anex 5). O estque cntábil para a mesma data é de tn, cnfrme Anex 6. Cm iss, bservu-se uma reduçã d estque cntábil em 14,33% e, em cntrapartida, estque real apresentu uma reduçã de 16%, cmparand s dads btids da segunda e terceira mediçã. Cmparand estque real btid na terceira mediçã cm estque cntábil para essa mesma data, nta-se que este é 4,03% menr que aquele.

95 79 Anex 5 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 3ª mediçã Anex 6: Psiçã de estque até a 3ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 15/01/ /02/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A quarta avaliaçã, realizada em 18/02/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 7). Para a mesma data, estque cntábil é de tn de sal, cnfrme Anex 8. Enquant iss, estque real apresentu um aument de 4,49% da terceira para a quarta mediçã, bem cm estque cntábil registru um acréscim de 4,96% em seu inventári. A partir ds registrs d quart períd, percebe-se uma diferença de 3,6% d estque cntábil cm relaçã a estque real.

96 80 Anex 7 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 4ª mediçã Anex 8: Psiçã de estque até a 4ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 01/02/ /02/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A quinta avaliaçã, realizada em 02/03/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 9). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 10. A partir desses dads, bservu-se que, em cmparaçã cm a quarta avaliaçã, estque medid aumentu em 30,6%, enquant estque cntábil fi aumentad em apenas 1,17%. Ressalta-se também perceber que, para a quinta mediçã, estque cntábil é 25,33% menr que estque real.

97 81 Anex 9 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 5ª mediçã Anex 10: Psiçã de estque até a 5ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 18/02/ /03/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A sexta avaliaçã, realizada em 16/03/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 11). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 12. O estque real, medid neste períd, é 10,40% menr cm relaçã a mediçã anterir. O estque cntábil, pr sua vez, para períd analisad, é 5,91% mair que registrad anterirmente. Ainda a respeit da sexta mediçã, pde-se cnstatar que estque cntábil é 11,73% menr que btid pr mei d levantament tpgráfic.

98 82 Anex 11 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 6ª mediçã Anex 12: Psiçã de estque até a 6ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 02/03/ /03/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A sétima avaliaçã, realizada em 30/03/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 13). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 14. Cm esses dads, nta-se que valr d estque medid é menr 9,20% em relaçã a btid anterirmente; enquant para estque cntábil, resultad 0,86% mair. Cmparand s valres d estque cntábil e real para a sétima mediçã, é pssível inferir que aquele é 1,96%.

99 83 Anex 13 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 7ª mediçã Anex 14: Psiçã de estque até a 7ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 16/03/ /03/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A itava avaliaçã, realizada em 15/04/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 15). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 16. Enquant iss, estque real apresentu um reduçã de 18,51% da sétima para a itava mediçã. Já estque cntábil registru um reduçã de 13,99% em seu inventári. A partir ds registrs d itav períd, percebe-se que estque cntábil é 3,48% mair que estque real.

100 84 Anex 15 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 8ª mediçã Anex 16: Psiçã de estque até a 8ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 30/03/ /04/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A nna avaliaçã, realizada em 30/04/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 17). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 18. Cm iss, bservu-se uma reduçã d estque cntábil em 24,15% e, em cntrapartida, estque real apresentu uma reduçã de 20,45%, cmparand s dads btids da itava e nna mediçã. Cmparand estque real btid na nna mediçã cm estque cntábil para essa mesma data, nta-se que este é 1,34% menr que aquele.

101 85 Anex 17 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 9ª mediçã Anex 18: Psiçã de estque até a 9ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 15/04/ /04/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A décima avaliaçã, realizada em 19/05/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 19). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 20. O valr encntrad pela avaliaçã vlumétrica é 27,01% inferir a mesm dad referente à mediçã anterir. Quant a estque cntábil, registru-se uma reduçã de 21,86%. Para a décima mediçã, bteve-se que estque cntábil era 5,63% mair que real. A partir desse pnt, tds s valres de estque btids pela avaliaçã tpgráfica sã inferires as registrads junt a cntabilidade da empresa, cm será analisad a seguir.

102 86 Anex 19 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 10ª mediçã Anex 20: Psiçã de estque até a 10ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 30/04/ /05/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A décima primeira avaliaçã, realizada em 28/05/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 21). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 22. A partir desses dads, bservuse que, em cmparaçã cm a décima avaliaçã, estque medid diminuiu em 22,92%, enquant estque cntábil, 17,98%. Pde-se também perceber que, para a 11ª mediçã, estque cntábil é 12,40% mair que estque real.

103 87 Anex 21- Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 11ª mediçã Anex 22: Psiçã de estque referente a 11ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 19/05/ /05/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid

104 88 A décima segunda, avaliaçã realizada em 14/06/2010, apnta um estque de m³, equivalente tn, de sal marinh (Anex 23). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 24. Enquant iss, estque real apresentu um reduçã de 2,99% da 11ª para a 12ª mediçã, estque cntábil registru um reduçã de 2,89% em seu inventári. A partir ds registrs d 12º períd, bserva-se que estque cntábil é 12,51% mair que estque real. Anex 23 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 12ª mediçã Anex 24: Psiçã de estque referente a 12ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 28/05/ /06/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid

105 89 A décima terceira, avaliaçã realizada em 05/07/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 25). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 26. O estque real registrad neste períd teve uma reduçã de 31,41% em relaçã a períd anterir. O estque cntábil, pr sua vez, apresentu uma reduçã de 25,25%. Na 13ª mediçã, estque cntábil é 22,62% superir em relaçã a estque real. Anex 25- Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 13ª mediçã Anex 26: Psiçã de estque referente a 13ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 14/06/ /07/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid

106 90 A décima quarta, avaliaçã realizada em 19/07/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 27). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 28. O valr encntrad pela avaliaçã vlumétrica é 6,84% inferir a mesm dad referente à mediçã anterir. Quant a estque cntábil, registru-se um aument de 9,02%. Para a 14ª mediçã, bteve-se que estque cntábil era 43,63% mair que real. Anex 27- Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 14ª mediçã Anex 28: Psiçã de estque referente a 14ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 05/07/ /07/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid

107 91 A décima quinta, avaliaçã realizada em 03/08/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 29). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 30. É pssível bservar, cmparand s dads referentes a primeira e segunda mediçã, que enquant estque medid apresenta uma variaçã psitiva de 168,33%, estque cntábil aumentu em 124,60%. Fi aument registrad, de um mês para utr, tant para estque real quant para cntábil. Além diss, pde-se inferir que estque cntábil é 20,10% em relaçã a estque medid. Anex 29 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 15ª mediçã Anex 30: Psiçã de estque referente a 15ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 19/07/ /08/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A décima sexta, avaliaçã realizada em 16/08/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 31). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 32. Frente essa análise, estque real apresentu um aument de 28,88% da 15ª para a 16ª mediçã, estque cntábil registru

108 92 um acréscim de 38,61% em seu inventári. A partir ds registrs d 16º períd, percebese uma diferença psitiva de 29,17% d estque cntábil cm relaçã a estque real. Anex 31 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 16ª mediçã Anex 32: Psiçã de estque referente a 16ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 03/08/ /08/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A décima sétima, avaliaçã realizada em 30/08/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 33). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 34. Cm iss, bservu-se um reduçã d estque real em 16,20% e, em cntrapartida, estque cntábil apresentu um aument de 1,85%, cmparand s dads btids da 16ª e 17ª. Cmparand estque real btid na 17ª mediçã cm estque cntábil para essa mesma data, nta-se que este é 59,97% mair que aquele.

109 93 Anex 33 - Mdels digitais em 3D e em curvas de nível para a 17ª mediçã Anex 34: Psiçã de estque referente a 17ª mediçã Data Cl + T D ECt EM EM ECt 16/08/ /08/ Cl = Clhid; T = Transferid; D = Despachad; ECt = Estque cntábil; EM = Estque medid A décima itava avaliaçã, realizada em 15/09/2010, apnta um estque de m³, equivalente a tn, de sal marinh (Anex 35). Para a mesma data, estque cntábil é de tn, cnfrme Anex 36. O estque real, medid neste períd, é 29,24% menr cm relaçã a mediçã anterir. O estque cntábil, pr sua vez, para períd analisad, é 16,98% menr que registrad anterirmente. Ainda a respeit da 18ª mediçã, pde-se cnstatar que estque cntábil é 84,16% mair que btid pr levantament tpgráfic.

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