A Crise Financeira Internacional, os Impactos sobre a Economia Brasileira e o Papel do BNDES

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1 1 A Crise Financeira Internacional, os Impactos sobre a Economia Brasileira e o Papel do BNDES Luciano Coutinho BNDES Senado Federal Brasília, 27 de Maio de 2009

2 2 Considerações sobre a economia internacional Mercados de ativos mostram mais estabilidade, mas o setor imobiliário americano continua em queda; O FED está atuando sobre a liquidez, mas seletividade do crédito continua: melhora apenas para empresas de bom rating; Atividade mundial e americana em recessão ao longo de 2009 e perspectivas de retomada lenta, guiada pelos emergentes; Incertezas permanecem devido a ainda frágil situação dos bancos americanos e do leste europeu.

3 O posicionamento dos países em desenvolvimento 3 A crise econômica será severa nas economias desenvolvidas e se estenderá até 2010; Os países emergentes com grande mercado interno serão menos afetados do que os países desenvolvidos; Portanto, poderão contribuir para uma menor desaceleração da economia mundial; A tendência de aumento da participação dos países em desenvolvimento na economia mundial se manterá nos próximos anos.

4 4 Países desenvolvidos X países emergentes Previsão do FMI Média Média 2010 Alemanha 2,5 1,3-5,6-1,0 EUA 2,0 1,1-2,8 0,0 França 2,1 0,7-3,0 0,4 Desenvolvidos -3,8 0,0 Em desenvolvimento Fonte: FMI PIB Japão 2,4-0,6-6,2 0,5 Reino Unido 3,0 0,7-4,1-0,4 Zona do Euro 2,7 0,9-4,2-0,4 Argentina 8,7 7,0-1,5 0,7 Brasil 5,7 5,1-1,3 2,2 Chile 4,7 3,2 0,1 3,0 China 13,0 9,0 6,5 7,5 Coréia 5,1 2,2-4,0 1,5 1,6 4,0 Índia 9,3 7,3 4,5 5,6 México 3,3 1,3-3,7 1,0 Peru 8,9 9,8 3,5 4,5 Rússia 8,1 5,6-6,0 0,5 Venezuela 8,4 4,8-2,2-0,5 MUNDO 5,2 3,2-1,3 1,9

5 No mercado Americano o Crédito começa a retornar para clientes de menor risco Spreads das Operações com CDS das Empresas Norte Americanas (spread sobre os T-bonds de 5 anos em bps) Investment grade Hi-Yield jan-07 fev-07 mar-07 abr-07 mai-07 jun-07 jul-07 ago-07 set-07 out-07 nov-07 dez-07 jan-08 fev-08 mar-08 abr-08 mai-08 jun-08 jul-08 ago-08 set-08 out-08 nov-08 dez-08 jan-09 fev-09 mar-09 Fonte: Bloomberg

6 Risco Brasil em patamar diferente dos outros países emergentes FONTE: FGV ELABORAÇÃO: BRADESCO 6

7 Preços de commodities e alguns ativos ensaiam uma recuperação Índice (Média de 2005 = 100) Mercado de Commodities 50 0 *até abril de 2009 Bolsas de Valores Alimentos Metais Petróleo Fonte: FMI 125,0 115,0 105,0 95,0 85,0 75,0 65,0 55,0 45,0 35,0 25,0 15,0 Principais bolsas mundiais Índice (3 de janeiro de 2007 = 100) Dow Jones Nikkei 225 DAX FTSE ,8 75,6 69,5 51,0 03/01/ /03/ /05/ /07/ /09/ /11/ /01/ /03/ /05/ /07/ /09/ /11/ /01/ /03/ /05/2009

8 A partir de 2004, o Brasil retomou taxas de crescimento mais próximas do seu potencial Em % Taxas Anuais de Crescimento do PIB Mundo Brasil Fonte: FMI e IPEA 8

9 Crescimento baseado na demanda doméstica: Consumo e Investimento Taxa de Crescimento do Consumo das Famílias (T/T-4) ,5-0,3-1,1-2,5 1,8 4,1 4,5 4,9 4,2 3,8 4,9 5,1 5,1 6,1 5,3 4,5 6,3 6,0 5,7 7,3 6,6 5,5 Fonte: IBGE 7,3 Crédito, Empregos Formais e Massa Salarial impulsionavam o consumo das famílias 2003 T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T2 2008T3 Taxa de Crescimento do PIB e da FBCF (T/T-4) Há 14 trimestres, investimento crescia a taxas superiores ao PIB ,9 3,5 12,4 4,4 7,5 2,2 19,7 15,2 16,0 16,6 15,4 13,4 9,0 6,8 5,3 5,9 5,4 6,1 6,1 6, T T T T T T T T T T T T2 2008T3 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do IBGE FBCF PIB 9

10 Crise afetou fortemente o nível de de demanda no 4º trimestre de Taxa de Crescimento (T/T-4), em % média - últ. 8 trim. 4º trim , ,8 6, ,3 2,2 3,8 0 PIB Consumo das Famílias Investimento Fonte: IBGE 10

11 Redução do desemprego... Desemprego caiu de 12,1% em abr/04 para 8,9% em abr/09. 13,10 Taxa de Desocupação Média - IBGE , ,40 10,20 8, , ,80 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fonte: IBGE 11

12 e o aumento da massa salarial MASSA SALARIAL REAL - Média dos últimos 12 meses R$ bilhões ,01 24, ,00 21,40 21, Fonte: IBGE 27,32 28, Fonte: IBGE Até março

13 A expansão do crédito prosseguiu no mês de março Apesar do agravamento da crise internacional, a expansão do crédito no Brasil foi de 25,0% em 12 meses até março de Operações de Crédito com recursos direcionados (R$ bilhões) Operações de crédito com recursos livres (R$ Bilhões) jan/08 mar/08 mai/08 jul/08 set/08 nov/08 jan/09 mar/ jan/08 mar/08 mai/08 jul/08 set/08 nov/08 jan/09 mar/ BNDES Rural Habitação Pessoa Física Pessoa Jurídica Fonte: Banco Central 13

14 Bancos públicos sustentaram o crédito após a crise EVOLUÇÃO DO CRÉDITO BANCÁRIO ,3 10 1,5 109,0 112,9 113,9 102,6 103,1 102,9 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 Bancos Públicos 115,9 118,3 10 1,8 102,1 fev/09 mar/09 Bancos Privados Outros Bancos Públicos; 48% CONTRIBUIÇÃO AO CRÉDITO BANCÁRIO 09/08 a 03/09 Contribuição à Variação do Crédito entre set/08 e mar/09 Bancos Privados; 18% Fonte: BACEN; Elaboração: APE/BNDES BNDES; 34% 14

15 Investimentos em energia e infra-estrutura não foram afetados pela crise BNDES Pesquisas de Ago/2008 X Dez/2008 (R$ bilhões) Não Afetados Afetados ago/08 dez/ Petróleo e Gás Energia Elétrica Telecomunicações Saneamento Petroquímica Indústria da Saúde Rodovia Eletroeletrônicos Automotivo Mineração Sucroalcooleiro Siderurgia Papel e Celulos Ferrovias Portos Fonte: BNDES/APE

16 Cadeia de petróleo e gás responderá por mais da metade do investimento industrial Investimentos (R$ Bilhões) Previsão INDÚSTRIA 281,6 380,2 443,7 450,1 Petróleo e Gás 147,2 183,6 202,8 269,7 Extrativa Mineral 47,2 52,7 81,3 48,0 Automotivo 15,0 17,6 26,4 23,5 Siderurgia 19,8 37,1 31,2 24,5 Papel e Celulose 10,4 20,0 27,4 9,0 Petroquímica 6,4 17,6 26,4 23,7 Sucroalcooleiro 16,6 20,5 20,5 19,7 Eletroeletrônica 14,3 15,6 14,0 24,0 Indústria da Saúd 5,1 4,6 5,1 8,0 Fonte: BNDES/APE 16

17 Investimentos em infra-estrutura não são afetados pela crise Investimentos (R$ Bilhões) Previsão Infra-estrutura 185,3 198,0 231,7 319,1 Energia Elétrica 55,0 88,2 101,0 141,1 Telecomunicações 58,9 58,8 56,0 77,8 Saneamento 26,0 38,1 48,0 49,4 Transporte Rodoviário 30, ,7 Ferrovias 12,2 11,0 19,9 17,0 Portos 3,0 1,9 6,8 7,2 Fonte: BNDES/APE 17

18 BNDES amplia suporte ao investimento Índice de Contribuição do BNDES à FBCF (recursos para investimento fixo/fbcf total %) ,1 10,9 12,1 11,4 12,7 13, FONTE: FGV ELABORAÇÃO: BRADESCO Fonte: BNDES 18

19 Aprovações e desembolsos do BNDES Desembolsos para a Indústria (R$ 38 bi) e para a Infraestrutura (R$ 36 bi) cresceram 19% no acumulado em 12 meses até abril de Aprovações 121,4 114,5 100 Desembolsos 98,8 92,2 92, R$ Bilhões 41,1 27,1 25,2 37,4 40,4 33,5 37,9 39,8 54,5 47,0 74,3 51,3 64, * *acumulado em 12 meses até abril Fonte: BNDES 19

20 Crescem as consultas, os enquadramentos e os desembolsos DESEMPENHO DO BNDES 1 QUADRIMESTRE 2008/ Consultas % Enquadramentos % Aprovações % Desembolsos % Jan/08 a abr/08 Jan/09 a Abr/09 FONTE: Fonte: FGVBNDES ELABORAÇÃO: BRADESCO 20

21 21 BNDES no PAC Abril de 2009: 304 projetos financiamento potencial de R$ 124 bilhões (R$ 245 bilhões em investimentos totais) Com o aumento do PAC a atuação do BNDES será maior nos próximos anos 2009 Financiamento de R$ 25 bilhões para a Petrobras

22 Desembolsos dos programas relacionados ao agronegócio 22 Programas Desembolsos Anuais para o Agronegócio (*) R$ mil 2008 Set-08/Abr-09 Valor Δ% 1 Valor Δ% 2 Financiamento de caminhões para o setor agropecuário(**) , ,3 Moderagro , (21,4) Moderfrota , ,0 Moderinfra , ,6 Procapcred (90,6) (13,8) Prodecoop , (9,0) PEC Pronaf , ,6 Propflora , ,2 Outros Programas , ,5 Total , ,2 (*)Compreende os desembolsos do BNDES para os setores Agropecuário, Fabricação de Alimentos e Sucroalcoleiro. (**) Estimativas. (1) Em relação a (2) Em relação ao mesmo período do ano anterior (3) O Procapcred não teve orçamento em 2008, no entanto, em 2009 foi aprovado um orçamento de R$ 300 milhões

23 Desembolsos da Área de Inclusão Social Os desembolsos sociais de jan-abr de 2009, cresceram 177% ante igual período de ,8 348,9 232,1 106,6 Desembolsos em 2009 R$ Milhões 36,7 27,3 19,4 6,9 6,6 4,3 0,7 0,1 23 Metrô Saneamento Rodovias Urbanização Desenv. Urbano Saúde Economia Solidária Gestão (PMAE) Desenv. Regional Ações Sociais Educação TOTAL

24 O desempenho das empresas apoiadas pelo BNDES: etapa investimento 24

25 Empresas apoiadas pelo BNDES versus empresas não apoiadas Estudo do IPEA: Empresas apoiadas pelo BNDES geram mais e melhores empregos ( ) 30% 5% 27,7% 25% 22,6% 4% 20% 15% 14,6% 2,6% 3,0% 3% 2% 10% 5% 0% 1,3% 0,5% 0,6% 0,0% 0,1% Ano do Apoio 1 ano depois 2 anos depois 3 anos depois 1% 0% Fonte: IPEA Empregos Remuneração Média Escolaridade Média 25

26 26 Impactos da crise no setor agroindustrial Linhas de crédito mais escassas e caras Queda da demanda internacional (destaque para Rússia, Venezuela e países do oriente) Direcionamento da produção para o mercado interno afeta preços e reduz as margens operacionais Aumento de capacidade ociosa (destaque:setor de carne bovina) Elevação da inadimplência: empresas importantes em processo de recuperação judicial Fusão entre Perdigão e Sadia

27 27 Impactos da crise no setor sucroalcooleiro Açúcar Vendas estáveis produto pouco sensível à renda; Redução da produção na Índia abriu espaço para aumento da demanda por açúcar brasileiro e tem se refletido em preços melhores. Etanol Demanda crescerá, mas em ritmo menor arrefecimento das vendas de veículos flex; Baixo preço da gasolina nos EUA deve reduzir compras do principal destino das exportações do Brasil; Maior destinação de cana para açúcar acomodará menor crescimento da demanda por etanol, com impacto positivo nos preços.

28 28 Medidas anti-crise Desde setembro de 2008 foram efetuadas medidas anticrise com os objetivos de: Ampliar a oferta de Capital de Giro (produção, exportação, empréstimo ponte) Fortalecer as Micro, Pequenas e Médias Empresas: cartão BNDES e Refinanciamento Manutenção da Capacidade de Investimentos dos Estados da Federação Ampliar o nível de participação do BNDES no investimento Apoiar o setor de Construção Civil:qualidade e construção industrializada Aumentar o apoio por intermédio da Renda Variável: consolidação e maior participação no capital das empresas

29 Medidas recentes de apoio ao agronegócio 29 Programa de Apoio ao Setor Sucroalcooleiro - PASS Financiar a estocagem de álcool etílico combustível pelas empresas do setor sucroalcooleiro. Procap Produção Promover o fortalecimento da estrutura patrimonial das cooperativas de produção agropecuária (incluindo a agroindústria), pesqueira, industrial e mineral, por meio da concessão de financiamentos para a integralização de cotas-partes. Programa de Crédito Especial Rural - PROCER Promover a competitividade das empresas do setores agroindustrial e agropecuário, por meio do financiamento a capital de giro. Programa Especial de Crédito PEC-BNDES também pode ser utilizado pela agroindústria

30 Medida de apoio aos Estados e ao Distrito Federal 30 Programa Emergencial de Financiamento aos Estados e Distrito Federal (PEF-BNDES) Apoio para a realização de despesas de capital do orçamento anual. Dotação: R$ 4 bi. Limite:dado pelo coeficiente de repasse do FPE em Taxa de Juros: TJLP + 3% a.a. Operações diretas e via bancos públicos federais Prazo total: até 8 anos; 1 ano de carência. Garantias: FPE, IPI-Exportação, garantia da União e outras.

31 51 Operações enquadradas no PEF R$ milhões

32 32 Medidas recentes: redução de taxas Empréstimo-Ponte Redução do Custo Financeiro: de 14,5% a.a. para entre 8.15% e 10,05% a.a Programa Especial de Crédito PEC-BNDES Redução da taxa de 14,5% para 10,25% (custo + remuneração básica) Pré-embarque Redução do Custo: Grupo 1: de 10,55% a.a para 8,55%a.a. Grupos II e III: de 11,25% a.a.para 9,05%a.a.

33 33 O crescimento nos próximos anos A economia brasileira crescerá bem acima da média mundial; O mercado interno viabilizará a expansão da demanda/inversões: consumo básico das famílias, habitação e duráveis; O investimento será dinamizado por 4 grandes vetores: petróleo e gás, energia, logística e agronegócios; É indispensável implementar novas estratégias intensivas em inovação e sustentabilidade; O Governo e o BNDES estão empenhados em apoiar a recuperação dos investimentos.

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