CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL JOSÉ OSAIR DOS SANTOS JÚNIOR ESTUDO COMPARATIVO DO COMPORTAMENTO ENTRE ARGAMASSAS PRODUZIDAS COM AREIA VERMELHA E ARISCO FORTALEZA 2009

2 ii JOSÉ OSAIR DOS SANTOS JÚNIOR ESTUDO COMPARATIVO DO COMPORTAMENTO ENTRE ARGAMASSAS PRODUZIDAS COM AREIA VERMELHA E ARISCO Monografia submetida à Coordenação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Orientadora: Prof. (a) Tereza Denyse P. de Araújo FORTALEZA 2009

3 iii JOSÉ OSAIR DOS SANTOS JÚNIOR ESTUDO COMPARATIVO DO COMPORTAME TO E TRE ARGAMASSAS PRODUZIDAS COM AREIA VERMELHA E ARISCO Monografia submetida à Coordenação do Curso de Engenharia Civil, da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do grau de Engenheiro Civil. Aprovada em: 04 / dezembro / 2009 BANCA EXAMINADORA Prof. (a) Tereza Denyse P. de Araújo D. Sc. (Orientadora) Universidade Federal do Ceará - UFC Prof. Aldo de Almeida Oliveira M. Sc. Universidade Federal do Ceará - UFC Prof. Antonio Eduardo Bezerra Cabral D. Sc. Universidade Federal do Ceará - UFC

4 iv Dedico este trabalho a minha família, que sempre me apoiou em tudo na minha vida, em especial a minha mãe.

5 v AGRADECIMENTOS A DEUS, que me deu vida e inteligência, e que me dá força para continuar a caminhada em busca dos meus objetivos. À toda minha família, por ter me apoiado e me dado forças em tudo. Em especial aos meus pais, José Osair dos Santos (em memória) e Neide Ferreira dos Santos, que me ensinaram a não temer desafios e a superar os obstáculos com humildade, e também às minhas irmãs, Osilene e Osineide, que me ajudaram e me apoiaram na realização deste trabalho. À professora Tereza Denyse pela dedicação na realização deste trabalho, que sem sua importante ajuda não teria sido concretizado. Aos professores, Aldo de Almeida e Antonio Eduardo, pelo incentivo, apoio e sugestões dadas para a realização da monografia. Ao funcionário Frâncio do Laboratório de Materiais de Construção Civil da UFC, pelas sugestões e atenção prestada. Ao NUTEC pela colaboração na realização do ensaio de teor de matéria orgânica. E aos demais que, de alguma forma, contribuíram na elaboração desta monografia.

6 vi RESUMO Atualmente a indústria de construção civil, em particular na região metropolitana de Fortaleza, vem substituindo, na produção de argamassa, a areia vermelha pelo arisco, em virtude da escassez da areia vermelha na região. Devido o desconhecimento das propriedades desse novo agregado miúdo, pretende-se realizar ensaios laboratoriais baseados em normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que enfatizem as características e propriedades principais da argamassa usando esse agregado e comparar quando da utilização da areia vermelha. Espera-se que os resultados mostrem as principais diferenças de comportamento entre esses dois tipos de argamassa, verificando-se se o uso do arisco equivale ao uso da areia vermelha, ou vice-versa. O estudo estará voltado especificamente para as argamassas de revestimento. Palavras-chaves: Argamassa de revestimento, agregado, areia vermelha, arisco.

7 vii LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Diferentes alternativas de revestimento de parede: (a) chapisco + emboço + reboco + pintura; (b) chapisco + camada única + pintura; (c) revestimento decorativo monocamada (RDM) Figura 2.2 Trabalhabilidade e condições de aplicação da argamassa Figura 3.1 Areia vermelha Figura 3.2 Arisco Figura 3.3 Estufa Figura 3.4 Balança com resolução de 0,1 g Figura 3.5 Conjunto de peneiras Figura 3.6 Frasco de Chapman Figura 3.7 Peneira com abertura de 75 µm Figura 3.8 Hidróxido de sódio (NaOH) a 3% e ácido tânico Figura 3.9 Mesa de consistência Figura 3.10 Corpos-de-prova após desmoldagem Figura 3.11 Corpos-de-prova capeados Figura 3.12 Rompimento dos corpos-de-prova Figura 3.13 Painel de alvenaria construído Figura 3.14 Alvenaria chapiscada Figura 3.15 Revestimento com argamassa contendo areia vermelha Figura 3.16 Revestimento com argamassas contendo arisco Figura 3.17 Dinamômetro de tração Figura 3.18 Placa não deformável Figura 3.19 Serra de copo Figura 3.20 Posição dos corpos-de-prova para a realização do ensaio Figura 3.21 Delimitação do corpo-de-prova de revestimento pelo corte Figura 3.22 Realização do corte no revestimento como a serra de copo Figura 3.23 Etapas do procedimento de colagem das pastilhas Figura 3.24 Revestimento com as pastilhas coladas Figura 3.25 Equipamento de tração acoplado a pastilha Figura 3.26 Realização do ensaio de resistência de aderência à tração Figura 4.1 Curvas granulométricas dos agregados miúdos: areia vermelha e arisco Figura 4.2 Massa específica dos agregados miúdos... 29

8 viii Figura 4.3 Teor de finos < 75 µm encontrado nos agregados Figura 4.4 Solução 1 = hidróxido de sódio (NaOH) a 3% + ácido tânico Figura 4.5 Mistura = areia vermelha + solução 1, comparada com a solução Figura 4.6 Mistura = arisco + solução 1, comparada com a solução Figura 4.7 Resistência à compressão média das argamassas aos 3, 7 e 28 dias Figura 4.8 Formas de ruptura no ensaio de resistência de aderência à tração para um sistema de revestimento com chapisco... 33

9 ix LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 Espessuras admissíveis de revestimento interno e externo para parede (NBR 13749:1995) Tabela 2.2 Limites de resistência de aderência à tração (Ra) para emboço e camada única (NBR 13749:1995) Tabela 4.1 Composição granulométrica da areia vermelha e do arisco Tabela 4.2 Valores do MF e DMC dos agregados miúdos Tabela 4.3 Fator água/cimento encontrado em cada traço Tabela 4.4 Resultado do ensaio de aderência a tração... 32

10 x SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS...VII LISTA DE TABELAS... IX 1 INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Metodologia Estrutura do trabalho REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Definição de agregado miúdo Argamassas Classificação das argamassas Argamassas de revestimento Funções das argamassas de revestimento Propriedades das argamassas para execução dos revestimentos Propriedades relacionadas ao desempenho do sistema de revestimento MATERIAIS E MÉTODOS Materiais utilizados na produção de argamassa Caracterização dos agregados: areia vermelha e arisco Granulometria Massa específica Teor de material pulverulento Teor de matéria orgânica Caracterização das argamassas Determinação do índice de consistência Determinação da resistência à compressão Determinação da resistência de aderência à tração RESULTADOS E DISCUSSÃO Caracterização dos Agregados: areia vermelha e arisco Análise granulométrica Massa específica Teor de Material pulverulento... 29

11 xi Teor de matéria orgânica Resultado na argamassa Estado fresco: Índice de consistência Estado endurecido: Resistência à compressão Estado endurecido: Aderência a tração CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 37

12 1 1 I TRODUÇÃO Por muito tempo, obras construídas na cidade de Fortaleza utilizavam a areia vermelha na confecção de argamassas de revestimento, que são geralmente constituídas por cimento, cal, a própria areia vermelha, água e casualmente aditivos. No entanto, observa-se que, atualmente, esta areia está sendo substituída paulatinamente pelo arisco, pois as reservas existentes estão se exaurindo e não se tem procurado novas reservas. Além disso, muitas das reservas hoje existentes estão protegidas por órgãos do meio ambiente, ou seja, fazem parte de Área de Proteção Ambiental. Ripper (1995) afirma que a eficiência de uma argamassa, independente de sua utilidade (elevação de alvenaria, revestimento ou assentamento de piso), depende da qualidade da cal e da areia, como também da aplicação de traços certos para cada serviço específico. A grande maioria das obras de construção civil tem o costume de usar traços diferentes para uma variedade de serviços, adicionando uma quantidade maior ou menor de cimento. Devido a esse motivo, para a aplicação das argamassas, é enumerada, nas obras de construção civil, uma lista de diversos serviços com a indicação dos traços recomendados. Em relação à argamassa com arisco, não se tem conhecimento de suas propriedades, nem tampouco se o comportamento desta é melhor ou pior do que a argamassa que usa a areia vermelha, justificando-se assim a realização deste trabalho. Este conhecimento permitirá o uso adequado da argamassa, evitando assim erros que venham a trazer danos futuros a obra. 1.1 Objetivos Objetivo geral Comparar o comportamento entre dois tipos de argamassas de revestimento: a argamassa produzida com areia vermelha e a argamassa produzida com arisco, ou seja, conhecer as principais diferenças de comportamento entre estas argamassas e verificar se o desempenho da segunda equivale ao desempenho da primeira, ou vice-versa.

13 Objetivos específicos Como objetivos específicos desse trabalho pode-se destacar: i. Verificação das normas a respeito dos agregados miúdos, da argamassa de revestimento e realizar ensaios de laboratório baseados nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); ii. Verificar as diferenças entre as propriedades das duas argamassas quanto à resistência à compressão e à resistência de aderência a tração; iii. Verificar o desempenho das duas argamassas ensaiadas. 1.2 Metodologia A metodologia empregada foi à realização de pesquisas feitas em livros, trabalhos de outros autores, internet, artigos, dentre outros. Como também foram realizados ensaios no Laboratório de Materiais de Construção da Universidade Federal do Ceará, para caracterizar os agregados (areia vermelha e arisco) e verificar o desempenho das duas argamassas produzidas com estes agregados. 1.3 Estrutura do trabalho O presente trabalho está dividido em 5 capítulos, onde o primeiro é esta introdução que trata da contextualização do problema, justificativa, objetivos e a metodologia do trabalho. O segundo capítulo contém a revisão bibliográfica realizada. O terceiro capítulo refere-se aos materiais e método utilizados para a obtenção dos resultados. O quarto capítulo descreve os resultados encontrados bem como realiza discussão destes. Por fim, o quinto capítulo apresenta as considerações finais e sugestões para trabalhos futuros.

14 3 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Definição de agregado miúdo O agregado é parte integrante das argamassas e é definido em alguns casos como o esqueleto dos sistemas de revestimento argamassados, tendo influência direta nas propriedades tais como retração, resistência mecânica, módulo de deformação, dentre outras. Segundo Petrucci (2005), agregado é o material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte, de dimensões e propriedades adequadas para uso no setor de obras de construção civil. Esses agregados são as rochas britadas, os fragmentos rolados no leito dos cursos d água e os materiais encontrados em jazidas, provenientes de alterações de rochas. Podem ser classificados, quanto à sua origem, em naturais e artificiais. Os naturais são aqueles que já são encontrados na natureza sob forma de agregados; e os artificiais são os que necessitam de aprimoramento por ação humana, a fim de chegar a situação de uso como agregado. Petrucci (2005) define ainda agregado miúdo normal ou corrente como sendo a areia natural quartzosa ou o pedrisco resultante do britamento de rochas estáveis, com tamanhos de partículas tais que no máximo 15% ficam retidos na peneira de 4,8 mm. Os agregados usados nas argamassas são os agregados miúdos, que segundo a NBR 7211 (ABNT, 2005), são aqueles cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 150 µm, em ensaio realizado de acordo com a NBR NM 248, com peneiras definidas pela NBR NM ISO :1997. De acordo com Ripper (1995), deve-se ter grande atenção no uso dos agregados no concreto e nas argamassas, admitindo que o maior volume destes elementos em uma construção é formado por agregados. Em argamassas, especificamente, usa-se areia comum, de grãos médios até grossos, podendo conter um pouco de argila e impurezas, sendo que para emboço (massa grossa), usa-se areia limpa de grãos médios. Já para reboco (massa fina), é recomendado usar areia fina, lavada (limpa e pura). Isso é importante para evitar estouros quando a argamassa, no estado endurecido, entrar em contato com a água de chuva ou umidade interna. Na prática o material usado, tanto para emboço quanto para reboco, é o mesmo, sendo que neste é feito o desempenamento, e naquele, usa-se a esponja para os acabamentos.

15 4 2.2 Argamassas A NBR (ABNT, 2005) define argamassa como sendo uma mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou não aditivos, com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalação própria (argamassa industrializada). Argamassas, segundo Petrucci (1976), são materiais de construção civil que se constituem por uma mistura de um ou mais aglomerantes, materiais de baixa granulometria (agregado miúdo) e água. No entanto, podem ser adicionadas às argamassas, além desses componentes indispensáveis, produtos especiais, com o objetivo de melhorar ou reparar determinadas propriedades do conjunto. Esses produtos especiais são chamados de aditivos. As argamassas são materiais muito empregados na construção civil, as quais são usadas principalmente no levantamento de alvenarias e nas etapas de revestimento, como emboço, reboco ou revestimento de camada única de paredes e tetos. Elas também são usadas em contrapisos para a regularização de pisos e ainda no assentamento e rejuntamento de revestimentos de cerâmica e pedra (CARASEK, 2007). Fiorito (1994) afirma que a denominação das argamassas é função do aglomerante utilizado, podendo ser o cimento, a cal ou mista (cimento e cal). A finalidade de uso da argamassa ou o seu destino é determinante na escolha do aglomerante a ser usado ou na mistura de tipos diferentes de aglomerantes. Cita-se como exemplo, as argamassas que usam o cimento como aglomerante as quais são destinadas a alvenarias de alicerces, pois apresentam boa resistência e condição de endurecimento favorável. Elas também são destinadas para chapisco, por apresentar resistência em curto prazo; em revestimentos onde as condições de impermeabilização são exigíveis, tais como no interior de reservatórios de água e outras obras hidráulicas; ou, ainda, em pisos cimentados, onde são exigidas resistência mecânica e resistência ao desgaste. Argamassas que usam a cal e o cimento como aglomerantes são destinadas para emboço e reboco, por apresentarem plasticidade, condições favoráveis de endurecimento, elasticidade e por proporcionarem um excelente acabamento. São utilizadas também no assentamento de alvenaria de vedação. Já as argamassas que têm o cimento como único aglomerante apresentam maior resistência, porém são de difícil trabalhabilidade. Neste caso, a cal é adicionada a fim de torná-las mais plásticas e facilitar o acabamento (FIORITO, 1994). As argamassas devem, segundo Petrucci (1976), apresentar e satisfazer algumas qualificações, dentre as quais podem ser citadas: a resistência mecânica, a compacidade, a

16 5 impermeabilidade, a aderência, a constância de volume e a durabilidade. No entanto, essas propriedades dependem da finalidade de uso e estão diretamente ligadas a diversos fatores, tais como: qualidade e quantidade de aglomerante, qualidade e quantidade de agregado e quantidade da água. São apresentados na NBR (ABNT, 2005) os requisitos necessários que as argamassas, destinadas ao assentamento de paredes ou ao revestimento de paredes e tetos, devem cumprir. Essas características e propriedades estão contidas em tabelas com uma faixa de valores preestabelecidos, as quais são: Tabela 1 - Resistência à compressão; Tabela 2 Densidade de massa aparente no estado endurecido; Tabela 3 Resistência à tração na flexão; Tabela 4 Coeficiente de capilaridade; Tabela 5 Densidade de massa no estado fresco; Tabela 6 Retenção de água; e, por fim, Tabela 7 Resistência potencial de aderência à tração Classificação das argamassas Carasek (2007) destaca que as argamassas podem ser classificadas devido a vários critérios, alguns dos quais se destacam a seguir: Quanto à natureza do aglomerante: o Argamassa aérea; o Argamassa hidráulica. Quanto ao tipo de aglomerante: o Argamassa de cal; o Argamassa de cimento; o Argamassa de cimento e cal; o Argamassa de gesso; o Argamassa de cal e gesso. Quanto ao número de aglomerantes: o Argamassa simples; o Argamassa mista. Quanto à consistência da argamassa: o Argamassa seca; o Argamassa plástica; o Argamassa fluida.

17 6 Quanto à plasticidade da argamassa: o Argamassa pobre ou magra; o Argamassa média ou cheia; o Argamassa rica ou gorda. Quanto à densidade de massa da argamassa: o Argamassa leve; o Argamassa normal; o Argamassa pesada. Quanto à forma de preparo ou fornecimento: o Argamassa preparada em obra; o Mistura semipronta para argamassa; o Argamassa industrializada; o Argamassa dosada em central. As argamassas também podem ser classificadas quanto a sua função em obras de construção, a saber: Para construção de alvenarias: o Argamassa de assentamento (elevação da alvenaria); o Argamassa de fixação (ou encunhamento) alvenaria de vedação. Para revestimento de paredes e tetos: o Argamassa de chapisco; o Argamassa de emboço; o Argamassa de reboco; o Argamassa de camada única; o Argamassa para revestimento decorativo monocamada. Para revestimento de pisos: o Argamassa de contrapiso; o Argamassa de alta resistência para piso. Para revestimentos cerâmicos (paredes/pisos): o Argamassa de assentamento de peças cerâmicas colante; o Argamassa de rejuntamento. Para recuperação de estruturas: o Argamassa de reparo.

18 Argamassas de revestimento Este trabalho tem seu foco nas argamassas para revestimento. Estas argamassas são utilizadas para revestir paredes, muros e tetos, os quais, geralmente, recebem acabamentos como pintura, revestimentos cerâmicos, laminados, dentre outros. A seguir lista-se os vários tipos de revestimentos de argamassa que podem ser constituídos por várias camadas com características e funções específicas, a saber: chapisco, emboço, reboco e pintura (Figura 2.1a); chapisco, camada única e pintura (Figura 2.1b); revestimento decorativo monocamada (RDM Figura 2.1c). A seguir uma breve descrição dos vários tipos de revestimentos de argamassa citados anteriormente (CARASEK, 2007): Chapisco: camada de preparo da base, aplicada de forma contínua ou descontínua, com a finalidade de uniformizar a superfície quanto à absorção e melhorar a aderência do revestimento. Emboço: camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a base, propiciando uma superfície que permita receber outra camada, de reboco ou de revestimento decorativo (por exemplo, cerâmica). Reboco: camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboço, propiciando uma superfície que permita receber o revestimento decorativo (por exemplo, pintura) ou que se constitua no acabamento final. Camada única: revestimento de um único tipo de argamassa aplicado à base, sobre o qual é aplicada uma camada decorativa, como, por exemplo, a pintura; é também conhecida popularmente como massa única ou reboco paulista sendo, atualmente, a alternativa mais empregada no Brasil. Revestimento decorativo monocamada (ou monocapa) RDM: Trata-se de um revestimento aplicado em uma única camada, que faz, simultaneamente, a função de regularização e decoração, sendo muito utilizado na Europa. A argamassa de RDM é um produto industrializado, ainda não normalizado no Brasil, com composição variável de acordo com o fabricante, contendo geralmente: cimento branco, cal hidratada, agregados de várias naturezas, pigmentos inorgânicos,

19 fungicidas, além de vários aditivos (plastificante, retentor de água, incoporador de ar, dentre outros). 8 Figura 2.1 Diferentes alternativas de revestimento de parede: (a) chapisco + emboço + reboco + pintura; (b) chapisco + camada única + pintura; (c) revestimento decorativo monocamada (RDM). Como visto, os revestimentos de argamassa podem ser constituídos por uma ou mais camadas. A norma NBR (ABNT, 1995) indica as espessuras admissíveis para cada uma das camadas, as quais são mostradas na Tabela 2.1. Tabela 2.1 Espessuras admissíveis de revestimento interno e externo para parede (NBR 13749:1995) Funções das argamassas de revestimento Carasek (2007) destaca as principais funções que um revestimento de argamassa de parede deve apresentar, as quais são: Proteger a alvenaria e a estrutura contra a ação do intemperismo, no caso dos revestimentos externos;

20 9 Integrar o sistema de vedação dos edifícios, contribuindo com diversas funções, tais como: isolamento térmico (~30%), isolamento acústico (~50%), estanqueidade à água (~70 a 100%), segurança ao fogo e resistência ao desgaste e abalos superficiais; Regularizar a superfície dos elementos de vedação e servir como base para acabamentos decorativos, contribuindo para a estética da edificação Propriedades das argamassas para execução dos revestimentos Segundo Bauer (2005), o processo de execução dos revestimentos argamassados exige condições peculiares das argamassas. Estas devem apresentar algumas características, dentre as quais se destacam: Plasticidade para se deformar sobre a superfície do substrato após o lançamento e aplicação; Fluidez para envolver a rugosidade do substrato; e Retenção de água para manter a trabalhabilidade durante a aplicação. A Figura 2.2 ilustra a complexa situação de execução do revestimento. A argamassa na masseira deve permitir facilidade de manuseio, ou seja, estar plástica e fluída o suficiente para não grudar na ferramenta. Ao ser lançada, ela deve se fixar à superfície do substrato, recebendo ainda manipulações que visam espalhar e acomodar a camada para o posterior sarrafeamento (plasticidade e retenção de água). Bauer (2005) destaca que os momentos após o lançamento e aplicação da argamassa sobre o substrato são divididos segundo os mecanismos que ocorrem. Ao ser lançada a argamassa sobre o substrato, ela deve fixar-se imediatamente à superfície do mesmo. A propriedade que coordena esta situação é conhecida como adesão inicial e o fenômeno corresponde aos instantes iniciais pós-aplicação. Com o passar do tempo, a argamassa aplicada perde água em grande quantidade para o substrato (desde que ele tenha a sucção necessária e adequada), assim, perde suas características de plasticidade. Neste momento, a argamassa continua fixa ao substrato e está apta a sofrer as manipulações pertinentes ao sarrafeamento. Nesta situação, a propriedade relacionada à fixação da argamassa é conhecida como adesão. Na evolução do processo, face

21 à hidratação do cimento e contribuição dos aglomerantes em geral, desenvolve-se a aderência (BAUER, 2005). 10 Figura 2.2 Trabalhabilidade e condições de aplicação da argamassa Propriedades relacionadas ao desempenho do sistema de revestimento Bauer (2005) afirma que a propriedade básica e fundamental de um sistema de revestimento em argamassa é a aderência. A mesma se desenvolve por intermédio da ancoragem mecânica da argamassa com o substrato, através das rugosidades e textura da interface, e também pela condição de atrito propiciada pelos compostos hidratados dos aglomerantes que penetram na porosidade do substrato. Assim, é fundamental que o substrato tenha determinada capacidade de sucção de água, para promover um caminho fácil para o transporte dos compostos em hidratação do cimento, principalmente. Substratos com sucção muito baixa promovem baixa aderência. A rugosidade da interface incrementa os valores de aderência conseguidos pela hidratação no interior do substrato. A Tabela 2.2 apresenta os valores de referência para aderência, ou seja, os níveis de aderência mínimos dos sistemas à base de argamassa, segundo o tipo de acabamento, exigidos pela norma NBR (ABNT, 1995).

22 Tabela 2.2 Limites de resistência de aderência à tração (Ra) para emboço e camada única (NBR 13749:1995). 11 A aderência, segundo Carasek (2007), é uma propriedade essencial no caso das argamassas de assentamento, tendo em vista que ela permitirá à parede resistir aos esforços de cisalhamento e de tração, além de garantir a estanqueidade das juntas, impedindo a penetração da água das chuvas. Embora importante, a aderência não é a única propriedade a se considerar. Principalmente em regiões de clima quente, é fundamental a preocupação com a fissuração das argamassas. As características de deformabilidade do sistema de revestimento são muito importantes no desempenho final do conjunto. É consenso que, ao se aumentar o consumo de cimento, se incrementa o módulo de deformação e o módulo de elasticidade das argamassas. Isso significa que as mesmas ficam mais rígidas, ou seja, tem menor capacidade de se deformar sem ruptura (fissura). Por sua vez, a aderência aumenta com o consumo de cimento da argamassa (dentre outros fatores), o que gera uma situação de conflito, pois ao se buscar aumentar a aderência, aumenta-se também o risco de aumentar a fissuração em potencial. Alguns caminhos surgem dessa indagação, dentre os quais enumera-se (BAUER, 2005): Trabalhar com o desenvolvimento da argamassa o Pesquisas têm demonstrado que em argamassas mistas, consegue-se melhorar a capacidade de deformação, particularmente pela incorporação de ar, atribuída ao uso da cal hidratada. Infortunadamente ainda não se conseguiu chegar a esta conclusão nas argamassas industrializadas, que incorporam uma quantidade muito maior de ar. Trabalhar com disposição de juntas o As juntas são elementos estratégicos para alívio dos esforços no sistema de revestimento. Principalmente em regiões de clima quente, faz-se obrigatório o projeto de juntas em sistemas de revestimento cerâmico, conforme prescrevem as

23 12 Normas Brasileiras NBR (ABNT, 1995) e NBR (ABNT, 1995). Entretanto, não é freqüente a especificação das juntas nos revestimentos em argamassa. Genericamente falando, pode-se dizer que o papel da junta é conduzir a fissuração potencial para uma região localizada na junta (a junta constitui-se numa redução da espessura do revestimento concentrando, portanto, as possíveis fissuras). A junta normalmente é caracterizada por ser executada na forma de frisos ou sulcos, ainda no estado fresco da argamassa. Adequadamente, muitas vezes associa-se ao projeto da junta a execução de pingadeiras que servem para controle da chuva incidente sobre a fachada. Trabalhar com emprego de tela fina o Recentemente tem-se generalizado o emprego de telas nos revestimentos. Essa aplicação, na maioria das vezes, é extremamente empírica e com critérios técnicos dúbios. A tela fina, na verdade, tem função de dissipar a fissuração, ou seja, transformar as grandes fissuras em pequenas ou microfissuras, as quais são esteticamente identificáveis e não causam significativos prejuízos ao desempenho do revestimento (falhas de estanqueidade à água de chuva, por exemplo). Neste sentido, a tela fina deve ser posicionada internamente à camada de argamassa, ou seja, não deve estar em contato com o substrato (bloco de alvenaria ou chapisco). Os locais de uso deste tipo de tela seriam regiões potencialmente fissuráveis como: encontro pilar-alvenaria, região de encunhamento da alvenaria, região de verga e contraverga de janelas.

24 13 3 MATERIAIS E MÉTODOS Este capítulo descreve a metodologia utilizada nos ensaios das argamassas com agregado miúdo em areia vermelha e em arisco. Primeiramente, estes agregados foram caracterizados por meio de ensaios característicos (granulometria, massa específica, teores de material pulverulento e matéria orgânica); em seguida, as argamassas foram caracterizadas por meio do índice de consistência, da resistência à compressão e da resistência de aderência à tração. A seguir encontra-se a descrição dos materiais e ensaios realizados. 3.1 Materiais utilizados na produção de argamassa Os materiais utilizados para a produção de argamassa foram: Areia vermelha e arisco (passantes na peneira de 4,8 mm), comprado em um depósito de materiais de construção na cidade de Fortaleza/Ce; Cimento Portland tipo CP II Z 32 RS; Água proveniente da rede pública de distribuição. 3.2 Caracterização dos agregados: areia vermelha e arisco Os agregados foram encaminhados a Universidade Federal do Ceará (UFC), para o Laboratório de Materiais de Construção (LMC), onde foi feito o processo de quarteamento, segundo a NBR NM 26:2001 Agregados Amostragem. As amostras foram então separadas (ver Figura 3.1 e Figura 3.2), para a realização dos ensaios de caracterização dos agregados conforme as normas da ABNT, listadas a seguir: Granulométria NBR NM 248 de 2003 Massa específica NBR 9776 de (Observação: A norma atual é a NM 52 de 2003.) Teor de material pulverulento NBR NM 46 de 2003 Teor de matéria orgânica NM 49 de 2001

25 14 Figura 3.1 Areia vermelha Figura 3.2 Arisco Para realização destes ensaios foram utilizadas, dentre outros materiais, uma estufa (Figura 3.3) e uma balança com resolução de 0,1 g (Figura 3.4). Figura 3.4 Balança com resolução de 0,1 g Figura 3.3 Estufa Granulometria O ensaio de granulometria foi realizado segundo a NBR NM 248/03: Agregados Determinação da composição granulométrica. A Figura 3.5 mostra o conjunto de peneiras utilizado neste ensaio.

26 15 Figura 3.5 Conjunto de peneiras Massa específica Para a massa específica a norma utilizada foi a NBR 9775/87: Agregados Determinação da umidade superficial em agregados miúdos por meio do frasco de Chapman. A Figura 3.6 ilustra o frasco de Chapman utilizado para realização do ensaio com os agregados. Figura 3.6 Frasco de Chapman

27 Teor de material pulverulento Para determinar o teor de material pulverulento utilizou-se a NBR NM 46/03: Agregados Determinação do material fino que passa através da peneira 75 µm, por lavagem. Material pulverulento é o material mais fino e solúvel em água que passa na peneira com abertura 75 µm, ilustrado na Figura 3.7, por lavagem. Figura 3.7 Peneira com abertura de 75 µm Teor de matéria orgânica A determinação do teor de matéria orgânica nos agregados é realizado segundo a norma NM 49/01: Agregado miúdo Determinação de impurezas orgânicas. A Figura 3.8 ilustra as soluções utilizadas no ensaio, hidróxido de sódio (NaOH) a 3% e ácido tânico. Figura 3.8 Hidróxido de sódio (NaOH) a 3% e ácido tânico

28 Caracterização das argamassas Determinação do índice de consistência O ensaio do índice de consistência da argamassa foi determinado por meio das recomendações da norma NBR 13276/05: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Preparo da mistura e determinação do índice de consistência. O traço, em massa, utilizado para as duas misturas em cada ensaio foi de 1:3 (cimento: agregado miúdo), ou seja, 1 (uma) porção de cimento para 3 (três) porções de agregado miúdo (areia vermelha ou arisco). O espalhamento foi fixado em 260 mm ± 10 mm e o fator água/cimento foi ajustado até obter este espalhamento. Para se determinar o fator água/cimento para cada argamassa, adicionou-se água até que esta atingisse a consistência desejada. A Figura 3.9 ilustra a mesa de consistência utilizada no ensaio. Figura 3.9 Mesa de consistência Determinação da resistência à compressão Para cada argamassa, foram moldados 9 (nove) corpos-de-prova (CP), cilíndricos, de 50 x 100 mm. A desmoldagem dos corpos-de-prova foi realizada com 24 horas após a

29 18 moldagem e ficaram todos ao ar livre numa bancada no próprio laboratório (Figura 3.10). Antes de serem ensaiados os CP foram capeados na idade de seus respectivos rompimentos (Figura 3.11). Figura 3.10 Corpos-de-prova após desmoldagem Figura 3.11 Corpos-de-prova capeados A resistência à compressão foi medida para avaliar a influência dos agregados na resistência das argamassas ao longo do tempo. Para a realização desse ensaio, foram seguidos os procedimentos da NBR 7215/96: Cimento Portland Determinação da resistência à compressão. A resistência à compressão foi determinada aos 3, 7 e 28 dias. O ensaio consiste no rompimento dos CPs em uma prensa hidráulica, como pode ser visto na Figura 3.12.

30 19 CP Figura 3.12 Rompimento dos corpos-de-prova Determinação da resistência de aderência à tração Para a realização deste ensaio foi construído no LMC da UFC um painel de alvenaria de 1 x 1,5 m (largura x altura) com tijolos cerâmicos de 8 furos (Figura 3.13). Figura 3.13 Painel de alvenaria construído O painel de alvenaria foi então chapiscado (Figura 3.14), a fim de facilitar a aderência da argamassa de revestimento com o tijolo cerâmico. O chapisco também tem a

31 função de uniformizar o grau de absorção e estabelecer uma ponte de aderência entre o tijolo e a argamassa. 20 Figura 3.14 Alvenaria chapiscada Posteriormente, a alvenaria foi revestida com as argamassas a serem ensaiadas: um lado do painel foi utilizado com argamassa contendo areia vermelha (Figura 3.15), e o outro lado, contendo arisco (Figura 3.16). A espessura adotada para cada revestimento foi de 2,5 cm. Figura 3.15 Revestimento com argamassa contendo areia vermelha

32 21 Figura 3.16 Revestimento com argamassas contendo arisco Então, aos 31 dias, contados após a aplicação da argamassa de revestimento sobre o substrato, foi realizado o ensaio de arrancamento conforme a norma NBR 13258:2005 Argamassa para revestimento de paredes e tetos Determinação da resistência potencial de aderência a tração. Para a execução do ensaio, foi utilizada a seguinte aparelhagem: Equipamento de tração: Máquina para ensaio de aderência à tração com leitura digital da carga suportada, produzida pela DINATEST com Nº de série 813 AA e cap. 5 kn (Figura 3.17). Figura 3.17 Dinamômetro de tração Pastilha: Peça metálica circular não-deformável sob a carga do ensaio, de seção circular, 50 mm de diâmetro, com dispositivo no centro para o acoplamento do equipamento de tração (Figura 3.18).

33 22 Figura 3.18 Placa não deformável Dispositivo de corte (serra de copo): copo cilíndrico de altura superior à espessura do sistema de revestimento investigado, com borda diamantada, provida de um eixo central que garanta a estabilidade do copo durante o corte, de modo a evitar vibrações prejudiciais à integridade do revestimento (Figura 3.19). Figura 3.19 Serra de copo Escova e pano úmido: usou-se na limpeza da superfície do revestimento antes da colagem das pastilhas; Espátula metálica: empregou-se na aplicação da cola sobre a pastilha; Paquímetro: com resolução de no mínimo 0,1 mm, foi usado para mensurar a espessura do revestimento e diâmetro do corpo-de-prova.

34 23 A distribuição dos corpos-de-provas foi feita de forma aleatória e espaçados entre si, distante dos cantos e das quinas de no mínimo 50 mm. Estes corpos-de-provas foram posicionados preferencialmente sobre os blocos, conforme ilustra a Figura 3.20, estando a favor da segurança, pois os corpos-de-prova de revestimento ensaiados sobre as juntas de assentamento geralmente apresentam maiores valores de aderência. Figura 3.20 Posição dos corpos-de-prova para a realização do ensaio. A profundidade do corte do revestimento foi estendida até, aproximadamente, 5 mm dentro do substrato (Figura 3.21). Na Figura 3.22 tem-se o corte do revestimento com o uso da serra de copo. Figura 3.21 Delimitação do corpo-de-prova de revestimento pelo corte

35 24 Figura 3.22 Realização do corte no revestimento como a serra de copo Depois de feito o corte no revestimento, as pastilhas foram coladas à superfície do revestimento conforme ilustra a seqüência da Figura Figura 3.23 Etapas do procedimento de colagem das pastilhas Em cada revestimento foram aplicadas 4 placas não deformáveis distribuídas aleatoriamente (Figura 3.24).

36 25 Figura 3.24 Revestimento com as pastilhas coladas Após o período de secagem da cola, de 24 horas, o equipamento de tração foi acoplado à pastilha (Figura 3.25) e o esforço de tração foi aplicado até a ruptura do corpo-deprova (Figura 3.26), com taxa de carregamento constante. Figura 3.25 Equipamento de tração acoplado a pastilha

37 Figura 3.26 Realização do ensaio de resistência de aderência à tração 26

38 27 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Caracterização dos Agregados: areia vermelha e arisco Os resultados de caracterização dos agregados são mostrados a seguir: Análise granulométrica A Tabela 4.1 apresenta a composição granulométrica dos agregados, enquanto a Figura 4.1 mostra as curvas granulométricas para a areia vermelha e arisco. Tabela 4.1 Composição granulométrica da areia vermelha e do arisco COMPOSIÇÃO GRA ULOMÉTRICA - BR M 248 PENEIRAS AREIA VERMELHA ARISCO Nº mm Peso % Retida Peso % Retida % Retida % Retida Retido (g) Acumulada Retido (g) Acumulada 3/8" 9,5 0,0 0,00 0,00 0,0 0,00 0,00 1/4" 6,3 0,0 0,00 0,00 0,0 0,00 0,00 4 4,8 0,5 0,10 0,10 2,3 0,46 0,46 8 2,4 1,3 0,26 0,36 18,7 3,74 4, ,2 1,0 0,20 0,56 51,0 10,21 14, ,6 14,8 2,96 3,52 126,0 25,22 39, ,3 285,6 57,14 60,66 119,9 23,99 63, ,15 172,7 34,55 95,22 114,9 22,99 86,61 FUNDO 23,9 4,78 100,00 66,9 13,39 100,00 TOTAL 499,8 100,00-499,7 100,00 - Figura 4.1 Curvas granulométricas dos agregados miúdos: areia vermelha e arisco

39 28 Observa-se que o arisco retem mais material nas peneiras 2,4; 1,2 e 0,6; na peneira 0,3 e fundo, ambos os agregados retem a mesma quantidade de material enquanto na peneira 0,15, o arisco retem menos material. O Módulo de Finura (MF) e a Dimensão Máxima Característica (DMC) dos agregados utilizados são apresentados na Tabela 4.2. O Módulo de Finura é a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100. Já Dimensão Máxima Característica é a grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira de série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa. Tabela 4.2 Valores do MF e DMC dos agregados miúdos AREIA VERMELHA ARISCO MF 1,60 2,09 DMC 0,60 mm 2,40 mm Observa-se que os agregados, areia vermelha e arisco, são considerados areia fina, pois ambos têm o Módulo de Finura inferior a 2,40, classificado de acordo com Petrucci (2005) Massa específica Para o ensaio da massa específica foi utilizada uma amostra de cada agregado. A Figura 4.2 representa os valores encontrados.

40 29 2,62 2,65 Massa Específica (g/cm³) 2,6 2,55 2,5 2,45 Areia 2,53 Arisco Agregado Miúdo Figura 4.2 Massa específica dos agregados miúdos Observa-se que a areia vermelha apresenta sua massa específica superior a do arisco Teor de Material pulverulento Para se determinar o teor de finos < 75 µm foi usado uma amostra de cada agregado. Na Figura 4.3 observa-se que a areia vermelha apresenta 9,31% de teor de finos e o arisco, 19,35%. Esta diferença se deve pelo fato do arisco ser mais argiloso que a areia vermelha. Por apresentar o teor de finos maior, o arisco precisa de mais água para que a argamassa produzida alcance a trabalhabilidade desejada ,35 Teor de finos < 75 μm (%) ,31 0 Arisco Areia Agregado Miúdo Figura 4.3 Teor de finos < 75 µm encontrado nos agregados

41 Teor de matéria orgânica Para verificar a presença de matéria orgânica nos agregados, foi feito uma mistura de duas soluções, hidróxido de sódio (NaOH) a 3% e ácido tânico. Nessa nova solução 1 (Figura 4.4) foram diluídos em recipientes separados 200 g de cada agregado em estudo. Figura 4.4 Solução 1 = hidróxido de sódio (NaOH) a 3% + ácido tânico Após 24 horas, foi feita uma filtração das duas misturas e observou-se a coloração. Percebeu-se que os dois agregados apresentam matéria orgânica, pois a coloração das misturas feitas com os agregados diferiu da solução 1, como se observa na Figura 4.5 e na Figura 4.6. Figura 4.5 Mistura = areia vermelha + solução 1, comparada com a solução 1

42 31 Figura 4.6 Mistura = arisco + solução 1, comparada com a solução Resultado na argamassa Estado fresco: Índice de consistência O traço utilizado para realização dos ensaios foi de 1:3 (cimento: areia vermelha/arisco). Para o índice de consistência, onde o espalhamento foi fixado em 260 mm ± 10 mm, os valores do fator água/cimento encontrado em cada traço foram obtidos, conforme a Tabela 4.3. Tabela 4.3 Fator água/cimento encontrado em cada traço AGREGADOS MIUDOS AREIA VERMELHA ARISCO FATOR A/C 0,75 0,85 Por apresentar um teor de finos maior, o arisco precisou de mais água para que atingisse a consistência desejada Estado endurecido: Resistência à compressão A Figura 4.7 apresenta os valores médios da resistência a compressão das argamassas aos 3, 7 e 28 dias. Observa-se que a argamassa contendo areia vermelha apresenta um aumento da resistência à compressão no decorrer do tempo, nas três idades, atingindo o máximo valor de

43 32 15,6 MPa. Em contrapartida, na argamassa contendo arisco, a resistência à compressão cresce até certo período, na idade de 7 dias, chegando ao valor de 13,0 MPa, decrescendo logo em seguida na idade de 28 dias, para o valor de 12,8 MPa. Portanto, nessa propriedade, a argamassa contendo areia vermelha supera a que contém arisco. Resistência à compressão (MPa) ,5 9,3 15,5 15, ,8 3 dias 7 dias 28 dias Idade dos CP's Areia Arisco Figura 4.7 Resistência à compressão média das argamassas aos 3, 7 e 28 dias Estado endurecido: Aderência a tração A resistência de aderência a tração das argamassas foi realizada aos 31 dias. A Tabela 4.4 mostra os resultados do ensaio. Tabela 4.4 Resultado do ensaio de aderência a tração PROFUNDIDADE FORMA DE RUPTURA LOCAL DE RESISTÊNCIA AM DA REGIÃO (%) EXECUÇÃO DE ADERÊNCIA Nº DE RUPTURA DO ENSAIO R a (MPa) A B C D E (mm) , > 0,04 PAINEL > 0, > 0, > 0, > 0,18 PAINEL > 0, > 0,15

44 33 A seguir tem-se a discriminação dos traços do emboço dos painéis: PAINEL 01: 1:3 (cimento: arisco); PAINEL 02: 1:3 (cimento: areia vermelha). As cinco formas de ruptura são descritas abaixo e estão ilustradas na Figura 4.8: A Na interface cola / camada de argamassa; B Na camada de argamassa; C Na interface da camada de argamassa / chapisco; D Na camada de chapisco; E Na interface chapisco / substrato. Figura 4.8 Formas de ruptura no ensaio de resistência de aderência à tração para um sistema de revestimento com chapisco Na realização do ensaio a amostra 07 apresentou na sua forma de ruptura uma fina camada de emboço sobre a cola com espessura da ordem 0,5 mm. As demais amostras romperam-se conforme os resultados da Tabela 4.4.

45 34 Observa-se nos resultados do ensaio de resistência de aderência à tração que a argamassa contendo areia vermelha apresenta uma maior regularidade nos valores obtidos, onde o menor e o maior valor foram respectivamente, >0,15 MPa e 0,27 MPa. Já a argamassa contendo arisco apresentou uma grande disparidade entre o menor e o maior valor, que foram respectivamente, 0,10 MPa e >0,29 MPa. Fazendo uma média entre os valores da resistência de aderência de cada argamassa temos: Argamassa contendo arisco Ra = 0,14 MPa; Argamassa contendo areia vermelha Ra = 0,22 MPa. Nos resultados apresentados observa-se que a argamassa contendo areia vermelha obteve resistência de aderência a tração superior que as de arisco. A razão desse fato pode ter sido a maior presença de material fino no arisco, fazendo com que houvesse mais retração na argamassa, interferindo assim na aderência entre o reboco e o chapisco.

46 35 5 CO CLUSÃO O objetivo deste trabalho é comparar o desempenho entre as argamassas produzidas com areia vermelha e arisco. Após a análise dos resultados obtidos, pode-se chegar às seguintes conclusões quanto à substituição da areia vermelha pelo arisco como agregado para produção de revestimentos de argamassa: - Os valores encontrados na caracterização dos agregados mostraram que os agregados utilizados possuem a distribuição granulométrica diferente, diferindo também nos valores do módulo de finura e dimensão máxima característica. O módulo de finura quantifica se o agregado é mais grosso ou mais fino, sendo que quanto maior o módulo de finura, mais grosso é o agregado. O arisco, portanto, apresentou o módulo de finura maior, sendo então mais grosso que a areia vermelha; - Os ensaios de massa específica, os resultados foram menores para o arisco do que para a areia vermelha. Já o teor de finos < 75 apresentaram maiores resultados para o arisco. Esses dois ensaios indicaram que o arisco precisaria de mais água para se chegar à consistência e a trabalhabilidade desejada, na confecção de argamassas de revestimento, do que a areia vermelha; - O ensaio para verificar a presença de matéria orgânica nos agregados mostrou que ambos continham impurezas, podendo influenciar nas propriedades das argamassas confeccionadas; - Todos os valores de resistência à compressão das argamassas com o arisco foram menores que os da argamassa usando areia vermelha. Esses resultados deram possivelmente pelo fato da areia vermelha nas argamassas reterem mais água e com isto haver maior hidratação do cimento; - Os revestimentos de argamassas com areia vermelha mostraram ter melhor desempenho quanto à aderência no substrato em relação ao do revestimento de argamassa com arisco. Os revestimentos de argamassa com os agregados (areia vermelha e arisco) apresentaram muitas fissuras, porém não foi feito um estudo de aprofundamento nesse caso.

47 36 No entanto, abaixo são citados os vários fatores e hipóteses que podem ter provocado a fissuração: Proporcionamento dos materiais; Teor de aglomerantes; Tipo e qualidade dos aglomerantes; Teor de água; Teor de material pulverulento; Forma das partículas; Procedimentos de execução dos revestimentos. Portanto, todos os ensaios realizados com argamassa de revestimento nesse trabalho mostraram, quanto as propriedades estudadas, que o uso da areia vermelha apresentou um melhor desempenho que do arisco. Algumas sugestões de trabalhos futuros a serem desenvolvidos são as seguintes: Ensaiar as argamassas de revestimentos usando além do cimento, a cal como aglomerante, com os agregados, areia vermelha e arisco; Avaliar as propriedades de aderência e resistência à compressão quanto à mudança do traço das argamassas de revestimento, usando os agregados areia vermelha e arisco. Verificar as causas do aparecimento de fissuras nos revestimentos de argamassa realizados com o traço 1:3 (cimento:areia/arisco). Estudar e comparar as argamassas usando os agregados, areia vermelha e arisco, através de outros ensaios, tais como: densidade de massa no estado fresco; coeficiente de capilaridade; retenção de água, dentre outros.

48 37 REFERÊ CIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO JR., J. M. Contribuição ao estudo das propriedades físico-mecânicas das argamassas de revestimento. Distrito Federal, p. Dissertação de Mestrado - Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia. BAUER, E. ; PEREIRA, C. H. A. ; RAMOS, D. ; SANTOS, C. ; PAES, I. L. ; SOUSA, J. G. G. ; ALVES, N. ; do Ó ; GONCALVES, S. R. C. ; LARA, P. L. O.. Revestimentos de argamassa - características e peculiaridades. 1. ed. BRASÍLIA: LEM-UnB - SINDUSCON/DF, v p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13281; Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Requisitos. Rio de Janeiro NBR 7211; Agregados para concreto Especificações. Rio de Janeiro NBR 7215; Cimento Portland Determinação da resistência à compressão. Rio de Janeiro NBR 13276; Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Preparo da mistura e determinação do índice de consistência. Rio de Janeiro NBR 15258; Argamassa para revestimento de paredes e tetos Determinação da resistência potencial de aderência a tração. Rio de Janeiro NBR 9776; Agregados Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco Chapman. Rio de Janeiro NBR 13755; Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento. Rio de Janeiro NBR NM 248; Agregados Determinação da composição Granulométrica. Rio de Janeiro, NBR NM 26; Agregados Amostragem. Rio de Janeiro, NBR NM 46; Agregados Determinação do material fino que passa através da peneira 75 µm, por lavagem. Rio de Janeiro, 2003.

49 38. NBR NM-ISO ; Peneiras de ensaio Requisitos técnicos e verificação - Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico. Rio de Janeiro, NORMA MERCOSUR. NM 49; Agregado miúdo Determinação de impurezas orgânicas. Rio de Janeiro, CARASEK, H. Materiais de construção civil e Princípios de ciência e engenharia de materiais. Ed. G. C. Isaia. São Paulo: IBRACON, Volume p. FIORITO, A. J. S. I. Manual de argamassas e revestimentos: estudos e procedimentos de execução - São Paulo: Pini, PETRUCCI, E. G. R. Materiais de construção. Porto Alegre, Globo; Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Material Escolar Cap. 7, p PETRUCCI, E. G. R. Concreto de cimento Portland 14. ed. rev. por Vladimir Antonio Paulon - São Paulo: Globo, 2005 RIPPER, E. Manual prático de materiais de construção São Paulo: Pini, SILVA, M. R. Materiais de construção / Moema Ribas Silva. 2. Ed. rev. São Paulo: Pini, Cap. 7, p

ssa m a R1 B

ssa m a R1 B Argamassas NBR13281 Histórico [ 1º. registro de emprego na construção: Pré-História " Piso polido de 180 m² feito com pedras e argamassa cal e areia: ~ 7000 a 9000 a.c. (descoberto em 1985, em Israel,

Leia mais

MACO II PUC GO Professora Mayara Moraes

MACO II PUC GO Professora Mayara Moraes MACO II PUC GO Professora Mayara Moraes Argamassas NBR13281 Histórico 1º. registro de emprego na construção: Pré-História Piso polido de 180 m² feito com pedras e argamassa cal e areia: ~ 7000 a 9000

Leia mais

AULA 6 ARGAMASSA. Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting. 1 o semestre 2015

AULA 6 ARGAMASSA. Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting. 1 o semestre 2015 AULA 6 ARGAMASSA Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting 1 o semestre 2015 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil ARGAMASSAS DEFINIÇÃO Materiais

Leia mais

Capítulo 26. Argamassas

Capítulo 26. Argamassas Capítulo 26 Argamassas Helena Carasek Universidade Federal de Goiás Definição Argamassas são materiais de construção, com propriedades de aderência e endurecimento, obtidos a partir da mistura homogênea

Leia mais

Argamassas de Revestimento

Argamassas de Revestimento Argamassas de Revestimento q Argamassa de revestimento é utilizada para revestir paredes, muros e tetos, os quais, geralmente, recebem acabamentos como pintura, cerâmicos, laminados, etc; q O revestimento

Leia mais

Argamassas mistas. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Argamassas mistas. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Argamassas mistas Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Argamassas mistas de cimento, cal e areia destinadas ao uso em alvenarias e revestimentos Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Fonte: NBR 7200:1998 NBR 13529:2013

Leia mais

Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010

Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010 de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010 DEFINIÇÃO. Mistura de aglomerantes e agregados com água, possuindo capacidade de endurecimento (NBR 7200).. São materiais de construção constituídos por uma mistura

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. Agregados

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. Agregados Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Agregados Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br AGREGADOS Material granular

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO EM REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO EM REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS ANÁLISE EXPERIMENTAL DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO EM REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS RESUMO Lucas Borsatto Schmitz (1), Jakson Fábio Bitencourt Araújo (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

ESTUDO DA APLICABILIDADE DA ARGAMASSA PRODUZIDA A PARTIR DA RECICLAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE SIDERURGIA EM OBRAS DE ENGENHARIA

ESTUDO DA APLICABILIDADE DA ARGAMASSA PRODUZIDA A PARTIR DA RECICLAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE SIDERURGIA EM OBRAS DE ENGENHARIA ESTUDO DA APLICABILIDADE DA ARGAMASSA PRODUZIDA A PARTIR DA RECICLAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE SIDERURGIA EM OBRAS DE ENGENHARIA 1. Introdução O impacto ambiental gerado pela exploração dos recursos minerais

Leia mais

Revestimentos de Argamassa Conceitos P R O M O Ç Ã O

Revestimentos de Argamassa Conceitos P R O M O Ç Ã O Revestimentos de Argamassa Conceitos P R O M O Ç Ã O TECNOLOGIA DA ARGAMASSA Conceitos Sistema de Revestimento de Argamassa Desempenho do sistema Materiais Constituintes Dosagem Escolha do Sistema de Revestimento

Leia mais

José Osair dos Santos Jr.(1); Tereza D. de Araújo(2); Antônio E. B. Cabral (2); Aldo de Almeida Oliveira (3)

José Osair dos Santos Jr.(1); Tereza D. de Araújo(2); Antônio E. B. Cabral (2); Aldo de Almeida Oliveira (3) ESTUDO COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS ENTRE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO PRODUZIDAS COM AREIA VERMELHA E ARISCO COMPARATIVE STUDY OF MECHANICAL PROPERTIES BETWEEN OVERLAY MORTAR PRODUCED WITH RED

Leia mais

ARGAMASSA PARA REVESTIMENTO DE ALVENARIA COM AREIA ARTIFICIAL

ARGAMASSA PARA REVESTIMENTO DE ALVENARIA COM AREIA ARTIFICIAL ARGAMASSA PARA REVESTIMENTO DE ALVENARIA COM AREIA ARTIFICIAL Paulo Hidemitsu Ishikawa Prof. Me. do curso Construção Civil Edifícios da FATEC-SP paulo.ishikawa@uol.com.br Resumo Esta pesquisa teve como

Leia mais

Prof. Marcos Valin Jr. Prof. Marcos Valin Jr. Qual a definição de. Argamassa. Argamassa. Prof. Marcos Valin Jr.

Prof. Marcos Valin Jr. Prof. Marcos Valin Jr. Qual a definição de. Argamassa. Argamassa. Prof. Marcos Valin Jr. Qual a definição de www.mvalin.com.br 1 Material de construção, com propriedade de aderência e endurecimento, obtida a partir da mistura homogênea de um ou mais aglomerantes, agregados miúdos (areia) e

Leia mais

Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc.

Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. M A T E R I A I S D E C O N S T R U Ç Ã O C I V I L I I AGREGADOS ARGAMASSA A n á p o l i s, 2 0 1

Leia mais

DIRETRIZES PARA A INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE ENSAIOS DE RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA

DIRETRIZES PARA A INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE ENSAIOS DE RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA DIRETRIZES PARA A INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE ENSAIOS DE RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA Prof a. Helena Carasek NUTEA - EEC Universidade Federal de Goiás Atividade da Comunidade

Leia mais

Universidade Federal do Ceará. Curso de Engenharia Civil. Aula 3: Argamassa. Prof. Eduardo Cabral

Universidade Federal do Ceará. Curso de Engenharia Civil. Aula 3: Argamassa. Prof. Eduardo Cabral Universidade Federal do Ceará Curso de Engenharia Civil Aula 3: Argamassa Prof. Eduardo Cabral Definição e Histórico Piso de 180m 2 no sul da Galiléia entre 7.000a.C. e 9.000a.C. Laje de 25cm de espessura

Leia mais

3. Fórum Mineiro de Revestimentos em Argamassa 22/05/2012

3. Fórum Mineiro de Revestimentos em Argamassa 22/05/2012 DIRETRIZES PARA A INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE ENSAIOS DE RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA Prof a. Helena Carasek NUTEA - EEC Universidade Federal de Goiás Atividade da Comunidade

Leia mais

Disciplina: Materiais de Construção I Assunto: Argamassas no estado seco e fresco Prof. Ederaldo Azevedo Aula 6 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br 1.1 Conceitos Básicos: Argamassa é um material composto,

Leia mais

Tecnologia das construções

Tecnologia das construções Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Tecnologia da Construção Civil I Revestimentos argamassados Execução de edificações Revestimentos argamassados

Leia mais

Argamassas e Revestimento

Argamassas e Revestimento Introdução 2/26 Argamassas e Revestimento Argamassa é o resultado da mistura de aglomerante, agregado miúdo, água e às vezes aditivos, usada para assentamento de alvenarias e revestimentos. Aglomerante:

Leia mais

AULA 6 ARGAMASSA continuação

AULA 6 ARGAMASSA continuação AULA 6 ARGAMASSA continuação Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil ARGAMASSAS - PROPRIEDADES

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II CÓDIGO: IT837 CRÉDITOS: T2-P2 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II CÓDIGO: IT837 CRÉDITOS: T2-P2 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II CÓDIGO: IT837 CRÉDITOS: T2-P2 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO OBJETIVO DA DISCIPLINA: Fornecer ao aluno as informações necessárias sobre a constituição,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO A BASE DE CAL E ADITIVADA. Palavras-Chave: Revestimento argamassado, incorporador de ar, cal hidratada.

CARACTERIZAÇÃO DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO A BASE DE CAL E ADITIVADA. Palavras-Chave: Revestimento argamassado, incorporador de ar, cal hidratada. CARACTERIZAÇÃO DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO A BASE DE CAL E ADITIVADA Frederico Hobold Filho (1); Fernando Pelisser (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)fred_hobold@hotmail.com (2)fep@unesc.net

Leia mais

REVESTIMENTOS VERTICAIS. Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I

REVESTIMENTOS VERTICAIS. Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I REVESTIMENTOS VERTICAIS Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I O CONCEITO FUNCIONAL É um elemento funcional do edifício com funções bem

Leia mais

Argamassa Colante. Argamassa Colante. Areia fina. Aditivos. Adições

Argamassa Colante. Argamassa Colante. Areia fina. Aditivos. Adições Argamassa Colante Argamassa Colante q As argamassas colantes são formadas pela composição de agregados, aglomerantes, aditivos, água e eventualmente adições. Cimento Portland Areia fina Argamassa Colante

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Mestrado Acadêmico Aderência à base Deficiência de Aderência Características do Substrato Dosagem da Argamassa Técnica de Execução Argamassa 2 Ok Ok Ok Ok 2 Subidas

Leia mais

AGLOMERANTES. Definição: 22/2/2011

AGLOMERANTES. Definição: 22/2/2011 AGLOMERANTES Definição: Aglomerantes são materiais ativos, geralmente pulverulentos, que entram na composição das pastas, argamassas e concretos. 1 Nomenclatura Aglomerantes = materiais ativos (pulverulentos)

Leia mais

8/2/2011 AGLOMERANTES. Definição: Exemplos: Aglomerantes. Nomenclatura. Relação Pega x Endurecimento. Propriedades. Argila Gesso Cal Cimento Betume

8/2/2011 AGLOMERANTES. Definição: Exemplos: Aglomerantes. Nomenclatura. Relação Pega x Endurecimento. Propriedades. Argila Gesso Cal Cimento Betume Definição: AGLOMERANTES Aglomerantes são materiais ativos, geralmente pulverulentos, que entram na composição das pastas, argamassas e concretos. Nomenclatura Exemplos: Aglomerantes Aglomerantes = materiais

Leia mais

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( X ) TECNOLOGIA CONTROLE

Leia mais

CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS

CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS 1 TÓPICOS ESPECIAIS ECIVIL II Alvenaria estrutural CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS SISTEMAS ESTRUTURAIS TOTALMENTE ESTRUTURADO ESTRUTURA MISTA 2 TOTALMENTE ESTRUTURADO Quando os elementos estruturais de

Leia mais

ARGAMASSAS. Prof. Amison de Santana

ARGAMASSAS. Prof. Amison de Santana ARGAMASSAS Prof. Amison de Santana Argamassas - conceito - São materiais de construção constituídos por uma mistura íntima de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo e água; - São utilizadas no assentamento

Leia mais

Propriedades da Argamassa com Areia Artificial para Revestimento de Alvenaria.

Propriedades da Argamassa com Areia Artificial para Revestimento de Alvenaria. Propriedades da Argamassa com Areia Artificial para Revestimento de Alvenaria. Paulo H. Ishikawa FATEC-SP Brasil paulo.ishikawa@uol.com.br Luiz Pereira-de-Oliveira C_MADE/UBI Portugal luiz.oliveira@ubi.pt

Leia mais

TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS

TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS Prof. Dr a Marienne do Rocio M.Maron da Costa mariennecosta@uol.com.br Tópico da Disciplina TC 034 Materiais III Departamento de Construção Civil- DCC Universidade Federal do Paraná

Leia mais

4 Desenvolvimento Experimental

4 Desenvolvimento Experimental 4 Desenvolvimento Experimental 4.1.Materiais Cimento O cimento utilizado na fabricação dos Cps (Corpos de Prova) para os ensaios de compressão, foi o CPII 32F (Cimento Portland Composto com adição de Filler).

Leia mais

ANÁLISE DE DIFERENTES TIPOS DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO

ANÁLISE DE DIFERENTES TIPOS DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO RESUMO ANÁLISE DE DIFERENTES TIPOS DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO Gustavo Spillere Bif (1); Fernando Pelisser (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)gustavobif@hotmail.com (2)fep@unesc.net

Leia mais

Argamassa TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ARGAMASSA. Elizeth Neves Cardoso Soares 2016

Argamassa TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ARGAMASSA. Elizeth Neves Cardoso Soares 2016 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ARGAMASSA Elizeth Neves Cardoso Soares 2016 Definições Pastas Resulta das reações químicas do cimento com a água. Quando há água em excesso, denomina-se nata. Argamassa São misturas

Leia mais

PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS

PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Fundação Carmelitana Mário Palmério Materiais de Construção Civil PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Professor: Yuri Cardoso Mendes Revestimentos cerâmicos Para realizar um bom projeto de revestimento

Leia mais

Definição. Agregados. Utilização. Importância no concreto. Funções 20/03/2017. Classificação quanto à origem (modo de produção)

Definição. Agregados. Utilização. Importância no concreto. Funções 20/03/2017. Classificação quanto à origem (modo de produção) Definição Agregados Material granular sem forma e volume definidos, geralmente inerte Prof. Dr. Julio Cesar Sabadini de Souza Utilização Lastros em vias férreas Bases para calçamento Pavimentação Argamassas

Leia mais

TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS (Parte II)

TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS (Parte II) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Construção Civil TC 034 Materiais de Construção III TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS (Parte II) Aulas: Prof a. Marienne R.M.Maron da Costa colaboração Prof.Eduardo

Leia mais

Prof. Adailton de Oliveira Gomes. Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais CETA Centro Tecnológico da Argamassa DEFINIÇÃO NBR 13529

Prof. Adailton de Oliveira Gomes. Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais CETA Centro Tecnológico da Argamassa DEFINIÇÃO NBR 13529 VII SEMANA Prof. Adailton de Oliveira Gomes Escola Politécnica da UFBA Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais 1 VII SEMANA DEFINIÇÃO NBR 13529 Argamassa é um mistura homogênea de agregado(s)

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ABSORÇÃO DE ÁGUA DO SUBSTRATO NA RESISTÊNCIA SUPERFICIAL DE REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA

INFLUÊNCIA DA ABSORÇÃO DE ÁGUA DO SUBSTRATO NA RESISTÊNCIA SUPERFICIAL DE REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA INFLUÊNCIA DA ABSORÇÃO DE ÁGUA DO SUBSTRATO NA RESISTÊNCIA SUPERFICIAL DE REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA HONÓRIO, Túlio; CARASEK, Helena Universidade Federal de Goiás - Brasil Lisboa, 2010 Justificativa Desempenho

Leia mais

Soluções Completas Para o Seu Projeto.

Soluções Completas Para o Seu Projeto. Soluções Completas Para o Seu Projeto. Há mais de 50 anos a Argatex oferece soluções para construção civil, sempre com os princípios de oferecer produtos de alta qualidade que simplifiquem e otimizem a

Leia mais

Tipos de revestimentos

Tipos de revestimentos Tipos de revestimentos Introdução Em uma construção, embora o teto, o piso e as paredes componham a parte que, visivelmente, arranja uma edificação, esses elementos precisam de algo mais: o revestimento,

Leia mais

AULA 3 AGREGADOS Propriedades Físicas

AULA 3 AGREGADOS Propriedades Físicas AULA 3 AGREGADOS Propriedades Físicas Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil FINALIDADE

Leia mais

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA CIVIL (LEC) Prestação de Serviços

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA CIVIL (LEC) Prestação de Serviços LABORATÓRIO DE ENGENHARIA CIVIL (LEC) Prestação de Serviços MATERIAL TIPO DE ENSAIO DESCRIÇÃO Aço Resistência à tração Dobramento do aço Tração de materiais metálicos com determinação de: Alongamento a

Leia mais

REVESTIMENTOS Escolha do Sistema de Revestimento

REVESTIMENTOS Escolha do Sistema de Revestimento 200888 Técnicas das Construções I REVESTIMENTOS Escolha do Sistema de Revestimento Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 13 EXERCÍCIO 1 ESCOLHA DO SISTEMA DE

Leia mais

ANÁLISE DO EFEITO DA ADIÇÃO DE FIBRAS DE POLIPROPILENO NA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO EM ARGAMASSA DE REVESTIMENTO

ANÁLISE DO EFEITO DA ADIÇÃO DE FIBRAS DE POLIPROPILENO NA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO EM ARGAMASSA DE REVESTIMENTO ANÁLISE DO EFEITO DA ADIÇÃO DE FIBRAS DE POLIPROPILENO NA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO EM ARGAMASSA DE REVESTIMENTO Bruna De Luca Tiscoski (1), Elaine Guglielmi Pavei Antunes (2) UNESC Universidade

Leia mais

Palavras-chave: Resíduo de construção e demolição (RCD), argamassa, fissuração. 1 Universidade Federal do Pampa, Alegrete/RS, Brasil

Palavras-chave: Resíduo de construção e demolição (RCD), argamassa, fissuração. 1 Universidade Federal do Pampa, Alegrete/RS, Brasil Avaliação de Resíduo de Construção e Demolição de Cor Cinza e Vermelho em Argamassa de Revestimento RUDNITSKI Jonas C. 1,a, NAKANISHI Elizabete Y.B. 2,b, MOHAMAD Gihad 3,c 1 Universidade Federal do Pampa,

Leia mais

Análise Granulométrica. Análise Granulométrica. Análise Granulométrica

Análise Granulométrica. Análise Granulométrica. Análise Granulométrica Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II AGREGADOS AULA 06 - GRANULOMETRIA 2 Oprocessodedividirumaamostradeagregadoem

Leia mais

PARÂMETROS DE ESPECIFICAÇÃO DE ADERÊNCIA DA ARGAMASSA DE EMBOÇO

PARÂMETROS DE ESPECIFICAÇÃO DE ADERÊNCIA DA ARGAMASSA DE EMBOÇO PARÂMETROS DE ESPECIFICAÇÃO DE ADERÊNCIA DA ARGAMASSA DE EMBOÇO Mairton Santos de Sousa - Engenheiro Civil - Consultare FORTALEZA - CE Março / 2006 1. OBJETIVOS Tem como objetivo verificar se a resistência

Leia mais

INFUÊNCIA DOS ENDURECEDORES DE SUPERFÍCIE SOBRE A RESISTÊNCIA AO DESGASTE POR ABRASÃO

INFUÊNCIA DOS ENDURECEDORES DE SUPERFÍCIE SOBRE A RESISTÊNCIA AO DESGASTE POR ABRASÃO INFUÊNCIA DOS ENDURECEDORES DE SUPERFÍCIE SOBRE A RESISTÊNCIA AO DESGASTE POR ABRASÃO AUTORES : Eng. Roberto J. Falcão Bauer (1) (Diretor Técnico) Eng. Vladimir Antonio Paulon (2) (Prof. Titular) Engº

Leia mais

Alvenaria: caracterização

Alvenaria: caracterização Alvenaria: caracterização Julio Cesar Sabadini de Souza Vedação vertical Conceituação Importância Funções Classificação Relembrando... a) quanto à posição no edifício b) quanto à técnica de execução 1

Leia mais

Materiais de Construção

Materiais de Construção Materiais de Construção Materiais de construção Os podem ser simples ou compostos, obtidos diretamente da natureza ou resultado de trabalho industrial. Condições econômicas. As condições técnicas (solidez,

Leia mais

Substrato utilizado: Alvenaria de blocos cerâmicos ranhurados, conforme Figura 01. Não houve regularização do substrato com aplicação de chapisco.

Substrato utilizado: Alvenaria de blocos cerâmicos ranhurados, conforme Figura 01. Não houve regularização do substrato com aplicação de chapisco. LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL LMCC ENDEREÇO: Cidade Universitária Camobi, Santa Maria/RS CEP 97105 900 TELEFONE: (55) 220 8608 (Fax) Direção 220 8313 Secretaria 220 8468 Ensaios E-MAIL:

Leia mais

Professor do curso de Engenharia Civil da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões em Santo Ângelo/RS

Professor do curso de Engenharia Civil da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões em Santo Ângelo/RS ANÁLISE COMPARATIVA DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO CONCRETO CONVENCIONAL COM ADIÇÃO DE FIBRAS DE AÇO E DE POLIPROPILENO 1 COMPARATIVE ANALYSIS OF THE MECHANICAL PROPERTIES OF CONVENTIONAL CONCRETE WITH

Leia mais

f xm - Resistência média das amostras f xk ALVENARIA ESTRUTURAL Blocos: Propriedades desejáveis : Resistência à compressão: MATERIAIS

f xm - Resistência média das amostras f xk ALVENARIA ESTRUTURAL Blocos: Propriedades desejáveis : Resistência à compressão: MATERIAIS Alvenaria Ministério Estruturalda Educação Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Construção Civil II ( TC-025) Blocos: Propriedades desejáveis : Resistência à compressão: Função da relação

Leia mais

Agregados para argamassas e concreto

Agregados para argamassas e concreto Agregados para argamassas e concreto Agregados Materiais em forma de grãos, geralmente inertes, sem tamanho e forma definidos, que têm por objetivo compor argamassas e concretos. Funções dos agregados:

Leia mais

Argamassas e Equipamentos

Argamassas e Equipamentos Componentes: Argamassas e Equipamentos Engº Fábio Campora Argamassa Equipamentos Logística de obra Equipe de aplicação Argamassa Definição Argamassa Mistura homogênea de agregados miúdos, aglomerantes

Leia mais

EFEITO DA ALTURA DE QUEDA NA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO ARGAMASSA

EFEITO DA ALTURA DE QUEDA NA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO ARGAMASSA EFEITO DA ALTURA DE QUEDA NA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO ARGAMASSA Abrahão Bernardo Rohden (1); Gisele Santoro Lamb (2); Marília de Lavra Pinto (3); Luis Carlos Bonin (4); Angela Borges Masuero (5)

Leia mais

Materiais de Construção Civil. Aula 06. Aglomerantes e Cal

Materiais de Construção Civil. Aula 06. Aglomerantes e Cal Materiais de Construção Civil Aula 06 Aglomerantes e Cal Taciana Nunes Arquiteta e Urbanista Definição Aglomerante é o material ativo, ligante, cuja principal função é formar uma pasta que promove a união

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO PARA A VF

EXERCÍCIOS DE REVISÃO PARA A VF a) Descreva a ruptura do concreto, relatando o seu comportamento quando submetido à tensões de compressão até 30% da ruptura, entre 30 e 50%, entre 50% e 75% e de 75% até o colapso. b) Defina cura do concreto,

Leia mais

CONSTRUÇÃO CIVIL II ENG 2333 (2016/1)

CONSTRUÇÃO CIVIL II ENG 2333 (2016/1) ENG 2333 (2016/1) Aula 05 Revestimentos Argamassados de Paredes ARGAMASSA NBR 13281: Mistura homogênea de agregados miúdos, aglomerantes inorgânicos e água, contendo ou não aditivos químicos, com propriedades

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA DO FILITO

ANÁLISE QUÍMICA DO FILITO ANÁLISE QUÍMICA DO FILITO SILÍNDRICO...45,00 ALUMÍNIO...33,10 TITÂNIO...1,00 FERRO...2,00 CÁLCIO...0,10 MAGNÉSIO...2,20 SÓDIO...0,70 POTÁSSIO...11,20 PERDA AO FOGO... 5,30 TOTAL...100,60 NATUREZA DO TRABALHO

Leia mais

Tecnologia da Construção Civil - I Revestimento. Roberto dos Santos Monteiro

Tecnologia da Construção Civil - I Revestimento. Roberto dos Santos Monteiro Tecnologia da Construção Civil - I Revestimento Reves%mento NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Procedimento. Esta Norma fixa o procedimento de execução de

Leia mais

TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS (Partes I e II)

TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS (Partes I e II) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Construção Civil TC 034 Materiais de Construção III TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS (Partes I e II) Aulas: Prof a. Marienne R.M.Maron da Costa colaboração Prof.Eduardo

Leia mais

REVESTIMENTOS Conceituação e classificação Aula 2-2

REVESTIMENTOS Conceituação e classificação Aula 2-2 200888 Técnicas das Construções I REVESTIMENTOS Conceituação e classificação Aula 2-2 Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 12 200888-Técnicas das Construções

Leia mais

Avaliação das propriedades mecânicas de argamassa colante com adição mineral (diatomita)

Avaliação das propriedades mecânicas de argamassa colante com adição mineral (diatomita) Avaliação das propriedades mecânicas de argamassa colante com adição mineral (diatomita) Andressa Varela da Rocha Silva¹, Hugo Alessandro Almeida Diniz¹, Janiele Alves Eugênio Ribeiro², Valtencir Lucio

Leia mais

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DO USO DE CHAPISCO E CURA NO REVESTIMENTO DE ARGAMASSA COM SUBSTRATO DE BLOCO DE CONCRETO CELULAR

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DO USO DE CHAPISCO E CURA NO REVESTIMENTO DE ARGAMASSA COM SUBSTRATO DE BLOCO DE CONCRETO CELULAR AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DO USO DE CHAPISCO E CURA NO REVESTIMENTO DE ARGAMASSA COM SUBSTRATO DE BLOCO DE CONCRETO CELULAR Tatiane de Souza Silvestre (1), Alexandre Vargas (2) UNESC Universidade

Leia mais

Agregados para argamassas e concreto

Agregados para argamassas e concreto Agregados para argamassas e concreto Agregados Materiais em forma de grãos, geralmente inertes, sem tamanho e forma definidos, que têm por objetivo compor argamassas e concretos. Funções dos agregados:

Leia mais

Revestimentos de Argamassa. Tecnologia de Argamassa P R O M O Ç Ã O

Revestimentos de Argamassa. Tecnologia de Argamassa P R O M O Ç Ã O Revestimentos de Argamassa Tecnologia de Argamassa P R O M O Ç Ã O TECNOLOGIA DA ARGAMASSA Conceitos Sistema de Revestimento de Argamassa Desempenho do sistema Materiais Constituintes Dosagem Escolha do

Leia mais

Sumário MINERCAL CH-I - DESCRIÇÃO... 1 MINERCAL CH-I - INSTRUÇÕES... 1 MINERCAL CH-III - DESCRIÇÃO... 2 MINERCAL CH-III - INSTRUÇÕES...

Sumário MINERCAL CH-I - DESCRIÇÃO... 1 MINERCAL CH-I - INSTRUÇÕES... 1 MINERCAL CH-III - DESCRIÇÃO... 2 MINERCAL CH-III - INSTRUÇÕES... Sumário MINERCAL CH-I - DESCRIÇÃO... 1 MINERCAL CH-I - INSTRUÇÕES... 1 MINERCAL CH-III - DESCRIÇÃO... 2 MINERCAL CH-III - INSTRUÇÕES... 2 MINERCAL PINTURA - DESCRIÇÃO... 3 MINERCAL PINTURA - INSTRUÇÕES...

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIV360 Materiais de Construção Civil I

Programa Analítico de Disciplina CIV360 Materiais de Construção Civil I Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Civil - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em

Leia mais

ENSAIOS DE RETRAÇÃO DE ARGAMASSAS NOS ESTADOS FRESCO E ENDURECIDO - CONTRIBUIÇÃO PARA A NORMALIZAÇÃO BRASILEIRA

ENSAIOS DE RETRAÇÃO DE ARGAMASSAS NOS ESTADOS FRESCO E ENDURECIDO - CONTRIBUIÇÃO PARA A NORMALIZAÇÃO BRASILEIRA ENSAIOS DE RETRAÇÃO DE ARGAMASSAS NOS ESTADOS FRESCO E ENDURECIDO - CONTRIBUIÇÃO PARA A NORMALIZAÇÃO BRASILEIRA PEDRO KOPSCHITZ XAVIER BASTOS ELZA HISSAE NAKAKURA MARIA ALBA CINCOTTO Realização Escola

Leia mais

APLICAÇÃO DE RESÍDUO DE CINZAS DE CARVÃO MINERAL APLICADOS NA PRODUÇÃO DE CONCRETOS E ARGAMASSAS

APLICAÇÃO DE RESÍDUO DE CINZAS DE CARVÃO MINERAL APLICADOS NA PRODUÇÃO DE CONCRETOS E ARGAMASSAS APLICAÇÃO DE RESÍDUO DE CINZAS DE CARVÃO MINERAL APLICADOS NA PRODUÇÃO DE CONCRETOS E ARGAMASSAS Rodney Cascaes Júnior 1 ; Msc. Lucimara Aparecida Schambeck Andrade 2 (orientadora) RESUMO: O uso de novos

Leia mais

DESEMPENHO DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS DO TIPO ESTABILIZADA, INDUSTRIALIZADA ENSACADA E A FABRICADA IN LOCO RESUMO

DESEMPENHO DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS DO TIPO ESTABILIZADA, INDUSTRIALIZADA ENSACADA E A FABRICADA IN LOCO RESUMO 19 DESEMPENHO DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS DO TIPO ESTABILIZADA, INDUSTRIALIZADA ENSACADA E A FABRICADA IN LOCO Patrícia Heinen 1 Poliana Bellei; Maico Fernando Wilges Carneiro; Jawilson Pereira Machado

Leia mais

Pasta e argamassa de cimento Portland para recuperação estrutural

Pasta e argamassa de cimento Portland para recuperação estrutural TEMA 3 Caracterização de materiais Pasta e argamassa de cimento Portland para recuperação estrutural Profa. Dra. Sandra Maria de Lima 1,a, Graduanda Tecgo Controle de Obras Rafaela Tyeme Moreira Tatsuno

Leia mais

Laboratório de Materiais de Construção Civil. Profa. Dra. Geilma Vieira AGREGADOS AGREGADOS AGREGADOS

Laboratório de Materiais de Construção Civil. Profa. Dra. Geilma Vieira AGREGADOS AGREGADOS AGREGADOS Campo da Matéria Especificações técnicas: Elementos escritos de um projeto de engenharia: um projeto de engenharia não consiste apenas em plantas, desenhos e cálculos. Inclui também uma de redação sob

Leia mais

Materiais de Construção Argamassa. Profª MSc. Dayane Cristina

Materiais de Construção Argamassa. Profª MSc. Dayane Cristina Materiais de Construção Argamassa Profª MSc. Dayane Cristina Material fonte: Profº. Márcio Varela, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Marcio Varela Definições Na

Leia mais

ARGAMASSAS E CONCRETOS ARGAMASSAS

ARGAMASSAS E CONCRETOS ARGAMASSAS ARGAMASSAS E CONCRETOS ARGAMASSAS HISTÓRICO Acredita-se que a argamassa surgiu na Pérsia antiga, onde usava-se alvenaria de tijolos secos ao sol, com assentamento de argamassas de cal. Seu desenvolvimento

Leia mais

AGREGADOS MIÚDOS: A Importância dos Agregados Miúdos no Controle Tecnológico do Concreto

AGREGADOS MIÚDOS: A Importância dos Agregados Miúdos no Controle Tecnológico do Concreto AGREGADOS MIÚDOS: A Importância dos Agregados Miúdos no Controle Tecnológico do Concreto Felipe Fernandes de Azevedo Graduando em Engenharia Civil, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Romulo

Leia mais

Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa

Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa 6. Procedimento de Execução Elaboração Estruturas de Concreto e Revestimentos de Argamassa 92 Instruções para a contratação de mão-de-obra

Leia mais

ROTEIROS DOS TRABALHOS

ROTEIROS DOS TRABALHOS TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II ECV 5357 ROTEIROS DOS TRABALHOS Profs. Denise e Humberto REVESTIMENTO CERÂMICO escolher 1 parede ou 1 piso; informar a localização no prédio e dimensões MATERIAIS: Cerâmica

Leia mais

MÓDULO DE ELASTICIDADE DINÂMICO DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO

MÓDULO DE ELASTICIDADE DINÂMICO DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO MÓDULO DE ELASTICIDADE DINÂMICO DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO Narciso Gonçalves da Silva (UTFPR) ngsilva@cefetpr.br Vicente Coney Campiteli (UEPG) vicente@uepg.br Resumo A qualidade e a durabilidade de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA CURSO DE CONSTRUÇÕES RURAIS E AMBIÊNCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA CURSO DE CONSTRUÇÕES RURAIS E AMBIÊNCIA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA CURSO DE CONSTRUÇÕES RURAIS E AMBIÊNCIA Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. email: vigoderis@yahoo.com.br website: www.vigoderis.tk

Leia mais

ANÁLISE DE ARGAMASSAS COM RESÍDUO DE CORTE DE ROCHAS ORNAMENTAIS

ANÁLISE DE ARGAMASSAS COM RESÍDUO DE CORTE DE ROCHAS ORNAMENTAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - BRASIL PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL ANÁLISE DE ARGAMASSAS COM RESÍDUO DE CORTE DE ROCHAS ORNAMENTAIS Alessandra Savazzini dos Reis - CEFETES Fernando

Leia mais

Agregados - Terminologia. Termos relativos à natureza. Termos relativos à natureza. ABNT NBR 9935:2011 Agregados Terminologia. Rocha.

Agregados - Terminologia. Termos relativos à natureza. Termos relativos à natureza. ABNT NBR 9935:2011 Agregados Terminologia. Rocha. Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema, MSc. Agregados - Terminologia ABNT NBR 9935:2011 Agregados Terminologia 2 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II AGREGADOS

Leia mais

Aplicabilidade de argamassas de revestimento: avaliação empírica e comportamento reológico por squeeze-flow

Aplicabilidade de argamassas de revestimento: avaliação empírica e comportamento reológico por squeeze-flow Aplicabilidade de argamassas de revestimento: avaliação empírica e comportamento reológico por squeeze-flow Fábio L. Campora fabio.campora@abai.org.br Associação Brasileira de Argamassas Industrializadas

Leia mais

Avaliação da absorção por capilaridade de argamassas com diferentes aditivos impermeabilizantes

Avaliação da absorção por capilaridade de argamassas com diferentes aditivos impermeabilizantes Avaliação da absorção por capilaridade de argamassas com diferentes aditivos impermeabilizantes Irene de Azevedo Lima Joffily UniCeub/Virtus Soluções INTRODUÇÃO Um revestimento de argamassa de parede deve

Leia mais

ARGAMASSA ESTABILIZADA ENGEMIX

ARGAMASSA ESTABILIZADA ENGEMIX 1. DESCRIÇÃO: A argamassa Estabilizada Engemix é indicada para o revestimento de paredes em áreas internas e assentamento de alvenaria de vedação. Possui tempo de utilização de até 36 e 72 horas, além

Leia mais

INFLUÊNCIA DA IDADE DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE BLOCOS SOLO-CAL

INFLUÊNCIA DA IDADE DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE BLOCOS SOLO-CAL INFLUÊNCIA DA IDADE DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE BLOCOS SOLO-CAL Raquel Ferreira do Nascimento (1); Daniel Costa da Silva (1); Suélen Silva Figueiredo (4) (1) Universidade Federal de Campina Grande

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE ARGAMASSAS INDUSTRIALIZADAS DOS ESTADOS DO PARANÁ E SANTA CATARINA SEGUNDO A NBR 13281/2005

CARACTERIZAÇÃO DE ARGAMASSAS INDUSTRIALIZADAS DOS ESTADOS DO PARANÁ E SANTA CATARINA SEGUNDO A NBR 13281/2005 CARACTERIZAÇÃO DE ARGAMASSAS INDUSTRIALIZADAS DOS ESTADOS DO PARANÁ E SANTA CATARINA SEGUNDO A NBR 13281/2005 Narciso Gonçalves da Silva (1), Marienne do Rocio de Mello Maron da Costa (2), Rodrigo Kanning

Leia mais

TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS (Parte II)

TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS (Parte II) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Construção Civil TC 034 Materiais de Construção III TECNOLOGIA DE ARGAMASSAS (Parte II) Aulas: Prof a. Marienne R.M.Maron da Costa colaboração Prof.Eduardo

Leia mais

5. Limitações: A argamassa 1201 Matrix Assentamento de Vedação e Encunhamento não deve ser utilizada para assentamento de blocos silico-calcário.

5. Limitações: A argamassa 1201 Matrix Assentamento de Vedação e Encunhamento não deve ser utilizada para assentamento de blocos silico-calcário. 1. Descrição: A argamassa 1201 Matrix Assentamento de Vedação e Encunhamento é indicado para o assentamento de blocos para alvenaria de vedação e fixação de alvenarias (blocos de concreto, cerâmicos, e

Leia mais

4º Congresso Português de Argamassas e ETICS. Análise da aderência de argamassas produzidas com agregados miúdos reciclados.

4º Congresso Português de Argamassas e ETICS. Análise da aderência de argamassas produzidas com agregados miúdos reciclados. 4º Congresso Português de Argamassas e ETICS Análise da aderência de argamassas produzidas com agregados miúdos reciclados. João Machado de Lima Burle Angela Borges Masuero Luciana Cordeiro Cardoso (autor

Leia mais

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO DE ARGAMASSAS COLANTES INDUSTRIALIZADAS COM DIFERENTES TIPOS DE CIMENTOS NA COMPOSIÇÃO

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO DE ARGAMASSAS COLANTES INDUSTRIALIZADAS COM DIFERENTES TIPOS DE CIMENTOS NA COMPOSIÇÃO Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO DE ARGAMASSAS COLANTES INDUSTRIALIZADAS COM DIFERENTES TIPOS DE CIMENTOS NA COMPOSIÇÃO (1) Cassio Vanderlind,

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-016 Folha: 1 Total de Folhas: 5 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DE MÁRMORE PARA PRODUÇÃO DE ARGAMASSA

UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DE MÁRMORE PARA PRODUÇÃO DE ARGAMASSA UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DE MÁRMORE PARA PRODUÇÃO DE ARGAMASSA Ana Maria Gonçalves Duarte Mendonça*, Loredanna Melyssa Costa Sousa, Valter Ferreira de Sousa Neto, Maria Luiza Ramalho de Araújo, José Bezerra

Leia mais

AGREGADOS. Ms = k. Mh ( ms = massa seca e ma = massa de agua no agregado)

AGREGADOS. Ms = k. Mh ( ms = massa seca e ma = massa de agua no agregado) AGREGADOS Coeficiente de umidade (k): É importante para corrigir a quantidade de agua de uma argamassa ou concreto, além da correção da massa dos agregados colocados na mistura. O coeficiente de umidade

Leia mais

ANÁLISE DAS PROPRIEDADES DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO COM ADIÇÃO DE FIBRAS DE POLIPROPILENO

ANÁLISE DAS PROPRIEDADES DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO COM ADIÇÃO DE FIBRAS DE POLIPROPILENO ANÁLISE DAS PROPRIEDADES DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO COM ADIÇÃO DE FIBRAS DE POLIPROPILENO Resumo Géssica Centofante * Carlos Mauricio Dagostini ** As fibras são materiais inertes que vêm sendo utilizados

Leia mais