ASPECTOS DA COMERCIALIZAÇÃO DA BANANA : ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE ALTAMIRA - PA

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1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Weksiley da Silva Sodre ASPECTOS DA COMERCIALIZAÇÃO DA BANANA : ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE ALTAMIRA - PA Altamira- Pará - Brasil 2010

2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Weksiley da Silva Sodre ASPECTO DA COMERCIALIZAÇÃO DA BANANA: ESTUDO DE CASONA CIDADE DE ALTAMIRA - PA Monografia de conclusão de curso, apresentado como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Agronômica. Orientador: Prof ª. MsC. Silvia Maia Altamira- Pará - Brasil 2010

3 A confiança em si mesmo é o primeiro segredo do sucesso (Ralph Waldo Emerson) iii

4 iv AGRADECIMENTOS A cada conquista alcançada somos auxiliados por pessoas importantes em nossas vidas. Adquirimos valores que são construídos a cada dia, em gesto e com a experiência dos que nos cercam construímos nosso próprio caminho. Deus nosso Pai, fonte de toda a força, nos dá a oportunidade de conhecermos e convivermos com pessoas que nos ajudam a crescer. Por isso, agradecemos primeiramente a Deus, pela perseverança durante toda a nossa trajetória de vida, onde a cada provação podemos encontrar forças nele, para poder prosseguir, tomando-o como escudo durante todas as adversidades da vida. Aos meus pais (Zailton Araújo Sodré e Edna da Silva Sodré) que sempre me apoiaram na busca de objetivos como este, sendo companheiros e incentivadores para esta vitória. Aos meus irmãos Asley e Lenadro pelo carrinho, apóio e incentivo, muito importante para esta conquista. A minha Orientadora Silvia, pela paciência e conselhos que me levaram a essa conquista. Aos funcionários e aos coordenadores do curso de agronomia que colaboram de forma direta ou indireta na formação dos discentes. Aos professores de modo geral, que contribuíram com seus ensinamentos, direcionando e mostrando o caminho a prosseguir. Aos amigos que contribuíram na realização dessa pesquisa e a turma 2002 pelas diversas situações hilárias vividas. E a todos que direta ou indiretamente contribuíram, ajudando-me a ser uma pessoa melhor e capaz de realizar grandes conquistas. Mesmo sabendo que é apenas um passo de uma longa caminhada.

5 v ASPECTOS DA COMERCIALIZAÇÃO DA BANANA: ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE ALTAMIRA, PA. RESUMO: A cultura da banana é uma das atividades de destaque da agricultura brasileira, sendo um importante componente da balança comercial e geradora de divisas. O presente trabalho teve como proposta, realizar um estudo de caso sobre a comercialização da banana no município de Altamira, situado no Estado do Pará. O objetivo geral, consistiu na analise dos aspectos que envolvem o canal de comercialização da banana, observando as questões que norteiam a produção no campo até a comercialização nos diversos tipos de estabelecimentos. Para obtenção dos dados, foram necessárias a realização de entrevistas na Zona Rural e Zona Urbana, sendo escolhidas 10 propriedades rurais, onde a comercialização do produto eram freqüentes, gerando renda e benefícios para o produtor e sua família. As propriedades rurais situam-se em Altamira nas localidades do Assurini e Surubim e no município de Medicilândia, onde a produção é destinada principalmente para o município de Altamira. Com relação às entrevistas na zona urbana, foram entrevistados 14 pessoas, entre as quais, gerentes de supermercados, feirantes, donos de comércios e quitandas. O trabalho mostrou que a cultura da banana acompanha o crescimento da cultura do cacau, por ser utilizada como planta de sombreamento provisório e que tanto os agricultores como donos de estabelecimentos comerciais reclamam das péssimas condições das estradas, da falta de incentivo dos governos e de tantos outros problemas que prejudicam a comercialização da banana no município de Altamira. Palavras-chave: Cultura da banana, município de Altamira, comercialização.

6 vi SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA LEVANTAMENTO HISTÓRICO: DADOS DO BRASIL E DO MUNDO SOBRE O CULTIVO DA BANANA VARIEDADES FITOPATOLOGIAS SIGATOKA-AMARELA SIGATOKA-NEGRA MAL-DO-PANAMÁ O CULTIVO DA BANANA PELA AGRICULTURA FAMILIAR COMERCIALIZAÇÃO DO PRODUTO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA PESQUISA RESULTADOS E DISCUSSÃO PRINCIPAIS AGENTES DA COMERCIALIZAÇÃO DA BANANA NA CIDADE DE ALTAMIRA ASPECTOS GERAIS SOBRE A PRODUÇÃO ASPECTOS GERAIS SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO REALIZADA PELOS PRODUTORES PRÁTICA DE COLHEITA E PÓS-COLHEITA DE BANANA APLICADA PELOS PRODUTORES PRÁTICAS PRÉ E PÓS-COLHEITA DE BANANA: CONSERVAÇÃO DOS FRUTOS ALGUNS CUIDADOS IMPORTANTES TRANSPORTE PARA O MERCADO ASPECTOS FITOSSANITÁRIOS FATORES LIMITANTES NA COMERCIALIZAÇÃO DO PRODUTO ASPECTO DA COMERCIALIZAÇÃO DA BANANA NO MUNICÍPIO DE ALTAMIRA ANÁLISE GERAL DOS VALORES PRATICADOS NA COMERCIALIZAÇÃO DA BANANA NO MUNICÍPIO DE ALTAMIRA CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

7 vii LISTA DE QUADRO Quadro 1: Susceptibilidade das variedades as doenças xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx7

8 viii LISTA DE FIGURAS Figura 1: Gráfico da produção de banana nas regiões brasileiras Figura 2: Mapa dos municípios paraenses Figura 3: Distribuição das variedades cultivadas pelos agricultores Figura 4: Problemas enfrentados na comercialização da banana Figura 5: Canal de comercialização da produção de banana na cidade de Altamira

9 ix LISTA DE TABELAS Tabela 1: Produção brasileira de banana em Tabela 2: Principais produtores de banana no Brasil em Tabela 3: Produção de banana nos principais municípios paraenses

10 1 1- INTRODUÇÃO Homma (2001) enfatiza que no Estado do Pará se destacam culturas como a mandioca (Manihot esculenta) que em sua grande parte é beneficiada para a produção de farinha e o dendêzeiro (Elaeis guineensis) onde modernas indústrias produzem o óleo. Contudo, novas políticas de incentivos para setor agropecuário, colocam a cultura da banana como alternativa de ampliação de oportunidade de renda para os agricultores. Segundo Cordeiro (2010), o governo do estado está montando estratégias para a criação e ampliação de Pólos de bananicultura em virtude da grande disponibilidade de terras férteis no Pará. A bananeira (Musa spp.) é uma fruta de consumo universal, sendo comercializada por dúzia, por quilo e até mesmo por unidade. É rica em carboidratos e potássio, apresenta médio teor em açúcares e vitamina A, proteínas e vitaminas B e C (NETO & MELO, 2003). A bananeira é uma planta adaptada ao clima tropical, pertencente à família Musaceae, gênero Musa, e apresenta como característica própria da espécie a emissão de novos rebentos, permitindo que o bananal se renove ciclicamente por muitos anos (ALVES, 1999). O tempo de vida médio do bananal é de 25 anos, ocorrendo variação no tempo de vida do bananal de acordo com o manejo adotado pelo produtor. Segundo Silva Neto et al., (2001), com a introdução da cultura do cacaueira, (Theobroma cacao) no Território da Transamazônica nos anos de 1976 a 1978, a cultura da banana começou a ser utilizada como sombreamento provisório e como renda alternativa para o produtor na fase inicial da cultura do cacaueiro, já que esta só produz a partir do 3 ano. Na cidade de Altamira as áreas com plantios de banana estão aumentando, devido ao crescente aumento das áreas de cacau que são implantadas em função do elevado preço do produto. Atualmente o cacau e a banana são consideradas as culturas mais importantes do setor agrícola do município de Altamira. A produção de cacau em 2009 representou 5,75% da produção do Estado do Pará, sendo 28,06% menor que a produção do município de Medicilândia. A cultura da banana representou 3,44% da produção do Estado do Pará, sendo inferiores 1,04% em relação ao município de Medicilândia (IBGE, 2010). A diferença na produção de banana entre os municípios de Altamira e Medicilândia é pequena. O último município apresenta ha de área plantada e com rendimento médio de kg/ha. Enquanto o município de Altamira possui ha de área plantada com rendimento médio de kg/ha, portanto com rendimento maior.

11 2 O canal de comercialização na cidade de Altamira começa com a venda do produto in natura pelo produtor rural para os atravessadores e esses repassam para os atacadistas os quais vendem para os varejistas até chegar ao consumidor final. Configura-se então um canal de distribuição por não apresentar nenhum beneficiamento neste processo, mas sim agregação quanto a margem de comercialização. A cidade é o destino da produção de diversos municípios vizinhos, principalmente, Medicilândia que é o maior município produtor de cacau do Brasil. As cidades paraenses enfrentam problemas com as questões fitossanitárias, que causam a diminuição da produção e até a morte das plantas. Os fungos são os principais agentes patogênicos da bananeira, destacando-se aqueles causadores das doenças conhecidas como sigatoka-amarela, sigatoka-negra e o mal-do-panamá (FREIRE et al., 2003). A escolha de material genético resistente a doenças e adaptáveis às condições climáticas são essenciais no cultivo da banana. Diante da complexidade do canal de comercialização que envolve a produção de banana o trabalho tem como objetivo geral, analisar os aspectos que envolvem a comercialização da banana no município de Altamira, observando as questões que norteiam a produção no campo até a comercialização nos diversos tipos de estabelecimento. Como objetivo específico, foi analisado as dificuldades enfrentadas por produtores e vendedores na comercialização da banana, verificando o grau de atuação dos órgãos e segmentos sociais, direta e indiretamente ligados com a problemática da produção da banana. Apontando os entraves e perspectivas, observados no canal de distribuição. Este trabalho apresenta como estrutura, além da abordagem introdutória que corresponde ao primeiro capítulo, mais quatro capítulos, sendo a revisão de literatura, metodologia, resultados e discussão e a conclusões, que irá contextualizar o tema. O segundo capítulo apresenta informações do Levantamento histórico do cultivo da banana, variedades e dos aspectos das fitopatologias que acometem a cultura da banana, a importância da agricultura familiar no cultivo dos bananais, os dados mais recentes sobre a comercialização da banana no âmbito mundial, nacional, regional e local. O terceiro capítulo bordará os métodos utilizados para obtenção dos dados da pesquisa, o delineamento da área de estudo, as técnicas de coleta de dados e técnicas de análise. O quarto capítulo, apresentará os resultados da pesquisa com relação à comercialização da banana realizada pelos diferentes agentes na cidade de Altamira. Já o quinto capítulo, apresenta de forma sintética, os resultados do trabalho sobre a comercialização da banana na cidade de Altamira, salientando a extensão e os resultados de sua contribuição, bem como seus méritos.

12 3 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 LEVANTAMENTO HISTÓRICO: Dados do Brasil e do Mundo sobre o cultivo da banana. Os principais gêneros que se destacam na comercialização de frutos são o Theobroma, Ananas, Euterpe, Anacardium, Psidium, Annona, além do gênero Musa, ao qual pertence às bananeiras criado por Lineu em homenagem a Antonio Musa, médico de Otávio Augusto, primeiro imperador de Roma (63 14 A.C.). A palavra banana é originária das línguas serraleonesa e liberiana a qual foi simplesmente incorporada pelos portugueses a sua língua (ALVES, 1999). A bananeira é um vegetal herbáceo completo, pois apresenta caule, raízes, flores, frutos e sementes. Quanto a origem, atualmente admite-se que seja oriunda do Oriente, do Sul da China ou da Indochina, pois há referência da presença na Índia, na Malásia e nas Filipinas, onde tem sido cultivada há mais de anos, conforme registros históricos (MOREIRA, 1999). Os países Asiáticos possuem as condições edafoclimáticas perfeitas para o cultivo da banana, sendo esses motivos de serem os lideres mundiais na produção do fruto. Segundo Food and Agriculture Organization (FAO), em 2009 a Índia é o maior produtor de banana do mundo com 16,8 milhões de toneladas e o Brasil é o segundo com produção de 7 milhões toneladas. A produção brasileira apresentou aumento de 0,6 toneladas comparado com dados de 2002, onde o Brasil havia produzido 6,4 milhões de toneladas e estava em terceiro no mesmo ranking, perdendo para a Índia e Equador respectivamente. O aumento na produção de banana no Brasil é resultado dos investimentos nas diferentes etapas que transcorrem a produção da banana como: melhoramento genético das plantas; difusão das práticas culturais (nutrição adequada, manejo fitotécnico, irrigação e manejo fitossanitário) para os agricultores, melhoria da infraestrutura rodoviária e portuária e a construção de armazéns com climatizadores nas propriedades agrícolas e nos mercados, evitando perdas dos produtos na fase de transporte e armazenamento, além de outras melhorias. Entretanto, há necessidade desses investimentos serem bem maiores, para que abranjam de forma igualitária as regiões brasileiras e dessa maneira, possa aumentar a produção de banana. Os Estados Unidos tem se mantido como maior comprador de bananas nos últimos vinte anos e apresentando aumento constante nas importações. O Japão é o segundo maior importador efetivo, pois a Alemanha e a Bélgica reexportam (NETO; MELO, 2003). Esses países são extremamente exigentes na compra do produto, tendo inúmeras regras que devem ser atendidas pelos exportadores para que as negociações realmente se concretizem.

13 4 A banana constitui hoje grande fonte de divisas para os países internacionalmente cognominados Repúblicas bananeiras: Colômbia, Costa Rica, Equador, Guadalupe, Honduras, Jamaica, Martinica, México, Panamá e Venezuela (VIEIRA, 2009). Dessa forma, constata-se a importância da cultura da banana na economia dos países da América do Sul e Central que investem muito na melhoria do produto para atender as exigências dos países compradores como Estados Unidos, Japão e Europa. O cultivo de bananeira no Brasil talvez seja uma das poucas explorações agrícolas feitas, em maior ou menor proporção, em quase todos os municípios. É essa freqüência que torna o Brasil um grande produtor. Depois da laranja, a banana é o produto mais explorado no Brasil (NETO; MELO, 2003). Entretanto, o cultivo da bananeira não recebe os investimentos que a cultura da laranja recebe como variedades altamente produtivas, insumos em geral e mão-de-obra qualificada. Mas, apresenta a capacidade de crescimento que poucos países apresentam, pois temos solos, clima, áreas agricultáveis em abundância para a expansão da cultura. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas (FAO, 2009). Apesar disso tem mercado interno como principal consumidor. De acordo com Lacerda et al apud Bagaiolo (2008), as frutas tropicais in natura não têm acesso aos principais mercados internacionais como a União Européia, Japão e Estados Unidos, com exceção da laranja e da banana. A cultura da banana ocupa o segundo lugar em volume de frutas produzidas e consumidas no Brasil e a terceira posição em área colhida. A parcela da renda gasta pelo brasileiro na aquisição desse produto é de 0,87% do total das despesas com alimentação (CORDEIRO, 2003). Segundo dados do IBGE (2009), a produção brasileira de banana está distribuída no território nacional, sendo a Região Nordeste a maior produtora (37,28%), seguidas das Regiões Sudeste (32,88%), Sul (14,38%), Norte (11,98) e Centro-Oeste (3,47%). (Figura 1).

14 5 Produção brasileira por região fisiográfica em ,88% 3,47% 11,98% 37,28% Região Norte Região Nordeste Região Sul Região Sudeste 14,38% Região Centro- Oeste Figura 1: Gráfico da produção de banana nas regiões brasileira. Fonte: IBGE (2009) Ainda de acordo com IBGE (2009), o Estado de São Paulo é o maior produtor nacional de banana, com produção de toneladas, seguido pelo estado da Bahia com produção de toneladas. Em termos de rendimento médio, o Rio Grande do Norte é o primeiro colocado, com 26,08 quilos por hectare, seguido do Paraná com quilos por hectare e o Pará aparece na 12 colocação. O Rio Grande do Norte é o maior exportador brasileiro, superando Santa Catarina que em 2009, havia sido o maior exportador nacional (Jornal de Fato, 2010). Na Tabela 1, constata-se os dados atuais sobre a produção brasileira de banana. Tabela 1: Produção brasileira de banana em 2009 Estados Área Colhida (ha) Produção (t) Rendimento (t/ha) São Paulo ,69 Bahia ,51 Santa Catarina ,19 Minas Gerais ,84 Pará ,88 Pernambuco ,19 Ceará ,60 Paraíba ,30 Paraná ,20

15 6 Espírito Santo ,95 Goiás ,65 Rio de Janeiro ,79 Rio Grande do Norte ,08 Amazonas ,29 Rio Grande do Sul ,90 Maranhão ,57 Sergipe ,35 Mato Grosso ,45 Acre ,60 Rondônia ,46 Alagoas ,13 Roraima ,70 Piauí ,74 Tocantins ,16 Mato Grosso do Sul ,01 Amapá ,08 Distrito Federal ,16 BRASIL ,14 Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal, 2009 Em relação aos dados econômicos, no ano de 2008, as vendas brasileiras de banana caíram para 130,9 mil toneladas, (em 2007 foram 186 mil toneladas) e representaram um volume financeiro de 30,1 milhões de dólares contra 44,3 milhões de dólares do ano anterior (VIANA, 2009). O Brasil não teve produção maior, devido principalmente há ocorrência de problemas fitossanitários e climáticos, que reduziram consideravelmente a produção nacional de banana. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior SECEX (2010), apontam que as exportações brasileiras de fruta mantêm praticamente estáveis os níveis de vendas durante os anos de 2002 a Além disso, houve crescente valorização dos preços médios anuais nos centros consumidores internacionais no mesmo período analisado. Isso deve-se ao aprimoramento do sistema de produção e a qualificação da mão de obra utilizada nas atividades.

16 7 O Brasil está longe de liderar as exportações para os países mais desenvolvidos como os mercados europeus e norte americano, devido não atenderem as exigências dos mesmos, principalmente em relação às qualidades organolépticas da banana. Segundo a SECEX (2009), em torno de 80% a 90% da produção de banana são enviados para Mercado Comum do Sul (Mercosul), pois as exigências de qualidade são muito menores. Quanto à exportação da banana, os Estados das Regiões Sul e Sudeste vendem a maior parte da produção para os países que compõem o Mercosul, enquanto os Estados do Nordeste (Rio Grande do Norte e Ceará) exporta para os centros consumidores do Reino Unido, Alemanha e Itália (VIEIRA, 2009). A Região do Nordeste, destaca-se na produção de banana, devido as condições edafoclimáticas propícias para o cultivo da cultura da banana, refletindo na baixa incidência de doenças e alta produtividade, apresentando frutos que se destacam principalmente quanto a qualidade. Além disso, possui as menores distâncias portuárias entre a região e os principais mercados importadores de banana. O Estado do Pará até o final da década de 80 era o maior produtor nacional de banana chegando a produzir 70% para o consumo interno e parte destinada para o mercado externo (HOMMA, 2001). Atualmente, de acordo com os dados da SAGRI de 2009, o estado paraense possui a quarta maior área plantada no Brasil com hectares e a quinta maior produção do Brasil com produção toneladas. A produção agrícola da banana teve perda de 455 hectares, decorrentes principalmente de doenças e pragas e o rendimento médio da produção foi de kg/ha. Este dado de rendimento, mostra que a média do Estado do Pará está abaixo da média nacional que é de kg/ha e bem distante da marca do Estado do Paraná que obtém o melhor dado nacional de rendimento médio que é de kg/ha. Os principais problemas que acarretaram na diminuição da produção da banana no Estado do Pará são: a falta de estradas para escoar a produção, as doenças como a Sigatoka amarela e a negra e o mal do Panamá que tomaram conta dos bananais, falta de políticas de incentivo para o homem do campo (assistência técnica, crédito, financiamento etc.), além da falta de técnicas e tecnologia que ajudassem na obtenção de resultados satisfatórios, entre outros. Para superar esses problemas relatados, há necessidade de investimentos nessas áreas e somente assim, o Estado do Pará poderá retomar a briga pelo primeiro lugar de maior produtor nacional de banana. Os municípios paraenses que mais produzem banana são Novo Repartimento e Trairão, sendo a produção e toneladas, respectivamente. Já na Transamazônica os municípios de Uruará e Medicilândia se destacam como maiores produtores, com

17 8 produções e toneladas (IBGE, 2009). Essa expansão é atrelada ao aumento das implantações de áreas de cacaueiros nesses municípios. Segundo o IBGE (2009), o município de Altamira apresenta a 9 colocação em termos de produção de banana no Estado do Pará, com rendimento de kg/ha, sendo apenas o vigésimo colocado. Em termos de rendimento, Rondon do Pará e Bom Jesus do Tocantins são os municípios paraenses que possuem os melhores índices de rendimento, sendo colhido kg/ha e kg/há, respectivamente. O rendimento baixo da produção de banana no município de Altamira, deve-se principalmente a falta de tratos culturais, pois os agricultores não fazem análise de solo, desbate, desfolha, não implantam projeto de irrigação e portanto, não investem na melhoria do bananal. Dois são os fatores para o agricultor não realizarem os tratos culturais, o primeiro é a falta de conhecimento de como manejar a cultura e o outro fator é a falta de interesse, por considerar que não vale a pena investir na cultura. O Brasil precisa intensificar os investimentos para aumentar a produção de banana em todas as regiões principalmente na Região Norte, pois necessitamos ser auto-suficiente para abastecer o mercado interno e termos excedentes para exportar. Além disso, não basta apenas aumentar a produção, pois o Brasil precisa melhorar a qualidade do produto a fim de fornecer aos países Europeus e para os Estados Unidos e Japão, o produto da forma que eles exigem, somente assim, o Brasil será competitivo no mercado internacional Variedades As variedades mais difundidas no Brasil são a Prata, Pacovan, Prata Anã, Maçã, Mysore, Terra e D Angola, do grupo AAB, utilizadas unicamente para o mercado interno (SILVA; SEREJO; CORDEIRO, 2004). Segundo Cordeiro (2000), para exportação sobressaem o Nanica, Nanicão e Grande Naine, do grupo AAA. Com relação à exportação para o mercado internacional, a banana do tipo Cavendish é a mais apreciada. Ainda de acordo com Cordeiro (2000) no Brasil, a comercialização orientase para a banana tipo prata. De acordo com Almeida, et al., (2001), dificilmente os países produtores de banana tipo Prata irão conquistar espaço no mercado internacional, pois os países produtores da banana tipo Cavendish possuem maior aceitação no mercado e a produtividade média da banana tipo Cavendish e o dobro do tipo Prata em condições de irrigação. Tentando mudar esse panorama, alguns estados como São Paulo e Santa Catarina estão investindo em variedades do tipo Cavendish, como exemplo a Grand Naine. De acordo

18 9 com dados do Instituto Agronômico de Campinas (2003), em São Paulo, 80% das bananas produzidas pertencem ao grupo Cavendish e os outros 20% são Prata. Porém, nas regiões Norte e Nordeste predominam a banana Prata. Quanto à susceptibilidade a doenças, a banana Maçã é altamente susceptível ao maldo-panamá, as variedades Nanica, Nanicão, Grande Naine, Terra e D Angola apresentam alta susceptibilidade aos nematóides e a Sigatoka-negra (SILVA; SEREJO; CORDEIRO, 2004). Em Altamira o tipo Prata predomina nas plantações, entretanto, esta é muito susceptível a doenças, principalmente aquelas causadas por fungos (Sigatoka-amarela e negra), acometendo diversas lavouras, ocasionando redução na produtividade e reduzindo a renda dos produtores Fitopatologias A bananeira é cultivada em todas as regiões do Brasil, sob diferentes condições edafoclimáticas, sendo que as doenças que ocorrem nessa cultura assumem uma importancia regional, podendo ser influenciada pelas variedades cultivadas. De acordo com Freire, et al., (2003), os fungos são os principais agentes patogênicos da bananeira, destacando-se aqueles causadores das doenças conhecidas como sigatoka-amarela, sigatoka-negra e o mal-do- Panamá Sigatoka-amarela De acordo com Cordeiro, et al., (2004), a Sigatoka-amarela é causada pelo fungo Mycosphaerella musicola, é considerada uma das mais importantes doenças da bananeira, sendo também conhecida como cercosporiose ou mal-de-sigatoka. Segundo os mesmos autores, essa doença pode reduzir em 50% a produção, trazendo grandes perdas para a economia dos países produtores de banana. O primeiro relato ocorreu em 1902 quando foram registrados os primeiros danos econômicos nas Ilhas fiji no vale de Sigatoka e hoje presente em todo mundo (FREIRE; CARDOSO; VIANA, 2003). Alves (1999) em sua obra, cita que no Brasil a constatação inicia ocorreu no Estado do Amazonas, em Atualmente, está presente em todo o país,

19 10 mas com maior importância econômica naquelas regiões e microrregiões onde as chuvas são mais freqüentes e onde a temperatura se mantém em torno do ótimo, que é de 25. De acordo com Freire; Cardoso; Viana (2003), os sintomas iniciais caracterizam-se pelo desenvolvimento de uma leve descoloração em forma de pontos, localizados entre as nervuras secundárias das folhas mais novas, notadamente a segunda, terceira e quarta. A contagem das folhas é feita de cima para baixo, onde a folha da vela é a zero e as subseqüentes recebem os números 1,2,3,4 e assim por diante (CARDOSO, 2000). A descoloração amplia-se formando uma estria de coloração amarela. Estás pequenas estrias crescem, formando manchas necróticas, elípticas, alongadas dispostas paralelamente as nervuras secundárias da folha, desenvolvendo por fim uma lesão com centro deprimido, de coloração cinza, circundada por um halo amarelo (ALVES, 1999). Sob ataque severo, as lesões coalescem, formam lesões maiores comprometendo grande área foliar e, em conseqüência, reduzindo a capacidade fotossintética da planta, com reflexos negativos na qualidade do fruto e na produção (FREIRE; CARDOSO; VIANA, 2003). Durante seu desenvolvimento, as lesões passam por 5 estádios. Com relação aos danos e distúrbios fisiológicos, os prejuízos causados pela sigatokaamarela são da ordem de 50% da produção, mas, em microclimas muitos favoráveis esses prejuízos podem atingir os 100%, uma vez que os frutos sem nenhum controle da doença, não apresentam valor comercial (CORDEIRO; MATOS; FILHO, 2004). Alves (1999), lista as limitações causadas pela doença: diminuição do número de pencas por cachos, redução do tamanho dos frutos, maturação precoce dos frutos no campo, podendo provocar também a maturação dos frutos durante o transporte, que no caso da exportação da mercadoria ocasionaria perda total do produto. Segundo Alves (1999), outras conseqüências seriam o enfraquecimento do rizoma, que deixa de acumular reservas, refletindo-se no desenvolvimento da planta, com a perda de vigor e perfilhamento lento. Os tipos de controle são mais eficientes são o químico e genético, há também o controle cultural que ameniza os sintomas perversos da doença, através do manejo constante de desfolha, drenagem, combate às folhas daninhas, nutrição e outros. O controle químico utiliza-se produtos que são aplicados sobre a planta, já o genético constitui no desenvolvimento de variedades resistente a doença.

20 Sigatoka-Negra Considerada a mais grave doença da bananeira no mundo, a sigatoka-negra foi descrita pela primeira vez em 1963, nas Ilhas Fiji, distrito de Sigatoka. Atualmente, está presente nas principais regiões produtoras de banana no mundo, abrangendo Ásia, África, América, Oceania (FREIRE; CARDOSO; VIANA, 2003). Segundo Cavalcante et al., (2003) a doença foi constatada no Brasil em fevereiro de 1998, estando hoje disseminada por toda a Região Norte e Estado do Mato Grosso. A sigatoka-negra, é causada por Micosphaerella fijiensis Morelet, é a doença mais importante para a cultura da bananeira no mundo, atingindo as principais variedades cultivadas, reduzindo significativamente a produção, afetando a qualidade dos frutos e elevando o custo da produção (ALVES, 1999). Segundo Cordeiro; Matos; Filho (2004), a doença causou a mudança das variedades mais plantadas na Região Norte, com uma forte penetração das variedades resistentes, em substituição as susceptíveis. Os sintomas causados pela evolução das lesões produzidas pela sigatoka-negra se assemelham aos decorrentes do ataque da sigatoka-amarela. A infecção ocorre nas folhas mais novas da planta, sendo que os primeiros sintomas na face inferior da folha como estrias de cor marrom, evoluem para estrias negras, formando halo amarelo (FREIRE; CARDOSO; VIANA, 2003). As lesões amarelas em estádio final apresentam também centro deprimido de coloração cinza (CAVALCANTE et al., 2003). No entanto, a alta freqüência de infecções, coalescimento das lesões desta doença ocorre ainda na fase de estrias, não possibilitando a formação de halo amarelo em volta da lesão, causando o impacto visual preto nas folhas afetadas e consequentemente necrose precoce da área foliar afetada (FREIRE; CARDOSO; VIANA, 2003). De acordo com Alves (1999), os reflexos da doença são sentidos pela rápida destruição da área foliar, reduzindo-se a capacidade fotossintética da planta e, consequentemente, a sua capacidade produtiva. O desenvolvimento da doença perpassa por 6 estádios. Os danos e distúrbios provocados pela sigatoka-negra causam perdas nas produções que variam 70% nos plátanos e 100% nas variedades tipo prata e cavendish, onde o controle não é realizado (CORDEIRO, 2000). O Segundo Cavalcante et al., (2003), a presença da doença aumenta o custo de controle, em função, basicamente, do maior número de aplicações de fungicidas durante o ano. Na América Central este número tem chegado a ultrapassar em

21 12 algumas épocas, 50 aplicações anuais, ou seja, cinco vezes mais do que o número de aplicações que normalmente era utilizado para o controle da sigatoka-amarela (CAVALCANTE et al., 2003). Cordeiro; Matos; Filho (2004), o fator agravante é o aumento do espectro de variedades atingidas pela doença, que ataca severamente a banana maçã e os plátanos, do tipo Terra. Em relação aos distúrbios provocados pela doença, estes são similares aqueles causados pela sigatoka-amarela, embora em maior intensidade. Controle ocorre com aplicação de produtos químicos, a utilização de variedades desenvolvidas que possuem resistência a sigatoka-negra e o controle cultural como a desfolha, drenagem, nutrição adequada da planta e combate as ervas daninhas Mal-do-Panamá Conhecida como fusariose ou murcha de fusarium da bananeira, o mal-do-panamá é uma das doenças mais destrutivas da cultura. Segundo Cordeiro (2000), dados revelam que por volta 1874 na Austrália, ocorreu a primeira constatação da doença. No Brasil, a primeira constatação da doença ocorreu em Piracicaba, no Estado de São Paulo, em O mal-do- Panamá é uma doença endêmica por todas as regiões produtoras de banana do mundo. No Brasil o problema é ainda mais grave em função das variedades cultivadas, que na maioria dos casos são suscetíveis (CORDEIRO, 2003). Atualmente o mal-do-panamá está presente em todas as regiões do mundo. No Brasil, a doença ocorre de forma endêmica em todo o território nacional, onde o cultivo de variedades altamente suscetíveis como a Maça, de grande aceitação comercial, vem cedendo espaço, gradativamente, as variedades resistentes, especialmente aquelas do subgrupo Cavendish (FREIRE; CARDOSO; VIANA, 2003). O mal-do-panamá é causado por Fusarium oxysporum f. sp. Cubense (E.F.Smith) Sn e Hansen (CORDEIRO, 2003). As principais formas de disseminação da doença são o contato dos sistemas radiculares de plantas sadias com esporos liberados por plantas doentes e, em muitas áreas, o uso de material de plantio contaminado (ALVES, 1999). O fungo também é disseminado por água de irrigação, de drenagem, de inundação, assim como pelo homem, por animais e equipamentos.

22 13 De acordo com Cordeiro (2003), as plantas infectadas exibem um amarelecimento progressivo das folhas mais velhas para as mais novas, começando pelos bordos do limbo foliar e evoluindo no sentido da nervura principal. Cordeiro (2003) ainda salienta, que as folhas murcham, secam e se quebram junto ao pseudocaule dando-as a aparência de um guarda-chuva fechado. É comum constata-se que as folhas centrais das bananeiras permanecem eretas mesmo após a morte das mais velhas, sendo assim, possível notar próximo ao solo, rachaduras do feixe de bainhas, cuja extensão varia com a afetada no rizoma (FREIRE; CARDOSO; VIANA, 2003). Alves (1999), fala que internamente, pode-se observa uma descoloração pardo-avermelhada na parte mais externa do pseudocaule provocada pela presença do patógeno nos vasos. Quanto aos danos e distúrbios fisiológicos, o mal-do-panamá, quando ocorre em variedades altamente susceptíveis como a banana maça, provoca perdas de 100% na produção. Já nas variedades tipo Prata, a susceptibilidade é bem menor, ocasionando perdas na faixa de 20% (CORDEIRO; MATOS; FILHO, 2004). Segundo Cordeiro (2003), as perdas são influenciadas por características dos solos, que em alguns casos, comporta-se como supressivo ao patógeno. O controle químico, rotação de culturas, dentre outra práticas não se tem mostrado efetivo no controle do mal-do-panamá. De acordo com Freire; Cardoso; Viana (2003), os principais métodos de controle são a exclusões do patógeno em áreas livres da doença e o plantio de variedades resistentes. O controle cultural através da quarentena e também da exclusão do patógeno são medidas eficientes de controle do mal-do-panamá, uma vez que reduzem a movimentação de rizomas, mudas e solo, capazes de introduzir o patógeno em regiões livres da doença (FREIRE; CARDOSO; VIANA, 2003). O controle genético através da introdução de variedades resistentes a doença é a medida mais eficaz de controle do maldo-panamá. Desta forma, as variedades Cavendish são as recomendadas no mercado mundial de banana. 2.2 O CULTIVO DA BANANA PELA AGRICULTURA FAMILIAR A agricultura familiar é conceituada como uma forma de organização produtiva em que os critérios adotados para orientar as decisões relativas à exploração agrícola não se subordinam unicamente pelo ângulo da produção e rentabilidade econômica, mas leva em consideração também as necessidades e objetivos da família (CARMO, 1999). Desta forma,

23 14 podemos dizer que agricultura familiar ao mesmo tempo em que é proprietária dos meios de produção, assume o trabalho no estabelecimento produtivo. A fruticultura no Brasil desempenha um importante papel econômico e social, pois gera 4 milhões de empregos, sendo esta considerada a atividade que mais emprega no setor agrícola brasileiro (VIEIRA apud BAGAIOLO, 2008). Um exemplo é a banana, sendo a matéria-prima de diversas indústrias alimentícias e se constituem como principal fonte de renda para inúmeros agricultores familiares que comercializam a fruta in-natura, além da produção artesanal/industrial de doces, balas banana-passa, purê, entre outros. A exploração da bananicultura por produtores familiares é uma realidade identificada nas diversas regiões agrícolas brasileiras, representando uma fonte alimentar e de renda para muitas famílias que sobrevivem da agricultura. Nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste a agricultura familiar possui mais acesso a assistência técnica, crédito, tecnologia, então estes agricultores conseguem produzir e vender para o mercado interno e externo sem grandes dificuldades. Ledo (2010) afirma que a bananicultura possui uma grande importância socioeconômica para pequenos agricultores familiares, principalmente no Nordeste. Constitui parte integrante da alimentação de populações de baixa renda, não só pelo seu valor nutritivo, mas também pelo seu baixo custo, tendo papel fundamental na fixação de mão-de-obra rural. Um exemplo da força da agricultura familiar vem do estado da Bahia, onde a produção da fruta concentra-se na agricultura de base familiar, que representa 60% dos produtores rurais, sendo cultivados cerca de 14 mil hectares de banana, com uma produção de 35 mil toneladas/ano e geração de aproximadamente 14 mil empregos diretos e 20 mil indiretos (NOTÍCIA DA BAHIA, 2008). No Estado do Pará, não se tem dados numéricos sobre a contribuição da agricultura familiar na produção da banana. Em algumas regiões produtoras do Nordeste e do Norte de Minas Gerais, o acesso ao conjunto dos agentes de comercialização denominados sacolões, supermercados, redes de supermercados e grandes varejistas é restrito aos grandes produtores tecnificados. A venda do produto em feiras livres e a pequenos varejistas do tipo quitandas é praticada principalmente por pequenos e médios produtores não tecnificados (CORDEIRO, 2003). O governo do Pará através da SAGRI está estimulando desde 2009, os agricultores familiares do nordeste paraense a investir na produção de banana, com objetivo de formar um novo pólo de bananicultura no estado e diminuir a importação da fruta. O apoio será dado pela SAGRI, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Ministério da

24 15 Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que incentivarão a formação de cooperativas por parte dos agricultores, a fim de agregarem maior valor no produto final (SAGRI, 2010). Nesse contexto, falta a ampliação do projeto para todos os municípios do estado do Pará, beneficiando a todos os agricultores de maneira geral. De acordo com Gasparotto e Pereira (2010), o Pará e a Região Norte em geral, devem cria programas de governo voltados para agricultura familiar, e dá condições de órgãos estaduais e federais vinculados a agricultura para atender e orientar os agricultores com financiamento e assistência técnica. Com base nesses comentários, se faz necessário a adoção de medidas que estimulem o uso de variedades de bananas que sejam produtivas e resistentes as diversas doenças, além da introdução de tecnologias para que a atividade seja ainda mais lucrativa. Essas medidas devem ser cuidadosamente planejadas e adaptadas à realidade da local de cada município, pois a compra de pacotes tecnológicos pronto de outros paises ou estados, acabam não surtindo os efeitos esperados, decorrente da diversidade de clima, solo, além dos aspectos culturais de cada região quanto a forma de manejar as culturas. Na Transamazônica três municípios são destaques na produção de banana, Novo Repartimento, Uruará e Medicilândia, com uma produção de toneladas, toneladas e 22,440 toneladas respectivamente, sendo que os dois últimos tem aumentado consideravelmente as suas áreas de plantio, devido ao grande aumento das áreas com implantação de lavouras de cacauais, estimulados pelo preço da amêndoa do cacau. Desta maneira, são implantadas grandes áreas com bananais para sombrear as mudas novas de cacau no campo, refletindo no aumento da produção de banana nesses municípios, que geram renda enquanto o cacau não produz. Esses aumento na produção da banana, estão diretamente relacionadas à agricultura familiar, que implantam e expandem suas lavouras, no intuito de obter a renda necessária para se manter no estabelecimento agrícola. Na cidade de Altamira, os agricultores enfrentam muitas dificuldades para escoar a produção, devido às péssimas condições das estradas ou pela falta de transporte. Essa situação faz do atravessador um importante agente de compra, pois o mesmo enfrenta todos os tipos de obstáculo para obter o produto desejado. Entretanto, esses pagam preços bem abaixo do valor de mercado, desanimando aqueles agricultores familiares mais humildes a investirem na melhora da estrutura da propriedade e consequentemente no aumento qualidade do produto.

25 16 Um comércio bastante comum na cidade de Altamira é do artesanato realizado por algumas comunidades familiares, envolvidas no aproveitamento dos resíduos de bananeiras (fibra de bananeira) para confecção de produtos artesanais como esteiras, cortinas, assentos de cadeiras, sandálias, bolsas, jogo americano e outros objetos de uso doméstico e pessoal, além de papel artesanal. A venda de doces de banana é bastante comum nos comércios da cidade, sendo que muitas vezes são os próprios agricultores que fazem e vendem nos comércios da cidade. Portanto, o aproveitamento do fruto e da planta é feito de diversas formas, sendo uma importante fonte de renda para as famílias que dela dependem para o seu sustento como o povo ribeirinho e indígena da região. 3 COMERCIALIZAÇÃO DO PRODUTO A comercialização envolve uma série de atividades ou funções através das quais bens e serviços são transferidos dos produtores aos consumidores. Essas atividades resultam na transformação dos bens, mediante utilização de recursos produtivos capital e trabalho - que atuam sobre a matéria-prima agrícola. Este contexto caracteriza-se como um processo contínuo e organizado de encaminhamento da produção agrícola ao longo de um canal de comercialização, no qual o produto sofre transformação, diferenciação e agregação de valor. Para produtos agropecuários costuma-se referir ao mercado do produtor, mercado atacadista e mercado varejista. O mercado do produtor é aquele em que os produtores oferecem sua produção aos intermediários. O mercado atacadista refere-se aquele segmento do mercado onde as transações mais volumosas. Nesse nível ocorrem fundamentalmente transações entre intermediários atacadistas e varejistas, sendo pequena a participação de produtores e consumidores. O mercado varejista é aquele onde os consumidores adquirem suas mercadorias. Os vendedores são chamados varejistas que, colocando a mercadoria no momento, na forma e no lugar desejados pelos consumidores, constituem o último elo da cadeia de intermediários envolvidos na comercialização (BARROS, 2007). Segundo Almeida & Souza (2000), a diferença entre auferir lucro ou prejuízo muitas vezes reside na forma de comercializar o produto. A banana apresenta algumas características que contribuem para comercialização, tais como: a facilidade de propagação, o bom

26 17 rendimento por hectare, o fato de ser cultura de ciclo curto, de fácil manipulação quando verde, além de fácil armazenamento e maturação acelerada. Os Estados de São Paulo, Bahia, Pará, Santa Catarina, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará são de longa data os mais representativos, tanto em área colhida quanto em produção de banana no Brasil. Esses setes estados respondem por, aproximadamente 66% da área colhida e 72% da produção (IBGE, 2009). Esses dados revelam que de 27 unidades da federação, incluindo o Distrito Federal, apenas 7 estados, concentram praticamente toda a produção e comercialização no Brasil. Devido a fatores climáticos a exploração da banana está concentrada no Estado de São Paulo, que responde por 16,5% da produção. Com relação à produtividade, o destaque nacional é o Estado do Rio Grande do Norte com a expressiva marca de 31,4 toneladas/ha, sendo 135% maior que a média do país (13,4t/ha). Na seqüência, aparecem Santa Catarina com produtividade superior à média brasileira em 64% e São Paulo, em 54,7%. As Regiões Nordeste e Sudeste detém 70% da produção nacional de banana e a região Norte participa do mercado com uma produção de 11,98%. No Estado do Pará, a área colhida equivale a 55% do total da região Norte e, associada à do Estado do Amazonas, perfaz 76% de toda a área colhida na Amazônia. Apesar desse percentual, a produtividade dos bananais na região Norte é, ainda, bastante reduzida; sendo de aproximadamente 11 toneladas nos estados do Pará e Amazonas e apenas 7,96 toneladas nos demais estados da região. A bananicultura nacional, ainda precisa superar a fase de baixa eficiência na produção e comercialização. Na fase de comercialização os principais problemas são: Elevadas perdas na etapa de pós-colheita. Condições desfavoráveis de transporte. Grande número de intermediários. Baixa qualidade da fruta. Acesso restrito as informações de mercado por parte dos pequenos produtores. Para o produtor rural a grande dificuldade se concentra na manipulação do produto após a colheita, no armazenamento, acondicionamento e transporte. Segundo Cordeiro (2003) a falta de cuidados na fase de comercialização é responsável por aproximadamente 40% de perdas do total de banana produzida no Brasil. As perdas são maiores nas Regiões Norte e Nordeste,

27 18 onde a atividade é menos organizada. As perdas estão assim distribuídas: na lavoura (mais de 5%); no processo de embalagem (mais de 2%); no atacado (6 a 10%); no varejo (10 a 15%); e, no consumidor (5 a 8%). O transporte é uma das mais importantes etapas ao longo do canal de distribuição, pois agrega-se valor ao preço do produto. Para evitar perdas quanto a qualidade do produto recomenda-se que as mesmas estejam acondicionadas em caixas apropriadas. Fato que para maioria dos agricultores familiares entrava a produção. É difícil atender todas as exigências, e ter estrutura totalmente apropriada requer alto investimento o que torna-se um entrave para agricultura familiar. De acordo com Neves (2005) existem três formas de comercialização do produto no mercado brasileiro, que são: i) transações com banana verde, em cachos ou a granel ou em pencas em caixas; ii) transações com banana madura no atacado, em caixas ou em cachos; iii) transações com banana madura no varejo, em dúzias ou por peso. Estas são alternativas de comercialização por parte dos agricultores nos seus respectivos estados. Segundo Almeida & Souza (2000), nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, parte considerável da produção é transportada em caixas de madeiras (cabem 18 kg de banana), não sendo apropriadas ao seu volume. No estado do Pará, os cachos de banana na sua maioria são transportados sobre a carroceria de caminhões, sem nenhuma proteção ou acondicionamento do produto em caixas. A Sagri (2010) sobre a comercialização da banana mostram que 88% da banana consumida em Belém são provenientes de outros estados, principalmente da região nordeste. O Estado do Pará pagou somente para o estado de Pernambuco cerca de 3,8 milhões na compra de banana. Isso mostra que mesmo sendo o 5 colocado no ranking nacional de produção de banana, o estado não consegue produzir para abastecer o mercado interno.

28 19 Figura 2: Mapa dos municípios paraenses Na Figura 2 constata-se os municípios paraenses que produzem banana. O município que se destaca atualmente é Novo Repartimento com produção de toneladas. Em 2003 o município de São Felix do Xingu foi o maior produtor com produção de toneladas registrada, porém em 2009 sua produção foi de apenas toneladas. Essa queda de produção é decorrente do surgimento das doenças como a Sigatoka amarela e negra e também do mal-do-panamá, onde as variedades eram susceptíveis ao ataque desses patógenos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA PESQUISA A pesquisa teve como foco a realização de estudo de caso sobre os principais aspectos da comercialização da banana na cidade de Altamira - Pará. A cidade é considerada o maior município do mundo em extensão territorial e que segundo Umbuzeiro (1999) apresenta área de ,938 Km². As principais atividades econômicas do município são a Pecuária (gado bovino) e Agricultura (arroz, cacau, feijão, milho, pimenta-do-reino e banana), além da extração de madeira, borracha e castanha-do-pará. Para a realização do estudo de caso foi utilizado a pesquisa qualitativa e quantitativa como ferramenta da pesquisa. Segundo Chizzotti (1998), a qualitativa se fundamenta em

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