Relatório de Vivência 3ª Edição VERSUS TO Wendy Delgado da Cunha

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1 Relatório de Vivência 3ª Edição VERSUS TO Wendy Delgado da Cunha Palmas TO 2016

2 Índice Introdução º dia de Vivência º dia de Vivência º dia de Vivência º dia de Vivência º dia de Vivência º dia de Vivência º dia de Vivência Conclusão Anexos

3 Introdução No período de 11 à 17 de Janeiro de 2016 foi realizada a 3ª edição do VERSUS TO, um projeto inovador que leva estudantes para ver e vivenciar a realidade do Sistema Único de Saúde. Enquanto acadêmicos encontramos o paradigma do sistema ideal e o sistema real onde existem inúmeros problemas a serem resolvidos e muitas vezes no processo de aprendizado devido ao formato de estágios oferecidos pelas universidades com enfoque clinico, torna-se difícil vivenciar o SUS como este realmente funciona. Nesse processo de formação é comum nos depararmos com os problemas que o profissional enfrenta e ter pouco contato com serviços bem sucedidos. Nesta perspectiva o projeto VERSUS abre as portas do SUS para que nós enquanto acadêmicos possamos conhecer os serviços oferecidos, conversar com profissionais e usuários, e por fim, discutir e trocar experiências relativas as realidades encontradas. Esse processo de discussão abre espaço para ideias inovadoras e planta uma semente transformadora no futuro profissional, é impossível participar de um projeto de imersão como o VERSUS e não ser transformado durante esse processo, essa experiência não aguça somente o senso crítico mas aguça a capacidade de encontrar soluções para os problemas enfrentados enquanto profissional do Sistema Único de Saúde. 2

4 1º Dia de Vivência As atividades do VERSUS tiveram início com a recepção dos viventes no local de hospedagem e logo após o grupo reuniu-se na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Durante esta primeira reunião os viventes foram apresentados utilizando uma dinâmica, divididos em grupos e o projeto foi apresentado aos viventes. No período vespertino os grupos foram divididos para visitação de diferentes unidades de saúde, o grupo do qual fiz parte visitou o Hemocentro do Tocantins (HEMOTO). No HEMOTO os viventes tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento da unidade desde o processo de triagem até a distribuição dos produtos sanguíneos. Durante a visita pudemos conhecer os produtos e processos realizados dentro da unidade e vimos que os serviços realizados vão muito além da coleta de sangue, existem rigorosos protocolos a serem seguidos ao longo do processo de testagem do material coletado e de separação dos produtos sanguíneos. Durante a visita alguns pontos chamaram atenção como por exemplo toda tecnologia envolvida nos processos desenvolvidos na unidade e rigorosos protocolos seguidos que tornam o os serviços padronizados e de excelência. Ao fim do dia os grupos reuniram-se para discussão sobre as unidades visitadas, cada vivente fez um breve comentário sobre o local visitado e por fim uma professora convidada da UFT trouxe para o grupo a discussão acerca de redes. Neste encontro houve discussão sobre as redes componentes do SUS e como essas redes se articulam e se completam em diversos pontos. 3

5 2º Dia de Vivência No segundo dia de vivência o grupo iniciou o dia visitando o Instituto HENFIL, unidade responsável pelo diagnostico e acompanhamento de doenças infecciosas e doenças tropicais. A unidade conta com equipe multiprofissional composta por médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social, farmacêutico, auxiliar de farmácia, terapeuta ocupacional e funcionários do corpo administrativo. Essa equipe multiprofissional contribui para que as pessoas atendidas pela unidade possam ser bem acompanhadas visto que muitos dos pacientes da unidade são portadores de doenças sexualmente transmissíveis como o vírus HIV. Esse tipo de paciente precisa de um acompanhamento constante, de acolhimento adequado, sigilo, etc.; o que é oferecido pela equipe multiprofissional. Os usuários chegam ao HENFIL por demanda espontânea, encaminhados de outras unidades saúde ou através de campanhas, na unidade os usuários passam por serviços de diagnóstico, aconselhamento e tratamento, além disso a unidade oferta medicamentos e realiza atividades educativas com a comunidade. A unidade oferece ainda terapia de resgate em caso de acidentes de trabalho para profissionais de saúde e a usuários expostos a risco. Dentre os problemas encontrados na unidade destaca-se a dificuldade de alguns pacientes em manter o tratamento do forma adequada como por exemplo pacientes portadores de HIV que interrompem o tratamento por preconceito e estigma. O serviço visitado durante a tarde foi o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), este serviço atende usuários encaminhados das unidades de saúde da família que necessitam de atendimento odontológico especializado. Na unidade o maior problema relatado fora a descontinuidade de tratamento visto que o pacientes procuram resolubilidade de dor e normalmente não se preocupam com a manutenção do tratamento, outro problema relatado é a dificuldade de acesso visto que muitos usuários não tem condição de se deslocar até a unidade para o atendimento. Ao fim do dia os grupos se reuniram para compartilhar as experiências dos lugares visitados durante o dia. 4

6 3º Dia de Vivência No terceiro dia de vivência pudemos visitar o Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) da região sul de Palmas cujo atende as comunidades do Taquari e Lago Sul. De acordo com a portaria do Ministério da Saúde as equipes NASF não possuem estrutura física e atuam de forma rotativa nas unidades de saúde da família que atendem, porém os NASF s implantados na cidade de Palmas possuem local fixo junto a uma unidade de saúde da família e deslocam-se para outras unidades conforme a necessidade. O NASF atende demandas que não são resolvidas pela equipe de saúde da família e para isso conta em sua equipe com 2 fisioterapeutas, 1 nutricionista, 2 psicólogos, 2 assistentes sociais e 1 enfermeiro. A equipe relatou limitações físicas mas como o objetivo é ir para comunidade os profissionais conseguem realizar o trabalho sem grandes problemas. Dentre as maiores demandas da equipe destacam-se a de saúde mental (álcool e drogas), e violência. Posteriormente, todos os grupos seguiram para uma reunião com o Governador do estado do Tocantins. Durante a reunião todos os viventes tiveram a oportunidade de falar sobre as impressões até o momento e o gestor mostrou-se aberto a discutir as demandas apresentadas. Neste momento assuntos como a imagem do SUS pregada pela mídia, falta de qualificação de servidores, dificuldade de comunicação com a gestão e verticalização da gestão foram discutidos. A discussão fora limitada visto que a rede hospitalar ainda não havia sido visitada, porém o gestor solicitou que após a visita a rede os viventes elaborassem um relatório para análise. Algo que chamou atenção na reunião foi falta do gestor ou algum representante da Secretária Estadual de Saúde o que poderia ter dado espaço para uma discussão mais aprofundada e mais técnica a respeito do SUS. No período vespertino o grupo visitou a unidade de saúde da família da 712 Sul que atende uma população entre 13 e 14 mil habitantes. A unidade apresenta uma estrutura física adequada, as unidades do município de palmas contam com estrutura padronizada, com sistema informatizado o que otimiza muito o trabalho e oferece serviços como terapia de reidratação oral, teste rápido para DST s, teste do pezinho e nebulização. Esses serviços surpreenderam os viventes que não tinham conhecimento 5

7 que tantos serviços eram oferecidos nesse tipo de unidade. Outro ponto que chamou atenção fora a atuação junto à comunidade visto que a equipe realizava parcerias e levava ações para a comunidade como por exemplo levar o grupo de idosos da unidade para o Parque Cesamar, nós vimos que é possível fazer parceria com a comunidade local e sair da estrutura física da unidade para atender melhor a população. Encerrando as atividades do dia tivemos a roda de conversa para discutir sobre os locais visitados e posteriormente recebemos jovens do coletivo LGBT da UFT e um profissional médico. As discussões ocorreram de forma acalorada a respeito do preconceito que o grupo LGBT, especialmente transexuais, sofre ao procurar serviços de saúde. Muitos são os fatores que limitam o acesso dessa população mas o preconceito e o despreparo dos profissionais de saúde ganham destaque, quando os usuários procuram um serviço de saúde e percebem o preconceito ou encontram profissionais despreparados para lidar com suas demandas, esse usuários não retornam. Essa situação só intensifica a vulnerabilidade a que o grupo LGBT é exposto e a resposta para esses problemas que surgiram em nossas discussões apontam para a educação. O grande problema é que em nossa formação enquanto profissionais de saúde a questão de gênero é pouco discutida e demandas de saúde especificas da população LGBT são pouco abordadas, como consequência o profissional tem que procurar por si mesmo o conhecimento necessário, porém nem todos os profissionais terão essa atitude e muitos não serão capazes de fazer suspensão de juízo de valores e lidar com essa população da mesma forma que lida com os demais usuários. 4º Dia de Vivência A primeira atividade do dia fora no Distrito de Saúde Especial Indígena (DSEI) um subsistema do SUS que tem por objetivo proporcionar atenção primaria à população indígena bem como proporcionar acesso ao SUS nos demais níveis de atenção. A diretora do órgão nos recebeu e apresentou o funcionamento e estrutura da saúde indígena, na ocasião a impressão que ficou foi de sistema extremamente organizado, com infraestrutura adequada e que atende as necessidades da população alvo. Todavia, 6

8 sabemos que a realidade da saúde indígena no Tocantins é bem diferente e que as aldeias não possuem boa relação com o órgão, o que fora comprovado em visita à aldeia Salto que será relatada a posteriori. Ainda durante a manhã os grupos visitaram a Capadócia, uma comunidade assentada na região sul de Palmas. Essa visita foi bastante impactante, o local não apresenta infraestrutura e as habitações são improvisadas visto que há risco de despejo. Na comunidade o grupo teve oportunidade de conversar com os moradores e ouvir as demandas relacionadas a saúde. A comunidade tem acesso muito limitado há serviços de saúde, a população tem que se deslocar até a unidade de saúde, não existe transporte público e os agentes de saúde comunitária não visitam o local com frequência. Além disso a população não tem acesso a água tratada e a serviço de saneamento o que favorece o processo de adoecimento, porém visto que a área ainda não foi regularizada o poder público não pode implantar infraestrutura no local e comunidade precisa esperar a regularização da área para que os serviços públicos cheguem ao local. Durante a tarde o grupo visitou o Laboratório Municipal, laboratório referência em agravos. O laboratório realiza testes de tuberculose, malária, dengue, e leishmaniose humana e canina, os demais testes são feitos no LACEN que também funciona como controle de qualidade para o laboratório municipal. Um problema enfrentado na unidade é a quantidade limitada de kits para realização dos testes, o que leva a unidade a acumular amostrar para que não haja desperdício de kits. Ainda durante a tarde todos os grupos foram recebidos pelo secretário municipal de saúde. Nesta reunião os estudantes tiveram oportunidade de tirar dúvidas a respeito dos locais visitados e ouvir a opinião do gestor em relação aos problemas encontrados. Na ocasião o gestor explicou o processo de licitação para aquisição de matérias, um dos problemas relatados nas unidades é a falta de material, pudemos entender melhor o processo e ficou claro a necessidade de planejamento antecipado. Os estudantes questionaram o gestor sobre a falta de cobertura encontrada na comunidade da capadócia e gestor esclareceu que devido a não regularização da área o poder público não pode instalar infraestrutura no local. Um problema que chamou atenção é que de acordo com o gestor existem aproximadamente 600 mil carteiras do SUS emitidas no município de Palmas enquanto que segundo o IBGE a população deve atingir os 300 mil 7

9 habitantes neste ano. Esse problema gera uma defasagem visto que os repasses de recurso para o município são calculados com base nos dados do IBGE, um problema para o qual não conseguimos encontrar uma solução pratica, pois envolve mudança na legislação pertinente. A noite os grupos se reuniram para compartilhar as experiências vivenciadas durante o dia e receberam a visita do Professor Neilton da UFT para discussões sobre saúde pública. O Professor possui vasta experiência e compartilhou com um grupo um pouco de seu conhecimento de saúde pública através da docência e da gestão, o mesmo fora secretário de saúde do município de Palmas e na UFT participou da criação dos cursos de medicina, enfermagem e nutrição. 5º Dia de Vivência O 5º dia de vivencia começou com visita a Unidade de Pronto Atendimento Sul, na unidade fomos recepcionados por um enfermeiro que apresentou a toda a unidade. A UPA sul conta infraestrutura adequada, salas de observação amplas, laboratório, sala para radiologia, consultórios, salas de triagem, base para equipe do SAMU, necrotério, lavanderia, etc. Em relação aos problemas enfrentados pela unidade, o enfermeiro relatou que algumas vezes faltam materiais, necessidade de profissionais especializados em atendimento de emergência, e volume de pacientes que poderiam ser atendidos na Unidade de Saúde da Família, segundo o enfermeiro em torno de 40% dos pacientes poderiam ser atendidos nas USF s. Um problema que chamou atenção na unidade fora a instalação de uma máquina de comida, segundo o enfermeiro esse aparelho foi instalado sem aviso prévio e autorização da gestão da unidade, o aparelho chama atenção das crianças que insistem para que os pais comprem os doces, refrigerantes ou salgadinhos vendidos na máquina, algo que não condiz com uma unidade saúde e nem com a condição financeira da população que frequenta a unidade. Na unidade nós tivemos a oportunidade de conversar com uma profissional de odontologia que também atua na área acadêmica e estava na gestão anteriormente. Essa conversa foi muito enriquecedora, segundo a profissional ela não encontra falta de material na unidade, a 8

10 profissional falou sobre a importância do processo cíclico entre gestão e ponta o qual contribuiu para que ela tivesse uma visão melhor do próprio trabalho. Discutimos ainda sobre o plano de cargo e carreiras e valorização profissional e pudemos ver o olhar diferenciado que esta profissional possui por ter tido contato com gestão, assistência e área acadêmica. Durante a tarde o grupo visitou o Hospital e Maternidade Dona Regina, unidade de referência para gravidez de alto risco. A primeiro impressão da unidade é ruim, a estrutura física da unidade é bem precária, trata-se de um antigo hotel que fora adaptado apara se tornar o hospital. Todavia no decorrer da visita percebemos que apesar das limitações de infraestrutura, a unidade compre com seu papel ao passo que é reconhecida pelo selo hospital amigo da criança, um selo que reconhece unidades que proporcionam a humanização do parto e dos cuidados iniciais com o recém-nascido. A unidade integra a rede cegonha e para isso implementa ações como contato pele à pele, acompanhante de livre escolha, e estímulo de amamentação na primeira hora. A unidade conta com uma equipe multiprofissional e além do parto existe acompanhamento neonatal, serviços ginecológicos como cirurgias eletivas, unidade canguru que auxilia no ganho de peso, banco de leite, e setor de humanização e ouvidoria que disponibiliza indicadores de atendimento da unidade. Na unidade cerca de 53% dos partos são cesarianos o que é considerado um valor alto, a justificativa para tal dá-se devido a limitação física visto que não existem muitos leitos de pré-parto, onde ocorrem os partos habituais, pela falta de enfermeiros obstétricos responsáveis pelos partos habituais, e ainda pela resistência dos profissionais médicos que preferem o parto cesariano por ser mais rápido. Durante a visita tivemos oportunidade de conversar com a presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) que nos relatou que a unidade já a bastante tempo não enfrenta infeções por super bactérias o que se deve muito pela atuação do órgão que elabora protocolos de atendimento e realiza vistoria das unidades com frequência. Dentre os problemas enfrentados chamou atenção a limitação que a unidade tem em interferir nos serviços privatizados, UTI neonatal e alimentação, um exemplo segundo a representante da CCIH é fato de a UTI enfrentar problemas de infecção hospitalar e o órgão não ter acesso a UTI tanto para fiscalização quanto para orientação. 9

11 A noite os grupos reuniram-se no hall do palácio do Araguaia para uma roda de conversa com o superintendente de juventude, representante do governo estadual, e uma ativista do movimento contra o racismo. O representante do governo estadual estava presente para que o mesmo pudesse levar as demandas discutidas ao governador, em relação ao representante chama atenção o fato de o mesmo não ser ligado à secretaria da saúde o que dificulta a discussão visto que o mesmo não estava ciente dos problemas enfrentados. Ainda em relação a conduta do representante estadual, chama atenção o fato de durante a discussão o mesmo estava desatento e utilizando o celular, uma conduta extremamente desrespeitosa. Após a discussão sobre a rede hospitalar do estado, teve início uma discussão sobre racismo, discutimos temas como o acesso limitado que a população negra tem a serviços de saúde e racismo institucional, uma discussão extremamente enriquecedora e que muitas vezes não é abordada no ambiente acadêmico. 6º Dia de Vivência No 6º dia de vivencia tivemos a oportunidade de visitar uma comunidade do MST instalada as margens de uma rodovia na zona rural de Palmas. Muitos fatores foram surpreendentes durante a visita, a maior parte dos viventes não tinham contato com esse tipo de comunidade. Algo que chamou muita atenção fora a organização política da comunidade e como o grupo se articula com a organização nos níveis estadual e nacional. A comunidade em questão mantém diálogo com o proprietário da área que tem interesse na desapropriação da terra visto que a terra não tem utilidade para o mesmo, um fato que surpreendeu já que a imagem que se tem é de conflito entre proprietários e movimento. Em relação as demandas de saúde do local existem muitos problemas, a distância das unidades de saúde é um fator limitante, infraestrutura precária, falta de saneamento, etc. Os moradores da comunidade não recebem visita de agentes de saúde e quando tem algum problema grave tem que se deslocar até uma unidade de saúde, dessa forma não existe na comunidade prevenção em saúde apenas a resolução de agraves. 10

12 Durante a tarde todos os grupos visitaram a aldeia Salto do povo Xerente, localizada no município de Tocantínia. A visita certamente fora uma das mais surpreendente e enriquecedoras, pois a imagem que se tem de aldeia indígena é sempre de ocas e índios pintados sem roupa, porém essa não era a realidade da aldeia em questão, a os moradias eram feitas de barro e palha porém não eram ocas e os índios não andavam pintados e sem roupa. Essa visita foi importante para desconstruir essa imagem de povo indígena que é pregada pela mídia que é muitas vezes preconceituosa, na aldeia vimos uma realidade muito diferente, vimos que a aldeia é uma sociedade extremamente organizada onde os bens são compartilhados e não existe o valor do capital, os valores dessa comunidade são extremamente diferentes da sociedade fora da aldeia e muitas vezes difícil para nossa compreensão. A saúde da comunidade mostrou-se muito precária, os serviços que foram nos apresentados pelo DSEI simplesmente são serviços que quase não chegam a comunidade, o único profissional que estava de fato na aldeia era o técnico de enfermagem que é um profissional indígena que retornou para a comunidade após a formação. Uma das dificuldades encontrada pela comunidade é a comunicação com profissionais de saúde e profissionais que queiram trabalhar em aldeias, um profissional que conhece a cultura indígena e vem dessa comunidade é capaz de oferecer melhor atendimento a essa população. Ao contrário do que é pregado pelo DSEI segundo o cacique da aldeia, não existe regularidade nas visitas dos profissionais médicos e outros profissionais como odontólogo e nutricionista não chegam a comunidade. Outro problema destacado é o fato de o médico que visita a aldeia ser de outra nacionalidade, cubano, o que dificulta a comunicação com a população somado ao fato de que esse profissional não conhece a cultura dessa comunidade. Na aldeia nós vimos que a relação com a DSEI é extremamente delicada e de acordo com o cacique existe um esforço do órgão para que a comunidade não tenha contato com a sociedade e os pesquisadores que tentam trabalhar na comunidade enfrentam muitas dificuldades impostas pelo órgão enquanto que a comunidade demonstra-se muito receptiva aos visitantes. 11

13 7º Dia de Vivência No último dia de vivencia tivemos um momento de descontração, visitamos a cachoeira do roncador um dos pontos turísticos da cidade e posteriormente fizemos o encerramento da vivencia com a revelação do anjo, uma dinâmica de interação na qual cada vivente tinha um protegido que devia cuidar durante a semana. Finalmente, todos os participantes do VERSUS falaram sobre a experiência durante a semana e sobre a importância da vivencia em suas carreiras, o que ficou claro é a vocação desse tipo de experiência em mostrar a realidade do sistema de saúde, promover o debate e a busca de soluções para os problemas enfrentados e contribuir para a formação de um profissional de saúde com um olhar diferenciado capaz de atuar no SUS e fazê-lo um sistema melhor. 12

14 Conclusão O VERSUS é um projeto inovador que traz aos estudantes a realidade do sistema único de saúde, mas mais que isso essa imersão promove a discussão, a busca por soluções para os problemas enfrentados e mostra as iniciativas bem sucedidas, os serviços que funcionam com qualidade. O sucesso da vivência foi unanime na voz dos participantes, a impressão que fica é que os estudantes que participaram desse projeto cresceram no decorrer do mesmo e serão profissionais diferenciados, profissionais com um olhar mais humano e com a capacidade de fazer do sistema único de saúde um sistema melhor. 13

15 1º dia de Vivência: Anexos 2º dia Vivência: 14

16 3º dia de Vivência: 15

17 4º dia de Vivência: 16

18 5º dia de Vivência: 17

19 6º dia de Vivência: 7º dia de Vivência: 18

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