CÂMARA MUNICIPAL DE PONTA DELGADA

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1 CÂMARA MUNICIPAL DE PONTA DELGADA ESTUDO TARIFÁRIO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, DE TRATAMENTO DE ÁGUA RESIDUAL E DE RECOLHA DE RESÍDUOS URBANOS RELATÓRIO FINAL Novembro de 2013

2 CÂMARA MUNICIPAL DE PONTA DELGADA ESTUDO TARIFÁRIO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, DE TRATAMENTO DE ÁGUA RESIDUAL E DE RECOLHA DE RESÍDUOS URBANOS RELATÓRIO FINAL Índice Pág. 1 - Introdução Metodologia Análise da estrutura tarifária face ao quadro legal vigente Enquadramento Regime Tarifário As Regras sobre a Estrutura dos Tarifários Amortizações das Infra-estruturas de Abastecimento de Água Amortizações das Infra-estruturas de Águas Residuais Amortizações dos veículos e equipamentos de RSU Custo de Exploração do Serviço de Abastecimento de Água Custo de Exploração do Serviço de Águas Residuais Custo de Exploração do Serviço de RSU Custo Total Anual dos Sistemas Modelo Tarifário Proposto Impacte da Alteração do Tarifário na Despesa Mensal da População Conclusões ANEXO: - CD com: Estudo Tarifário - Modelo de cálculo em EXCEL

3 CÂMARA MUNICIPAL DE PONTA DELGADA ESTUDO TARIFÁRIO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, DE TRATAMENTO DE ÁGUA RESIDUAL E DE RECOLHA DE RESÍDUOS URBANOS RELATÓRIO FINAL 1 - INTRODUÇÃO Apresenta-se, seguidamente, o Estudo Tarifário de Abastecimento de Água, de Tratamento de Água Residual e de Recolha de Resíduos Urbanos do Município de Ponta Delgada, adjudicado por este à ECOserviços Gestão de Sistemas Ecológicos, Lda.. No âmbito deste estudo, a ECOserviços propôs-se analisar o tarifário em vigor e verificar se este segue a legislação e as recomendações da ERSARA e se garante a sustentabilidade económica e financeira dos Serviços. Decorrente desta análise propôs alterações ao tarifário. O tarifário proposto dá cumprimento à Lei da Água, publicada em Dezembro de 2005, que determina que as tarifas de água, de saneamento e de resíduos sólidos urbanos devem reflectir os custos do serviço prestado, para garantir a sustentabilidade económica da entidade gestora e os custos ambientais, com o objectivo de promover o seu uso eficiente. O nível de atendimento no concelho de Ponta Delgada nos sistemas de abastecimento de água situa-se nos 100%. Quanto ao saneamento, a nível de concelho, o nível de atendimento era, em 2012, de 51%. Se considerarmos a Cidade de Ponta Delgada, a taxa de atendimento sobe para os 94,7 %. No entanto, apenas a população da zona Nascente da Cidade está servida por ETAR

4 No caso dos RSU, a entidade responsável pela recolha é o município e pelo tratamento a Associação de Municípios da Ilha de São Miguel (AMISM). O nível de cobertura da recolha indiferenciada é de 100%. Atendendo a que praticamente toda a população já é atendida por sistemas de abastecimento e de gestão de resíduos, os investimentos passarão pela ampliação, manutenção e reabilitação das infra-estruturas e dos equipamentos que constituem os sistemas existentes, do que resultará uma maior eficiência, com especial destaque para a minimização de perdas nos sistemas de adução. No caso dos sistemas de águas residuais, apesar de grande parte do investimento já ter sido efectuado nos últimos anos, com especial destaque para a Cidade de Ponta Delgada, ainda será necessário investir na construção de novas infra-estruturas e aquisição de equipamentos, por forma a garantir o adequado tratamento de todas as águas residuais domésticas. No âmbito da manutenção, continuará a realização de investimentos nas redes de água, com especial destaque para adutoras mais antigas, de modo a reduzir as perdas. O controlo das perdas, que já vem sendo efectuado, permitirá alcançar ganhos económicos significativos. Para viabilizar estes investimentos e conseguir uma melhor eficácia dos sistemas, haverá que aumentar o tarifário de forma a custear as despesas sem, no entanto, pôr em causa a possibilidade de pagamento pelos cidadãos mais carenciados. A revisão do tarifário, objecto do presente Estudo, atenderá como atrás referido, à Lei da Água e, também, às duas Recomendações da ERSARA. No que diz respeito à Recomendação nº1 de 2009, atende-se às rubricas que devem, e não devem, ser tarifadas, sempre viabilizando os investimentos planeados e garantindo os recursos necessários para a operação e manutenção das infra-estruturas. Segue-se, ainda, a Recomendação nº2 de 2010 quanto aos critérios de cálculo das tarifas aplicadas aos serviços de abastecimento de água, de saneamento de águas

5 residuais e de gestão de resíduos urbanos, numa óptica de recuperação de custos por parte da entidade gestora e melhoria contínua dos sistemas, assegurando a defesa dos interesses dos utilizadores. Para o cálculo das novas tarifas foi desenvolvido um modelo em EXCEL que permite fazer análises de sensibilidade ao tarifário, avaliando as consequentes repercussões nas receitas e nos saldos anuais. Para o modelo estudado, propõem-se valores para 2014 e anos seguintes, que garantem os objectivos atrás enunciados. 2 - METODOLOGIA Com vista à revisão do tarifário e a estabelecer a viabilidade económica e financeira dos sistemas de água, de saneamento e de RSU, adoptou-se a seguinte metodologia: Passo 1 Revisão da legislação afim Foi efectuada a análise da legislação em vigor relativa à aplicação de tarifários em sistemas de abastecimento de água, de drenagem e tratamento de águas residuais e de gestão de RSU, tal como das recomendações da ERSARA. Passo 2 Identificação do valor de aquisição das Infra-estruturas e equipamentos existentes e a construir Com base nos elementos fornecidos pela Câmara Municipal e pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), foi efectuado o levantamento do valor de aquisição das infra-estruturas e equipamentos existentes afectos aos sistemas de abastecimento, de águas residuais e de RSU. A organização da informação seguiu a distribuição constante nos mapas de amortização disponibilizados. O valor patrimonial dos sistemas de abastecimento de água e de saneamento apresentado pelos SMAS foi de 37,9X10 6 e de 33,7X10 6, respectivamente

6 Para o sistema de RSU, o valor patrimonial dos equipamentos e contentores existentes apresentados foi de 4x10 6. Relativamente aos anos de 2013 a 2016, o valor dos investimentos associaos aos sistemas sob gestão dos SMAS foi retirado no Plano Plurianual de Investimentos. Para os anos subsequentes, foram propostos os investimentos necessários à manutenção, rentabilização e mesmo à ampliação dos sistemas, quando necessário. Já no que diz respeito ao Sistema de Gestão de Resíduos, com base na informação obtida junto da Câmara Municipal, procedeu-se à estimativa dos investimentos futuros necessários. Passo 3 Amortização dos Custos de Construção Para o património existente considerou-se o valor amortizado presente nos mapas de inventário disponibilizados. Optou-se por manter as designações dos principais grupos constantes nos referidos mapas. Nos casos em que os valores dizem respeito simultaneamente aos sistemas de águas e de águas residuais, considerou-se metade daqueles valores para cada um dos sistemas. Procedeu-se ao cálculo do valor actualizado das infra-estruturas e equipamentos, subtraindo o valor amortizado ao valor de aquisição respectivo. O valor a determinar anualmente foi obtido do mapa resumo das amortizações do ano de 2012 relativos aos sistemas de águas e de águas residuais, disponibilizado pelos SMAS, e do mapa de amortizações do sistema de gestão de resíduos, disponibilizado pela Câmara Municipal de Ponta Delgada. Para estimar o prazo médio de amortização das infra-estruturas e equipamentos existentes, dividiu-se o valor da aquisição pelo valor da amortização anual

7 Os custos anuais de amortização para os novos investimentos foram calculados multiplicando os valores de aquisição pela taxa de amortização. Esta taxa foi calculada com base na actual taxa de juro e nos anos de amortização. Desta forma, toma-se em consideração que o montante anual do investimento resulta de empréstimo, incluindo não só a amortização do valor do bem, mas também os juros correspondentes ao financiamento. De forma a não penalizar as tarifas para os novos investimentos, os anos de amortização considerados foram também os da vida útil das infra-estruturas e equipamentos. Considerando que o investimento será sobretudo na ampliação e substituição de redes e equipamentos, cujos valores de aquisição anual são os montantes referidos nos planos plurianuais de investimento da Câmara Municipal e dos SMAS, adoptou-se o período de 30 anos para a amortização das infra-estruturas e equipamentos futuros nos sistemas de água e de águas residuais e de 7 anos para os sistemas de gestão de RSU. O custo de amortização anual total dos sistemas de abastecimento de água, de águas residuais e de RSU foi, em 2012, de 3,7X10 6. Este valor está acima do que seria de esperar, uma vez que corresponde a 44% da amortização anual total do município. Noutros concelhos tem se encontrado valores da ordem dos 30%. Passo 4 Custos de Exploração Para as infra-estruturas, existentes e a construir, determinaram-se os custos anuais de exploração. O custo anual de exploração das infra-estruturas existentes no sistema de abastecimento de água corresponde à percentagem de 8,4% do custo de aquisição, enquanto no sistema de saneamento corresponde a 6,42% deste custo

8 Estas percentagens foram estimadas tendo como base os valores de custos de exploração constantes na Demonstração de Resultados do Relatório e Contas dos SMAS de 2012, que totalizam 5,3x10 6, e admitindo que 60% dos custos estão imputados ao sistema de abastecimento de água e os restantes 40% ao sistema de águas residuais. Analisando os custos com pessoal dos SMAS, verifica-se que estes foram em 2012 de 3,7X10 6. Não foram disponibilizados os encargos com o pessoal afecto ao sistema de gestão de resíduos da Câmara Municipal, cujos custos directos em 2011 foram de cerca de 2,3x10 6. Segundo os rácios obtidos noutras entidades gestoras, o custo com o pessoal associado às infra-estruturas de saneamento básico é de 25%-35% do custo total do pessoal de um município. Se se tiver em conta a globalidade dos encargos do conjunto do pessoal dos SMAS e da Câmara Municipal afectos ao sistema de gestão de resíduos, este rácio atinge os 40%. Quanto ao acréscimo do custo de exploração decorrente das infra-estruturas a construir, a percentagem considerada nos sistemas de abastecimento de água foi de 6%, enquanto que nos sistemas de drenagem de águas residuais o valor considerado foi de 5%. Estas percentagens são inferiores às médias nacionais porque correspondem aos custos marginais decorrentes do investimento em novas infra-estruturas. Para os resíduos sólidos urbanos, com base nos custos de 2011 e na quantidade de resíduos sólidos gerida, considerou-se que os custos de remoção são de 64,24 /tonelada

9 Para o tratamento de resíduos, o valor apurado para 2012 foi de 24,74 /tonelada. Para 2013, em que houve um acréscimo significativo do valor do tarifário da Associação de Municípios da Ilha de São Miguel, tomou-se o valor de 31 /tonelada. Passo 5 Custos Anuais O custo anual dos sistemas é igual à soma das amortizações anuais, com a dos custos de exploração, acrescida dos montantes pagos à AMISM, responsável pelo sistema em Alta, que engloba o destino final e tratamento dos RSU recolhidos no Concelho de Ponta Delgada. A parcela referente ao pagamento aos sistemas em Alta foi, em 2012, de 852X10 3. O acentuado acréscimo deste valor em 2013, para 1,1x10 6, é devido ao aumento da tarifa da AMISM para a deposição de resíduos em aterro sanitário. Dependendo dos investimentos que a AMISM venha a efectuar, designadamente a construção de uma central de valorização energética por incineração para tratamento dos resíduos sólidos urbanos, este valor poderá aumentar no futuro. Quanto ao custo anual dos sistemas em 2012, este cifrou-se em 12,2X10 6, estimando-se que em 2017 seja de 14,5X10 6. Passo 6 Tarifário Actual Construiu-se uma folha em EXCEL com o tarifário actual e com as unidades de serviço correspondentes a cada artigo. Isto é, consumos, número de contadores, etc.. A folha foi, seguidamente, aferida com os valores facturados em 2012 pelos SMAS e pela Câmara Municipal, presentes nos mapas de consumos disponibilizados. Passo 7 Novo Tarifário e Análise de Sustentabilidade Para a definição do novo tarifário considerou-se:

10 No geral, manutenção da estrutura dos tarifários actuais para a água e águas residuais; Por forma a atender à pretensão da Câmara Municipal, alteração do escalão único através da criação de escalão para consumos superiores a 1000 m 3 /mês com valor de tarifa decrescente. Aplicação de uma tarifa variável para os RSU em função do consumo de água, por escalões e de forma progressiva por blocos, com os escalões idênticos aos do sistema de abastecimento de água, salvaguardando, na tarifa fixa, a diferenciação de Zona A e Zona B actualmente existente, em função da periodicidade de recolha de resíduos; Por solicitação da Câmara Municipal, para os consumidores com consumo zero em determinado mês, deverá ser incluída ressalva com isenção de pagamento da tarifa fixa de resíduos naquele mês. Esta alteração tem como objectivo evitar que os consumidores onde não houve ocupação, e portanto, produção de resíduos, fiquem isentos de pagar pelo serviço de recolha. Criação de escalão com tarifa de RSU mais reduzida para o grupo de consumidores Laboratórios, Clínicas Médicas e Veterinárias; Hospital e Clínica de Bom Jesus; Lares de Idosos/Residências assistidas, por forma a atender à pretensão da Câmara Municipal de discriminar positivamente aqueles consumidores que já têm encargos com a gestão dos resíduos hospitalares. Para os consumidores domésticos de famílias numerosas considerar escalões de intervalos superiores para o tarifário de RSU; Criação de uma tarifa social de RSU para a população mais carenciada, tendo como benefício a exclusão da tarifa do 1º escalão de consumo (0-5 m 3 ); Valor das tarifas fixas de RSU para consumidores domésticos em 2014 igual a 70% do valor das tarifas de escalão único em

11 Valor da tarifa variável de RSU para consumidores domésticos igual a 20% do valor da tarifa de água em cada um dos escalões correspondentes; Tarifa fixa de RSU para consumidores não domésticas distribuída por 5 níveis, em função do calibre do contador de água. Em 2014, o 1º nível corresponde a 70% da tarifa de resíduos para Escritórios, Agências Viagens, Funerárias, Imobiliárias, Publicidade/Outros serviços de Os níveis seguintes acrescem 60% ao anterior. Valor da tarifa variável de RSU para consumidores não domésticos igual a 50% do valor da tarifa de água em cada um dos escalões correspondentes; Os ramais, a instalação de contadores e a tarifa de ligação deixarão de ser tarifados no prazo de cinco anos, a ter início no ano de 2014; No capítulo 11 é apresentado o modelo tarifário com o detalhe necessário à sua compreensão. As folhas EXCEL elaboradas permitiram estabelecer os mapas de resultados para os próximos vinte anos. É facultado o modelo desenvolvido para que a Câmara Municipal possa actualizar e estabelecer os tarifários ao longo dos anos, efectuando análises de sensibilidade a diferentes valores de tarifas. 3 - ANÁLISE DA ESTRUTURA TARIFÁRIA FACE AO QUADRO LEGAL VIGENTE ENQUADRAMENTO Apresenta-se, seguidamente, a análise jurídica relativa ao Estudo Tarifário dos Sistemas de Abastecimento de Água, Saneamento de Águas Residuais e Gestão de Resíduos da Câmara Municipal de Ponta Delgada. Este Estudo teve como objectivo analisar a presente estrutura do tarifário no quadro legislativo em vigor, nomeadamente no que respeita à Lei da água e ao regime jurídico dos sistemas municipais de abastecimento público de água, saneamento de águas

12 residuais e de gestão de resíduos urbanos, a par das disposições legais que regulam a prestação destes serviços prestados pelas entidades gestoras, junto dos utilizadores. São referenciadas recomendações formuladas pela entidade reguladora, que embora não vinculativas, reflectem orientações para alcançar o equilíbrio económico-financeiro dos sistemas num quadro de eficiência de utilização dos recursos pelas entidades gestoras. É o caso das Recomendações nº 01/2009 conhecida por Recomendação Tarifária e nº 02/2010 relativa aos Critérios de Cálculo. As actividades de abastecimento de água às populações, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos constituem serviços públicos de carácter estrutural que, por serem essenciais ao bem-estar dos cidadãos, à saúde pública, às actividades económicas e à protecção do ambiente, devem obedecer aos princípios de universalidade no acesso, de continuidade, de qualidade de serviço, de eficiência e equidade dos tarifários aplicados. A determinação do preço da água ao consumidor tem constituído matéria de intensa discussão, verificando-se que os princípios, que devem ser obedecidos e salvaguardados, nem sempre se apresentam concordantes. Esta matéria tem conhecido uma evolução, que se reflecte no quadro jurídico nacional, relativamente à actuação dos intervenientes públicos nas actividades de captação, tratamento, distribuição de água para consumo público e de recolha, tratamento e rejeição de efluentes. O Decreto-Lei nº 194/2009 de 20 de Agosto, que estabelece o regime jurídico dos serviços municipais de abastecimento público de água, saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos, manteve incólume o objecto e os princípios gerais que foram fixados pelo Decreto-Lei nº 379/93 de 5 de Novembro, revogado pelo Decreto-Lei n.º 92/2013, de 11 de Julho

13 O Decreto-Lei nº 194/2009 procedeu à revogação dos artigos 6º a 18º do Capítulo II do Decreto-Lei nº 379/93 de 5 de Novembro, com o objectivo de definir um regime comum, harmonizado, aplicável a todos os serviços municipais, independentemente do modelo de gestão adoptado. Entrou em vigor em 1 de Janeiro de As suas disposições legais aplicam-se aos serviços de gestão dos sistemas municipais, que abrangem a captação, elevação, tratamento, adução, armazenamento e distribuição de água para consumo público; recolha, drenagem, elevação, tratamento rejeição de águas residuais; bem como a recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos urbanos. Estes serviços devem ser prestados com eficácia de forma a oferecer aos utilizadores ao menor custo, elevados níveis de qualidade, seguindo os princípios enunciados no artigo 5º: A promoção tendencial da sua universalidade e a garantia da igualdade no acesso; A garantia da qualidade do serviço e da protecção dos interesses dos utilizadores; O desenvolvimento da transparência na prestação de serviços; A protecção da saúde pública e do ambiente; A garantia da eficiência e melhoria contínua na utilização dos recursos afectos; A promoção da solidariedade económica e social. A sustentabilidade da prestação dos serviços públicos, nomeadamente os aspectos que traduzem uma capacidade infra-estrutural, operacional e financeira necessária à garantia de uma prestação de serviço regular e contínua aos utilizadores, afigura-se como uma das vertentes essenciais que deve ser contemplada, no sistema de análise de desempenho da entidade gestora, conforme prevê o artigo 10º deste regime. Na fixação dos preços destes serviços devem ser consideradas as seguintes vertentes: Económica, designadamente os custos do serviço e amortização dos investimentos;

14 Ambiental, que deverá incorporar os custos de escassez; Social, que integra a dimensão da acessibilidade e universalidade. Na garantia do direito ao serviço da água a preços acessíveis. A questão da sustentabilidade económica e financeira foi enquadrada na Directiva Quadro da Água nº 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Outubro. Foi objecto de transposição para o ordenamento jurídico nacional, pela Lei nº 58/2005 de 29 de Dezembro, que estabelece as bases e o quadro institucional para a gestão sustentável das águas, designada por Lei da água. É no capítulo VII deste diploma que se consagra o regime económico-financeiro, aplicando-se o Princípio do Utilizador Pagador, na recuperação dos custos das prestações públicas, que proporcionem vantagens aos utilizadores, em conformidade com o nº 1 do artigo 77º. Também é realçada a necessidade de aplicação da taxa de recursos hídricos (TRH) a que estão sujeitos os utilizadores que beneficiem de prestações públicas. Tal obrigação encontra-se prevista no nº 2 do artigo 77º e artigo 78º da Lei da Água. Os serviços públicos das águas deverão aplicar os princípios de eficiência económica nas tarifas a praticar, conforme dispõe no artigo 82º com o objectivo de: a) Assegurar tendencialmente e em prazo razoável a recuperação do investimento inicial e de eventuais novos investimentos de expansão, modernização e substituição, deduzidos da percentagem das comparticipações e subsídios a fundo perdido; b) Assegurar a manutenção, reparação e renovação de todos os bens e equipamentos afectos aos serviço e o pagamento de outros encargos obrigatórios, onde se inclui nomeadamente a taxa de recursos hídricos; c) Assegurar a eficácia dos serviços num quadro de eficiência da utilização dos recursos necessários tendo em atenção a existência de receitas não provenientes de tarifas

15 A importância da aplicação do princípio da eficiência económica constante no nº 3 do artigo 82º carecia de um normativo específico a ser observado por todos os serviços públicos de águas, para a aplicação dos critérios acima transcritos. Tal propósito foi concretizado pelo Decreto-Lei nº 97/2008 de 11 de Junho. A Lei da Água estabelece critérios gerais na definição do preço dos serviços da água, devendo ser considerado para este efeito o princípio da recuperação total dos custos, designadamente os custos financeiros, ambientais e de escassez, a par de uma adequada contribuição dos sectores utilizados na cobertura dos custos. Conclui-se, que do ponto de vista da teoria económica e do ponto de vista legislativo, nacional e comunitário, as receitas associadas à prestação de serviços de água, são fundamentais no financiamento e cobertura dos custos do sector. Nesta sequência, deverão ser equacionados os seguintes critérios na estrutura dos tarifários de abastecimento e saneamento: Um preço fixo de disponibilidade do serviço; Um preço variável em função do consumo; Um escalão de preço variável baixo e acessível à população mais carenciada, numa lógica da sustentabilidade social. A garantia da cobertura dos custos do serviço é o objectivo fundamental da política tarifária a seguir, obtida através da prática de tarifas reais. Efectivamente, as tarifas praticadas até à data a nível nacional, no geral, não têm permitido assegurar condições técnicas, económicas e sociais adequadas aos padrões de qualidade de serviços que são exigíveis REGIME TARIFÁRIO Considerada a chave do equilíbrio financeiro dos sistemas, a tarifa encontra-se referenciada por todo o acervo legislativo vigente e nas orientações da Entidade Reguladora do sector. Assumem particular relevância, para este efeito, o Decreto-Lei

16 nº 194/2009 de 20 de Agosto e as Recomendações Nº 01/2009 de 28 de Agosto e Nº 02/2010 de 12 de Julho. No quadro de transferência de atribuições e competências para as autarquias locais, os municípios encontram-se incumbidos de assegurar a provisão de serviços municipais de abastecimento de água, saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos urbanos. É neste contexto que a alínea a) do artigo 26º da Lei nº 159/99 de 14 de Setembro atribui aos órgãos municipais as competências do planeamento, da gestão de equipamentos e da realização de investimentos nomeadamente nos domínios: Sistemas municipais de abastecimento de água; Sistemas municipais de drenagem e tratamento de águas residuais urbanas. A determinação do regime tarifário dos serviços municipais resulta da alínea j) do artigo 64º da Lei nº 169/99 de 18 de Setembro, que estabelece o quadro de competências e regime jurídico do funcionamento dos órgãos dos municípios e das freguesias, com a redacção actualizada pela Lei nº 5-A/2002 de 11 de Janeiro. Nos termos desta alínea, é atribuída à Câmara Municipal competência para fixar as tarifas e os preços da prestação de serviço ao público pelos serviços municipais ou municipalizados. A Lei das Finanças Locais, designadamente na alínea c) do artigo 10º da Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro, estabelece como receitas municipais O produto de cobrança de taxas e preços resultantes ( ) da prestação de serviços pelo município, de acordo com o disposto no artigo 15º e 16º e determinam as regras relativas à criação das taxas e dos preços a fixar pelos municípios. A norma constante no nº 1 do artigo 16º dispõe relativamente aos preços e demais instrumentos de remuneração a fixar pelos municípios, que não devem ser inferiores aos custos directa e indirectamente suportados com a prestação desses serviços com o fornecimento desses bens

17 Para este efeito, o nº 2 do artigo 16º esclarece que os custos suportados com a prestação destes serviços são medidos: Em situação de eficiência produtiva; De acordo com as normas do regulamento tarifário em vigor. As actividades de exploração dos sistemas municipais de abastecimento público de água e de saneamento de águas residuais referidas nas alíneas a), b) do nº 3 do artigo 16º legitima a fixação dos preços e demais instrumentos de remuneração a cobrar pelos municípios, nos termos do disposto do nº 4 do artigo 16º remetendo para o regulamento tarifário a aprovar. Finalmente, o nº 6 do artigo 16º confere à entidade reguladora, designadamente dos sectores de abastecimento público de água e de saneamento de águas residuais, a verificação destes pressupostos, sendo-lhe cometido o dever de informar a assembleia municipal e a entidade competente da tutela inspectiva no caso de violação, sem prejuízo da aplicação dos poderes sancionatórios de que disponha. O regime económico-financeiro dos recursos hídricos, publicado em 11 de Junho pelo Decreto-Lei nº 97/2008, que regulamenta a Lei nº 58/2005 de 29 de Dezembro, estabelece as tarifas dos serviços públicos de águas, um dos instrumentos económico financeiros que visam acautelar a recuperação em prazo razoável dos investimentos realizados, fixando para este efeito um conjunto de regras: Na instalação, expansão, modernização e substituição de infra-estruturas; Nos equipamentos necessários à prestação dos serviços de águas. Devendo também assegurar, conforme dispõe o nº 3 do artigo 3º: A eficiência dos serviços na gestão dos recursos hídricos; O equilíbrio económico e financeiro das entidades que prestam estes serviços

18 Assim, nos termos do artigo 20º deste normativo legal, estão sujeitos ao regime de tarifas todos os utilizadores dos serviços públicos de águas, independentemente da forma de gestão adoptada. O regime das tarifas aplicável aos serviços públicos de águas encontra-se subordinado aos princípios genéricos da Lei da Água e ao regime económico-financeiro, que devem permitir a recuperação dos custos associados à provisão destes serviços, em condições de eficiência e mediante a diferenciação contabilística das componentes, referida na alínea zz) do artigo 4º da Lei da Água, prestados a casas de habitação, entidades públicas ou qualquer actividade económica. O regime de tarifas, como estabelece o artigo 21º, deverá ainda garantir a transparência na formação da tarifa a pagar pelos utilizadores e assegurar o equilíbrio económico-financeiro de cada serviço prestado pelas entidades gestoras. Considerando o normativo do nº 2 do artigo 22º, deverão ser atendidos, entre outros, os seguintes critérios no regime tarifário: a) Assegurar a recuperação tendencial e em prazo razoável do investimento inicial e dos investimentos de substituição e de expansão, modernização e substituição deduzidos de comparticipações e subsídios a fundo perdido; b) Assegurar a manutenção, reparação e renovação de todos os bens e equipamentos afectos ao serviço; c) Assegurar a recuperação do nível de custos necessário para a operação e a gestão eficiente dos recursos utilizados na prossecução do serviço, deduzidos de outros proveitos não provenientes de tarifas e que se correlacionam com a prestação daquele serviço; d) Assegurar, quando aplicável, a remuneração adequada ao capital investido; e) Garantir a aplicação de uma tarifa a pagar pelo utilizador final, que progrida em função da intensidade da utilização dos recursos hídricos, preservando ao

19 mesmo tempo o acesso ao serviço dos utilizadores domésticos, considerando a sua condição socioeconómica, no que respeita a determinados consumos; f) Incentivar uma utilização eficiente dos recursos hídricos; g) Clarificar, quando necessário, as situações abrangidas por diferenciação tarifária. No regime publicado no Decreto-Lei nº 194/2009 de 20 de Agosto, o artigo 11º atribui competências de zelo à ERSAR, I.P., no âmbito do cumprimento das obrigações das entidades gestoras, decorrentes deste regime e demais legislação aplicável. Através do nº 10 do artigo 11º são cometidas novas atribuições à ERSAR, I.P., em caso de incumprimento do tarifário de serviços, relativamente às disposições legislativas: Nos artigos 82º da Lei da Água, através da Lei nº 58/2005 de 29 de Dezembro; Nos artigos 22º a 23º do regime económico-financeiro da água, aprovado pelo Decreto-Lei nº 97/2008 de 11 de Junho; No artigo 16º da Lei das Finanças Locais, aprovada pela Lei nº 2/2007 de 15 de Janeiro. Estas novas atribuições legitimam a intervenção da ERSAR, I.P., através da formulação de: Pedidos de esclarecimentos às entidades gestoras; Aconselhamento de realização de uma auditoria ao tarifário em causa, dando disso conhecimento à assembleia municipal e à entidade competente da tutela inspectiva; Recomendação de revisão do tarifário, dando conhecimento às entidades referidas anteriormente

20 Na Região Autónoma dos Açores, estas competências são da responsabilidade da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos dos Açores (ERSARA), criada pelo Decreto Legislativo Regional n.º 8/2010/A, de 5 de Março. Salienta-se a relevância da Lei nº 23/96 de 26 de Julho na sua última redacção dada pela Lei nº 44/2011 de 22 de Junho, que cria no ordenamento jurídico alguns mecanismos destinados a proteger o utente de serviços públicos essenciais. Estabelece regras a que devem obedecer a prestação de serviços públicos essenciais em ordem à protecção do utente, nomeadamente o serviço de fornecimento de água, serviço de recolha e tratamento de águas residuais e serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos, previstos nas alíneas a), f) e g) do nº 2 do artigo 1º. O nº 1 do artigo 8º, proíbe a imposição e a cobrança de consumos mínimos, assim como estende essa proibição à cobrança aos utentes de qualquer importância a título de preço, aluguer, amortização ou inspecção periódica de contadores ou outros instrumentos de medição dos serviços utilizados. Sobre este tema, é de referir o parecer emitido pelo IRAR, Instituto Regulador de Águas e Resíduos, hoje ERSAR, divulgado em 19/05/2008 intitulado: Nota sobre a nova legislação relativa aos serviços públicos essenciais. Clarificou que relativamente à proibição das taxas dos contadores, não tenderá a provocar, uma redução do preço a pagar. De facto, considerou que os custos inerentes aos contadores e outros instrumentos de medição integram, com todas as demais rubricas, o conjunto de custos, de que o prestador tem de se ressarcir. O articulado constante dos artigos 59º ao 71º do capítulo VII do Decreto-Lei nº 194/2009 de 20 de Agosto, estabelece o normativo relativo às relações com os utilizadores, em ordem a assegurar a garantia da qualidade do serviço, a protecção dos utilizadores e a transparência na prestação destes serviços. Da conjugação destas disposições normativas resulta o dever por parte da entidade gestora da disponibilidade do serviço, traduzida numa componente fixa, que deverá reflectir os custos de implantação, modernização, reabilitação ou substituição de infra

21 estruturas, equipamentos ou meios afectos, excluindo qualquer tarifa que incida sobre a disponibilidade de contador. Na referida Nota o IRAR reconheceu que os avultados investimentos nas infraestruturas e manutenção que os serviços das águas implicam justificam a necessidade dos tarifários bipartidos. São tarifários compostos por uma parcela de disponibilidade, que suporta os custos fixos e decorrem da disponibilização continuada do serviço e de uma parcela de utilização, dependente do consumo efectuado (volume de água fornecida ou de águas residuais), destinada a cobrir os custos variáveis associados ao nível de utilização do serviço. Salienta-se a crescente importância do dever de informação, que assiste aos utentes a que o prestador está obrigado a cumprir, nomeadamente no que respeita às tarifas aplicáveis pelos serviços prestados, disponibilizando-lhes informação clara e completa de forma atempada e eficaz AS REGRAS SOBRE A ESTRUTURA DOS TARIFÁRIOS Na esteira da publicação do Decreto-Lei nº 194/2009 de 20 de Agosto, foi formulada a Recomendação Nº 01/2009 de 28 de Agosto, relativa à Formação de tarifários aplicáveis aos utilizadores finais dos serviços públicos de abastecimento para consumo humano, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos abreviadamente designada por Recomendação tarifária. Esta Recomendação surge essencialmente por duas ordens de razões, uma relativa à disparidade que se verifica a nível nacional dos tarifários aplicados, a que estabelece critérios uniformes, considerando no entanto as características próprias de cada sistema. A segunda razão, procura acautelar a recuperação dos custos, através da via tarifária, em ordem a permitir a recuperação tendencial dos custos económicos e financeiros decorrentes da sua provisão, em condições de assegurar a qualidade e eficiência do serviço prestado e tendo em atenção a não penalização dos utilizadores com custos resultantes de uma ineficiente gestão de sistemas

22 A presente recomendação é formulada nos termos alínea d) do nº 4 do artigo 11º do Decreto-Lei nº 194/2009 de 20 de Agosto que atribui competência à entidade reguladora para: d) Emitir recomendações gerais relativas aos tarifários dos serviços objecto do presente Decreto-Lei, independentemente do modelo de gestão adoptado para a sua prestação, e acompanhar o seu grau de adopção, divulgando os respectivos resultados; Assim em obediência ao nº 1 do artigo 82º da Lei da Água, deve atender-se aos seguintes custos a recuperar: A reintegração e a amortização, em prazo adequado e de acordo com as práticas contabilísticas aplicáveis, ao valor dos activos afectos à prestação de serviços, resultantes dos investimentos realizados com a implantação, a manutenção a modernização, a reabilitação ou a substituição de infra-estruturas, equipamentos ou meios afectos ao sistema; Os custos operacionais da entidade gestora, designadamente com a aquisição de materiais e bens consumíveis, transacções com outras entidades prestadoras de serviços de águas e resíduos, fornecimento e serviços externos, incluindo os valores resultantes da imputação aos serviços de custos com as actividades e meios partilhados com outros serviços efectuados pela entidade gestora, ou incorridos com a remuneração do pessoal afecto aos serviços; Os custos financeiros imputáveis ao financiamento dos serviços e quando aplicável, a adequada remuneração do capital investido pela entidade gestora; Os encargos que legalmente impendem sobre a prestação de serviços, nomeadamente os de natureza tributária. Neste seguimento, com o objectivo de harmonizar os tarifários ao nível nacional, a presente Recomendação vem estabelecer regras comuns e específicas às quais devem obedecer os tarifários de abastecimento e saneamento

23 Assim no que respeita às regras comuns, deverão ser atendidos os seguintes aspectos: Estrutura essencial dos tarifários; Os critérios de diferenciação; Os tarifários especiais; O arredondamento; Aprovação dos tarifários. A estrutura do tarifário deve compreender a componente fixa e a componente variável, de forma a serem repercutidos equitativamente os custos por todos os consumidores. Por tarifa fixa, entende-se o valor aplicado em função de cada intervalo temporal durante o qual o serviço se encontra disponibilizado ao utilizador final. Visa remunerar a entidade gestora por custos fixos incorridos na construção, conservação e manutenção dos sistemas necessários à prestação do serviço. A tarifa variável traduz o valor ou o conjunto de valores aplicáveis em função do nível de utilização do serviço, em cada intervalo temporal. Visa remunerar a entidade gestora pelo remanescente dos custos incorridos com a prestação do serviço. Devem também ser considerados critérios de diferenciação consoante os utilizadores finais sejam do tipo doméstico, aqueles que usam os prédios urbanos para fins habitacionais (com excepção das utilizações das partes comuns) ou não doméstico, compreendendo todos os restantes. Nos utilizadores não domésticos incluem-se o Estado, autarquias locais, os fundos e serviços autónomos e as entidades que integram o sector empresarial do Estado e o sector empresarial local. No tarifário especial devem estar previstos os utilizadores finais domésticos, cujo agregado familiar possua rendimento bruto englobável para efeitos do imposto de Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), que não ultrapasse determinado valor a fixar

24 pela entidade titular não devendo contudo, exceder o dobro do valor anual da retribuição mínima mensal garantida. Este tarifário social, no caso dos serviços de águas deve concretizar-se através da isenção das tarifas fixas e da aplicação ao consumo total do utilizador das tarifas variáveis do primeiro escalão, até ao limite mensal de 15 m 3. Também as tarifas de abastecimento e saneamento devem ser reduzidas, relativamente a instituições particulares de solidariedade social (IPSS), organizações governamentais sem fins lucrativos e outras entidades de reconhecida utilidade pública cuja acção social, o justifique. As tarifas podem também ser reduzidas em função da composição do agregado familiar dos utilizadores finais domésticos, através do ajustamento por escalões de consumo, em função da dimensão do agregado familiar. As tarifas devem ser aprovadas e apresentadas com quatro casas decimais. O valor final da factura, com IVA incluído deve ser objecto de arredondamento, feito aos cêntimos de euros e sempre em correspondência com o Decreto-Lei nº 57/2008 de 26 de Março. Este diploma resulta da transposição de uma Directiva e estabelece o regime aplicável às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores, ocorridas antes, durante ou após uma transacção comercial relativa a um bem ou serviço. Relativamente à aprovação do tarifário, as entidades titulares que, nos termos da lei, tenham por atribuição assegurar a provisão dos serviços devem incluir na deliberação de aprovação os tarifários dos serviços auxiliares de águas, de saneamento e gestão de resíduos, considerando as recomendações da Entidade Reguladora. Os serviços auxiliares, são definidos por aqueles que são tipicamente prestados pelas entidades gestoras, de carácter conexo com os serviços de águas ou resíduos, de carácter pontual e que devem ser objecto de facturação específica. Têm uma natureza específica que resultam:

25 Da solicitação do utilizador ou de terceiro; Do incumprimento contratual por parte do utilizador. A aprovação dos tarifários deve ocorrer até ao termo do ano civil anterior àquele a que respeitam e ser remetidos à entidade reguladora, acompanhados da deliberação que os aprovou, no prazo de 10 dias após a respectiva aprovação, de acordo com o nº 2 do artigo 13º do Decreto-Lei nº 194/2009 de 20 de Agosto. O tarifário só deve produzir efeitos, relativamente aos seus utilizadores finais, decorridos 15 dias da sua publicação, devendo, no entanto, a informação sobre a sua alteração acompanhar a primeira factura subsequente à alteração. Conforme se referiu e desenvolveu para as regras comuns, que devem ser introduzidas na estrutura comum de um tarifário, deverão ser também atendidas regras específicas na estrutura de cada um dos tarifários, de forma a repercutirem equitativamente os custos por todos os consumidores. A TARIFÁRIO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA É recomendado que a entidade gestora preste as actividades que se consideram no âmbito do serviço de abastecimento de água, não as devendo facturar de forma específica. E que são as seguintes: Execução, manutenção e renovação de ramais, incluindo a ligação do sistema público ao predial, salvo as excepções que serão mencionadas seguidamente; Fornecimento de água; Celebração ou alteração de contrato de fornecimento de águas; Disponibilização e instalação de contador individual; Disponibilização e instalação de contador totalizador por iniciativa da entidade gestora; Leituras periódicas programadas e verificação periódica do contador; Reparação ou substituição do contador, torneira de segurança ou de válvula de corte, salvo por motivo imputável ao utilizador

26 Já no que se refere às tarifas dos serviços auxiliares, devem ser objecto de facturação específica. Consideram-se serviços auxiliares os seguintes: Análise de projectos de instalações prediais e domiciliárias de abastecimento; Execução de ramais de ligação, em duas situações, sem prejuízo da abordagem gradual preconizada para a sua eliminação no prazo de 5 anos, os ramais de abastecimento só devem ser imputados ao utilizador final, quando possuírem uma extensão superior a 20 metros e nos casos das condições exigidas no licenciamento urbanístico; Realização de vistorias aos sistemas prediais a pedido dos utilizadores; Suspensão e reinício da ligação do serviço por incumprimento do utilizador; Suspensão e reinício da ligação do serviço a pedido do utilizador; Leitura extraordinária dos consumos de água decorrente de solicitação do utilizador; Verificação extraordinária de contador a pedido do utilizador salvo quando se comprove, a respectiva avaria por motivo não imputável ao utilizador; Ligação temporária ao sistema público, designadamente para abastecimento a estaleiros e obras e zonas de concentração populacional temporária, tais como feiras, festivais e exposições; Informação sobre o sistema público de abastecimento em plantas de localização; Fornecimento de água em auto-tanques, salvo quando justificado por interrupções de fornecimento, designadamente em situações de risco de saúde pública; Outros serviços a pedido do utilizador, nomeadamente reparações no sistema predial ou domiciliário de abastecimento. Relativamente à execução, manutenção e renovação de ramais, incluindo a ligação do sistema público ao predial, a situação de não cobrança deverá ser gradual, sendo recomendado que no primeiro ano de implementação desta Recomendação devam ser cobrados pela execução de ramais de ligação, valores até à percentagem máxima de 80% dos valores em vigor até 31 de Março de 2009, reduzindo-se no quarto ano a 20%, até à eliminação total deste valor no prazo de cinco anos. Apesar da data já ter

27 sido ultrapassada, tem sido aceite pela Entidade Reguladora a implementação deste método depois de A tarifa fixa de abastecimento para os utilizadores domésticos e não domésticos, deve ser devida em função do intervalo temporal objecto de facturação e expressa em euros por cada trinta dias. A tarifa variável para os utilizadores domésticos deve ser devida em função do volume de água fornecido durante o período objecto de facturação, devendo ser diferenciada de forma progressiva de acordo com os seguintes escalões de consumo, expressos em m 3 de água por cada 30 dias: 1º Escalão: Até 5 m 3, 2º Escalão: Superior a 5 até 15 m 3, 3º Escalão: Superior a 15 até 25 m 3, 4º Escalão: Superior a 25 m 3. Os utilizadores domésticos podem requerer a instalação de um segundo contador para usos que não resultem águas residuais, recolhidas pelo sistema público de saneamento. Devem neste caso, ser aplicáveis as tarifas para utilizadores não domésticos. Contudo, este consumo não deve servir para o cálculo das tarifas de saneamento e de resíduos, quando exista tal indexação. No que respeita aos utilizadores não domésticos, a tarifa fixa deve ser diferenciada de forma progressiva em função do diâmetro nominal do contador instalado, nos seguintes termos: 1º Nível: Até 20 mm devendo o valor ser superior ao da tarifa aplicável aos utilizadores domésticos. 2º Nível: Superior a 20 até 30 mm, 3º Nível: Superior a 30 até 50 mm, 4º Nível: Superior a 50 e até 100 mm, 5º Nível: Superior a 100 até 300 mm

28 Todos os contadores com o diâmetro nominal superior a 300 mm devem continuar a ser progressivos. A tarifa variável deve ser devida em função do volume de água fornecido e deve apresentar valor idêntico ao terceiro escalão da tarifa variável do serviço, aplicável aos utilizadores domésticos. A estes utilizadores também assiste o direito de requerer um segundo contador, nos termos anteriormente descritos. Neste caso a tarifa a aplicar ao utilizador deve ser determinada em função do diâmetro virtual correspondente à soma das secções dos contadores instalados, para a prestação do serviço ao mesmo, em que o diâmetro virtual é calculado através de raiz quadrada do somatório do quadrado dos diâmetros nominais dos contadores instalados. No caso de abastecimento dos sistemas prediais comunitários que sirvam múltiplos utilizadores domésticos, de que são exemplo sistemas centralizados para aquecimento de águas sanitárias em edifícios, é recomendado a aplicação ao respectivo consumo de tarifa variável o valor idêntico ao segundo escalão da tarifa variável do serviço prevista para os utilizadores domésticos, bem como da tarifa variável de saneamento conforme descrito no da Recomendação 01/2009, que é relativa ao cálculo da tarifa variável. B TARIFÁRIO DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS No que respeita às regras específicas da estrutura dos tarifários de saneamento, deve igualmente compreender uma componente fixa e outra variável, de forma a repercutirem equitativamente os custos por todos os consumidores. No âmbito do serviço de saneamento devem ser prestadas as seguintes actividades, que não devem ser facturadas de forma específica: Execução, renovação e manutenção de ramais, incluindo a ligação do sistema público ao sistema predial, com as ressalvas que serão mais à frente mencionadas;

29 Recolha e encaminhamento de águas residuais; Celebração ou alteração de contrato de recolha de águas residuais; Execução e conservação de caixas de ligação e sua reparação, salvo se por motivo imputável ao utilizador; Instalação de medidor de caudal individual, quando a entidade gestora a tenha reconhecido técnica e economicamente justificável, sua substituição e manutenção, salvo por motivo imputável ao utilizador; Leituras periódicas programadas e verificação periódica de medidor de caudal. No entanto, também aqui são admitidas tarifas específicas como contrapartida de serviços auxiliares, nomeadamente os seguintes: Análise de projectos de sistemas prediais e domiciliários de saneamento; Execução de ramais de ligação, sendo somente admitida em duas situações sem prejuízo da abordagem gradual que deve ser implementada: Quando possuam extensão superior a 20 metros, mediante o pagamento de tarifas correspondentes à extensão superior aquela distância e rateadas em partes iguais, sempre que os ramais beneficiem mais do que um utilizador; Quando as condições do licenciamento urbanístico o exijam. Realização de vistorias ou ensaios de sistemas prediais e domiciliários de saneamento, a pedido dos utilizadores; Desobstrução de sistemas prediais e domiciliários de saneamento; Verificação extraordinária de medidor de caudal a pedido do utilizador, salvo quando se comprove que a respectiva avaria foi por motivo não imputável ao utilizador; Leitura extraordinária de caudais rejeitados por solicitação do utilizador; Transporte e destino final de lamas provenientes de fossas sépticas, recolhidas através de meios móveis; Transporte e destino final de águas residuais, recolhidas através de meios móveis; Informação sobre o sistema público de saneamento em plantas de localização; Outros serviços a pedido do utilizador, nomeadamente reparações no sistema predial ou domiciliário de saneamento

30 Relativamente à supressão das tarifas resultantes dos ramais, incluindo a ligação do sistema público ao sistema predial, deve ocorrer nos mesmos termos, anteriormente referidos, reduzindo-se 20% dos valores no prazo de 5 anos. Deve considerar-se como base de cálculo que o volume de águas residuais recolhidas corresponde ao produto de aplicação de um coeficiente de recolha de referência de âmbito nacional, correspondente a 90% do volume de água consumido, com excepção da situação dos segundos contadores. No entanto, a pedido dos utilizadores finais, pode ser instalado um medidor caudal, sempre que se revele técnica e economicamente viável, passando a tarifa variável a ser calculada com base nas medições efectivas, que dele resultem. A tarifa variável do serviço de saneamento para utilizadores domésticos deve ser devida em função, do volume de águas residuais recolhidas. A tarifa variável deve ser determinada pela aplicação de um coeficiente de custo, específico a cada entidade gestora, à tarifa variável média do serviço de abastecimento devida, pelo utilizador final doméstico. A tarifa fixa para os utilizadores não domésticos deve apresentar valor superior à tarifa fixa de saneamento para utilizadores domésticos. Relativamente à componente variável da tarifa, deve ser devida em função do volume de águas residuais recolhidas, determinada pela aplicação de um coeficiente de custo específico aplicável a tipos de actividades industriais que produzam águas residuais com características, que impliquem custos de tratamento substancialmente distintos dos de águas residuais de origem doméstica. C TARIFÁRIO DA GESTÃO DE RESÍDUOS Os tarifários de resíduos são também, objecto da referida Recomendação, colhendo também nesta matéria regras específicas respeitantes à sua estrutura tarifária, designadamente na tarifa compreender uma componente fixa e outra variável, com o mesmo objectivo de repercutirem equitativamente os custos por todos os utilizadores

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