URCAMP CCS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA HISTOLOGIA ANIMAL II

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1 URCAMP CCS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA HISTOLOGIA ANIMAL II BAGÉ

2 SISTEMA CIRCULATÓRIO O sistema circulatório é constituído pelo coração ( a bomba ), pôr um sistema fechado de vasos sangüíneos e pelo sangue, sendo o sistema transportador do corpo. O sangue capta o oxigênio e os produtos da digestão do sistema respiratório e digestivo e libera-os para as células do corpo. Das células, o sangue capta os produtos do metabolismo, tal como o Dióxido de Carbono (CO2), e o ácido láctico e libera-os para os órgãos excretores. Além disso, o sangue transporta hormônios das glândulas endócrinas para seus órgãos alvo. Este também libera leucócitos do sangue e anticorpos para locais de infecções e ajuda a regular a temperatura corporal. Assim, o sistema circulatório desempenha papel vital na manutenção da constância do meio interno ( homeostasia). O sangue deixa o coração através de tubos fechados chamados artérias, que se ramificam repetidamente até que artérias finas (arteríolas) medindo cerca de 0,1 mm de diâmetro, sejam formadas. As arteríolas levam o sangue até tubos extremamente pequenos chamados capilares. O sangue inicia seu retorno ao coração, passando através de pequenas veias chamadas vênulas, que se juntam para formar veias. As veias maiores finalmente trazem o sangue de volta ao coração. O sistema vascular linfático inicia-se pôr túbulos de fundo cego, os capilares linfáticos, que gradualmente se anastomosam em vasos de calibre cada vez maior e terminam atingindo o sistema vascular sangüíneo, desembocando em grandes veias perto do coração. A função do sistema linfático é devolver ao sangue o fluído dos espaços teciduais que, ao penetrar nos capilares linfáticos, contribui para formar a linfa. Todo o Sistema Circulatório encontra-se revestido internamente pôr um Epitélio simples pavimentoso ( plano simples), chamado ENDOTÉLIO. CAPILARES Apresentam-se constituídos apenas pôr camada única de células endoteliais; o calibre médio dos capilares é pequeno, oscilando entre 7 a 9 µm. Há 3 tipos de capilares, quanto a continuidade da parede das células endoteliais: 1. CONTÍNUO Suas células apoiam-se sobre uma lâmina basal e prendem-se umas as outras, lateralmente, pôr meio de zônulas de oclusão e aderência. 2. FENESTRADO Caracteriza-se pôr apresentar orifícios na parede das células endoteliais. Ex. intestino, tecido muscular, rim. Estes orifícios normalmente são obstruídos pôr um delgado diafragma de natureza desconhecida e que apresenta uma ultra estrutura complexa. O capilar fenestrado geralmente é encontrado em tecidos onde ocorre intensa troca de substâncias entre as células e o sangue. 2

3 3. SINUSÓIDE Apresenta as seguintes características: Trajeto tortuoso, com calibre grandemente aumentado (30 a 40 µm). Suas paredes não são formadas por um revestimento contínuo de células endoteliais, havendo amplos espaços que comunicam o capilar com o tecido subjacente. Abundante quantidade de poros nas paredes das células endoteliais. Presença na parede e em sua volta de células fagocitárias (além das endoteliais). Ausência de lâmina basal contínua. Os capilares sinusóides são encontrados principalmente no fígado, e em órgãos hematopoiéticos, como a medula óssea e o baço. Estas particularidades estruturais sugerem a existência nos capilares sinusóides, de condições que tornam mais fácil e mais intenso o intercâmbio de substâncias entre o sangue e os tecidos. ESTRUTURA GERAL DOS VASOS SANGÜÍNEOS Todos os vasos sangüíneos acima de um certo calibre apresentam um plano geral comum de construção. De um modo geral, um vaso sangüíneo apresenta as seguintes camadas constituíntes: a) Túnica íntima; b) Túnica média; c) Túnica adventícia; d) Vasa Vasorum; e) Nervos amielínicos. a) Túnica Íntima: É constituída por: 1. Uma camada de células endoteliais, revestindo internamente o vaso; 2. Um delicado estrato subendotelial constituído por tecido conjuntivo frouxo; 3. Membrana limitante elástica interna, formada por uma membrana tubular e perfurada, de substância elástica. Devido a contração do vaso, esta membrana geralmente se apresenta em corte, com seu trajeto ondulado e sinuoso. b) Túnica Média: Formada principalmente por fibras musculares lisas, dispostas circularmente, às quais se agrega quantidade variável de material elástico. 3

4 c) Túnica Adventícia: Constituída por tecido conjuntivo com fibras colágenas e elásticas. Esse tecido conjuntivo que envolve os órgãos vizinhos, e liga o vaso aos órgãos. Frequentemente, encontramos, na porção mais interna desta túnica, uma condensação de tecidos elásticos formando a chamada membrana limitante elástica externa. d) Vasa Vasorum: Os vasos de grande calibre apresentam, em geral pequenas artérias e veias, que se ramificam profusamente na sua parede onde desempenham função nutriente. A porção mais externa das artérias de grande calibre recebe ramos dos vasos da adventícia; a túnica média recebe arteríolas provenientes da região inicial dos ramos colaterais, os quais se originam do vaso a ser irrigado. A túnica íntima e a porção profunda da média são avascularizadas e recebem metabólitos por difusão a partir do sangue contido na luz do vaso. ARTÉRIAS Arteríolas, artéria de médio e pequeno calibre ( ou art. Muscular ) e artéria de grande calibre, onde predomina o tecido elástico. 1. ARTERÍOLAS: São muito finas, geralmente com menos de 0,5mm de diâmetro.. Túnica Íntima: Sem camada subendotelial; membrana limitante elástica interna ausente ou muito delgada.. Túnica Média: É muscular; geralmente é formada por 4 ou 5 camadas de células musculares lisas.. Túnica Adventícia: É estreita, pouco desenvolvida, com apenas um esboço da membrana limitante elástica externa ou mesmo sem ela. 4

5 2. ARTÉRIAS DE PEQUENO E MÉDIO CALIBRE: Possui a mesma estrutura geral dos vasos. São caracterizadas por uma espessa camada muscular, que pode chegar a ter mais de 40 camadas de fibras musculares lisas. De um modo geral, quanto maior for o calibre, maior a quantidade de material elástico entre as fibras musculares. 3. ARTÉRIAS DE GRANDE CALIBRE: Incluem a aorta e seus ramos. Tem cor amarelada devido ao acúmulo de material elástico presente na túnica média.. Túnica Íntima: Revestida por células endoteliais, endotélio pregueado, cujas células fazem saliência para a luz. Este aspecto é artificial e ocorre devido a contração pós-morte da musculatura das artérias. Subendotélio espesso. Membrana elástica interna, não é evidente, pois se confundem com as membranas da camada seguinte.. Túnica Média: Constituída por uma série de membranas elásticas, perfuradas dispostas de forma concêntrica. Pequena quantidade de células musculares lisas, fibroblastos e colágeno..túnica Adventícia: Não apresenta membrana elástica externa, e é relativamente pouco desenvolvida. HISTOFISIOLOGIA DAS ARTÉRIAS As grandes artérias são também chamadas de condutoras, pois sua função principal é transportar o sangue. As artérias de médio calibre também são conhecidas por distribuidoras, encarregam-se de fornecer sangue aos diversos órgãos. Chama a atenção, na estrutura das grandes artérias, o acúmulo de material elástico existente. Atribui-se a essa camada importante função na regulação do fluxo sangüíneo. O tecido elástico sofre dilatações periódicas e absorve o impacto da pulsação cardíaca, que sabemos ser intermitente. Durante a diástole, as artérias voltariam ao calibre normal, impulsionando o sangue. A consequência desta ação é que, à medida que se distancia do coração, o fluxo e a pressão arterial tornam-se cada vez mais regulares. A camada muscular das artérias médias ou artérias de distribuição pode, por meio de sua contração ou não, controlar o fluxo de sangue de vários órgãos. Os vasos sangüíneos sofrem modificações progressivas e graduais no indivíduo, desde o nascimento até a morte, e é difícil dizer onde terminam os processos de alteração normal e começam os de regressão. 5

6 Cada artéria apresenta um ritmo próprio de evolução das suas modificações, com a idade. A artéria que se altera mais precocemente, começando já aos 20 anos de idade, é a coronária, ao passo que outras só iniciam suas modificações após 40 anos. Quando a camada média das artérias se apresenta enfraquecida por um defeito embriológico ou uma lesão, a parede da artéria cede, dilatando-se exageradamente, podendo até romper-se. É o que chamamos de aneurisma. Na arteriosclerose, as alterações geralmente se iniciam na camada subendotelial, passando depois para a túnica média. A lesão da média, com destruição do tecido elástico e conseqüente perda da elasticidade, tem como conseqüência distúrbios circulatórios graves. Certas artérias irrigam com exclusividade áreas específicas de um órgão e, quando obstruídas, causam a necrose ( morte dos tecidos ), dessas áreas. São chamados enfartes, freqüentes no coração, rim, cérebro e outros órgãos. Na pele as artérias se anastomosam com freqüência de modo que a obstrução de uma delas não provoca lesões graves, pois a irrigação é suprida pelas anastomoses estabelecidas com os ramos vizinhos. ANASTOMOSES ARTERIOVENOSAS Freqüentemente observam-se comunicações diretas entre a circulação arterial e a venosa, são as anastomoses arteriovenosas, muito difundidas pelo corpo e que geralmente ocorrem em vasos de pequeno calibre. As anastomoses arteriovenosas são ricamente inervadas pelo sistema simpático e parassimpático. Parece que o controle da sua atividade, se dá principalmente por via nervosa. Admiti-se que essa anastomose além de controlarem o fluxo sangüíneo nos vários órgãos, tem, principalmente na pele das extremidades, função de termorregulação. VEIAS 1. Vênulas: São pequenas com diâmetro de 0,2 à 1 mm. Caracterizam-se por apresentar sua camada íntima constituída só por endotélio, e ter a camada média inexistente ou formada por delgado extrato muscular, com poucas camadas de células. A adventícia é a camada mais espessa e apresenta-se formada por tecido conjuntivo rico em colágeno. É um tipo de vaso de paredes muito delgadas. OBS: Com até 50 µm de diâmetro, as vênulas apresentam estruturas semelhantes a dos capilares. Participam de igual modo nos intercâmbios de metabólitos entre os tecidos e o sangue, e nos processos inflamatórios. São, portanto, uma importância extensão funcional da rede capilar. 6

7 2. Veias de Médio e Pequeno calibre: Constituem a maioria das veias, com extensão dos grandes troncos, e tem de 1 a 9 mm de diâmetro. Apresentam:. Túnica Íntima: Camada subendotelial delgada, às vezes ausentes. Túnica Média: Constituída principalmente por pequenos feixes de músculo liso entremeados de fibras colágenas e uma rede delicada de fibras elásticas. Túnica Adventícia: De natureza colágena, é bastante desenvolvida. 3. Veias de Grande Calibre: Túnica Íntima: Bem desenvolvida Túnica Média: Extremamente reduzida, com pouco músculo e pouco conjuntivo. Túnica Adventícia: Camada mais evidente, contendo feixes de músculo liso dispostos longitudinalmente ao vaso. Além das camadas, as veias, principalmente de pequeno ou médio calibre, apresentam Valvas", no seu interior. As valvas são dobras da camada íntima das veias, em forma de semilua, e fazem saliência para a luz do vaso. São formadas por tecido conjuntivo elástico e revestidas por endotélio nas suas duas faces. As valvas geralmente existem aos pares, formando válvulas que são encontradas freqüentemente nas veias dos membros superiores e inferiores. Essas estruturas, graças à contração dos músculos esqueléticos vizinhos, ajudam a impulsionar o sangue venoso em direção ao coração. A medida que diminui o calibre aumenta a adventícia; diminui a pressão, diminui a quantidade de material elástico e aumenta a quantidade de fibras musculares lisas. A adventícia da veia é maior que da artéria. CORAÇÃO É um órgão muscular que se contrai ritmicamente, impulsionando o sangue no sistema circulatório. Suas paredes apresentam-se constituídas por 3 túnicas: a) Túnica interna ou endocárdio; b) Túnica média ou miocárdio; c) Túnica externa ou pericárdio (epicárdio). O coração tem uma porção central fibrosa que lhe serve de ponto de apoio - é o esqueleto fibroso do coração. Observam-se também as válvulas cardíacas e os sistemas gerador e condutor do estímulo cardíaco. a) ENDOCÁRDIO: É homóloga a camada íntima dos vasos, sendo, portanto, constituído por endotélio apoiado sobre uma delgada camada subendotelial de natureza conjuntiva frouxa. Unindo o miocárdio à camada subendotelial encontramos um estrato 7

8 subendocárdio de tecido conjuntivo, onde correm vasos, nervos, e ramos do aparelho condutor do coração. b) MIOCÁRDIO: É constituído por fibras musculares cardíacas, dispostas em camadas, que envolvem as cavidades cardíacas de um modo complexo e espiralado. Grande parte destas camadas se insere no esqueleto cardíaco. No corte histológico: Fibras orientadas em várias direções. c) EPICÁRDIO: É a membrana serosa do coração, formando o revestimento visceral do pericárdio. Apresenta-se coberto externamente por um epitélio plano simples (mesotélio), apoiado em delgada camada conjuntiva. Apresenta uma camada subepicárdica constituída por conjuntivo frouxo contendo vasos, nervos e gânglios nervosos. É nessa camada que se acumula o tecido adiposo que geralmente recobre certas regiões do coração. A parede dos atrios ou aurícolas é mais fina do que a dos ventrículos. ESQUELETO FIBROSO DO CORAÇÃO Sua função é limitar o diâmetro dos orifícios atrioventriculares e arteriais, é prover uma base sólida para os espaços cavitários do coração durante as diferentes fases do ciclo cardíaco. É constituído por tecido conjuntivo denso, seus principais componentes são: 1. Anéis fibrosos contornando as válvulas; 2. Trígono fibroso (tecido conjuntivo denso), contornando as válvulas; 3. Septo membranoso - reveste os músculos inter ventriculares; 4. Cordas tendinosas - prende as válvulas nos músculos papilares. Músculos papilares - extensões do miocárdio que, através da cordoalha tendinosa, estabilizam as cúspides das valvas mitral e tricúspide. O septo interventricular serve como parede entre os ventrículos direito e esquerdo. Contém músculo cardíaco, exceto a porção membranosa. Cada uma de suas superfícies é revestida por endocárdio. O septo interatrial é muito mais fino que o septo interventricular. Com exceção de certas áreas pequenas que contém tecido fibroso, ele apresenta uma camada central de músculo cardíaco com um revestimento de endocárdio voltado para cada câmara. As valvas do coração tem uma lâmina central de tecido fibroso e, em todas as superfícies expostas ao sangue, são recobertas por endotélio. Da borda livre das valvas atrioventriculares estendem-se cordões fibrosos chamados cordas 8

9 tendinosas, que vão até as projeções musculares que saem da parede dos ventrículos chamados músculos papilares. SISTEMA DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DA EXCITAÇÃO CARDÍACA: ( SISTEMA DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO) É formado: 1. Nodo sinoatrial 2. Nodo atrioventricular 3. Feixe atrioventricular 4. Plexo de purkinge 1. Nodo Sinoatrial Localizado na parede do átrio direito da raiz da veia cava superior, dá origem espontaneamente a impulsos rítmicos que se espalham em todas as direções através do músculo cardíaco dos átrios e que causam a contração da musculatura. O nodo sinoatrial é, às vezes, chamado de marca passo porque controla a taxa de contração de todo o coração. A ação potencial que se origina nas fibras musculares cardíacas especializadas do nodo sinoatrial dissemina-se para as fibras musculares circunjacentes e alcança o nodo atrioventricular em cerca de 0,04 segundos. 2. Nodo Atrioventricular Esta estrategicamente situada na porção inferior do septo atrial, logo acima do esqueleto fibroso do coração que separa o miocárdio atrial do miocárdio ventricular. Ele pode ser comparado a um receptor de rádio que capta a onda de excitação à medida que ela passa pelo miocárdio atrial. A velocidade de condução do impulso cardíaco através do nodo atrioventricular (cerca de 0,11 segundos), é tal que permite haver tempo suficiente para que os átrios esvaziem seu sangue no interior dos ventrículos antes que estes comecem a se contrair. Do nodo atrioventricular, o impulso cardíaco é conduzido aos ventrículos pelo feixe atrioventricular. Estrutura dos Nodos: São formados por músculos cardíacos com espessura reduzida e miofibrilas separadas uma das outras. 3. Feixe Atrioventricular ou feixe de hiss; é o único caminho do músculo cardíaco que comunica o miocárdio dos átrios ao miocárdio dos ventrículos, sendo assim, a única rota ao longo da qual o impulso cardíaco pode passar dos átrios para os ventrículos. As fibras musculares cardíacas especializadas, que são de condução rápida e que compõem o feixe atrioventricular, são comumente chamadas de fibras de purkinje. O feixe atrioventricular divide-se em ramos terminais direito e esquerdo que se dispõe a cada lado do septo ventricular e se estendem em direção ao ápice do coração. 9

10 4. Plexo de Purkinje Os ramos terminais direito e esquerdo do feixe atrioventricular são contínuos com os pequenos ramos que se espalham em torno de cada câmara ventricular e de volta, em direção à base do coração. Estes finos ramos terminais são chamados de plexo de purkinje. O impulso cardíaco vai desde o início do feixe atrioventricular até os ramos terminais do plexo de purkinje, em cerca de 0,03 segundos. Esta rápida disseminação do impulso cardíaco faz com que todo o miocárdio dos ventrículos seja estimulado a contrair-se quase exatamente ao mesmo tempo. O sistema de condução do coração é responsável não apenas por gerar impulsos cardíacos rítmicos, mas também por conduzir estes impulsos através de todo o miocárdio. VÁLVULAS DO CORAÇÃO Tricúspide - Protege o orifício atrioventricular direito ( três cúspides). Mitral - Protege o orifício atrioventricular esquerdo ( duas cúspides). Pulmonar - Protege o orifício pulmonar ( três cúspides semilunares) Aórtica - Protege o orifício aórtico ( = pulmonar) Evita o refluxo do sangue da aorta para o ventrículo esquerdo. SISTEMA LINFÁTICO O Sistema Linfático consiste em vasos linfáticos e tecidos linfáticos. Os vasos linfáticos são tubos que auxiliam o sistema cardiovascular na remoção do líquido tecidual dos espaços intersticiais do corpo; os vasos então retornam o líquido ao sangue. O Sistema Linfático é essencialmente um sistema de drenagem e não há nenhuma circulação. Os vasos linfáticos são encontrados na maioria dos tecidos e órgãos do corpo, mas estão ausentes no sistema nervoso central, no globo ocular, no ouvido interno, na epiderme, na cartilagem e no osso. Os menores vasos linfáticos, os capilares linfáticos, iniciam-se como tubos de terminação cega. Eles diferem dos capilares sangüíneos por absorverem proteínas e grandes partículas dos espaços tissulares, enquanto o líquido absorvido pelos capilares sangüíneos é uma solução aquosa de sais inorgânicos e açúcar. Linfa: é o nome dado ao líquido tissular após ter entrado em um vaso linfático. 10

11 O tecido linfático não é um dos tecido primários do corpo, mas é um tipo de tecido conjuntivo que contém grande número de linfócitos. O tecido linfático encontra-se organizado nos seguintes órgãos ou estruturas: Timo, Linfonodos, Baço e Nódulos Linfáticos. Este tecido é essencial para as defesas imunológicas do corpo contra bactérias e vírus. VASOS LINFÁTICOS ESTRUTURA: Os vasos linfáticos podem ser divididos em capilares linfáticos, vasos linfáticos de médio calibre e ductos linfáticos.. CAPILARES LINFÁTICOS São tubos pequenos, de paredes delgadas, revestidos por endotélio, circundados por uma delgada camada de tecido conjuntivo. Eles variam de formato e tamanho e anastomosam-se livremente para formar redes. Diferentemente dos capilares sangüíneos, os capilares linfáticos não apresentam lâmina basal contínua, o que lhe confere maior permeabilidade.. VASOS LINFÁTICOS DE MÉDIO CALIBRE Por fora das células endoteliais há uma camada de tecido conjuntivo e fibras musculares lisas ocasionais. Estes vasos juntam-se para formar vasos sucessivamente maiores com paredes até mais espessas. A quantidade de tecido conjuntivo aumenta, e as fibras musculares lisas formam uma camada distinta. Surgem as Valvas bicúspides simples, que consistem em duas camadas de células endoteliais sustentadas por uma porção central de conjuntivo. As valvas nos linfáticos são mais numerosas do que nas veias.. DUCTOS LINFÁTICOS Os vasos linfáticos de médio calibre unem-se sucessivamente, uns aos outros, para formar vasos mais largos. Estes convergem e unemse para formar dois ductos, o ducto torácico e o ducto linfático direito. Estes ductos possuem tres camadas reconhecíveis porém indistintas: a túnica íntima, a túnica média e a túnica adventícia. As paredes destes ductos grandes, assim, assemelham-se às das veias, embora sejam mais delgadas. FORMAÇÃO DA LINFA A Linfa é o líquido tissular após sua entrada em um vaso linfático. Em torno de 10% do líquido tissular, abandonam os espaços intercelulares através dos capilares linfáticos. As substâncias de alto peso molecular no líquido tissular deixam os espaços tissulares através dos vasos linfáticos. Os capilares linfáticos estão constantemente eliminando o líquido tissular que entra em sua luz e transforma-se em linfa. A passagem de substâncias de alto peso molecular, como proteínas, para um capilar linfático, é facilmente realizada devido aos espaços existentes entre as células endoteliais e a ausência de uma lâmina basal contínua. 11

12 Figura 1 - Líquido Tissular, esquema de pressões retirado do Junqueira,L.C.;Junqueira,J.Histologia Básica. UNIDADE XII - SISTEMA RESPIRATÓRIO GENERALIDADES: O sistema respiratório é composto de distintos órgãos que cumprem as funções de condução do ar e da respiração ( intercâmbio de gases ). A função principal do sistema respiratório é a Respiração externa, ou seja, a absorção de oxigênio do ar inspirado, o abastecimento do mesmo ao sangue e a eliminação de gás carbônico do organismo. O intercâmbio gasoso se realiza pelos pulmões, por meio se seus alvéolos ou ácinos. A Respiração interna tecidual ocorre na forma de oxidação nas células dos órgãos com a participação do sangue. Outras funções do sistema respiratório: - Intercâmbio de gases; - Termorregulação e umedecimento do ar inspirado; - Descontaminação de poeira e microorganismos; - Deposição de sangue no sistema vascular bem desenvolvido; - Participação na manutenção da coagulação sangüínea através da produção da tromboplastina e sua antagonista, a heparina; - Formação da voz e do olfato; - Atuam também na defesa imunológica. OBS: A TROCA DE GASES ENTRE OS CAPILARES SANGÜÍNEOS E OS ALVÉOLOS PULMONARES É DENOMINADA DE HEMATOSE. 12

13 APARELHO RESPIRATÓRIO Compreende os pulmões e um sistema de tubos que comunicam o parênquima pulmonar com o meio exterior. Distingue-se neste aparelho: porção condutora; porção transitória; porção respiratória. 1. Porção Condutora - divide-se em: 1.1. Cavidade nasal: a) Vestíbulo b) Cavidade nasal propriamente dita (área respiratória) c) Porção sensorial ( área olfativa ) d) Seios paranasais e) Naso faringe Laringe 1.3. Traquéia 1.4. Árvore Brônquica Brônquios - primários: direito e esquerdo; - secundários: lobares - Terciários: segmentados; Bronquíolos 2. Porção Transitória 2.1. Bronquíolos terminais; 2.2. Bronquíolos respiratórios. 3. Porção Respiratória 3.1. Ductos alveolares 3.2. Sacos Alveolares e alvéolos DESCRIÇÃO HISTOLÓGICA DO APARELHO RESPIRATÓRIO 1. Porção Condutora: 1.1. Cavidade Nasal ou fossas nasais: Dividem-se em: a) Vestíbulo É a porção mais anterior e dilatada das fossas nasais, sua mucosa é formada por epitélio plano estratificado não cornificado e uma lâmina própria de tecido conjuntivo denso. Os pêlos e as glândulas cutâneas aí presentes constituem uma barreira à entrada nas vias aéreas de partículas grosseiras de pó. 13

14 b) Área Respiratória Compreende a maior parte das fossas nasais. A mucosa dessa região é constituída por um epitélio pseudo estratificado colunar ciliado, com numerosas células caliciformes. Esse epitélio reveste a maior parte das vias aéreas, sendo freqüentemente chamado de epitélio do tipo respiratório. O epitélio respiratório repousa sobre uma lâmina basal à qual se segue uma lâmina própria fibrosa que contém glândulas do tipo misto, cuja secreção ajuda a manter úmidas as paredes nasais. A lâmina própria se apóia no periósteo subjacentes. Nas áreas mais expostas ao ar, o epitélio se apresenta mais alto e com maior número de células caliciformes. O muco produzido tanto pelas glândulas como pelas células caliciformes é deslocado ao longo da superfície epitelial em direção a faringe, pelo batimento ciliar sincronizado. A superfície da parede lateral de cada cavidade nasal apresenta-se irregular, devido a existência de três expansões ósseas chamadas conchas ou cornetos. Ao nível dos cornetos inferior e médio a lâmina própria contém um abundante plexo venoso, com lacunas que em determinadas condições ( resfriados e alergias ), podem se tornar túrgidas, dificultando a livre circulação de ar. Ao passar pelas fossas nasais o ar é aquescido (plexo venoso-cornetos), filtrado (vestíbulo- pêlos), e umedecido (glândulas e células caliciformes). c) Área Olfatória É uma região situada na parte superior das fossas nasais, sendo responsável pela sensibilidade olfativa. O epitélio desta região é pseudo estratificado colunar, formado por três tipos celulares:. Células de Sustentação: São prismáticas, largas no seu ápice e mais estreitas na sua base, apresentam na sua superfície microvilos, que se projetam para dentro da camada de muco que cobre o epitélio. Essas células tem um pigmento acastanhado que é responsável pela cor marron da mucosa alfatória.. Células Basais: São pequenas arredondadas ou cônicas e formam uma camada única na região basal do epitélio entre as células olfatórias e as de sustentação.. Células Olfatórias: São neurônios bipolares que se distribuem entre as células de sustentação. 14

15 Na lâmina própria dessa mucosa além de abundantes vasos e nervos, observam-se glândulas ramificadas do tipo tubuloalveolar com células do tipo seromucosas (mistas). Essas glândulas enviam ductos que desembocam na superfície epitelial e admiti-se que seu produto de secreção promova uma contínua corrente líquida, que lavaria permanentemente a porção apical das células olfatórias. Seriam removidos desta maneira restos dos compostos que estimulam a olfação, mantendo os receptores prontos para novos estímulos. d) Seios Paranasais São cavidades ósseas revestidas por epitélio tipo respiratório, que se apresenta baixo e com poucas células caliciformes. A lâmina própria contém poucas e pequenas glândulas, continuando com o periósteo adjacente. O muco produzido nessas cavidades é drenado para as fossas nasais. e) Nasofaringe É a primeira porção da faringe continuando caudalmente com a porção oral desse órgão ( orofaringe ). É revestida por epitélio tipo respiratório que é substituído por epitélio plano estratificado na região em que a faringe entra em contato com o palato mole Laringe É um tubo de forma irregular que une a faringe à traquéia. Suas paredes contêm uma série de peças cartilaginosas irregulares, unidas entre si por tecido conjuntivo fibroelástico que mantém a laringe sempre aberta. As peças maiores como a cartilagem cricóide, tiroidéia e grande parte da artenóide são do tipo hialino, as peças menores são do tipo elástico. A mucosa forma dois pares de pregas que fazem saliência na luz da laringe. O primeiro par superior constitui as chamadas falsas cordas vocais ( pregas vestibulares), a lâmina própria dessa região é frouxa e contém numerosas glândulas. O segundo par inferior constitui as cordas vocais verdadeiras. Essas pregas vocais apresentam um eixo de tecido conjuntivo elástico ao qual seguem, externamente, os chamados músculos intrínsecos da laringe. Quando o ar passa através da laringe, esses músculos podem-se contrair, modificando a abertura das cordas vocais e condicionando a produção de sons com diferentes tonalidades. O revestimento epitelial não é uniforme ao longo de toda a laringe. Na face ventral, parte da face dorsal da epiglote, bem como nas cordas vocais, o epitélio está sujeito a atritos e desgaste, sendo portanto, do tipo plano estratificado não cornificado. Nas demais regiões é do tipo respiratório, com cílios que batem em direção a faringe. A lâmina própria é rica em fibras elásticas e contém pequenas glândulas do tipo misto. 15

16 Essas glândulas não são encontradas nas cordas vocais verdadeiras. Não existe uma submucosa bem definida. 1.3.Traquéia Continua com a laringe e termina ramificando-se nos brônquios extrapulmonares. É um tubo revestido internamente por epitélio do tipo respiratório. As células ciliadas são as mais numerosas, calcula-se que cada uma dessas células contenha em média 270 cílios; além destes, a superfície livre das células apresentam microvilos pouco desenvolvidos. No epitélio da traquéia também encontramos células caliciformes e células basais. A lâmina própria é de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas. Contém glândulas principalmente do tipo mucoso, cujos ductos se abrem na luz traqueal. A mucosa traqueal, portanto é secretora, a secreção tanto das glândulas como das células caliciformes, forma um tubo mucoso contínuo, que é levado em direção à faringe pelo batimento ciliar, constituindo uma barreira às partículas de pó, que entram junto com o ar inspirado. Além da barreira mucosa, as vias aéreas apresentam um outro sistema de defesa contra o meio externo, representado pela barreira linfocítica de função imunitária, que compreende tanto linfócitos como acúmulos linfocitários ricos em plasmócitos (nódulos e gânglios), distribuídos ao longo da porção condutora do aparelho respiratório. A traquéia apresenta como característica um número variável (16 à 20 ), de peças cartilaginosas do tipo hialino, em forma de C cujas extremidades livres estão voltadas para a região dorsal. São revestidas por pericôndrio, que continua com um tecido conjuntivo fibroso, unindo as cartilagens entre sí, com a idade as cartilagens podem tornar-se fibrosas ou mesmo sofrer calcificação. A região dorsal voltada para o esôfago, que não é ocupada por cartilagens; apresenta feixes musculares lisos, que também podem ser encontrados entre os anéis cartilaginosos. A traquéia é revestida externamente por um tecido conjuntivo frouxo, constituindo a camada adventícia, que liga o órgão aos tecidos vizinhos Árvore Brônquica A traquéia ramifica-se originando dois brônquios, que após curto trajeto, entram nos pulmões através do hilo. Estes brônquios são chamados primários. Pelo hilo entram artérias e saem veias e vasos linfáticos. Todas essas estruturas são revestidas por tecido conjuntivo denso, sendo o conjunto conhecido por Raiz do Pulmão. Os brônquios primários, ao penetrarem nos pulmões, dirigem-se para baixo e para fora, dando origem a três brônquios no pulmão direito e dois no pulmão esquerdo. Cada brônquio supre um lobo pulmonar. Esses brônquios freqüentemente chamados Lobares, dividem-se repetidas vezes originando-se brônquios cada vez menores, sendo os últimos 16

17 ramos chamados de bronquíolos. Cada bronquíolo penetra num lóbulo pulmonar onde ramifica-se, formando 5 à 7 bronquíolos terminais. Os lóbulos tem forma piramidal, com ápice voltado para o hilo e a base dirigida para a superfície pulmonar. Sua delimitação é dada por delgados septos conjuntivos de fácil visualização no feto. No adulto esses septos são incompletos sendo os lóbulos, então, mal delimitados. O bronquíolo terminal origina um ou mais bronquíolos respiratórios, os quais marcam o início da porção respiratória, esta compreende também os ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. Os brônquios primários, na sua porção extrapulmonar possuem a mesma estrutura histológica observada na traquéia. À medida que caminhamos para a porção respiratória, observamos uma simplificação das estruturas formadoras desses sistemas de conductos, bem como uma diminuição da altura do epitélio. Deve-se salientar, entretanto, que essa simplificação é lenta e gradual, não havendo transição brusca por exemplo, entre brônquios e bronquíolos BRÔNQUIOS Nos ramos maiores, a mucosa é idêntica a encontrada na traquéia, enquanto que nos ramos menores o epitélio pode ser cilíndrico simples ciliado. A lâmina própria é rica em fibras elásticas e seguindo-se a mucosa ocorre uma camada muscular lisa, formada por dois feixes musculares dispostos em espiral que circundam completamente o brônquio. Em corte histológico essa camada muscular pode apresentar-se descontínua. Externamente a essa camada muscular, existem glândulas do tipo mucoso ou misto, cujos ductos se abrem na luz brônquica. As peças cartilaginosas são envolvidas por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas. Essa capa conjuntiva, freqüentemente denominada camada adventícia, continua com as fibras conjuntivas do tecido pulmonar vizinho. Tanto na adventícia como na mucosa são freqüentes os acúmulos de linfócitos, que aumentam em número com a idade. Particularmente nos pontos de ramificação da árvore brônquica é comum encontrarmos nódulos linfáticos BRONQUÍOLOS São segmentos intralobulares tendo diâmetro de 1mm ou menos, não apresentam cartilagem, glândulas ou nódulos linfáticos. O epitélio nas porções iniciais é cilindrico simples ciliado, passando a cúbico simples ciliado ou não, na porção final. As células caliciformes diminuem em número, podendo mesmo faltar. A lâmina própria é delgada e constituída principalmente de fibras elásticas. Segue-se à mucosa uma camada muscular lisa cujas as células se entrelaçam com as fibras elásticas, estas se estendem para fora, continuando com a estrutura esponjosa do parênquima pulmonar. Quando se compara a espessura das paredes dos brônquios com a dos bronquíolos, nota-se que a musculatura bronquialar é relativamente mais desenvolvida que a brônquica. Dessa maneira os espasmos asmáticos são causados principalmente pela contração da musculatura bronquiolar. 17

18 A musculatura dos brônquios e dos bronquíolos está sob controle do nervo vago e do sistema simpático. A estimulação vagal diminui o diâmentro desses segmentos, enquanto que a estimulação do simpático produz efeito contrário. Isso explica porque a adrenalina e outras drogas simpático miméticas são freqüentemente empregadas nos acessos de asma para relaxar essa musculatura lisa. 2. Porção Transitória 2.1.BRONQUÍOLOS TERMINAIS Denominam-se bronquíolos terminais as últimas porções da árvore brônquica que não apresentam estruturas respiratórias na sua constituição. Tem estrutura semelhante a dos bronquíolos, tendo porém, parede mais delgada revestida internamente por epitélio colunar baixo ou cúbico, com células ciliadas e não ciliadas. Nessa altura termina a porção condutora e inicia a porção de transição BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS É um tubo curto, revestido por epitélio simples que varia de colunar baixo a cubóide, podendo ainda apresentar cílios na porção inicial. O músculo liso e as fibras elásticas estão bem desenvolvidas, embora formem uma camada mais delgada do que a presente no bronquíolo terminal. Os bronquíolos respiratórios mostram pequenas bolsas de ar que saem de suas paredes - ondee ocorre troca gasosa. 3. Porção Respiratória 3.1. Ductos Alveolares Iniciam a porção respiratória. São condutos longos e tortuosos, formado por ramificações dos bronquíolos respiratórios, que por sua vez, podem também ramificar-se. O revestimento epitelial é cúbico simples, com células muito baixas, às vezes de difícil visualização na microscopia óptica. Os feixes musculares se dispõem circundando a abertura de um alvéolo, mas não se estendem pelas paredes deste. As fibras colágenas e elásticas, continuam com a parede alveolar, constituindo o único sistema de sustentação presente. Os ductos alveolares, são os últimos segmentos a apresentarem células musculares lisas. 18

19 Segundo SNELL, os brônquios respiratórios terminam em ductos alveolares, passagens tubulares com numerosas bolsas de paredes delgadas chamadas sacos alveolares. A parede do ducto alveolar é revestido por epitélio cubóide sustentado por tecido conjuntivo que contém fibras elásticas e algumas fibras musculares lisas Saco Alveolar e Alvéolos O ducto alveolar termina em um alvéolo simples, ou sacos alveolares que contém dois ou mais alvéolos. Os alvéolos são pequenas invaginações em forma de saco, encontradas nos sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos respiratórios. Constituem as últimas porções da árvore brônquica, sendo responsáveis pela estrutura esponjosa do parênquima pulmonar. As paredes dos alvéolos ( septos interalveolares), são compostas de células achatadas muito delgadas sustentadas por delicado tecido conjuntivo contendo fibras elásticas. Cada alvéolo é circundado por uma rica rede de capilares sangüíneos. A parede do alvéolo é revestida por células planas ( epitélio plano simples), chamadas Pneumócitos tipo I; mas há, ocasionalmente uma célula cubóide chamada de Pneumócito tipo II - responsável pela secreção do surfactante para a luz. O surfactante reduz a tensão superficial sobre as células de revestimento e permite que as paredes alveolares separem-se entre sí à medida que o ar entra durante a inspiração, de outra forma o surfactante é uma fina película de material lipoprotéico que regula a tensão superficial durante a respiração, impedindo o colapso dos alvéolos. O surfactante surge nos pulmões por volta da 30ª semana de vida intra-uterina (humanos). Outro tipo de células observadas nos alvéolos é o FAGÓCITO ALVEOLAR, são células derivadas dos monócitos do sangue. Elas migram através da parede capilar para entrarem nos espaços teciduais, e então, passam através do revestimento epitelial do alvéolo para ficarem livres em sua luz. Estas células funcionam como fagócitos e removem restos, tais como partículas de carbono, da luz do alvéolo. Tais partículas migram pela árvore brônquica e são finalmente engolidas com o muco. 19

20 MEMBRANA RESPIRATÓRIA O ar da luz do alvéolo está separada da luz do capilar ( sangue ), pelas seguintes estruturas: 1. Líquido contendo surfactante produzido pelo Pneumócito tipo II 2. Epitélio plano alveolar - Pneumócito tipo I 3. Membrana basal do epitélio 4. Um mínimo espaço tecidual 5. Membrana basal do capilar sangüíneo que se fusiona à membrana basal epitelial em vários locais; 6. Endotélio do capilar. A combinação destas camadas é conhecida como membrana respiratória e possui cerca de 0,5 µm de espessura. É a nível de membrana respiratória que ocorre a troca gasosa entre o ar na luz alveolar e o sangue no interior do capilar. PORO ALVEOLAR O septo interalveolar pode conter 1 ou mais poros de 10 a 15µm de diâmetro, comunicando 2 alvéolos vizinhos. São de ocorrência normal e não se conhece exatamente seu significado funcional, poderiam constituir um sistema para igualar a pressão nos alvéolos, ou também realizar uma circulação colateral de ar, quando houver obstrução de um bronquíolo. 4. CIRCULAÇÃO 4.1 Circulação sangüínea A circulação sangüínea no pulmão compreende vasos nutridores e vasos funcionais. A Circulação Funcional Está representada pelas artérias e veias pulmonares. A artéria pulmonar é do tipo elástico e contêm sangue venoso a ser oxigenado nos alvéolos pulmonares. Dentro do pulmão esta artéria se ramifica acompanhando a árvore brônquica, os ramos arteriais são envolvidos pela adventícia dos brônquios e bronquíolos. Na altura do ducto alveolar eles se resolvem numa rede capilar cujos os ramos entram em íntimo contato com o epitélio alveolar. O pulmão apresenta a rede capilar mais desenvolvida de todo o organismo, suas malhas são extremamente pequenas, podendo mesmo apresentar um diâmetro menor que 20

21 o dos capilares. Esta rede capilar se forma onde houver alvéolos, ou seja, ela é encontrada também nos alvéolos dos brônquios respiratórios. Da rede capilar origimam-se as vênulas que correm pelos septos interlobulares. Após saírem dos lóbulos, as veias acompanham a árvore brônquica, dirigindo-se ao hilo. A Circulação Nutridora Está compreendida pelas artérias e as veias brônquicas, que são menores do que as artérias e veias pulmonares. Os ramos da artéria brônquica também acompanham a árvore brônquica, mas vão apenas até os bronquíolos respiratórios Circulação Linfática Os vasos linfáticos distribuem-se acompanhando os brônquios e os vasos pulmonares; são encontrados também nos septos interlobulares, dirigindo-se todos eles para os linfonodos da região do hilo. Essa rede linfática é chamada de REDE PROFUNDA, para ser distinguida da REDE SUPERFICIAL, que compreende os linfáticos presentes na pleura visceral. Os linfáticos dessa última região também se dirigem para o hilo; os vasos, no seu trajeto, acompanham a pleura em toda a sua extensão, ou podem penetrar no parênquima pulmonar através dos septos interlobulares. Nas porções terminais da árvore brônquica, não existem vasos linfáticos. 5. PLEURA É a serosa que envolve o pulmão, sendo formada por dois folhetos, o parietal e o visceral. Ambos são formados por mesotélio e uma fina camada de tecido conjuntivo, que contém fibras colágenas e elásticas. As fibras elásticas do folheto visceral continuam com as do parênquima pulmonar. Em condições normais, essa cavidade pleural é virtual, contendo apenas uma película de líquido que age como lubrificante permitindo o deslizamento suave dos dois folhetos durante os movimentos respiratórios, impedindo o atrito do mesotélio visceral e parietal. A pleura, como outras serosas, é uma estrutura de elevada permeabilidade, o que explica a freqüência de acúmulo de líquido no seu interior, devido a transudação de plasma através dos capilares provocada por processos inflamatórios. Inversamente, em determinadas condições, líquidos ou gases presentes na pleura são rapidamente reabsorvidos. 21

22 6. MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS Na inspiração, a contração dos músculos intercostais e do diafragma, respectivamente, levanta as costelas e baixa o assoalho do cavidade torácica, o que aumenta o diâmetro desta, havendo então a expansão pulmonar. Os brônquios e os bronquíolos aumentam em diâmetro e comprimento durante a inspiração. A porção respiratória também se expande mas principalmente por conta dos ductos alveolares, pois os alvéolos mudam muito pouco de volume. As fibras elásticas do parênquima pulmonar participam dessa expansão, de modo que, na expiração, quando os músculos relaxam, a retração dos pulmões é passiva, sendo em grande parte devido as fibras elásticas que estavam sob tensão. 7. TROCA GASOSA NOS TECIDOS - RESPIRAÇÃO INTERNA Quando o sangue alcança os capilares nos tecidos, ocorre uma troca de gases respiratórios ( oxigênio e dióxido de carbono ), entre o sangue e o tecido, ou seja, o líquido tecidual devido aos gradientes de pressão dos gases respiratórios. O sangue arterial que entra nos capilares teciduais contém oxigênio a uma pressão relativamente alta ( 100 mmhg ), e dióxido de carbono a uma pressão um tanto baixa ( 40 mmhg ). O sangue nos capilares é separado do líquido tecidual pelo revestimento endotelial e pela membrana basal. O líquido tecidual contém oxigênio a uma pressão relativamente baixa ( 37mmHg ), e dióxido de carbono a uma pressão relativamente alta ( 46mmHg ). Devido a esses gradientes de pressão existentes, o equilíbrio gasoso é rapidamente estabelecido pela difusão do oxigênio do sangue para o líquido tecidual e pela difusão do dióxido de carbono do líquido tecidual para o sangue. Assim o sangue que abandona a extremidade venosa do capilar contém oxigênio a uma pressão mais baixa ( 37mmHg ), e dióxido de carbono a uma pressão mais alta ( 46mmHg ), do que o sangue que entra nos capilares teciduais na extremidade arterial. O oxigênio no líquido tecidual encontra-se a uma pressão mais elevada do que o oxigênio no interior das células. Por isso o oxigênio rapidamente de difunde para as células, onde reage com vários materiais alimentares para formar grande quantidade de dióxido de carbono. Esta formação faz com que a pressão do dióxido de carbono intracelular se eleve acima da pressão no líquido tecidual. Devido a diferença de pressão, o dióxido de carbono logo se difunde através da membrana plasmática da célula para o líquido tecidual. Desenhe o esquema abaixo: 22

23 8. TROCA GASOSA NO INTERIOR DOS PULMÕES - RESPIRAÇÃO EXTERNA Quando o ar fresco entra na luz alveolar, uma troca de gases respiratórios ( O2 - CO2 ), ocorre entre o ar alveolar e o sangue, devido a gradientes de pressão dos gases respiratórios. O sangue pulmonar que entra nos pulmões contém oxigênio a uma pressão relativamente baixa ( 37mmHg ), e dióxido de carbono a uma pressão relativamente alta ( 46mmHg ); este é na realidade o sangue venoso misturado de todas as partes do corpo. O sangue pulmonar, então atravessa os capilares que cobrem os alvéolos. Aqui o sangue é separado do ar na luz alveolar apenas pela membrana respiratória. Ao final da inspiração, o ar alveolar contém oxigênio a uma pressão relativamente alta ( 100 mmhg ), e dióxido de carbono a uma pressão relativamente baixa ( 40 mmhg ). Devido aos gradientes de pressão existentes, o equilíbrio gasoso é rapidamente estabelecido pela difusão do oxigênio no sangue e pela difusão do dióxido de carbono do sangue para a luz alveolar. Assim o sangue que abandona os pulmões pelas vias pulmonares contém oxigênio a uma pressão relativamente mais elevada ( 100 mmhg ) e dióxido de carbono a uma pressão mais baixa ( 40 mmhg ), do que o sangue que entra nos pulmões. Desenhe o esquema abaixo: 23

24 9. TRANSPORTE GASOSO PELO SANGUE 9.1. TRANSPORTE DE OXIGÊNIO Cerca de 97% do oxigênio transportado dos pulmões para os tecidos são carreados em combinação química com a hemoglobina nas hemácias; os 3% restantes são dissolvidos no plasma. A combinação do oxigênio com a hemoglobina forma a oxihemoglobina, esta combinação química é fraca e facilmente reversível. Quando o sangue nos capilares pulmonares é exposto a uma pressão de oxigênio relativamente alta no ar alveolar, o oxigênio liga-se à hemoglobina, mas quando o sangue nos capilares dos tecidos do corpo é em geral, exposto ao líquido tecidual, que apresenta pressões relativamente baixas de oxigênio, o oxigênio é rapidamente liberado da hemoglobina. Desenhe o esquema abaixo: 24

25 9.2. TRANSPORTE DE DIÓXIDO DE CARBONO O dióxido de carbono (CO2) é transportado dos tecidos para os pulmões de várias maneiras: como bicarbonato, em solução física, e em combinação com a hemoglobina e proteínas plasmáticas. A maior parte do CO2 ( 70%), é transportado sob a forma de íons de bicarbonato. Ao difundir-se no líquido tecidual para a água do plasma sangüíneo, o CO2 entra nas hemácias e rapidamente combina-se com a H2O, para formar ácido carbônico (H2CO3). Esta reação é catalizada pela enzima anidrase carbônica no interior da hemácia. O H2CO3, então se dissocia rapidamente em íons de hidrogênio e bicarbonato ( H e HCO3 ). Os íons H rapidamente combinam-se com a hemoglobina, que efetivamente remove os íons de H do líquido no interior das hemácias ( isto é, age como um tampão químico). O excesso de íons bicarbonato no interior das hemácias difundemse agora no plasma. Para manter a neutralidade elétrica no interior das hemácias, os íons cloretos (Cl ), rapidamente se difunde do plasma para as células vermelhas do sangue, um fenômeno chamado de transporte dos cloretos. Desenhe o esquema abaixo: 25

26 SISTEMA DIGESTIVO 1. Generalidades: O sistema digestivo é formado pelo tubo digestivo e glândulas anexas, cuja função é retirar dos alimentos ingeridos os metabólicos para o desenvolvimento e a manutenção do organismo, e para que isto ocorra, o alimento deve ser degradado e transformado em pequenos metabólicos de fácil absorção, através do epitélio do intestino delgado. Portanto, o tubo digestivo tem a função de transformar alimentos em metabólicos e absorvê-los, mantendo ao mesmo tempo, uma barreira entre o meio externo e o meio interno. O primeiro passo deste complexo processo de transformação ocorre na cavidade oral, onde o alimento é triturado pelos dentes na mastigação e umedecido pela saliva. Nessa região se inicia a digestão do alimento, processo que continua no estômago e termina no intestino delgado. Nos intestinos o alimento é transformado em seus componentes básicos, tais como, aminoácidos, monossacarídeos, glicerídeos, no qual são absorvidos. Já no intestino grosso há absorção de água, e consequentemente as fezes tornam-se semi-sólidas. Segundo Snell, os produtos da digestão passam então, do lúmem intestinal para a corrente sangüínea e linfática, onde são distribuídos e utilizados pelas células do organismo. 2. Organização. Cavidade Oral: - Lábios. Glândulas Anexas - Língua - Salivares: Parótidas - Dentes Sublingual. Faringe Submandibular. Esôfago - Pâncreas. Estômago - Fígado. Intestino Delgado - Vesícula Biliar. Intestino Grosso. Ânus A. Cavidade Oral A.1. Boca: - Túnica Mucosa: Lâmina Epitelial:Epitélio plano estratificado queratinizado ou não; 26

27 Lâmina própria: Glândulas serosas e mistas e mucosas e mistas. - O teto da boca é formado pelos palatos duro e mole. -Palato Duro: A membrana mucosa repousa diretamente sobre o tecido ósseo. -Palato Mole: Tem a parte central formada por músculo estriado esquelético, e apresenta muitas glândulas mucosas em sua submucosa. A.2. Lábio: Observa-se a transição para epitélio queratinizado. A.3. Língua: É formado por uma massa de tecido muscular estriado, distribuídos longitudinalmente, transversalmente, e lateralmente, envolvidos por tecido conjuntivo fibrilar. Túnica Mucosa: - L. Epitelial: epi. plano estratificado queratinizado em alguns pontos. - L. própria: Glândulas mistas. Na região dorsal da língua apresenta-se com sua superfície irregular devido a presença de papilas linguais. Na região ventral a mucosa é lisa e regular. A região posterior da face dorsal da língua é separada da anterior por uma linha em forma de V, atrás desta linha, a superfície da língua apresenta um número discreto de eminências, formadas principalmente por nódulos linfáticos e amígdalas linguais. Papilas Linguais - São elevações do epitélio oral e da lâmina própria, que assumem formas e funções diferentes. - Papilas Filiformes:. Cônicas e alongadas. São mais frequentes;. Cobrem toda a superfície superior da língua. Não contém corpúsculos gustativos. OBS: Nos animais, apreensão de alimentos líquidos. - Papilas Fungiformes:. Possui uma base estreita e uma parte apical mais dilatada;. Assume forma de cogumelo;. São pouco frequentes;. Estão entremeadas com as papilas filiformes;. Frequentemente apresentam corpúsculos gustativos;. Encontradas nos lados e ponta da língua; - Papila Circunvaladas ( Valadas):. Possuem forma achatada;. São circunvaladas por um sulco;. Encontram-se no V lingual, em nº de 7 a 12; `. Apresentam na sua parede lateral grande nº de corpúsculos gustativos. 27

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