FORMAÇÃO DE PREÇOS de Serviços e Produtos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FORMAÇÃO DE PREÇOS de Serviços e Produtos"

Transcrição

1 Nildo Silva Leão FORMAÇÃO DE PREÇOS de Serviços e Produtos

2 Sumário Introdução...7 PARTE I 1. Composição do custo Mão-de-obra Veículos Equipamentos e ferramentas Materiais de consumo, outros insumos e capital de giro Administração Formação do preço...54 PARTE II Exemplo 1 Limpeza, asseio e conservação predial...61 Exemplo 2 Vigilância e segurança patrimonial...69 Exemplo 3 Manutenção industrial...79 Exemplo 4 Locação de equipamento...87 Exemplo 5 Locação de veículo...93 Exemplo 6 Transporte rodoviário de passageiros Exemplo 7 Desenvolvimento de sistema de informação Exemplo 8 Oficina mecânica Exemplo 9 Produção de polpas de frutas custo global Exemplo 10 Produção de polpas de frutas custo unitário Exemplo 11 Produção de manilha de concreto Exemplo 12 Construção civil custo global Exemplo 13 Construção civil custo unitário Exemplo 14 Homem hora Exemplo 15 Plantão de emergência...177

3 Introdução Uma vez fui convidado para desenvolver um orçamento de custos e formação de preços para um serviço de grande porte, por uma empresa que pretendia terceirizar o mesmo em um contrato de 36 meses. Concluído o orçamento, apresentei uma faixa de preço para contratação que variava entre R$ 31 milhões e R$ 38 milhões, para 36 meses de contrato. Várias empresas concorreram no processo de licitação e houve uma grande surpresa quando foram abertos os envelopes dos orçamentos. O maior preço ofertado entre os concorrentes era de R$ 22 milhões, ou seja, um valor bem inferior ao mínimo que apresentei, de R$ 31 milhões. Por meio de um orçamento detalhado, provei para a empresa que um preço abaixo de R$ 31 milhões não cobriria os custos do serviço e que as empresas concorrentes deveriam tomar conhecimento desse fato. Foi realizada uma nova licitação, e o serviço foi contratado por R$ 34 milhões. Este fato torna claro que, às vezes, o mercado oferece um preço que não cobre os custos, causando uma perda para o prestador do serviço e também para quem o contrata. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em novembro de 2007, constatou que quase a metade das empresas (48,4%), deixou de existir oito anos depois de constituídas e que apenas 20% delas sobreviveram após um ano. Formação de preços de serviços e produtos 7

4 Acreditamos que uma das causas de tão pouco tempo de duração das empresas é a formação dos preços de seus serviços ou produtos, indispensável a sua sobrevivência. O preço ofertado deve ser sempre justo para o comprador e adequado para a sobrevivência da empresa. Não se deve vender um serviço ou produto se o preço não puder cobrir os custos. Preço justo é aquele que cobre os custos do serviço ou produto, proporciona lucro e paga os impostos. No mundo dos negócios, o preço de venda deve obedecer à seguinte expressão: Preço = custo + lucro + impostos (A) Outra maneira de formar o preço é classificar o custo em direto ou indireto, conforme a expressão (B): Preço = custo direto + custo indireto + lucro + impostos (B) Este livro apresenta uma metodologia utilizada para mostrar os custos de serviços ou produtos, não importando se os mesmos são classificados em diretos ou indiretos; o que importa, é que o insumo que provoca o custo tenha um número adequado para que possamos fazer a operação do custo também adequada. Esse número é o coeficiente do insumo no custo. Não se preocupe se, no momento, não está claro o conceito de coeficiente, adiante, no item 1.3, você o entenderá melhor. A construção civil, bem como alguns ramos de serviços, preferem adotar a expressão (C) para formar seus preços, na qual o termo BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) substitui o custo indireto, o lucro e os impostos da expressão (B). BDI é definido como um percentual aplicado ao custo direto para formar o preço e representa o custo indireto, o lucro e os impostos. Algumas empresas já trocaram a sigla BDI por LDI (Lucro e Despesas Indiretas). Preço = custo direto + BDI (C) Outra expressão utilizada para formar preços é a expressão (D), na qual o termo markup representa uma margem a ser somada ao custo para formar o preço. Normalmente, a expressão (D) é utilizada pelo comércio para formar seus preços de venda. O markup para o comércio é a mesma coisa que o BDI para a construção civil. 8 Nildo Silva Leão

5 Preço = custo + markup (D) Vamos utilizar sempre a expressão (A) para formar preços de serviços e produtos. Não importa o que é custo direto, indireto, BDI e markup, desde que os coeficientes utilizados nos insumos estejam coerentes na composição dos custos. O livro está dividido em duas partes. Na primeira, é apresentada a teoria da composição dos custos e formação de preços e a segunda é composta de exemplos, orçamentos detalhados de vários tipos de serviços e de produtos. Esses orçamentos foram aproveitados de vários clientes que me consultaram ou de participantes dos cursos, ministrados por todo o Brasil. Se uma empresa utiliza um sistema de comissões na prestação de serviços ou na venda de produtos, a expressão do preço será: Preço = custo + lucro + impostos + comissões (E) Formação de preços de serviços e produtos 9

6 1 Composição do custo As empresas devem se preocupar bastante com a questão dos custos dos seus serviços ou dos seus produtos. O custo é a parcela fundamental da formação do preço, composto pelos insumos empregados na obtenção do serviço ou na fabricação do produto Insumos São sete os insumos que formam a composição do custo: Mão-de-obra. Veículos. Equipamentos. Ferramentas. Materiais de consumo. Outros. Administração. Cada insumo será tratado de forma bastante prática, de modo que o leitor possa entender como são empregados dentro da cada serviço ou produto. É evidente que, conforme o tipo de serviço ou produto, determinado insumo tem um peso maior que os demais. Formação de preços de serviços e produtos 13

7 Mão-de-obra é um insumo que ocorre com grande peso na maioria dos serviços e raramente não ocorre. Nos produtos, ela sempre ocorre. Veículos são os insumos básicos dos serviços de transporte. Equipamentos e ferramentas são insumos que a mão-de-obra utiliza para a execução do serviço ou fabricação do produto. Convencionamos que a diferença entre equipamento e ferramenta é que o primeiro tem custo com manutenção e o segundo não tem. Materiais de consumo, ou matérias-primas, são insumos relevantes nos produtos. Nos serviços, são relevantes na construção civil, no fornecimento de refeições, na limpeza e conservação predial. Outros são insumos que criamos para atender custos que não entram nos anteriores. Adiante veremos este tipo de insumo detalhadamente. Administração é um insumo relacionado ao gerenciamento que a empresa prestadora do serviço, ou fabricante do produto, deve ter em seu negócio, provocando custos que precisam ser agregados ao serviço ou produto Horas disponíveis e trabalhadas A mão-de-obra é o insumo fundamental na composição do custo. Precisamos definir o tempo que a mesma está disponível para o trabalho, ou disponível para a produção. Esse tempo é função da jornada semanal de trabalho. JST = jornada semanal de trabalho = 44 horas. SM = semanas no mês = dias no ano meses no ano dias na semana = 365, = 4,3482. HD = média de horas disponíveis no mês = JST SM = 44 4,3482 = 191,3208. O número 191,3208 representa a média de horas mensais disponíveis para o trabalho nas empresas com jornada de 44 horas por semana. FMA = feriados móveis no ano = 11 (feriados que podem ocorrer em qualquer dia da semana). FFA = feriados fi xos no ano = 5 (feriados que ocorrem sempre no mesmo dia da semana). MA = meses no ano = 12. DS = dias na semana = Nildo Silva Leão

8 DUS = dias úteis na semana = 5. FM = feriados no mês em dias úteis = [(FMA DUS DS) + FFA] MA = [(11 5 7) + 5] 12 = 1,0714. HTD = horas trabalhadas por dia = JST DUS = 44 5 = 8,8. HFM = horas de feriados no mês = FM HTD = 1,0714 8,8 = 9,4283. Das 191,3208 horas disponíveis para trabalho no mês, são perdidas pelos feriados 9,4283 horas. Assim: HT = média de horas trabalhadas no mês = HD HFM = 191,3208 9,4283 = 181,8925. O número 181,8925 representa a média de horas mensais trabalhadas nas empresas com jornada de 44 horas por semana. No custo horário do salário da mão-de-obra, serão utilizadas horas disponíveis no mês (191,3208) em vez de horas trabalhadas no mês (181,8925), isto porque, nos encargos sociais que veremos mais adiante, os feriados são considerados. As horas trabalhadas por mês (181,8925), serão utilizadas no custo horário dos insumos que não envolvem encargos sociais. DD = média de dias disponíveis no mês = DUS SM = 5 4,3482 = 21,7410. DT = média de dias trabalhados no mês = DD FM = 21,7410 1,0714 = 20,6696. Dos números apresentados acima, serão utilizados no decorrer do livro: HD = média de horas disponíveis no mês = 191,3208 (jornada semanal de trabalho de 44 horas). HT = média de horas trabalhadas no mês = 181,8925 (jornada semanal de trabalho de 44 horas). DD = média de dias disponíveis no mês = 21,7410. DT = média de dias trabalhados no mês = 20,6696. Nas empresas em que a jornada semanal de trabalho é de 40 horas, HD e HT passam para os seguintes valores: HD = média de horas disponíveis no mês = 173,9280 (jornada semanal de trabalho de 40 horas). HT = média de horas trabalhadas no mês = 165,3568 (jornada semanal de trabalho de 40 horas). Formação de preços de serviços e produtos 15

9 1.3. Coeficientes dos insumos O coeficiente é a representação da quantidade do insumo na composição do custo de uma unidade de um serviço ou de um produto. Nos insumos de mão-deobra, equipamentos e ferramentas, a unidade do coeficiente é a hora. Temos que expressar a quantidade de horas que o insumo participa na execução do serviço. No insumo veículo, o número que representa o coeficiente tem como unidade o quilômetro rodado e, às vezes, pode ser a hora quando o veículo passa a ser um equipamento. No insumo materiais de consumo a unidade é a própria unidade do material. O coeficiente é a base do cálculo do custo dos produtos e dos serviços de contratos tipo guarda-chuva ou de preços unitários (em que o serviço é dividido em vários itens e a empresa contratada fatura mensalmente pela produção dos itens realizados) e dos serviços de preços globais, cujo tempo de execução dure mais de um mês. É bastante utilizado em montagem e manutenção industrial, construção civil, desenvolvimento de sistemas de informação e estudos especializados. Vamos esclarecer, com exemplos, o conceito de coeficiente. Insumo Número Coeficiente Unidade Encarregado 0,0036 hora Soldador 0,0144 hora Caldeireiro 0,0120 hora Mecânico 0,0120 hora Ajudante 0,0120 hora Máquina de solda 0,0120 hora Lixadeira 0,0120 hora Furadeira 0,0120 hora Eletrodo 0,0060 kg Disco de corte 0,0090 peça Aço A-36 1,0500 kg Oxigênio 0,0060 m 3 Acetileno 0,0030 kg 16 Nildo Silva Leão

10 A tabela anterior mostra os insumos e respectivos coeficientes para fabricação de uma estrutura metálica em aço, sendo a unidade de fabricação um quilo da estrutura. É evidente que se a unidade de fabricação fosse uma tonelada, os números dos coeficientes seriam multiplicados por mil. A tabela abaixo mostra os insumos e respectivos coeficientes para montagem de uma válvula em um serviço de manutenção industrial. Insumo Número Coeficiente Unidade Encarregado 0,3703 hora Mecânico montador 2,5070 hora Mecânico ajustador 2,5070 hora Ajudante 2,5070 hora A tabela seguinte mostra os insumos e respectivos coeficientes para o preparo e lançamento de um metro cúbico de um lastro de concreto em uma obra da construção civil. Insumo Número Coeficiente Unidade Pedreiro 2,000 hora Servente 12,000 hora Betoneira de 1,5 kw 0,350 hora Cimento 220,000 kg Areia lavada 0,677 m 3 Pedra britada n o 1 0,878 m 3 A próxima tabela mostra os insumos e respectivos coeficientes para a produção de 100 unidades de polpa de goiaba. A unidade de produção deve ser escolhida de modo que os números dos coeficientes não fiquem pequenos. Neste exemplo, escolhemos 100 unidades da polpa. Para uma unidade, os coeficientes da tabela precisariam ser divididos por 100. Formação de preços de serviços e produtos 17

11 Insumo Número Coeficiente Unidade Operário nível A 0,0714 hora Operário nível B 0,2858 hora Despolpadeira de 5 HP 0,0714 hora Refinadeira 0,0714 hora Câmara de congelamento 0,0714 hora Embaladeira 0,1408 hora Goiaba 0,4755 caixa Benzoato 0,0300 kg Ácido cítrico 0,0502 kg Embalagem para polpa de 100 g 0,1000 milhar Embalagem para 20 polpas de 100 g 0,0200 milhar A tabela abaixo mostra os insumos e respectivos coeficientes para montagem de um transformador de força novo de 5 MVA (69/13,8 KV). Insumo Número Coeficiente Unidade Eletricista montador 96,00 hora Técnico em eletricidade 24,00 hora Engenheiro eletricista 24,00 hora Central móvel p/ tratamento de óleo 4,00 hora Medidor de temperatura e umidade 1,00 hora Kit ferramentas 24,00 hora Guindauto (guindaste em veículo) 12,00 hora Bucha de limpeza 2,00 kg Álcool 3,00 litro 18 Nildo Silva Leão

12 Observe o eletricista montador com um coeficiente de 96,00 horas. Pode ser um único eletricista com 96,00 horas no serviço, ou dois com 48,00 horas, ou quatro com 24,00 horas cada. O número do coeficiente de unidade/hora representa o total das horas da mesma função no serviço, sendo que a mesma função corresponde a um mesmo salário. Várias empresas no Brasil contratam serviços por preços unitários sem ter conhecimento dos coeficientes dos insumos. Os preços são estimados ou, então, são adotados preços históricos do mercado. Muito cuidado com esse tipo de procedimento, porque sem os coeficientes não é possível chegar aos custos. Formação de preços de serviços e produtos 19

13 2 Mão-de-obra A mão-de-obra que executa um serviço ou fabrica um produto é composta por pessoas com determinadas funções. Cada função tem os seguintes custos: Salário. Adicionais sobre o salário. Encargos sociais. Benefícios. EPI e kit de ferramentas Salário Remuneração mensal ou por hora que a função tem na empresa, incluindo gratificação por exercer cargo de chefia ou supervisão. O salário deve ser pesquisado no acordo trabalhista da categoria respectivo à função, ou no mercado de trabalho. Se a remuneração de uma função é composta de um salário fi xo e um percentual sobre o valor dos serviços ou dos produtos vendidos, como comissão, por exemplo, a remuneração fi xa entra no custo da mão-de-obra e a comissão será incluída no item dos impostos. 20 Nildo Silva Leão

14 2.2. Adicionais sobre o salário A remuneração mensal ou por hora que a função tem na empresa pode ter um adicional em determinadas situações, conforme a legislação trabalhista, tais como: Hora extra. Periculosidade. Insalubridade. Adicional noturno. Sobreaviso. Adicional de turno. Hora extra adicional sobre a remuneração da hora quando a função é exercida acima da jornada definida na legislação trabalhista ou no acordo coletivo. A legislação trabalhista define um percentual de 50% a mais da hora normal para cada hora extra trabalhada. Este percentual pode aumentar conforme o acordo coletivo. Periculosidade 30% sobre o salário, se a função está executando o serviço ou fabricando o produto em situação de risco. Insalubridade 10% a 40% sobre o salário mínimo, se a função está executando o serviço ou fabricando o produto em condições insalubres. O percentual é definido em acordo coletivo de trabalho e conforme a legislação trabalhista, e calculado sobre o salário mínimo, independentemente do salário da função. O acordo coletivo de trabalho pode indicar o percentual sobre o salário da função. Conforme a legislação trabalhista, uma função não pode acumular os adicionais de periculosidade e insalubridade mesmo que a situação seja de risco e insalubre. A função escolhe um dos adicionais. Adicional noturno adicional de 20% que a função recebe em cada 52,5 min (cinqüenta e dois minutos e meio) quando está trabalhando entre as 22 e as 5 horas. Em cada hora de trabalho, a função deverá receber, além dos 52,5 min (cinqüenta e dois minutos e meio), mais 7,5 min (sete minutos e meio) com os 20%, ou seja: [0,20 + (1,20 7,5 52,5)] 100 = 37,14%. Sobreaviso adicional que a função tem direito por cada hora em que a mesma não está trabalhando, mas permanece à disposição, podendo ser acionada para o trabalho. O valor do adicional é de 1/3 (um terço) do valor da hora normal. Formação de preços de serviços e produtos 21

15 Adicional de turno nos serviços de turnos ininterruptos acima de 6 horas, ao salário da função deve ser agregado um adicional para compensar o intervalo de descanso. Conforme a legislação trabalhista (CLT, artigo 71, inciso 4 o ), esse adicional deve corresponder ao salário do período de descanso com acréscimo de 50%. Algumas empresas chamam esse adicional de hora-repouso e definem o percentual em acordo coletivo de trabalho. Aqui precisamos definir um valor que será utilizado nos exemplos. Admitindo que em regime de turno de 8 horas ou 12 horas ininterruptas, o empregado tenha um ganho de uma hora ou uma hora e meia a mais, respectivamente, para compensar o descanso que não pode ser concedido, fica definido o valor do adicional de turno, já considerando os 50%: ( ,50 8) 100 = 18,75% ou (1, ,50 1,5 8) 100 = 18,75% Encargos sociais Custo referente às obrigações sociais de uma empresa definidas por leis. Esse custo representa um percentual aplicado ao salário e adicionais da função. O cálculo exato desse percentual é praticamente impossível de ser realizado, em virtude de determinadas estimativas que devemos fazer para definir alguns parâmetros. Tenha muito cuidado quando for elaborar o orçamento de custo do seu serviço ou do seu produto, porque existem quatro maneiras de definir percentuais de encargos sociais: Encargos sociais de mensalista sem aviso prévio indenizado. Encargos sociais de mensalista com aviso prévio indenizado. Encargos sociais de horista sem aviso prévio indenizado. Encargos sociais de horista com aviso prévio indenizado. Encargos sociais sem aviso prévio indenizado ocorrem quando o empregado fica um mês na empresa trabalhando menos duas horas por dia ou menos sete dias no mês. Encargos sociais com aviso prévio indenizado ocorrem quando o empregado é imediatamente dispensado, sem um mês de aviso prévio, mas é indenizado com um mês de salário. Os encargos sociais são compostos por quatro grupos: Grupo A despesas sobre a folha de pagamento, válidas para mensalista e horista sem ou com aviso prévio indenizado. 22 Nildo Silva Leão

16 A1 Recolhimento ao INSS e outras entidades: INSS 20,00% INCRA 0,20% SEBRAE 0,60% SENAI 1,00% SESI 1,50% Salário-educação 2,50% Seguro acidente 3,00% Total A1 28,80% A2 Recolhimento à Caixa Econômica Federal do FGTS: Total A2 8,00% A3 Reserva para 13 o (décimo terceiro) salário e adicional de férias: A o (décimo terceiro) salário = 1/12 (um doze avos) do salário 8,33% A3.2 Adicional de férias = 1/3 (um terço) de 1/12 (um doze avos) 2,78% A3.3 Incidência de A1 e A2 sobre A3.1 e A3.2 4,09% Total A3 15,20% Total Grupo A = A1 + A2 + A3 52,00% Grupo B despesas sobre a folha de pagamento, válidas para mensalista e horista se houver dispensa do trabalho sem justa causa. Se a empresa mantém os empregados no seu quadro, não terá custo nesse grupo. Sabemos que esse procedimento é muito raro, principalmente em determinados serviços. Já nos produtos, a empresa deve ter um número que representa a rotatividade dos empregados. Vamos considerar que, a cada dois empregados, um é demitido sem justa causa e que a média de permanência no emprego é de 24 meses. Fica a critério do leitor adotar outros valores conforme o serviço, o prazo do contrato e a rotatividade de empregados na empresa. Formação de preços de serviços e produtos 23

17 Em serviços de curta duração, como determinadas obras de engenharia, esse item tem grande peso, principalmente se o aviso prévio for indenizado e todos os operários forem demitidos no final da obra. ED = empregados demitidos 50% ME = meses no emprego 24 B1 Indenização de 50% dos depósitos do FGTS aos empregados demitidos B1 = 0,50 [A2 + A2 (A3.1 + A3.2)] ED B2 Indenização de um salário se a demissão ocorrer no mês que antecede o dissídio da classe B2 = ME ED 2,22% 0,17% B3 Indenização de um salário como aviso prévio = 1 ME 2,08% Total Grupo B sem aviso prévio indenizado = B1 + B2 2,40% Total Grupo B com aviso prévio indenizado = B1 + B3 4,31% Grupo C horas não trabalhadas nas faltas justificadas ou folgas amparadas por leis. Nesse grupo vamos mostrar quantas horas um empregado deixa de trabalhar em um ano por faltas justificadas ou folgas e a distinção entre mensalista e horista. Quando formos calcular o custo da hora de uma função, ficará claro para o leitor quando usar encargo social de mensalista e quando usar o de horista. HD = horas disponíveis para trabalho no mês (veja item 1.2) 191,3208 H1 = horas disponíveis para trabalho no ano = HD ,85 H2 = horas remuneradas para trabalho no ano = ,00 Conforme a legislação trabalhista, um empregado deve ser remunerado 220 horas por mês ou horas por ano. Ele deve trabalhar 44 horas por semana ou a média de 2.295,85 horas por ano. A diferença entre horas remuneradas e horas disponíveis são as horas do repouso semanal remunerado. C1 Feriados = horas de feriados no mês (veja item 1.2) 12 = 9, = Total C1 = 113,14. C2 Férias. 24 Nildo Silva Leão

18 DF Dias de férias no ano 30,00 SF Semanas de férias no ano = DF 7 4,2857 Horas de férias no ano = SF H1 188,57 Horas de possíveis feriados nas férias = C1 DF dias no ano 9,29 Total C2 179,28 C3 Acidentes, doenças, chuvas, morte de parentes, casamento, licença-paternidade e outros, é um item do grupo C que varia de empresa para empresa. Aqui estimamos quantas horas no ano o empregado tem faltas justificadas por estas causas. Vamos considerar uma média de 7 dias úteis de faltas no ano. Horas de faltas no ano = 8 horas semanais de trabalho 5 = = Total C3 88,00 C4 Aviso prévio em 7 dias corridos válido somente para encargos sociais sem aviso prévio indenizado. ED = empregados demitidos 50% ME = meses no emprego 24 Horas de aviso prévio = horas semanais de trabalho ED 12 ME = 44 0, = Total C4 11,00 C5 Repouso semanal remunerado = H2 H1 = 2.640, ,85 = 344,15 horas. Válido somente para os encargos sociais de horista. Horas de repouso semanal remunerado = H2 H1 = 2.640, ,85 = Total C5 344,15 Totais de horas não trabalhadas no ano, dentro da jornada de trabalho por faltas justificadas. T1 Aviso prévio não-indenizado = C1 + C2 + C3 + C4 Total T1 373,82 Mensalista T2 Aviso prévio não-indenizado sem os feriados = C2 + C3 + C4 Total T2 260,68 T3 Aviso prévio indenizado = C1 + C2 + C3 Total T3 362,82 T4 Aviso prévio indenizado sem os feriados = C2 + C3 Total T4 249,68 Horista T5 Aviso prévio não-indenizado = C1 + C2 + C3 + C4 + C5 Total T5 728,96 T6 Aviso prévio indenizado = C1 + C2 + C3 + C5 Total T6 706,96 Formação de preços de serviços e produtos 25

19 Encargos sociais do Grupo C: Total Grupo C com aviso prévio não-indenizado = T1 (H2 T1) 19,45% Mensalista Total Grupo C com aviso prévio não-indenizado e sem os feriados = T2 (H2 T2) 12,81% Total Grupo C com aviso prévio indenizado = T3 (H2 T3) 18,77% Total Grupo C com aviso prévio indenizado e sem os feriados = T4 ( H2 T4 ) 12,20% Horista Total Grupo C com aviso prévio não-indenizado = T5 (H4 T5) 37,35% Total Grupo C com aviso prévio indenizado = T6 (H4 T6) 36,57% Grupo D incidência dos grupos A e B sobre o grupo C = (A + B) C. Quando um empregado falta (falta justificada) ao trabalho (grupo C), a manutenção da produção do serviço ou do produto somente é possível se for colocado outro empregado no seu lugar e, neste caso, este último terá os mesmos encargos dos grupos A e B. O grupo D é para atender a essa substituição. Total Grupo D com aviso prévio não-indenizado 10,58% Mensalista Total Grupo D com aviso prévio não-indenizado e sem os feriados 6,97% Total Grupo D com aviso prévio indenizado 10,57% Total Grupo D com aviso prévio indenizado e sem os feriados 6,87% Horista Total Grupo D com aviso prévio não-indenizado 20,32% Total Grupo D com aviso prévio indenizado 20,59% Total encargos sociais mensalista (soma dos Grupos A, B, C e D) Normal Jornada Extra Com aviso prévio não-indenizado 84,42% Com aviso prévio não-indenizado e sem os feriados 74,17% Com aviso prévio indenizado 85,64% Com aviso prévio indenizado e sem os feriados 75,38% 54,40% 56,31% Total encargos sociais horista (soma dos Grupos A, B, C e D) Normal Jornada Extra Com aviso prévio não-indenizado 112,07% 77,54% Com aviso prévio indenizado 113,47% 79,74% 26 Nildo Silva Leão

ENCARGOS SOCIAIS. Grupo A. Subtotal. Grupo B. Subtotal. Grupo C. Subtotal Grupo D. Total de Encargos Sociais

ENCARGOS SOCIAIS. Grupo A. Subtotal. Grupo B. Subtotal. Grupo C. Subtotal Grupo D. Total de Encargos Sociais ENCARGOS SOCIAIS 1 INSS 20,00% 2 SESI ou SESC 1,50% 3 SENAI ou SENAC 1,00% 4 INCRA 0,20% 5 Salário Educação 2,50% 6 FGTS 8,00% 7 Seguro Acidente do Trabalho/SAT/INSS 3,00% 8 SEBRAE 0,60% 9 SECONCI 1,00%

Leia mais

1.1. Para os efeitos desta IN são adotadas as seguintes definições:

1.1. Para os efeitos desta IN são adotadas as seguintes definições: INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 013, de 30 de outubro de 1996 O MINISTRO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO, no uso de sua competência, e considerando o disposto no Decreto nº 2.031, de 11 de

Leia mais

PORTARIA Nº 7, DE 9 DE MARÇO DE 2011.

PORTARIA Nº 7, DE 9 DE MARÇO DE 2011. PORTARIAS PORTARIA Nº 7, DE 9 DE MARÇO DE 2011. Altera o anexo III da Instrução Normativa nº 02/2008, de 30 de abril 2008, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelos proponentes em licitações

Leia mais

ESTUDO PARA CÁLCULO DE ENCARGOS SOCIAIS

ESTUDO PARA CÁLCULO DE ENCARGOS SOCIAIS ESTUDO PARA CÁLCULO DE ENCARGOS SOCIAIS I APRESENTAÇÃO Este relatório tem por finalidade fornecer subsídios a empresas construtoras e órgãos contratantes sobre o método de cálculo do percentual de encargos

Leia mais

ENCARGOS SOCIAIS DO TRABALHO NOS CUSTOS CONSTRUÇÃO CIVIL

ENCARGOS SOCIAIS DO TRABALHO NOS CUSTOS CONSTRUÇÃO CIVIL ENCARGOS SOCIAIS DO TRABALHO NOS CUSTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Janeiro de 2004 Setor de Economia ENCARGOS SOCIAIS DO CUB Apresentação Além do salário, vários outros custos devem ser calculados ou estimados

Leia mais

Metodologia Composição dos Custos - Valores limites Vigilância e Limpeza Genivaldo dos Santos Costa Brasília, 30 de maio de 2012

Metodologia Composição dos Custos - Valores limites Vigilância e Limpeza Genivaldo dos Santos Costa Brasília, 30 de maio de 2012 Metodologia Composição dos Custos - Valores limites Vigilância e Limpeza Genivaldo dos Santos Costa Brasília, 30 de maio de 2012 DLSG/SLTI SUMÁRIO 1. Histórico 2. Objetivo 3.Acórdão nº 1.753/2008 4. Metodologia

Leia mais

EDITAL CONCORRÊNCIA 02/2015 ANEXO IX - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA CONCESSÃO.

EDITAL CONCORRÊNCIA 02/2015 ANEXO IX - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA CONCESSÃO. EDITAL CONCORRÊNCIA 02/2015 ANEXO IX - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA CONCESSÃO. Análise Econômico-financeira da Concessão A licitante deverá apresentar uma análise econômico-financeira da concessão,

Leia mais

ANEXO V PLANILHA DE CUSTO E FORMAÇÃO DE PREÇO SERVENTE DE LIMPEZA MÃO-DE-OBRA MÃO-DE-OBRA VINCULADA À EXECUÇÃO CONTRATUAL

ANEXO V PLANILHA DE CUSTO E FORMAÇÃO DE PREÇO SERVENTE DE LIMPEZA MÃO-DE-OBRA MÃO-DE-OBRA VINCULADA À EXECUÇÃO CONTRATUAL GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ ANEXO V PLANILHA DE CUSTO E FORMAÇÃO DE PREÇO SERVENTE DE LIMPEZA MÃO-DE-OBRA MÃO-DE-OBRA VINCULADA À EXECUÇÃO CONTRATUAL Dados complementares para composição dos custos referentes

Leia mais

Mão-de-obra. Prof. Me. Laércio Juarez Melz www2.unemat.br/laerciomelz laercio@unemat.br

Mão-de-obra. Prof. Me. Laércio Juarez Melz www2.unemat.br/laerciomelz laercio@unemat.br UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE TANGARÁ DA SERRA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Mão-de-obra Prof. Me. Laércio Juarez Melz www2.unemat.br/laerciomelz laercio@unemat.br Considere que:

Leia mais

ANEXO I MODELO DE DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA

ANEXO I MODELO DE DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA ANEXO I MODELO DE DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA (Identificação completa do representante da EMPRESA), como representante devidamente constituído de (Identificação completa da EMPRESA)

Leia mais

CÁLCULOS TRABALHISTAS

CÁLCULOS TRABALHISTAS CÁLCULOS TRABALHISTAS Remuneração - Salário acrescido da média das variáveis (exemplo: comissões) dos últimos 12 meses. - Média: soma das 6 maiores parcelas variáveis mês a mês, divididas por 6, dentro

Leia mais

Direitos do Empregado Doméstico

Direitos do Empregado Doméstico Direitos do Empregado Doméstico Com a aprovação da Emenda Constitucional n 72, que ocorreu em 02/04/2013, o empregado doméstico passou a ter novos direitos. Alguns deles independem de regulamentação e,

Leia mais

Anexo IV.2 Instruções para Elaboração do Estudo de Viabilidade Econômico-financeira

Anexo IV.2 Instruções para Elaboração do Estudo de Viabilidade Econômico-financeira Anexo IV.2 Instruções para Elaboração do Estudo de Viabilidade Econômico-financeira PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA ÍNDICE 1 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA CONCESSÃO... 2 1.1Planilha 1 Demonstração

Leia mais

PREGÃO ELETRÔNICO AA Nº 13/2014 - BNDES ANEXO II MODELO DE PROPOSTA - RETIFICADO PREGÃO ELETRÔNICO AA Nº 13/2014 BNDES LICITANTE: CNPJ:

PREGÃO ELETRÔNICO AA Nº 13/2014 - BNDES ANEXO II MODELO DE PROPOSTA - RETIFICADO PREGÃO ELETRÔNICO AA Nº 13/2014 BNDES LICITANTE: CNPJ: PREGÃO ELETRÔNICO AA Nº 13/2014 - BNDES ANEXO II MODELO DE PROPOSTA - RETIFICADO PREGÃO ELETRÔNICO AA Nº 13/2014 BNDES LICITANTE: CNPJ: ENDEREÇO: TELEFONE: ( ) FAX: ( ) E-MAIL: REPRESENTANTE LEGAL: NACIONALIDADE:

Leia mais

QUESTIONAMENTOS PREGÃO PRESENCIAL Nº 009/2012

QUESTIONAMENTOS PREGÃO PRESENCIAL Nº 009/2012 QUESTIONAMENTOS PREGÃO PRESENCIAL Nº 009/2012 1) Solicito esclarecimento referente ao Pregão Presencial nº 009/2012, cujo objeto é a prestação de serviço de limpeza e conservação predial, movimentação

Leia mais

Práticas trabalhistas

Práticas trabalhistas Resumo Neste capítulo, discorreremos sobre a prática da folha de pagamento da parte empregado, patrão e autônomos, algumas das principais leis trabalhistas brasileiras da parte do empregado e da parte

Leia mais

Procedimentos - 13º Salário Logix

Procedimentos - 13º Salário Logix Procedimentos - 13º Salário Logix 1 ÍNDICE 1. Parâmetros... 3 1.1. RHU3330 - Empresas - Cálculo/Movimento Folha...3 1.2. RHU0050 Manutenção Eventos...5 1.3. RHU0030 - Categoria Salarial...6 1.4. RHU0150

Leia mais

CUSTOS DOS ENCARGOS SOCIAIS

CUSTOS DOS ENCARGOS SOCIAIS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL

Leia mais

Atualização dos percentuais máximos para Encargos Sociais.

Atualização dos percentuais máximos para Encargos Sociais. Atualização dos percentuais máximos para Encargos Sociais. 1. Introdução 1.1 Trata-se de atualização dos estudos relativos aos percentuais máximos de encargos sociais admissíveis nas contratações de serviços

Leia mais

CARTILHA SOBRE A EMENDA CONSTITUCIONAL DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS

CARTILHA SOBRE A EMENDA CONSTITUCIONAL DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS 2 de abril de 2013 CARTILHA SOBRE A EMENDA CONSTITUCIONAL DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS Hoje foi promulgada uma Emenda Constitucional que amplia os direitos trabalhistas dos empregados domésticos. Alguns direitos

Leia mais

Auxiliar Jurídico. Módulo IV. Aula 01

Auxiliar Jurídico. Módulo IV. Aula 01 Auxiliar Jurídico Módulo IV Aula 01 1 CÁLCULOS TRABALHISTAS Neste módulo você irá aprender a realizar os cálculos de verbas rescisórias e Liquidação de Sentença. I. VERBAS RESCISÓRIAS Podemos entender

Leia mais

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º. 13º Salário - Gratificação Natalina. Adiantamento do 13º Salário nas férias

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º. 13º Salário - Gratificação Natalina. Adiantamento do 13º Salário nas férias 1 TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º - Gratificação Natalina A Gratificação de Natal, popularmente conhecida como, foi instituída pela Lei 4.090, de 13/07/1962, regulamentada pelo Decreto

Leia mais

Quant. Vr. Unitário Vr.Total. Percentual. Quant. Vr. Unitário Vr. Total

Quant. Vr. Unitário Vr.Total. Percentual. Quant. Vr. Unitário Vr. Total ANEXO... PLANILHA DE CUSTOS 2º TURNO Quantidades (veículos/diárias): Tipo da contratação: ( ) Terceirizada ( ) Regime da CLT ( ) Cooperativa (Lei nº 5.764/71) ( ) Regime Tributário: ( ) Lucro Real ( )

Leia mais

COMPOSIÇÃO DO CÁLCULO DA TAXA DE ENCARGOS SOCIAIS (MEMÓRIA DE CÁLCULO)

COMPOSIÇÃO DO CÁLCULO DA TAXA DE ENCARGOS SOCIAIS (MEMÓRIA DE CÁLCULO) COMPOSIÇÃO DO CÁLCULO DA TAXA DE ENCARGOS SOCIAIS (MEMÓRIA DE CÁLCULO) ESCLARECIMENTOS PRELIMINARES Inicialmente é necessário esclarecer que este estudo permite ser moldado às características de cada empresa,

Leia mais

CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A.- CERON PROGRAMA LUZ PARA TODOS. Anexo I - Planilha Orçamentária - Composição de Custos -DOC/DOCA

CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A.- CERON PROGRAMA LUZ PARA TODOS. Anexo I - Planilha Orçamentária - Composição de Custos -DOC/DOCA CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A.- CERON PROGRAMA LUZ PARA TODOS Anexo I - Planilha Orçamentária - Composição de Custos -DOC/DOCA Objeto: Referência: PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS

Leia mais

13º SALARIO Posteriormente, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 7º,

13º SALARIO Posteriormente, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 7º, 13º SALARIO Trabalhadores beneficiados Farão jus ao recebimento do 13º salário os seguintes trabalhadores: a) empregado - a pessoa física que presta serviços de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter

Leia mais

ENCARGOS SOCIAIS DO TRABALHO NOS CUSTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - MAIO/2011

ENCARGOS SOCIAIS DO TRABALHO NOS CUSTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - MAIO/2011 ENCARGOS SOCIAIS DO TRABALHO NOS CUSTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - MAIO/2011 I APRESENTAÇÃO Este relatório tem por finalidade fornecer subsídios à empresas construtoras e órgãos contratantes sobre o método

Leia mais

Cronograma Físico e de Preço

Cronograma Físico e de Preço Especificação da Construção Capítulo 7 Cronograma Físico e de Preço 7.1 Introdução Ao longo de todo o curso, inserimos uma mensagem alertando para a diferenciação entre os termos preço e custo, que dizia

Leia mais

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 22/2013. Processo Administrativo n. 23069.079918/2012-34 PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 22/2013. Processo Administrativo n. 23069.079918/2012-34 PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS PREGÃO ELETRÔNICO Nº 22/2013 Processo Administrativo n. 23069.079918/2012-34 PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS Planilha de Custo e Formação de Preços (Em conformidade à Portaria nº 7, de 09/03/2011

Leia mais

b) o 13º salário é quitado no decorrer do ano. Nos casos de haver parcela variável, o valor decorrente disso terá seu saldo quitado em janeiro;

b) o 13º salário é quitado no decorrer do ano. Nos casos de haver parcela variável, o valor decorrente disso terá seu saldo quitado em janeiro; 16/11/2011 (Artigo)13º SALÁRIO - ADIANTAMENTOS, PROVISÃO E BAIXA 1. Considerações Iniciais O 13º salário é um direito que o empregado vai adquirindo ao longo do ano, proporcionalmente ao número de meses

Leia mais

SALÁRIO Kyuuryou SALÁRIO. Em dinheiro. Direto. Total. Mensal. Em um dia definido. www.consbrashamamatsu.jp/setor-trabalhista

SALÁRIO Kyuuryou SALÁRIO. Em dinheiro. Direto. Total. Mensal. Em um dia definido. www.consbrashamamatsu.jp/setor-trabalhista SALÁRIO 11 SALÁRIO Kyuuryou O salário deve ser pago conforme os cinco princípios citados abaixo. Para ter certeza sobre os procedimentos adotados para pagamento de salários, peça ao empregador uma cópia

Leia mais

Planilhas_Custo_final

Planilhas_Custo_final Planilhas_Custo_final Quadro demonstrativo - Valor Global da Proposta Valor Global da Proposta Descrição Qtde de Postos Valor Por Posto Valor Mensal Valor Global (12 meses) Auxiliar 7 R$ 2.070,36 R$ 14.492,53

Leia mais

Boletim. Contabilidade Geral. Manual de Procedimentos. 13 o salário - Provisão e pagamento. Temática Contábil e Balanços 2. CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL

Boletim. Contabilidade Geral. Manual de Procedimentos. 13 o salário - Provisão e pagamento. Temática Contábil e Balanços 2. CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Geral 13 o salário - Provisão e pagamento SUMÁRIO 1. Provisão mensal 2. Classifi cação contábil 3. Ajustes da provisão 4. Baixa da provisão por ocasião da

Leia mais

Correções em reajustes nos contratos da Construção Pesada em virtude da Desoneração da Folha de Pagamentos. José Pastore

Correções em reajustes nos contratos da Construção Pesada em virtude da Desoneração da Folha de Pagamentos. José Pastore Correções em reajustes nos contratos da Construção Pesada em virtude da da Folha de Pagamentos José Pastore Setembro de 2014 Custos do Trabalho Mudança de Cálculo Alterações legais Lei nº 13.043/2014 (MP651/2014)

Leia mais

CUSTO UNITÁRIO DE MÃO-DE-OBRA. Kelly Amichi

CUSTO UNITÁRIO DE MÃO-DE-OBRA. Kelly Amichi CUSTO UNITÁRIO DE MÃO-DE-OBRA Kelly Amichi O custo de mão-de-obra refere-se ao montante das despesas dos serviços prestados pelos funcionários à empresa. É o segundo maior custo no segmento de refeições

Leia mais

Redução da jornada de trabalho para 40 horas já!

Redução da jornada de trabalho para 40 horas já! 1 Redução da jornada de trabalho para 40 horas já! O debate da redução da jornada de trabalho no Congresso Nacional Nesta semana, a campanha pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários

Leia mais

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria Executiva Diretoria de Administração

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria Executiva Diretoria de Administração MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria Executiva Diretoria de Administração PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS Nº 11/2015 PROCESSO Nº 03110.014908/2014 55 OBJETO: Contratação

Leia mais

Barbacena, 06 de outubro de 2015.

Barbacena, 06 de outubro de 2015. INSTITUTO FEDERAL DO SUDESTE DE MINAS - CAMPUS BARBACENA PREGÃO ELETRÔNICO Nº 03/2015 (Processo Administrativo n. 23355.000394/2015-76) À CONFIARE SOLUÇÕES EMPRESARIAIS EIRELI -ME Barbacena, 06 de outubro

Leia mais

08 Capital de giro e fluxo de caixa

08 Capital de giro e fluxo de caixa 08 Capital de giro e fluxo de caixa Qual o capital que sua empresa precisa para funcionar antes de receber o pagamento dos clientes? Como calcular os gastos, as entradas de dinheiro, e as variações de

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas.

CONTABILIDADE DE CUSTOS. A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas. CONTABILIDADE DE CUSTOS A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas. A Contabilidade de Custos que atende essa necessidade

Leia mais

Unidade II CONTABILIDADE FINANCEIRA. Prof. Carlos Barretto

Unidade II CONTABILIDADE FINANCEIRA. Prof. Carlos Barretto Unidade II CONTABILIDADE FINANCEIRA Prof. Carlos Barretto Contabilidade financeira Na Unidade II veremos as peculiaridades da folha de pagamento de uma empresa com funcionários mensalistas No Modulo I

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO SIGRH - FREQUÊNCIA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO SIGRH - FREQUÊNCIA SIGRH - FREQUÊNCIA Boa Vista RR, 21 novembro de 2014. É o módulo do Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos (SIGRH) que tem por objetivo permitir o gerenciamento das informações relacionadas ao

Leia mais

PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO ABRIL DE 2015

PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO ABRIL DE 2015 1 PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO ABRIL DE 2015 COMO SURGIU A IDEIA 2 Na crise internacional de 2008, um grupo de sindicalistas, empresários e representantes do governo, preocupados com os poucos instrumentos

Leia mais

O número de dias de trabalho médio por mês é calculado pela fórmula:

O número de dias de trabalho médio por mês é calculado pela fórmula: Este trabalho foi realizado a pedido da Pró-Reitoria de Administração e Planejamento e trata-se de um estudo com base no Manual de Orientação para Preenchimento da Planilha de Custo e Formação de Preços,

Leia mais

Contratos de trabalho por tempo determinado, previstos na CLT

Contratos de trabalho por tempo determinado, previstos na CLT Contratos de trabalho por tempo determinado, previstos na CLT O contrato de trabalho por prazo determinado é aquele cuja duração dependa de termo prefixado ou da execução de serviços específicos ou ainda

Leia mais

ANEXO VI REMUNERAÇÃO E MECANISMOS DE PAGAMENTO

ANEXO VI REMUNERAÇÃO E MECANISMOS DE PAGAMENTO JANEIRO/ 2012 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. MECANISMO DE PAGAMENTO... 1 3. REAJUSTES... 4 APÊNDICE 1... 6 CONSIDERAÇÕES SOBRE CGH E PCH... 6 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. O presente Anexo tem por objetivo explicitar

Leia mais

ROTEIRO BÁSICO PARA GERAR FOLHA DE PAGAMENTO

ROTEIRO BÁSICO PARA GERAR FOLHA DE PAGAMENTO ROTEIRO BÁSICO PARA GERAR FOLHA DE PAGAMENTO Nas páginas seguintes, você terá uma visão geral dos recursos disponíveis e das funções que o Persona pode automatizar. Sem entrar em detalhes, você saberá

Leia mais

PROPOSTA FINANCEIRA DE SERVIÇOS

PROPOSTA FINANCEIRA DE SERVIÇOS PROPOSTA FINANCEIRA DE SERVIÇOS PFS PERÍMETRO(S): OBJETO: EDITAL: SERVIÇOS PAGOS A PREÇO GLOBAL CUSTOS DIRETOS MÃO-DE-OBRA A - TOTAL DE SALÁRIO DA EQUIPE A1 - TOTAL SALÁRIOS DA EQUIPE COM VÍNCULO (PFS-I)

Leia mais

Gestão de Pessoas - 4w

Gestão de Pessoas - 4w P á g i n a 1 Gestão de Pessoas - 4w Modulo Administração de Pessoal (Rubi) Processo: Férias P á g i n a 2 Sumário 1 Conceito... 3 1.1 Parametrizações no Sistema... 3 1.1.1 - Sindicato... 3 1.1.2 - Situações...

Leia mais

JORNADA DE TRABALHO SINDIREPA LUCIANA CHARBEL GERÊNCIA DE RELAÇÕES TRABALHISTAS 20 DE JUNHO DE 2013

JORNADA DE TRABALHO SINDIREPA LUCIANA CHARBEL GERÊNCIA DE RELAÇÕES TRABALHISTAS 20 DE JUNHO DE 2013 JORNADA DE TRABALHO SINDIREPA LUCIANA CHARBEL GERÊNCIA DE RELAÇÕES TRABALHISTAS 20 DE JUNHO DE 2013 DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DIÁRIA: 8 HORAS SEMANAL: 44 HORAS MENSAL: 220 HORAS INTERVALOS PARA DESCANSO

Leia mais

ANEXO III. Página 1. Quantidade (total) a contratar (em função de medida)

ANEXO III. Página 1. Quantidade (total) a contratar (em função de medida) ANEXO III PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS N Processo Licitação n Dia / / às : horas Discriminação dos Serviços (referente à contratada) A Data de apresentação da proposta (dia/mês/ano) B Município/UF

Leia mais

EXERCÍCIO 01. Classificar em: Custos de Fabricação Despesas Administrativas Despesas Comerciais ou de Vendas Lucro

EXERCÍCIO 01. Classificar em: Custos de Fabricação Despesas Administrativas Despesas Comerciais ou de Vendas Lucro EXERCÍCIO 01 Classificar em: Custos de Fabricação Despesas Administrativas Despesas Comerciais ou de Vendas Lucro - Despesas de viagens 1.000 - Material direto 35.000 - Salário da administração 14.000

Leia mais

CAPÍTULO 3 - MÃO-DE-OBRA QUESTÕES TEÓRICAS

CAPÍTULO 3 - MÃO-DE-OBRA QUESTÕES TEÓRICAS APÍTULO 3 - MÃO-E-OBRA QUESTÕES TEÓRIAS MEGLIORINI, Evandir. ustos: análise e gestão. 2.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 1 omo distinguir a mao-de-obra direta da mao-de-obra indireta? Mão-de-obra

Leia mais

UFMS - CCET - DEC CURSO: ENGENHARIA CIVIL Prof: Engº. Civil Wagner Augusto Andreasi Disciplina: Planejamento de Obras MEMÓRIA DE CÁLCULO TAXAS DE

UFMS - CCET - DEC CURSO: ENGENHARIA CIVIL Prof: Engº. Civil Wagner Augusto Andreasi Disciplina: Planejamento de Obras MEMÓRIA DE CÁLCULO TAXAS DE UFM - CCET - DEC CURO: ENGENHARIA CIVIL Prof: Engº. Civil Wagner Augusto Andreasi Disciplina: Planejamento de Obras MEMÓRIA DE CÁLCULO TAXA DE LEI OCIAI E RICO DO TRABALHO NO CUTO DA CONTRUÇÃO PARA MENALITA*

Leia mais

Passo a Passo do Cadastro Produtos no SIGLA Digital

Passo a Passo do Cadastro Produtos no SIGLA Digital Página 1 de 15 Passo a Passo do Cadastro Produtos no SIGLA Digital O cadastro de produtos permite organizar as informações relativas a produtos e serviços, como grupo, marca, peso, unidades e outros, que

Leia mais

Encargos Sociais, BDI e Curva ABC

Encargos Sociais, BDI e Curva ABC Senai Dendezeiros Área de Construção Civil Encargos Sociais, BDI e Curva ABC Unidade Curricular: Orçamento de Obras e Controle de Custos Emanuele Cristian Fer Senai Dendezeiros Área de Construção Civil

Leia mais

5. JORNADA DE TRABALHO

5. JORNADA DE TRABALHO 5. JORNADA DE TRABALHO 5.1 DURAÇÃO DA JORNADA A duração normal do trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 semanais, sendo facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Redução da jornada de trabalho para 40 horas já!

Redução da jornada de trabalho para 40 horas já! 1 São Paulo, 11 de fevereiro de 2010 NOTA À IMPRENSA Redução da jornada de trabalho para 40 horas já! O debate sobre a redução da jornada de trabalho no Congresso Nacional Nesta semana, a campanha pela

Leia mais

ASPECTOS RELEVANTES DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA O que o executivo precisa saber Definição e cálculo de salários, encargos e benefícios

ASPECTOS RELEVANTES DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA O que o executivo precisa saber Definição e cálculo de salários, encargos e benefícios UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 39 ASPECTOS RELEVANTES DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA O que o executivo precisa saber Definição e cálculo de salários, encargos e benefícios Dr. Oscar Azevedo (info@azevedoguedes.adv.br)

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL SUDESTE DE MINAS GERAIS CÂMPUS SÃO JOÃO DEL-REI

INSTITUTO FEDERAL SUDESTE DE MINAS GERAIS CÂMPUS SÃO JOÃO DEL-REI MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de MG Câmpus São João del-rei Diretoria de Administração e Planejamento ANEXO IV Modelo de Planilha de Custos e Formação

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

expert PDF Trial PMEs: Contabilização da Folha de Pagamento Agosto 2014 O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

expert PDF Trial PMEs: Contabilização da Folha de Pagamento Agosto 2014 O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

CONVENÇÃO COLETIVA 2015/2016

CONVENÇÃO COLETIVA 2015/2016 CONVENÇÃO COLETIVA 2015/2016 A seguir reproduzimos as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho entre o SINPROCIM e SINDPRESP, em relação a convenção anterior. REAJUSTE SALARIAL A partir de 1º de março

Leia mais

NORMA DE FÉRIAS. RES. nº 1628/09. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba

NORMA DE FÉRIAS. RES. nº 1628/09. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Vinculada ao Ministério da Integração Nacional - M I. nº 1628/09 FOR-101 1/5 S U M Á R I O 1 Objetivo, 2/5 2 Definição, 2/5 3 Competências,

Leia mais

Lição 11. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS

Lição 11. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS Lição 11. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS (Lei nº 8.036, de 11/5/90, e Decreto nº 99.684, de 8/11/90). 11.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma conta

Leia mais

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber.

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber. Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber. CRONOGRAMA FÍSICO Quando se inicia uma obra, o ideal é saber exatamente quanto tempo os trabalhos vão durar e, consequentemente, quando vão acabar. Por isso,

Leia mais

MANUAL DO SISTEMA. Wfolha 13 Salário

MANUAL DO SISTEMA. Wfolha 13 Salário MANUAL DO SISTEMA Wfolha 13 Salário SulProg Sistemas 1 INTRODUÇÃO Este manual foi desenvolvido a fim de facilitar e esclarecer dúvidas sobre os procedimentos referente ao 13 salário. SulProg Sistemas 2

Leia mais

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INSS FGTS IR

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INSS FGTS IR Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INCIDÊNCIAS RUBRICAS INSS FGTS IR de qualquer natureza, salvo o de férias Sim. Art. 28, I, Lei nº e 1º, art. 457 da CLT Abono pecuniário de férias Arts. 28, 9º, e, 6

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Programa de Proteção ao Emprego PPE. Definição de regimento, critérios de adesão e funcionamento

Programa de Proteção ao Emprego PPE. Definição de regimento, critérios de adesão e funcionamento Programa de Proteção ao Emprego PPE Definição de regimento, critérios de adesão e funcionamento Kurzarbeit curto tempo de trabalho O Kurzarbeit é antigo na Alemanha. Ele fez a sua primeira aparição antes

Leia mais

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2014

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2014 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2014 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PE000264/2013 DATA DE REGISTRO NO MTE: 08/03/2013 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR005909/2013 NÚMERO DO PROCESSO: 46213.003630/2013-64 DATA DO

Leia mais

Estudos sobre valores limite para a contratação de serviços de vigilância e limpeza no âmbito da Administração Pública Federal

Estudos sobre valores limite para a contratação de serviços de vigilância e limpeza no âmbito da Administração Pública Federal Estudos sobre valores limite para a contratação de serviços de vigilância e limpeza no âmbito da Administração Pública Federal Caderno Técnico 18 Serviços de Limpeza da Federação: Santa Catarina Data de

Leia mais

PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO (PPE)

PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO (PPE) PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO (PPE) Recentemente (Medida Provisória nº 680/2015), foram divulgadas regras para adesão das empresas ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Segundo consta, o objetivo

Leia mais

Departamento pessoal do Empregador doméstico PEC 66/2012 EC 72 /2013

Departamento pessoal do Empregador doméstico PEC 66/2012 EC 72 /2013 Departamento pessoal do Empregador doméstico PEC 66/2012 EC 72 /2013 A PEC n 66 de 2012 Veio com O OBJETIVO de alterar a redação do parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal para estabelecer a

Leia mais

Produção: Fundação Republicana Brasileira Diagramação: Joshua Fillip

Produção: Fundação Republicana Brasileira Diagramação: Joshua Fillip Produção: Fundação Republicana Brasileira Diagramação: Joshua Fillip Uma produção da Fundação Republicana Brasileira 2013 O Congresso Nacional promulgou, no dia 2 de abril, a Proposta de Emenda à Constituição

Leia mais

VALEC: Desenvolvimento Sustentável do Brasil 1º CADERNO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS REF. AO PREGÃO Nº 007/2009

VALEC: Desenvolvimento Sustentável do Brasil 1º CADERNO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS REF. AO PREGÃO Nº 007/2009 1º CADERNO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS REF. AO PREGÃO Nº 007/2009 1) Qual é a função a ser cotada? Encarregado ou líder de turma? Tal pergunta se dá, uma vez que no termo de referência se fala em encarregado

Leia mais

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO 1 DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO Objetivo: Atender a Lei 12.546/2011 (Confira as principais alterações legais no fim deste tutorial). Benefícios: Conceder benefícios adicionais para as empresas de setores

Leia mais

Planilhas orçamentárias: visão prática

Planilhas orçamentárias: visão prática Capítulo 13 Planilhas orçamentárias: visão prática Sumário: 13.1 Considerações iniciais 13.2 Elaboração da planilha base do orçamento 13.3 Relação dos insumos que serão utilizados e a pesquisa de preços

Leia mais

Está em vigor a Medida Provisória n. 680, de 6 de julho de 2015, que institui o Programa de Proteção ao Emprego.

Está em vigor a Medida Provisória n. 680, de 6 de julho de 2015, que institui o Programa de Proteção ao Emprego. INFORMA TRABALHISTA Está em vigor a Medida Provisória n. 680, de 6 de julho de 2015, que institui o Programa de Proteção ao Emprego. Programa de Proteção ao Emprego comparado com o Lay Off ASPECTOS GERAIS

Leia mais

1 Informações diversas Projeto de Terceirização A Câmara dos Deputados concluiu dia 22/04 a votação do projeto de lei que regulamenta contratos de terceirização. O texto principal foi aprovado no último

Leia mais

GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL FSP - Faculdade Sudoeste Paulista Departamento Engenharia Civil ENGª. M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré Cap. 3: OS CUSTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 3.1 Custos na construção civil

Leia mais

SERVIÇOS: De limpeza conservação de forma contínua prédio da Anatel-PI

SERVIÇOS: De limpeza conservação de forma contínua prédio da Anatel-PI ANEXO II PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS PARA SERVIÇOS: LIMPEZA E CONSERVAÇÃO PREDIAL - ANATEL - PI PA 03/2006-ER09 - UO9.2 Fls.01/06 LOCAL: AVENIDA FREI SERAFIM Nº 2786 - CENTRO - TERESINA-PI

Leia mais

A ACADEMIA BRASILEIRA DE SOLUÇÕES E TREINAMENTOS traz para Você o seguinte treinamento:

A ACADEMIA BRASILEIRA DE SOLUÇÕES E TREINAMENTOS traz para Você o seguinte treinamento: A ACADEMIA BRASILEIRA DE SOLUÇÕES E TREINAMENTOS traz para Você o seguinte treinamento: QUESTÕES POLEMICAS: Método de Pesquisa de Preço de Serviços, Compreensão e Manejo de Planilhas para Julgamento de

Leia mais

CURSO: CONTABILIDADE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS PROF.ESP.JOÃO EDSON F. DE QUEIROZ DILHO

CURSO: CONTABILIDADE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS PROF.ESP.JOÃO EDSON F. DE QUEIROZ DILHO Composição e Mecanismos de Determinação do Custo do Produto O Custo de cada produto lançado no estoque é composto de matéria-prima consumida (MPC), mão-de-obra diretamente relacionada com a produção (MOD)

Leia mais

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO 2 PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Nos últimos anos, várias medidas adotadas

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA SISTEMA MONETÁRIO É o conjunto de moedas que circulam num país e cuja aceitação no pagamento de mercadorias, débitos ou serviços é obrigatória por lei. Ele é constituído

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO TÉCNICO LIBERAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO - CORDILHEIRA VERSÃO 2

BOLETIM INFORMATIVO TÉCNICO LIBERAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO - CORDILHEIRA VERSÃO 2 BOLETIM INFORMATIVO TÉCNICO LIBERAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO - CORDILHEIRA VERSÃO 2 CORDILHEIRA RECURSOS HUMANOS 2.93A 1- Adequada a rotina Módulos\ Férias\ Férias Normais para calcular as férias em dobro quando

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL RIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE ASSUNTOÁBEIS DE PORTO ALEGRESEMINÁRIO

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL RIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE ASSUNTOÁBEIS DE PORTO ALEGRESEMINÁRIO Le f is c L e g i s l a c a o F i s c a l CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL MINÁRIO DE ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁ RIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE

Leia mais

TRABALHO AVULSO Sabemos que em algum momento as empresas se deparam com uma demanda ocasional de trabalho nos setores de cargas, descargas,

TRABALHO AVULSO Sabemos que em algum momento as empresas se deparam com uma demanda ocasional de trabalho nos setores de cargas, descargas, TRABALHO AVULSO Sabemos que em algum momento as empresas se deparam com uma demanda ocasional de trabalho nos setores de cargas, descargas, armazenamento, distribuição, montagem de kits promocionais, etc.

Leia mais

Tolerância: art. 58, 1º da CLT.

Tolerância: art. 58, 1º da CLT. AULA 11: Tolerância: art. 58, 1º da CLT. Art. 58 da CLT 1º - Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos,

Leia mais

INSTRUÇÃO Nº 003/ 2011

INSTRUÇÃO Nº 003/ 2011 Publicado no DOE em 17 de março de 2011 INSTRUÇÃO Nº 003/ 2011 Orienta os órgãos e entidades da Administração Pública do Poder Executivo Estadual sobre os encargos sociais a serem utilizados na fixação

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Adicional de Periculosidade sobre horas extras e férias

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Adicional de Periculosidade sobre horas extras e férias Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Adicional de Periculosidade sobre horas extras e férias 21/02/2014 Título do documento Sumário 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise

Leia mais

Gestão de contratos de limpeza e vigilância. Práticas realizadas no Ministério da Integração Nacional

Gestão de contratos de limpeza e vigilância. Práticas realizadas no Ministério da Integração Nacional Gestão de contratos de limpeza e vigilância Práticas realizadas no Ministério da Integração Nacional Gestão de contratos de limpeza Palestrantes: e vigilância Ana Lilia Lima dos Santos Chefe da Divisão

Leia mais

Desde 2013, nove direitos já estavam valendo, como hora extra e jornada de trabalho de 8 horas diárias (veja mais detalhes abaixo).

Desde 2013, nove direitos já estavam valendo, como hora extra e jornada de trabalho de 8 horas diárias (veja mais detalhes abaixo). 02/06/2015 07h40 - Atualizado em 02/06/2015 13h01 Regulamentação dos direitos das domésticas é publicada Trabalhadoras terão adicional noturno, seguro-desemprego e mais 5 direitos. Emenda constitucional

Leia mais

Desoneração sobre folha de pagamento

Desoneração sobre folha de pagamento Desoneração sobre folha de pagamento Luciana Lupinucci Agosto/2015 Qual o conceito de contribuição patronal? Em regra, as empresas possuem os seguintes encargos previdenciários (INSS patronal), incidentes

Leia mais

Desoneração da Folha AC Pessoal

Desoneração da Folha AC Pessoal Desoneração da Folha AC Pessoal É uma medida governamental voltada para o crescimento da produção: o governo está eliminando a atual contribuição previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição

Leia mais

MODELO DE PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS - ORÇAMENTO. Discriminação dos Serviços (dados referentes à contratação)

MODELO DE PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS - ORÇAMENTO. Discriminação dos Serviços (dados referentes à contratação) Obs.: O modelo utiliza o Regime de Tributação Lucro Real. A empresa deverá utilizar o seu Regime de Tributação indicando as respectivas alíquotas no item C, do Módulo 5. MODELO DE PLANILHA DE CUSTOS E

Leia mais