MELINA CAPELLI VARGAS SERVIÇOS ESPECIAIS DE ALIMENTAÇÃO NA HOTELARIA DE LUXO DE PORTO ALEGRE: UM ESTUDO DE CASO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MELINA CAPELLI VARGAS SERVIÇOS ESPECIAIS DE ALIMENTAÇÃO NA HOTELARIA DE LUXO DE PORTO ALEGRE: UM ESTUDO DE CASO"

Transcrição

1 MELINA CAPELLI VARGAS SERVIÇOS ESPECIAIS DE ALIMENTAÇÃO NA HOTELARIA DE LUXO DE PORTO ALEGRE: UM ESTUDO DE CASO CANOAS, 2009

2 1 MELINA CAPELLI VARGAS SERVIÇOS ESPECIAIS DE ALIMENTAÇÃO NA HOTELARIA DE LUXO DE PORTO ALEGRE: UM ESTUDO DE CASO Trabalho de conclusão apresentado à banca examinadora do curso de Turismo do Centro Universitário La Salle Unilasalle, como exigência parcial para obtenção do grau de Bacharel em Turismo, sob orientação da Prof.ª Me. Silvana Lehn. CANOAS, 2009

3 2 À minha mãe, luz da minha vida.

4 3 AGRADECIMENTOS Agradeço à minha mãe, luz que me ajuda enxergar os obstáculos e seguir em frente. A grande responsável pela minha dedicação nestes anos. Ao meu pai por tentar estar presente, mesmo que longe. Aos meus irmãos e irmã, que no abraço, no beijo e no apoio de todos os dias, me fazem uma pessoa feliz e amada. Aos amigos, por me incentivarem a ir em frente, pois o esforço vale a pena e a conquista tem sabor atraente, que me faz querer mais. À minha professora orientadora Silvana Lehn, por acreditar em minha dedicação e pelo apoio durante todos estes anos. Obrigada por fazer parte desta fase preciosa de minha vida. Agradeço às professoras Luciana Babinski, Roslaine Garcia, Flávia Farina e demais professores que estão e estiveram presentes nesta etapa de conquista e dedicação. Em memória agradeço a um anjo, Vô Breno, que sempre depositou em mim toda confiança, amor, sinceridade e dedicação. A todo amor que doou a minha família em toda sua vida. Obrigada por ter sido tão especial, com certeza para nós um modelo de pessoa. Amor de pai, amor de mãe, amor de irmão, amor de avô, amor de avó.

5 4 A persistência é o caminho do êxito. Charles Chaplin

6 5 RESUMO O presente trabalho traz a relevância dos serviços especiais de alimentação para os hotéis de luxo de Porto Alegre. Conta um pouco da história do turismo e da alimentação, relata sobre patologias de indivíduos com restrições alimentares e suas necessidades especiais de alimentação, demonstrando a importância dos hotéis adaptarem seus serviços a este público através da elaboração de cardápios especiais, que contenham alimentos com baixo teor de lactose, sem glúten, com opções de alimentos vegetais, que atendam às suas expectativas. Trata-se de um estudo de caso realizado em um hotel de luxo de Porto Alegre/RS. Foi feita uma entrevista com a nutricionista do hotel. Os resultados foram categorizados e analisados. Palavras-chave: Turismo. Hotelaria de luxo. Serviços especiais. Alimentação. Restrições alimentares. ABSTRACT This paper showns the relevance of special food services in Porto Alegre luxury hotels. It tells a little about tourism and food history, reports pathologies of people with dietary restrictions and their special food needs, and demonstrates the importance of hotels adapting their services to this public, through the elaboration of special menus that contain low-lactase and gluten-free food, with vegetable options, that come up to this public expectations. It is a case study performed in a luxury hotel in Porto Alegre/RS. An interview with the hotel s nutritionist was conducted. The results were categorized and analyzed. Keywords: Tourism. Luxury hotels. Special services. Food. Dietary restrictions.

7 6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO O TURISMO E OS MEIOS DE HOSPEDAGEM Turismo História Conceitos de Turismo Oferta turística Demanda turística Sistema do Turismo SISTUR Os meios de hospedagem Histórico Características dos meios de hospedagem Intangibilidade Simultaneidade Perecibilidade Residualidade Tipos de hospedagem Meios de hospedagem hoteleiros Meios de hospedagem extra-hoteleiros ou alternativos Classificação hoteleira Classificação oficial Categoria simples ou uma estrela Categoria econômica ou duas estrelas Categoria turística ou três estrelas Categoria superior ou quatro estrelas Categoria luxo ou cinco estrelas Classificação comercial Classificação independente A hotelaria de luxo O luxo Hotéis de luxo... 30

8 Estrutura dos meios de hospedagem Hospedagem Alimentos e bebidas Recursos humanos Administração Marketing e vendas ALIMENTAÇÃO E NECESSIDADES ESPECIAIS DE ALIMENTAÇÂO Histórico da alimentação Alimentação na Idade Antiga Alimentação da Idade Média ao Século XVIII Alimentação no século XIX Alimentação na atualidade Costumes e hábitos alimentares Serviços de alimentação Indivíduos com necessidades de serviço especial de alimentação Vegetarianos Diabéticos Celíacos Alérgias e intolerâncias Fenilcetonúria ESTUDO DE CASO: SHERATON PORTO ALEGRE Procedimentos metodológicos A rede Starwood Sheraton Sheraton Porto Alegre Apresentação e análise dos resultados Serviços de alimentação especial na hotelaria de luxo Procedimentos para atendimento ao hóspede com necessidades especiais de alimentação Elaboração de cardápios para hóspedes com necessidades especiais de alimentação CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE A Entrevista aplicada a nutricionista do hotel Sheraton Porto Alegre APÊNDICE B Transcrição da entrevista... 74

9 8 1 INTRODUÇÃO Os serviços de alimentação são vistos como o um dos pontos de impacto dos meios de hospedagem. Não podemos viver diariamente sem nos alimentarmos, e quando buscamos outros destinos para nos acomodar, também buscamos uma boa refeição. Os hóspedes vêem restaurantes hoteleiros como referência de boa alimentação e empreendimentos hoteleiros como referência de bom atendimento. Este trabalho tem como objetivo pesquisar como hotéis de luxo da cidade de Porto Alegre oferecem serviços especiais de alimentação a hóspedes com necessidades especiais de alimentação, quais os métodos para preparo da refeição e como eles recebem a informação de que o hóspede necessitará um atendimento específico. Será realizado um estudo de caso no Sheraton Porto Alegre, hotel, de rede internacional, localizado na cidade de Porto Alegre/RS. A escolha por hotéis de luxo da cidade de Porto Alegre deve-se ao fato de possuírem restaurantes próprios, tendo, assim, maior acessibilidade de preparar alimentos diferenciados. Além disso, os hotéis estão investindo na dietoterapia, que, segundo Mahan (2000), é o tratamento de patologias através da alimentação adequada, fazendo com que hóspedes com alimentação diferenciada busquem hotéis que tenham maior qualidade e que lhes dêem maior segurança. Para analisar os serviços especiais de alimentação, foi preciso fazer um estudo sobre as principais patologias e também hábitos alimentares que requerem alimentação diferenciada como vegetarianos, celíacos, entre outros. Atualmente as pessoas buscam cuidados especiais com alimentação, procuram por alimentos mais saudáveis e muitas vezes preferem alimentar-se em seu próprio lar, pois muitos estabelecimentos não oferecem atendimento personalizado que elas requerem. Cabe, então, a alguns empreendimentos, mostrarem seu diferencial e oferecerem serviços especiais de alimentação como elaboração de cardápios diferenciados ou elaboração de alimentos para que os clientes possam levar em sua viagem ou para sua própria casa. Esses serviços atendem às suas expectativas e com certeza os conquistam.

10 9 Inicialmente é importante entender que, na rotina diária e na vida agitada a que estamos submetidos, buscamos constantemente, em períodos ociosos, lugares de conforto e descanso, muitas vezes distantes de nossa residência. Por isso, algumas pessoas têm a necessidade de hospedarem-se em ambientes confortáveis que lhe ofereçam boa cama, bom banho e, principalmente, boa alimentação. Diante disso, os estabelecimentos devem buscar entender as expectativas e a vontade de seus hóspedes, para que possam oferecer serviços de qualidade, que os conquistem e fidelizem. Com a realização deste trabalho, espera-se obter informações de como podemos atender a todos hóspedes, satisfazendo inclusive as necessidades por serviços especiais de alimentação. Esta pesquisa está dividida em três partes: a primeira parte aborda uma pesquisa bibliográfica, que propõe uma lembrança da história do turismo e dos meios de hospedagem, além de conceitos e suas características, para facilitar a compreensão dos leitores para entendimento desta pesquisa. O capítulo três relata a história da alimentação e as pessoas que buscam serviços especiais de alimentação, quais as principais necessidades especiais de alimentação, a importância dos serviços de alimentação e suas características. O quarto capítulo é a análise do estudo de caso, no qual se apresenta as informações da rede e bandeira do hotel pesquisado, além dos dados analisados através de eixos temáticos que explicam cada parte da pesquisa. Completando a pesquisa, apresentam-se as considerações finais, nas quais se destacam os principais resultados do trabalho e as conclusões diante da dissertação sobre a importância dos serviços especiais de alimentação. Acredita-se que este trabalho será de grande valia para o turismo e principalmente para os restaurantes hoteleiros, pois terão uma visão mais ampla de como o serviço especial de alimentação tem grande importância na satisfação do cliente.

11 10 2 O TURISMO E OS MEIOS DE HOSPEDAGEM 2.1 Turismo História Segundo Rejowski (2005), a história das viagens confunde-se com a própria história da humanidade, pois os deslocamentos sempre acompanharam o desenvolvimento humano. O homem pré-histórico se deslocava em busca de alimentos e proteção. Conforme De la Torre apud Barretto (2003), o turismo iniciou no século VIII a.c., na Grécia, pois as pessoas deslocavam-se para ver os Jogos Olímpicos, que aconteciam a cada quatro anos, e também motivados por viagens em busca de religiosidade e de cura. De acordo com Rejowski (2005, p. 17), a invenção da roda pelos sumérios foi um marco importante de desenvolvimento dos transportes, possibilitando ao homem viajar transportando uma quantidade maior de produtos. O Império Romano construiu muitas estradas, o que foi determinante para que as pessoas pudessem viajar entre o século II a.c. e o século II d.c. Com a queda do Império Romano pelos Bárbaros, a fase inicial do turismo passou por um período conturbado. Barretto (2003) afirma que os romanos teriam sido os primeiros a viajar por prazer. Informações obtidas através de pinturas pré-históricas, azulejos, placas, vasos e mapas demonstram que os romanos iam à praia à procura de divertimento e ao spa à procura de cura. Segundo Rejowski (2005), na década de 1840, apareceu mais um personagem importante, Thomas Cook. Ele estabeleceu as bases do turismo, sendo considerado, por vários estudiosos, como o primeiro operador profissional, o fundador das agências de viagens ou, ainda, o pai do turismo moderno. As inovações de Thomas Cook marcaram a entrada do turismo na era industrial, no aspecto comercial. No social, promoveu um significativo avanço, pois seu sistema permitiu que as viagens ficassem mais acessíveis (BARRETTO, 2003).

12 11 O movimento turístico que aos poucos se expandia foi bruscamente interrompido com o advento da Primeira Guerra Mundial, a qual levou a Europa a um estado de grande comoção. O período de recessão parecia estar declinando quando, em 1939, foi deflagrada a Segunda Guerra Mundial, que se estendeu até 1945, com a consequente paralisação do turismo (REJOWSKI, 2005). De acordo com Barretto (2003), foi a partir do século XIX que o turismo esteve marcado pelo trem em nível nacional e pelo navio em nível internacional. Outros fatores que contribuíram para o desenvolvimento do turismo foram: segurança, salubridade e alfabetização crescente. A Primeira Guerra Mundial demonstrou a importância do automóvel e, como consequência, os anos 1920 e 1940 tornaram-se a era do automóvel e do transporte em geral. Após a Segunda Guerra Mundial, o turismo tomou novos rumos: consolidou-se e expandiu-se, profissionalizando-se. Ao mesmo tempo, aparecem mais claramente algumas oportunidades e riscos do seu desenvolvimento relacionados à evolução dos estudos científicos na área. Mas o que caracterizou o turismo de 1950 a 1973 foi sua massificação, possibilitada por fatores políticos, econômicos, educacionais, culturais e sociais. O turismo no Brasil também é um fenômeno recente e atual; a atividade tem evoluído conforme as mudanças (REJOWSKI, 2005). De acordo com Rejowski (2005), o século XX termina com uma performance complexa do turismo, na qual todas as suas formas, novas e antigas, revigoram-se e assumem novos formatos. O início do século XXI trouxe desafios levando à inovação do produto turístico em decorrência da diminuição do ciclo de vida deste produto e das exigências dos novos segmentos públicos. Na próxima seção, serão mais bem explicados os estudos e conceitos sobre o termo turismo Conceitos de Turismo Segundo Barretto (2003), a partir do momento em que começaram os estudos científicos do turismo, muitas definições têm sido dadas, porém, acredita-se que o conceito de turismo surgiu no século XVII, na Inglaterra, referido a um tipo especial de viagem. A palavra tour é de origem francesa e significa volta, tendo seu equivalente no inglês turn e no latin tournare.

13 12 A primeira definição surgiu em 1911, quando o economista austríaco Hermann von Schullern zu Schattenhofen escrevia que: Turismo é o conceito que compreende todos os processos, especialmente os econômicos, que se manifestam na chegada, na permanência e na saída do turista de um determinado município, país ou estado (SCHATTNHOFEN apud BARETTO, 2003, p. 9). O conceito de turismo aceito pela Organização Mundial do Turismo (OMT): é a soma de relações e de serviços resultantes de um câmbio de residência temporário e voluntário motivado por razões alheias a negócios ou profissionais (DE LA TORRE apud BARRETO, 2003, p. 19). Um dos conceitos mais recentes sobre turismo é: Um fenômeno social que consiste no deslocamento voluntário e temporário de indivíduos ou grupos de pessoas que fundamentalmente por motivos de recreação, descanso, cultura ou saúde, saem do seu local de residência habitual para outro, no qual não exercem nenhuma atividade lucrativa nem remunerada, gerando múltiplas inter-relações de importância social, econômica e cultural (DE LA TORRE apud BARETTO, 2003, p. 13). De acordo com Lohmann (2008), nem toda viagem é um deslocamento turístico, por exemplo, o trânsito de pessoas em transportes públicos dentro de seus espaços habituais (trabalho, escola, etc.), as viagens a estudo e a trabalho. Viagem a trabalho se diferencia de turismo de negócios, pois o turismo de negócios tem como principal motivo assuntos profissionais e empresariais, enquanto que nas viagens a trabalho o viajante está se dirigindo a outro destino apenas com intuito de ir ao seu local de trabalho. Sendo assim, pode-se definir turismo como o deslocamento de pessoas para fora de seu habitat local, por períodos determinados e que não sejam motivados apenas pelo trabalho. Portanto, o profissional que viaja algumas vezes para participar de reuniões de trabalho, feiras e outros eventos profissionais fora de seu local de residência, fará turismo de negócios Oferta turística Segundo o Ministério do Turismo (2009), oferta turística é o conjunto de atrativos turísticos, assim como bens e serviços, que provavelmente induzirá as pessoas a visitarem especialmente um país, uma região ou uma cidade. A oferta turística compõe-se dos serviços de alojamento, alimentação, agenciamento, lazer e outros, bem como da infraestrutura local.

14 13 De acordo com Andrade (2002), a oferta turística se caracteriza pelo conjunto dos diversos recursos que o receptivo possui para utilizar em atividades turísticas. Os elementos que compõem a oferta são divididos em atrativos turísticos, serviços turísticos, serviços públicos e infraestrutura. Estes elementos unidos formam o produto turístico que, por sua vez, motiva os visitantes a conhecerem novos destinos: a) atrativos turísticos são elementos que despertam motivações em turistas, fazendoos visitar lugares distintos de seu ambiente rotineiro. Ignarra (2002) aponta que os turistas buscam sempre conhecer locais com atrativos diferentes de seu cotidiano, então quanto maior o diferencial, maior a valorização pelo turista. Os atrativos turísticos são classificados como culturais (museus, cinemas, teatros, feiras, entre outros) e naturais (praias, jardins botânicos, cascatas, trilhas ecológicas, etc.); b) serviços turísticos também fazem parte do produto turístico. Para o turista aproveitar um determinado atrativo, ele precisa dispor de vários serviços para dar qualidade à sua viagem. Entre esses serviços encontramos meios de hospedagens, serviços de alimentação, agências de turismo, locação de veículos e equipamentos, espaços para eventos, entretenimento, informações turísticas, comércio turístico, entre outros; c) serviços públicos são muito importantes para a atividade, pois não adianta a cidade ter atrativos interessantes, mas não oferecer serviços básicos ao turista como transportes, serviços bancários, saúde, segurança, comunicação, etc. Os serviços públicos são elementos fundamentais para exercer o turismo em determinada região; d) infraestrutura é a característica fundamental para viabilizar a atividade, é uma précondição para o desenvolvimento turístico. Sem acessos, saneamento, energia, comunicações, vias urbanas de circulação e controle de poluição é inviável a implantação de uma estrutura turística. O conceito da oferta turística engloba mais que bens e serviços, pois envolve instalações e equipamentos. Diante da influência de cada elemento citado, pode-se dizer que a oferta é de suma importância para o desenvolvimento do turismo Demanda turística Conforme Andrade (2002), a necessidade que as pessoas sentem de encontrar formas para escapar da rotina diária, deslocando-se por tempo limitado para fora de sua residência

15 14 habitual em busca de sossego, descanso e interesses diversos, é um fator chamado demanda turística. A demanda é determinada pelo preço do bem ou serviço sob análise, valor de outros bens ou serviços complementares, nível e distribuição de renda, número e idade dos consumidores, preferência, fatores de moda e outros, então se entende como a lei da demanda: à medida que o bem de consumo é mais barato, maior quantidade dele é demandada, e vice-versa (BENI, 2003, p. 146). Para poder se deslocar de um local a outro, as pessoas procuram por vários serviços que possam atendê-las adequadamente. Com o avanço da tecnologia e divulgação de viagens, houve um grande crescimento da demanda turística; as pessoas procuram viajar mais em períodos ociosos. O crescimento da demanda traz diversos benefícios para localidade receptiva, pois quanto maior a duração da viagem, maior será o lucro da cidade com o turismo, já que os visitantes gastarão mais utilizando serviços locais. O conjunto da segmentação turística, ou seja, os empreendimentos turísticos, os restaurantes e os hotéis, também influenciam na demanda, pois seus preços podem diminuir ou aumentar a demanda turística. Segundo Ignarra (2002), o excesso da demanda pode acarretar malefícios para o consumo do produto turístico, pois eleva os preços, gera má qualidade no atendimento, poluição, congestionamento, resultando em declínio, diminuindo a procura na região Sistema do Turismo SISTUR Conforme Beni (2003), sistema é um conjunto de partes que interagem de modo a atingir um determinado fim, com objetivo de construir um todo. É a forma com que a união dos elementos se organiza para produzir um resultado. Todas as coisas formam sistemas, por exemplo, no nosso corpo, um órgão depende do outro, e caso algum falhe, acarretará a parada do sistema. Outro conceito que também define sistema é um conjunto de unidades com relações entre si. Todas as demarcações de sistemas devem apontar: a) meio ambiente: não faz parte do sistema, mas tem grande impacto sobre o funcionamento do mesmo; b) elementos ou unidades: elementos do sistema; c) relações: componentes inter-relacionados, uns dependem dos outros;

16 15 d) atributos: são as qualidades que caracterizam os elementos do sistema; e) entrada (input): elementos que alimentam o sistema; f) saída (output): últimos elementos para transformação a que se submete o conteúdo da entrada; g) realimentação: mantém o sistema estabilizado; h) modelo: demonstração do sistema. A Organização Mundial de Turismo aponta quatro elementos como fundamentais no sistema: demanda turística, oferta turística, espaço geográfico e operadores do mercado. O SISTUR surgiu como uma forma de integrar todos os elementos que fazem parte da atividade turística. Na linguagem da teoria dos sistemas, o turismo é considerado um sistema aberto. Segundo estudos de Beni (2003), o SISTUR tem como objetivo organizar o plano de estudos da atividade do turismo, levando em consideração a necessidade demonstrada nas obras teóricas e pesquisas publicadas; fundamentar as hipóteses de trabalho; justificar posturas e princípios científicos; aperfeiçoar e padronizar conceitos e definições; consolidar condutas de investigação para instrumentar análises e ampliar a pesquisa, com a descoberta e o desenvolvimento de novas áreas do turismo. Para funcionar, o turismo depende de quatro grupos principais, que tem um papel determinado para cumprir e fazer com que o sistema turístico atenda às expectativas dos visitantes e seja bom para a região. São eles: a) político: funciona como o cérebro do sistema; b) empresariado: funciona como coração do sistema; c) profissionais: são os membros do sistema; d) comunidade: responsável pelos serviços indiretamente ligados ao turismo, são as células do sistema. O SISTUR nasceu para identificar e analisar os componentes e os elementos que integram o sistema e para analisar outros sistemas. O modelo estrutural do turismo aplicado por Beni abrange o estudo do espaço turístico e do perfil socioeconômico, da ordenação geopolítica e administrativa, dos estudos do comportamento do mercado de turismo e do diagnótisco do turismo na localidade receptora. No primeiro modelo elaborado por Beni para referencial do SISTUR, ele divide o sistema em subsistemas: a) superestrutura: englobam todos componentes do sistema;

17 16 b) oferta: onde estão relacionados os atrativos turísticos, serviços e equipamentos que, relacionados, formam o produto turístico; c) mercado: a oferta e a demanda são elementos para desenvolvimento do mercado; d) demanda: procura pelo motivo da viagem, variáveis endógenas e exógenas; e) infraestrutura: de acesso e básica urbana. Conforme Beni (2003, p. 44), o turismo, na linguagem da Teoria Geral de Sistemas, deve ser considerado um sistema aberto que, conforme definido na estrutura dos sistemas, permite a identificação de suas características básicas, que se tornam os elementos do sistema. Quadro 1 - Modelo Referencial do SISTUR Sistema de Turismo Fonte: Beni, O sistema proposto por Beni é composto pelos conjuntos explicados no quadro acima e especificados a seguir, conforme Lohmann e Panosso Netto (2008): a) Conjunto das Relações Ambientais: composto pelos subsistemas ecológico, social, econômico e cultural, esses quatro sistemas se separados são maiores que o SISTUR, mas quando unidos, como no Sistema do Turismo, são forte influenciadores e controladores para o turismo. O conjunto das relações ambientais procura mostrar a influência que cada subsistema representa para o desenvolvimento do turismo;

18 17 b) Conjunto da Organização Estrutural: constituído pelo subsistema, superestrutura que se refere à complexa organização (secretarias estaduais e municipais do turismo, ministério, associações, etc.), ou seja, todas organizações públicas ou privadas; constituído também pelo subsistema infraestrutura considerado como serviços urbanos (transporte, comunicação, serviços e equipamentos para o turismo), saneamento básico (água, coleta de lixo, tratamento de esgoto), o sistema aviário e de transportes (estradas e meios de transportes), a organização territorial (análise do espaço urbano e rural, uso do solo) e os custos e investimentos na infraestrutura turística (financiamentos e prazos de retorno dos empreendimentos turísticos); c) Conjunto das Ações Operacionais: neste conjunto que está a dinâmica do SISTUR, onde fazem parte os subsistemas oferta, demanda, consumo, distribuição e produção. Na oferta, estão os bens e serviços turísticos disponíveis ao turista; a demanda é a quantidade de pessoas que procuram consumir os bens e serviços turísticos; a produção agrega as empresas que produzem os produtos da ofertas, ou seja, bens e serviços turísticos (restaurantes, hotéis, etc.); no subsistema de consumo, estão os processos relacionados à decisão de compra, de consumo de bens e serviços turísticos; o de distribuição é a maneira que o produto ou serviço será disponibilizado para o consumidor. Os componentes do Sistema de Turismo estão interligados entre oferta, que abrange os atrativos turísticos, os serviços (transportes, agências e outros) e equipamentos (hotéis, alimentação, recreação). Estes formam o produto turístico, interligando a demanda e a infraestrutura. Na próxima seção, veremos conceitos sobre meios de hospedagem, um dos componentes do SISTUR, que é um dos equipamentos do produto turístico. 2.2 Os meios de hospedagem Histórico Segundo Aldrigui (2007), na época do nascimento de Cristo, já existiam locais para hospedar os visitantes, as estrebarias. Com o crescimento das viagens, os meios de hospedagens se expandiram. Na Grécia antiga, durante os Jogos Olímpicos, os estádios e

19 18 hospedarias abrigavam os atletas. Na Idade Média, os conventos e mosteiros também serviam de hospedagem para os turistas, acolhiam os peregrinos que viajavam por motivos religiosos. Conforme Chon (2003, p. 87), os avanços tecnológicos na área de transportes causaram um aumento na oferta hoteleira e na demanda. Muitas pessoas começaram a viajar mais frequentemente e permanecerem mais tempo nos locais, fazendo com que surgissem mais opções de hospedagem. De acordo com Chon (2003), foi no século XVII, época em que as rotas das carruagens se constituíram, que nasceram os coaching inns, hospedarias onde os viajantes se alimentavam e pernoitavam e os cavalos cansados podiam ser trocados por outros descansados. Além dessas hospedagens, havia casas particulares chamadas de public houses, que recebiam os visitantes. Segundo Dias apud Aldrigui (2007), a palavra hotel originou-se do francês hotel que significava a residência do rei da França, termo que se generalizou para designar, mais tarde, edifícios suntuosos e imponentes, públicos ou privados. Alguns desses prédios eram residências permanentes ou de temporada de pessoas ricas que recebiam hóspedes, mas não cobravam por isso. Depois de um tempo, consolidou-se a prática de hospedar não apenas convidados, mas aqueles que pudessem pagar, e a partir daí estabeleceu-se a relação do termo hotel a acomodações com excelência nas instalações e qualidade nos serviços oferecidos. Conforme Cândido (2003), em 1790, durante a Revolução Industrial, surgiu o primeiro hotel, na Inglaterra. Os hóspedes tinham alimentação e serviço de quarto por um custo muito baixo: dois dólares. Em 1829, houve um grande acontecimento para a hotelaria: foram construídas acomodações privadas com portas, bacias e jarros para higiene, além de sabonete como cortesia. Também se disponibilizava serviço de mensageiro para carregar as bagagens dos hóspedes, uma inovação do hotel Tremont House, que determinou os padrões para os grandes hotéis norte-americanos. Segundo Rejowski (2005), as ferrovias eram responsáveis por um grande fluxo de passageiros não tão luxuosos. Como consequência desse desenvolvimento, e para atender a esse fluxo, passou-se a implantar hotéis de ferrovias. Na Europa, considerou-se como marco inicial dos grandes e luxuosos hotéis a inauguração, em Paris, de um hotel famoso criado por César Ritz, considerado pai da hotelaria, pois desde sua adolescência sonhava em construir um hotel que fosse sinônimo de elegância, higiene, modernismo e estética. Então, em 1898, foi inaugurado o Hotel Ritz, em Paris, localizado na Place Vendôme, referência de luxo e sofisticação até os dias de hoje (CÂNDIDO, 2003).

20 19 Conforme Trigo (2000, p. 153), os primeiros empreendimentos hoteleiros brasileiros começaram a ser implantados por volta de 1820, a partir da vinda da corte e de comerciantes portugueses para o Brasil. De acordo com Aldrigui (2007), em 1920, foram feitas ações governamentais que incentivaram construções de grandes hotéis como o Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e o Esplanada, em São Paulo. Foi a partir de 1940 que surgiram os meios de hospedagem mais populares, como colônias de férias, hotéis familiares, hotéis de lazer próximo a balneários. Com a entrada dos jatos comerciais, em 1958, um novo local para desenvolvimento de meios de hospedagem se expandiu próximo aos aeroportos. Os empreendimentos hoteleiros tiveram grande crescimento com as viagens aéreas (CHON, 2003). Conforme Trigo (2000), a criação da Embratur, em 1966, regulamentou e normatizou a hotelaria, viabilizando a implantação de grandes hotéis, e a procura por novos hotéis caracterizou a expansão de grandes redes hoteleiras. Foi então que, a partir de 1971, com a inauguração do hotel Hilton, em São Paulo, as redes hoteleiras internacionais foram introduzidas no Brasil. De acordo com Rejowski (2005), a partir de 1990, houve grande crescimento na construção e implantação de hotéis por todo país, desde os megaresorts no litoral nordestino destacando Costa do Sauípe, inaugurado em setembro de 2000 até hotéis de grandes centros urbanos, como as cidades de Rio de Janeiro e São Paulo. Nesse período, também se iniciaram grandes investimentos em hotéis econômicos, além da vinda de diversas cadeias hoteleiras internacionais como: Sol Meliá (Espanha), Posadas (México), entre outras Características dos meios de hospedagem Tanto os serviços turísticos quanto os de hospedagem têm suas particularidades. Para melhor entende-los, é necessário analisar suas peculiaridades: a intangibilidade, a simultaneidade, a perecibilidade e a residualidade são algumas características importantes para compreensão desses serviços (ALDRIGUI, 2007). Conforme Vallen e Vallen (2003), a capacidade do gerente de maximizar o número de apartamentos negociados ou aumentar a taxa diária média obtida é limitada por várias características específicas do setor de hospedagem, e algumas dessas peculiaridades também são encontradas em outras atividades.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA- UNESP Prof. Msc. Francisco Nascimento Curso de Turismo 5º Semestre Disciplina Meios de Hospedagem.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA- UNESP Prof. Msc. Francisco Nascimento Curso de Turismo 5º Semestre Disciplina Meios de Hospedagem. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA- UNESP Prof. Msc. Francisco Nascimento Curso de Turismo 5º Semestre Disciplina Meios de Hospedagem 1º Semestre 2013 O Cadastur Registro Hotel, Hotel histórico, hotel de lazer/resort,

Leia mais

BRASIL ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE DOIS LAJEADOS LEI MUNICIPAL Nº 460/95

BRASIL ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE DOIS LAJEADOS LEI MUNICIPAL Nº 460/95 BRASIL ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE DOIS LAJEADOS LEI MUNICIPAL Nº 460/95 INSTITUI O PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO A CONSTRUÇÃO OU AMPLIA- ÇÃO DE EDIFICAÇÃO COM FINALIDADE HOTELEIRA,

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

COMO ABRIR UM HOTEL/POUSADA

COMO ABRIR UM HOTEL/POUSADA COMO ABRIR UM HOTEL/POUSADA Viviane Santos Salazar 08 a 11 de outubro de 2014 08 a 11 de outubro de 2014 O mercado Crescimento da demanda por hospedagem Copa do Mundo Olimpíadas Qual a representatividade

Leia mais

COMANDANTE DO EXÉRCITO PORTARIA Nº 134, DE 19 DE MARÇO DE 2007.

COMANDANTE DO EXÉRCITO PORTARIA Nº 134, DE 19 DE MARÇO DE 2007. COMANDANTE DO EXÉRCITO PORTARIA Nº 134, DE 19 DE MARÇO DE 2007. Aprova as Instruções Gerais para o Funcionamento dos Hotéis de Trânsito do Exército (IG 30-52). O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições

Leia mais

MARKETING PARA TURISMO RODOVIÁRIO. Rosana Bignami Outubro_2015

MARKETING PARA TURISMO RODOVIÁRIO. Rosana Bignami Outubro_2015 MARKETING PARA TURISMO RODOVIÁRIO Rosana Bignami Outubro_2015 ATRATIVOS CIDADES PESSOAS TRANSPORTES SISTEMA DE TRANSPORTE VEÍCULO ATENDE LOCAIS E ATENDE A MINHA EMPRESA ESTÁ PRONTA PARA O MARKETING? OUÇA

Leia mais

paraíso Novo rumo no Inspiração one experience Relatos de quem tem história

paraíso Novo rumo no Inspiração one experience Relatos de quem tem história Novo rumo no paraíso Como uma viagem para a ilha de Saint Barths fez a mercadóloga Jordana Gheler trocar a carreira que tinha no Brasil por outra muito mais ensolarada [ depoimento concedido a Ana Luiza

Leia mais

19/03/2013 1995: OMT. Elementos comuns a diferentes definições de turismo. Conceitos-chave:

19/03/2013 1995: OMT. Elementos comuns a diferentes definições de turismo. Conceitos-chave: 1995: OMT IFSP Profa. Rafaela Malerba O turismo compreende as atividades que realizam as pessoas durante suas viagens e estadas em lugares diferentes ao seu entorno habitual, por um período consecutivo

Leia mais

Fatores ambientais que influenciam o planejamento estratégico. Planejamento de Relações Públicas II Profª. Carolina Alves Borges

Fatores ambientais que influenciam o planejamento estratégico. Planejamento de Relações Públicas II Profª. Carolina Alves Borges Fatores ambientais que influenciam o planejamento estratégico Planejamento de Relações Públicas II Profª. Carolina Alves Borges Análise do Ambiente Externo processo de planejamento estratégico 1ª etapa

Leia mais

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações?

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? SESI Empreendedorismo Social Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? REGULAMENTO SESI Empreendedorismo Social A inovação social é o ponto de partida para um novo modelo que atende

Leia mais

4 Metodologia da Pesquisa

4 Metodologia da Pesquisa 79 4 Metodologia da Pesquisa Este capítulo se preocupa em retratar como se enquadra a pesquisa de campo e como foram desenvolvidas as entrevistas incluindo o universo pesquisado e a forma de analisá-las

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

O turismo e os recursos humanos

O turismo e os recursos humanos Introdução O turismo e os recursos humanos Belíssimas praias, dunas, cachoeiras, cavernas, montanhas, florestas, falésias, rios, lagos, manguezais etc.: sem dúvida, o principal destaque do Brasil no setor

Leia mais

TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL: um estudo da acessibilidade nos meios de hospedagem em Balneário Camboriú 1

TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL: um estudo da acessibilidade nos meios de hospedagem em Balneário Camboriú 1 TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL: um estudo da acessibilidade nos meios de hospedagem em Balneário Camboriú 1 Amanda Fantatto de Melo 2 ; Priscilla Gomes Welter 3 ; Sônia R. de S. Fernandes 4 INTRODUÇÃO O turismo

Leia mais

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO?

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? Apresentação Ir para a escola, passar um tempo com a família e amigos, acompanhar as últimas novidades do mundo virtual, fazer um curso de inglês e praticar um esporte são

Leia mais

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 Contribuições ao debate do Conselho Deliberativo Metropolitano - CDM Por Mauri

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Work & Study 2011 AUSTRÁLIA A Austrália, já conhecida por suas praias, clima parecido com o Brasil e muitas oportunidades, é um dos países que permitem que o estudante trabalhe legalmente enquanto estuda,

Leia mais

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

www.redeadm.com.br Fortaleza-CE

www.redeadm.com.br Fortaleza-CE www.redeadm.com.br Fortaleza-CE 03 Conhecendo a RAH. Seu hotel, flat ou condomínio em ótimas mãos. Com a RAH Rede Administradora Hoteleira, você tem à sua disposição uma empresa que garante a melhor administração

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

O SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE MEIOS DE HOSPEDAGEM E A HOTELARIA NO BRASIL

O SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE MEIOS DE HOSPEDAGEM E A HOTELARIA NO BRASIL O SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE MEIOS DE HOSPEDAGEM E A HOTELARIA NO BRASIL Anna Carolina do Carmo Castro Larissa Mongruel Martins de Lara RESUMO: O presente estudo tem por objetivo explicar a

Leia mais

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS www.empreende.com.br emp@empreende.com.br FAZENDO ACONTECER Programa de ensino de empreendedorismo inovador em nível mundial, desenvolvido

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

O nascer do sol é um espetáculo que se repete todos os dias, mas sempre é diferente. Assistir a isso no melhor lugar do mundo é um privilégio de quem

O nascer do sol é um espetáculo que se repete todos os dias, mas sempre é diferente. Assistir a isso no melhor lugar do mundo é um privilégio de quem O nascer do sol é um espetáculo que se repete todos os dias, mas sempre é diferente. Assistir a isso no melhor lugar do mundo é um privilégio de quem escolheu o Solar Tambaú. Localizado à beira-mar de

Leia mais

A Ser Humano Consultoria

A Ser Humano Consultoria A Ser Humano Consultoria é uma empresa especializada na gestão estratégica de pessoas. Utilizando programas de assessoramento individual, baseados na avaliação e desenvolvimento de suas competências, buscamos

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

"O valor emocional das marcas."

O valor emocional das marcas. DOMINGO, FEVEREIRO 24, 2008 "O valor emocional das marcas." Por Thales Brandão Atualmente as empresas estão buscando cada vez mais gerir suas marcas com conjunto de valores completamente diferentes dos

Leia mais

FACIL LOCADORA E COMERCIO DE VEICULOS LTDA

FACIL LOCADORA E COMERCIO DE VEICULOS LTDA FUNDAÇÃO FACULDADES INTEGRADAS DE ENSINO SUPERIOR DO MUNICÍPIO DE LINHARES - FACELI FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES FACELI CURSO DE ADMINISTRAÇÃO FACIL LOCADORA E COMERCIO DE VEICULOS LTDA LINHARES

Leia mais

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra:

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra: MBA Pós - Graduação QUEM SOMOS Para pessoas que têm como objetivo de vida atuar local e globalmente, ser empreendedoras, conectadas e bem posicionadas no mercado, proporcionamos uma formação de excelência,

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Portal de Turismo Divulgando seu empreendimento

Portal de Turismo Divulgando seu empreendimento www.visitesaopedrodaaldeia.com.br Portal de Turismo Divulgando seu empreendimento Tel/ax: (21) 2522-2421 ideias@ideias.org.br Quem Somos O Instituto IDEIAS é uma associação civil, sem fins lucrativos,

Leia mais

Urban View. Urban Reports. Existe apagão de hotéis no Brasil? O setor diz que não. Reportagem do portal Exame.com 28/04/2011

Urban View. Urban Reports. Existe apagão de hotéis no Brasil? O setor diz que não. Reportagem do portal Exame.com 28/04/2011 Urban View Urban Reports Existe apagão de hotéis no Brasil? Reportagem do portal Exame.com 28/04/2011 Problemas de superlotação são pontuais, segundo hoteleiros e consultores trânsito da cidade ficasse

Leia mais

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R 8 DICAS ESSENCIAIS PARA ESCOLHER SUA CORRETORA W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R Aviso Importante O autor não tem nenhum vínculo com as pessoas, instituições financeiras e produtos, citados, utilizando-os

Leia mais

Desafíos y Gestión de la Hotelería Hospitalaria

Desafíos y Gestión de la Hotelería Hospitalaria Desafíos y Gestión de la Hotelería Hospitalaria Merielle Barbosa Lobo Pró-Saúde Hospital Materno Infantil Tia Dedé Tocantins Brasil merielle.hmitd@prosaude.org.br A ORIGEM DA ATIVIDADE HOTELEIRA O hotel

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

FUNDAMENTOS DE MARKETING

FUNDAMENTOS DE MARKETING FUNDAMENTOS DE MARKETING Há quatro ferramentas ou elementos primários no composto de marketing: produto, preço, (ponto de) distribuição e promoção. Esses elementos, chamados de 4Ps, devem ser combinados

Leia mais

CRESCIMENTO OFERTA LEITOS (%)

CRESCIMENTO OFERTA LEITOS (%) 3.9 Oferta Turística Para análise da oferta turística em Sergipe, o PDITS Costa dos Coqueirais apresenta a evolução da oferta turística no estado no período 1980-2000. Indica ainda o número atual de quartos

Leia mais

JOGO DOS 4 ERROS - ANALISANDO UM NOVO INVESTIMENTO: ONDE ESTÃO OS 4 ERROS?

JOGO DOS 4 ERROS - ANALISANDO UM NOVO INVESTIMENTO: ONDE ESTÃO OS 4 ERROS? JOGO DOS 4 ERROS - ANALISANDO UM NOVO INVESTIMENTO: ONDE ESTÃO OS 4 ERROS? Análise este novo investimento Onde estão os 4 erros? Justifique Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

ORLANDOCASASORLANDOCASASORLA

ORLANDOCASASORLANDOCASASORLA C CASAS EM ORLANDO TARIFÁRIO 2013/2014 NDOCASASORLANDOVVCASASORLAND OCASASORLANDOCASASORLANDOCAS ASORLANDOCASASORLANDOCASASORL ANDOCASASORLANDOCASASORLANDO C Um pouco de nossa história... A Rent A Tour

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Pesquisa de Demanda, Terminal Rodoviário e Turismo.

PALAVRAS-CHAVE Pesquisa de Demanda, Terminal Rodoviário e Turismo. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( x ) TRABALHO

Leia mais

Modelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria

Modelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria Modelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria Contrato de locação de serviços que entre si fazem (nome e qualificação de quem está contratando: natureza ou profissão, endereço e dados como

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Introdução Ao Marketing

Introdução Ao Marketing Introdução Ao Marketing O que é Marketing? Isso não é Marketing Muitas pessoas pensam em marketing apenas como vendas e propaganda e isso não causa nenhuma surpresa; Entretanto, vendas e propaganda constituem

Leia mais

Hotel Colônia AOJESP PACOTES Alta Temporada 2011/2012

Hotel Colônia AOJESP PACOTES Alta Temporada 2011/2012 Hotel Colônia AOJESP PACOTES Alta Temporada 2011/2012 PACOTE ENTRADA SAÍDA DIÁRIAS DEZEMBRO 30/11/2011 QUA 05/12/2011 SEG 5 07/12/2011 QUA 12/12/2011 SEG 5 14/12/2011 QUA 19/12/2011 SEG 5 NATAL 21, 22,

Leia mais

estão em evidência hoje?

estão em evidência hoje? estão em evidência hoje? delas. Muito antes de entender quem eram e como pensavam as mulheres, percebemos que era fundamental identificar as diferenças comportamentais entre homens e mulheres. Afinal,

Leia mais

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para Soluções em Cloud Computing para Midia Indoor Resumo executivo A Midia Indoor chegou até a Under buscando uma hospedagem para seu site e evoluiu posteriormente para uma solução cloud ampliada. A empresa

Leia mais

Portal de Turismo Divulgando seu empreendimento

Portal de Turismo Divulgando seu empreendimento www.turisangra.com.br Portal de Turismo Divulgando seu empreendimento Tel/ax: (21) 2522-2421 ideias@ideias.org.br Quem Somos O Instituto IDEIAS é uma associação civil, sem fins lucrativos, criada em 8

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM CONCEITO, DESCRIÇÃO E ASPECTOS CONTRATUAIS CASTRO PEIXOTO ADVOCACIA PBM - Pharmaceutical Benefit Management Conceito, descrição e aspectos contratuais 1. PBM Conceito

Leia mais

Roteiro de Aplicação da Economia Criativa e Inovação como critérios na FETEPS

Roteiro de Aplicação da Economia Criativa e Inovação como critérios na FETEPS Roteiro de Aplicação da Economia Criativa e Inovação como critérios na FETEPS Com objetivo de auxiliar na elaboração dos trabalhos, apresentamos critérios relacionados a Economia Criativa e Inovação, conceitos

Leia mais

ADIANTAMENTO E REEMBOLSO DE DESPESAS

ADIANTAMENTO E REEMBOLSO DE DESPESAS ADIANTAMENTO E REEMBOLSO DE DESPESAS NÚMERO CIR.FIN.MAT.0001 Elaborada em: 08/08/2011 Atualizada em: - Quant. Páginas DEPARTAMENTO DE ORIGEM Departamento Finanças 5 1 Objetivo Este documento tem como objetivo

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Segmentação na gestão da comunicação e do marketing

Segmentação na gestão da comunicação e do marketing Segmentação na gestão da comunicação e do marketing Dra. Iara Silva da Silva 6º Encontro Nacional de Comunicação e Relacionamento dos Fundos de Pensão É um processo social e gerencial pelo qual indivíduos

Leia mais

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE VIAGENS

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE VIAGENS POLÍTICA INSTITUCIONAL DE VIAGENS 1 INTRODUÇÃO A ANEC Associação Nacional de Educação Católica do Brasil, através de sua estrutura organizacional e de seus colaboradores, tem avançado muito no cumprimento

Leia mais

GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores. Apresentação SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE

GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores. Apresentação SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores Apresentação A Rede de Nacional de Consultores "ad hoc" do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização GesPública se constitui elemento de suma importância

Leia mais

O século XIX ficou conhecido como o século europeu; o XX, como o americano. O século XXI será lembrado como o Século das Mulheres.

O século XIX ficou conhecido como o século europeu; o XX, como o americano. O século XXI será lembrado como o Século das Mulheres. Assunto Turismo SOPHIA MIND A Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Mercado é a empresa do grupo de comunicação feminina Bolsa de Mulher voltada para pesquisa e inteligência de mercado. Cem por cento

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL CARLOS HENRIQUE FELIPE POÇAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES Mude-se para os EUA Hoje! PORT EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES Todas as pessoas conhecem clientes, amigos ou parentes que possuem o desejo de se mudar para os Estados Unidos, especialmente para a Flórida.

Leia mais

Convenção de Condomínio para prédios verdes

Convenção de Condomínio para prédios verdes Convenção de Condomínio para prédios verdes Por Mariana Borges Altmayer A tendência mundial da sustentabilidade na construção civil tem levado cada vez mais as empresas deste mercado a desenvolver empreendimentos

Leia mais

Como estruturar empreendimentos mistos

Como estruturar empreendimentos mistos 1 Como estruturar empreendimentos mistos Por Mariana Borges Altmayer Advogada esclarece dúvidas sobre o registro de incorporação, a convenção de condomínio e o modelo de gestão para empreendimentos de

Leia mais

Autores: ANNARA MARIANE PERBOIRE DA SILVA, MARIA HELENA CAVALCANTI DA SILVA

Autores: ANNARA MARIANE PERBOIRE DA SILVA, MARIA HELENA CAVALCANTI DA SILVA RELAÇÕES ENTRE A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O SETOR DE HOSPITALIDADE: um estudo de caso aplicável ao curso Técnico de Hospedagem Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco Autores: ANNARA

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR Data: 9 de Dezembro de 2005 Horário: 13:00 às 17:00 horas (hora de Brasília) e-mail: Nota: INSTRUÇÕES Você deve responder a todas as questões. O total máximo de pontos da prova é de 100 pontos (100%),

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Observatórios Virtuais

Observatórios Virtuais UNIVASF: UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE SÃO FRANCISCO TRABALHO DE ASTROFÍSICA ALUNO: PEDRO DAVID PEDROSA PROFESSOR: MILITÃO CURSO: MESTRADO NACIONAL PROFISSIONAL EM ENSINO DE FÍSICA Observatórios Virtuais

Leia mais

Antes de tudo... Obrigado!

Antes de tudo... Obrigado! Antes de tudo... Obrigado! Eu, Luiz Felipe S. Cristofari, agradeço por ter baixado esse PDF. Criei esse material para ajudar você a ter mais sucesso com suas ideias na internet e fico muito feliz quando

Leia mais

A nova resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para estatísticas de trabalho, ocupação e subutilização da mão de obra.

A nova resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para estatísticas de trabalho, ocupação e subutilização da mão de obra. A nova resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para estatísticas de trabalho, ocupação e subutilização da mão de obra São Paulo 10 de janeiro de 2014 O contexto e a motivação Resumo da

Leia mais

Módulo Internacional em Administração

Módulo Internacional em Administração MÓDULO INTERNACIONAL Módulo Internacional em Administração Data de Realização: 21 a 30 de agosto de 2015 Convênio.................... 3 Apresentação................... 3 Universidade da Califórnia..............

Leia mais

A evolução no setor da hotelaria e turismo. Qual é o espaço para os websites dos hotéis

A evolução no setor da hotelaria e turismo. Qual é o espaço para os websites dos hotéis ÍNDICE Introdução A evolução no setor da hotelaria e turismo Qual é o espaço para os websites dos hotéis Como garantir que o consumidor irá visitar o website de um hotel As vantages que um bom website

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO RCVB (RECIFE CONVENTION &VISITORS BUREAU) PARA A CONSOLIDAÇÃO DO TURISMO DE EVENTOS EM RECIFE.

A IMPORTÂNCIA DO RCVB (RECIFE CONVENTION &VISITORS BUREAU) PARA A CONSOLIDAÇÃO DO TURISMO DE EVENTOS EM RECIFE. A IMPORTÂNCIA DO RCVB (RECIFE CONVENTION &VISITORS BUREAU) PARA A CONSOLIDAÇÃO DO TURISMO DE EVENTOS EM RECIFE. Autor: ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA E SÁ FILHO Introdução O Turismo de Eventos está em plena ascensão

Leia mais

ITINERARIOS TURISTICOS. Tema I - Considerações Gerais. 3º ano Gestão de Mercados Turísticos Informação Turística e Animação Turística

ITINERARIOS TURISTICOS. Tema I - Considerações Gerais. 3º ano Gestão de Mercados Turísticos Informação Turística e Animação Turística ITINERARIOS TURISTICOS Tema I - Considerações Gerais 3º ano Gestão de Mercados Turísticos Informação Turística e Animação Turística Por: dr. Sérgio de Jesus Belchior Breves Considerações A diversificação

Leia mais

PLANO DE TRABALHO Qualificação de Recursos Humanos para o Turismo da Região do Vale do Taquari. Cargo Presidente

PLANO DE TRABALHO Qualificação de Recursos Humanos para o Turismo da Região do Vale do Taquari. Cargo Presidente PLANO DE TRABALHO Qualificação de Recursos Humanos para o Turismo da Região do Vale do Taquari 1 DADOS CADASTRAIS Órgão/Entidade Proponente Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales - AMTURVALES

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

Atendimento Virtual Ampla

Atendimento Virtual Ampla 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Atendimento Virtual Ampla Carlos Felipe de Moura Moysés Ampla Energia e Serviços S.A cmoyses@ampla.com André Theobald Ampla Energia e Serviços S.A theobald@ampla.com

Leia mais

Marketing Turístico e Hoteleiro

Marketing Turístico e Hoteleiro 1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade

Leia mais

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Recursos Humanos Coordenação de Gestão de Pessoas Pesquisa de Clima Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Introdução No dia 04 de Agosto de 2011, durante a reunião de Planejamento, todos os

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Aspectos Importantes - Desenvolvimento de Software Motivação A economia de todos países dependem do uso de software. Cada vez mais, o controle dos processos tem sido feito por software. Atualmente, os

Leia mais