FOOTECON 2008 PERIODIZAÇÃO SEMANAL: O QUE TREINAR. Prof. Ms. José Mário. Campeiz

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1 FOOTECON 2008 PERIODIZAÇÃO SEMANAL: O QUE TREINAR Prof. Ms. José Mário Campeiz

2 Temática Programação do Treinamento no futebol: Periodização : Os fundamentos que determinam esta necessidade; Organização da microestrutura temporal do sistema de preparação e sua respectiva função.

3 Discussões: - Diversidade de atividade motora do futebolista; - Aumento do número n de jogos e competições; Interação Treino x recuperação; - Aspectos teóricos/metodol ricos/metodológicos e experiência prática dos Técnicos T e Preparadores Físicos; F - A busca de uma teoria de treinamento desportivo com características específicas e metabólicas mais pertinentes ao futebol brasileiro.

4 FUTEBOL: desporto complexo O futebol, apresenta exigências competitivas complexas aperfeiçoamento de muitas capacidades motoras tais como: velocidade de reação e de ação a motora, velocidade de deslocamento, força a de aceleração e de desaceleração, força a rápida r e explosiva, resistência muscular local e especial anaeróbia durante os esforços os curtos, intensos, repetidos e, resistência muscular geral local aeróbia nas sucessivas pausas de recuperação. Evidentemente, a estas capacidades devem ser agregadas: flexibilidade, equilíbrio dinâmico, agilidade, coordenação global, técnica individual e tática t tica coletiva (Golomazov Shirva,, 1997). Golomazov e

5 Carga Treino Preparação Desportiva (Gomes 2002) Estrutura do Jogo Competição Treinamento Conhecimento Atleta Fatores Complementares

6 A Direção do processo de treinamento São os procedimentos, e as informações sobre os atletas, a competição e o próprio prio jogo em si, afim de dar um rumo, um caminho, uma direção para o Treinamento (Frisselli( e Mantovani, 1999; Godik e Popov, 1990). Controle do Treino Informações sobre Estado Geral do Atleta Execução do Plano Elaboração do Planejamento e Periodização Análise das Informações Obtidas

7 Controle do Processo de Treinamento e Competições Para o controle das atividades competitivas, é necessário conhecer a estrutura competitiva e saber quais são os seus aspectos quantitativos e qualitativos e qual é a sua influência sobre os sistemas biológicos dos futebolistas (Bangsbo,1994; Godik, 1996; Godik e Popov, 1990; Bosco (1993).

8 Aspectos Quantitativos (volume /intensidade) Características do desporto e suas ações a motoras: Aspectos quantitativos: : (Volume e intensidade) Numa partida de futebol, cada atleta realiza cerca de 1000 a 1400 mudanças as de direção ão, ou seja, em média, uma a cada 4 seg.. (Stolen( Stolen & cols.,sports Medicine 2005). - 98% dos deslocamentos são sem bola; 2% são com bola; - plano fisiológico é solicitado 13 a 15% da duração da partida;

9 Aspectos Quantitativos (volume /intensidade) a 139 ações a intensas, com duração de 1 a 5 segundos e pausas. Distâncias de sprints e corridas intensas: 3,5 60m, com media de 17,2 ± 0,9 m p/ sprints e 18 ± 2m p/ corridas intensas; Capacidade de recuperação rápida entre 2 ou mais ações a intensas, torna-se uma exigência do atleta, como conseqüência da evolução atual do jogo (Carzola( e Fahri, 1998; Bangsbo,, 1997).

10 Aspectos Qualitativos Perfil fisiológico dos desportistas: Consumo Máximo M de Oxigênio; Limiar Anaeróbio; Freqüência Cardíaca; aca; A produção de lactato. Carzola e Farhi (1998), Bangsbo (1994); Silva et all.(1999, 1998abc, 1997, 1996); Ekblon (1986); Godik (1996)

11 Ações durante o jogo e Avaliação do Metabolismo requerido (Carzola e Fahri Fahri, 1998) - Marcha e corrida lenta: Metabolismo aeróbio (AGL-Glicose); recuperação ativa. - Corrida Intensa: Metabolismo misto; aeróbio (Glicogênio); VO2max.; Glicolise (lactato) - Sprints + ações intensas e curtas: ATP- CP; ações determinantes. 14,30% 14,90% 70,80% Marcha e corrida lenta Corrida Intensa Sprints e ações intensas

12

13 Periodização: Divisão do ano de treinamento em períodos particulares de tempo com objetivos e conteúdos bem definidos (Zakarov( e Gomes, 1992) É necessário conhecer: 1 Os fundamentos que determinam esta necessidade; 2 A estrutura temporal do sistema e a respectiva função

14 Os fundamentos que determinam a Periodização 3 idéias ias chaves de todo o processo: 1) adaptação do Organismo ao esforço o físico; f 2) Os diversos efeitos do treino; 3) O heterocronismo da recuperação

15 1) Adaptação do Organismo ao Esforço o físicof Stress (Calor, exercícios, cios, emoções, infecções, etc. treino) provoca alteração da homeostase Síndrome de Adaptação Geral (S.G.A) (Hans Salye) Face a alteração dos agentes estressantes (estimuladores), altera-se o equilíbrio do organismo Reações de Alarme, Resistência e Exaustão

16 2 - Tipos de Efeitos do treinamento (Zakharov;; Gomes, 1992) São as alterações que ocorrem no organismo como seqüência da carga de treinamento (Gomes 2002). Efeitos imediatos: : final de cada sessão de treino; Efeitos Posterior: efeito imediato se transforma em função do tempo de recuperação existente entre cada sessão ou conjunto de sessões de treino; Nível de sub-recupera recuperação Recuperação simples; Super recuperação (supercompensa( supercompensação) Efeito Sumário rio: : Soma dos efeitos de várias cargas Efeitos acumulativo: observados a longo prazo. Efeito Imediato Efeito posterior Efeito Sumário Efeito Acumulativo de treino Carga de treinamento

17 3) O heterocronismo da recuperação dos sistemas energéticos mobilizados Ritmo diferente com que o organismo recupera, face a um determinado estímulo específico (Raposo, 1989). O efeito do treino sobre o organismo depende em grande parte da intensidade do treino (MF, F, M, Fr). Para cada tipo de intensidade, o nível de fadiga alcançado ado é bem distinto um dos outros; Quanto ao tempo de recuperação, diretamente proporcional ao nível n de fadiga alcançado; ado; Atenção às s reações internas; Interação entre a fadiga e a recuperação; Transição dos efeitos de treino Imediato para o posterior e deste para o Somativo.

18 Ciclo da Supercompensação (Gomes e Souza, 2002; Barbanti,1996.) das reservas Carga de treino Ponto de supercompensação Dessa forma, para se produzir um aumento significativo do rendimento, deve ser produzida a maior quantidade de Supercompensações durante o Microciclo, mesociclo e o Macrociclo de treinamento (Barbanti, 1996) das reservas Recuperação Gasto de energia

19 Recuperação Está condicionado: Estado de treinamento dos atletas; Nível de desenvolvimento do jogo Nível de exigências dos sistemas; Pela orientação e magnitude das cargas de treinamento ou de competição. 1) Sistema Nervoso Central (Cérebro); 2)Coração, Pulmões, Músculos; 3) Sistema endócrino, Fígado e outros órgãos; Estresse psíquico pode levar um tempo maior. (Puche; Fernández ndez- Castanys,, 2003).

20 Recuperação após s as cargas de treinamento e de competição (Gomes e Souza, 2008) Treinamento das capacidades motoras Tempo de recuperação (h) Força a MáximaM Força a Explosiva Velocidade Coordenação Flexibilidade Resistência de Velocidade (Max) Resistência de Velocidade (subm( submáxima) Resistência Aeróbia (máxima) Resistência Aeróbia (subm( submáxima) Recuperação das fontes energéticas após jogo

21 Interação treino x recuperação Segundo Wilmore (1978), um fator significativo para uma diminuição da incidência de lesões, é o aumento do condicionamento através do fortalecimento, aumento da flexibilidade, do treino proprioceptivo e do treino específico para o desporto. Conexão corpo / mente

22 Periodização do treino É necessário conhecer: 2 A estrutura temporal do sistema e a respectiva função

23 Etapas de Organização das cargas de treino ao longo do ciclo anual de treinamento e de competição Resultado Desportivo Unidade de treino (1-3 sessões ) Microciclo (3 a 14 dias) Mesociclo (3-6 semanas) Macrociclo (3 12 meses) Treinamento a Longa Prazo

24 A) SESSÃO DE TREINAMENTO É o elemento integral inicial da estrutura de preparação do atleta, representando um sistema de exercícios cios relativamente isolado no tempo que visa à solução de tarefas de dado microciclo de preparação do desportista (Gomes, 2002). Parte Inicial Parte Principal Parte Final

25 Parte Inicial Aquecimento: objetivo de preparar o atleta para o esforço; o; Aquecimento treino: de acordo com o tipo de treino principal; Aquecimento de jogo (Mitos e Rotinas); Fatores importantes: temperatura; nível n de treinabilidade do grupo; grau de fadiga; fatores psicológicos Divide-se em: Aquecimento geral e específico usar bom senso; variações.

26 Parte Principal É onde se resolvem os problemas para se alcançar ar os objetivos propostos Dependem: SNC (Grau de fadiga); Reservas energéticas; Fadiga dos grupos musculares; Quanto à estrutura: Objetivos: : Desenvolvimento; manutenção; recuperação Tipo de treino: Aprendizagem; treino propriamente dito; Avaliação; Grandeza da carga: : máxima; m submáxima xima; ; forte; média; m pequena Orientação dos conteúdos dos: seletivas; complexas; suplementares; Condições do treinamento e dos futebolistas

27 Parte Final Processos de recuperação Pós treino e Jogos:pausas ativas, alongamentos, suplementação alimentar, dieta, reposição hídrica, massagem, hidroginástica, turbilhão. Conscientização dos atletas dos fatores que afetam o processo de recuperação: Idade; sexo Fatores externos: fuso horário, altitude e clima frio tendem a diminuir o processo de recuperação; Emoções negativas (medo, indecisão, falta de confiança); Reposição de nutrientes Bompa e Cornacchia (2000); Weineck, (1999).

28 Classificação dos exercícios, cios, objetivos e tipo de treinamento (Godik apud Frisselli e Mantovani, 1999) Exercício cio Objetivo principal Tipo de treinamento Geral: recuperativo; desenvolvimento (sem relação com o gesto modalidade) Capacidades funcionais Corridas, saltos, musculação Específico simples: (Aproximam-se ao máximo do gesto desportivo) Específico Complexo (Aproximam-se ao máximo m do gesto desportivo) Técnica simples Técnica aplicada Treino técnico t sem objetivar marcação de gol; Passes, domínios e condução de bola Treino técnico t com objetivo de marcação ou impedimento de gol (ataque x defesa) Competitivo (idêntico à competição) Situação competitiva Coletivos e Jogos

29 Seqüência de utilização dos exercícios cios de treinamento Exerc. Gerais e Específicos simples Desenvolvimento e/ou Restauração da base funcional Exercícios Específicos Complexos Desenvolvimento da performance competitiva Exercícios Competitivos Manutenção da Performance Competitiva Frisselli e Mantovani (1999).

30 Combinações de Cargas de diferentes orientações na sessão de treinamento Velocidade, força especial e resistência; Resistência Especial, flexibilidade; Sessão complexa: Força a Máxima, M Força Especial e Resistência de Velocidade. Força a, Resistência

31 Microciclos O microciclo representa o elemento da estrutura de preparação do atleta que inclui uma série s de sessões de treino ou de competições, visando a solução das tarefas do mesociclo referido (etapa) de preparação (Gomes, 2002). Magnitude da carga no microciclo aquisição manutenção perda Dom 2ª 4ª + 3ª + + 5ª + 6ª + Sáb + Carga Sumária do Microciclo

32 Fatores que Influenciam a estrutura, organização e conteúdo do microciclo Regime de vida do atleta; Duração do micro; Volume total da carga; Especialidade e nível n de treino do atleta; Tempo de recuperação necessária entre cada treino; Seqüência das competições no calendário, Intervalo entre os vários v tipos de competições Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom

33 MICROCICLOS TREINAMENTO COMPETIÇÃO COMPLEMENTAR ORDINÁRIO PRÉ COMPETITIVO RECUPERAÇÃO CHOQUE COMPETITIVO CONTROLE

34 Microciclo Treinamento Microciclos Treinamento Ordinário Estrutura do microciclo ordinário (Gomes, 2002) intensidade (%) º 2º 3º 4º 5º 6º 7º dias de treinamento 1 pico de carga na semana Cargas mais moderadas (60-80% c. máxima); m 2 a 6 sessões com cargas constantes Base estrutural de atletas de diferentes níveis. n

35 Microciclos Treinamento Estrutura do microciclo de choque A (Gomes, 2002) Choque Estrutura do microciclo de choque B (Gomes, 2002) intensidade (%) º 2º 3º 4º 5º 6º 7º intensidade (% ) º 2º 3º 4º 5º 6º 7º dias de treinamento 1 pico de carga na semana dias de treinamento 2 picos de carga na semana Cargas máximas m ou próximas das máximas; m Maior influência na adaptação do atleta; 2-55 cargas de choque na semana; Sessões no efeito da sub- recuperação. Exige controle rigoroso do treino.

36 Microciclos Treinamento Microciclo de Treinamento Controle Estrutura do microciclo de controle (Gomes, 2002) intensidade (%) º 2º 3º 4º 5º 6º 7º dias de treinamento 2 picos de carga na semana Aparecem no final das etapas de treino,para verificar e avaliar o nível n e eficiência do trabalho na etapa posterior; Características de treinamento e competições; Cargas podem alcançar ar grandezas máximas. m

37 Microciclos Competição Pré-competitivo Estrutura do microciclo pré-competitivo (Gomes, 2002) desporto coletivo intensidade (%) º 2º 3º 4º 5º 6º 7º dias de treinamento 2 picos de carga na semana Assegurar o estado de ótima prontidão para a competição; Cargas com diferentes formas de recuperação; Atenção aos treinamentos antes e depois deste micro, e do próximo jogo; Deve ser programado após s o micro de recuperação ou de choque e antes do microciclo competitivo.

38 Microciclos Competição Competitivo Estrutura do microciclo competitivo (Gomes, 2002) desporto coletivo intensidade (%) º 2º 3º 4º 5º 6º 7º dias de treinamento 2 picos de carga na semana Assegurar o estado de preparação do atleta no decorrer da competição; Cargas moderadas e diferentes formas de recuperação; Utilização do microciclo simulador;

39 Microciclo complementar Recuperação Estrutura do microciclo recuperativo (Gomes, 2002) intensidade (%) º 2º 3º 4º 5º 6º 7º dias de treinamento 2 picos de carga na semana Parâmetros mínimos m de carga (10-20%); Assegurar a recuperação mais completa e eficiente do atleta.

40 PLANEJAMENTO DOS TREINAMENTOS 2008

41 Modelo de Cargas Seletivas: (Desportos coletivos) (Gomes, 2002) Caracteriza-se se: : individualidade cargas de treinamento; Concentração das cargas em períodos curtos e profundo conhecimento do efeito do treinamento; Desenvolvimento consecutivo de capacidades utilizando o efeito residual; Ênfase trabalho específico de treinamento (cargas especiais); Exclui a palavra período por Etapas; Cargas concentradas de força.

42 Etapas do Processo de Preparação Cargas Seletivas Periodização Etapa de Preparação Pré-temporada Etapa de Competição Micros 1,2,3 2 jogos Preparatórios (Amistosos) Micros 4 à 49 Aproximadamente 70 jogos 3 competições: Regional; Brasileiro Libertadores

43 Conteúdos das Etapas: Pré Temporada (micros 1,2,3) Objetivos: - Recuperação cárdio-circulatóriaria e respiratória ria - Adaptação Muscular Geral e Especial - Desenvolvimento força, RML; - Desenvolvimento F. max.. e resistência força a anaeróbia / aeróbia. - Desenvolvimento da resistência em regime de velocidade - Reatividade neuromuscular - Preparação p/ competição Meios: Testes de controle Exercícios cios Gerais: Desenvolvimento e Recuperação Circuitos de fortalecimento geral; Exerc.. em máquinas m de força Exercícios cios visando o sistema aeróbio / anaeróbio Exercícios cios saltabilidade geral; Exercícios cios de corrida com sobrecarga; Exercícios cios Intervalados e fracionados; Core Exercícios cios Específicos Simples e Complexos Exercícios cios técnicos t em áreas limitadas; jogos de pequenos grupos; Exercícios cios competitivos Campos reduzidos; coletivos;jogos treino

44 Objetivos: Intensificação da carga através de exercícios cios de competição; Execução do exercício cio de competição na maior velocidade possível; Aperfeiçoamento tático t tico técnico t específico; Adaptação específica de Força rápida e Força a especial. Manutenção das Capacidades adquiridas; Recuperação Etapa Competitiva Meios: Testes de controle; Exercícios cios Gerais de Recuperação e Desenvolvimento Exercícios cios máquina m de força; Exercícios cios de saltos em profundidade (pliometria), saltos variados; Core Exercícios Específicos Simples e Complexos Circuitos visando o metabolismo específico anaeróbio alático; Treinos táticos / técnicos específicos para as devidas posições; Mini-jogos Exercícios competitivos Jogos em grande área; Jogos de controle e coletivos.

45 Estrutura de um microciclo de treinamento sem jogo (Pré-temporada) TN TF TN TN TF TF R Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Treinamento Neuromuscular Força e Velocidade Treinamento Funcional Resistência Geral e Especial Recuperação

46 Dias Sugestão de um microciclo para a Etapa de Preparação (Pré-temporada) (sem jogo). Período Conteúdo do treinamento Meios Manhã Treino FísicoF Força a Especial (circuitos coordenação/ ão/veloc/saltabilidade) 2a. Tarde Treino FísicoF Força a Geral e Coordenação: Core/Musculação e exercícios cios de agilidade/coordenação 3a. Manhã Tarde Treinamento Físico/tF sico/técnicocnico Treino técnico t Específico Exercícios cios Específicos simples e complexos: jogos em campo reduzido e com superioridade numérica Exercícios cios específicos simples e complexos(resist Resist.veloc) - Cruzamentos e Finalizações Manhã Treino FísicoF Força a Especial (circuitos coordenação/ ão/veloc/saltabilidade) 4a. Tarde Treino FísicoF Força a Geral e Coordenação: Core/Musculação e exercícios cios de agilidade/coordenação 5a. Manhã Tarde Folga Geral Treino Físico/ F TécnicoT Exercícios cios Gerais desenvolvimento e Específicos complexos (velocidade e coordenação). 6a. Manhã Tarde Treinamento Físico/tF sico/técnicocnico Treino técnico t Específico Exercícios cios Específicos simples e complexos: jogos em campo reduzido e com superioridade numérica Exercícios cios específicos simples e complexos(resist Resist.veloc) - Cruzamentos e Finalizações Sáb Manhã Tarde Treino Físico F Treinamento Físico/tF sico/técnicocnico Exercícios cios Gerais de Desenvolvimento (corrida intervalada) Exercícios cios Específicos simples e complexos: jogos em campo reduzido e com superioridade numérica Dom Manhã Tarde Folga Geral Folga Geral

47 Estrutura de um microciclo de competição com um jogo por semana (Período de competição) TN TF TN TF J Livre TN 0 Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Treinamento Neuromuscular Força e Velocidade Treinamento Funcional Resistência Geral e Especial Jogo

48 Sugestão de um microciclo para a Etapa de Competição (um jogo). Dias Período Conteúdo do treinamento Meios Manhã Folga Geral 2a. 3a. Tarde Manhã Tarde Manhã Treino recuperativo para os que jogaram Exercícios cios competitivos para os que não jogaram Treinamento FísicoF Treino técnico t Específico Folga Geral Recuperação: hidroterapia; massagens; trotes e alongamentos Treino coletivo x juniores Exercícios cios gerais: em forma de circuito para desenvolvimento força a e velocidade Exercícios cios específicos simples e complexos - Cruzamentos e Finalizações 4a. Tarde Manhã Treino TáticoT Folga Geral Titulares x reservas Posicionamento 5a. 6a. Sábado Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Treino Físico/ F TécnicoT Folga Geral Tático Treino tático t tico recreativo Treino físico f para não convocados Folga Geral Jogos em campo reduzido Ataque x defesa - Cruzamentos e finalizações Titulares x reservas Jogadas de bola parada Circuito físico/tf sico/técnico cnico Manhã Folga Geral Domingo Tarde Jogo Oficial Campeonato

49 Estrutura de um microciclo de competição com dois jogos por semana (Etapa de competição) % TN TN J TF TN TN J Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Treinamento Neuromuscular Força e Velocidade Treinamento Funcional Resistência Geral e Especial Jogo

50 Sugestão de um microciclo para a Etapa de Competição (dois jogos). Dias Período Conteúdo do treinamento Meios Manhã Folga Geral 2a. 3a. 4a. Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde/noit e Manhã Treino recuperativo para os que jogaram Exercícios cios competitivos para os que não jogaram Folga Geral Treinamento Tático T Convocados folga Não convocados treino Físico/tF sico/técnicocnico Jogo oficial Folga Geral Recuperação: hidroterapia; massagens; trotes e alongamentos Treino coletivo x juniores Musculação / Core Exercícios cios complexos e/ou competitivos Posicionamento Força a Especial e Exercícios cios específicos simples e complexos - Cruzamentos e Finalizações Campeonato 5a. Tarde Manhã Treino recuperativo para os que jogaram Treino físico/tf sico/técnico cnico para os que não jogaram Folga Geral Core, Hidro,, massagens, trotes e alongamentos Treino físico f geral: coordenação; velocidade 6a. Sábado Tarde Manhã Treino TáticoT Treino tático t tico recreativo Treino físico f para não convocados Exercícios cios de ataque x defesa; Posicionamento Exercícios cios de velocidade Jogadas de bola parada Circuito físico/tf sico/técnico cnico (Especif. simples e compl) Domingo Tarde Manhã Tarde Folga Geral Folga Geral Jogo Oficial Campeonato

51 Distribuição percentual das capacidades de treinamento de cada semana durante a pré-temporada. Semanas Resistência Geral e Especial (Funcional) Resistência Aeróbia Resistência Especial (aeróbio/anaer bio/anaeróbio) 40% 40% 30% 30% 50% 50% 50% 50% Resistência de velocidade 10% 10% 20% 20% Força a e Velocidade (Neuromuscular) Força a Máxima M e Hipertrofia 60% 50% 30% 30% Força a Especial 30% 40% 50% 30% Velocidade 10% 10% 20% 40%

52 Conclusão O futebol pode ser definido como uma atividade atlética de ações técnicas intermitentes breves e intensas, freqüentes e aleatoriamente distribuídas em função das circunstâncias impostas pelo jogo durante os 90 min. Cada vez mais o jogador deverá ser capaz de repetir ações altamente técnicas em tempo e espaço os mais reduzidos, o que evidentemente deveria trazer uma profunda evolução, e redefinição não somente no que concerne à sua preparação física, mas também de sua formação e do conteúdo de seu aprendizado. (Carzola, G.,Farhi,A,1998)

53 REFERÊNCIAS BANGSBO, J. The physyology of soccer with special reference to intense intermittent exercise. Acta physiologica Scandinavica. v 151, suppementum 619, Entranamiento de la condición física en el fútbol. Barcelona: Paidotribo, BOSCO, C. Aspectos fisiológicos de la preparación física del futbolista. Barcelona, Paidotribo, CARZOLA, G., FARHI, A. Football: exigences physiques et physiologiques actuelles. Rivue EPS. Éducation physique et sport. n. 273, p.60 66, FRISSELLI, A. MANTOVANI, M. Futebol: teoria e prática. São Paulo: Phorte, GODIK, M. A. Futebol - Preparação dos futebolistas de alto nível. Rio de Janeiro: Grupo Palestra, GODIK, M. A., POPOV, A. V. La preparación del futbolista. 2 ed. Barcelona: Paidotribo, GOLOMAZOV, S., SHIRVA, B. Futebol - Preparação física. Londrina: Lazer Sport, 1997.

54 GOMES, A. C. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. Porto Alegre: Artmed,, GOMES, A.C.; SOUZA, J. Futebol: treinamento desportivo de alto rendimento.porto r Alegre: Artmed,, 2008 OLIVEIRA, P. R. Treinamento de Resistência nos Esportes. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA. São Paulo. F.M.U ISPIRLIDIS, I et all. Time-course of chages in Inflammatory and performance Responses Following a Soccer Game Clin J Sport Med., v 18, n 5, SILVA, S. G., MOURA J. A. A., OSIECKI, R., KAISS, L., GOMES,.A. C., ARRUDA, M. Association between anthropometric variables with anaerobic power and capacity in brasilian juvenile and junior soccer players. Medicine and Science in Sports and Exercise, 32 (5 suppl.), S181, TOLEDO, N. Futebol: as cargas concentradas de força e a dinâmica da alteração das capacidades biomotoras no macrociclo anual de treinamento Dissertação (Mestrado) Faculdade de Educação Física, UNICAMP, Campinas, VERKOSHANSKY, Y. V. Entrenamiento deportivo: planificación y programación. Barcelona: Martínez Roca VERKOSHANSKY, Y. V. Preparação de Força Especial. Grupo Palestra, WEINECK, J. Futebol Total: o treinamento físico no futebol. Guarulhos: Phorte, 2000.

55 Obrigado!!!!!! Prof. Ms. José Mário Campeiz : jmcampeiz@uol.com.br

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