COLÉGIO LUIZA DE MARILLAC

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COLÉGIO LUIZA DE MARILLAC"

Transcrição

1 COLÉGIO LUIZA DE MARILLAC EXTERNATO POPULAR SÃO VICENTE DE PAULO Rua Voluntários da Pátria, Santana - São Paulo - CEP: Tel/fax: marillac@marillac.g12.br República Velha: Início e Apogeu ( ) Em princípio a ideia da proclamação da República era de que houvesse uma verdadeira inclusão social, algo inexiste durante o período imperial. Entretanto, o que se viu foi, desde o início uma barreira intransponível a separar os ricos dos pobres, os brancos dos negros, os brasileiros dos estrangeiros. A proclamação da República ocorreu em função do descontentamento com o Império de três grupos muito fortes politicamente, os cafeicultores paulistas, descontentes com a abolição da escravatura em 1888, sem indenização. Outro grupo eram os militares, ansiando por um poder maior desde o fim da Guerra do Paraguai, em a Igreja Católica também retirara o apoio ao Imperador pois este se recusara a afastar os maçons dos postos eclesiásticos. Dado o golpe no Império, orquestrado principalmente pelos cafeicultores e militares, a questão era, como deveria se organizar a República incipiente. Havia três projetos possíveis a serem implantados: Projeto Republicano Liberal: Defendido principalmente pelos cafeicultores paulistas, pregava a descentralização política e autonomia dos Estados. Inspirado no modelo dos EUA buscava um governo que garantisse as liberdades individuais, sistema de livre competição econômica e separação dos três poderes: Legislativo, Judiciário e Executivo assim como a separação entre a Igreja e o Estado. Projeto Republicano Jacobino: Defendido especialmente pelas classes médias urbanas, profissionais liberais, sem muita influência política ainda. Inspiravam-se na Primeira República Francesa ( ) defendiam a liberdade pública de reunião e discussão. Viam ainda a necessidade de uma participação popular na administração pública; entretanto o grupo era resistente a medidas que tivessem pretensões de inclusão social dos menos favorecidos. Projeto Republicano Positivista: Baseado nas idéias de Auguste Comte era o projeto que unia os militares do exército. Com um discurso que buscava a promoção do progresso sempre dentro da ordem, contrário à revolução e que necessitava de grande influência do Estado. Segundo os positivistas cabia ao Estado a obrigação de zelar pelo bem estar do cidadão, proteger a sociedade. República da Espada ( ) Governo, provisório de Deodoro da Fonseca ( ) Governo provisório, até fins de 1890, visava resolver os problemas mais urgentes que afetaram o novo regime, como a falta de apoio da marinha, fortemente monarquista. O governo enfrentou problemas logo de início em função do comportamento autoritário de Deodoro da Fonseca que sendo um militar de alta patente estava acostumado a ter suas ordens obedecidas quase que imediatamente. Esse seu comportamento acaba por atrapalhar as articulações políticas necessárias a administração pública. Isso acabou afastando-o do grupo dos cafeicultores paulistas, que desejavam assumir o poder sob o argumento de que a República já estava consolidada e os militares precisavam voltar para os quartéis. Entretanto com todos os problemas Deodoro conseguiu organizar a burocracia estatal, extinguiu todas as instituições do Império, inclusive a constituição de 1824, convocou uma Assembléia Constituinte para redigir a nova Carta Magna, que ficaria pronta em Nomeou Rui Barbosa para o Ministério da Fazenda. Como a situação econômica continuava difícil de

2 ser manejada, Rui Barbosa obteve de Deodoro, sem que seus colegas ministros soubessem, um decreto em que se realizava uma ampla reforma bancária. A atitude de Rui Barbosa se explica pelo fato de que ele acreditava que a República deveria iniciar uma nova era na economia do Brasil, deixar de ser um país agrário para tornar-se uma pujante economia industrial. Essa reforma bancária, portanto tinha como intuito maior desenvolver economicamente o Brasil. A partir da reforma passaram a existir vários bancos que emitiam papel-moeda, papel anteriormente destinado apenas ao Banco do Brasil. As emissões de dinheiro levavam a uma especulação sem precedentes na história do Brasil, pois a quantidade de cédulas circulando aumentava dia a dia. Ao mesmo tempo o governo concedia privilégios e empréstimos sem estudar a viabilidade dos projetos aprovados. Dessa maneira empresas fantasmas surgiam todos os dias. Esse período ficou conhecido como encilhamento, e trouxe um enorme prejuízo para o país, pois, se conseguir dinheiro era muito fácil, bastava criar uma empresa fictícia para alguma atividade igualmente imaginativa e pronto! Depois era só colocar as ações para serem negociadas na bolsa, como o dinheiro circulava aos montes, tinha-se a impressão de que o país mergulhara de vez na era industrial, mas, logo depois começaram as ruínas, pois as riquezas produzidas durante o encilhamento não prosperaram pois a maior parte do dinheiro conseguido era investido em banalidades, como roupas, jóias, compras de título de nobreza portugueses. Poucas foram as empresas que conseguiram sobreviver a esse período, mesmo os cafeicultores foram afetados pela inflação recorrente do plano de Rui Barbosa de aumentar a emissão de papel-moeda. Constituição de 1891 Promulgada em 24 de fevereiro de 1891, influenciada diretamente pela constituição dos EUA, adotava a República Presidencialista como forma de governo com mandato de quatro anos. O país tornava-se uma República Federativa, as províncias imperiais eram agora Estados, na época eram 20. Todos os cargos dos poderes executivo e legislativo eram ocupados por pessoas eleitas pelo povo. Os votantes eram apenas indivíduos do sexo masculino, maiores de 21 anos e alfabetizados. A Constituição, aos moldes da estadunidense, assegurava o direito à liberdade, à segurança individual e à propriedade. Ainda reconhecia que todos eram iguais perante a lei. Criava o direito ao ensino público e leigo; laicidade do Estado, liberdade de opinião e o casamento civil era o único reconhecido pelo Estado. Os ex-escravos não foram beneficiados em nada, ao contrário, implementou-se uma política de exclusão, ou ainda uma tentativa de invisibilidade, pois não se pensou em uma política agrária que beneficiassem os negros ou mesmo os trabalhadores pobres. A saída encontrada era mudar-se para as grandes cidades em busca de alguma forma de sobrevivência, o que nem sempre era possível. Governo Deodoro da Fonseca (1891) Conforme estava estabelecido na Constituição, cabia ao Congresso Nacional escolher o primeiro presidente do Brasil. Graças à pressão dos militares Deodoro foi eleito, tendo como vice presidente o candidato da chapa concorrente, Marechal Floriano Peixoto. Durante muito tempo a escolha do vice não estava atrelada à do presidente, cada candidato era escolhido individualmente. Eleito presidente Deodoro acabou formando um ministério sem apoio dos cafeicultores paulistas, o que lhe rendeu uma oposição muito forte, política e economicamente, para tentar demonstrar força Deodoro resolveu fechar o Congresso Nacional em 3 de Novembro de 1891, entretanto a medida acabou por fortalecer seus adversários políticos. Sem muitas alternativas Deodoro acabou por renunciar ao governo, sendo substituído por Floriano Peixoto.

3 Governo Floriano Peixoto ( ) De acordo com a Constituição cabia a Floriano Peixoto convocar uma nova eleição, uma vez que não havia transcorrido dois anos da posse do presidente que renunciara. Entretanto não foi o que houve, Floriano optou por continuar na presidência, para tal procurou aproximar-se de forças que poderiam lhe garantir política e militarmente essa posição. Reconvocou o Congresso Nacional, promoveu a substituição dos presidentes estaduais (atuais governadores) que haviam apoiado o golpe de Deodoro, prendeu muitos adversários políticos. Procurou também agir de maneira demagógica para conseguir o apoio da população de baixa renda, para tanto promoveu o tabelamento de preços dos alimentos, a redução de aluguéis. No campo político militar teve que enfrentar dois movimentos armados, a Revolução Federalista no sul e a Revolta da Armada na Baía de Guanabara. A Revolta da Armada, a Marinha ao contrário do exército era um reduto de monarquistas ferrenhos. Em setembro de 1893 a esquadra sob o comando do contra almirante Custódio de Melo, a alegação era que Floriano não obedecia a Constituição. O diretor da Escola Naval, almirante Saldanha da Gama apoiou o movimento. Os confrontos na Baía de Guanabara não surtiram bons resultados para os revoltosos Custódio de Melo dirigiu-se para Desterro (atual Florianópolis) onde, aliando-se aos federalistas instalou um governo provisório. Em 1895 terminou a Revolta da Armada, quando os revoltosos foram derrotados pelas forças do governo, os líderes, Custódio de Melo e Saldanha Marinho, depois de se refugiarem em um navio português uniram-se aos revoltosos do sul para continuar a luta contra Floriano Peixoto, seu único ponto em comum. A Revolução Federalista ocorrida de 1893 a 1895, teve como principal ponto de partida a disputa política local entre os grupos políticos dominantes, iniciou-se no Rio Grande do Sul, chegou a Santa Catarina passando ao Paraná onde ocorreram os confrontos mais duros com as forças governistas levando à derrota do grupo revoltoso pelas forças governistas. No Rio Grande do Sul havia dos grupos dominantes, os pica-paus, comandados por Júlio de Castilhos, seu principal ponto era a defesa de um governo federal centralizado, aos moldes do exercido por Floriano Peixoto. Já os maragatos liderados por Gaspar Silveira Martins, defendiam um governo parlamentarista. Como os maragatos nunca tiveram unidade de ação, nem de objetivos, jamais puderam contar com todo o efetivo de suas forças. Havia ao menos três grupos distintos lutando juntas, a republicana, de Custódio Melo, as monarquistas de Saldanha da Gama e as separatistas de Gumercindo Saraiva. De fevereiro a julho de 1893 os rebeldes conquistaram muitas vitórias. Graças à aliança com Custódio de Melo, da Revolta da Armada invadiram Santa Catarina e na capital, Desterro (atualmente Florianópolis) fundaram um governo revolucionário. Após ocupar Santa Catarina os revolucionários tencionavam atacar o Paraná, em três frentes: Paranaguá, Tijucas do Sul e Lapa, somente depois atacariam Curitiba. Após a conquista do Paraná São Paulo seria a próxima conquista dos federalistas. Após a compra de uma frota de guerra dos EUA Floriano partiu para a contra ofensiva, os federalistas foram derrotados em todas as frentes. A repressão foi extremamente violenta por parte do governo, quase todos os líderes foram executados sem qualquer julgamento, totalmente fora da ordem constitucional que Floriano afirmava defender. Em Desterro, que fora a capital dos federalistas o coronel Moreira César recebeu o apelido de corta-cabeças, pelo grande número de federalistas decapitados. A cidade de Desterro acabou tendo o nome mudado para Florianópolis em homenagem ao presidente Floriano Peixoto. Com a supressão das revoltas Floriano governou até o último dia de seu governo, recebendo a alcunha de Marechal de Ferro.

4 Governo de Prudente de Morais ( ) Primeiro presidente civil e eleito pelo voto direto da população. Foi o legítimo representante dos interesses dos cafeicultores paulistas. Sua gestão foi marcada pela cautela e por compromissos visando a unificação política do país. Ao assumir encontrou o país com sérias dificuldades financeiras conseqüências dos gastos com as guerras, do endividamento externo e grande déficit governamental. Enquanto Floriano Peixoto em seu governo, na política externa, adotou medidas protecionistas, ou seja, aumentando os impostos das importações, com a intenção de incentivar a indústria nacional, Prudente de Morais, fiel aos interesses de classe, adotou uma política antiprotecionista, pois para os oligarcas paulistas, o Brasil deveria continuar sendo um país agrário, exportador de matérias-primas e importador de produtos manufaturados. Para piorar a situação de seu governo, Prudente de Morais teve que enfrentar uma crise no preço do café, principal produto de exportação do Brasil naquele momento. Em 1890 o valor médio da saca exportada era de 4,09 libras, em 1896 passou a 2,91 libras chegando em 1897 a 1,48 libra. Essa crise gerou um ambiente de intranqüilidade, especialmente entre os cafeicultores, próximos ao governo de Prudente. Durante o governo de Prudente de Morais o Brasil enfrentou alguns problemas sociais, que serão explorados mais adiante, como a questão de Canudos, problemas urbanos, especialmente no Rio de Janeiro, capital federal relacionados à habitação para os pobres. Foi também durante o governo de Prudente de Morais que o Brasil ganhou a disputa com a Argentina pelo território das Missões, em uma contenda que fora arbitrada pelo presidente dos EUA Grover Cleveland, que declarou o Brasil como vencedor da querela. Governo de Campos Sales ( ) Igualmente paulista, Manuel Ferras de Campos Sales foi eleito em sua primeira ação como presidente eleito foi uma viagem à Europa para tentar um acordo para aliviar a dívida externa e tentar obter novos empréstimos. Com seu ministro da Fazenda, Joaquim Murtinho, o presidente eleito negociou muito com os bancos ingleses até chegar a um acordo sobre a dívida, conhecido com funding-loan, que estipulava: A aceitação, por parte dos credores, de uma moratória de três anos no pagamento da dívida brasileira; O empréstimo de nova quantia, para isso o governo Campos Sales ofereceu, como garantia, as receitas da Estrada de Ferro Central do Brasil, do serviço de abastecimento de água do Rio de Janeiro e, se fosse necessário, a renda de todas as alfândegas do território nacional. Para atingir as metas necessárias para pagar a dívida, Campos Sales impôs ao país uma enorme recessão que acabou punindo os mais humildes. O presidente também acabou por se destacar politicamente com seu plano de controle da máquina eleitoral conhecido como Política dos Governadores. Foi através desse movimento que a política paulista garantiu sua permanência no poder durante toda a República Velha. A política dos governadores baseava-se no seguinte: o presidente apoiava os governadores estaduais e seus aliados e em troca eles garantiam a eleição para o congresso dos candidatos oficiais. Isso garantia a continuidade das grandes famílias (ricas e poderosas) no poder. Era uma troca entre os governantes estaduais e o Governo Federal. Esta troca funcionava graças: 1) À Comissão de Verificação 2) Ao Coronelismo Comissão de Verificação A aceitação dos resultados era feita através desta comissão. Era formada por deputados que recebiam as atas eleitorais (livros de votação dos eleitores) para verificar se houve ou não fraude.

5 A partir daí a fraude eleitoral passou a ser feita pela própria comissão, que podia determinar quem devia ser reconhecido como vencedor das eleições. Coronelismo Os coronéis eram fazendeiros que utilizavam a sua riqueza para garantir a vitória nas eleições dos candidatos que apoiavam. Quando as vontades dos coronéis não eram atendidas, eles garantiam a vitória nas eleições usando a violência. Foi nesse momento que se instalou a chamada política do café com leite, que revezava políticos paulistas e mineiros na presidência da República. Recebeu esse nome em função da maior riqueza paulista ser o café e Minas Gerais, o Estado com maior número de eleitores ser o maior produto de leite do Brasil. Governo de Rodrigues Alves ( ) Em 1902 outro paulista assumiu o governo, Francisco de Paula Rodrigues Alves, conselheiro do Império que aderira à República desde início. Logo no início de seu governo, para realizar as obras que desejava obteve enormes empréstimos em bancos europeus, o que aumentou ainda mais a dívida externa brasileira. Dentre as várias obras realizadas pelo presidente estão as de remodelação do Rio de Janeiro, como a construção de um moderno porto, de estradas de ferro, do Teatro Municipal, da Biblioteca Nacional, da Fortaleza da Lage. Suas reengenharias urbanas na capital federal também tiveram grande impacto. Para os ricos, melhorou o aspecto da cidade além de lhes proporcionar ganhos enormes, para os pobres, piorou suas vidas, expulsando-os do centro da cidade, onde viviam em cortiços e casas de aluguel, para viverem nas periferias e nos morros, dando origem às favelas. Governo de Afonso Pena ( ) Mineiro, monarquista, foi eleito para a Constituinte e em 1891 elegeu-se senador por Minas Gerais. Escolhido governador mineiro em 1892 mudou a capital de Ouro Preto para a, planejada, Belo Horizonte. Em 1903 foi eleito vice presidente da República, para governar com Rodrigues Alves, em substituição a Francisco Silviano de Almeida Brandão, falecido em setembro de 1902 sem tomar posse. Os três objetivos do presidente eleito foram: incentivo à indústria através de medidas protecionistas, povoamento do território, pelo incentivo á imigração e a reforma do sistema monetário. Diante da agitação dos operários urbanos foi promulgada a lei Adolpho Gordo, que autorizava a expulsão do país de líderes sindicais estrangeiros. Mesmo assim em 1º de Maio de1907 houve uma greve geral em São Paulo. Buscou também diminuir a força das oligarquias estaduais, foi o primeiro presidente a morrer no Palácio do Catete, sede do governo federal. Foi sucecido por seu vice, Nilo Peçanha, que governou de 1909 a Durante o governo de Nilo Peçanha foi criado o Ministério da Agricultura e o Serviço de Proteção ao Índio. Sua administração foi marcada pelas articulações que visavam às eleições presidenciais de Pinheiro Machado, político gaúcho, articulou a campanha de Hermes da Fonseca, sobrinho de Deodoro da Fonseca. Como Hermes era um político inexperiente isso acabou sendo a forma encontrada pelo político gaúcho de manter-se no poder e, tentar, habilitar-se como candidato em São Paulo não tivera tempo de articular uma campanha a tempo para lutar contra a hermista. A saída foi apoiar Rui Barbosa, o político baiano fez uma campanha denominada de civilista que apelava para a necessidade de se manter um governo civil. Acabou derrotado por Hermes da Fonseca muito em função da máquina eleitoral que estava a favor do militar. Governo Hermes da Fonseca ( )

6 Talvez o governo de Hermes da Fonseca tenha sido o mais desastrado da República Velha. Sem experiência política o marechal sofreu por desconhecer as regras políticas. Essa inexperiência convinha ao político gaúcho Pinheiro Machado, que o manipulou da maneira que melhor lhe convinha. Procurando se fortalecer o senador gaúcho articulou uma trama política, visando enfraquecer o acordo entre os governos estaduais e seus inimigos. Tal trama ficou conhecida como a Política das Salvações. A intenção era acabar com a política dos governadores e substituir as oligarquias dominantes por grupos ligados ao governo hermista. Todavia tal estratégia se mostrou desastrada e colocou os governadores contra o governo central. Além dos problemas criados com as elites econômicas e política o governo Hermes da Fonseca ainda teve um desgaste popular muito grande, enfrentando duas revoltas, a primeira em 1910 a Revolta da Chibata em seguida a Guerra do Contestado que durou de 1912 até A política econômica foi outro desastre, sem qualquer acerto acabou por entregar o país mais endividado ao seu sucessor. Venceslau Brás, seu sucessor acabou sendo eleito com facilidade, dado o caos em que estava a administração pública durante o governo Hermes da Fonseca. Com a eleição de Venceslau, vice de Hermes, a política do café com leite voltou a funcionar. Venceslau Brás ( ) O governo de Venceslau começou durante a Primeira Guerra Mundial, ou seja, cenário de recessão para o mundo todo. Em relação ao conflito em si o Brasil manteve-se neutro até 1917, nesse ano ocorreram alguns afundamentos de navios brasileiros creditados aos alemães. Essa ação fez o país declarar guerra às Potências Centrais (Alemanha, Áustria-Hungria, Turquia). A participação do Brasil no conflito foi de patrulhamento das águas africanas. Além disso foi enviado à Europa uma missão médica, e muitos oficiais do Exército Nacional integraram as forças aliadas. A Primeira Guerra Mundial acabou forçando uma crescente industrialização no país, uma vez que as importações estrangeiras e as dificuldades de comunicação. Também no governo Venceslau ocorreu a pacificação do Contestado e a promulgação do Código Civil Brasileiro. No final de seu governo o país foi atingido por uma epidemia de gripe espanhola, que matou oito mil pessoas em São Paulo e 17 mil no Rio de Janeiro. Essa epidemia acabou vitimando o presidente eleito Rodrigues Alves e vice Delfim Moreira assumiu e convocou novas eleições. Nilo Peçanha, presidente do Rio de Janeiro, lançou a candidatura de Rui Barbosa, que recebeu amplas adesões. Porém, as classes conservadoras receavam as ousadas concepções liberais de Rui Barbosa. Para impedir a eleição de Rui Barbosa o PRM (Partido Republicano Mineiro) e o PRP (Partido Republicano Paulista) resolveram aceitar uma candidatura de conciliação, a do paraibano Epitácio Pessoa. Além da candidatura, e provável eleição, de Epitácio Pessoa paulistas e mineiros acertaram que o próximo candidato a presidente seria o mineiro Artur Bernardes e seu sucessor seria um candidato paulista. Governo de Epitácio Pessoa ( ) Epitácio Pessoa procurou compor seu ministério com pessoas de sua confiança e que acreditava serem capacitados para os cargos. Causou profundo mal-estar nas Forças Armadas ao entregar as pastas da Guerra e da Marinha para civis. No plano econômico, a queda das exportações e dos preços do café obrigaram o presidente a efetuar grandes empréstimos no exterior. Aristocrático, Epitácio Pessoa gastou uma fortuna para comemorar o centenário da Independência com o objetivo de impressionar os convidados estrangeiros. A cidade foi limpa, os mendigos afastados um processo de higienização total. Ainda como uma forma de controlar os operários baixou uma lei de Repressão ao Anarquismo.

7 O governo Epitácio marca um momento crucial na história do poder da oligarquia cafeeira. A modernidade brasileira, que entra nos anos 1920 com bastante vigor, rejeita as velhas fórmulas. Com o crescimento das cidades e da indústria, uma classe média e um proletariado mais consciente gritam por mais espaço e poder. Esse grito veremos mais adiante pode ser resumido no movimento tenentista, que vai se estender por toda a década de 20 envolvendo vários Estados brasileiros. Governo de Artur Bernardes ( ) A eleição do mineiro Artur Bernardes, de 47 anos, não foi fácil. Ao contrário de seus antecessores que foram candidatos únicos, Artur Bernardes precisou derrotar uma coligação que reuniu outros Estados, o Exército, em especial os do movimento Tenentista, e alguns grupos organizados das populações urbanas, que lançaram o nome de Nilo Peçanha como candidato a presidente. Embora vencedor, o que prova que a máquina eleitoral continuava ativa, o presidente mineiro teve de enfrentar problemas ainda antes da posse. Eleito em março, já em julho, a Revolta Tenentista, tentou evitar que ele assumisse. Artur Bernardes governou o tempo todo sob estado de sítio. Seu governo foi marcado pela repressão. As insatisfações espocavam o tempo todo por vários locais do país. As autoridades, representantes da política do café com leite, tentavam manter-se no poder através do uso da violência. As medidas repressivas foram a censura à imprensa e o envio de presos políticos para a região Norte. Governo de Washington Luís ( ) Carioca de nascimento fez sua vida política no Estado de São Paulo. Tão logo assumiu Washington Luís procurou acalmar os ânimos, para tanto suspendeu o Estado de sítio, mas não concedeu anistia política aos tenentes exilados. No plano político procurou calar a oposição com a chamada Lei Celerada, que punha fim à liberdade de imprensa e permitia a aplicação de penas aos chamados Crimes ideológicos. Duas grandes preocupações assinalaram seu governo, reformulação das finanças nacionais e a política de construção de estradas, sob o lema Governar é abrir estradas. A questão social continuava desalentadora. As organizações sindicais eram sufocadas por uma legislação repressiva, o que se agravou ainda mais com a crise de 1929 que afetou, igualmente, a economia. A sucessão de Washington Luís foi extremamente agitada. Devendo apontar para a sucessão um candidato mineiro ele acaba optando por Júlio Prestes, paulista, quebrando a política do café com leite. Os mineiros acabaram formando uma aliança com os outros Estados da federação e lançaram como candidato o gaúcho Getúlio Vargas, tendo como vice João Pessoa, da Paraíba. Apesar de todo o apoio, a máquina eleitoral funcionou mais uma vez, a última na República do café com leite, e elegeu o candidato do governo, Júlio Prestes. Porém, ele nem chegou a assumir, a revolução ganharia as ruas, e os derrotados, que já estavam procurando estabelecer alianças com os vencedores viram a chance de mudarem o resultado das eleições e iniciaram uma ofensiva. Getulio Vargas liderando o movimento chegou ao Rio de Janeiro e os revoltosos, depuseram Washington Luís e impediram a posse de Júlio Prestes. Chegava ao fim, depois de mais de trinta anos, a República do café com leite. Movimentos Sociais e Culturais na República Velha Ao longo do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, o Brasil rural, mergulhado na miséria, analfabetismo, injustiças sociais e intensa religiosidade, viu nascer diversos movimentos messiânicos. Esses movimentos tiveram enredo parecidos: o povo pobre segue um líder carismático; organiza-se em comunidades em busca de um reino celeste na Terra, crê no fim dos tempos e com a volta de Cristo. Tachadas por políticos, Igreja, imprensa e parte da sociedade como fanáticas, essas comunidades foram atacadas e destruídas.

8 Os movimentos messiânicos traziam uma utopia social muito próxima dos movimentos revolucionários, ou seja, de mudança das estruturas econômicas e sociais, visando criar uma nova ordem que acabasse com as injustiças. Canudos Na segunda metade do século XIX, a economia nordestina passou por profunda depressão, em virtude da decadência da lavoura açucareira. As secas tão comuns ajudavam a intensificar o quadro de miséria. Antonio Conselheiro acaba tornando-se pregador religioso e atraindo centenas de pessoas. Os desentendimentos com a Igreja, e as autoridades além do temor das classes dominantes de enfrentar uma revolta popular propiciaram a Guerra de Canudos. A primeira expedição, composta de pouco mais de cem homens, foi facilmente repelida pelos sertanejos. A segunda, fracassou igualmente, pois os sertanejos colocaram em prática uma bem-sucedida guerra de guerrilhas, atacando, retrocedendo, esquivando-se, mas procurando debilitar as forças do exército, com grande sucesso. A terceira expedição, comandada por Antonio Moreira César, tinha 1200 homens e farto material bélico. Mais uma vez a guerra de guerrilhas deu resultados. Moreira César morreu em combate. Os sobreviventes fugiram sem qualquer organização, com a única intenção de salvar a própria vida. A derrota e a morte de Moreira César repercutiram intensamente em todo o país. Os republicanos raicais viam, no movimento de Canudos, uma tentativa de restaurar a monarquia. Diante dessa situação alarmant, organizou-se a quarta expedição, que seria comandada pelo general Artur Oscar, composta por 1900 homens. Mais tarde outra coluna, viria reforçar ainda mais a expedição. Mais de cinco mil homens foram enviados pelo ministro da Guerra. A cidade foi derrotada, aqueles que conseguiram fugir foram capturados, vendidos como trabalhadores domésticos nas grandes cidades, mulheres foram estupradas pelos soldados e a boa sociedade republicano pode descansar, o último reduto monarquista fora eliminado. Guerra do Contestado Entre 1912 e 1916, ocorreu na região contestada entre Paraná e Santa Catarina. Entretanto a guerra não foi por causa dos limites, mas foi uma disputa pela posse da terra entre os sertanejos e os latifundiários locais. Explorados, os sertanejos pelos latifundiários, acabaram sendo expulsos de suas terras pelo governo, pelas companhias estrangeiras e pelos oligarcas locais, deram início a uma guerra popular. A principal causa dessa guerra foi a concessão de extensas áreas de terras ao grupo de Percival Farquhar, que construía a estrada de ferro São Paulo Rio Grande do Sul, a qual cortava a área contestada. Antes, porém os sertanejos foram expulsos de suas terras, o que causou a revolta. A rebelião sertaneja revestiu-se mais uma vez, de caráter religioso, pois, dentro das limitações históricas em que viviam a ideologia tinha um cunho místico. O beato, dessa vez, chamava-se José Maria e era tido como monge, santo e curador. O conflito envolvendo os seguidores do monge e as forças governamentais ocorreu na área disputada juridicamente por Paraná e Santa Catarina, região rica em pinherais e erva mate, espécies nativas. Expulsos de suas terras, insatisfeitos com a dura realidade em que viviam, os sertanejos passaram a acompanhar o monge José Maria, este após se desentender com um homem forte de Curitibanos, mudou-se para os Campos do Irani, no município de Palmas, em território paranaense. Assim que chegou a notícia a Curitiba, os jornais passaram a divulgar que o monge estava a serviço do governo de SC para ocupar as terras paranaenses, o que não correspondia à verdade. Imediatamente as forças legais do Paraná rumaram para a região, no conflito o monge José Maria e a liderança do governo, coronel João Gualberto morreram. Mais tarde os sertanejos voltaram a reunir-se, acreditando na ressurreição do monge. Depois de muitos confrontos com a polícia, e sem que houvesse um vencedor, o governo federal enviou tropas federais, que de início foram derrotadas pelos

9 revoltosos, mas aos poucos as tropas federais foram cercando a área contestada, com isso foram vencendo os sertanejos pela fome e sede. Ao final das contas os sertanejos foram derrotados e os grupos dominantes mais uma vez tiveram controle sobre a população em sua totalidade. Revolta da Vacina Em 1904, durante o governo de Rodrigues Alves, aprovou-se a lei da vacina obrigatória, uma lei em si benéfica para a população, entretanto da forma como foi apresentada foi a gota d água que o povo esperava para se rebelar. A indignação popular devia-se a fatores como a carestia dos produtos de alimentação, a falta de habitação, causada pela reforma urbana da capital federal, sem contar com a manipulação da população por adversários do governo que viram na revolta uma forma de ganhar politicamente. A revolta ocorreu em novembro de 1904, ocorreram enfrentamentos com a polícia, bondes oram irados, lojas depredadas houve tiroteios nas ruas, pessoas foram mortas ou feridas, muitos foram presos. Entretanto o governo, para por fim à revolta revogou a obrigatoriedade da vacina. A Revolta da Chibata (1910) Apesar de possuir uma marinha bastante moderna para o período o Brasil ainda era muito atrasado no que se referia ao tratamento dos marujos. Para a manutenção da disciplina havia o regime da chibata. Os marinheiros faltosos eram açoitados sob o rufar de tambores, e o castigo era assistido pelos demais. O estopim da revolta foi o castigo aplicado a Marcelino Rodrigues Menezes, enquanto levava 250 chibatadas, os companheiros se revoltaram, liderados pelo cabo João Cândido. Marinheiros de outros encouraçados também aderiram, esse fato ocorreu poucos dias depois da posse do presidente Hermes da Fonseca. As exigências dos rebeldes eram o fim das chibatadas e anistia aos rebeldes. O governo atendeu as exigências diante do poder de fogo dos revoltosos. Entretanto uma nova revolta, agora na Ilha das Cobras, fez com que o governo reprimisse esses revoltosos de maneira violenta e, ainda se voltasse para os líderes da Revolta da Chibata e os prendesse e mandasse para o Acre cumprir prisão por insubordinação. Greve Geral 1917 De 1903 a 1909 houve ascensão do movimento grevista. De 1911 a 1912, em decorrência do desmantelamento de sindicatos e da expulsão de estrangeiros, a onda grevista sofre uma certa depressão. Em 1917 ocorreram várias greves em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras cidades. Em São Paulo, no mês de julho, 70 mil trabalhadores pararam. A repressão policial foi das mais violentas, porém os operários responderam à altura, ergueram barricadas, e os tiroteios se alastraram pela cidade toda. O comitê de defesa do proletariado exigiu 35% de aumento, proibição para o trabalho de menores de 14 anos, abolição do trabalho noturno para mulheres e menores de 18 anos, jornada de 8 horas, respeito ao direito de associação, congelamento dos preços de alimentos e redução de 50% no valor dos aluguéis. Depois de muita conversação o governo ofereceu um aumento de 20%, comprometeu-se com os grevistas a não dispensa-los e prometeu tomar medidas contra a carestia. Depois de muitas discussões os operários aceitaram terminar a greve, que durara uma semana. Tenentismo

10 No início dos anos 20 o descontentamento dos jovens militares, a maioria oriunda da classe média, era muito grande. Mas não eram só os militares que reclamavam: os intelectuais, as populações das cidades e até as oligarquias dos Estados de fora da política do café com leite ansiavam por mudanças. Os militares criticavam os civis que detinham o poder acusando-os de atolar o país na corrupção e egemônico a. Segundo os militares só o exército poderia conduzir o país para a trilha do progresso e da moralidade. Nas eleições de 1922 os militares apoiaram o candidato derrotado, Nilo Peçanha. Derrotados pela máquina eleitoral corrupta da República, os jovens oficiais iniciaram um movimento sedicioso com a intenção de evitar a posse de Artur Bernardes. Em 5 de julho de 1922 um grupo de militares, sob a liderança de Siqueira Campos, não se rendeu ao governo e marchou em direção ao Palácio do Catete, sede do governo federal. Segundo a imprensa eram 18, por isso o episódio ficou conhecido como os 18 do Forte. No calçadão de Copacabana houve enfrentamento com as forças do governo e os revoltosos foram massacrados. Os levantes contra o governo federal continuaram, no Rio Grande do Sul, em São Paulo, o movimento tinha alcance nacional. Entretanto, como estavam menos articulados e sem o mesmo poder de fogo das tropas governistas, os tenentes acabavam sempre sendo derrotados. Sempre tendo que se retirar, as colunas gaúcha e paulista encontraram-se no Paraná. Os gaúchos liderados por Luís Carlos Prestes acabaram por dar origem à Coluna Prestes. A Coluna Prestes percorreu mais de 25 mil quilômetros pelo interior do Brasil. A marcha empreendida pela coluna não era uma retirada militar, mas uma forma de manter vivo o movimento revolucionário em todo o território nacional. Depois de muitos conflitos com as forças do governo, com muitas baixas, doentes, fracos, os revoltosos se retiraram para a Bolívia, mas seu trabalho estava feito, ajudou a derrubar a, chamada, República Velha, a questionar o poder das velhas oligarquias mineira e paulista. Conforme veremos mais adiante.

CRISE E RUPTURA NA REPÚBLICA VELHA. Os últimos anos da República Velha

CRISE E RUPTURA NA REPÚBLICA VELHA. Os últimos anos da República Velha CRISE E RUPTURA NA REPÚBLICA VELHA Os últimos anos da República Velha Década de 1920 Brasil - as cidades cresciam e desenvolviam * Nos grandes centros urbanos, as ruas eram bem movimentadas, as pessoas

Leia mais

problemas ligados a construção de uma estrada de ferro. Esta estrada de ferro acabou desalojando parte da população local, além de gerar desemprego e

problemas ligados a construção de uma estrada de ferro. Esta estrada de ferro acabou desalojando parte da população local, além de gerar desemprego e Movimentos sociais * A República Oligárquica foi um período turbulento. Várias revoltadas sacudiram o país. * No geral, estas revoltas mostravam insatisfação diante de um sistema de governo que alterava

Leia mais

REVOLTAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA

REVOLTAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA REVOLTAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA Unidade 2, Tema 2 e 3. Págs. 50 53 Personagem. Pág. 55 e 64 Ampliando Conhecimentos. Págs. 60-61 Conceitos Históricos. Pág. 65 Em foco. Págs. 66-71 GUERRA DE CANUDOS

Leia mais

1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA contra o regime absolutista. 2º - Abriu espaço para o avanço do CAPITALISMO.

1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA contra o regime absolutista. 2º - Abriu espaço para o avanço do CAPITALISMO. APRESENTAÇÃO Aula 08 3B REVOLUÇÃO FRANCESA Prof. Alexandre Cardoso REVOLUÇÃO FRANCESA Marco inicial da Idade Contemporânea ( de 1789 até os dias atuais) 1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA contra

Leia mais

Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos

Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos QUESTÃO 01 (1,0 ponto) A Segunda Grande Guerra (1939-1945), a partir de 7 de dezembro de 1941, adquire um caráter mundial quando os a) ( ) russos tomam a iniciativa

Leia mais

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Conteúdo O Consulado: Economia, Educação

Leia mais

Revolução de 1930. Fatores: Crise de 1929. Movimento Tenentista. Resultado das eleições.

Revolução de 1930. Fatores: Crise de 1929. Movimento Tenentista. Resultado das eleições. Revolução de 1930 Revolução de 1930 Fatores: Crise de 1929. Movimento Tenentista. Resultado das eleições. Revolução de 1930 Responsável pelo fim da chamada Política café com leite Política café com leite

Leia mais

XIII. A República dos Marechais

XIII. A República dos Marechais XIII. A República dos Marechais Governo (Provisório) de Deodoro Primeiras medidas: - Federalismo - Separação entre Igreja e Estado (registro civil de nascimento e casamento civil) - Novos símbolos nacionais

Leia mais

REPÚBLICA VELHA (1889 1930) Disciplina: História. Professora: Daianne. Série: 9º ano.

REPÚBLICA VELHA (1889 1930) Disciplina: História. Professora: Daianne. Série: 9º ano. REPÚBLICA VELHA (1889 1930) Disciplina: História. Professora: Daianne. Série: 9º ano. PROJETOS DE REPÚBLICA MILITARES Relutava em convocar eleições para a Assembleia Constituinte; Queria um governo forte,

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA MCC

REVOLUÇÃO FRANCESA MCC REVOLUÇÃO FRANCESA MCC REVOLUÇÃO FRANCESA. MOVIMENTO BURGUÊS França antes da revolução TEVE APOIO DO POVO Monarquia absolutista Economia capitalista.(costumes feudais) sociedade estamental. 1º Estado-

Leia mais

Mas, um golpe de Estado militar instaurou a forma republicana presidencialista, em 15 de novembro de 1889.

Mas, um golpe de Estado militar instaurou a forma republicana presidencialista, em 15 de novembro de 1889. Brasil no período de transição: Império para República. Éramos governados por um dos ramos da Casa de Bragança, conhecido como família imperial brasileira que constituía o 11º maior império da história

Leia mais

A INSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

A INSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA A INSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA A PROCLAMAÇÃO Proclamada em 15 de novembro de 1889, a República nascia no Brasil como resultado de um movimento de cúpula, como uma espécie de revolução pelo alto controlada

Leia mais

Getúlio Vargas e a Era Vargas

Getúlio Vargas e a Era Vargas Getúlio Vargas e a Era Vargas http://www.suapesquisa.com/vargas/ AGOSTO RUBEM FONSECA Getúlio Vargas e a Era Vargas: ASPECTOS A RESSALTAR Vida de Getúlio Vargas; Revolução

Leia mais

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

Leia mais

Brasil Império. Sétima Série Professora Carina História

Brasil Império. Sétima Série Professora Carina História Brasil Império Sétima Série Professora Carina História Confederação do Equador Local: Províncias do Nordeste. Época: 1824. Líderes da revolta: Manuel Paes de Andrade, frei Caneca e Cipriano Barata. Causas:

Leia mais

Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS FELIPE ( 1824 1830 )

Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS FELIPE ( 1824 1830 ) Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON -Após a derrota de Napoleão Bonaparte, restaurou-se a Dinastia Bourbon subiu ao trono o rei Luís XVIII DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS

Leia mais

Guerra por domínio territorial e econômico.

Guerra por domínio territorial e econômico. Guerra da Crimeia Quando: De 1853 até 1856 Guerra por domínio territorial e econômico. Cerca de 595 mil mortos Por que começou: A Rússia invocou o direito de proteger os lugares santos dos cristãos em

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA. Por: Rodrigo A. Gaspar

REVOLUÇÃO FRANCESA. Por: Rodrigo A. Gaspar REVOLUÇÃO FRANCESA Por: Rodrigo A. Gaspar REVOLUÇÃO FRANCESA Influência dos valores iluministas Superação do Absolutismo monárquico e da sociedade estratificada Serviu de inspiração para outras revoluções,

Leia mais

Período pré-colonial

Período pré-colonial CHILE Período pré-colonial O navegador português Fernão de Magalhães, a serviço do rei da Espanha, foi o primeiro europeu a visitar a região que hoje é chamada de Chile. Os mapuches, grande tribo indígena

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA 1789-1799

REVOLUÇÃO FRANCESA 1789-1799 REVOLUÇÃO FRANCESA 1789-1799 À procura de solução para a crise: 1787 Luís XVI convocação dos conselheiros para criação de novos impostos Acabar com a isenção fiscal do Primeiro e Segundo Estados CONSEQUÊNCIA

Leia mais

Reconhecimento: Resolução nº CEE - 1464/85 - D.O. 04/05/85 Ent. Mantenedora: Centro Evangélico de Recuperação Social de Paulo Afonso

Reconhecimento: Resolução nº CEE - 1464/85 - D.O. 04/05/85 Ent. Mantenedora: Centro Evangélico de Recuperação Social de Paulo Afonso COLÉGIO SETE DE SETEMBRO Reconhecimento: Resolução nº CEE - 1464/85 - D.O. 04/05/85 Ent. Mantenedora: Centro Evangélico de Recuperação Social de Paulo Afonso CNPJ: 13.911.052/0001-61 e Inscrição Municipal

Leia mais

TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA

TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA TEMA 3 UMA EXPERIÊNCIA DOLOROSA: O NAZISMO ALEMÃO A ascensão dos nazistas ao poder na Alemanha colocou em ação a política de expansão territorial do país e o preparou para a Segunda Guerra Mundial. O saldo

Leia mais

O Império brasileiro participa da exposição Universal de Paris. 15 de junho Atentado contra d. Pedro II no Rio de Janeiro.

O Império brasileiro participa da exposição Universal de Paris. 15 de junho Atentado contra d. Pedro II no Rio de Janeiro. Cronologia 1889 O Império brasileiro participa da exposição Universal de Paris. 15 de junho Atentado contra d. Pedro II no Rio de Janeiro. 9 de novembro Baile da Ilha Fiscal. 15 de novembro Proclamação

Leia mais

Na ditadura não a respeito à divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário). O ditador costuma exercer os três poderes.

Na ditadura não a respeito à divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário). O ditador costuma exercer os três poderes. Ditadura: É uma forma de governo em que o governante (presidente, rei, primeiro ministro) exerce seu poder sem respeitar a democracia, ou seja, governa de acordo com suas vontades ou com as do grupo político

Leia mais

A GUERRA DO PARAGUAI FOI O MAIOR E MAIS SANGRENTO CONFLITO ARMADO OCORRIDO NA AMÉRICA DO SUL PERÍODO= 1864-1870

A GUERRA DO PARAGUAI FOI O MAIOR E MAIS SANGRENTO CONFLITO ARMADO OCORRIDO NA AMÉRICA DO SUL PERÍODO= 1864-1870 Não é possível exibir esta imagem no momento. A GUERRA DO PARAGUAI FOI O MAIOR E MAIS SANGRENTO CONFLITO ARMADO OCORRIDO NA AMÉRICA DO SUL PERÍODO= 1864-1870 É também chamada Guerra da Tríplice Aliança

Leia mais

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural Marcos Santos Figueiredo* Introdução A presença dos sindicatos de trabalhadores

Leia mais

HISTÓRIA DO LEGISLATIVO

HISTÓRIA DO LEGISLATIVO HISTÓRIA DO LEGISLATIVO Maurício Barbosa Paranaguá Seção de Projetos Especiais Goiânia - 2015 Origem do Poder Legislativo Assinatura da Magna Carta inglesa em 1215 Considerada a primeira Constituição dos

Leia mais

História B Aula 21. Os Agitados Anos da

História B Aula 21. Os Agitados Anos da História B Aula 21 Os Agitados Anos da Década de 1930 Salazarismo Português Monarquia portuguesa foi derrubada em 1910 por grupos liberais e republicanos. 1ª Guerra - participação modesta ao lado da ING

Leia mais

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Diálogos - Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História ISSN: 1415-9945 rev-dialogos@uem.br Universidade Estadual de Maringá Brasil Castanho, Sandra Maria POLÍTICA E LUTAS

Leia mais

American Way Of Life

American Way Of Life Crise de 1929 Ao final da Primeira Guerra, a indústria dos EUA era responsável por quase 50% da produção mundial. O país criou um novo estilo de vida: o american way of life. Esse estilo de vida caracterizava-se

Leia mais

INTEIRATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA. Conteúdo: A Revolução Francesa

INTEIRATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA. Conteúdo: A Revolução Francesa Conteúdo: A Revolução Francesa Habilidades: Reconhecer nas origens e consequências da Revolução Francesa de 1789, os elementos fundamentais da formação política e social contemporânea para a história contemporânea.

Leia mais

Planejamento. Ensino fundamental I 5 o ano. história Unidade 1. Ético Sistema de Ensino Planejamento Ensino fundamental I

Planejamento. Ensino fundamental I 5 o ano. história Unidade 1. Ético Sistema de Ensino Planejamento Ensino fundamental I história Unidade 1 A vinda da família real portuguesa para o Brasil Os desdobramentos sociais, políticos e econômicos da independência do Brasil Os aspectos históricos do início do Império brasileiro O

Leia mais

Histórico das constituições: direito de sufrágio

Histórico das constituições: direito de sufrágio 89 Histórico das constituições: direito de sufrágio André de Oliveira da Cruz Waldemar de Moura Bueno Neto José Carlos Galvão Goulart de Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e

Leia mais

VESTIBULAR 2011 1ª Fase HISTÓRIA GRADE DE CORREÇÃO

VESTIBULAR 2011 1ª Fase HISTÓRIA GRADE DE CORREÇÃO VESTIBULAR 2011 1ª Fase HISTÓRIA GRADE DE CORREÇÃO A prova de História é composta por três questões e vale 10 pontos no total, assim distribuídos: Questão 1 3 pontos (sendo 1 ponto para o subitem A, 1,5

Leia mais

O REGIME REPUBLICANO EM PORTUGAL PARLAMENTARISMO

O REGIME REPUBLICANO EM PORTUGAL PARLAMENTARISMO O REGIME REPUBLICANO EM PORTUGAL PARLAMENTARISMO Republicanismo português As raízes ideológicas remontavam à Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade. Liberdade de pensamento, igualdade

Leia mais

A vinda da família real e o governo joanino no Brasil

A vinda da família real e o governo joanino no Brasil A vinda da família real e o governo joanino no Brasil A Europa no século XIX Napoleão realizou uma série de batalhas para a conquista de novos territórios para a França. O exército francês aumentou o número

Leia mais

A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ:

A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ: A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ: Quando Sérgio Arouca assumiu a Secretaria Municipal de Saúde do RJ, publicou um decreto colocando o sistema funerário para controle dos assistentes sociais.

Leia mais

PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930) * República da Espada (1889-1894) - militares no poder * República Oligárquica (1894-1930) cafeicultores no poder.

PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930) * República da Espada (1889-1894) - militares no poder * República Oligárquica (1894-1930) cafeicultores no poder. PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930) * República da Espada (1889-1894) - militares no poder * República Oligárquica (1894-1930) cafeicultores no poder. Vai da proclamação da República até a ascensão de Getúlio

Leia mais

Trabalho de história 3º tri Integrantes Frederico Strasser Nº:15 Diogo Amorim Nº:12 Guilherme Hasslocher Nº:19 Lucas Fuss Nº:28 Mateus Peres Nº:34

Trabalho de história 3º tri Integrantes Frederico Strasser Nº:15 Diogo Amorim Nº:12 Guilherme Hasslocher Nº:19 Lucas Fuss Nº:28 Mateus Peres Nº:34 Trabalho de história 3º tri Integrantes Frederico Strasser Nº:15 Diogo Amorim Nº:12 Guilherme Hasslocher Nº:19 Lucas Fuss Nº:28 Mateus Peres Nº:34 -Enquanto Buenos Aires se tornava mais poderosa, os lideres

Leia mais

IDADE CONTEMPORÂNEA (a partir de 1789)

IDADE CONTEMPORÂNEA (a partir de 1789) IDADE CONTEMPORÂNEA (a partir de 1789) ERA NAPOLEÔNICA (1799 1815) 1 - O CONSULADO (1799 1804): Pacificação interna e externa. Acordos de paz com países vizinhos. Acordo com a Igreja catolicismo oficial.

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL O ELEITOR E A REFORMA POLÍTICA

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL O ELEITOR E A REFORMA POLÍTICA PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL O ELEITOR E A REFORMA POLÍTICA JUNHO DE 2007 Dados Técnicos Pesquisa Pesquisa de opinião pública nacional Universo Eleitores e potenciais eleitores brasileiros que

Leia mais

DATAS COMEMORATIVAS. CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril

DATAS COMEMORATIVAS. CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril Descobrimento do Brasil. Pintura de Aurélio de Figueiredo. Em 1500, há mais de 500 anos, Pedro Álvares Cabral e cerca de 1.500 outros portugueses chegaram

Leia mais

Texto Base: Período Napoleônico (1799-1815) Parte I

Texto Base: Período Napoleônico (1799-1815) Parte I Texto Base: Período Napoleônico (1799-1815) Parte I O período napoleônico consolida a vitória dos ideais burgueses na França do final do século XVIII. Mais que isso, a ascensão de Napoleão Bonaparte ao

Leia mais

NAPOLEÃO BONAPARTE. Pode-se dividir seu governo em três partes: Consulado (1799-1804) Império (1804-1815) Governo dos Cem Dias (1815)

NAPOLEÃO BONAPARTE. Pode-se dividir seu governo em três partes: Consulado (1799-1804) Império (1804-1815) Governo dos Cem Dias (1815) NAPOLEÃO BONAPARTE 1 Profª Adriana Moraes Destaca-se política e militarmente no Período Jacobino. DIRETÓRIO Conquistas militares e diplomáticas na Europa defesa do novo governo contra golpes. Golpe 18

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DE 1891

CONSTITUIÇÃO DE 1891 CONSTITUIÇÃO DE 1891 Porto Alegre, dezembro de 2014. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL DE 1891 INFLUÊNCIA E CONTEXTO HISTÓRICO A constituição de 1891 foi fortemente inspirada na constituição

Leia mais

ANTECEDENTES A idéia de República

ANTECEDENTES A idéia de República ANTECEDENTES A idéia de República Silêncio, o imperador está governando o Brasil Piada comum entre os republicanos. Para eles, não era apenas o imperador que estava envelhecido e incapaz. O próprio regime

Leia mais

SÉCULO XVII A INGLATERRA INCENTIVOU A COLONIZAÇÃO DAS TERRAS NORTE- AMERICANAS INCENTIVANDO A VINDA DE EMIGRANTES INGLESES

SÉCULO XVII A INGLATERRA INCENTIVOU A COLONIZAÇÃO DAS TERRAS NORTE- AMERICANAS INCENTIVANDO A VINDA DE EMIGRANTES INGLESES A GUERRA DE INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA ANTECEDENTES SÉCULO XVII A INGLATERRA INCENTIVOU A COLONIZAÇÃO DAS TERRAS NORTE- AMERICANAS INCENTIVANDO A VINDA DE EMIGRANTES INGLESES NESSA ÉPOCA

Leia mais

CRISE DO PRIMEIRO REINADO RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

CRISE DO PRIMEIRO REINADO RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL CRISE DO PRIMEIRO REINADO RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL O que seria necessário, para que o Brasil, após a independência fosse reconhecido como uma Nação Livre e soberana? Seria necessário que

Leia mais

4 de julho 1776 PROF. ROBERTO BRASIL

4 de julho 1776 PROF. ROBERTO BRASIL 4 de julho 1776 PROF. ROBERTO BRASIL A Revolução Americana é um movimento de ampla base popular, a burguesia foi quem levou esta revolução avante. O terceiro estado (povo e burguesia) conseguiu a independência

Leia mais

Mineração e a Crise do Sistema Colonial. Prof. Osvaldo

Mineração e a Crise do Sistema Colonial. Prof. Osvaldo Mineração e a Crise do Sistema Colonial Prof. Osvaldo Mineração No final do século XVII, os bandeirantes encontraram ouro na região de Minas Gerais Grande parte do ouro extraído era de aluvião, ou seja,

Leia mais

PROFESSOR: JORGE AUGUSTO MATÉRIA: HISTÓRIA 6º ANO

PROFESSOR: JORGE AUGUSTO MATÉRIA: HISTÓRIA 6º ANO PROFESSOR: JORGE AUGUSTO MATÉRIA: HISTÓRIA 6º ANO ASSUNTO: GRÉCIA ANTIGA VIDEOAULA: 15 POLÍTICA Politicamente, Esparta era baseada na oligarquia. Diarquia: formada por dois reis, com autoridade religiosa

Leia mais

CRISE DE 29. Colapso do sistema financeiro americano

CRISE DE 29. Colapso do sistema financeiro americano CRISE DE 29 Colapso do sistema financeiro americano Antecedentes: Europa destruída pela grande guerra depende do capital americano; EUA responsável por 50% de toda produção industrial do mundo; American

Leia mais

Prova bimestral. história. 1 o Bimestre 5 o ano. 1. Leia o texto a seguir e responda

Prova bimestral. história. 1 o Bimestre 5 o ano. 1. Leia o texto a seguir e responda Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 1 o Bimestre 5 o ano história Data: / / Nível: Escola: Nome: 1. Leia o texto a seguir e responda Na

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Conteúdo A chegada da internet e a mudança no comportamento das pessoas Novo modelo de concorrência

Leia mais

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO GEORGE DE CERQUEIRA LEITE ZARUR Consultor Legislativo da Área XV Educação, Desporto, Bens Culturais,

Leia mais

A Revoluções Burguesas na Inglaterra: o surgimento do Parlamentarismo

A Revoluções Burguesas na Inglaterra: o surgimento do Parlamentarismo A Revoluções Burguesas na Inglaterra: o surgimento do Parlamentarismo Parlamento Inglês -Rainha Elizabeth I (1558-1603) maior exemplo de poder absoluto na Inglaterra daquele tempo; - Maquiavélica; - Enquanto

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

20 CURIOSIDADES SOBRE A GUERRA DO PARAGUAI

20 CURIOSIDADES SOBRE A GUERRA DO PARAGUAI 20 CURIOSIDADES SOBRE A GUERRA DO PARAGUAI No dia 18 de setembro de 1865, ocorre a rendição do Paraguai, depois do cerco de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. É um bom momento para lembrarmos daquele que

Leia mais

Conflitos sociais na Primeira República

Conflitos sociais na Primeira República ficha 37 Conflitos sociais na Primeira República Os conflitos sociais na Primeira República Da passagem do século XIX para o XX, até a década de 1930, a sociedade brasileira passou por várias adaptações,

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA - Marco Histórico: Fim da Idade Moderna. Símbolo: Queda da Bastilha (1789). Lema: Liberdade, Fraternidade, Igualdade.

REVOLUÇÃO FRANCESA - Marco Histórico: Fim da Idade Moderna. Símbolo: Queda da Bastilha (1789). Lema: Liberdade, Fraternidade, Igualdade. REVOLUÇÃO FRANCESA REVOLUÇÃO FRANCESA - Marco Histórico: Fim da Idade Moderna. 1789 Símbolo: Queda da Bastilha (1789). Lema: Liberdade, Fraternidade, Igualdade. Influência: Iluminista. DIVISÃO SOCIAL 1º

Leia mais

Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. História C Aula 08 Prof. Thiago

Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. História C Aula 08 Prof. Thiago Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real História C Aula 08 Prof. Thiago Movimentos de Pré- Independência Século XVIII e XIX Crise do mercantilismo e do Estado Absolutista Hegemonia de

Leia mais

Discussão Jurídica dos Direitos Humanos no âmbito da Saúde Pública.

Discussão Jurídica dos Direitos Humanos no âmbito da Saúde Pública. Discussão Jurídica dos Direitos Humanos no âmbito da Saúde Pública. Caroline Apª. Lasso Galhardo, 2º termo E Direito. Professor orientador: Cláudio José Palma Sanchez Resumo: A calamidade da saúde pública

Leia mais

História 7C Aula 19 República do Café III

História 7C Aula 19 República do Café III História 7C Aula 19 República do Café III Marechal Hermes da Fonseca (RS) (1910-1914) Revolta da Chibata (RJ 1910): João Cândido (líder), posteriormente apelidado de Almirante Negro. Causas: maus tratos,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca A Revolução de 1930 e o 10 de novembro

Leia mais

ONDAS REVOLUCIONÁRIAS LIBERAIS EUROPA NO SÉCULO XIX

ONDAS REVOLUCIONÁRIAS LIBERAIS EUROPA NO SÉCULO XIX ONDAS REVOLUCIONÁRIAS LIBERAIS EUROPA NO SÉCULO XIX 1820 Independência da Grécia submetida ao Império turco-otomano, o movimento conquista a autonomia política da região com apoio popular e internacional.

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 55 O CONGRESSO DE VIENA E A SANTA ALIANÇA

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 55 O CONGRESSO DE VIENA E A SANTA ALIANÇA HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 55 O CONGRESSO DE VIENA E A SANTA ALIANÇA Fixação 1) Em perfeita sintonia com o espírito restaurador do Congresso de Viena, a criação da Santa Aliança tinha por objetivo: a)

Leia mais

QUARTA CONSTITUIÇÃO (A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO NOVO)

QUARTA CONSTITUIÇÃO (A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO NOVO) QUARTA CONSTITUIÇÃO (A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO NOVO) NOME...Constituição dos Estados Unidos do Brasil DATA...10 de Novembro de 1937 ORIGEM...Outorgada DURAÇÃO...9 anos PREÂMBULO O Presidente da República

Leia mais

PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA TREZE COLÔNIAS Base de ocupação iniciativa privada: Companhias de colonização + Grupos de imigrantes = GRUPOS DISTINTOS [excedente da metrópole;

Leia mais

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS Os Direitos Humanos surgiram na Revolução Francesa? Olympe de Gouges (1748-1793) foi uma revolucionária e escritora francesa. Abraçou com destemor

Leia mais

ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ, em 12/11/2009

ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ, em 12/11/2009 FGV CPDOC 29/10/2010 Disciplina: Pesquisas Qualitativas - Prof. Mariana Cavalcanti Aluna: Adriana Maria Ferreira Martins Matrícula 091401001 ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ,

Leia mais

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA DEPUTADO MARCELO SERAFIM

Leia mais

Aulas 1 e 2 de Direito Eleitoral Professor: Will

Aulas 1 e 2 de Direito Eleitoral Professor: Will Aulas 1 e 2 de Direito Eleitoral Professor: Will 1) Mudanças que se sujeitam ao princípio da anualidade: a) mudança na lei partidária (filiação, convenção, coligações, número de candidatos etc). b) mudança

Leia mais

Período Democrático e o Golpe de 64

Período Democrático e o Golpe de 64 Período Democrático e o Golpe de 64 GUERRA FRIA (1945 1990) Estados Unidos X União Soviética Capitalismo X Socialismo Governo de Eurico Gaspar Dutra (1946 1950) Período do início da Guerra Fria Rompimento

Leia mais

PORTUGAL: DO FINAL DO SÉCULO XIX A 1910

PORTUGAL: DO FINAL DO SÉCULO XIX A 1910 PORTUGAL: DO FINAL DO SÉCULO XIX A 1910 Antecedentes da implantação da República em Portugal O século XIX foi um período particularmente perturbado para Portugal. - A partir de 1870, o país sofreu, como

Leia mais

EUROPA NO SÉCULO XIX. http://historiaonline.com.br

EUROPA NO SÉCULO XIX. http://historiaonline.com.br EUROPA NO SÉCULO XIX A INGLATERRA NO SÉCULO XIX: Era Vitoriana (1837-1901): Hegemonia marítima inglesa. Fortalecimento do poder político da burguesia. Expansão da economia industrial 2ª Revolução Industrial.

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA Aulas 19 e 20 Pág. 15 P R O F ª C L E I D I V A I N E D A S. R E Z E N D E D I S C. H I S T Ó R I A / 8 º A N O

REVOLUÇÃO FRANCESA Aulas 19 e 20 Pág. 15 P R O F ª C L E I D I V A I N E D A S. R E Z E N D E D I S C. H I S T Ó R I A / 8 º A N O REVOLUÇÃO FRANCESA Aulas 19 e 20 Pág. 15 P R O F ª C L E I D I V A I N E D A S. R E Z E N D E D I S C. H I S T Ó R I A / 8 º A N O 1 - INTRODÇÃO 1789 a Bastilha (prisão) foi invadida pela população marca

Leia mais

Era Vargas: mudando os rumos da história

Era Vargas: mudando os rumos da história Era Vargas: mudando os rumos da história Conteúdos que serão abordados: O início da era Vargas; Crise na República Velha; 1930: Golpe ou Revolução?; Governo ConsDtucional; Direita X Esquerda; Golpe de

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Direito de associação do servidor público militar Paulo Tadeu Rodrigues Rosa* Constituição Federal vigente rompeu com o Estado até então existente e que era regido pela Constituição

Leia mais

Gabarito oficial preliminar: História

Gabarito oficial preliminar: História 1) Questão 1 Segundo José Bonifácio, o fim do tráfico de escravos significaria uma ameaça à existência do governo porque Geraria uma crise econômica decorrente da diminuição da mão de obra disponível,

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

O Mundo industrializado no século XIX

O Mundo industrializado no século XIX O Mundo industrializado no século XIX Novas fontes de energia; novos inventos técnicos: Por volta de 1870, deram-se, em alguns países, mudanças importantes na indústria. Na 2ª Revolução Industrial as indústrias

Leia mais

FORMAÇÃO PARA CONSELHEIROS DE DIREITOS. www.institutocultiva.com.br www.rudaricci.com.br

FORMAÇÃO PARA CONSELHEIROS DE DIREITOS. www.institutocultiva.com.br www.rudaricci.com.br FORMAÇÃO PARA CONSELHEIROS DE DIREITOS www.institutocultiva.com.br www.rudaricci.com.br CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO Cidadania é o conjunto de DIREITOS: Civis (individuais, em que todos são indivíduos livres

Leia mais

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo História Olá, pessoal! Vamos conhecer, entre outros fatos, como era o trabalho escravo no Brasil? CHIQUINHA GONZAGA Programação 3. bimestre Temas de estudo O trabalho escravo na formação do Brasil - Os

Leia mais

MUDANÇAS NO FEUDALISMO. Professor Sebastião Abiceu 7º ano Colégio Marista São José de Montes Claros - MG

MUDANÇAS NO FEUDALISMO. Professor Sebastião Abiceu 7º ano Colégio Marista São José de Montes Claros - MG MUDANÇAS NO FEUDALISMO Professor Sebastião Abiceu 7º ano Colégio Marista São José de Montes Claros - MG MUDANÇAS NO FEUDALISMO A partir do século XI Expansão das áreas de cultivo, as inovações técnicas.

Leia mais

FUNDEP. Pesquisa de Opinião Pública Nacional

FUNDEP. Pesquisa de Opinião Pública Nacional FUNDEP Pesquisa de Opinião Pública P Nacional Junho de 2008 ROTEIRO I. METODOLOGIA II. PERFIL DOS ENTREVISTADOS III. PERCEPÇÃO DA CORRUPÇÃO IV. INTERESSE PÚBLICO E CORRUPÇÃO V. COMBATE À CORRUPÇÃO: POLÍCIA

Leia mais

A República do Café - II. Prof. Thiago História C Aula 10

A República do Café - II. Prof. Thiago História C Aula 10 A República do Café - II Prof. Thiago História C Aula 10 Hermes da Fonseca (1910-1914) Política Salvacionista Enfrenta a Revolta da Chibata Criou a faixa presidencial; Único presidente a casar durante

Leia mais

QUEM DESEJAR A PAZ, PREPARE-SE PARA A GUERRA. O Período republicano, foi marcado pelas conquistas territoriais que tornaram Roma a cidade-mundo

QUEM DESEJAR A PAZ, PREPARE-SE PARA A GUERRA. O Período republicano, foi marcado pelas conquistas territoriais que tornaram Roma a cidade-mundo QUEM DESEJAR A PAZ, PREPARE-SE PARA A GUERRA O Período republicano, foi marcado pelas conquistas territoriais que tornaram Roma a cidade-mundo EXPANSÃO ROMANA = teve duas fases INTERNA EXTERNA Conquista

Leia mais

SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO

SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO Marco Túlio dos Santos(mtuliods@hotmail.com) Thales Macieira(monteiro_macieira@yahoo.com.br) Richardson Mendes(richardsonmendes407@gmail.com) Resumo: O artigo a seguir tem

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

HISTÓRIA - MATERIAL COMPLEMENTAR OITAVO ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROF. ROSE LIMA

HISTÓRIA - MATERIAL COMPLEMENTAR OITAVO ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROF. ROSE LIMA HISTÓRIA - MATERIAL COMPLEMENTAR OITAVO ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROF. ROSE LIMA INDEPENDÊNCIA DO Colonização: espanhola até 1697, posteriormente francesa. Produção açucareira. Maioria da população:

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

7 DE SETEMBRO INDEPENDENCIA DO BRASIL

7 DE SETEMBRO INDEPENDENCIA DO BRASIL 7 DE SETEMBRO INDEPENDENCIA DO BRASIL A HISTÓRIA... A Independência do Brasil éum dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política.

Leia mais

Período Populista (1945/64)

Período Populista (1945/64) Período Populista (1945/64) INTRODUÇÃO Período de Democracia, sem censura e eleições direta (o( o povo vota) para presidente. O mundo encontrava-se no Período de Guerra Fria : Capitalistas (EUA) X Socialistas

Leia mais

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Karina Magalhães, Kenny Afolabi, Milena Ignácio, Tai Afolabi, Verônica Santos e Wellington Souza 39 Inter-Relações

Leia mais

EUROPA BRASIL SÉCULO XIX AMÉRICA O BRASIL NO FINAL DO SÉCULO XVIII SÉCULO XVIII FINAL DA IDADE MODERNA

EUROPA BRASIL SÉCULO XIX AMÉRICA O BRASIL NO FINAL DO SÉCULO XVIII SÉCULO XVIII FINAL DA IDADE MODERNA O BRASIL NO FINAL DO SÉCULO XVIII SÉCULO XVIII FINAL DA IDADE MODERNA EUROPA Expansão dos Ideais Iluministas Revolução Francesa Fim do Antigo regime Ascensão da Burguesia ao poder Revolução Industrial

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO MODELO SOVIÉTICO E O SEU IMPACTO NO MUNDO

A CONSTRUÇÃO DO MODELO SOVIÉTICO E O SEU IMPACTO NO MUNDO A CONSTRUÇÃO DO MODELO SOVIÉTICO E O SEU IMPACTO NO MUNDO Império russo (início do século a 1917) Território * Governo Maior império da Europa, estendendo-se da Ásia ao pacífico * Monarquia absoluta e

Leia mais

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A O capitalismo teve origem na Europa, nos séculos XV e XVI, e se expandiu para outros lugares do mundo ( Ásia, África,

Leia mais

50 ANOS DO GOLPE MILITAR

50 ANOS DO GOLPE MILITAR 50 ANOS DO GOLPE MILITAR (1964-1985) Prof. Dr. Rogério de Souza CAUSAS Guerra Fria Contexto Internacional: Construção do Muro de Berlim (1961) Cuba torna-se Socialista (1961) Crise dos Mísseis (1962) CAUSAS

Leia mais

1- Unificação dos Estados Nacionais. Centralização do poder

1- Unificação dos Estados Nacionais. Centralização do poder 1- Unificação dos Estados Nacionais Centralização do poder 1.1- Nobreza classe dominante Isenção de impostos; Ocupação de cargos públicos; Altos cargos no exército. 1- Conceito: Sistema de governo que

Leia mais