Biodiesel Audiência Pública: 20 de Agosto 2003
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- Joaquim Abreu Raminhos
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1 Câmara dos Deputados Comissão de Agricultura e Política Rural Audiência Pública: 20 de Agosto 2003 Maria das Graças Silva Foster Secretária de Petróleo, Gás Natural e do MME
2 Combustíveis no Brasil BIODIESEL Derivados do Petróleo, Gás s Natural, Renováveis: veis: Álcool
3 PRC - Programa de Rastreabilidade de Combustíveis MME Programa Verde Gasolina Diesel QAV Gás s Natural Veicular Álcool OBJETIVO: Prover a sociedade com diferentes combustíveis, com preços estruturados de forma aderente às s Políticas Governamentais, Lançamento amento do com Programa: qualidade e ofertados 17 de em volumes julho compatíveis 2003 com as demandas de mercado. Permite detectar indícios de práticas anti-concorrenciais no mercado, bem como identificar pontualmente os agentes responsáveis pelas anomalias. 6.
4 Motivaçã ção o do Programa Verde Diversificaçã ção o da bolsa de combustíveis Diminuiçã ção o da importaçã ção o de diesel de petróleo Criaçã ção o de emprego e renda no campo Fixaçã ção o das famílias no campo ampliando de forma tecnicamente sustentável a agricultura local de terras inadequadas para produçã ção o de alimentos Disponibilizaçã ção de combustível ambientalmente correto
5 Programa Objetivo Verde do Programa Verde Estruturar açõa ções para: Viabilizar a utilizaçã ção o de misturas de, respeitadas PRODUTO PRINCIPAL: as especificidades regionais Estabelecer especificaçõ ções das misturas para a sua comercializaçã ção DEFINIÇÃ ÇÃO O DA POLÍTICA PARA Garantir a qualidade do protegendo seus consumidores UTILIZAÇÃ e o meio ambiente ÇÃO O DO BIODIESEL NO BRASIL Estruturar a formaçã ção o de preços do de tal forma a manter sua atratividade
6 Programa Verde MCT TECNOLOGIAS: PROBIODIESEL TECNOLOGIAS: UNIVERSIDADES E CENTROS DE PESQUISAS Escala Definição dos percentuais da Mistura / Diesel Mineral e das Especificações Dimensionamento da Produção de Grãos (soja, mamona,...) e de Álcool MAPA TECNOLOGIAS AGROINDÚSTRIA
7 Programa Verde 1ª Etapa: Aquisição e Desenvolvimento da Tecnologia TECNOLOGIAS: PROBIODIESEL TECNOLOGIAS: UNIVERSIDADES E CENTROS DE PESQUISAS TECNOLOGIAS AGROINDÚSTRIA 2ª Etapa: Estruturação da Cadeia para Ministério de Ciência e Tecnologia Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ANP EMBRAPA Escala: Especificação e s Universidades Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool Centros de Pesquisas Institutos de Tecnologias Associações da Indústria Automotiva Câmara de Políticas de Infra-estrutura Decreto de 02/07/2003 Grupo de Trabalho Outros Interministerial Parcerias para o Desenvolvimento Casa Civil do Programa Ministérios: Fazenda Governos Transporte Estaduais ANP Agricultura, Pecuária e Banco Abastecimento de Desenvolvimentos Universidades Desenvolvimento, Associações Indústria da e Indústria Comércio Automotiva Exterior Associações de Produção Agroindustrial Minas e Energia Distribuidoras Planejamento, de Combustíveis Orçamento Refinadores e Gestãode Petróleo Ciência e Tecnologia Meio Ambiente Desenvolvimento Agrário Integração Nacional Cidades
8 Programa Verde Atividades em Andamento Especificação e s Escala: Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool
9 Programa Verde Atividades em Andamento Revisão da Minuta de Portaria ANP: Eliminar Barreiras à Entrada de quaisquer oleoginosas; Estudo das Alternativas de de Abastecimento em regiões específicas; Conversações junto aos Proprietários dos Pilotos de para obtenção de amostras e avaliação de desempenho dos processos; Elaboração da Matriz de testes de campo; Especificação e s Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool Escala: Modelagem da estrutura de formação de preços e de subsídios ao...
10 Definição dos percentuais da Mistura / Diesel Mineral e das Especificações Portaria de especificaçã ção o do : Define a qualidade do puro que será misturado ao diesel de petróleo, para testes em frotas cativas Revisão o da Portaria para utilizaçã ção o de novos combustíveis, não n o especificados no País: Estabelece as condições necessárias para uso e realização de Especificação testes e s para homologação de novos combustíveis Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool Escala:
11 PROPRIEDADE UNIDADE LIMITE ASTM MÉTODO EN/ISO Ponto de fulgor, mín. C 100 D 93 ISO / CD 3679 Água e sedimentos, máx. % vol. 0,050 D Viscosidade cinemática 40 C mm 2 /s 2,5 a 5,5 D 445 EN ISO 3104 Cinzas sulfatadas, máx. %m/m 0,02 D 874 ISO 3987 Enxofre, máx. %m/m 0,001 D 5453 EN ISO Corrosividade ao Cu 3h a 50 C, máx. - 1 D 130 EN ISO 2160 N.º de cetano, mín D 613 EN ISO 5165 Ponto de entupimento de filtro a frio, máx. C (1) D Resíduo de carbono, máx. %m/m 0,05 D 4530 EN ISO Índice de Acidez, máx. mg KOH/g 0,80 D 664 pren Glicerina livre, máx. %m/m 0,02 D 6584 pren 14105/14106 Glicerina total, máx. %m/m 0,38 D 6584 pren Aparência - LII (2) - - Destilação 95% v/v do recuperado, máx. Massa específica a 20ºC kg/m C 360 D D 1298 ou D 4052 Metanol ou Etanol, máx. %m/m 0,5 - pr EN Índice de iodo, máx. %m/m Anotar - pren Monoglicerídeos, máx. %m/m 1,00 D 6584 pren Diglicerídeos, máx. %m/m 0,25 D 6584 pren Triglicerídeos, máx. %m/m 0,25 D 6584 pren Teor de metais alcalinos (Na + K), máx. mg/kg 10 - Especificação Preliminar Brasileira do : Portaria à consulta pública - pren pren Teor de fósforo, máx. mg/kg 10 D 4951 pren Estabilidade à oxidação a 110 C, mín h 6 - pren Definição dos percentuais da Mistura / Diesel Mineral e das Especificações Escala: Especificação e s Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool
12 Premissas para especificação de Padrão baseado nas propriedades físico-químicas do produto final e não na fonte de matéria-prima utilizada Participação do agente regulador, refinadores de petróleo, fabricantes de motores e sistemas de injeção, produtores de biodiesel, universidades e centros de pesquisa Utilizar como base a especificação do óleo diesel, eliminando as características não-aplicáveis e incluindo as particularidades do biodiesel Referências Internacionais Revisar a especificação em paralelo com a evolução das especificações do óleo diesel derivado de petróleo
13 Novos Combustíveis não especificados Revisão da Portaria ANP nº 180/1998 1) Consumo mensal entre kg e kg para: simples uso testes em campo em regiões delimitadas em frotas processo industrial cativas ou Exigências para autorização da ANP : I- definição do local, volume mensal, frota veicular ou processo industrial a utilizar o produto; II- laudo de caracterização do produto; III- licença ambiental do órgão competente; IV- laudo sobre manuseio e segurança do produto; V - definição da responsabilidade pelo uso do produto; VI- termo de aceite do proprietário do equipamento que utilizará o produto.
14 Novos Combustíveis não especificados Revisão da Portaria ANP nº 180/1998 2) Consumo mensal superior a kg: deve ser precedido de testes autorizados pela ANP Exigências adicionais: I- declaração relativa à realização de testes de combustíveis não especificados; II- relatórios disponíveis com resultados referentes ao desempenho, durabilidade e emissões do produto em testes de bancada ou piloto; III planejamento dos testes de campo acompanhado de cronograma para sua execução; IV contrato com empresa ou instituição responsável pelo monitoramento dos testes e emissão de relatórios dos ensaios de campo.
15 Novos Combustíveis não especificados Revisão da Portaria ANP nº 180/199 Apresentar relatórios dos testes (consumo mensal superior a kg) dados de caracterização do produto dados de eficiência energética perfil de consumo resultados de desempenho, durabilidade e emissões dados comparativos com o combustível a ser substituído pareceres das entidades e agentes envolvidos na execução dos testes
16 Álcool Subprodutos Glicerina Mercado de Suprimento Farelo Grãos Óleo Bruto Plantação Esmagamento Cadeia Negócios Agrícolas Produção Éster B100 BIODIESEL Distribuidora Refinaria B100 B? Postos B100 B? Consumidor Especificação e s Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool Consumidor Indústria Automobilística Motores/veículos Escala:
17 Certificação físico / química do combustível Cronograma Tentativa de Testes de monitorado 100% Certificação e Durabilidade Teste de campo em frota controlada Implementação em região delimitada Avaliação Relatório Final Testes de Campo: monitorado por amostragem Liberação Final Fonte: ANFAVEA / SINDIPEÇAS / AEA 6 meses 6 meses 2 meses Escala: Especificação e s Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool
18 Comparação do preço do Diesel x custo do e Subsídios ao 1,600 MME ABIOVE R$ / litro 1,400 1,200 1,000 0,800 0,600 0,232 0,178 0,140 0,078 0,007 1,260 Margem Distribuição e revenda Frete ICMS Pis/Cofins 0,400 0,768 Cide 0,200 Produto - Diesel (*) (**) (*) Preço do Diesel em São Paulo 28/07 a 02/08 Cotação do petróleo Brent Datado U$ 28,50/barril Taxa de câmbio R$ 3,00/U$ (**) Custo do em São Paulo Especificação e s Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool Escala: Sem impostos, sem fretes para o polo de distribuição e sem margem do produtor
19 e Subsídios ao Práticas utilizadas para garantir a competitividade do frente ao Diesel de petróleo Tributação específica no diesel de petróleo Europa Concessão de subsídio no produtor Estados Unidos da América Especificação e s Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool compulsório (custo agregado ao preço final) Escala:
20 Análise da viabilidade econômica do Taxação do diesel 0,471 Tributos específicos do Diesel em países selecionados 2002 (US$/l) 0,431 0,402 0,310 0,116 0,062 Fonte: FGV/EASP Alemanha Itália França Austria Estados Unidos Fonte: análises FGV Brasil
21 Análise da viabilidade econômica do Como tornar o biodiesel competitivo: Tributação elevada do diesel (Europa) Vantagem biodiesel Tributos específicos Preço ex-fábrica Preço ex-refinaria Fonte: FGV/EASP Diesel biodiesel
22 Análise da viabilidade econômica do Como tornar o biodiesel competitivo: subsídio aos produtores (EUA) Vantagem Diesel Vantagem Éster Tributos específicos Preço ex-refinaria Preço Preço ex-fabrica ex-fábrica Preço ao consumidor Diesel biodiesel Subsídios aos produtores biodiesel Fonte: FGV/EASP
23 Análise da viabilidade econômica do Como tornar o biodiesel competitivo: aumentar os tributos sobre o diesel. Vantagem Éster Vantagem Diesel Tributos específicos Preço ex-refinaria Preço ex-fábrica Preço ao consumidor Diesel biodiesel Aumento de tributos do Diesel biodiesel Fonte: FGV/EASP
24 Análise da viabilidade econômica do Como tornar o biodiesel competitivo: uso compulsório Vantagem Diesel Tributos específicos Preço ex-refinaria Preço ex-fabrica compulsório: diferença arcada pelos usuários Diesel biodiesel Fonte: FGV/EASP
25 Projeto Piloto do Rio Grande do Norte Escala Piloto /Industrial Unidade piloto em Estreito com participação da PETROBRAS Projeto conceitual/básico concluído Processo licitatório para detalhamento, execução, montagem e pré operação: abertura de propostas em 15/08/2003 Capacidade: litros/dia 10 toneladas de grãos/dia Matéria prima: Mamona (adaptável para girassol e amendoim) Geração de emprego: 0,5 vaga por hectare (Embrapa) Especificação e s Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool Processo de transesterificação utilizando a rota etílica Situação: Fase pré-operacional para Jul/2004 e início de produção para Jan/2005 Escala:
26 Projeto Piloto do Ceará Escala Piloto /Industrial Unidade piloto Universidade Federal do CE e Tecbio Final da construção: set/2003 Início de produção: jan/2004 Capacidade: a litros/dia Matéria prima: Mamona Rota: Metílica Processo de transesterificação utilizando a rota metílica s Recursos: Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Estado do Ceará - NUTEC Escala: Especificação e Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool
27 Projeto Piloto do Piauí Escala Piloto /Industrial Unidade piloto Universidade Federal do PI Final da construção: set/2003 Início de produção: jan/2004 Capacidade: a litros/dia Matéria prima: Mamona Processo de transesterificação utilizando a rota metílica Recursos: Companhia Energética do Piauí CEPISA, Especificação e s Governo do Piauí e CODEVASF Escala: Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool
28 Projeto do Mato Grosso Escala Piloto /Industrial Unidade industrial Ecomat Ecológica Mato Grosso Indústria e Comércio Ltda Capacidade: litros/dia com possibilidade de incremento em curto prazo Matéria prima: Soja Processo de transesterificação utilizando a rota etílica Situação: Concluída com produção em escala reduzida Escala: Especificação e s Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool
29 Projeto Piloto Rio de Janeiro Escala Piloto /Industrial Unidade industrial Hidroveg Capacidade: litros/dia Matéria prima: Resíduos do refino dos óleos vegetais destinados à indústria alimentícia Processo de transesterificação utilizando a rota metílica Unidade Piloto da COPPE/UFRJ Capacidade: litros/dia Matéria prima: óleos de frituras usados Especificação e s Situação: Concluídas em operação para atendimento as demandas localizadas (experimentais) Escala: Dimensionamento da Produção Grãos e Álcool
30 Mercado de Diesel no Brasil em 2002 Consumo de Diesel REGIÃO mil m 3 % SUDESTE % SUL % CENTRO-OESTE % NORDESTE % NORTE % TOTAL % Importações mil m 3 % Diesel % Fonte: Anuário Estatístico da ANP/2003
31 Programa Verde MCT TECNOLOGIAS: PROBIODIESEL TECNOLOGIAS: UNIVERSIDADES E CENTROS DE PESQUISAS Escala Definição dos percentuais da Mistura / Diesel Mineral e das Especificações Dimensionament o da Produção de Grãos (soja, mamona,...) e de Álcool MAPA TECNOLOGIAS AGROINDÚSTRIA
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