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1 AULA VIII DIREITO PENAL II TEMA: LIVRAMENTO CONDICIONAL PROFª: PAOLA JULIEN O. SANTOS Conceito: consiste em uma antecipação provisória da liberdade do condenado, satisfeitos certos requisitos e mediante determinadas condições. Natureza jurídica: Damásio: trata-se de forma de execução da pena privativa de liberdade. Celso Delmanto: trata-se de direito público subjetivo do condenando de ter antecipada sua liberdade provisoriamente, desde que preenchidos certos requisitos legais. Distinção com sursis : no livramento condicional, o sentenciado inicia o cumprimento da pena privativa de liberdade, obtendo, posteriormente, o direito de cumprir o restante em liberdade, sob certas condições, no sursis a execução da pena é suspensa mediante imposição de certas condições, e o condenado não chega a iniciar o cumprimento da pena imposta. Em outras palavras, o sursis suspende e o livramento pressupõe a execução da pena privativa de liberdade. Alem disso, no livramento o período de prova corresponde ao restante da pena, enquanto na suspensão condicional esse período não corresponde à pena imposta. Requisitos Objetivos: a) Qualidade da pena: deve ser pena privativa de liberdade; b) Quantidade da pena: deve ser igual ou superior a 2 anos. c) Reparação do dano (salvo impossibilidade): dispensa-se na hipótese de detento pobre, em estado de insolvência. A iniciativa de reparação do dano é do sentenciado, a ele cabe a satisfação do débito, não precisa que tenha sido proposta ação indenizatória. d) Cumprimento de parte da pena: Deve ser cumprido 1/3, se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes. Deve ser cumprida a metade, se o condenado for reincidente em crime doloso. Se não for reincidente em crime doloso, mas tiver maus antecedentes, a solução é escolher uma fração entre 1/3 e 1/2, de acordo com os antecedentes. Devem ser cumpridos 2/3, no caso de condenação por crime previsto na lei dos crimes hediondos. Reincidente específico: a) Lei n /90 acrescentou o inciso V ao art. 83 do CP, o qual vedou o livramento condicional para os reincidentes em qualquer crime previsto na Lei de Crimes Hediondos. Assim, o reincidente específico em crimes dessa natureza não terá direito algum ao benefício. Ou seja, em crimes previstos na mesma lei. Por exemplo: tortura e terrorismo, seqüestro e latrocínio, etc. Convém mencionar que a Lei /2006 lei de Drogas, em seu art. 44, parágrafo único, trouxe mais uma vez a expressão reincidente específico. Com efeito, de acordo com esse dispositivo legal, nos crimes previstos no art. 33, caput e 1º, e 34 a 37 da referida lei, dar-se-á o 1

2 livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente específico b) CP, art. 44, 3º, parte final o reincidente específico em crime culposo não tem direito a substituição por pena alternativa. Na hipótese de reincidência em crime doloso, pouco importa se a reincidência é específica ou não, não pode nunca (CP, art. 44, II). Na hipótese do crime culposo, porém, somente estará vedado o benefício da pena alternativa se o agente for reincidente específico, que, neste caso, quer dizer reincidente em crimes previstos no mesmo tipo penal (homicídio culposo e homicídio culposo, por exemplo). Pode-se concluir, com isso, que existem, atualmente, as seguintes definições para reincidência específica: 1. Lei de crimes hediondos (reincidente em crimes previstos nessa lei, estejam ou não no mesmo tipo penal); 2. Lei de drogas (reincidente em crimes previstos no art. 33, caput e 1º, e 34 a 37 dessa lei); 3. Código Penal e a Legislação em geral (reincidente em crimes previstos no mesmo tipo legal). Condenado Primário, mas de maus antecedentes: conforme orientação do Supremo Tribunal Federal é inadmissível que o condenado primário, mas portador de maus antecedentes obtenha o livramento condicional após o cumprimento de 1/3 da pena. Aplica-se a exigência do inciso II do art. 83 do CP (cumprimento de mais da metade) e não do pressuposto temporal requerido no item I do mesmo dispositivo (mais de um terço). O Superior Tribunal de Justiça pensa em sentido contrário, que ao condenado primário, com maus antecedentes aplica-se o inciso I do art. 83 do CP alegando que não se pode equiparar o primário de maus antecedentes com o reincidente, com exigência de cumprimento de mais da metade da pena. Para Fernando Capez o mais correto seria que o não reincidente em crime doloso, portador de maus antecedentes, deve cumprir entre 1/3 e a metade para obtenção do livramento. Requisitos Subjetivos: a) Comportamento satisfatório durante a execução da pena: exige-se comportamento carcerário satisfatório, ou seja, não se indisciplinado de modo a empreender fugas (falta grave) ou envolver-se em brigas com outros detentos. Contudo, se as sanções havidas no curso da execução já foram devidamente sancionadas administrativamente e o apenado demonstrar adequado comportamento carcerário, nada impede a concessão do livramento; b) Bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído: a omissão do poder Público na atribuição de trabalho ao condenado não impede a concessão do benefício; c) Aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto; d) Nos crimes dolosos cometidos mediante violência ou grave ameaça a pessoa, o beneficio fica sujeito a verificação da cessação da periculosidade do agente; e) Nos crimes previstos na Lei n /90, não ser reincidente específico. Requisitos procedimentais: a) Requerimento do sentenciado, de seu cônjuge ou parente em linha reta, ou, ainda, proposta do diretor do estabelecimento ou do Conselho Penitenciário (art. 712/CPP). 2

3 b) Relatório minucioso do diretor do estabelecimento penal a respeito do caráter do sentenciado, seu procedimento durante a execução da pena, suas relações com familiares e estranhos e, ainda, sobre sua situação financeira, grau de instrução e aptidão para o trabalho (art. 714 do CPP). c) Manifestação do defensor e do Ministério Público (art. 112, 1º e 2º, da LEP, com a redação determinada pela Lei n /03); d) Parecer do Conselho Penitenciário: a nova redação do art. 70, I, da LEP exclui uma das atribuições do Conselho Penitenciário, qual seja, a de emitir parecer sobre a concessão do livramento condicional (redação determinada pela Lei /2003). Logo, deixa para trás a exigência da prévia oitiva do Conselho Penitenciário no art. 131 da LEP, para concessão do livramento condicional. Condições: São obrigatórias ou facultativas. Obrigatórias art. 132, 1º, da LEP. 1. Comparecimento mensal obrigatório em Juízo. 2. Não sair da Comarca sem avisar o Juízo. 3. Obter ocupação lícita dentro de um prazo razoável. Facultativas art. 132, 2º, da LEP. 1. São aquelas que o juiz pode impor, além das obrigatórias. 2. Não mudar de endereço sem avisar o juiz. 3. Recolher-se em sua residência após determinado horário. 4. Proibição de freqüentar determinados lugares. Judiciais art. 85 do CP. Nada impede que o juiz fixe outras a seu critério. Condição Legal Indireta são as causas de revogação do livramento. Assim são chamadas porque indiretamente acabam por se constituir em condições negativas (a não dar causa a revogação). Revogação do Livramento: pode ser: a) Obrigatória: 1) Condenação irrecorrível a pena privativa de liberdade por crime praticado antes do benefício; 2) Condenação irrecorrível a pena privativa de liberdade por crime praticado durante o benefício; b) Facultativa: 1) Condenação irrecorrível, por crime ou contravenção, a pena não privativa de liberdade: trata-se de condenação apena de multa ou restritivas de direitos. Exclui-s, portanto, o perdão judicial, pois não há imposição de pena. Não importa se a infração foi cometida antes ou durante a vigência do benefício; 2) Descumprimento das condições impostas. Opções do juiz na revogação facultativa: poderá escolher entre qualquer destas: a) Revogar o benefício; b) Advertir novamente o sentenciado; c) Exacerbar as condições impostas; Causas de revogação judiciais: advindas pelo descumprimento das condições impostas pelo juiz. 3

4 Causas de revogação legais: advindas da condenação irrecorrível (pode ser obrigatória ou facultativa). Efeitos da revogação do livramento: se o liberado pratica crime após a obtenção do benefício ou descumpre alguma condição imposta, considera-se que traiu a confiança do juízo, pois não cumpriu a promessa de comportar-se adequadamente. Neste caso, não merece nada, desconsiderando-se totalmente o tempo em que esteve solto (ficará preso todo esse tempo). Mais que isso: no caso de cometimento de crime, não poderá somar o tempo que terá de cumprir preso com a nova pena, resultante do outro delito. Por outro lado, se o benefício é revogado em razão de crime praticado antes do benefício, o liberado não é traidor, logo, computar-se-á o tempo em que esteve solto com o tempo de cumprimento de pena, permitindo-se a soma do tempo restante com a nova pena, para calculo de novo livramento. a) Por crime praticado durante o benefício: não se desconta o tempo em que o sentenciado esteve solto e deve cumprir integralmente a sua pena, só podendo obter novo livramento com relação à nova pena. b) Por crime anterior ao benefício: é descontado o tempo em que o sentenciado esteve solto, devendo cumprir preso apenas o tempo que falta para completar o período de prova. Além disso, terá o direito de somar o que resta da pena com a nova condenação, calculando o livramento sobre esse total (CP, art. 84 e LEP, art. 141). c) Por descumprimento das condições impostas: não é descontado o tempo em que esteve solto e não pode obter novo livramento em relação a essa pena, uma vez que traiu a confiança do juízo. Suspensão do Livramento: I. Na hipótese de crime durante a vigência do benefício (art. 86, I): praticado pelo liberado outra infração, o juiz poderá ordenar a sua prisão, ouvidos o Conselho Penitenciário e o Ministério Público, suspendendo-se o curso do livramento condicional, cuja revogação, entretanto, ficará dependendo da decisão final (LEP, art. 145) II. Na hipótese de descumprimento das obrigações constantes da sentença (art. 87, 1ª parte): é inadmissível a suspensão neste caso, pois ela somente é admissível na hipótese do art. 145 da LEP, ou seja, quando o liberado pratica outra infração no curso do benefício, caso em que, a revogação dependerá do julgamento definitivo do processo. III. Na hipótese do art. 87, 2ª parte: permite-se a suspensão provisória do benefício ate o julgamento final do processo, tendo em vista que o art. 145 da LEP não distingue a espécie infração penal. Extinção da Pena Art. 89: o juiz não pode declarar extinta a pena enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado por crime cometido na vigência do benefício. Isso vale dizer que, no momento em que o sentenciado começa a ser processado, o período de prova se prorroga até o trânsito em julgado da decisão desse processo para que saiba se 4

5 haverá ou não revogação do benefício. Isso só vale para crime cometido na vigência do livramento, para crime anterior ao benefício não invalida o tempo em que o sentenciado esteve em liberdade, logo seria inútil prorrogar o período de prova. Art. 90: se, até o término, o livramento não é revogado, considera-se extinta a pena privativa de liberdade. Esse dispositivo deve ser interpretado em consonância com o art. 89, ou seja, após a prorrogação automática, ou quando esta não ocorrer, a pena será extinta se não houver motivo para a revogação do livramento. Livramento Condicional antes do trânsito em julgado: a jurisprudência vem se firmando no sentido da possibilidade da concessão do livramento condicional ao preso provisório. No caso de paciente submetido à prisão processual, que perdura mais de 2/3 da pena fixada na condenação, dada a demora do julgamento de recursos de apelação, tem o direito a progressão do regime ou a concessão do livramento condicional, exigindo-se, contudo, o preenchimento de requisitos subjetivos para o deferimento dos benefícios. realização do exame criminológico, como instrumento auxiliar capaz de respaldar o provimento jurisdicional concessivo ou denegatório do benefício. Contraditório e ampla defesa: é imprescindível a prévia oitiva do condenado para a revogação do livramento, momento este de se defender. Estrangeiro: nada impede que obtenha o benefício, desde que preencha os requisitos. No caso de turista, sem residência fixa, não terá direito. Livramento condicional humanitário: é assim chamado o benefício concedido ao sentenciado que ainda não cumpriu o período de tempo necessário, mas é portador de moléstia grave e incurável. Não tem base legal, não podendo ser concedido quando não preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos previstos em lei. Exame criminológico: o art. 112 da LEP com as modificações operadas pela Lei nº /2003, ao tratar da progressão de regime, não fez menção à necessidade do exame criminológico e, em seu 2º, determinou que igual procedimento seja adotado na tramitação do pedido de livramento condicional. Desta forma, o juiz da execução, se entender necessário para sua convicção, poderá exigir a 5

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