SEMIOLOGIA DO TORAX E APARELHO RESPIRATÓRIO PROFESSOR: ROGÉRIO ULTRA
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1 SEMIOLOGIA DO TORAX E APARELHO RESPIRATÓRIO PROFESSOR: ROGÉRIO ULTRA
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3 Pontos de referência anatômica Ângulo de Louis localiza-se na junção do manúbrio com o corpo do esterno, identifica o 2º. Espaço intercostal e corresponde à bifurcação da traquéia e ao arco da aorta Costelas e espaços intercostais Clavículas Apêndice xifóide Ângulo de Charpy (utilizado para avaliação do biótipo)
4 Pontos de referência anatômica Ângulo da escápula (delimitação inferior da região escapular) Espinha da escápula. Apófise espinhosa (corresponde à 7ª vértebra cervical). Rebordos costais
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10 Linhas torácicas Médio esternal; Para-esternal direita e esquerda; Hemiclavicular direita e esquerda; Axilar média; Axilar anterior ; Axilar posterior; Espinhal ou vertebral; Escapular direita e esquerda;
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13 Regiões torácicas Face anterior: Esternal; Supraesternal; Supraclavicular direita e esquerda; Clavicular direita e esquerda; Infraclavicular direita e esquerda; Mamária; Inframamária;
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15 Regiões torácicas Face posterior: Escapular; Supra-escapular; Supra-espinhosa; Infra-espinhosa; Interescapulovertebral;
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17 Regiões torácicas Face lateral: Axilar; Infra-axilar;
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19 Como examinar o pulmão? Inspeção: Estática Dinâmica Palpação Percussão Ausculta
20 Condições ideais para exame Conforto ambiental: Local aquecido (tremor não interferir) Fonte de luz -situada nas costas do examinador
21 Posição do Paciente Preferencial : Ortostatismo Se não for possível: Decúbito dorsal: região anterior Sentado : região posterior Braços semifletidos e apóia-los na nuca : para examinar a região axilar
22 Visão panorâmica Inspeção Comparar um hemitórax com outro
23 Inspeção Estática Alterações cutâneas: cicatrizes cianose palidez circulação colateral doenças da pele
24 Inspeção Estática Forma do Tórax: Normal Hemitórax direito mais desenvovido que o esquerdo Homem : musculatura região superior mais desenvolvida Estrutura óssea maior parte inferior Ângulo de Louis Variantes (ângulo de Charpy) normais:brevilíneo,mediolíneo,longilineo
25 Tipos de Tórax Tonel Sapateiro (Infundibiliforme) Cariniforme Raquitico Escoliotico Cifoescoliotico
26 Tipos patológicos de tórax Enfisematoso,barril,globoso ou em tonel O diâmetro ântero-posterior é aproximadamente igual ao diâmetro transverso Ex: enfisema pulmonar Em quilha,cariniforme ou peito de pombo O esterno é proeminente e desviado anteriormente. Ex: defeito congênito ou adquirido (raquitismo) Sapateiro ou peito escavado ou infundibuliforme Há uma depressão na porção inferior do esterno. Pode ser congênito ou devido ao raquitismo.
27 Tipos patológicos de tórax Chato O diâmetro ântero-posterior é bem menor que o diâmetro transverso.a parede anterior perde a convexidade,o ângulo de Luis fica mais avantajado. Defeito congênito ou doença caquetizante. Em sino Aumento exagerado da parte inferior.comum nas ascites ou hepatoesplenomegalias. Cifoescoliótico ou escoliótico Defeito congênito ou adquirido por tuberculose, raquitismo, traumatismo, poliomielite, etc- Cifótico - curvatura da coluna dorsal
28 Forma Torácica
29 PECTUS CARINATUM
30 Forma Torácica
31 Forma Torácica
32 Deformidades: Unilaterais; Abaulamentos(derrame pleural/base); Retrações do hemitórax;
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34 Inspeção dinâmica Padrão respiratório; Ritmo respiratório; Tiragem; Freqüência respiratória; Amplitude dos movimentos respiratórios; Expansibilidade dos pulmões;
35 Ritmo Para analisá-lo deve-se observar por no mínimo 2 minutos a seqüência, a forma e a amplitude das incursões respiratórias A inspiração dura quase o mesmo tempo da expiração,sucedendo-se os dois movimentos com a mesma amplitude,intercalados por leve pausa
36 Padrão ventilatório patológico Cheyne - Stolkes: Aumento de FR e VC gradativos e em seguida diminuem até apnéia, > DC, ICC, Doenças neurológicas. Biot: Arritmia respiratória. Lesão bulbar é a principal causa; Kussmaul: Ventilação anárquica com amplitude e freqüência elevada. Presente nas acidoses; Paradoxal: A parede torácica move-se para fora e o abdomem para dentro durante a inspiração; Gasping: Ventilação irregular com amplitude curta. ( BULBO)
37 alterações cíclicas de hiperpnéia com diminuição da amplitude até apnéia, repetindo-se a mesma seqüência (AVC, ICC,hipertensão intracraniana)
38 amplitude variável com períodos de apnéia ( meningite, coma )
39 inspirações profundas seguidas de pausas, com expirações curtas também seguidas de pausas (cetoacidose diabética)
40 Movimentos respiratórios interrompidos por suspiros (tensão emocional e ansiedade)
41 movimentos amplos e rápidos (ICC, DPOC, Asma)
42 Tiragem lesão pulmonar, geralmente sub-oclusiva faz com que o parênquima correspondente entre em colapso e a pressão negativa tornando-se maior provoca retração dos espaços intercostais
43 Frequência respiratória Adulto = normal 16 a 20 incursões por minuto eupnéia Alterações patológicas: taquipnéia -aumento da freqüência respiratória bradipnéia -diminuição da freqüência respiratória apnéia - ausência da freqüência respiratória
44 Palpação Avaliar lesões superficiais Expansibilidade Pesquisa do Frêmito Tóraco-vocal (FTV)
45 Expansibilidade é igual em regiões simétricas, pode variar com o sexo mais nítida nas bases no homem e nos ápices nas mulheres
46 Expansibilidade Manobra de Ruaut os ápices pulmonares: coloca-se as mãos nas fossas supra-claviculares e os dedos polegares unindo formando um ângulo. O normal é observar a elevação das mãos na inspiração profunda assimetria unilateral Ex.: derrame pleural, pneumonia, dor pleural, obstrução brônquica assimetria bilateral. Ex.: enfisema pulmonar
47 Expansibilidade-ápices
48 Expansibilidade -região média da face posterior
49 Expansibilidade- base pulmonar
50 Frêmito tóraco-vocal Vibração das cordas vocais transmitidas a parede tóracica, melhor percebida com as mãos espalmadas (ou face palmar) Mais intenso a direita e bases pulmonares.
51 Digito-digital PERCUSSAO Percute-se hemitorax E, após o direito, de cima para baixo 2ª etapa: percutir comparativa e simetricamente as várias regiões.
52 PERCUSSAO Capta sons ate 5 cm de profundidade Variações da parede que interferem: -Obesidade,hipertrofia muscular, edema de parede Pode-se percutir diafragma e coluna vertebral (som claro atimpânico)
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55 Sons obtidos: Som Claro Pulmonar Som Claro Timpânico Som Sub-maciço Som Maciço PERCUSSAO
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57 Percussão Som claro pulmonar- é o som de um tórax normal Hipersonaridade e timpanismo- é produzido quando há exagero na quantidade de ar em relação a quantidade de tecido no tórax. O som é semelhante àquele produzido ao se percutir uma víscera oca
58 Percussão Submacicez e macicez ocorre quando o ar diminui para dar lugar a qualquer substância com densidade de partes moles
59 AUSCULTA Método semiológico básico no exame físico dos pulmões. É funcional Exige silencio ambiental
60 Técnica: AUSCULTA Examinador atrás do paciente Paciente bem posicionado, sem fletir a cabeça nem tronco Tórax despido Respirar pausada/profundamente. Boca entreaberta/sem emitir ruído.
61 Ausculta Utilizar estetoscópio Face posterior do tórax Faces laterais Faces anteriores
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