UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS GIULIA LORENZINI PALMIRO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: Uma análise em Minas Gerais ( )

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS GIULIA LORENZINI PALMIRO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: Uma análise em Minas Gerais ( ) VARGINHA/MG 2013

2 GIULIA LORENZINI PAMIRO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: Uma análise em Minas Gerais ( ) Monografia apresentada como parte dos requisitos para conclusão da graduação em Ciências Econômicas com Ênfase em Controladoria pela Universidade Federal de Alfenas. Orientadora: Profª. Dra Alinne Alvim Franchini Colaboradora: Profª. Dra Pamila Cristina Lima Siviero VARGINHA/MG 2013

3 GIULIA LORENZINI PAMIRO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: Uma análise em Minas Gerais ( ) A banca examinadora abaixo-assinada aprova o trabalho de conclusão de curso apresentado como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas com Ênfase em Controladoria pelo Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Alfenas Campus Varginha Aprovada em: Profª. Dra. Alinne Alvim Franchini Universidade Federal de Alfenas - campus Varginha Assinatura: Profª. Dra Pamila Cristina Lima Siviero Universidade Federal de Alfenas - campus Varginha Assinatura: Prof. Dr. Ângelo Marcos Queiroz Prates Universidade Federal de Alfenas campus Varginha Assinatura: Prof. Dr. Luiz Antonio Staub Mafra Universidade Federal de Alfenas - campus Varginha Assinatura:

4 RESUMO A percepção do nível de desenvolvimento econômico de uma determinada região vai além da simples análise de sua renda produzida. Em verdade, esta característica é válida para a concepção de crescimento, o qual mede seu produto agregado, em determinado período de tempo. Como complementação, para que uma região tenha o caráter desenvolvido, é necessário que seja feita uma catalogação de dados qualitativos, além de econômicos, mas também sociais. As características de distribuição do produto agregado para com a população e os níveis de bem-estar são determinantes à análise. De certa forma, o estudo do crescimento e desenvolvimento como conjunto é primordial. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é aplicar esta concepção conjunta, anteriormente demonstrada, em Minas Gerais. Para tanto, serão utilizados estudos teóricos sobre os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico, de forma a moldar a perspectiva histórica, e o debate de concepções de diferentes autores e em crítica à situação atual, utilizando tanto índices quantitativos quanto índices de qualidade de vida do Estado, com o intuito de aplicar a análise teórica em cenário prático. Por meio desta base de dados, busca-se traçar o perfil econômico e social de Minas Gerais, além de relacioná-lo com os resultados dos mesmos índices obtidos para o Brasil, de forma a lhe atribuir, ou não, de forma justa, o caráter desenvolvido. Palavras chave: Crescimento econômico. Desenvolvimento econômico. Minas Gerais. Brasil.

5 ABSTRACT The perceived level of economic development of a particular region goes beyond simple analysis of your income produced. In fact, this feature applies to the design of growth, which measures its aggregate product in a given period of time. As a complement to a region that has the character "developed", it is necessary that we make a cataloging of qualitative data, as well as economic, but also social. The distribution characteristics of the aggregate product with the population and levels of well-being are crucial to the analysis. In a way, the study of growth and development as a whole is paramount. In this context, the aim of this work is to apply this joint design, previously demonstrated in Minas Gerais. For this, we used theoretical studies on the concepts of economic growth and development, in order to shape the historical perspective, and discussing concepts of different authors and critique the current situation, using both quantitative indices as indices of quality of life of the state in order to apply the theoretical analysis in practical scenario. Through this database, seeks to trace the economic and social profile of Minas Gerais, and relate it to the results of these indices obtained for Brazil, in order to assign it or not, fairly, the character "developed". Key words: Economic growth. Economic development. Minas Gerais. Brazil.

6 Gráfico 1 Gráfico 2 Gráfico 3 Gráfico 4 Gráfico 5 - Gráfico 6 - Gráfico 7 - Gráfico 8 - Gráfico 9 - Gráfico 10 - Gráfico 11 - Gráfico 12 - Gráfico 13 - Gráfico 14 - Gráfico 15 - Gráfico 16 - Gráfico 17 - Gráfico 18 - Tabela 1 - LISTA DE ILUSTRAÇÕES PIB a preços correntes e a preços constantes - Minas Gerais ( )... PIB per capita - Minas Gerais ( )... PIB per capita - Minas Gerais e Brasil ( )... Taxa Específica de Mortalidade Infantil - Por mil habitantes - Minas Gerais ( )... Gráfico 5: Tmi por mil habitantes - Minas Gerais e Brasil - MASCULINO ( )... Tmi por mil habitantes- Minas Gerais e Brasil- FEMININO ( )... Esperança de vida ao nascer - Minas Gerais ( )... Esperança de vida ao nascer - MASCULINO - Minas Gerais e Brasil ( )... Esperança de vida ao nascer- FEMININO - Minas Gerais e Brasil ( )... Taxa de Fecundidade Total - Minas Gerais ( )... Taxa de Fecundidade Total - Minas Gerais e Brasil ( )... Taxa de Analfabetismo - Masculino - Minas Gerais e Brasil (1991/2000/2010)... Taxa de Analfabetismo - Feminino - Minas Gerais e Brasil (1991/2000/2010)... Índice de Gini da renda domiciliar per capita - Minas Gerais e Brasil (1991/2000/2010)... IDH - Renda- Minas Gerais e Brasil (1991 e 2000)... IDH - Educação- Minas Gerais e Brasil (1991 e 2000)... IDH - Saúde - Minas Gerais e Brasil (1991 e 2000)... IDH - Minas Gerais e Brasil (1991 e 2000)... Taxa de desemprego, Minas Gerais e Brasil, 1991, 2000,

7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS PIB - Produto Interno Bruto PNB - Produto Nacional Bruto IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDH - Índice de Desenvolvimento Humano DATASUS - Departamento de Informática do SUS CORECON - Conselho Regional de Economia TBM - Taxa Bruta de Mortalidade TEM - Taxa Específica de Mortalidade TMI - Taxa de Mortalidade Infantil TEF - Taxa Específica de Fecundidade TFT - Taxa de Fecundidade Total PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 8 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Perspectivas históricas do desenvolvimento econômico Conceitos de crescimento e desenvolvimento A crítica do subdesenvolvimento JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos METODOLOGIA Índices de Crescimento Econômico Produto Interno Bruto (PIB) Produto Interno Bruto per capita Índices de Desenvolvimento Econômico Variáveis de bem estar relacionadas à saúde Taxa de Mortalidade Infantil Esperança de vida ao nascer Taxa de fecundidade total Variáveis de bem estar relacionadas à educação Taxa de Analfabetismo Variáveis de bem estar relacionadas ao nível de emprego Taxa de desemprego Variáveis de bem estar relacionadas à distribuição de renda Índice de Gini Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) RESULTADOS Índices de Crescimento Econômico Produto Interno Bruto (PIB) Produto Interno Bruto per capita Índices de Desenvolvimento Econômico Variáveis de bem estar relacionadas à saúde Taxa de Mortalidade Infantil Esperança de vida ao nascer Taxa de fecundidade total Variáveis de bem estar relacionadas à educação Taxa de Analfabetismo Variáveis de bem estar relacionadas ao nível de emprego Taxa de desemprego Variáveis de bem estar relacionadas à distribuição de renda Índice de Gini Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS 39

9 1. Introdução Geralmente, tem-se o hábito de mensurar o progresso de uma economia como forma de atribuição de caráter desenvolvido. Frequentemente, quando se pretende demonstrar à sociedade que um determinado país está evoluindo econômico e socialmente, analisam-se os valores da produção, mensurados pelo Produto Interno Bruto (PIB) ou pelo Produto Nacional Bruto (PNB). No entanto, relacionar melhorias sociais à evolução da produção é de certa forma, insuficiente, uma vez que um maior produto agregado não implica, necessariamente, melhorias de qualidade de vida à população em geral. Nesse sentido, a inter-relação entre índices de crescimento e desenvolvimento é útil para a demonstração do perfil econômico e social de um país ou região. O crescimento econômico é medido por meio de análises do produto agregado, ou seja, da sua capacidade de geração de renda, com base em indicadores quantitativos, PIB e PNB, ou, ainda, PIB e PNB per capita. Por outro lado, o nível de desenvolvimento pode ser mensurado com base em indicadores sociais de distribuição de renda e de qualidade de vida da população. A relação entre crescimento demográfico e crescimento econômico também se faz presente. Por exemplo, assinala o economista David Lam (apud Gois, 2011), no período de explosão demográfica, ocorrida entre 1960 e 1999 (onde a população dobrou de tamanho, passando de três a seis bilhões de habitantes), a globalização, a evolução dos mercados e a expansão da tecnologia foram determinantes para a adequação deste crescimento demográfico ao cenário econômico mundial. O século XX foi o século de maior crescimento populacional e econômico já apresentado. No entanto, é incorreto afirmar que esta situação permanecerá no futuro. Assim, o papel do estudo da evolução demográfica e da adequação econômica e social da população, em diferentes países, mediante atual alarme à: necessidade de diminuição do ritmo de crescimento populacional, mazelas sociais causadas pelo crescimento econômico e tecnológico desenfreados durante séculos passados e as novas características da população mundial, em termos de padrão de vida, é de grande importância (ALVES apud GOIS, 2011). O estudo crítico de índices de crescimento e desenvolvimento, em Minas Gerais, se faz necessária de forma a contribuir para analisar tanto as impressões de renda, como as impressões da sociedade residente, em termos de renda, saúde, educação e desenvolvimento humano. Com base em uma análise que contemple estes dados característicos, torna-se possível verificar o perfil produtivo e social de Minas Gerais, bem como sua parcela de importância no País.

10 Admitindo o setor econômico como primordial à estrutura e sociedade de uma região, em Minas Gerais esta situação também é ocorrente. Sua capacidade produtiva e políticas econômicas e sociais caracterizam consequências à sua população, oferecendo tanto benefícios quanto eventuais malefícios. Considerando o papel elucidativo da pesquisa, é necessário o estudo do perfil econômico da região, e das consequências geradas à população, em seu desenvolvimento. Assim, a análise proposta é uma forma de aderir maior conhecimento científico de uma das características primordiais do Estado: sua economia relacionada à sociedade. Deste modo, o tema torna-se de grande importância. É necessário que seja feita uma análise não somente focada em pesquisas gerais, que geralmente associam o desenvolvimento econômico a valores como o Produto Interno Bruto, por exemplo. É também importante analisar a relação entre volumes de crescimento e desenvolvimento econômico, de forma a moldar-se um perfil econômico e social do Estado. Analisar não somente o desempenho de sua economia, mas também a forma com que este produto está sendo distribuído e influenciando nos níveis de qualidade de vida da população de Minas Gerais, em comparação com o País como um todo. 2. Revisão bibliográfica 2.1 Perspectivas históricas do desenvolvimento econômico Furtado (1961), em análise de teorias gerais, mostra que o desenvolvimento é analisado pelo aumento do fluxo de renda, em análise qualitativa, ao chamado preço relativo. Quando o preço de um bem aumenta sua importância em relação a outro, a renda real é aumentada, sendo considerada finalidade do desenvolvimento. Esta consideração, no entanto, não leva em consideração diversos outros fatores também condicionantes, como a cultura da população, características históricas da economia, além da distribuição de renda e a dinâmica do mercado. Sandroni (1994) abrange a importância das características históricas e condições demográficas e culturais de um país para conceitualizá-lo como desenvolvido ou não. A perspectiva histórica do desenvolvimento, a seguir, é discutida tendo como base os escritos de Furtado (1961), tomando a suposição de Sandroni (1994) como determinante. De acordo com Furtado (1961), a validação da forma como o excedente produtivo era e é utilizado pelas instituições que o detém torna-se papel importante à escala de desenvolvimento de uma economia. No período dos antigos impérios, por exemplo, a

11 escravidão de outros povos e o constante pagamento de tributos por estas comunidades escravizadas era à base da construção da grandiosidade e força da época. A busca por novos territórios e povos era constante, e a guerra era a principal tomadora do excedente. A partir da estabilidade da expansão territorial, a forma de arrecadação por tributos tornou-se limitada. No entanto, as conquistas militares anteriores permitiram uma maior integração entre os povos, permitindo, assim, um enfoque ao progresso de atividades comerciais. Não obstante, o lucro comercial tornou-se forma de apropriação do excedente, destinado, pelo grupo de comerciantes, a inverterem a tomada do excedente, agora destinado às novas experiências mercantis. No sistema escravista, o consumo negativo dos escravos era compensado na elite (FURTADO, 1961). No século VIII, a expansão comercial-escravista da Europa foi interrompida quando sua base política foi atingida e entrou em períodos de crise. Desta forma, tanto a força militar quanto a força comercial da evolução das cidades foi interrompida, cessando, por conseguinte, sua produção e seu desenvolvimento econômico. O feudalismo permaneceu como um período de atrofiação da economia, segundo Furtado (1961), em um estado de desenvolvimento econômico menos avançado que o existente anteriormente. O período, no entanto, foi de grande consumo. As técnicas desenvolvidas nos períodos anteriores eram persistidas na classe trabalhadora, e, como a produção era basicamente de bens de consumo imediato, o consumo por parte dos senhores feudais era muito elevado. O excedente também era relativamente alto, quando relacionado à subsistência. Assim, a apropriação deste excedente, no feudalismo, era direcionada às grandes construções. O desenvolvimento pós-feudalismo ocorreu por relações exteriores. O comércio, o qual se estendia pelos países, acabou por influenciar e, gradativamente, modificar, o estado de pausa econômica do feudalismo. Pirenne (apud Furtado, 1961) mostra que a Europa recebeu o comércio externo, permitindo ao continente uma melhor utilização de seus recursos, combinadas às técnicas de produção, havendo, assim, a diversificação do consumo e formação de uma nova classe dominante junto aos senhores feudais, a burguesia. Dentro do sistema comercial que se desenvolvia na Europa, o excedente da economia rural era apropriado ao desenvolvimento das cidades. O lucro comercial era utilizado para desenvolver e aumentar a capacidade produtiva das corporações de artesões, dada a diversificação cada vez maior da estrutura, tanto da demanda quanto da oferta. No entanto, o problema da distribuição de renda, ou seja, dos preções relativos, torna-se a problemática na

12 expansão comercial e no desenvolvimento das cidades. Percebem-se, nesse momento, os conflitos perante aumentos arbitrários nos preços (FURTADO, 1961). Além disso, as cidades, internamente, com as corporações de artesãos, funcionavam com o objetivo de minimização das margens de lucro, para que não houvesse um aumento exorbitante nos preços relativos e, também, as corporações, de certa forma, tornavam a produção interna como exclusiva, não permitindo, por meio de acordos entre as oficinas, a entrada de novos comerciantes nas cidades. Externamente, o comércio funcionava com intensa relação entre os mercados, culminado pela concorrência perfeita e pelo laisserfaire. Ainda segundo Furtado (1961), esta característica liberal da expansão comercial iniciou rupturas em períodos posteriores. A abertura do comércio e a consequente intensificação da concorrência levaram os governos a proteger cada vez mais seu mercado interno, os chamados Estados nacionais, de medidas protecionistas. O mercantilismo, período econômico desta expansão, era um sistema econômico baseado na acumulação. A produção das economias, por sua vez, buscava diminuir cada vez mais seus custos de produção com maior produtividade, o que direcionou a produção das oficinas à especialização das fábricas. Assim, verifica-se, na era industrial, a inovação das técnicas produtivas para o alcance do desenvolvimento. A estrutura da produção, acumulação e distribuição da renda é dependente da capacidade produtiva do sistema econômico vigente, o fluxo real da renda é determinante na estruturação da sociedade (FURTADO, 1961). Souza (1999) admite que, no processo de industrialização e urbanização das nações, a questão da concentração de renda, é, de fato, corriqueira. As disparidades entre nações e a influência de alguns países em relação a outros fez com que as teorias que consideravam o mercado como perfeito e como gerador de renda, emprego e desenvolvimento como um todo, fossem colocadas à prova. Entre os séculos XIX e XX, houve intenso processo de inovações tecnológicas que aumentaram a produtividade, tanto da indústria, quanto da agricultura. Consequentemente, o nível de empregos também foi aumentando. No entanto, o nível de qualidade de vida da população não apresentou melhorias significativas. A partir de 1929, com a quebra da bolsa de valores de Nova York, a economia entra em crise e o crescimento é comprometido, principalmente no nível de empregos, o qual foi altamente atingido. As mazelas sociais e a grande depressão permitiram a entrada do Estado nas questões econômicas. Admitindo que, em tempos de crise, aqueles menos afortunados de renda e poderio são os que mais sofrem prejuízos, as necessidades básicas do sustento da população e a busca por um crescimento econômico sólido que reativasse a produtividade e

13 atendesse às necessidades de toda a sociedade em crise tornaram-se alvo de estudos (SOUZA, 1999). Segundo Souza (1999), a crise foi determinante para que tanto as economias internas quanto órgãos como a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) levassem em conta que investimentos em infraestrutura e tecnologias não eram suficientes para alcançar o desenvolvimento, era preciso, além, investimentos na sociedade. Com a reconstituição das principais economias mundiais, a relação entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos tornou-se foco das teorias imperialistas. A dependência dos países subdesenvolvidos era tomada como fator de estagnação de suas economias. A produção de bens de baixo valor agregado e a dependência ao setor externo foram considerados fatores decisivos ao subdesenvolvimento. Em contrapartida, a teoria defensora do imperialismo considerava a estagnação destes países com base na escassez de capital (SOUZA, 1999). No Brasil, em perspectiva histórica, Brum (apud Souza, 2005) mostra que o desenvolvimento pode ser classificado em fases, de acordo com a política e economia dos períodos mais significativos economicamente. Durante o período do País como colônia portuguesa, Brum (apud Souza, 2005) considera o poder econômico e político como concentrado em 2% da população. Toda a produção agropecuária e de exploração de matérias-primas era direcionado para o mercado externo. No século XX, o período é marcado pelo desenvolvimento econômico por forças estatais. Mais precisamente entre 1930 e 1964, o crescimento industrial era buscado por meio do processo de substituição de importações, ou seja, o desenvolvimento interno era o pontochave da política do governo, o qual participava ativamente da economia, como forma de recuperar o atraso que o Brasil havia sofrido nos processos de industrialização e crescimento econômico, quando comparado a outros países (BRUM, apud SOUZA, 2005). Souza (1999) admite que, na América Latina, as décadas de 1940 e 1950 foram determinantes para o estudo do desenvolvimento econômico, pela Cepal. O ideário de que a divisão internacional do trabalho vigente, em que cada país deveria especializar-se na produção em que houvesse vantagem comparativa, era injusta aos países de produção de bens de baixo valor agregado, e foi tomada como base de estudos da estagnação dos países pobres. O Brasil não detinha infraestrutura necessária à expansão, além de sua produção ser insuficiente. A forma de financiamento da industrialização maciça ocorreu por meio da

14 emissão excessiva de moeda e empréstimos no exterior. A dívida externa torna-se preocupante, a inflação aumenta, colocando a política keynesiana aplicada em crise (BRUM, apud SOUZA, 2005). No período do milagre econômico, ocorrido pós-golpe militar de 1964, a política econômica era um grande oposto à política anterior. Empresas de grande porte recebiam maior incentivo do governo em relação às menores, permanecendo a dominação e a dificuldade de ascensão no campo econômico industrial interno, além da desigualdade social, que se tornou mais forte, graças ao elitismo culminado no período (BRUM, apud SOUZA, 2005). Neste sentido, a entrada de capital estrangeiro, por multinacionais, permitiu a culminação do papel assistencialista do governo. O milagre econômico, em verdade, não foi perdurado, permanecendo a crise, além do conhecido período de exorbitantes taxas de inflação observadas nos anos Segundo Brum (apud SOUZA, 2005), no período de poderio militar, houve piora significativa na qualidade de vida da população. Nesse contexto de crise e buscando combater a inflação, ocorreram políticas governamentais no país, mediante acordos de natureza interessante ao setor externo de crédito. Neste período, a aceitação do chamado neoliberalismo permitiu a entrada cada vez maior e dependência da economia interna às variações e políticas do setor externo. Estas políticas movimentaram, por meio da estabilização dos preços, um crescimento econômico baseado no setor privado. O desenvolvimento, portanto, permanece à luz de políticas governamentais, que estão cada vez mais dependentes do setor privado e este setor do setor externo. 2.2 Conceitos de crescimento e desenvolvimento Sachs (apud OLIVEIRA, 2006) denota que o crescimento econômico, sem desenvolvimento, é comum. Na verdade, o cenário econômico atual é moldado a partir da dicotomia entre progresso e desigualdades sociais. Somente tem acesso ao progresso uma minoria empreendedora, enquanto a maioria populacional não participa dos ganhos desta evolução. Considerando a denotação, os indicadores sociais, medidores de qualidade de vida e distribuição de renda, tornam-se muito úteis para a avaliação do contraste de desenvolvimento- crescimento. Souza (1999) caracteriza o crescimento e desenvolvimento com base nas teorias econômicas mais importantes. A Teoria Clássica considera o desenvolvimento como qualificação do processo produtivo. O capitalismo, em termos de produção e progresso

15 técnico, gera acumulação de capital, aumentando as expectativas de qualidade de vida da população. O mercado como regulável, a produção utilizando mão de obra, distribuindo salários e atribuindo valores às mercadorias, gerava uma produção e uma riqueza cada vez mais suficiente. Já para Schumpeter ( ), assinala Souza (1999), há diferenciação entre crescimento e desenvolvimento. No crescimento, as variáveis econômicas eram modificadas dependendo de sua relação com a expansão demográfica. No desenvolvimento, há o chamado lucro extraordinário advindo das inovações tecnológicas. Este lucro extraordinário, obtido por crédito, era a variável determinante do desenvolvimento. Na teoria Marxista, os conflitos de classes são cruciais para a afirmação do desenvolvimento, dadas as contradições entre capitalistas e trabalhadores. Autores brasileiros, membros da Cepal, são ligados a esta corrente, e atribuem o desenvolvimento a modificações estruturais na economia, política, sociedade e instituições, em conjunto (SOUZA, 1999). Estas modificações devem acompanhar o crescimento econômico, sendo este contínuo e superior às taxas de crescimento demográfico. A longo prazo é gerada maior força à economia nacional, ampliação da economia de mercado e produtividade. Consequentemente há uma maior participação do mercado interno no cenário econômico mundial e, dadas as transformações em escala social e econômica, há elevação do padrão de vida populacional e aumento dos níveis de salário e renda. No entanto, o desenvolvimento deve abranger à distribuição de renda e produto à população, em termos de produtividade e qualidade de vida (SOUZA, 1999). Em ótica Keynesiana, os investimentos líquidos eram responsáveis pelo aumento da renda e do emprego, que permite o crescimento e estimula o desenvolvimento. Furtado (1961), define que a teoria Keynesiana do equilíbrio econômico, no curto prazo, atribui às inversões um caráter gerador de renda. A limitação é dada de forma que as inversões não somente são determinantes de renda, mas também criadores de capacidade produtiva. Assim, o equilíbrio de renda somente seria alcançado com crescimento do nível de renda igual ao crescimento da capacidade produtiva. Milone (1998) caracteriza o desenvolvimento como uma resultante do histórico da variação positiva de seu crescimento. Scatolin (1989) considera que o crescimento econômico é ineficiente à sua população, e deve ser maior que o crescimento populacional. Além disso, o crescimento econômico continuo é importante, pois permite que chegue a toda população. Feijó (2007), em estudo à teoria de Solow (1950), mostra o crescimento econômico como possível por meio do estoque de capital. É preciso que o capital presente seja suficiente

16 para suprir as perdas e a depreciação da produção anterior. Dada a característica decrescente do crescimento marginal, este aumento do estoque de capital é dado pelo investimento e redução nas taxas de crescimento populacional, para que as taxas de crescimento per capita não se tornem constantes em consequência o crescimento da população ao longo dos anos. Entendidos os diferentes níveis de produto e as características sociais e de renda das diferentes populações, os países de população de maioria pobre e classe média, tendo simplesmente aumento do investimento por meio do acúmulo de poupança (advindo da teoria Keynesiana de que poupança é igual a investimento), não os levará ao crescimento sustentável. Tanto a população pobre como a média e alta são poupadoras, seja por forma de ativos financeiros ou não. A problemática está no baixo incentivo e mecanismos ineficientes da captação de poupança pelo governo. É necessário atentar-se a estas promoções à poupança, para que haja maior poupança, e, consequentemente, maior investimento (FEIJÓ, 2007). Além do incentivo, a teoria defende a conscientização da importância de poupar recursos, nas populações. Esta característica, somada à diminuição nas taxas de crescimento populacional e ao avanço tecnológico, que permite uma acumulação per capita de capital maior que o crescimento da população, é importante, mas não suficiente. A teoria de Solow foi complementada por novos estudos, nos anos Destaca-se que, além das inovações tecnológicas, é necessário que o capital humano seja qualificado, inserindo o trabalhador na assimilação tecnológica, somado, ainda, a uma infraestrutura institucional estável. Em relação ao desenvolvimento, Feijó (2007), qualifica o foco do desenvolvimento como por meio da busca de um processo democrático pleno, em termos sociais, e políticas determinantes para o patamar. Desta forma, uma dualidade de benefícios pode ser alcançada: tanto para o aumento da gama de oportunidades de ascensão social à população, quanto para a maior participação ativa da sociedade na riqueza do país. 2.3 A crítica do subdesenvolvimento Segundo Furtado (apud SOUZA, 2005), os países subdesenvolvidos são aqueles que não conseguem uma variação própria da forma de produção, ou seja, nas técnicas de produção, ou, ainda, quando o mercado externo toma maior parte na produção quando comparada ao mercado externo. No caso do Brasil, a presença do capital externo compete diretamente com o mercado interno e o saldo de poupança atenta-se a estar relativamente baixo, desta forma, não há grandes níveis de desenvolvimento (FURTADO, 1961). Cardoso e Faleto (apud SOUZA,

17 2005) complementam, mostrando que, além destas falhas no sistema produtivo, os países subdesenvolvidos ainda são subordinados às relações exteriores. Claramente, as características sociais da população são determinantes na sua adequação em crescimento e desenvolvimento. Souza (2005) mostra que o capital físico é escasso, o capital humano é pouco especializado, afetado pelo desemprego em grandes níveis e baixos níveis de educação, além da relação desvantagem que os países subdesenvolvidos têm em relação ao comércio com os países desenvolvidos. Em aspectos nacionais, a desigualdade de renda é presente, como pode ser observado, por exemplo, na formação de grandes centros industriais, em contraste com regiões sem qualquer nível tecnológico. Souza (1999) admite-o como uma insuficiência de crescimento econômico ao crescimento populacional. As economias subdesenvolvidas podem caracterizar-se pelas formas pré-capitalistas de produção ou, ainda, pela extremidade de se observar, em um mesmo país, regiões de estrutura produtiva desenvolvida e regiões onde persistem formas précapitalistas de produção. Nas economias de caráter dualístico, a renda produtiva acaba por concentrar-se nas regiões de maior poderio econômico, causando desigualdade entre as regiões. O baixo nível de empregos no setor privado causa a necessidade de formação de empregos pelo setor público, o que aumenta seu défcit. Esta situação, combinada a pagamentos de dívida interna e externa pública, e à dependência econômica maciça interna aos países desenvolvidos não permite o investimento público em estruturas produtivas, tampouco em estruturas de melhorias de bem-estar social. O abandono social faz crescer as mazelas sociais e a estagnação da economia como um todo (SOUZA, 1999). 3. Justificativa Considerando o estudo das características de Minas Gerais, e partindo do pressuposto da relação intrínseca existente entre os aspectos econômicos, de produção e renda, e as características físicas, políticas e sociais do Estado, faz-se necessária uma análise aprofundada desta base de estudos. Assim, será possível atribuir o caráter de desenvolvido, ou não, ao Estado e, além disso, relacionar o seu nível de importância econômica no País. 4. Objetivos 4.1 Objetivo geral

18 O objetivo geral do presente estudo é a análise de crescimento e desenvolvimento econômico de Minas Gerais, entre 2000 e Para cumprir esse objetivo, mensurou-se o crescimento com base em dados de produto agregado. Em seguida, no intuito de caracterizar o desenvolvimento do Estado, foi analisada a relação existente entre a renda produzida e os consequentes benefícios recebidos pela população, por meio de indicadores qualitativos. No caso da pesquisa aqui apresentada, a análise qualitativa da renda, infraestrutura, educação e saúde foi o foco do debate sobre o crescimento e desenvolvimento, segundo diversas teorias, que se diferenciam entre autores. Em perspectiva histórica, buscou-se remeter ao início da importância dada aos estudos econômicos de renda e aos estudos sobre a sociedade, relacionando as duas esferas como conjuntas. 4.2 Objetivos específicos a) Discussão, em perspectiva histórica, da evolução dos conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico; b) Mensuração do nível de atividade econômica para o período entre os anos 2000 e 2010; c) Medição da qualidade de vida da região em função de indicadores tanto de produto (PIB, PIB per capita) quanto de qualidade de vida da população (IDH, mortalidade infantil, esperança de vida ao nascer, taxa de analfabetismo, taxa de desemprego, índice de Gini e taxa de fecundidade); d) Moldagem de um paralelo entre o processo de crescimento e desenvolvimento econômico para o Estado. 5. Metodologia Considerando que o crescimento econômico é analisado pela variação da renda per capita e o desenvolvimento econômico por meio de índices de bem-estar social, a pesquisa em questão busca a análise de dados perante tal fundamento, mediante indicadores expostos na sequencia. 5.1 Índices de Crescimento Econômico Produto Interno Bruto (PIB) Em relação às análises de crescimento econômico, o produto agregado, ou PIB, demonstra o quanto de renda é gerada, durante certo período, por região. De acordo com a

19 análise do produto agregado, em 2005, o Brasil era apontado como a 11ª economia do mundo, com um PIB de valor 966,83 (PAULANI, 2007). Segundo Vasconcellos (2008, p.214), é a renda devida à produção dentro dos limites territoriais do país. Como medida de crescimento, realiza a medição do nível de atividade econômica de uma região, durante um período determinado, a partir da análise do produto agregado. Para a seguinte pesquisa foram coletadas informações acerca do PIB no Departamento de Informática do SUS (DATASUS, 2013), para os anos de 2000 a 2009, de Minas Gerais, a preços correntes. A partir dos resultados coletados, foram calculados os valores de PIB a preços constantes, a partir dos deflatores do PIB, tomando como ano-base o ano 2000, encontrados no site do Conselho Regional de Economia - 1ª Região (CORECON-RJ, 2012). Diante dos resultados calculados, realizou-se a formulação gráfica comparativa entre os valores de PIB corrente e constante do Estado Produto Interno Bruto per capita O PIB per capita relaciona o produto agregado ao tamanho da população. Segundo a RIPSA (2008, p.96): Caracteriza-se pelo valor médio agregado por indivíduo, em moeda corrente e a preços de mercado, dos bens e serviços finais produzidos em determinado espaço geográfico, no ano considerado. O PIB per capita é calculado por meio da relação entre o PIB calculado no ano em questão e sua população, sendo a população utilizada àquela contabilizada no meio do ano, ou seja, em 30 de julho (FEIJÓ, RAMOS, 2003, p.20). Apesar de seu caráter democrático, o PIB não atende às necessidades da variação do desenvolvimento econômico, pois distribui igualmente a renda de um país por seus habitantes, quando, na verdade, a distribuição de renda não é homogênea. Para Minas Gerais e Brasil, foram utilizados os resultados do PIB a preços correntes. O contingente populacional entre 2000 e 2010 foi coletado no site do Departamento de Informática do SUS (DATASUS, 2013), possibilitando, assim, a realização do cálculo Índices de Desenvolvimento Econômico Variáveis de bem estar relacionadas à saúde 1 Para informações adicionais sobre PIB per capita, ver Anexo 1.

20 Taxa de Mortalidade Infantil A taxa de mortalidade infantil indica o risco que um nascido vivo tem de falecer antes de completar um ano de idade, dado que medem o número de óbitos ocorridos em indivíduos de idade de zero a um ano, por mil nascidos vivos, em uma determinada população de uma região, em um ano considerado. Valores como 50 óbitos, por mil habitantes, são considerados altos, enquanto de 20 a 49 e menos de 20 óbitos por habitantes são, respectivamente, valores medianos e baixos (RIPSA, 2008). É estimado pelo Ministério da Saúde, pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Em análise mais ampliada, a Taxa de Mortalidade Infantil espelha as condições do sistema de saúde, de dada região, em relação ao nível de acesso e meios de cuidados para com a população infantil e materna, além de seu desenvolvimento socioeconômico e estrutura disponível. (RIPSA, 2008). A Taxa Bruta de Mortalidade (TBM) corresponde ao quociente entre o total de óbitos em um ano determinado e a população total residente em um ano determinado, ou seja, descreve o risco de morte da população geral, no decorrer dos anos. Não é considerado um bom indicador, dado que sofre a influência da estrutura etária. Duas populações que têm a mesma TEM podem indicar TBMs de valores diferentes, por conta das diferenças encontradas em suas distribuições etárias (CARVALHO, 1998). Como, na pesquisa, calculou-se a Taxa de Mortalidade Infantil separadamente para o sexo masculino e feminino, foram coletados, primeiramente, dados populacionais, no Departamento de Informática do SUS (DATASUS, 2013), e divididos em faixas etárias quinquenais, de onde foi selecionada a faixa de população de zero a um ano, para ambos os sexos. A estimativa da cobertura dos óbitos na microrregião sul de saúde de Minas Gerais pode ser considerada excelente (Lima et al, 2012). Após, foram coletados dados de óbito, na mesma base de dados (DATASUS, 2013), de 1999 a 2010, e divididos em faixas etárias quinquenais. Foram realizadas médias dos óbitos, a cada três anos (1999, 2000, 2001; 2000, 2001, 2002; assim sucessivamente até 2009, 2010), a fim de evitar a flutuação decorrente dos pequenos números.

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