Introdução as Ciências Farmacêuticas. Profº Eduardo Amoedo Curso Técnico em Farmácia
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- Aníbal Vilarinho Aires
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1 Introdução as Ciências Farmacêuticas Profº Eduardo Amoedo Curso Técnico em Farmácia
2 Dispensação de Medicamentos Ato de fornecer o medicamento correto e com orientação de : dose, posologia, reações adversas, precauções, interações, conservação, etc. Objetivo: auxiliar o paciente a realizar um tratamento correto e adequado, ou seja: Promover o uso racional de medicamentos.
3 Receita ou Prescrição médica É um documento pelo qual o médico transmite instruções ao paciente ou a quem vai administrar o medicamento sobre o tratamento a ser realizado.
4 Informações contidas na receita Nome do medicamento Concentração Forma farmacêutica Via de administração Posologia Identificação do prescritor: n no conselho, endereço, telefone e assinatura.
5 Receituários médicos
6 Prescrição médica magistral
7 Receituário simples e notificação de receita
8 Grupos de Fármacos no comércio Fármacos de uso controlado PORTARIA 344/98 MS Psicotrópicos e Entorpecentes Notificação de Receita é o documento que autoriza a dispensação ou aviamento de substâncias ou produtos controlados. Lista A1, A2 entorpecentes Lista A3 psicotrópico Lista B1 (Psicotrópicas), B2 (psicotrópicos anorexígenos) Notificação de Receita A (amarela) lista A1, A2,A3 Notificação de Receita B (azul) Lista B1, B2
9 Outras substâncias sujeitas a controle especial Receita de Controle Especial em duas vias Lista C 1 Lista C2 Substâncias Retinóicas Lista C 3 Imunossupressoras Lista C4 Anti - Retro viral Lista C5 anabolizantes
10 Introdução O que é Farmacologia? A farmacologia do grego Pharmakon, Medicamento e Logos Estudo, é o estudo das drogas, medicamentos e dos venenos, sob os aspectos de sua obtenção, preparação, ação e efeitos no organismo vivo
11 Introdução A Farmacologia possui duas grandes subdivisões: Farmacodinâmica e a Farmacocinética. O que a droga fará com o organismo? (mecanismo de ação ) O que o organismo fará com a droga? (LADME)
12 Conceitos Básicos Lei nº. 5991, de 17 de dezembro de 1973, que rege o comércio farmacêutico. Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências. Droga: substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária(higiene);
13 Conceitos Básicos Outro conceito de droga: toda substância capaz de alterar os sistemas fisiológicos, com ou sem benefício de quem a recebe. Medicamento: produto farmacêutico tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou de diagnóstico.
14 Conceitos Básicos Quando falamos em medicamento, estamos nos referindo não a uma substância química, mas a reunião de várias drogas que compõem o medicamento. Por exemplo: Pasta d água Óxido de zinco...25g Talco...25g Glicerina...25g Água de cal...25g
15 Conceitos Básicos A pasta d água é um medicamento composto por quatro drogas: Óxido de zinco Talco Glicerina Água de cal.
16 Conceitos básicos Remédio:é todo recurso utilizado para combater um estado patológico. Exemplos: medicamentos, uso de calor ou frio(bolsas de gelo/ água quente),terapia (psicólogo), ginástica, massagem, acupuntura, tratamento dietético, fé e crença, etc.
17 Conceitos básicos TODO MEDICAMENTO É UM REMÉDIO, MAS NEM TODO REMÉDIO É UM MEDICAMENTO.
18 Conceitos Básicos Principio ativo: é a substância ativa, que exerce ação principal do medicamento, ou seja substância que causa a ação esperada. Correlatos: substância, produto, aparelho ou acessório não enquadrado nos conceitos anteriores, cujo uso ou aplicação esteja ligado a defesa e proteção da saúde individual ou coletiva.
19 Conceitos Básicos Cosméticos: preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, sem indicação terapêutica, para uso externo nas diversas áreas do corpo, pele, cabelo,unhas, órgãos genitais externos, dentes e mucosa oral, com função de limpar, perfumar, proteger, manter em bom estado, alterar a sua aparência ou corrigir odores corporais
20 Finalidade dos medicamentos Finalidade profilática: quando atua na prevenção de doenças.como exemplo, podemos citar as vacinas ou vitaminas utilizadas pelas gestantes; Finalidade curativa:quando é utilizado para melhorar as condições de saúde do paciente, podendo curá-lo.como exemplo os antibióticos, anti-helmínticos.
21 Conceitos Básicos Finalidade paliativa: quando é utilizado para causar melhora nos sintomas ou efeitos das doenças.como exemplo, medicamentos para hipertensão, diabetes,dor, febre, vômitos,ansiedade, etc. Finalidade de auxiliar no diagnóstico: quando é utilizado para que o paciente possa fazer determinado exame laboratorial. Ex:contrastes radiológicos.
22 CUIDADO!!!!!! Ao aliviar os sintomas, o medicamento pode mascarar a doença, dando a falsa impressão de que o problema foi solucionado. Por isso, antes de usar um medicamento, é importante consultar o médico e o farmacêutico
23 Nomenclatura dos Medicamentos Nome químico: é o nome que descreve a estrutura química do princípio ativo.é dado de acordo com as regras de nomenclatura química.deve ser escrito em letras minúsculas. Ex:(Ethyol ) amifostina Nome químico: etanotiol,2-[(3- aminopropil) amino] diidrogêniofosfato[éster]
24 Nomenclatura dos Medicamentos Nome comercial: também chamado de nome patenteado ou nome registrado, refere-se à denominação dada pelo fabricante.se o medicamento for fabricado por várias indústrias, terá vários nomes.deve ser escrito como nome próprio, ou seja, com a primeira letra maiúsculas e as seguintes minúsculas.
25 Nomes comerciais
26 Nomenclatura dos Medicamentos Nome genérico: nome comum pelo qual o principio ativo é conhecido como substância isolada, sem levar em conta o fabricante.no Brasil, seguimos a DCB, que, por sua vez, segue a DCI. Quando se tratar de um medicamento genérico, o nome comercial será igual ao nome genérico, e deve ser escrito em letras minúsculas.
27 Nomenclatura dos Medicamentos
28 Classificação dos Medicamentos Medicamento simples: são os medicamentos que possuem apenas um principio ativo. Medicamento composto:são aqueles que possuem vários princípios ativos
29 Classificação dos Medicamentos A principal desvantagem da associação de princípios ativos na mesma fórmula está na impossibilidade de adequar a dose de cada princípio ativo às necessidades de cada paciente.
30 Classificação dos Medicamentos Vejamos um exemplo fictício: Medicamento Princípio ativo azul...10g Princípio ativo amarelo... 10g Princípio ativo branco...3g
31 Classificação dos Medicamentos Nesse caso, toda vez que se tomar o medicamento, serão absorvidos princípios ativos nessas quantidades.se por acaso você precisar mais de branco e menos de azul, não há como alterar, pois, se tomar uma dose maior, automaticamente estará ingerindo mais amarelo e azul também.
32 Classificação dos Medicamentos Porém, existem casos em que a associação é benéfica para o paciente. Ex: sulfametoxazol+trimetropina (Bactrin ) amoxicilina+clavulanato de potássio (Clavulin ) nistatina+óxido de zinco (Dermodex )
33 Classificação dos Medicamentos
34 Classificação dos Medicamentos
35 Metabolismo do ácido fólico na bactéria
36 Classificação dos Medicamentos
37 Classificação dos Medicamentos Uma segunda classificação leva em consideração a produção dos medicamentos. Medicamentos oficinais- são aqueles cuja fórmula consta nas farmacopéias oficiais (livros que trazem informações sobre as matérias-primas e a produção de medicamentos).
38 Classificação dos Medicamentos Medicamentos magistrais- são fórmulas produzidas especificamente de acordo com as necessidades do paciente.sua preparação é feita mediante uma receita médica, odontológica ou veterinária, sob encomenda, não podendo ser estocadas prontas.
39 Classificação dos Medicamentos Produtos farmacêuticoscontêm um ou mais princípios ativos convenientemente manufaturados em processo industrial, ou seja, são produtos fabricados pelas indústrias farmacêuticas.
40 MEDICAMENTO FITOTERÁPICO medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais, devendo ser conhecida sua eficácia, segurança e possíveis riscos no uso.
41 Classificação dos Medicamentos Uma outra classificação considera a forma de ação dos medicamentos, dividindo-os em: Alopáticos e Homeopáticos
42 O QUE É ALOPATIA? A Alopatia é a medicina tradicional, que consiste em utilizar medicamentos que vão produzir no organismo do doente reação contrária aos sintomas que ele apresenta, a fim de diminuí-los ou neutralizá-los.
43 Exemplo Por exemplo, se o paciente tem febre, o médico receita um remédio que faz baixar a temperatura. Se tem dor, um analgésico. Os principais problemas dos medicamentos alopáticos são os seus efeitos colaterais e a sua toxicidade.
44 O QUE É HOMEOPATIA? Homeopatia é uma palavra de origem grega que significa doença ou sofrimento semelhante. É um método científico para tratamento e prevenção de doenças agudas e crônicas, onde a cura se dá através de medicamentos não agressivos que estimulam o organismo a reagir, fortalecendo seus mecanismos de defesa naturais.
45 Cura pelo semelhante Sistema de tratamento de doenças por meio de agentes vegetais, animais ou minerais que possuem a propriedade de produzir sintomas semelhantes a essas doenças e que se aplicam em doses infinitamente pequenas.esses medicamentos são chamados de homeopáticos, e a ciência de homeopatia.
46 Exemplo Arnica Montana: É o grande remédio das machucaduras e contusões ou dos maus efeitos de pancadas ou quedas antigas, seja na cabeça ou em qualquer parte do corpo. Coffea cruda: Insônia por super excitação nervosa, mente excessivamente ativa com idéias que vão e voltam com insistência
47 Exemplos Nux vomica: Pessoas de pele morena, cabelos pretos, magras, coléricas, irritáveis impacientes, teimosas, nervosas, melancólicas, de hábitos sedentários e preocupações de espírito: tal é o doente de Nux vomica. Homens de negócios. Freqüentes desejos de evacuar, mas nenhuma ou poucas fezes. Dispepsia com dor de cabeça. Nariz entupido, coriza. Dores de cabeça com perturbações gástricas. Todos os sofrimentos melhoram com repouso.
48 Exemplo Pulsatilla: O doente clássico deste remédio é a mulher clara, loira, dócil, triste e chorosa, que se lamenta constantemente. Indigestão e dispepsia crônica, fezes normais, mas com evacuação duas ou três vezes por dia. Diarréia à noite.
49 COMO SÃO PRODUZIDOS OS MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS E HOMEOPÁTICOS? Os medicamentos alopáticos são produzidos nas indústrias em larga escala, ou em farmácias de manipulação de acordo com a prescrição médica. São os principais produtos farmacêuticos vendidos nas farmácias e drogarias.
50 COMO SÃO PRODUZIDOS OS MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS E HOMEOPÁTICOS? O medicamento homeopático é preparado em um processo que consiste na diluição sucessiva da substância, devendo seguir todas as normas sanitárias e os cuidados para o seu uso, como qualquer outro medicamento.
51 Exemplos
52 Samuel Hahnemann
53 Galeno
54 Diluição
55 Diluição
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