Indicadores de Sustentabilidade no Semi-árido Brasileiro

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1 Indicadores de Sustentabilidade no Semi-árido Brasileiro Reginaldo Alves Paes (CDS/UnB) Biólogo, aluno regular do curso de mestrado em Desenvolvimento Sustentável Vanessa Maria de Castro (CDS/UnB) Geógrafa, Doutora em Desenvolvimento Sustentável e Professora (vcastro@unb.br) Resumo Este artigo analisará indicadores do Semi-árido brasileiro 1 relacionados às dimensões da sustentabilidade: ambiental, social, econômica e institucional, comparados aos do Brasil e às grandes regiões geográficas. Os indicadores são importantes para retratar uma dada realidade, quantificar e comunicar fenômenos. Um indicador de sustentabilidade, além de incluir várias dimensões da sustentabilidade, deve se adequar à realidade local. Pretende-se contribuir para preencher uma lacuna de falta de informações específicas para o. É muito comum a utilização de dados relacionados à região Nordeste como se fossem do, o que mascara a realidade da região. Apesar da região Nordeste ser associada ao fenômeno das secas, é no onde esse fenômeno se manifesta com maior intensidade e onde as condições de vida são mais precárias, conforme será demonstrado ao longo do artigo. A análise conjunta da caracterização dos recursos naturais e dos dados socioeconômicos poderá subsidiar a gestão de políticas públicas para o seu desenvolvimento sustentável. Baseado nos indicadores apresentados, conclui-se que as desigualdades em relação às condições de vida estão concentradas na região Semi-árida e, apesar das melhorias verificadas na última década, elas foram insuficientes para reduzir de forma significativa as disparidades em relação às demais regiões do País. 1. INTRODUÇÃO O apresenta uma área de ,4 Km 2, abrangendo municípios de 9 estados (Mapa Anexo I), com cerca de 2,9 milhões de habitantes, dos quais 56,4% residiam em áreas urbanas. Possui uma densidade demográfica de 21,26 hab/km 2 (Tabelas 1 e 2). É marcado pela sua vulnerabilidade climática, escassez de recursos naturais, principalmente de recursos hídricos, e pela caatinga como vegetação predominante. Tem sido cenário de enormes contradições e injustiças sociais, apresentando péssimos indicadores socioeconômicos, que podem ser atribuídos a uma complexa articulação entre fatores ambientais, socioeconômicos e políticos. É a única região semi-árida localizada em zona equatorial tropical no mundo. Além das fragilidades ambientais, historicamente, tem sido cenário de enormes contradições e injustiças sociais que assumem proporções de calamidade com as freqüentes estiagens prolongadas. Apesar das limitações, a região apresenta grandes potencialidades, que se forem devidamente aproveitadas por intermédio das políticas públicas apropriadas, terá possibilidades de alcançar um 1 A Lei 7.827, de 27/9/1989 define Região Semi-árida como...a região inserida na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste Sudene, com precipitação pluviométrica média anual igual ou inferior a 8 mm, definida em portaria daquela Autarquia ( 1

2 desenvolvimento sustentável. A definição de estratégias de desenvolvimento pressupõe o conhecimento prévio do ambiente objeto da ação e precisa estar embasada em dados da realidade devidamente contextualizados. Pretende-se contribuir para preencher uma lacuna de falta de informações específicas para o. Para a obtenção das informações estatísticas apresentadas neste trabalho, foi utilizado o banco de dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2, que apresenta informações socioeconômicas dos 5.57 municípios brasileiros, baseado nos microdados dos censos de 1991 e de 2 do IBGE. 2. INDICADORES DE DENVOLVIMENTO STENTÁVEL O grande marco no tratamento das questões ambientais foi a publicação, em 1987, do relatório da Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento CMMAD, também conhecido como relatório Brundtland ou Nosso Futuro Comum. Define o Desenvolvimento Sustentável (DS) como aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades (CMMAD, 1988, p. 46). O desenvolvimento sustentável obedece ao duplo imperativo ético da solidariedade com as gerações presentes e futuras, e exige a explicitação de critérios de sustentabilidade social e ambiental e de viabilidade econômica (SACHS, 24, p. 36). Deve, portanto, significar desenvolvimento social e econômico estável e equilibrado, com mecanismos de distribuição das riquezas geradas e com capacidade de considerar a fragilidade, a interdependência e as escalas de tempo próprias e específicas dos elementos naturais. O conceito de DS é muito abrangente, evoca a diferentes interpretações e expõe diversos conflitos de interesses, principalmente, entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento. Para a sua operacionalização é necessário um mínimo de consenso que englobe suas diferentes dimensões. A ausência desse consenso em torno do conceito dificulta a elaboração de indicadores que possam mensurar os aspectos da sustentabilidade e torná-la operacional. As necessidades de desenvolver indicadores de desenvolvimento sustentável foram expressas na Agenda 21. Por ser um tema recente na pauta internacional, há poucos sistemas de indicadores que lidam especificamente com o desenvolvimento sustentável, sendo em sua maioria em caráter experimental. Os indicadores são importantes elementos na maneira como a sociedade entende seu mundo, toma suas decisões e planeja a sua ação. São utilizados para retratar de forma simplificada 2 Este sistema disponibiliza informações sobre o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e 124 outros indicadores georreferenciados de população, educação, habitação, longevidade, renda, desigualdade social e características físicas do território (PNUD, 23). 2

3 informações sobre fenômenos complexos e para tornar a comunicação acerca destes fenômenos mais compreensível e quantificável (VAN BELLE, 27). Um aspecto necessário para a implementação do DS é a sua aplicação em níveis locais, ou microrregionais, aonde os problemas se manifestam e onde as pessoas vivem e agem. Assim, a definição de um indicador de sustentabilidade, além de incluir as várias dimensões da sustentabilidade, deve se adequar a esta realidade. A elaboração de indicadores de sustentabilidade está recebendo importância cada vez maior no processo de planejamento, principalmente após as crises econômicas das últimas décadas, e diante das demandas sociais cada vez maiores e do aumento da preocupação mundial com a temática ambiental. A partir da década de 195 os principais indicadores utilizados foram o Produto Interno Bruto (PIB) e PIB per capita que apresenta a vantagem de ter dados disponíveis para todos os países, é de fácil entendimento e permite comparações. Algo diferente surgiu no início da década de 199 O Relatório de Desenvolvimento Humano, elaborado pelo Programas das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O Relatório de 199 apresenta um índice de desenvolvimento humano (IDH) que é composto por três indicadores, sendo dois sociais (educação e saúde) e um econômico (renda). Rompendo-se, assim, pela primeira vez, em escala mundial a visão anteriormente consolidada que era o PIB per capita. Porém, também apresenta suas limitações (GUIMARÃES; JANNUZZI, 24). 3. AS DIMENSÕES DA STENTABILIDADE Os indicadores analisados nesse trabalho são baseados nas dimensões da sustentabilidade propostas pelo economista Ignacy Sachs: social, econômica, ambiental, político e territorial (SACHS, 24, p.15). Apresenta-se a seguir indicadores da região, comparados com as regiões geográficas e o Brasil. A análise será concentrada no por ser esse o foco do presente estudo DIMENSÃO SOCIAL Tem como meta a melhoria das condições de vida e de cidadania das pessoas, por meio da satisfação de suas necessidades básicas, como a universalização dos serviços de educação, saúde, assistência social e a erradicação da pobreza. Não pode haver saúde, nem prosperidade e muito menos felicidade se não existe a satisfação das necessidades materiais, elementares, da vida (DUQUE, 24, p. 28). Neste estudo a dimensão social compreende os indicadores de educação, pobreza e população. Esses serviços em muitas localidades encontram-se praticamente universalizados, porém, no ainda demonstra um baixo índice, como pode ser verificado a seguir. 3

4 População Apesar dos Estados terem pouca interferência no controle da taxa de crescimento populacional, há necessidade de redução dessas taxas e, principalmente, redução no padrão de consumo per capita para que sejam diminuídas as pressões sobre o uso de materiais e energia e seus rejeitos. Na tabela 1 são apresentadas a evolução do crescimento das populações do, Brasil e suas regiões, no período de 1991 a 26. A população total do, no ano 2, representava 12,3% da população total do país. Observa-se uma diminuição na taxa de crescimento da população do, comparada a obtida pelo Brasil. No período de 1991/2 a taxa de crescimento verificada no foi de 8,62%, enquanto que no Brasil foi de 15,65%. Já no período de 2/26, de acordo com a estimativa feita pelo IBGE, essas taxas foram, respectivamente, de 5,69 e 9,99%. Essa diminuição da taxa de crescimento no pode ser explicada por meio do número de emigrações, principalmente no período de estiagens prolongadas. De acordo com os dados do censo do IBGE 2, a metrópole paulista teve no Nordeste a sua principal fonte de imigrantes: aproximadamente 73% do total (ITO, 26). Tabela 1 - Crescimento da População do, Brasil e Regiões, no período de 1991 a 26. Fonte: Regiões População total 1991 População total 2 Estimativa da população 26 % crescimento 1991/2 % crescimento 2/ ,46 8, ,42 9, ,43 14, ,61 16, ,34 8, ,62 5, ,65 9,99 Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 23 (tabulações a partir de microdados). IBGE: Estimativa da população para o ano de 26. % % cres cim ento 1991/2 % crescim ento 2/26 Na Tabela 2, são apresentadas as taxas de urbanização e densidade demográfica (Hab/km 2 ) do, Brasil e suas regiões, nos anos de 1991 e 2. Sobre a urbanização, observa-se no uma taxa de 56,4% no ano 2, bem abaixo da taxa do Brasil que foi de 81,2% no mesmo ano, 4

5 porém, passando por um acelerado processo de urbanização. Nesse período a população urbana ultrapassou a população rural. Tabela 2 Taxa de urbanização e densidade demográfica (Hab/km 2 ) do, Brasil e Regiões, nos anos de 1991 e 2. Fonte: Regiões Taxa de Urbanização 1991 (%) Taxa de Urbanização 2 Densidade demográfica 1991 Densidade demográfica 2 Densidade 26 (estimativa) 74,1 8,9 39,2 44,5 48,4 88, 9,5 67,7 78,1 85,8 81,3 86,7 5,8 7,2 8,2 59, 69,9 2,6 3,3 3,9 6,7 69,1 27,3 3,6 33,1 48,4 56,4 19,6 21,3 22,5 75,6 81,2 17,2 19,9 21,9 Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 23 (tabulações a partir de microdados). IBGE: Estimativa da população para o ano de 26. % Taxa de Urbanização, 1991 Taxa de Urbanização, 2 Hab/km ² Densidade demográfica, 1991 Densidade demográfica, 2 Estimativa Densidade demográfica, 26 Quanto à densidade demográfica, merece destaque o fato do apresentar uma densidade superior à do Brasil (21,3 e 19,9 Hab/km 2, no ano 2, respectivamente), e por ser considerado o semi-árido mais povoado do mundo (AB,ER, 1999). 5

6 Educação Entre as formas mais eficazes de reduzir as desigualdades está a educação universal e de qualidade. Estima-se que cerca de até 5% da desigualdade social brasileira seja devida à educação. Projeções da crescente escolaridade brasileira permitem prever que a desigualdade comece a cair a partir de 27 e, de forma mais acentuada, a partir de 217 (STEIR, 26). A melhoria do nível de acesso e qualidade no ensino, principalmente no nível fundamental, constituise em um dos principais desafios para o. Apesar do grande avanço no acesso ao ensino básico, o que realmente preocupa é a sua qualidade. Parece se formar um consenso de que essa é a questão de maior prioridade e de maior dificuldade para o país nesse momento (STEIR, 26, p. 81). O apresenta um elevado índice de analfabetismo, em 2 havia 32,5% de analfabetos com idade acima de 15 anos de idade. Além disso, havia um baixo acesso de sua população aos cursos superior apenas 1,9% (Tabela 3). Apesar dos avanços, no período de 1991 a 2, há necessidade de grandes investimentos para que o venha a apresentar indicadores, no mínimo, equivalentes às demais regiões do País. Mas isso, apenas, não será suficiente, o Plano Nacional de Educação (publicado em 21) prevê que, ao final da década (21), o número de matriculados no ensino superior seja de 3% da população em idade entre dezoito e 24 anos. A título de comparação, na Coréia do Sul chega a 8% (STEIR, 26, p. 82). Tabela 3 Indicadores de educação no, Brasil e Regiões, nos anos de 1991 e 2. Regiões/ano Acesso ao curso 85,5 94,8 85,4 93,1 82, 91,5 68,9 84,1 65,3 87,8 61,5 87,9 77,3 9,7 fundamental Acesso ao curso superior 5,7 11,2 6,1 9,8 4, 8,9 1,6 3, 2,2 3,8 1,1 1,9 4,4 7,6 Taxa de analfabetismo 11,8 7,7 12,3 8,1 16,7 1,8 24,8 16,3 37,7 26,2 45,5 32,5 2,1 13,6 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 23 (tabulações a partir de microdados). 6

7 % Acesso ao curso fundamental (7 a 14 anos), 1991 Acesso ao curso fundamental (7 a 14 anos), 2 % Acesso ao curso superior (18 a 22 anos), 1991 Acesso ao curso superior (18 a 22 anos), 2 % Taxa de analfabetismo (pessoas de 15 anos ou mais), 1991 Taxa de analfabetismo (pessoas de 15 anos ou mais), 2 7

8 Pobreza A pobreza é um dos problemas sociais do Brasil de maior relevância na atualidade, que apresenta características globais e particularidades regionais e locais. A persistência da pobreza absoluta no Brasil decorre da forte desigualdade na distribuição do rendimento. Com o aumento da renda, a incidência de pobreza absoluta declinou, na última década, mas se situa em níveis elevados em função da persistência da enorme desigualdade na distribuição de rendimentos (ROCHA, 23). Na Tabela 4, são apresentados as taxas de indigentes e de Pobres, no, Brasil e macrorregiões, para os anos de 1991 e 2. A população total do, no ano 2, representava 12,3 % da população do país. Porém, nessa região, o número de pessoas indigentes e de pessoas pobres, no ano 2, representam, respectivamente, 28,8% e 23,9% do número de indigentes e pobres do Brasil. Pelo método da renda, a indigência é definida segundo o gasto mínimo para suprir as necessidades alimentares nos domicílios brasileiros, enquanto a pobreza abrange, além da alimentação, outros gastos como transporte, vestuário, habitação, entre outros (IBARRA, 23, p. 3). Tabela 4 Taxa de Indigentes e de Pobres, no, Brasil e Regiões, nos anos de 1991 e 2. Regiões Percentual de indigentes 3 Percentual de pobres ,2 7,9 3,8 2,5 9,6 8,2 24,2 19,8 12, 9,8 32,7 25,5 27,3 26,6 52,8 49,6 4,6 32,5 67,1 56,9 48,4 38,6 75,7 64,1 2,3 16,5 4,1 33, Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 23 (tabulações a partir de microdados). % Percentual de indigentes, 1991 Percentual de indigentes, 2 3 Pessoas com rendimento abaixo de 25% (R$ 37,75) do salário mínimo vigente em agosto de 2 (R$ 151,). 4 Pessoas com rendimento abaixo de 5% (R$ 75,5) do salário mínimo vigente em agosto de 2. 8

9 % Percentual de pessoas pobres, 1991 Percentual de pessoas pobres, 2 Segundo dados divulgados no relatório sobre a Situação Mundial da Infância 25 do Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef), no, 75% das crianças vivem em famílias pobres e esse número chega a 9% em alguns municípios. A taxa nacional de mortalidade infantil (33 mortes para cada mil nascidos) é superada em 95% das cidades do semi-árido, Podemos dizer que a pobreza brasileira tem cara de criança do semi-árido, afirma Marie Pierre Poirier, representante do Unicef no Brasil (UNICEF, 25). Em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IDH-M, no ano 2, entre os mil municípios com menores IDH-M do Brasil 535 estão no SAN, por outro lado, entre os mil municípios brasileiros com melhores IDH-M nenhum é do Semi-árido. O município do SAN com melhor IDH-M é Caicó-RN, com IDH-M de,756, ocupando a 1.692ª colocação entre os melhores do país DIMENSÃO ENÔMICA O crescimento é uma condição necessária e importante para o DS do, porém não é suficiente, para se alcançar a meta de uma vida melhor, mais feliz e mais completa para os sertanejos. O crescimento, mesmo que acelerado, não é sinônimo de desenvolvimento se ele não amplia o emprego, se não reduz a pobreza e se não atenua as desigualdades (SACHS, 24, p ). Num contexto de acelerado crescimento, as possibilidades de transformação do quadro de desigualdades sociais e regionais são, a princípio, mais amplas. A redução das desigualdades num quadro de estagnação tende a gerar tensões sociais e políticas que, normalmente, dificultam o processo de mudança social. Antes que modelos que privilegiem apenas poucas atividades, a própria diversidade de condições ecológicas e socioculturais e a dimensão territorial no apontam para uma estratégia de DS baseada num mosaico de atividades econômicas que reflitam tal diversidade. Segundo Carvalho e Egler (23), as condições de vida no Semi-árido, comparadas com a Região Nordeste, pioraram, em termos médios, nos últimos 3 anos. O PIB per capita do Semi-árido comparado com a Região 9

10 Nordeste, diminuiu consideravelmente entre 197 e 1998, baixando de 74,67%, em 197, para 53,19%, em DIMENSÃO AMBIENTAL A dimensão ambiental deve ter como referência a implementação do Programa Nacional de Combate à Desertificação - PAN-ASIL, como forma de atender aos compromissos assumidos ao ratificar a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, que tem como foco de atuação as áreas áridas e semi-áridas. O apresenta 74,4% de sua área submetidos a alterações ambientais variadas, sendo que 4,8% é considerada moderada, 27,7% grave e 5,9% muito grave (PAN-ASIL, 24, p. 33). Segundo pesquisadores da Embrapa Semi-árido 5, o apresenta 65,93% de degradação ambiental, sendo 7,7% considerada baixa, 1,21% moderado, 1,23% acentuado e 38,42% severo. Observa-se que esses dados são divergentes e suscitam dúvidas. Torna-se necessário estudos mais precisos que possam dimensional o nível de degradação ambiental na região. Na Tabela 5 são apresentadas as taxas de acesso à água encanada e serviço de coleta de lixo, no, Brasil e regiões, nos anos de 1991 e 2, os quais expressam pressões sobre os recursos naturais e envolvem questões pertinentes à política ambiental. Quando comparados aos dados das regiões e ao Brasil, fica evidente as péssimas condições de vida no Semi-árido. A construção de indicadores ambientais é mais recente, quanto comparados aos sociais e econômicos. Consequentemente, há uma menor disponibilidade de informações. Tabela 5 Taxa de acesso à água encanada e serviço de coleta de lixo, no, Brasil e Regiões, nos anos de 1991 e 2. Regiões Percentual de pessoas em domicílios com água encanada Percentual de pessoas em domicílios urbanos com serviço de coleta de lixo ,9 95,1 8,3 96,4 89,6 94,7 83,4 95,5 71,8 86,8 7,7 91,7 4,4 5,1 4,4 69,8 44,6 58,7 53,6 77,2 34,3 5,8 5, 77,8 71,5 8,7 7,5 88,3 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 23 (tabulações a partir de microdados). 5 SÁ, Iêdo Bezerra. Degradação ambiental e reabilitação natural no Trópico Semi-árido Brasileiro. Fortaleza: Fundação Grupo Esquel Brasil,

11 % Percentual de pessoas em domicílios com água encanada, 1991 Percentual de pessoas em domicílios com água encanada, 2 % Percentual de pessoas em domicílios urbanos com serviço de coleta de lixo, 1991 Percentual de pessoas em domicílios urbanos com serviço de coleta de lixo, DIMENSÃO POLÍTI INSTITUCIONAL A dimensão político institucional diz respeito à orientação política, capacidade e esforço despendido para as mudanças requeridas para uma efetiva implementação do desenvolvimento sustentável. Deve-se mencionar que esta dimensão aborda temas de difícil medição e que carece de mais estudos para o seu aprimoramento. No ano 2, o percentual de pessoas em domicílios com água encanada foi de 5,8%, em domicílios urbanos com coleta de lixo foi de 77,8%, em domicílios com energia elétrica foi de 81,%, domicílios com telefone foi 11,3% e 1,8% com computador. O Brasil, apresentava no mesmo ano, respectivamente, 8,7%; 88,3%; 93,5%; 37,4% e 1,3 (Tabela 6). Mais uma vez, fica demonstrado o baixo nível de acesso da população do a esses serviços/bens. 11

12 Tabela 6 Taxa de pessoas que vivem em domicílios com acesso à energia elétrica e computadores, no, Brasil e Regiões, nos anos de 1991 e 2. Regiões Percentual de pessoas em domicílios com energia elétrica Percentual de pessoas em domicílios com telefone Percentual de pessoas em domicílios com computador ,2 97,9 17,5 41,7 11,7 95,2 98,6 22,8 47,7 14,9 86,4 95,6 18,8 44,8 9,5 64,8 79,5 1,1 25,5 4,1 7,1 86,6 8,9 2,9 4,3 57,8 81, 4,7 11,3 1,8 84,9 93,5 16,8 37,4 1,3 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 23 (tabulações a partir de microdados). % Percentual de pessoas em domicílios com energia elétrica, 1991 Percentual de pessoas em domicílios com energia elétrica, 2 % Percentual de pessoas em domicílios com telefone, 1991 Percentual de pessoas em domicílios com telefone, 2 Percentual de pessoas em domicílios com computador, 2 12

13 O DS requer, acima de tudo, a garantia do exercício dos direitos civis, cívicos e políticos. A democracia é um valor verdadeiramente fundamental e garante também a transparência e a responsabilização necessárias ao funcionamento dos processos de desenvolvimento (SACHS, 24, p. 39). A fraca participação na vida política, ou completa exclusão dela, de grande setores da população, pouco instruída, suborganizada e absorvida na luta diária pela sobrevivência, sendo as mulheres, sujeitas à discriminação de gênero, as mais fortemente atingidas, são fatores que muito contribuem para a situação de insustentabilidade no. Muitas instiuições governamentais e não governamentais atuam no 6, muitos investimentos já foram feitos, porém não foram suficientes, e muito precisa ser feito para a melhoria das condições básicas nas vidas de seus habitantes. A recriação da Sudene, em 27, deverá contribuir para um melhor planejamento das políticas públicas e integração e articulação com as demais institições que atuam no. Estrutura Fundiária Uma importante característica do é a concentração da propriedade e do uso da terra que constitui um dos traços marcantes da realidade fundiária na Região e é uma das principais causas do atraso no. Para Celso Furtado no Nordeste, a estrutura agrária é o principal fator causador da extremada concentração da renda no conjunto da economia, pelo fato de que, não havendo no campo possibilidade de melhoria das condições de vida para a massa trabalhadora, a população rural tende a se deslocar para as zonas urbanas, congestionando nestas a oferta de mão-de-obra não especializada (FURTADO, 1989). O número de estabelecimentos com menos de 1 ha é superior a 9% do total de estabelecimentos do. De acordo com o INCRA 49,7% dos estabelecimentos familiares brasileiros estão no Nordeste, desses, apenas 3,4% tem mais de 1 ha, a área média desses estabelecimentos é de 17, ha. Entre os agricultores familiares que são proprietários, muitos possuem menos de 5 ha, o que, na maioria dos casos, inviabiliza sua sustentabilidade econômica. A Região Nordeste é a que apresenta o maior número de minifúndios, com 58,8% de seus estabelecimentos familiares com menos de 5 ha. Entre esses agricultores, a área média é de 1,7 ha, por estabelecimento (INCRA, 2). A Ciência e Tecnologia O DS do depende da ciência, tecnologia, inovação e educação de alto nível, de forma a promover uma transformação efetiva no perfil socioeconômico da região e provê-lhe os meios para ingresso em um novo ciclo de desenvolvimento, próprio das sociedades contemporâneas, baseado na valorização do capital humano e no conhecimento. Qualquer modelo de desenvolvimento científico e tecnológico a ser implantado no, só terá consistência se a educação for fortalecida em todos os níveis. A história mostra que somente os 6 Por exemplo: Sudene, DCS, Banco do Nordeste, Codevasf, CHESF, Fundaj, Instituto do Semi-árido, Embrapa, Universidades. 13

14 países que estruturaram devidamente a sua base educacional -condição essencial para a inovação - alcançaram níveis de desenvolvimento tecnológico de primeiro mundo. A ciência começa com o ensino fundamental e que por isso a educação deve se integrar em todos os níveis com os programas e projetos relacionados com a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e a extensão. No existe um elevado número de analfabetos; um número reduzido de mestres e doutores; número reduzido de cursos de pós-graduação; poucos recursos para a pesquisa; pequena parte da população com curso superior. A distribuição desigual dos recursos federais ao fomento científico dentre as regiões, com acentuado desequilíbrio e concentração da base nacional de C, T & I no Sudeste do País Segundo o Ministério da Educação em 2 o Brasil possuía 1.4 instituições de ensino superior, sendo que 73,4% do total de instituições e alunos matriculados está concentrado nas Regiões Sudeste e Sul. A distribuição regional dos números referentes à pós-graduação também evidencia a concentração no Sudeste de bolsistas de mestrado e doutorado, bem como de professores doutores pertencentes aos programas de pós-graduação, e de concentração de recursos. No que se refere ao número de alunos matriculados em áreas de formação tecnológica a má distribuição é semelhante. Por exemplo, o Nordeste detém apenas 15% do total de alunos matriculados. As dez principais universidades do País que detêm cerca de 53% dos pesquisadores com doutorado e 45% do total de pesquisadores localizam-se nas Regiões Sudeste (seis) e Sul (duas), excetuando-se a UnB e a UFPE. Metade dos investimentos do CNPq em 1998 foram destinados a estas dez principais universidades. Quanto aos dez institutos de pesquisa não universitários mais importantes, também se constata a concentração naquelas mesmas regiões, com aproximadamente 8% dos doutores ali empregados (citado por SICSÚ & BOLANÕ, 27, p. 34). Nas tabelas 6 e 7 são apresentadas, respectivamente, informações sobre o número de pesquisadores e os investimentos do CNPq em bolsas, segundo as regiões e o Brasil, pode-se observar uma concentração na região Sudeste. Tabela 7 Número de Pesquisadores segundo região Anos 2, 22, 24. Fonte: CNPq, 25. Pesquisadores Região Sul Sudeste CentroOeste Norte Nordeste Brasil

15 Nº Pesquisadores (P) Tabela 8 - Investimentos do CNPq em bolsas por região (R$ mil) Investimentos em Bolsas do País (R$ mil) Região Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste Brasil Fonte: CNPq, 25. R$ m il Para diminuir as desigualdades regionais no País é essencial uma política de C&T regionalizada. É preciso investir na geração, incorporação e difusão do conhecimento. A geração e a difusão do conhecimento tem como conseqüência prática o estabelecimento da cidadania, a restauração da dignidade dos cidadãos e criação de condições para que a população possa desfrutar de uma qualidade de vida decente. É necessária e urgente uma política de ciência e tecnologia para o em particular, centrada num intenso processo de capacitação das diversas instituições, com pessoal especializado e infraestrutura laboratorial, de tal modo que se possa pôr em prática, de imediato, a execução de programas de pesquisas voltados para o apoio às cadeias produtivas existentes na região e atividades vocacionadas em cada Estado. É fundamental a formação e treinamento da mão-de- 15

16 obra regional a fim de atender às demandas da sociedade. Deve estimular a participação da iniciativa privada nos investimentos e promover a desconcentração geográfica de CT&I (Cência, Tecnologia e Inovação). Desigualdade Abordando o tema das desigualdades, Jean-Jacques Rousseau, em sua obra Discurso Sobre a Origem da Desigualdade, escrita em 1753, afirmou que: é manifestamente contra a lei de natureza, de qualquer maneira que a definamos, que uma criança mande num velho, que um imbecil conduza um homem sábio, ou que um punhado de pessoas nade no supérfluo, enquanto à multidão esfomeada falta o necessário. A Comisão Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento considera a desigualdade entre os povos a como o maior problema ambiental da Terra; é também seu maior problema de desenvolvimento (CMMAD, 1988, p. 6) e quando os ecossistemas se aproximam de seus limites ecológicos a tendência é de agravamento das desigualdades. No Brasil, as grandes desigualdades regionais, principalmente em relação ao constitui-se num dos grandes entraves ao seu desenvolvimento. Faz parte do nosso senso comum a afirmação de que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. Portanto, torna-se cada vez mais urgente a implementação de políticas que possam reverter esse quadro, sob pena de comprometer a consolidação da democracia no Brasil. O problema regional espelha e responde por boa parte dos obstáculos para a superação do subdesenvolvimento brasileiro (GALVÃO, 26, p.2). No Brasil, as desigualdades regionais constituem um fator de entrave ao processo de desenvolvimento e possuem aguda expressão regional. Enquanto algumas áreas dinâmicas se destacam, outras são condenadas à estagnação econômica. Com isso, acentuam-se as desigualdades sociais e regionais e desencadeiam-se fluxos migratórios rumo às regiões dinâmicas, o que acirra conflitos sociais e intensifica as pressões sobre as políticas sociais e o planejamento (PNDR, p. 6). O Brasil possui uma característica singular, que intriga qualquer analista social. Não há no mundo outro país de nível de renda e qualidade de vida assemelhada que apresente tamanhas desigualdades (GALVÃO, 26). De acordo com o índice de Gini - é utilizado para medir a desigualdade social - o Brasil tem um dos piores índices do mundo cerca de,59, sendo superado apenas por alguns países como o Haiti, Serra Leoa, Botswana, Leshoto e Namíbia. A Constituição de 1988 já determinava a redução das desigualdades regionais como um dos objetivos fundamentais do Brasil, fato esse que se consolida no enunciado do PPA , que eleva o tema da redução das desigualdades regionais brasileiras a um dos mega-objetivos do Plano Plurianual vigente. 16

17 NCLUSÃO Baseado nos indicadores apresentados, pode-se concluir que as desigualdades em relação às condições de vida estão concentradas na região Semi-árida e, apesar das melhorias verificadas na última década, elas foram insuficientes para reduzir, de forma significativa, as disparidades em relação às demais regiões do País. O que constitui num dos grandes entraves ao desenvolvimento do. Apesar da importância do desenvolvimento de indicadores de sustentabilidade para a viabilização do desenvolvimento sustentável, ainda há uma grande carência de informações, principalmente, relacionadas ao, daí a necessidade de mais estudos para uma melhor compreensão da região. Para a melhoria desses indicadores no é essencial a implantação de políticas adequadas que possam criar uma economia resistente às secas e reestruturar a sua economia agrária, de forma que possa gerar emprego e renda e melhorar as condições de vida, em caráter permanente, na região. Também são muito importantes os programas governamentais de transferências de renda, para que possam reduzir as desigualdades de renda e assegurar o acesso às condições básicas para uma vida decente e investimentos no sistema educacional para que possa garantir o acesso à educação de boa qualidade e contextualizada com o Semi-árido, sobretudo para os mais pobres. O avanço conquistado pelos movimentos dos trabalhadores rurais sem terras, o aumento da participação política por parte da sociedade civil, o aumento da consciência por uma gestão equilibrada dos recursos naturais, notadamente, dos recursos hídricos, dão sinais de esperança de que mudanças efetivas estão se conformando. Uma estratégia de DS para o SAN tem como ponto central a percepção do meio ambiente regional a partir dos interesses diretos das populações locais. Nesse contexto, em condições de pobreza que impera em grande parte na área rural e urbana da região, um conceito-chave para abordar os problemas ambientais dessa região é o atendimento das necessidades básicas das populações, principalmente dos mais pobres. Aqui se trata de dar atenção aos problemas relacionadas à moradia, alimentação, saúde, saneamento, educação, entre outros. É importante que se pense o semi-árido de forma permanente, com uma integração entre a sociedade e a natureza e não se deixando para enfrentar os problemas apenas nos períodos de seca, quando as ações emergenciais substituem a visão permanente dos problemas a serem solucionados. São necessárias medidas preventivas, não de caráter emergencial. Estes requisitos somente serão atendidos com a implantação de vigorosas políticas públicas, desenhadas e implementadas, focalizando os interesses da população local. 17

18 BIBLIOGRAFIA AB ER, Aziz Nacib. Nordeste sertanejo: a região semi-árida mais povoada do mundo. Estudos avançados, Universidade de São Paulo, Instituto de Estudos Avançados, maio/ago. 1999, vol. 13, nº 36, p (Dossiê Nordeste Seco). ASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos. Programa de ação nacional de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca: PAN-ASIL. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 24. ASIL, Ministério da Integração Nacional, Secretaria de Políticas de Desenvolvimento Regional, GTI Grupo de Trabalho Interministerial para Recriação da Sudene. Oficina do Semi-Árido: contribuição da Nova Sudene para o desenvolvimento da região Semi-Árida do Nordeste. mimeo. Disponível em Acesso em 1 Nov 23. ITO, Fausto. O deslocamento da população brasileira para as metrópoles. Estud. av., São Paulo, v. 2, n. 57, 26. Disponível em: < script=sci_arttext&pid=s &lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 2 Nov 27. CARVALHO, Otamar de; EGLER, Claudio A. G. Alternativas de desenvolvimento para o Nordeste semi-árido. Fortaleza: CE, Banco do Nordeste do Brasil, 23. CMMAD, Comissao Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. Rio de janeiro: Fundação Getúlio Vargas, p CNPq. Estatísticas e Indicadores da Pesquisa no Brasil segundo Regiões Geográficas Elaboração: CNPq/Assessoria de Estatísticas e Informação, ago/set/25. Brasília- DF, Disponível em: Acesso em: 3 Mar 28. DUQUE, José Guimarães. Solo e água no polígono das secas. 6ª ed. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 24. FURTADO, Celso. A Fantasia Desfeita. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 3 ed GALVÃO, A. C. F. A Política Brasileira de Desenvolvimento Regional e Ordenamento Territorial. Brasília, 26. GUIMARÃES, José Ribeiro Soares; JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores sintéticos no processo de formulação e avaliação e políticas públicas: limites e legitimidades. Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP. Caxambu-MG. Set 24. IBARRA, Antônio. E. R. Estudo sobre as metodologias para estimação da pobreza no Brasil: f..dissertação (Mestrado em Sociologia) Universidade de Brasília, Brasília, 23. INCRA. Novo retrato da agricultura familiar: O Brasil redescoberto. Brasília: INCRA, 2. PNDR. Política Nacional de Desenvolvimento Regional Sumário Executivo. Brasília-DF. Disponível em: Acesso em: 15 Out 27. PNUD; IPEA e Fundação João Pinheiro. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Brasília: PNUD, 23. CD-ROM.. ROCHA, Sônia M. R. Pobreza no Nordeste: A década de 199 vista de perto. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 34, n. 1, jan-mar

19 ROUSAU, Jean-Jacques. Discurso Sobre a Origem da Desigualdade. Disponível em: culturabrasil.pro.br/origemdadesigualdade.htm. Acesso em: 22 de outubro de 24. SACHS, Ignacy. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 24; 152p. SICSÚ, Abraham; BOLANÕ, César R. S. Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Regional. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional. Taubaté-SP, v. 3, n.1, p. 23-5, janabr/27. Disponível em: Acesso em 18 Out 27. STEIR, João E.. Conhecimento: gargalos para um Brasil no futuro. Estud. av., São Paulo, v. 2, n. 56, 26. Disponível em: < script=sci_arttext&pid=s &lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 2 Nov 27. UNICEF. Situação Mundial da Infância 25. Disponível em: < Acesso em 31 jan 25. VAN BELLEN, Hans Michael. Desenvolvimento sustentável: uma descrição das principais ferramentas de avaliação. Ambiente & sociedade, Campinas, v. 7, n. 1, 24. Disponível em: < script=sci_arttext&pid=s x2415&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 2 Set

20 AXO I - Mapa da Região Semi-árida brasileira Fonte: Ministério da Integração Nacional-MI. Relatório final do Grupo de Trabalho Interministerial para redelimitação do semi-árido nordestino e do polígono das secas. Brasília: março, 25. 2

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