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1 DA RESPONSABILIDADE FISCAL ADMINISTRATIVA E JUDICIAL DOS ADMINISTRADORES DE PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO Comitê Tributário da Câmara Britânica Palestrante: Patrícia de Seixas Lessa Data: 24 de setembro de 2009 Rio de Janeiro/RJ

2 RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL Art Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. Art Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública,, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

3 RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DOS ADMINISTRADORES CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL Art São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatários, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

4 FUNDAMENTO DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DOS ADMINISTRADORES São pessoalmente responsáveis aqueles com poderes para gerir, administrar a pessoa jurídica, ou para praticar qualquer ato de gestão vinculado ao fato gerador, independente da condição de sócio. Que tenham praticado atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.

5 FUNDAMENTO DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DOS ADMINISTRADORES PROCESSUAL CIVIL VIOLAÇÃO DO ART. 515 DO CPC - INEXISTÊNCIA TRIBUTÁRIO SÓCIO-GERENTE RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA NATUREZA SUBJETIVA REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL PRECEDENTES DISSOLUÇÃO IRREGULAR RESPONSABILIDADE DO SÓCIO MINORITÁRIO: IMPOSSIBILIDADE PRECEDENTES. 1. O art. 515, 1º, do Diploma Processual Civil, autoriza ao Tribunal, após afastar a prescrição, prosseguir no exame do mérito, sem que isso importe em supressão de instância. Precedente da Corte Especial no REsp /DF. 2. É pacífico o entendimento desta Corte no sentido de que o simples inadimplemento da obrigação tributária não caracteriza infração à lei. 3. Em caso de dissolução irregular da pessoa jurídica, somente as pessoas com poder de mando devem ser responsabilizadas. Sendo incontroverso nos autos que a empresa (sociedade por quotas de responsabilidade limitada) foi dissolvida irregularmente e que a sócia executada não detinha poderes de gerência, descabe a sua responsabilização (art. 10 do Decreto 3.708/1919). 4. Recurso especial improvido. (REsp /RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/08/2007, DJ 16/08/2007 p. 307)

6 NATUREZA DA RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES Em razão dos atos geradores da responsabilidade: : prevalece na doutrina e na jurisprudência a responsabilidade tributária subjetiva dos administradores. O administrador, de fato ou de direito, somente é responsável por atos por ele praticados, de forma dolosa ou culposa, no exercício da gestão da pessoa jurídica (domínio dos fatos), que representem infração à lei ou excesso de poderes (ato ilícito). Ônus da prova (demonstrar a ocorrência do ato ilícito): Fazenda Pública (regra).

7 DOS ATOS GERADORES DA RESPONSABILIDADE STJ - Voto vencido do Ministro Ari Pargendler, proferido no REsp 1.674/GO (julgado, em 16/10/1995) (...) não basta, para tipificar a responsabilidade do sócio-gerente, o inadimplemento da sociedade, porque este pode decorrer do risco natural aos negócios - (...). (...) a falta de pagamento de tributos, quando resulta de álea natural aos negócios, não pode ser assimilada à infração prevista no art. 135, inciso III, do Código Tributário Nacional; esta é modalidade restrita de infração à lei, aquela em que o sócio-gerente da pessoa jurídica, através de procedimentos ilícitos, visa a encobrir a própria obrigação tributária (v.g., falta de escrituração regular) ou a diminuir as garantias do crédito tributário (v.g., dissolução irregular da sociedade) (...).

8 NATUREZA DA RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES Quanto à natureza da responsabilidade derivada do art. 135, III, CTN: a interpretação sistemática deste artigo conduz ao reconhecimento da responsabilidade solidária dos administradores (arts. 124 e 125, CTN). Art , NCC. Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções.

9 Lei n 6.404/1976 Art O administrador não é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome da sociedade e em virtude de ato regular de gestão; responde, porém, civilmente, pelos prejuízos que causar, quando proceder: I - dentro de suas atribuições ou poderes, com culpa ou dolo; II - com violação da lei ou do estatuto. 1º O administrador não é responsável por atos ilícitos de outros administradores, salvo se com eles for conivente, se negligenciar em descobri-los ou se, deles tendo conhecimento, deixar de agir para impedir a sua prática. Exime-se de responsabilidade o administrador dissidente que faça consignar sua divergência em ata de reunião do órgão de administração ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e por escrito ao órgão da administração, no conselho fiscal, se em funcionamento, ou à assembléia- geral. 2º Os administradores são solidariamente responsáveis pelos prejuízos causados em virtude do não cumprimento dos deveres impostos por lei para assegurar o funcionamento normal da companhia, ainda que, pelo estatuto, tais deveres não caibam a todos eles. 3º Nas companhias abertas, a responsabilidade de que trata o 2º ficará restrita, ressalvado o disposto no 4º, aos administradores que, por disposição do estatuto, tenham atribuição específica de dar cumprimento àqueles deveres. 4º O administrador que, tendo conhecimento do não cumprimento desses deveres por seu predecessor, ou pelo administrador competente nos termos do 3º, deixar de comunicar o fato a assembléia-geral, tornar-se se-á por ele solidariamente responsável. 5º Responderá solidariamente com o administrador quem, com o fim de obter vantagem para si ou para outrem, concorrer para a prática de ato com violação da lei ou do estatuto.

10 RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA TRIBUTÁRIO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. EXECUÇÃO FISCAL. RESPONSABILIDADE DE SÓCIO-GERENTE. LIMITES. ART. 135, III, DO CTN. PRECEDENTES. 1. Os bens do sócio de uma pessoa jurídica comercial não respondem, em caráter solidário, por dívidas fiscais assumidas pela sociedade. A responsabilidade tributária imposta por sócio-gerente, administrador, diretor ou equivalente só se caracteriza quando há dissolução irregular da sociedade ou se comprova infração à lei praticada pelo dirigente. 2. Em qualquer espécie de sociedade comercial é o patrimônio social que responde sempre e integralmente pelas dívidas sociais. Os diretores não respondem pessoalmente pelas obrigações contraídas em nome da sociedade, mas respondem para com esta e para com terceiros, solidária e ilimitadamente, pelo excesso de mandato e pelos atos praticados com violação do estatuto ou da lei (art. 158, I e II, da Lei nº 6.404/76). 3. De acordo com o nosso ordenamento jurídico-tributário, os sócios (diretores, gerentes ou representantes da pessoa jurídica) são responsáveis, por substituição, pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes da prática de ato ou fato eivado de excesso de poderes ou com infração de lei, contrato social ou estatutos, nos termos do art. 135, III, do CTN. 4. O simples inadimplemento não caracteriza infração legal. Inexistindo prova de que se tenha agido com excesso de poderes, ou infração de contrato social ou estatutos, não há falar-se em responsabilidade tributária do ex-sócio a esse título ou a título de infração legal. Inexistência de responsabilidade tributária do ex-sócio. 5. Precedentes desta Corte Superior. 6. Embargos de divergência rejeitados. (EREsp /RS, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 10/03/2004, DJ 19/04/2004 p. 149)

11 RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. RESPONSABILIDADE DO SÓCIO DE SOCIEDADE LIMITADA SEM PODERES DE ADMINISTRAÇÃO. ART. 135, III, DO CTN. INVIABILIDADE. 1. A dissolução irregular da sociedade devedora caracteriza situação que acarreta a responsabilidade solidária dos terceiros, nomeadamente dos sócios- gerentes, pelos débitos tributários (art. 135 do CTN). 2. A solidariedade do sócio pela dívida da sociedade só se manifesta quando comprovado que, no exercício de sua administração, praticou os atos elencados na forma do art. 135, caput, do CTN. Não se pode, pois, atribuir tal responsabilidade substitutiva quando sequer estava investido das funções diretivas da sociedade. Precedentes: AGRAGA /SP, 2ª Turma, Min. João Otávio de Noronha, DJ 12/04/2004; AGA /SC, 1ª Turma, Min. Francisco Falcão, DJ 30/09/ Recurso especial parcialmente conhecido e, nesta parte, provido. (REsp /SP, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/06/2007, DJ 21/06/2007 p. 298)

12 PARECER PGFN/CRJ/CAT N 55/2009 Aprovado, em 14/01/2009 (...) q) ) Quando incide o art. 135, III, do CTN, não se tem uma obrigação solidária, senão duas ou mais obrigações solidárias; trata-se de solidariedade imprópria, em que obrigações distintas são atadas pelo nexo de adimplemento.. (...).

13 (...) l) ) a obrigação do responsável é autônoma à da pessoa jurídica no que tange à natureza (licitude ou ilicitude do fato jurídico), ao nascimento (momento do surgimento) e à cobrança (exigência simultânea ou não), mas é subordinada no que tange à existência, validade e eficácia; a obrigação da pessoa jurídica contribuinte, por sua vez, independe da obrigação do responsável no que tange a esses elementos; m) a responsabilidade do administrador não tem natureza de obrigação tributária em sentido estrito, porquanto não decorre de fato lícito, mas sim ato ilícito (art. 3, CTN); logo sua obrigação não precisa ser constituída por lançamento, bastando que seja declarada, seja por autoridade administrativa do Fisco, seja pelo Procurador da Fazenda (por meio da CDA), seja pela autoridade judicial; ; ( ).

14 DA DECLARAÇÃO ADMINISTRATIVA DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DO ADMINISTRADOR Lançamento de ofício: lavratura pela autoridade fiscal do chamado Termo de responsabilidade solidária (art. 9, do Decreto n /72, alterado pela Lei n /2009). Notificação administrativa: ampla defesa e contraditório Terceiro interessado (arts. 9, II, e 58, II, da Lei n 9.784, de 29/01/1999) Rol informativo de co-devedores (créditos previdenciários)

15 JURISPRUDÊNCIA CARF Os Conselhos de Contribuintes do Ministério da Fazenda e a Câmara Superior de Recursos Fiscais estão unificados: O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF,, foi criado pela Medida Provisória nº 449, de 2008, convertida na Lei nº , de 27 de maio de 2009, e instalado pelo Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Fazenda em 15/2/2009, mediante Portaria MF nº 41, de A Portaria MF nº 256, de 22 de junho de 2009, aprovou o Regimento Interno do CARF, que já se encontra em plena vigência. (

16 Processo Administrativo Fiscal n / Nº Recurso ª Câmara Contribuinte: DPA MIROMAR LTDA/WENDY E JOAO FLORENCIO Recurso Voluntário Outros/ Data da Sessão: 15/10/2008 Relator(a): Sandra Maria Faroni Nº Acórdão: Decisão: Pelo voto de qualidade, determinar o retorno dos autos à 3a. Turma da DRJ de Recife para apreciar as alegações dos responsabilizados, quanto ao termo de responsabilização/solidariedade.. Vencidos os Conselheiros Valmir Sandri, João Carlos de Lima Junior, José Ricardo da Silva e Aloysio José Percinio da Silva que anulavam o aludido termo. Em primeira votação foi afastada a tese de que não caberia apreciar as alegações dos responsabilizados, sendo vencidos os Conselheiros Valmir Sandri e Aloysio José Percinio da Silva. Ementa: SUJEIÇÃO PASSIVA. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA. TERCEIROS ARROLADOS. - Tendo a Câmara, por maioria de votos, decidido que o recurso dos terceiros arrolados como responsáveis deve ser apreciado, restituem-se se os autos à instância a quo para apreciar sua impugnação.

17 Processo Administrativo Fiscal n /98-64 Nº Recurso ª Câmara Contribuinte: VILLA ORNES COMERCIAL IMPORTADORA LTDA Recurso Voluntário - Provimento Parcial Por Unanimidade Data da Sessão: 05/11/2003 Relator(a): Nelson Lósso Filho Nº Acórdão Decisão: Por unanimidade de votos, REJEITAR as preliminares suscitadas e, no mérito, NEGAR provimento ao recurso. EMENTA: (...) RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA ATOS PRATICADOS COM EXCESSO DE PODERES OU INFRAÇÃO DE LEI De acordo com o contido no artigo 135 do Código Tributário Nacional, os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado são pessoalmente responsáveis pelos créditos tributários resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos. Provada nos autos a utilização de interposta pessoa para fraudar o recolhimento de tributos federais, deve a responsabilidade tributária por tal ilícito recair sobre a pessoa física do sócio ou diretor da beneficiada. (...).

18 Processo Administrativo Fiscal n / Nº Recurso ª Câmara Contribuinte: GMC COMERCIO E BENEFICIAMENTO LTDA Recurso Voluntário - Provimento Parcial Por Unanimidade Data da Sessão: 23/05/2007 Relator(a): Sandra Maria Faroni Nº Acórdão Tributo / Matéria: DCTF_IRF - Auto eletrônico (AE) lançamento de tributos e multa isolada (IRF) EMENTA: (...) RESPONSABILIDADE PESSOAL- São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei os mandatários, prepostos e empregados e os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.. A dissolução iregular da empresa acarreta a responsabilidade pessoal de que trata o art. 135 do CTN. Respondem pelo crédito tributário os verdadeiros sócios da pessoa jurídica, pessoas físicas, acobertados por terceiras pessoas ( laranjas ) que apenas emprestavam o nome para que eles realizassem operações em nome da pessoa jurídica, da qual tinham ampla procuração para gerir seus negócios e suas contas-correntes correntes bancárias. (...).

19 Processo Administrativo Fiscal / Nº Recurso ª Câmara Contribuinte RF TOTAL COMERCIAL LTDA E OUTROS Recurso Voluntário - Negado Provimento Por UnanimidadeData da Sessão 04/12/2007 Relator(a) Anelise Daudt Prieto Nº Acórdão Tributo / MatériaIRPJ - AF- omissão receitas- presunção legal Dep. Bancarios EMENTA: (...) SOLIDARIEDADE TRIBUTÁRIA DOS SUJEITOS PASSIVOS.. A sucessão de indícios levantados pela fiscalização permite no seu conjunto que se perceba que há entre os interessados apontados como responsáveis solidários entre si, e de todos em relação ao autuado na qualidade de contribuinte, RF TOTAL, um interesse comum na situação que constituiu os fatos geradores relacionados à importação de aparelhos celulares com valor declarado indevidamente reduzido. Essa qualidade perceptível caracteriza a obrigação tributária solidária. Justificado reunir as empresas e pessoas físicas indicadas nos autos de infração no mesmo pólo passivo,, com exceção da empresa BLUE CLOUD PARTICIPAÇÕES LTDA que não existia à época dos fatos geradores das importações sob análise, não podendo a ela ser imputada responsabilidade por atos e fatos anteriores à sua constituição, tendo sido corretamente excluída do pólo passivo pela decisão a quo.

20 Processo Administrativo Fiscal / RESPONSABILIDADE PELA INFRAÇÃO TRIBUTÁRIA.. Ilícitos societários graves praticados pelo administrador serão, em princípio, hábeis a modificar a configuração do pólo passivo da relação jurídica tributária, que além de praticado com excesso de poderes, infração à lei, ao contrato social, ou aos estatutos, agrida o interesse e finalidades da sociedade. Na regra geral, é ilícito societário grave o praticado em nome da pessoa jurídica, mas no interesse pessoal do próprio agente administrador. Entretanto, há casos em que tanto o administrador que agiu com excesso de poderes, infração à lei ou ao contrato social, quanto a empresa se beneficiam, conjuntamente, da situação relacionada à infração tributária praticada. Nesse caso, a base legal para a responsabilidade não está apenas no art. 135, III, do CTN; o administrador responderá conjuntamente com a empresa pelo crédito tributário lançado, tributo e penalidade administrativa tributária, compatibilizando-se neste caso a norma antes citada com a prevista no art.124, I, do CTN, tendo em conta o interesse comum e o benefício de ambos com os resultados pretendidos indevidamente. As evidências apresentadas identificaram a prática de subfaturamento nas importações focadas. Os valores de transação formalmente declarados na importação pela empresa de fachada manipulada RF TOTAL, visavam beneficiar os reais adquirentes da mercadoria importada no Brasil, DICOM e seus gerentes, de fato ou de direito, quanto à situação analisada, que viriam a ser também os efetivos revendedores no mercado interno com a inicial perspectiva de redução ilícita da base de cálculo dos impostos incidentes na importação e, posteriormente, na transferência das mercadorias da RF TOTAL para a DICOM com valores três vezes superiores aos declarados, aumentar artificialmente custos para redução aparente de lucro (ou produzir prejuízos contábeis), e com isso formar recursos extracontábeis (caixa dois). Confrontando-se o disposto no art. 135, III, com o que prescreve o art. 124, I, ambos do CTN, pode-se concluir que neste caso devem responder solidariamente pela infração os interessados que se apresentaram como recorrentes neste processo, que havia interesse comum dos administradores e da empresa na situação que constituiu os fatos geradores das obrigações principais. (...).

21 Processo Administrativo Fiscal n / Nº Recurso ª Câmara Contribuinte: CALMENTO COMERCIAL DE CAL E CIMENTO Recurso Voluntário Outros / Data da Sessão 04/02/2009 Nº Acórdão Decisão: Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso da contribuinte e DAR provimento aos recursos apresentados pelos apontados como sujeitos passivos solidários Ementa: (...) SOLIDARIEDADE PASSIVA - Afasta-se se a solidariedade, quando indemonstrado que as pessoas apontadas como sujeitos passivos solidários tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal. Improvido o recurso da contribuinte e providos os recursos dos sujeitados passivamente.

22 Processo Administrativo Fiscal n / Nº Recurso ª Câmara Contribuinte: CAMAPUA CORRETORA DE SEGUROS/ Recurso Voluntário Data da Sessão: 23/05/2007 Relator(a): Luís Alberto Bacelar Vidal Nº Acórdão Decisão Por unanimidade de votos, REJEITAR as preliminares de nulidade do lançamento e de decadência e, no mérito, DAR provimento PARCIAL ao recurso para reduzir a multa de 225% para 150%. Por maioria de votos, Por maioria de votos, NEGAR provimento aos recursos das pessoas físicas quanto a solidariedade tributária. Vencidos os Conselheiros Daniel Sahagoff, Irineu Bianchi e José Carlos Passuello que não os conheciam Ementa IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ - EXERCÍCIO , 2002, 2003, 2004 MULTA QUALIFICADA - EVIDENTE INTUITO DE FRAUDE - A declaração a menor de valores relevantes de receitas, praticada de forma reiterada, evidencia a intenção dolosa do agente no cometimento da infração, principalmente quando se trata de empresa que declarou estar INATIVA. (...).

23 ROL INFORMATIVO DE CO- DEVEDORES IN MPS/SRP n 3, 14/07/2005 (publicada no DOU, em 15/07/2005) Art Constituem peças de instrução do processo administrativo-fiscal previdenciário, os seguintes relatórios e documentos: (...) X - Relatório de Representantes Legais - RepLeg, que lista todas as pessoas físicas e jurídicas representantes legais do sujeito passivo, indicando sua qualificação e período de atuação; (Nova redação dada pela IN MPS/SRP nº 20, de 11/01/2007) XI - Relação de Vínculos - VÍNCULOS,, que lista todas as pessoas físicas ou jurídicas de interesse da administração previdenciária em razão de seu vínculo com o sujeito passivo, representantes legais ou não, indicando o tipo de vínculo existente e o período correspondente; (...). Revogada pelo art. 4, da IN RFB n 851, de 28/05/2008 (publicada no DOU, em 30/05/08).

24 INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO Inclusão do co-responsável na Certidão de Dívida Ativa (CDA) Lei n 6.830/80 Art. 2 5º - O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter: I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros; (...). Art. 3º - A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez. Parágrafo Único - A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado ou de terceiro, a quem aproveite.

25 REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL Lei n 6.830/80 Art. 4º - A execução fiscal poderá ser promovida contra: I - o devedor; II - o fiador; III - o espólio; IV - a massa; V - o responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado; ; e VI - os sucessores a qualquer título.

26 REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL TRIBUTÁRIO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. ART. 135 DO CTN. RESPONSABILIDADE DO SÓCIO-GERENTE. EXECUÇÃO FUNDADA EM CDA QUE INDICA O NOME DO SÓCIO. REDIRECIONAMENTO. DISTINÇÃO. 1. Iniciada a execução contra a pessoa jurídica e, posteriormente, redirecionada contra o sócio- gerente, que não constava da CDA, cabe ao Fisco demonstrar a presença de um dos requisitos do art. 135 do CTN.. Se a Fazenda Pública, ao propor a ação, não visualizava qualquer fato capaz de estender a responsabilidade ao sócio-gerente e, posteriormente, pretende voltar-se também contra o seu patrimônio, deverá demonstrar infração à lei, ao contrato social ou aos estatutos ou, ainda, dissolução irregular da sociedade. 2. Se a execução foi proposta contra a pessoa jurídica e contra o sócio-gerente, a este compete o ônus da prova, já que a CDA goza de presunção relativa de liquidez e certeza,, nos termos do art. 204 do CTN c/c o art. 3º da Lei n.º 6.830/ Caso a execução tenha sido proposta somente contra a pessoa jurídica e havendo indicação do nome do sócio-gerente na CDA como co-responsável tributário, não se trata de típico redirecionamento. Neste caso, o ônus da prova compete igualmente ao sócio, tendo em vista a presunção relativa de liquidez e certeza que milita em favor da Certidão de Dívida Ativa. 4. Na hipótese, a execução foi proposta com base em CDA da qual constava o nome do sócio- gerente como co-responsável tributário, do que se conclui caber a ele o ônus de provar a ausência dos requisitos do art. 135 do CTN. 5. Embargos de divergência providos." (EREsp /RS, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/09/2005, DJ 26/09/2005 p. 169)

27 REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REDIRECIONAMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. SÓCIO-GERENTE. ÔNUS DA PROVA. 1. A orientação da Primeira Seção do STJ firmou-se no sentido de que, se a Execução Fiscal foi promovida apenas contra pessoa jurídica e, posteriormente, redirecionada contra sócio-gerente cujo nome não consta da Certidão de Dívida Ativa, cabe ao Fisco comprovar que o referido sócio agiu com excesso de poderes ou infração a lei, contrato social ou estatuto, nos termos do art. 135 do CTN. 2. Por outro lado, ajuizada a Execução somente contra pessoa jurídica, o ônus de demonstrar que não incorreu nas hipóteses previstas no art. 135 compete ao sócio cujo nome consta da CDA, em virtude da presunção relativa de liquidez e certeza da referida certidão. 3. In casu,, a decisão agravada anulou o aresto proferido nos Embargos de Declaração, determinando o retorno dos autos ao Tribunal de origem para que profira novo julgamento, porquanto não houve pronunciamento a respeito de constar o nome do sócio-gerente recorrido na CDA, indispensável para que se determine a quem compete o ônus de provar o dolo ou a culpa na dissolução empresarial. 4. Agravo Regimental não provido. (AgRg no REsp /RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/08/2009, DJe 25/08/2009)

28 REDIRECIONAMENTO EXECUÇÃO FISCAL - DEFESA PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL SUBMETIDO À SISTEMÁTICA PREVISTA NO ART. 543-C DO CPC. EXECUÇÃO FISCAL. INCLUSÃO DOS REPRESENTANTES DA PESSOA JURÍDICA, CUJOS NOMES CONSTAM DA CDA, NO PÓLO PASSIVO DA EXECUÇÃO FISCAL. POSSIBILIDADE. MATÉRIA DE DEFESA. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. EXCEÇÃO DE PRÉ- EXECUTIVIDADE. INVIABILIDADE. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO. 1. A orientação da Primeira Seção desta Corte firmou-se no sentido de que, se a execução foi ajuizada apenas contra a pessoa jurídica, mas o nome do sócio consta da CDA, a ele incumbe o ônus da prova de que não ficou caracterizada nenhuma das circunstâncias previstas no art. 135 do CTN, ou seja, não houve a prática de atos "com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos". 2. Por outro lado, é certo que, malgrado serem os embargos à execução o meio de defesa próprio da execução fiscal, a orientação desta Corte firmou-se no sentido de admitir a exceção de préexecutividade nas situações em que não se faz necessária dilação probatória ou em que as questões possam ser conhecidas de ofício pelo magistrado, como as condições da ação, os pressupostos processuais, a decadência, a prescrição, entre outras. 3. Contudo, no caso concreto, como bem observado pelas instâncias ordinárias, o exame da responsabilidade dos representantes da empresa executada requer dilação probatória, razão pela qual a matéria de defesa deve ser aduzida na via própria (embargos à execução), e não por meio do incidente em comento. 4. Recurso especial desprovido. Acórdão sujeito à sistemática prevista no art. 543-C do CPC, c/c a Resolução 8/ Presidência/STJ. (REsp /ES, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 25/03/2009, DJe 01/04/2009)

29 PRAZO - REDIRECIONAMENTO CTN, Art Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade: (...) III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. CTN, Art A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva. Parágrafo único. A prescrição se interrompe: I pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela LCP nº 118, de 2005) II - pelo protesto judicial; III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

30 PRAZO - REDIRECIONAMENTO PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO RECURSO ESPECIAL REDIRECIONAMENTO DE EXECUÇÃO FISCAL REEXAME DE PROVAS PREQUESTIONAMENTO AUSENTE INADMISSIBILIDADE. (...) 4. A Primeira Seção do STJ pacificou entendimento no sentido de que a citação válida da pessoa jurídica executada interrompe o curso do prazo prescricional em relação ao seu sócio-gerente. Todavia, na hipótese de redirecionamento da execução fiscal, a citação dos sócios deverá ser realizada até cinco anos a contar da citação da empresa executada, sob pena de se consumar a prescrição. 5. Recurso especial conhecido em parte e, nessa parte, provido, para acolher a prejudicial de prescrição. Invertido o ônus da sucumbência. (REsp /RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/04/2009, DJe 04/05/2009)

31 DO ART. 13, DA LEI N 8.620, de 05/01/93 Da responsabilidade solidária referente a débitos perante a Seguridade Social

32 DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL Responsabilidade Tributária SEÇÃO I Disposição Geral Art Sem prejuízo do disposto neste capítulo,, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

33 DA LEI N 8.620/93 Art. 13. O titular da firma individual e os sócios das empresas por cotas de responsabilidade limitada respondem solidariamente,, com seus bens pessoais, pelos débitos junto à Seguridade Social. Parágrafo único. Os acionistas controladores, os administradores, os gerentes e os diretores respondem solidariamente e subsidiariamente, com seus bens pessoais, quanto ao inadimplemento das obrigações para com a Seguridade Social, por dolo ou culpa..

34 JURISPRUDÊNCIA STJ PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. OCORRÊNCIA. INTEGRAÇÃO DO JULGADO EMBARGADO. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DE SÓCIO DE EMPRESA POR COTAS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA. ART. 13 DA LEI N /93. APLICAÇÃO CONJUNTA COM O ART. 135 DO CTN. 1. O art. 535 do CPC dispõe que são cabíveis embargos de declaração quando a decisão foi omissa, obscura ou contraditória. No caso dos autos, o acórdão embargado não se manifestou sobre a possibilidade de responsabilização tributária do sócio da empresa por cotas de responsabilidade limitada em razão do disposto no art. 13 da Lei n /93, o qual estabelece que ela será solidária em relação aos débitos para com a Seguridade Social. 2. Constatada a ocorrência de omissão do acórdão embargado, faz-se necessário o acolhimento dos presentes aclaratórios para fazer constar no julgado que o artigo 13 da Lei n /93 deve ser interpretado segundo a orientação inscrita no art. 135, III, do CTN, pois este tem força de lei complementar nos termos do art. 146, III, 'b', da CF, portanto, com caráter hierárquico superior, pelo que deve ser respeitado pela lei ordinária em questão. 3. Embargos de declaração acolhidos sem efeitos modificativos. (EDcl no REsp /RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/06/2009, DJe 15/06/2009)

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