Secovi, Sinduscon e Sindtur estudam EDITORIAL pesquisa sobre mercado imobiliário

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1 Ribeirão Preto, Maio 2015 Ribeirão Preto - SP - Abril de 2014 Secovi, Sinduscon e Sindtur estudam EDITORIAL pesquisa sobre mercado imobiliário O infindável debate sobre a terceirização, tema que tramita há 17 anos no Congresso Nacional, é exemplo de como o apego a uma legislação ultrapassada contribui para a redução de oportunidades de desenvolvimento. Embora a terceirização seja generalizada no mundo inteiro, inclusive no Brasil, a falta de legislação específica provoca insegurança jurídica para empresas e para um universo de 12 milhões de trabalhadores que já se encontram nessa situação. página 2 Para representar os condomínios está nascendo o SINCORP Amauri Reis, morador e ex-sindico do Edificio Humaitá, comandando o processo de criação de um sindicato específico para o setor condominial de Ribeirão Preto adianta os passos já dados dentro desse objetivo. página 8 O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, e a equipe do Departamento de Economia e Estatística daquele Sindicato reuniram-se, na sede da entidade, com o presidente do Sindtur Aguinaldo Rodrigues da Silva, e o diretor Regional do SindusCon-SP, Fernando Paoliello Junqueira para acertar detalhes visando a elaboração de uma pesquisa sobre o mercado imobiliário de Ribeirão Preto. página 6 Mitos e verdades sobre a regulamentação da Terceirização A Terceirização é um fenômeno, um fato social amplamente consagrado e por esse motivo depende da criação de normas que a regulem à luz dos valores da nossa sociedade. A ausência de regras claras gera insegurança jurídica, ambiente de negócios desfavorável, trabalhadores desprotegidos e, por consequência, interpretações díspares, aumento dos conflitos e das demandas judiciais. páginas 4 e 5 SENAC, Fundação Bradesco e Sindtur unidos no Porteiro Amigo do Idoso Um projeto visando treinar os porteiros para atender cada vez melhor as pessoas da terceira idade nos edifícios de Ribeirão Preto - patrocinado pela Fundação Bradesco será realizado em Ribeirão Preto numa parceria entre o Sindtur e o SENAC. Essa parceria, definida em conversas entre o presidente Aguinaldo Rodrigues da Silva e Luci Johannsen Genovez (gestora de negócios do SENAC), prevê, para o segundo semestre deste ano (em agosto, setembro e outubro) a realização de cursos específicos (com carga de 12 horas cada um). página 8 OPINIÃO INFORME JURÍDICO SEGURANÇA EVENTO Relação da MP 664 com o setor de Serviços Controvérisas sobre a remuneração do síndico Inscrições para a Higiexpo 2015 Página 2 Página 3 A importância da Medicina e Segurança do Trabalho Página 6 Página 7

2 2 Jornal dos Prestadores de Serviços Maio 2015 EDITORIAL Quem tem medo da terceirização? O infindável debate sobre a terceirização, tema que tramita há 17 anos no Congresso Nacional, é exemplo de como o apego a uma legislação ultrapassada contribui para a redução de oportunidades de desenvolvimento. Embora a terceirização seja generalizada no mundo inteiro, inclusive no Brasil, a falta de legislação específica provoca insegurança jurídica para empresas e para um universo de 12 milhões de trabalhadores que já se encontram nessa situação. A suposta preocupação quanto à garantia de direitos trabalhistas vem emperrando as discussões, embora o substitutivo ao Projeto de Lei 4.330/2004, proposto pelo deputado relator Arthur Maia, contenha dispositivos que até superam a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Não leva a reduções de valores, salários ou direitos, mas propõe mecanismos como fiança, retenção de valores contratuais e responsabilidade da empresa contratante em relação à garantia dos direitos dos trabalhadores. Como afirma o professor José Pastore (O Estado de S. Paulo - 24/3/2015), a combinação de tecnologia com terceirização alavancou a competitividade das empresas, reduziu o preço dos bens e serviços para os consumidores e gerou muitos empregos para os trabalhadores. A formalização das regras não significa a precarização do emprego. Ao contrário: pode até permitir que os serviços especializados sejam melhor remunerados. Como defende a CNC, FE- BRAC, FECOMERCIO-SP e a totalidade das demais federações, a aprovação do projeto contribuirá para a estabilidade macroeconômica e estimulará a produtividade. O PL nº 4330/04 traz garantias e segurança jurídica para as empresas contratantes e contratadas mas, principalmente, para os trabalhadores terceirizados. A terceirização é uma forma moderna de organização e o mundo inteiro terceiriza para ganhar eficiência. Com a regulamentação do trabalho terceirizado, o Brasil irá se alinhar às mais modernas práticas trabalhistas do mundo, o que contribuirá para aumentar nossa competitividade em comparação com outros países. Por outro lado, é impossível falar sobre terceirização sem analisar um fenômeno mais abrangente: a globalização. Com a velocidade das transformações econômicas e sociais nos últimos anos, as empresas passaram a se organizar de formas diferentes para se manterem competitivas no mercado global e atenderem às necessidades da sociedade.ww No mundo globalizado, os negócios se estruturam independentemente do local onde estão, em regiões Relação da MP 664 com o setor de Serviços Edgar Segato Neto Presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac) Nesta quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou duas alterações no texto-base da Medida Provisória nº 664/2014, que altera o acesso a benefícios previdenciários. Um dos destaques aprovados retira a responsabilidade das empresas ao pagamento dos primeiros 30 dias do auxílio doença. Com isso, permanece a regra atual em que a empresa é responsável pelo benefício do empregado até o 15º dia de afastamento. A MP ainda será votada pelo Senado. No entanto, a vitória nesta primeira fase já é um avanço para as empresas. Caso a proposta para retirar o destaque não fosse aprovada, geraria um aumento nos custos dos serviços do setor de asseio e conservação em, aproximadamente R$ 7 milhões por mês. Nós vivemos em um país onde é possível conseguir um atestado pagando 10 reais. Caso a responsabilidade pelo custo fosse repassada para as empresas, o número de atestados falsificados aumentaria consideravelmente. No modelo atual, o trabalhador demora um certo período para receber o dinheiro do governo devido aos exames e perícias necessárias. Passando a responsabilidade para as empresas, o funcionário receberia normalmente o salário como se nada tivesse acontecido, podendo incentivar a cultura dos atestados falsos. A justificativa do governo para a alteração é a suposta economia de R$ 15 bilhões ao ano para "Nós vivemos em um país onde é possível conseguir um atestado pagando 10 reais" os cofres públicos. No entanto, com o aumento nos custos das empresas, o valor seria repassado aos contratos e, no caso do segmento de limpeza em que o poder público é um dos principais contratantes, seria um tiro no próprio pé. Apesar de ter sido uma vitória apertada na Câmara, 229 votos contra 220 e 1 abstenção, no Senado, acreditamos que não haja problemas para a votação devido à maioria dos senadores também ser empresários e, com isso, terem conhecimento prático do que a medida impacta. e países distintos, ou até são formados em microunidades de maneira virtual. As empresas trabalham umas para as outras, fornecendo bens ou serviços especializados integrados à cadeia de produção. Algumas empresas estão no início do processo produtivo, outras no meio e outras na ponta, fornecendo o produto ou serviço para o consumidor final. Portanto, a aprovação deste projeto, agora no Senado Federal, irá representar uma nova oportunidade para o país, pois segurança Descontos e Benefícios aos associados Sindtur Filie-se O Sindtur oferece convênio médico e odontológico com valores diferenciados para filiados. Mais informações: (16) secretaria@sindtur.org.br Expediente Aguinaldo Rodrigues da Silva presidente do SINDTUR e do COMTURP (Conselho Municipal de Turismo) jurídica e institucional reduz riscos em investimentos, aumenta a competitividade e promove a criação de mais e melhores empregos. Faculdade Barão de Mauá 10% em cursos de graduação - exceto medicina Ateneu Barão de Mauá 20% pré-escola, ensino fundamental e médio Faculdades COC/Estácio 10% FAAP 10% Instituição Universitária Moura Lacerda 5% no Colégio e 5% na Faculdade CNA 20% SENAC 10% nos cursos de qualificação Profissional e técnico; 20% nos cursos livres idiomas(em horários não promocionais), Extensão universitária, pós-graduação (lato sensu) Grande Hotel São Pedro e Grande Hotel Campos do Jordão - 10% sobre diárias vigentes (baixa temporada) 5% nos pacotes de finais de semana (baixa temporada Editora SENAC 20% aquisição de livros e outros produtos PragTech Controle de Pragas Urbanas 10% Emissão de Certificado Digital Autofax/Serasa 15% ASSISTENCIA JURÍDICA Orientações gratuitas aos associados. Maiores informações pelo ou juridico@sindtur.org.br. Planos Odontológicos e de Saúde com preços especiais facebook.com/sindtur.ribeiraopreto Esta é uma publicação mensal do SINDTUR Sindicato de Turismo e Hospitalidade de Ribeirão Preto Rua José Leal, Alto da Boa Vista Ribeirão Preto - SP (16) / Presidente: Aguinaldo Rodrigues da Silva Jornalista Responsável: Jarbas Cunha - Mtb Diagramação: ABS Mídia - Impressão: Nova Enfim Gráfica e Editora - novaenfim@hotmail.com Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

3 Maio 2015 Jornal dos Prestadores de Serviços 3 INFORME JURÍDICO Controvérsias sobre a remuneração do Síndico A remuneração do condômino que se investe na figura de síndico não raro é palco de inúmeras discussões em assembléias, em especial acerca de sua legalidade, da falta de parâmetros no ordenamento jurídico para sua fixação, e principalmente sobre a incidência previdenciária sobre referido ganho. Antes de adentrar aos assuntos de maior notoriedade, imprescindível ressaltar que o conceito de remuneração do síndico estende-se desde o pagamento propriamente dito para exercício da função (pró-labore), como também a isenção do pagamento da quota condominial, independentemente do percentual desta isenção. Ambas as hipóteses são formas de remuneração e, portanto, se equivalem como conceito de remuneração. No que tange à sua legalidade, a remuneração do sindico, quando não prevista em convenção condominial, encontra respaldo jurídico no art. 22, 4º, da Lei nº 4.591/64, ao estabelecer que Ao síndico,..., será fixada a remuneração pela mesma assembléia que o eleger, salvo se a Convenção dispuser diferentemente. Porém, é recomendável que na assembléia que fixar a remuneração do síndico, quando ela paga sob a forma de isenção da quota condominial, que seja também deliberado o âmbito de abrangência da isenção, ou seja, se referida isenção restringirá às despesas ordinárias do condomínio ou se também albergará as despesas extraordinárias, não deixando esta interpretação a cargo do próprio sindico ou da administradora do condomínio. Vale frisar que o condomínio antes de deliberar acerca da remuneração do síndico, imprescindível a consulta prévia à convenção do condomínio condominial. No silêncio desta, a remuneração será decidida pela assembléia que elege o síndico. Contudo, há casos em que a convenção a proíbe, sendo nestes casos vedada sua deliberação em assembléia. No que pertine ao valor a ser pago a titulo de remuneração, não há no ordenamento jurídico brasileiro parâmetros máximos ou mínimos pré-estabelecidos, bem como não há métodos de pagamento pré-especificados (benefícios, ajuda de custo, isenção, pagamento em pecúnia, etc.), delegando tal função aos próprios condomínios tal encargo, desde que observado o princípio da razoabilidade. Por fim, o mais tortuoso dos aspectos da remuneração do síndico está na hipótese de incidência da contribuição previdenciária sobre referido ganho, principalmente quando pago sob a forma de isenção da quota condominial. Para a Previdência Social, o síndico é um contribuinte individual quando remunerado propriamente dito ou isento da taxa condominial. A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no ano de 2006, em decisão unânime, negou ao Sindicato das Empresas de Compra e Venda Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do Rio Grande do Sul o reconhe- Nova lei dos Domésticos O que efetivamente muda? Dr. Roberto Rodrigues juridico@sindtur.org.br cimento da inexigibilidade da contribuição social sobre o pagamento do pró-labore aos síndicos de condomínios imobiliários, bem como a isenção da taxa condominial devida a eles, mantendo atualmente o mesmo entendimento em julgamento de casos análogos. Segundo o Ministro do STJ, Não há mais discussão acerca da legalidade da cobrança da contribuição social a partir da vigência da citada norma [LC 84/96], a qual determinou expressamente como contribuinte o síndico eleito para desempenhar serviços em condomínios, passando a ser devido no percentual de 20% da remuneração. Dúvida freqüentemente formulada por condôminos filiados ao SINDTUR/SINDI- CORP é sobre a incidência da contribuição previdenciária sobre isenções concedidas ao síndico aposentado. No caso em questão a resposta é sim, ou seja, a contribuição previdenciária deverá ser recolhida normalmente, ainda que o síndico já esteja aposentado, devendo realizar nova inscrição como contribuinte individual. Para os síndicos que não estejam ainda aposentados, os valores relativos ao período de contribuição serão computados para fins de apuração da aposentadoria Diante ao exposto, mostra-se recomendável o recolhimento da contribuição previdenciária sobre a remuneração do sindico, independentemente da forma como efetivamente paga, de modo a evitar eventuais chateações futuras com o Fisco, que por certo, quando e se ocorrerem, virão acompanhadas de multa, juros e correção monetária pela falta de pagamento no momento oportuno. No último dia 06 de maio de 2015, o parlamento brasileiro, enfim, aprovou o texto final da nova Lei dos Domésticos, regulamentando assim a Emenda Constitucional 72 promulgada no dia 02 de abril de Embora a nova norma, dependa ainda da sanção presidencial, para transformar-se em Lei, podendo ser objeto de veto pela Presidente da República e um ou outro dispositivo, estima-se que o texto aprovado pelo parlamento seja acolhido em sua totalidade, sendo necessário o total conhecimento das mudanças que virão com sua sanção. Com a aprovação da Emenda Constitucional 72/2013 vários direitos trabalhistas já foram incorporados aos domésticos, que passaram agora a ter limitação de jornada de trabalho, horas extras, adicionais noturnos, intervalos para repouso e descanso, auxílios previdenciários dentre outros. O FGTS, também passou a ser obrigatório em favor de todos os empregados domésticos, mas o empregador somente passará a ter obrigação de promover a inscrição e de efetuar os recolhimentos depois da entrada em vigor de um Regulamento a ser editado nos próximos 120 dias contados da publicação da lei. Seguido a Lei, ainda será regulamentado o regime unificado de pagamento de tributos, de contribuições e dos demais encargos do empregador doméstico, o chama do Simples Doméstico, que será efetivado mediante registro em sistema eletrônico a ser disponibilizado em portal na internet. O Simples Doméstico assegurará o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes encargos tributários pelo vinculo doméstico: I - de 8%a 11% de contribuição previdenciária, a cargo do empregado doméstico; II - 8% de contribuição patronal previdenciária (era 12%, houve portanto uma diminuição do percentual em favor dos patrões para compensar outras exigências); III - 0,8% para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; IV - 8% de recolhimento para o FGTS; V - 3,2% para garantir o antecipado recolhimento do acréscimo de 40% sobre o FGTS em caso de despedidas sem justa causa dos empregados do lar; e, por fi m, VI - imposto sobre a renda retido na fonte, se incidente. Com esse novo sistema de arrecadação, os empregadores domésticos, que até então pagavam apenas 12% do salário a título de contribuição previdenciária, passarão a ter a carga tributária de 20% sobre o que pagarem aos seus empregados, sendo estes: 8% de INSS + 8% de FGTS + 3,2% a título de 40% sobre o FGTS + 0,8% de SAT, totalizando o importe de 20% sobre os vencimentos. Como se não bastasse a majoração significativa dos tributos, o patrão doméstico arcará ainda com o pagamento do salário família de seus empregados, para posteriormente proceder a compensação perante o órgão previdenciário. De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 9 janeiro de 2015, valor do salário-família será de R$ 37,18 mensais, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 725,02. Já para o trabalhador que receber de R$ 725,02 até R$1.089,72, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 26,20, por mês. Notadamente houve a efetiva majoração dos encargos domésticos além das obrigações já impostas na Emenda 72/2013, o que certamente refletirão no orçamento familiar impactando assim no número de vínculos empregatícios domésticos no país. Renata Scarpini Advogada do escritório Roberto Rodrigues Ainda será regulamentado o regime unificado de pagamento de tributos, de contribuições e dos demais encargos do empregador doméstico

4 4 Jornal dos Prestadores de Serviços Maio 2015 A importância da regulamentação da Terceirização Mitos e verdades Na sua essência, a terceirização é uma forma de organização e gestão do processo produtivo de uma empresa, pois incrementa a produtividade, aumenta a especialização profissional, reduz controles internos, permite a melhor supervisão de outras áreas, simplifica a estrutura empresarial, reduz perdas e custos fixos, além de incentivar a modernização tecnológica das empresas, elevando a competitividade geral. Do ponto de vista social, gera empregos e aumenta a necessidade da qualificação dos empregados, induzindo ao aumento de renda e por consequência a melhoria da vida de cada um. É portanto um fenômeno, um fato social amplamente consagrado e por esse motivo depende da criação de normas que a regulem à luz dos valores da nossa sociedade. A ausência de regras claras gera insegurança jurídica, ambiente de negócios desfavorável, trabalhadores desprotegidos e, por consequência, interpretações díspares, aumento dos conflitos e das demandas judiciais. Com a discussão em torno de um marco legal da terceirização, estamos vivendo um momento especial, revelando que o Brasil está apto a trocar conceitos vagos e imprecisos por uma legislação clara e eficiente na conjugação dos interesses do trabalhador com o desenvolvimento econômico da nação. Esse assunto vem sendo discutido não só nas instancias politicas como legislativo e agora o Senado, mas também em entidades representativas do empresariado como a C.N.C., FEBRAC., FE- COMERCIO-SP e demais instituições interessadas, como forma de esclarecer a sociedade e dirimir dúvidas que por ventura ainda venham a ter. Por todo o exposto, e com o objetivo de apresentar as reais mudanças provocadas pelo PL 4.330, de modo a evitar que argumentos de quem fez uma leitura incompleta, apressada ou equivocada do PL não prosperem, elencamos abaixo os principais pontos a serem esclarecidos de forma clara e responsável, sem demagogia nem viés ideológico: 1) O PL autoriza a generalização plena e irrefreável da terceirização, no âmbito privado e público. Não é verdade. A Lei não alcança os órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. O substitutivo prevê que a Lei se aplica apenas às empresas privadas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e suas subsidiárias e controladas (Art. 1., Parágrafos 1. e 2. ). Além disso, a terceirização só poderá ser feita por empresa especializada, que possua qualificação técnica comprovada e capacidade econômica compatível com a execução do serviço contratado (Art. 2., Inciso III). É vedada a intermediação de mão de obra (Art. 4., Parágrafo 3. ). O serviço tem prazo para ser executado (Art. 5., Inciso II). 2) O PL negligencia e abandona os limites à terceirização. Não é verdade. Os limites estão dados pela especialização, necessidade de se comprovar a qualificação técnica e de apresentar capacidade econômica compatível com a execução do serviço. Além disso não atinge a administração pública. Por outro lado, retira o principal foco de insegurança para as empresas, a complexa definição do que vem a ser atividade fim ou atividade meio. A terceirização bem feita e que dá resultado avançou sobre as atividades desempenhadas pelas empresas devido ao seu caráter de parceirização, onde a contratada e a contratante operam como parceiros em um ambiente de corresponsabilidade, ou seja, não pode ser tratada como mera compra e venda de serviços. Portanto, não há discussão séria e produtiva acerca de um conceito vago como atividade meio ou fim, já que absolutamente ninguém é capaz de defini-la em todos os tipos de negócio. Isso resulta em múltiplas interpretações com riscos e desproteção tanto para os trabalhadores quanto para as empresas, pois a maior parte das demandas trabalhistas decorrentes da terceirização se deve justamente à dificuldade em definir claramente qual função é a principal e quais são acessórias. Um exemplo é o setor de papel e celulose, em que a base da indústria florestal é formada essencialmente por empresas de serviços especializados, que agrupam as várias fases do processo, desde o desenvolvimento de mudas (engenharia genética) até os produtos industrializados. A cadeia envolve inclusive a agricultura familiar na fase de plantio, com a orientação e a parceria da empresa que possui o know- -how. Essa é a realidade do mundo em que vivemos hoje, já que a empresa não pode fazer tudo sozinha, incorrendo em custos elevadíssimos de P&D, maquinário imobilizado, especialização e demais aspectos relacionados à cadeia produtiva e sazonalidade do negócio. 3) A terceirização representa perda de direitos trabalhistas. Essa afirmação é totalmente falsa e leviana. Todos os direitos constitucionais dos trabalhadores estão garantidos pela Constituição Federal de 1988, que trouxe uma importante novidade em relação às cartas anteriores: elencou os direitos sociais relacionados ao trabalho em título próprio, elevando-os à categoria de direitos fundamentais (Título II, Dos Direitos e Garantias Fundamentais Capítulo II, Dos Direitos Sociais, arts. 6. ao 11), garantindo elevado status a importantes direitos individuais (aviso prévio, décimo terceiro, adicional noturno, etc.) e coletivos. Desse modo, não há direitos fundamentais sem que os direitos sociais e trabalhistas sejam respeitados. 4) A Terceirização provocará gravíssima lesão social de direitos trabalhistas e previdenciários, deflagrando impressionante redução de valores, direitos e garantias trabalhistas e sociais. Nem de longe isso é verdade. Para começar, o PL supre uma lacuna legal ao garantir a proteção de todos os direitos trabalhistas, constitucionais e da CLT a mais de 12 milhões de terceirizados. Ele também prevê a contribuição obrigatória e, portanto, o acesso desse contingente à Previdência Social. São mais de 12 milhões de trabalhadores, 22% da força de trabalho brasileira, segundo o IBGE, que passarão a ter aposentadoria por tempo de serviço, seguro desemprego, licença maternidade e paternidade e auxílio doença, entre outros benefícios. Ainda segundo o IBGE, mais de 30% desses trabalhadores estão na total informalidade. Isso significa que os fiscais do trabalho e a Justiça do Trabalho ganham um instrumento para incorporar mais de 3,5 milhões de trabalhadores ao FGTS e à Previdência. Além disso, o PL oferece garantias inéditas para que tanto o governo quanto o trabalhador evitem calotes das empresas. O trabalhador terceirizado passa a ser o único a contar com uma cláusula anticalote (Art. 5., Parágrafos 1. e 2. ), formada ou por seguro, ou por fiança bancária ou por caução em dinheiro e destinada ao pagamento da rescisão. O PL também transforma a empresa contratante em fiscal do bom cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias da terceirizada. E, finalmente, se a fiscalização e o cumprimento dessas obrigações não acontecerem, já coloca a contratante como responsável solidária (Art. 15) das pendências trabalhistas e previdenciárias, ou seja, uma dupla garantia. Explicando melhor, trabalhadores e Estado podem cobrar de duas empresas e não mais de uma, e só então em caso negativo, da segunda. Além de tudo, esse será um excelente instrumento para que os fiscais do trabalho e a Justiça do Trabalho possam zelar corretamente pelos direitos dos trabalhadores e punir, com regras objetivas, as empresas transgressoras. 5) O PL esvazia o conceito constitucional e legal de categoria. De maneira alguma. Bancários continuarão sendo bancários, metalúrgicos não irão virar prestadores de serviços em metalurgia e nem comerciários deixarão de ser comerciários. O PL não interfere na estrutura sindical. Na verdade, no que diz respeito à estrutura sindical, é visível que o modelo de enquadra-

5 Maio 2015 Jornal dos Prestadores de Serviços 5 mento sindical vigente fragmenta a organização sindical, pois tem como princípio a categoria profissional e não os ramos ou setores de atividade econômica. Isso sim precisa ser discutido com seriedade. O fato é que parte do próprio movimento sindical se adequou a uma realidade da sociedade ao criar sindicatos de empregados em empresas terceirizadas, estruturados e aptos a representar as diversas categorias por meio das convenções coletivas (CF, Art 7., inciso XXVI). O SEAC/MS representa legal e legitimamente os serviços terceirizáveis há mais de 20 anos, inclusive mantendo juntamente com os sindicatos laborais estruturas tripartites com os órgãos fiscalizadores para o melhor acompanhamento dos trabalhadores, além de um centro de capacitação e treinamento para a classe trabalhadora. Independentemente dessa realidade, nesse quesito o PL protege mais uma vez o trabalhador em seu Art. 8. quando estabelece que quando o contrato se der entre duas empresas da mesma atividade econômica, a vinculação será pelo sindicato que representa os trabalhadores da contratante, na forma do art. 511 da CLT. Pergunta-se então, por que a contratante contrataria funcionários estratégicos junto a uma terceira empresa, tendo que pagar tudo que eles têm direito, como se empregados seus fossem, mais o lucro e custo da prestadora, ficando sobre sua dependência, sendo obrigada a transferir informações, treinamentos, assumindo responsabilidades, etc.? 6) O PL promove profundo e rápido rebaixamento do valor social do trabalho. Ao contrário. O PL permite a rápida formalização de mais de 3,5 milhões de trabalhadores. Também amplia as garantias, direitos e benefícios do trabalhador terceirizado, dando segurança legal e financeira a 22% da força de trabalho do Brasil, ou mais de 12 milhões de trabalhadores ou ainda, se computadas suas famílias, mais de 40 milhões de brasileiros. O PL transforma o terceirizado no trabalhador mais protegido do Brasil e acaba com a discriminação em relação a primarizados de uma mesma empresa, na medida em que obriga as empresas contratantes a dar aos prestadores de serviço a mesma alimentação, os mesmos serviços de transporte, o mesmo atendimento ambulatorial e as mesmas medidas de proteção à saúde e segurança no trabalho (Art. 12) dados a seus empregados. Isso significa que o PL promove a profunda e rápida valorização do trabalho para 12 milhões de pessoas que muitas vezes são tratadas como trabalhadores de segunda categoria, sem contudo prejudicar os demais, que estarão evoluindo dentro da cadeia produtiva em função da especialização. 7) O PL afetará negativamente o mercado interno de trabalho e de consumo. Ao contrário. Ao incorporar direitos, garantias e benefícios a mais de 12 milhões de trabalhadores, o PL contribui positivamente para alavancar o consumo. Ao dar segurança jurídica às empresas contratantes, ele vai criar um ambiente econômico mais maduro e previsível, que resultará na geração de mais postos de trabalho. Segundo o IBGE, nos últimos 12 anos, um em cada três novos postos de trabalho, nas principais capitais do Brasil, foi criado por serviços terceirizados. Essa é uma tendência da sociedade e é por isso que esses trabalhadores precisam urgentemente de uma Lei que lhes dê proteção, garantindo seus direitos. A aprovação desta Lei é a melhor medida possível para assegurar as recentes conquistas e avanços do nosso mercado de trabalho e de consumo. Grande parte dos terceirizados forma a chamada nova classe média. 8) O PL irá provocar severo problema fiscal para o Estado. Ao contrário. Ao obrigar as empresas terceirizadas a ter capital compatível com o serviço e ao proibir a intermediação de mão de obra, o PL acaba com o chamado gato e dificulta sobremaneira a criação de empresas fantasmas, as campeãs de exploração do trabalhador e do calote nos trabalhadores e no Estado. Além disso, dá condições para que fiscais e juízes do trabalho consigam a formalização imediata de mais de 3,5 milhões de trabalhadores cujas empresas nada contribuem para a Previdência ou o Estado. 9) O PL vai provocar o esvaziamento das grandes empresas. A terceirização é uma realidade e o PL é o instrumento para resolver seus dois principais problemas: a insegurança jurídica em que vivem as empresas que contratam prestadores de serviço e os mais de 12 milhões de terceirizados considerados atualmente trabalhadores de segunda categoria, sem seus devidos direitos e benefícios. Durante os onze anos em que longos e produtivos debates reuniram todos os lados da questão, empresários, sindicalistas, governo, especialistas do trabalho e parlamentares, a realidade prática das empresas brasileiras provou que o que aconteceu foi o contrário do esvaziamento das grandes empresas. Nos empregos novos gerados nos últimos anos, foram contratados dois trabalhadores para cada terceirizado, o que prova que as empresas preferem ter seus próprios funcionários, eles aprendem a cultura da empresa, onde podem fazer carreira e crescer profissionalmente. A terceirização é fundamental para trabalhos especializados. Portanto, no que se refere ao risco de pulverização de grandes empresas em pequenas prestadoras, além de a realidade dessa década não permitir tal afirmação, é preciso considerar ainda que, caso esse risco se apresente no futuro, o Estado dispõe de instrumentos legais em número e em qualidade suficientes para evitar, e mesmo corrigir, o problema. 10) A terceirização provocará sobrecarga adicional e significativa ao SUS, na medida em que deve elevar o número de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. Essa é uma leitura equivocada do problema, na medida em que transforma a consequência em causa. O PL ajuda enormemente a resolver o problema criando condições para a fiscalização. No seu artigo 12 prevê que quando os serviços forem executados nas dependências da contratante ou em lugar por ela designado, a empresa contratante é responsável por dar as mesmas proteções à saúde e a mesma segurança no trabalho que gozam seus funcionários regulares. Além disso, o PL reforça a notificação de acidentes, na medida em que obriga a contratante a comunicar ao sindicato da categoria qualquer acidente de trabalho em suas dependências. Com informações mais precisas, sindicatos e autoridades poderão atuar mais fortemente para reduzir o número de acidentes, uma vez que as regras de segurança no trabalho e de combate ao trabalho insalubre precisam ser cumpridas por todas as empresas, independentemente de serem contratantes ou prestadoras de serviço. O fato é que os números estatísticos comumente apresentados pelos inimigos da Terceirização são mascarados e pouco confiáveis, pois se baseiam em valores absolutos pequenos que transmitem uma idéia errônea de volume que não condiz com a realidade se uma Petrobrás terceiriza praticamente todas as atividades, é evidente que o número relacionado a terceiros seja maior. O próprio IBGE declara que é um ponto difícil de ser medido, dados os diversos níveis de terceirização, ou seja, não existe uma produção estatística que monte vínculos entre tomadores e prestadores de serviços. A Lei também ajuda nesse ponto. 11) A Lei da terceirização resolverá todos os problemas. Evidente que não. E nem tem essa pretensão, pois nenhuma lei tem o condão de regrar absolutamente tudo de forma eficaz. Não há como tratar diferentes negócios e suas peculiaridades, particularidades e realidades locais com a mesma medida e da mesma forma. Além disso, as relações de trabalho no Brasil seguem um modelo excessiva e predominantemente legislado, elevando muito o grau de judicialização dos conflitos. A saída é a negociação coletiva com a atuação dos sindicatos nos espaços de regulação do trabalho, conforme preceitua a CLT em seus arts. 511 e 513 e a própria Constituição Federal de 1988 primeira Constituição brasileira a tratar especificamente da negociação coletiva, valorizando-a e tornando obrigatória a participação dos sindicatos, conforme se verifica pelos incisos VI, XIII, XIV, XXVI do art. 7. e inciso VI do art. 8.. Entender e privilegiar o caráter regulatório das convenções coletivas é o caminho para fortalecer as classes trabalhadoras, na medida em que concretiza os direitos individuais e coletivos já consolidados e amplia os seus limites. O Ministro do STF, Luís Barroso, enaltece esse modelo imposto pela Constituição de 1988, que é o de valorização das negociações coletivas e acordos coletivos de trabalho. Para ele A negociação coletiva tem um caráter emancipatório do trabalhador, liberando-o do paternalismo excessivo sem deixá-lo desamparado. 12) Por que o conceito de especialização é tão importante. E os salários? A prestação de serviços entre empresas gera novas e diversas atividades, e isso garante um benefício econômico fantástico por conta da economia de escala exigida. Assim, uma quantidade cada vez maior de empresas passam a atuar dentro da cadeia produtiva, cada qual na área onde detém maior conhecimento e especialização, resultando em produtos e serviços melhores e mais acessíveis, tanto no mercado livre quanto no regulado, neste último na forma de melhores tarifas. Esse modelo dinâmico cria condições favoráveis para o empreendedorismo, geração de emprego e renda, capacitação constante e valorização do trabalhador. Além disso, serviços especializados geram efeito de transbordamento de um setor para outro, motivando a eficiência e a consequente melhora da economia. Prova disso é o setor de Tecnologia da Informação, onde a terceirização alcança quase 70% das relações de trabalho com remunerações acima da média salarial nacional. Essa é a prova contundente de que a Terceirização não faz com que trabalhadores ganhem menos. Na verdade, os menores salários decorrem do fato de que esse modelo tem ocorrido em maior escala nos serviços de limpeza/conservação e segurança, nos quais a remuneração é normalmente mais baixa.

6 6 Jornal dos Prestadores de Serviços Maio 2015 Secovi, Sinduscon e Sindtur preparam pesquisa sobre o mercado imobiliário de Ribeirão Preto No último dia 11 de maio, uma segunda-feira,, o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, e a equipe do Departamento de Economia e Estatística daquele Sindicato receberam, na sede da entidade, o presidente do Sindtur (Sindicato de Turismo, Hospitalidade, Serviços, Mercado Imobiliário e Condomínios de Ribeirão Preto), Aguinaldo Rodrigues da Silva, e o diretor Regional do SindusCon-SP, Fernando Paoliello Junqueira. Na ocasião, dentre outros assuntos relacionados ao setor, esteve em pauta as dificuldades que as empresas enfrentam e a necessidade da implantação de uma pesquisa sobre o mercado imobiliário de Ribeirão Preto. Segundo Fernando Junqueira, há grande carência de informações e a pesquisa pode contribuir para subsi- diar as empresas e até os órgãos públicos na tomada de decisões. O presidente do Sindtur. Aguinaldo Rodrigues da Silva, concorda: o levantamento de dados do mercado - explicita - será benéfico para as atividades do setor na região. Não só apoio a iniciativa como também me disponho a participar do projeto, ajudando a promover a aproximação com empresários e órgãos ligados ao setor. Ficou acertada a realização conjunta de evento, no final de junho, reunindo os principais empresários da região de Ribeirão Preto. Na oportunidade, o economista-chefe do Secovi-SP apresentará um panorama do mercado imobiliário nacional, além de dados das cidades do interior de São Paulo onde são realizados estudos de mercado. Importância da Segurança e Medicina do Trabalho No próximo dia 21 de maio, das 8h30 às 10h00, no Sindtur (rua José Leal, 1340) consultores e gestores do grupo Confidere e do SENAC estarão abordando e discutindo - com profissionais de RH, Departamento Pessoal, Financeiro e Gestores em Geral os seguintes temas: 1) Importância da Segurança e Medicina do Trabalho na redução de Passivos Trabalhistas; 2) Importância da Identificação, Eliminação ou controle dos Riscos Ambientais; A pesquisa pode contribuir para subsidiar as empresas e até os órgãos públicos na tomada de decisões. Antecipe suas inscrições Expo Center Norte São Paulo Pavilhão Amarelo. 4, 5 e 6 de Agosto PARTICIPAÇÃO GRATUIT A. Explore todas as oportunidades de negócios do maior evento de limpeza profissional da América Latina. Inscreva-se antecipadamente até 14/07 e receba a credencial em seu endereço, sem filas. É fácil, rápido e gratuito! 3) Redução dos Acidentes de trabalho; 4) Diminuição dos impactos gerados em folha de pagamento a integração do e-social; com 5) Capacitação Profissional - Identificação das necessidades de Treinamento e capacitação previstos em Requisitos Legais. Informações e confirmação de presença pelo telefone ou pelo marketing@sindtur.org.br. Fique informado sobre as novidades e toda programação: Cursos técnicos gratuitos Inovações Desfile de uniformes Patrocínio Realização Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional Acesse o site para mais informações. Evento Simultâneo Revista Oficial Patrocinador Institucional 25º Congresso Internacional do Mercado Profissional de Limpeza Anuncie no Jornal dos Prestadores de Serviços Ligue (16)

7 Maio 2015 Jornal dos Prestadores de Serviços 7 Cursos de abril tiveram 100% de avaliações positivas Novas turmas para portaria, controle de acesso e zelador estão agendadas para junho Em abril 2015 o Sindtur realizou os treinamentos para portaria/controle de acesso e zelador e mais uma vez, obteve 100% de avaliações positivas dos participantes. Os depoimentos dados ao final dos treinamentos mostraram a satisfação dos treinados com o conteúdo didático e o atendimento por parte do Sindtur. Novas turmas estão agendadas para junho/15 e as inscrições já estão abertas. Para Fecomércio, aumento na Selic confirma previsão de juros superior a 13% ainda neste semestre A quinta elevação consecutiva da taxa Selic - que passa de 12,75% para 13,25% - concretiza a previsão da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) de uma taxa de juros superior a 13% ainda no primeiro semestre. Para a Entidade, a atitude do Banco Central reafirma uma postura mais agressiva ao combate à inflação, que ultrapassa os 8% em 12 meses. De acordo com a Federação, o Banco Central não pode hesitar e deixar que o IPCA permaneça muito tempo acima da meta e não tomar nenhuma atitude sobre o fato. É necessário também rigor e rapidez na elevação da taxa Selic para que a aceleração pontual não se propague por muito tempo e seja mantido o sinal de que o Banco Central busca uma convergência do IPCA para 4,5% ao longo dos próximos dois anos. A FecomercioSP classifica como perverso o atual momento econômico, pois consumidores e empresários terão de conviver com taxas de juros muito altas, ainda que o ritmo de investimentos e de consumo das famílias já seja muito baixo. Essa talvez seja a pior combinação de fenômenos que uma economia possa presenciar - que leva o nome de estagflação. Para a Entidade, nesse ambiente, somente a política fiscal aliada à política monetária é que tornará o combate inflacionário menos doloroso. Com a solidez do equilíbrio macro, o IPCA virá para baixo, com o menor custo social possível. Isso é bom para o Brasil a longo prazo, mesmo sendo bastante penoso no momento.

8 8 Jornal dos Prestadores de Serviços Maio 2015 Sincorp nasce para representar o segmento condominial em Ribeirão Preto Atuante como síndico em duas gestões por ele comandadas e vivendo, desde o ano 2000, a realidade do dia a dia do condomínio como morador do Edifício Humaitá, José Amauri dos Reis (que é tenente coronel da reserva da PM de Minas Gerais) assumiu a responsabilidade de liderar a criação de um sindicato exclusivo para atender esse segmento empresarial de Ribeirão Preto: o SINCORP. Os primeiros passos estão sendo dados e a expectativa é bastante positiva pois é inconcebível uma cidade do porte da nossa e com a quantidade de condomínios nela existentes, não possuir uma representação legítima. Nesta entrevista ele revela como anda o processo da criação desse novo sindicato patronal. O que o motivou a encabeçar esse movimento pela cria- ção do Sincorp? José Amauri dos Reis - O motivo foi que Ribeirão Preto, uma cidade com mais de 600 mil habitantes, não pode prescindir de representação própria. A seu ver, Ribeirão Preto comporta um sindicato específico para os condomínios? Amauri - Sem dúvida nenhuma, comporta. Qual a receptividade que o senhor tem encontrado no contato com representantes dos condominos de RP? Amauri - Boa por parte de alguns, e desinteresse por parte de outros. Em que estágio se encontra o processo de legalização desse novo sindicato? Amauri - Encontra-se em estágio inicial. O senhor acredita que esse processo deverá ter tramitação rápida? Qual a sua expectativa? Amauri - Farei o possível para que tenha tramitação rápida, mas sei que é muito difícil na esfera pública. Já há uma diretoria previamente escolhida para gerir esse futuro sindicato? Amauri - Totalmente, não, mas pretendemos proceder a uma eleição democrática. Quais as vantagens para os condominios de ribeirão preto de um sindicato próprio? Amauri - Resolver in loco seus próprios problemas e defender pra valer o interesse de seus condôminos e condomínios. Por que o Sincorp é mais viável que o Sindcorp? Amauri - Porque a legislação vigente prevê sindicato específico, local. Conto com o apoio dos Síndi- cos/condôminos desta progressista Cidade, neste inabalável empenho e desejo de fazer o melhor para Ribeirão Preto. Entrevista/Luci Genovez Porteiro Amigo do Idoso objetiva valorizar a cidadania Um projeto visando treinar os porteiros para atender cada vez melhor as pessoas da terceira idade nos edifícios de Ribeirão Preto - patrocinado pela Fundação Bradesco será realizado em Ribeirão Preto numa parceria entre o Sindtur e o SENAC. Essa parceria, definida em conversas entre o presidente Aguinaldo Rodrigues da Silva e Luci Johannsen Genovez (gestora de negócios do SENAC), prevê, para o segundo semestre deste ano (em agosto, setembro e outubro) a realização de cursos específicos (com carga de 12 horas cada um). Nesta entrevista, Lucy esclarece os objetivos e a filosofia desse projeto inovador encampado, em Ribeirão Preto, pelo SENAC e pelo SINDTUR. Qual o objetivo da Fundação Bradesco ao criar esse projeto? Luci Genovez - O objetivo é oferecer informações e instrumentos práticos que tornem os porteiros observadores ainda mais atentos para a segurança e o bem-estar dos moradores idosos. Depois de capacitados, os participantes serão multiplicadores de boas práticas com a população idosa e estarão aptos a sugerir melhorias nos prédios em que trabalham. Como nasceu a parceria Senac-Fundação Bradesco? Luci - A sociedade de modo geral tem dificuldades em lidar com pessoas que possuem diferentes formas de tratar com a vida e com o tempo. Esse descompasso leva a discriminar e desvalorizar o idoso. Sensível a esta questão, a Bradesco Seguros, que desde 2006 promove ações em torno da longevidade com apoio da Bradesco Vida e Previdência, em uma iniciativa pioneira, criou o Programa Porteiro Amigo do Idoso, para melhorar ainda mais a relação dos profissionais que atuam nas portarias dos condomínios de apartamentos com os idosos, população em processo de expansão. Segundo estudo do IBGE Projeção da População do Brasil, esse grupo de brasileiros já representa 10% da população, devendo chegar a 30% do total em Trata-se de um projeto de âmbito nacional coordenado pelo Senac Rio que acontece desde Quantas turmas o SENAC pretende formar em Ribeirão Preto com o apoio do Sindtur? Luci - A unidade do Senac de Ribeirão Preto ofertará 03 turmas do Programa: PORTEIRO AMIGO DO IDOSO. Datas das turmas: Agosto 18, 19 e 20; Setembro 22, 23, e 24; Outubro 20, 21 e 22; carga horária de 12; das 13 às 17h00; Periodicidade: 03 encontros de 4 horas; 25 vagas por turma, no total de 75. Quando serão abertas as inscrições para os eventuais interessados? Luci - Todos os interessados deverão retirar o requerimento de matricula e a ficha de Encaminhamento no Sindtur. A ficha de encaminhamento deverá ser assinada pelo sindico do condomínio autorizando a participação. Haverá algum tipo de ônus para os participantes? Luci - O programa é gratuito, sem ônus para os participantes. Qual a vantagem do porteiro em participar do curso e se tornar um amigo do idoso? Luci - Refletir sobre como é ser idoso e entender a importância do trabalho do porteiro na melhoria da qualidade de vida da população de terceira idade que vive em condomínios é um ganho para comunidade como um todo e em especial para o condomínio onde ele trabalha. Além desse projeto, há outros que o SENAC cogita de realizar com o Sindtur? Lucy -Estamos sempre conversando na tentativa de viabilizar a ampliação do trabalho conjunto. "Depois de capacitados, os participantes serão multiplicadores de boas práticas."

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