Jornal Brasileiro de Psiquiatria Brazilian Journal of Psychiatry

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1 EDITORA DIA GRA PHIC Jornal Brasileiro de Psiquiatria vol nº 3 Maio - Junho 2003 Jornal Brasileiro de Psiquiatria Brazilian Journal of Psychiatry Órgão Oficial do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro IPUB ISSN CODEN JBPSAX volume 52 mai/jun Publicação bimestral Alcebíades Gomes Festa Junina, 1964 Óleo sobre tela 3

2 Jornal Brasileiro de Psiquiatria ISSN CODEN JBPSAX volume 52 mai/jun 2003 J.bras.psiquiatr. 52 (3): , 2003 Publicação bimestral Órgão Oficial do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro IPUB UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE PESQUISA Av. Venceslau Brás, 71 Fundos Rio de Janeiro RJ Brasil Tel: (5521) Fax: (5521) DIRETOR Márcio Versiani JORNAL BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA EDITOR João Romildo Bueno EDITORA ASSISTENTE Gláucia Azambuja de Aguiar EDITORES ASSOCIADOS E. Portella Nunes Filho João Ferreira da Silva Filho EDITOR EXECUTIVO Newton Marins CORPO EDITORIAL Naomar de Almeida Filho Márcio Amaral Thomas A. Ban Othon Bastos J. M. Bertolote Neury José Botega Marco Antônio Alves Brasil Max Luiz de Carvalho Roosevelt M.S. Cassorla Juarez Oliveira Castro Aristides Cordioli Jurandir Freire Costa Paulo Dalgalarrondo Carlos Edson Duarte Luiz Fernando Dias Duarte Wiiliam Dunningham Claudio Laks Eizerick Helio Elkis Eliasz Engelhardt Rodolfo Fahrer Marcos Pacheco de Toledo Ferraz Ivan Luis de Vasconcellos Figueira Josimar Mata de Farias França Ricardo Gattass Wagner F. Gattaz Valentim Gentil Filho Clarice Gorenstein Mauro Gus Luiz Alberto Hetem Miguel Roberto Jorge Flávio Kapczinski Julio Licinio Carlos Augusto de Mendonça Lima Maurício Silva de Lima Pedro A. Schimidt do Prado Lima Ana Carolina Lobianco Mário Rodrigues Louzã Neto Theodor S. Lowenkron Nelson Maculan Jair de Jesus Mari Paulo Mattos Celine Mercier Eurípedes Constantino Miguel Filho Talvane M. Morais Antônio Egídio Nardi Irismar Reis de Oliveira Marcos Palatinik Antônio Pacheco Palha Roberto Ayrton Piedade João Ismael Pinheiro Ana Maria Fernandes Pitta José Alberto Del Porto Branca Telles Ribeiro Fábio Lopes Rocha Jane de Araújo Russo Luiz Salvador de Miranda Sá Jr. Benedetto Saraceno Itiro Shirakawa Jorge Alberto Costa e Silva João Ferreira da Silva Filho Fábio Gomes de Matos e Souza Ricardo de Oliveira Souza Yves Thoret Gilberto A. Velho Walter Zin Antonio W. Zuardi Programação Visual e Produção Gráfica DIA GRA PHIC EDITORA Diagraphic Editora Av. Paulo de Frontin 707 Rio Comprido CEP Rio de Janeiro-RJ Telefax: (21) editora@diagraphic.com.br Pede-se permuta Se solicita el canje Exchange requested Man bittet um Austausch On prie l échange Si prega lo scambio 071 CIP-BRASIL-CATALOGAÇÃO NA FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ Jornal brasileiro de psiquiatria / Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro. V.1, nº 1 ( ). Rio de Janeiro: ECN-Ed. Científica Nacional, 2000 v.50 Mensal Editado pela Diagraphic a partir do V.49 (10-12), 2000 Descrição baseada em: V.47, nº12 (1998) ISSN Psiquiatria - Periódicos brasileiros. I. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Psiquiatria CDD CDU

3 Nossa Capa Alcebíades Gomes Festa Junina, 1964 Óleo sobre tela Junho merece um retorno (não o eterno...) às obras de Alcebíades Bide recém-restauradas. Por esta época, Alcebíades estava em fase muito produtiva, incentivado que era pelos monitores da praxiterapia, principalmente por Otacília, também pintora e excelente profissional, do grupo de Luiz Cerqueira. Cerqueira escreveu um artigo correlacionando as melhoras sintomáticas observadas nos pacientes tratados com sua produção artística, tanto em qualidade como em quantidade, e Bide era um dos casos mais bem analisados no estudo. Apesar de o diagnóstico de esquizofrenia residual indicar, à época, pouca possibilidade de reinserção familiar ou de interação social, Cerqueira acreditava na arte como ponte para vencer esta crença. Bide tinha sintomas controlados com doses baixas de neurolépticos associados a fenobarbital noturno. De tempos em tempos, ensimesmava-se, tornava-se arredio e chegava mesmo a perder sua permanente polidez e lhaneza no trato. Deixava de fazer obséquios aos médicos e funcionários. Quando ia à praxiterapia, pouco produzia, rabiscava alguma coisa com lápis de cor, saia rápido. Estas situações eram acompanhadas de insônia, irritabilidade e, por vezes, agressividade. Quando as doses de neuroléptico eram ajustadas, os sintomas voltavam a ser controlados; Alcebíades voltava ao normal: Está tudo ótimo, muito bem mesmo. Sua produção artística retornava ao nível anterior. Carnavais, festas juninas, maracatus e danças de roda iam se sucedendo, substituindo os rostos e as paisagens descoloridos. Interessante notar que Cerqueira já dizia que certas pessoas, como Alcebíades, conseguiam criar coisas tão bonitas apesar da doença, e não porque eram doentes. Em outras palavras, a esquizofrenia não torna ninguém genial J.bras.psiquiatr. Vol. 52 Nº

4 Sumário Paulo Borini; Romeu Cardoso Guimarães; Sabrina Bicalho Borini Usuários de drogas ilícitas internados em hospital psiquiátrico: padrões de uso e aspectos demográficos e epidemiológicos Illicit drug users admitted in psychiatric hospital: patterns of usage, demographic and epidemiologic aspects Paulo César Ribeiro Barbosa; Paulo Dalgalarrondo O uso ritual de um alucinógeno no contexto urbano: estados alterados de consciência e efeitos em curto prazo induzidos pela primeira experiência com a ayahuasca The ritual use of a hallucinogen in an urban context: altered states of consciousness and short-term effects induced by the first ayahuasca experience Paulo Dalgalarrondo; Clarissa de Rosalmeida Dantas; Cláudio Eduardo Muller Banzato; Mário Eduardo Costa Pereira Delírio: características psicopatológicas e dimensões comportamentais em amostras clínicas Delusion: psychopathological characteristics and behavioral dimensions in clinical samples Diana de Oliveira Frauches; Maria Margarida Pereira Rodrigues Estudantes de medicina e suas atitudes em relação à Aids em Vitória (ES) Medical students and their attitudes towards Aids, in Vitória, Espírito Santo, Brazil Clareci Silva Cardoso; Waleska Teixeira Caiaffa, Marina Bandeira, Arminda Lucia Siqueira, Inara Kellen Fonseca, José Otávio Penido Fonseca Qualidades psicométricas da escala de qualidade de vida para pacientes com esquizofrenia: escala QLS-BR Psychometric qualities of the quality of life scale for schizophrenic patients: scale QLS-BR Cíntia S. Fuzikawa, Elizabeth Uchôa, Maria Fernanda Lima-Costa Teste do relógio: uma revisão da literatura sobre este teste para rastreamento de déficit cognitivo Clock drawing test: a review on this cognitive screening test Pedro Gabriel Delgado; Renata Weber Idéias, Debates e Ensaios Configurações dos serviços de atenção diária até 2001: um estudo com 295 serviços Errata: No artigo Mania e Gravidez: Implicações para o Tratamento Farmacológico e Proposta de Manejo, publicado no JBP 2003; 52(2): , a forma correta da referência nº 7 é: Baptista T, Araujo H, Ruda P, Hernández L. Congenital neuroblastoma in a boy born to a woman with bipolar disorder treated with carbamazepine during pregnancy. Prog Neuro-Psychopharmacol Biol Psychiatry, 1998; 22: Fontes de referência e indexação: Academia de Ciências da Rússia Biological Abstracts BLDSC British Library Document Supply Center CAS Chemical Abstracts Service of American Chemical Society Chemical Abstracts Embase/Excerpta Medica EMDOCS Embase Document Delivery Service IBICT Sumários Correntes Brasileiros INIST Institute de L information Scientifique et Technique KNAW Library of The Royal Netherlands Academy of Arts and Sciences LILACS Index Medicus Latino-Americano NISC Pennsylvania, Inc. Periódica CICH-UNAM Psychoinfo American Psychological Association Ulrich s International Periodicals Directory UMI University Microfilms International 166 J.bras.psiquiatr. Vol. 52 Nº

5 Carta ao Editor Senhor editor, Gostaria de dar os meus parabéns pela publicação do artigo Revisitando a psicopatologia, de Nivaldo Duarte Marins, no Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 52(1): 35-41, Já era hora de mostrar que psicopatologia não é peça de museu, como pensam psiquiatras americanófilos agarrados ao spet-scan, à ressonância magnética, ao estudo exclusivo dos fármacos (subsidiados pelos laboratórios multinacionais), que entendem que a clínica não é soberana. Sim, psicopatologia é fundamental e, se não o fosse, não haveria tantos excelentes psiquiatras contemporâneos, franceses, italianos, espanhóis, portugueses e brasileiros. Infelizmente não são estes os que triunfam doutrinariamente sobre aqueles que pensam que a psicopatologia está ultrapassada. Por causa disso ainda vai chegar o dia no qual, por falta de um mínimo de conhecimento de psicopatologia, vão chamar esquizofrenia de bipolar, arteriosclerose cerebral de doença de Alzheimer, psicose sintomática de sabe-se lá o quê. Aliás, já chegou. Os americanos não bombardeiam somente o Iraque: suas bombas de há muito caem na psiquiatria, destroçando o todo e criando estes pechisbeques do saber, que substituem Nobre de Melo e Jaspers por DSM IV, como se este último fosse a bíblia da psiquiatria, e não um mero catalogão com códigos para alimentar telas de computador. Podem ter charme cibernético, mas não passam de cobre e vidro, em vez de ouro e diamante, como se julgam. Parabéns, professor Nivaldo Duarte Marins, o seu artigo é bom e oportuno. Guido Arturo Palomba Psiquiatra forense; presidente da Academia de Medicina de São Paulo 168 J.bras.psiquiatr. Vol. 52 Nº

6 Usuários de drogas ilícitas internados em hospital psiquiátrico: padrões de uso e aspectos demográficos e epidemiológicos Illicit drug users admitted in psychiatric hospital: patterns of usage, demographic and epidemiologic aspects Paulo Borini 1 ; Romeu Cardoso Guimarães 2 ; Sabrina Bicalho Borini 3 Recebido em: Aprovado em: R e s u m o Foram estudados 406 pacientes, 382 (94%) do sexo masculino, usuários de drogas ilícitas internados em hospital psiquiátrico. Informações sobre as características demográficas e epidemiológicas, tipos de droga, idade de início, padrões e rotas de uso foram obtidas através de instrumento anamnéstico estruturado. No mesmo intervalo de tempo, a prevalência de uso de drogas ilícitas foi muito maior entre os homens do que entre as mulheres. Em ambos os sexos, cerca de metade dos pacientes tinha idade abaixo dos 20 anos e 80%, abaixo dos 30 anos. O início do uso ocorreu antes dos 20 anos de idade em 80% dos homens e em 90% das mulheres. A cor da pele não esteve relacionada com a prevalência de uso. O crack, isoladamente ou associado à maconha, foi a droga de uso mais prevalente: 37,2% e 25,7%, respectivamente, por homens; 58,3% e 29,2%, respectivamente, por mulheres. Eram 207 usuários de monodroga (51%) e 199 de polidroga (49%), sendo a primeira ligeiramente mais freqüente entre as mulheres. A quantidade de droga consumida por cerca de 98,6% dos usuários de crack, 96,2% dos de maconha e 91,7% dos de cocaína era menor ou igual a 15g, 10g e 5g, respectivamente. Os homens consumiam crack e maconha em quantidades significativamente maiores que as mulheres. Tolerância foi observada apenas com relação ao crack. Unitermos uso de droga; drogas ilícitas; padrões de uso; demografia; epidemiologia S u m m a r y Illicit drug users admitted into psychiatric hospital were studied, totaling 406 patients, 382 (94%) of males. Their demographic and epidemiologic characteristics, and information on types of drugs, age at start of usage, patterns and routes of intake were obtained through structured anamnestic instrument. Illicit drug usage was much greater among men than among women in the same period. About half of the patients, of both sexes, were below 20 and 80% below 30 years of age. Usage started before age 20 in 80% of men and 90% of women. There was no skin color effect on prevalence of usage. Most prevalent was the usage of crack, singly or associated to marijuana: 37.2% and 25.7%, respectively, among men; 58.3% and 29.2%, respectively, among women. Monodrug users were 207 (51%) and of polydrug 199 (49%), the former kind being slightly more frequent among females. Daily amounts consumed were up to 15g of crack, by 98.6% of users; 10g of marijuana, by 96.2% of users; and 5g of cocaine, by 91.7% of users. Consumption of crack and cocaine were significantly higher in males than in females. Only crack usage depicted tolerance. Uniterms drug usage; illicit drugs; pattern of usage; demography; epidemiology 1 Professor assistente da Faculdade de Medicina de Marília; médico clínico do Hospital Espírita de Marília, Marília-SP. 2 Professor adjunto do Departamento de Biologia Geral, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte-MG. 3 Acadêmica em Iniciação Científica, Faculdade de Medicina, Universidade de Marília, Marília-SP. J.bras.psiquiatr. vol. 52 (3): ,

7 Usuários de drogas ilícitas internados em hospital psiquiátrico Borini et al. Introdução Desde 1995 tem ocorrido acentuado aumento no número de internações de usuários de drogas ilícitas no Hospital Espírita de Marília (HEM). É muito provável que tal fato seja reflexo do surto epidêmico de uso que vem grassando em nosso meio desde os meados dos anos 80. Tem sido admitido, pela incidência crescente e pela relevância dos problemas a ela relacionados, que o uso e a dependência de drogas virão a constituir as doenças psiquiátricas características do início do século entrante. Esta ascensão tem trazido problemas para os serviços públicos, desde o sistema de justiça criminal até os serviços sociais e de saúde, demandando remodelações conceituais e estruturais destes, incluindo a interação em suas ações. Nos EUA tem sido observada enorme demanda de cuidados hospitalares por parte dos usuários de drogas ilícitas em decorrência de substancial morbidade nesta população 27. Para os hospitais psiquiátricos, com as características do HEM, têm sido drenados os usuários pertencentes a famílias de menor poder aquisitivo. A maioria das hospitalizações se faz para desintoxicação, embora uma proporção significativa delas seja de indivíduos, em geral menores de idade, encaminhados por autoridades do ministério público, seja por cometerem pequenos delitos ou por solicitação dos familiares, que se sentem impotentes para controlar a situação. Esses novos clientes, com perfis psicoemocionais e comportamentais bastante diferentes dos usuários exclusivos de álcool, têm trazido problemas para as instituições hospitalares adaptadas para tratamento de alcoolistas. No Brasil, os aspectos demográficos e epidemiológicos de usuários de drogas ilícitas têm sido abordados em estudos que envolvem grupos específicos da população, principalmente estudantes 1,3, 6, 8-11, 20, 21, 28. Tem sido realçado que os levantamentos epidemiológicos, realizados por auto-relatos ou por entrevistas auto-administradas, ainda que obtidos de modo sigiloso, não apresentam um quadro acurado da prevalência do uso de drogas em geral e de certas drogas em particular 18. Já foi observado que, em entrevistas sucessivas, os usuários pesados de determinadas drogas se mostravam mais dispostos a discutir o envolvimento com elas do que os usuários que relatavam níveis mais baixos de consumo 19. Embora a indicação de internação para desintoxicação seja controversa, considerada não-de- sejável 30 por alguns, o estudo de pacientes em regime de internação hospitalar permite conhecer aspectos particulares da epidemiologia das drogas e, com mais detalhes, formas e padrões de uso. O conhecimento dos padrões de uso de drogas, por sua vez, permite: classificar os usuários para a constituição de grupos homogêneos quanto aos tipos de drogas; estabelecer o nível de consumo de cada uma das drogas; identificar as razões de uso; avaliar a gravidade do quadro da dependência; estabelecer critérios que permitirão avaliar a eficácia dos esquemas terapêuticos, assim como os resultados da terapêutica pela mudança do padrão e estabelecer correlações entre padrão de consumo e doenças orgânicas. Em nosso meio, poucos são os estudos envolvendo dependentes de drogas ilícitas internados em hospitais para tratamento da dependência 12, 32, 35. As estatísticas hospitalares e as informações obtidas dos internados constituem fontes de dados úteis para futuras avaliações dos custos socioeconômicos e conseqüências do tratamento, permitindo formular ou reformular políticas de tratamento e prevenção. O objetivo deste estudo é investigar e descrever os padrões de uso de drogas ilícitas de usuários internados e avaliar sua associação com características sociodemográficas desses usuários. Metodologia Foram estudados, depois da aprovação do comitê de ética do hospital e de consentimento informado dos pacientes, com exclusão dos que apresentavam retardo mental, alucinações e déficit auditivo, 382 pacientes do sexo masculino (187 internados durante o período compreendido entre outubro de 1996 e dezembro de 1997 e 195 internados entre janeiro de 1998 e dezembro de 1998). Durante este último período, foram incluídas também 24 pacientes do sexo feminino, compondo o total de 406 usuários de drogas ilícitas que preenchiam os critérios diagnósticos para dependência química (CID ). Os pacientes foram examinados clinicamente (anamnese e exame físico) e os dados sobre os aspectos relativos aos tipos de drogas usadas e rotas de uso, idades atual e de início da dependência (idade em que o uso tornou-se constante) e padrão de uso foram obtidos por entrevista semi-estruturada baseada no Addiction Severity Index (ASI) 14, realiza- 172 J.bras.psiquiatr. Vol. 52 Nº

8 Borini et al. Usuários de drogas ilícitas internados em hospital psiquiátrico da pelo primeiro autor. A avaliação da quantidade de droga consumida diariamente gramas, nos casos de cocaína, crack, maconha e álcool, e tempo de inalação (em horas somadas dos episódios de inalação de cola de sapateiro), no caso do tolueno foi obtida através de auto-relato e pela confrontação deste com a informação dos gastos diários na aquisição da droga (na ocasião, quando havia equivalência entre o real e o dólar americano, o grama de maconha custava R$ 1,00; o de crack, R$ 10,00; o de cocaína, R$ 15,00 a R$ 20,00 e a lata de cola de sapateiro, de diversos tamanhos, de R$ 2,00 a R$ 3,00). A avaliação do consumo diário de álcool, na maioria dos casos na forma de aguardente de cana, foi feita por auto-relato sobre quantidade e freqüência de uso. Os dados são apresentados como média ± desvio padrão. Comparações estatísticas foram realizadas através do teste qui-quadrado com correção de Yates ou teste bicaudal de Fisher para as variáveis qualitativas e teste t de Student ou análise de variância (Anova) para variáveis quantitativas. Adotou-se o nível de significância de 5%. Os dados foram processados e analisados pelo programa estatístico Epi-Info 6.0. Observou-se que a maconha e o crack eram consumidos por aspiração bucal da fumaça de cigarro e cachimbo, respectivamente; cocaína, na grande maioria dos nossos casos, por inalação nasal por meio de tubos; e tolueno (no nosso estudo, cola de sapateiro) por inalação, depois de retirado da lata e colocado em saco, usualmente de material plástico. O tolueno, muito mais freqüentemente que as outras drogas, era consumido em grupos, sendo que a lata de maior tamanho tem substância para aproximadamente cinco usuários e era consumida ao cabo de duas a três horas. A maioria dos pacientes pertencia a classe socioeconômica baixa. As características demográficas e epidemiológicas são apresentadas na Tabela 1. A proporção sexual nas internações, considerando o período em que ambos os sexos foram incluídos no estudo, foi de aproximadamente oito homens para uma mulher. Diferenças entre os sexos quanto a idade média, idade de início do uso e tempo de uso não foram significativas. Cerca da metade dos usuários do sexo masculino e pouco menos da metade dos usuários Resultados Tabela 1 Características demográficas e epidemiológicas de usuários de drogas ilícitas, de ambos os sexos, internados em hospital psiquiátrico Variável Homens Mulheres Número de pacientes Internações/ano (1998) Idade média (anos) 21,6 ± 1,6 22,6 ± 8,3 Faixa etária n % Acumulado n % Acumulado ,1 4 16, ,1 7 29,2 45, ,4 77, , ,5 3 12,4 83, , ,7 100 Idade de início do uso 16,1 ± 3,3 16,4 ± 5,9 Faixa etária de início do uso n % Acumulado n % Acumulado ,3 1 4, , ,3 37, ,9 80, ,2 91, ,3 93,2 1 4,2 95, ,2 97,4 1 4, ,6 100 Cor da pele n % n % População # Leucodérmicos , ,5 64% Feodérmicos 99 25, ,4% Melanodérmicos 66 17,3 3 12,5 6,7%* # População da Região Sudeste do Brasil (IBGE 1999); p obtido por testes qui-quadrado e t de Student; *p < 0,05. J.bras.psiquiatr. Vol. 52 Nº

9 Usuários de drogas ilícitas internados em hospital psiquiátrico Borini et al. do sexo feminino tinham idades abaixo dos 20 anos e, em torno de 80% dos indivíduos de ambos os sexos estavam abaixo dos 30 anos de idade. Cerca de 45% dos homens e 37% das mulheres iniciaram o uso de drogas em idades abaixo dos 15 anos, e a grande maioria (80% dos homens e 90% das mulheres), abaixo dos 20 anos. As taxas de distribuição por cor da pele dos pacientes de ambos os sexos foram semelhantes. A comparação entre as taxas de distribuição por cor entre indivíduos internados e a da população da Região Sudeste do Brasil mostrou comparecimento significativamente maior de melanodérmicos entre os internados. O crack, isoladamente ou associado à maconha, foi a droga de uso mais prevalente para ambos os sexos. Cerca de metade dos homens fazia uso de uma só droga e a outra metade, de polidrogas. Entre as mulheres observou-se taxa de prevalência de monousuárias discretamente maior que a de poliusuárias (Tabela 2). O consumo de crack e de maconha por parte dos homens foi significativamente maior que o das mulheres (p = 0,026; IC 95% 0,28 a 4,32 e p = 0,001; IC 95% 2,81 a 7,35, respectivamente) (Tabela 2). Entre os homens, a idade média dos usuários de cocaína era significativamente maior que a dos usuários de crack, maconha e tolueno, enquanto que a idade média dos usuários de crack era significativamente maior que a dos usuários de tolueno. Não se observou diferença significativa entre as idades médias de usuários de maconha e crack, quer quando usados isoladamente ou de modo associado. Com relação à idade de início do uso, também se observou que a idade média dos usuários de cocaína era significativamente maior que a dos usuários de crack, maconha e tolueno, e que a dos usuários de crack era, por sua vez, significativamente maior que a de usuários de maconha e tolueno. O tempo de uso dos usuários de cocaína era significativamente maior que o de usuários de crack e tolueno (Tabela 3). A análise de usuários de polidrogas mostrou que as idades médias dos usuários de crack/álcool e crack/maconha/álcool eram significativamente maiores que a dos usuários de crack/maconha e maconha/tolueno. A idade de início de uso dos usuários de crack/álcool era significativamente maior que a dos demais grupos, inclusive do grupo crack/maconha/álcool. O tempo de uso do grupo crack/maconha/álcool foi significativamente maior que os dos grupos crack/maconha, crack/ álcool e maconha/tolueno. A quantidade de álcool consumida foi semelhante para todos os grupos em que esta droga fazia parte do consumo (Tabela 4). Tabela 2 Prevalência de uso de drogas, lícitas e ilícitas, e padrões de uso de homens e mulheres internados em hospital psiquiátrico Homens Mulheres p Monodroga n % n % Crack , ,3 NS Maconha 31 8,1 Cocaína 12 3,1 Tolueno 8 2,1 Total , ,3 NS Polidroga Crack + maconha 98 25,7 7 29,2 NS Crack + álcool 44 11,5 3 12,5 NS Crack + maconha + álcool 25 6,5 Maconha + álcool 14 3,7 Maconha + tolueno 8 2,1 Total , ,7 NS Tempo de uso de crack 5,4 ± 2,4 5,9 ± 6,5 NS Consumo de crack (g) 5,7 ± 5 3,4 ± 2,2 0,026 Consumo de maconha (g) 6,2 ± 5,7 1,1 ± 0,4 0,001 Consumo de álcool (g) 253 ± ± 138 NS p obtido por testes qui-quadrado e t de Student; NS = não-significativo. 174 J.bras.psiquiatr. Vol. 52 Nº

10 Borini et al. Usuários de drogas ilícitas internados em hospital psiquiátrico Tabela 3 Idade e padrão de uso de monodroga por pacientes do sexo masculino Crack (Cr) Maconha (M) Cocaína (Co) Tolueno (T) p n = 142 n = 31 n = 12 n = 8 Idade (anos) 20,6 ± 5,8 19,2 ± 5,4 29,7 ± 9,2 13,9 ± 2,5 0,001 Idade de início do uso (anos) 16,6 ± 4,9 13,9 ± 4 21,8 ± 8 11,4 ± 2,4 0,001 Tempo de uso (anos) 4 ± 4,4 5,3 ± 4,2 7,8 ± 6,3 2,4 ± 1,8 0,001 Consumo diário (g) 5,7 ± 5 4,1 ± 3,3 4,8 ± 8 3,1 ± 1,8 NS p obtido por Anova = idade: Co > Cr, M, T; Cr > T; idade de início: Co > Cr, M, T; Cr > M, T; tempo de uso: Co > Cr, T. Tabela 4 Idade e padrões de uso de polidrogas por pacientes do sexo masculino Crack + Crack + álcool Maconha + Crack + maconha Maconha + maconha (CrM) (CrA) álcool (MA) + álcool (CrMA) tolueno (MT) p n = 98 n = 44 n = 14 n = 25 n = 8 Idade (anos) 19,3 ± 5,1 25,9 ± 6,5 22,8 ± 6,6 25,1 ± 6,3 17,5 ± 4,1 0,001 Idade de início do uso 15,2 ± 4,1 20,7 ± 7,9 15,2 ± 4,7 15,5 ± 3,9 14,6 ± 2 0,001 Tempo de uso 4,1 ± 3,9 5,2 ± 4,4 7,6 ± 6,2 9,6 ± 7,5 2,9 ± 2,9 0,001 Consumo diário 1ª droga 6,2 ± 5,7 4,2 ± 2,9 5,1 ± 5,5 6,3 ± 7,9 4,6 ± 0,9 2ª droga 5,1 ± 6,6 253 ± ± 236 4,8 ± 3,7 3 ± 2,4 3ª droga 305 ± 141 Crack foi a droga-índice nos grupos adequados; p obtido por Anova = idade: CrA = CrMA > CrM, TM; idade de início: CrA > CrM, MA, CrMA, TM; tempo de uso: CrMA > CrM, CrA, TM. Discussão Não houve diferenças estatisticamente significantes nas comparações entre o consumo diário de crack isoladamente e o de crack associado à maconha ou ao álcool. O mesmo foi observado na comparação entre o consumo de maconha isoladamente e de maconha associada ao álcool (Tabelas 3 e 4). A quantidade de droga consumida por cerca de 98,6% dos usuários de crack, 96,2% dos de maconha e 91,7% dos de cocaína era menor ou igual a 15g, 10g e 5g, respectivamente (Tabela 5). Relacionando-se tempo de uso e quantidade média de droga consumida por usuário (Figura Figura), podem-se observar: aumento da quantidade média de crack consumido a partir do terceiro ano de uso; redução do consumo de maconha após o terceiro ano de uso; aumento de consumo de cocaína após o quarto ano de uso. Algumas características da amostra estudada devem ser destacadas. Os dados são limitados a uma única instituição e os resultados podem não ser passíveis de generalização para outros hospitais psiquiátricos. O recorte amostral pode ter sido influenciado por seleção de classe socioeconômica ou pelo padrão de uso no tocante ao tipo e quantidade de droga usada. Diferenças regionais quanto a prevalência de internações e tipos de drogas mais consumidas já foram observadas 32, e as quantidades das diferentes drogas consumidas pelos nossos pacientes poderiam ser, segundo observação anterior 7, expressões de elevado consumo diário. O número de pacientes do sexo feminino em nossa amostra pode não ter sido suficiente para fornecer comparações estatisticamente fidedignas, mas os dados, em consonância com outros observados em estudos brasileiros 10, 22, 35, indicam que o número de usuários de drogas ilícitas do sexo masculino que se submetem a internação em hospital psiquiátrico para tratamento da dependência é muito maior que o de indivíduos do sexo feminino. A razão média no ano de 1998, de oito homens para cada mulher, é muito próxima da observada em outro estudo nacional 32, dele apenas diferindo quanto ao tipo de droga de uso mais prevalente. Esta observação pode decorrer do fato de que estudos epidemiológicos populacionais apontam para uma pequena percentagem de mulheres entre os consumidores de drogas ilegais Entretanto a observação em estudo epidemiológico brasileiro que aponta para semelhanças nas prevalências de uso de droga, na adolescência, para ambos os sexos 21, le- J.bras.psiquiatr. Vol. 52 Nº

11 Usuários de drogas ilícitas internados em hospital psiquiátrico Borini et al. Tabela 5 Consumo e prevalência de consumidores de drogas ilícitas Crack Maconha Cocaína Quantidade (g) n % Acumulado n % Acumulado n % Acumulado , , , ,8 91,6 4 15,4 96, , , > , ,3 100 Consumo diário (g) Crack Maconha Cocaína > 5 Duração do hábito (anos) Figura Relação entre a média diária de consumo e o tempo de duração do hábito vou outros autores a pensar que tal desproporção decorreria do fato de que as conseqüências comportamentais do uso de drogas no sexo feminino são menos evidentes que no masculino 22. Além disso, à semelhança do que ocorre com alcoolistas do sexo feminino, os aspectos socialmente negativos podem fazer com que mulheres usuárias de drogas ilícitas procurem tratamento com menor freqüência que homens 4. A observação de que o consumo de crack e maconha por parte da mulher foi significativamente menor que a dos homens poderia também ter influenciado nas diferentes prevalências de internações. A taxa de prevalência do tipo de drogas mais usadas tem variado ao longo dos anos e, também, em função da idade dos usuários, não só no Brasil como em outros países. No Brasil, as primeiras observações estatísticas apontavam o uso de inalantes como as primeiras e preferenciais drogas de uso 26, 28, enquanto que em outras, estas drogas ocupavam o segundo lugar 2. A maconha, que, no nosso meio, já ocupou o primeiro lugar na preferência por drogas ilícitas por parte dos adolescentes, ultrapassando o uso de tolueno, ocupa o segundo ou terceiro lugar quando usada isoladamente 20. No México, na Colômbia e no Japão, o uso de inalantes ainda é apontado como a forma mais prevalente de abuso de substâncias 24. Para ambos os sexos, observamos que cerca de metade dos pacientes tinha idades abaixo de 20 anos e a grande maioria (88,5% para os homens e 83,3% para as mulheres) estava dentro da faixa etária de 15 a 30 anos. Em percentuais, mesmo considerando a pequena diferença entre os limites de faixa etária considerados, foram significativamente maiores que os apontados por Noto et al. 32. Cerca de 80% dos homens e 90% das mulheres iniciaram o uso antes dos 20 anos de idade. A idade média e a idade de início de uso dos usuários de tolueno foi significativamente menor em relação às mesmas variáveis dos outros grupos, confirmando observação anterior de ser o tolueno a primeira droga de uso 20. O tempo de uso do tolueno foi, relativamente ao de outras drogas, bastante curto, sugerindo que os seus usuários logo migram para outros tipos de drogas ditas mais pesadas. Neste estudo, o crack, isoladamente ou associado à maconha, foi a droga de uso mais prevalente para ambos os sexos. A taxa de usuários exclusivos de crack, do sexo masculino, por nós observada (37,2%) ficou muito próxima da apontada pela Divisão de Prevenção e Educação (Dipe) do Departamento de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc) observada no período compreendido entre janeiro e agosto de 1998 com relação aos usuários, de ambos os sexos, na faixa etária de 19 a 30 anos de idade (33,7%) 17. Por outro lado, verificamos semelhanças entre as nossas taxas de prevalência das principais drogas consumidas em maior quantidade e/ou freqüência e as observadas em estudo envolvendo adolescentes usuários de drogas em tratamento ambulatorial 39. Estas observações sugerem que a taxa de internação guarda relação com taxas observadas em levantamento epidemiológico populacional em outros estudos, 176 J.bras.psiquiatr. Vol. 52 Nº

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