EXMO SR. DR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VC FORUM JOÃO MENDES JR. Ação # 1679/97 ORDINÁRIA Cigna Seguradora S/A CONTRA Armazéns Gerais Columbia S/A

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1 1 EXMO SR. DR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VC FORUM JOÃO MENDES JR. Ação # 1679/97 ORDINÁRIA Cigna Seguradora S/A CONTRA Armazéns Gerais Columbia S/A João B Paes de Barros, CREA # 14018/D, perito nomeado e compromissado nos autos do processo supra, às fls. 95 vem mui respeitosamente peticionar, ENTREGA DE SEU LAUDO PERICIAL, composto de Fls de LAUDO e fls de anexos, num total de fls. Nestes Termos P. Deferimento São Paulo, 10 de Maio de 2002 João B Paes de Barros Perito Judicial

2 2 INTRODUÇÃO POSIÇÃO DA AUTORA - Cigna Seguradora S/A Laboratórios Wyeth-Whitehall Ltda importou da Irlanda, conforme documentos de importação apensos aos autos, medicamentos que se encontram especificados nas faturas invoice e correspondentes packing slip (doc.s exordial 6/9). A referida mercadoria foi transportada de Dublin para São Paulo via aérea, pela empresa KLM - Royal Dutch Airlines, conforme consta do Conhecimento de Embarque. A mercadoria chegou ao aeroporto de Guarulhos em 01/02/1995, tendo sido descarregada diretamente para transporte por Armazéns Gerais Columbia S/A (Ré na presente ação). Nessa data, a Ré (Armazéns Columbia) retirou dos pátios da INFRAERO (descarga direta); a Receita Federal procedeu ao lacre do caminhão que transportaria a mercadoria para armazém alfandegado e chegando nos Armazéns lavrou Termo de Faltas e Avarias. Para controle do manuseio, o conferente do Armazém, preenche o documento interno Folha de Recebimento de Mercadoria. Preenchimento efetuado simultaneamente com o Termo de Faltas e Avarias pelo funcionário da Receita. Foi requerida a vistoria oficial em 14/mar/1995 e neste Termo de Vistoria Aduaneira em seu quadro 16 observações, fez constar que ocorreu avaria com perda total da mercadoria; não foram encontrados nem as caixas do medicamento MINULET nem o pallet onde ele estava acondicionado. Estas informações foram prestadas pelo técnico do importador Wyeth-Whitehall e não contestado pelo depositário (Armazéns Columbia). A Cigna Seguradora S/A (Autora), como seguradora contratada por Laboratórios Wyeth-Whitehall Ltda através da Apólice nº , em 09/06/1995 e em 19/07/1995, indenizou sua segurada em R$ ,35 pelos prejuízos sofridos, tentando agora receber da Ré (Armazéns Columbia) o valor desembolsado. Depois de esgotados todos os meios possíveis para cobrança, restou-lhe apenas propor a Ação de Indenização com Procedimento Ordinário. PEDIDOS DA AUTORA Cigna Seguradora S/A Apesar de serem usados todos os meios amigáveis a autora não logrou êxito no recebimento do que pagou a sua segurada e por isso vê-se obrigada a propor a presente ação de indenização com procedimento ordinário contra ARMAZÉNS GERAIS COLUMBIA S/A, sediada no endereço anteriormente fornecido a fim de que a mesma seja condenada a pagar o valor de R$ ,35 (quatrocentos e cinco mil novecentos e noventa e um reais e trinta e cinco centavos) acrescido da correção

3 3 monetária desde a data do desembolso, juros de mora, custas processuais, honorários de advogado na base de 20% sobre o total da condenação e demais cominações legais. Requer, ainda, seja prorrogado, desde já na forma do parágrafo 3º, artigo 219, do Código de Processo Civil, o prazo previsto no parágrafo 2º do mesmo artigo. Desta forma, requer a V.Exa. seja a ré citada através de Mandado, para no prazo de lei, oferecer a defesa que tiver, sob pena de revelia, citação essa válida para todos os atos; e termos do processo até final sentença que a condenará na forma do pedido. Requer, também, a juntada aos autos dos anexos protestos interruptivos de prescrição (docs da exordial 22/30) para que surtam os fins e efeitos de direito. Por fim, como prova do alegado requer o depoimento pessoal da Ré, na pessoa de seu representante legal sob pena de confesso, a juntada de documentos, a expedição de ofícios e precatórias, a oitiva de testemunhas, a tudo acrescentando o requerimento por todas as demais provas em direito admitidas. POSIÇÃO DA RÉ - Armazéns Columbia S/A A Ré requer a citação da Vera Cruz Seguradora S/A para que venha integrar a Lide. Rejeita qualquer responsabilidade relativa a danos ou extravio da mercadoria importada pela segurada da Autora. As mercadorias vieram importadas em embalagens absolutamente inadequadas. Os produtos vieram acondicionados em caixas de papelão. A documentação dos produtos apresenta erros de preenchimento, além de diferenças entre quantidades descritas nas Guias de Importação e as efetivamente faturadas. Impugna os valores pleiteados pela autora uma vez que a mesma realizou o pagamento a sua segurada. Alega que as avarias da carga não podem ter ocorrido no percurso entre o Aeroporto de Cumbica e as dependências dos Armazéns na Av. Presidente Wilson na Mooca, conforme informa a Senhora Perita em seu Laudo em 13/06/96, visto que o transporte se deu em regime de transito aduaneiro. Alega às fls 674 que supõe que o transportador tenha anteriormente reduzido o numero de quatro volumes para melhor acondicionar a carga no avião (fls 674), embora constasse quatro volumes na documentação. PEDIDOS DA RÉ Armazéns Columbia S/A Posto isto, espera a Ré seja a ação julgada improcedente e condenada a Autora nas verbas da sucumbência.

4 4 Na remota hipótese de vir à ação a ser julgada procedente em parte ou procedente, espera a Ré seja julgada procedente a lide secundária, já que a companhia seguradora está obrigada a indenizar o valor das avarias verificadas e que forem imputadas à Ré. Impugna a Ré, pelos motivos expostos, o valor da indenização pleiteada. Protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal do representante legal da Autora, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas, cujo rol apresentará oportunamente, juntada de documentos e em especial pela realização de perícia a fim de apurar da legalidade na desmontagem dos pallets e efetiva desmontagem dos pallets em que vieram acondicionadas as mercadorias do Laboratório, prática que deverá ter ocorrido também em outras mercadorias transportadas naquele avião. A perícia é necessária nos exatos termos em que a perita nomeada nos autos da medida cautelar afirmou não ter competência para responder a tais quesitos, que ficaram sem qualquer resposta. O TRABALHO PERICIAL O perito analisou a documentação apresentada, referente à autorização para importação dos materiais, descrição do custo da carga e embalagem para o embarque compreendendo 3 (três ) documentos de Importação, a saber: Guia de Importação; Termo Aditivo à Guia de Importação; Invoice, traduzido como Fatura; Packing Slip, traduzido como ordem de embalagem. As informações contidas nestes três documentos são as que seguem: GUIAS DE IMPORTAÇÃO (Import License) Expedida pela CACEX - Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil S.A. A Guia de Importação é o documento que define o importador e o exportador através do nome comercial da empresa, endereço, número de inscrição no CNPJ e o número de registro na CACEX. Nele estão descritos os produtos para os quais está sendo autorizada a importação especificando: quantidade do material em peso e número de unidades, a composição do produto e a embalagem em que será exportado, o código de item tarifário a que o produto está sujeito, o uso a ser dado à mercadoria, a forma de pagamento e o custo unitário e valor total (FOB), acrescido de taxa de frete internacional. Para os produtos que compõem o presente processo, o perito construiu a planilha guiaimportação, onde se destacam os itens seguintes:

5 5 Produtos qtde drágeas kg. embalagem Premarin 1,25 mg caixa de papelão Postoval (drágeas a granel) barrica de fibra Premarim 0,625 mg (drágeas a granel) caixa de papelão Minulet (drágeas a granel) barrica de fibra Totais FATURA - INVOICE Emitida pelo exportador: Wyeth Medica Ireland. Documento que descreve os produtos quanto à quantidade em peso e número de unidades de comprimidos, número do lote do produto, número de caixas que compõem o embarque, número de pallets ou peletes ou unidades de carga ou ULD-unit load device, que compõem o embarque, o custo unitário e total; descreve a composição do medicamento e apresentam, em destaque, informações sobre a quantidade e número da Guia de Importação (Import licence) a que se refere: Ireland UNIDADES DE Invoice/ Fatura CARGA Pallets Cxs Papelão Produtos Net Weight kg. 1, Premarin 1,25 mg 180 1, Postoval (granel) 390 1, Premarim (granel) 255 1, Minulet (granel) 201 4, Totais 1026 ORDEM DE EMBALAGEM ( PACKING SLIP ) Emitida pelo exportador: Wyeth Medica Ireland Documento que descreve os produtos quanto à quantidade em peso e número de unidades de comprimidos, número do lote do produto, número de caixas que compõem o embarque, número de pallets ou peletes que compõem o embarque, descreve a

6 6 composição do medicamento e apresenta, em destaque, informações sobre a quantidade e número da Guia de Importação (Import licence) a que se refere. Ireland UNIDADES DE Ordem de Embalag/ Packing Slip CARGA Pallets Cxs Papelão Produtos Net Weight kg. 1, Premarin 1,25 mg 180 1, Postoval (granel) 390 1, Premarim (granel) 255 1, Minulet (granel) 201 4, Totais 1026 Comparando a documentação apresentada pode-se observar que aqueles do packing slip e do invoice coïncidem e diferem das Guias de Importação quanto a quantidades, pesos e descrição da embalagem da carga. Quanto aos documentos de Manuseio (handling) analisados: Airway Bill, traduzido como Conhecimento de Carga Aérea DTA Declaração de Trânsito Aduaneiro (simplificada) Termo de Faltas e Avarias mais Folha de Recebimento de Mercadoria mais slip de pesagem. Termo de Vistoria Aduaneira Além destes o perito analisou também os requisitos IATA de manuseio de Carga, o SGHA - Standard Ground Handling Agreement. CONHECIMENTO DE CARGA AÉREA. O AirWay Bill Conhecimento de Carga Aérea - é um documento emitido pela empresa de aviação responsável pelo transporte da carga, neste caso, a KLM. Esse documento é emitido no país de origem da mercadoria. O documento em questão foi emitido no dia 27/01/95 em Dublin, para transporte da carga ao Aeroporto Internacional de São Paulo Cumbica. No AirWay Bill em questão foi relacionado 4 RCP com peso total de 1298 kgs.

7 7 DTA - DECLARAÇÃO DE TRÂNSITO ADUANEIRO (SIMPLIFICADA) 01/02/95. Documento emitido pela Receita Federal, de acordo com o regulamento aduaneiro, obedecendo a Instrução Normativa IN 88/93. A DTA em questão, para transporte em trânsito aduaneiro com descarga direta, preenchida com base no Conhecimento Aéreo nº da KLM, registrando os seguintes dados: DTA nº Emissão 01/02/95 Nº do conhecimento Quantidade de volumes constante do Conhecimento Aéreo - 4 Quantidade de volumes transportados - 4 Peso total 1298 kgs. Observações: Nºs. do lacre e O Termo de Desistência de Vistoria aí constante estava de acordo com o Regulamento Aduaneiro por se tratar de descarga direta (ao Armazém Alfandegado). A DTA vem da Repartição de origem, Aeroporto, de onde a carga é transportada para o Armazém, local de trabalho do Auditor da Receita. É preenchido com os elementos do do Airway Bill. Por se tratar de trânsito aduaneiro com descarga direta, a Receita Federal procedeu ao lacre do caminhão que transportaria a mercadoria. A DTA foi assinada pelo Auditor da Receita Federal, Rubens Pereira Lima. A conferência e desembaraço da carga no Aeroporto foram feitos por José M...ouki (ilegível), no dia 1/02/95. TERMO DE FALTAS E AVARIAS mais FOLHA DE RECEBIMENTO DE MERCADORIA mais SLIP DE PESAGEM (02/02/95). Na chegada do caminhão no armazém, este é pesado e emitido o SLIP DE PESAGEM pela balança. Após o deslacramento, a Alfândega é feita na descarga onde foi lavrado o Termo de Faltas e Avarias e a FOLHA DE RECEBIMENTO. Pode-se notar no Termo de Faltas uma confusão em especificar a quantidade de volumes. O Sr. Julio C. Chirico Ferreira (representando Armazéns Columbia) e o Auditor Fiscal da Receita Sr. Rubens Pereira Lima, atestaram que Embalagem com sinal externo de avaria, com possibilidade de danos e/ou faltas de mercadoria; sendo que 1 pallet tem 2 AM; 1 pallet rasgado, outro furado, outro amassado e um quarto molhado; constou no histórico 4 volumes (espécie AMamarrado), contendo peso total de 1298 kgs. O peso ali lançado é o peso constante do DTA; a mercadoria não foi pesada volume a volume, houve somente a pesagem do caminhão. O Termo foi lavrado com data de 2/02/95 (no carimbo) e está apenso as fls. 31 dos autos. O perito anexa cópia dos três documentos que caracterizam a operação de alfandega. Para controle do manuseio, o conferente do Armazém, preenche o documento interno Folha de Recebimento de Mercadoria. Preenchimento efetuado simultaneamente com o Termo de Faltas e Avarias, pelo funcionário da Receita. Na Folha de Recebimento de Mercadoria constam as seguintes informações: Data: 02/02/95 Total de volumes recebidos: 04 Existe Avarias: Sim Qtde. de volumes avariados: 03

8 8 Toda vez que o conferente constata avaria em embalagem é tomado providencia de tirar foto da embalagem e/ou mercadoria danificada. Para cada pallet (4) foi tirada uma foto (4), por ocasião desta conferencia e estão anexadas a este Laudo. Vê-se que as observações constantes no Termo de Faltas e Avarias e na Folha de Recebimento de Mercadoria são coerentes com as fotos apresentadas. O Slip de pesagem confirma ter havido uma redução no peso. No DTA é especificado Kg para as duas mercadorias transportadas: 400,00Kg mais 1.298Kg. A balança acusou somente 1.535Kg, isto é; 163Kg a menos o que só pode ser atribuída a carga do Laboratório Whitehall, uma vez que não houve reclamação a respeito da outra carga. TERMO DE VISTORIA ADUANEIRA Em 14/03/1995, por solicitação e nas dependências da empresa Armazéns Columbia foi lavrado TERMO DE VISTORIA ADUANEIRA, documento às fls. 27 a 29 dos autos onde consta: PREMISSAS DA VISTORIA 10.1 presença de autoridade pública: não EXIGÍVEL 10.2 termo de avaria: EXISTE 10.3 indícios externos de violação: HÁ 10.4 sinais externos de avaria: SIM 10.5 cintamento ou sinetagem: NÃO 10.6 adequação da embalagem: NÃO 10.7 causas da avaria ou extravio: OUTROS RELATÓRIO: o Volumes com Avaria - 3 pallets pesando 1298 kgs. o Volumes Extraviados 1 pallet o Questionário de extravio ou avaria: EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE QUANTO AO TRANSPORTADOR COLUMBIA: o 1 Fez ressalva ou protesto no conhecimento de carga? Não o 2 - Declarou no Termo de Vistoria? Não o 3 Comprovou tratar-se de vício próprio, caso fortuito ou força maior? Não o 4 Apresentou outros excludentes? Não RESPONSABILIDADE PELA AVARIA OU EXTRAVIO: o transportador/depositário OBSERVAÇÕES DO FISCAL: o Ocorreu avaria com perda total, conforme informado pelo técnico do importador, presente na vistoria, e não contestado pelo depositário. o A multa do item 3 letra B do quadro 14 do TERMO DE VISTORIA, é relativa ao medicamento denominado MINULET, constante da adição 001 da Declaração de Importação, que se

9 9 encontrava no pallet faltante, visto que é o único medicamente inexistente nos volumes e o exportador não mistura medicamentos no mesmo volume, conforme informado pelo importador e não contestado pelos intervenientes na vistoria. Para melhor clareza de como a mercadoria transitou desde a emissão da ordem de embalagem, o perito construiu com os elementos dos autos, a planilha abaixo a que deu o nome de fupcarga (follow up de carga): ireland fábrica ireland Aep Guarulhos Columbia embalagem em caixas de papelão EmbPallets embalagem em pallets embalagem em pallets Invoice Ordem Conhecim DTA Termo Termo Vist Laudo Fatura Embal. Crg Aérea Faltas/Avar. Aduaneira Caramico 27jande95 27jande95 27jande95 01fevde95 02fevde95 14marde95 13junde96 produtos qtde. kg. qtde. kg. qtde. kg. qtde. kg. qtde. kg. qtde. kg. qtde. kg. difpeso Premarin 1,25 mg ,8 0,8 Postoval (granel) ,5 1,5 Premarim (granel) ,9 0,9 Minulet (granel) ~ ,2 170,8 totais ,4 170,6 peso Embalag peso liquido ,4 Podemos observar que o peso da carga descrito na Fatura e na Ordem de Embalagem, não confere com o peso apresentado no Conhecimento Aéreo nº da KLM, de 27/01/95 e no Termo de Faltas e Avarias de nº 22318/95, lavrado pela Receita Federal, em 01/02/95, para os 4 (quatro) pallets conforme quadro. A diferença entre os documentos emitidos no fabricante e os emitidos no Conhecimento de Carga Aérea, em Guarulhos e na Columbia, é de 272 kgs., considerada acertadamente no Laudo Pericial da Dra. Caramico como peso de material de embalagem (pallets e papelão). Podemos observar que por ocasião da pesagem do caminhão, 2/02/95, (entrada na alfandega) o peso foi de 1135Kg, o que nos dá um peso líquido de 163Kg e que por ocasião do Termo de Vistoria Aduaneira de 14/03/95 a mercadoria foi pesada constatando-se 983 Kg, o que nos dá um peso líquido de 711Kg. Levado a vias judiciais foi solicitado um termo de vistoria Pericial, realizado em 13 de junho de 1996 nas dependências dos Armazéns Columbia, com a presença de: representantes dos Laboratórios Wyeth-Whitehall; representante da Cigna Seguradora; representante dos Armazéns Gerais Colúmbia; e representante da Help Coms. e Reguladora de Sinistros. Por ocasião do laudo foram pesados individualmente produto a produto, somando 855,4 Kg, apurando falta de 170,8Kg. Nota: o peso por diferença seria 170,6 Kg.

10 10 Vê-se que a pesagem de balança em 02/02/95 está próximo do peso da perita enquanto o peso no Termo de Vistoria Aduaneira está discrepante. Como o Fiscal considerou três pallets, estaríamos comparando pesos líquidos de taras diferentes. Para efetuar a referida vistoria pericial foi convocada a Profa. Dra. IDA CARAMICO SOARES, cujo Laudo transcrevemos a seguir: Termo de Vistoria (pericial) lavrado em 13 de junho de 1996 (Relatório Caramico): O material que nos foi apresentado por Armazéns Columbia constava de 03 (três) volumes, compostos por suporte de madeira, contendo caixas de papelão nas quais foram acondicionados sacos plásticos contendo os produtos farmacêuticos, livres de sua embalagem definitiva (blisteres ou frascos). Algumas caixas estavam rasgadas, amassadas e/ou desfeitas, estando, portanto alguns sacos plásticos expostos ao ambiente. O material estava acondicionado de modo a que um saco plástico envolvia e comportava dois outros sacos, os quais continham os produtos. Pode-se notar, pelos materiais encontrados, que as caixas de papelão encontravam-se originalmente empilhadas e envolvidas por material plástico, constituindo os chamados pallets ou paletes, segundo a tradução para o português. Um dos pallets encontrava-se ainda com sua estrutura não totalmente desfeita, de onde se pode supor que as demais estruturas eram semelhantes a esta. No interior das caixas encontrava-se também uma embalagem de material dessecante. Estas unidades de carga, ou pallets, observadas, foram identificadas como: pallet 1; pallet 2 e pallet 3. Foram observadas caixas de papelão e sacos contendo os produtos dispostos de modo a que possam ser classificados segundo as seguintes condições: a. caixa vazia, identificadas como Empty box b. caixa identificada como Empty box, porém contendo produtos c. caixa destruída d. caixa em boas condições, com rótulo de identificação, contendo produto e. caixa desfeita ou amassada, com rótulo de identificação, contendo produto f. caixa desfeita ou amassada, sem rótulo de identificação, contendo produto g. material somente nos sacos, fechados ou lacrados, sem caixa h. drágeas soltas, caídas sobre os demais volumes. As caixas inteiras continham no seu interior folhas de material plástico constituído de bolhas de ar de uso indicado na proteção contra choques e atritos durante transporte e armazenamento.

11 11 Foram encontrados sacos de material dessecante, de uso indicado para retirada de umidade e vapores que se formem durante os períodos de transporte e armazenamento SOBRE EMBALAGEM E FORMA DE APRESENTAÇÃO DE PRODUTOS Classifica-se como "a granel" o produto farmacêutico apresentado ainda em grande quantidade ou volume, livre de sua embalagem definitiva, a qual poderá vir a ser "blisteres" ou frascos, ou outro, identificados e rotulados individualmente, na sua forma de apresentação ao consumidor. O termo assume significado de "in bulk", traduzido como a granel, significando não que estará solto, porém em acondicionamento próprio ao transporte, de modo a assegurar as características originais da mercadoria até a operação de embalagem de consumo. Neste caso, o produto foi embalado em sacos plásticos, em volumes de 7,5 Kg em média, acondicionados dois a dois em outro saco plástico, que contém assim cerca de 15Kg; foi adicionado material dessecante, capaz de retirar gotículas e umidades formadas no ambiente pela condensação de água, resultantes especialmente de mudanças de temperatura ocorridas durante o transporte. As condições encontradas durante a vistoria do material estão de acordo com aquelas descritas no Relatório de Perícia apresentado no Processo de Produção de Provas, as fls.189, referente à inspeção pré embarque/embarque de cargas, realizada pela empresa Wyeth Medica da Irlanda. A partir destes dados inferimos que os transportes ocorreram em condições semelhantes. A estruturação da carga em pallets é recomendada como uma das formas de transporte capaz de reduzir os riscos de perdas, roubos, facilitar a identificação dos componentes, além de diminuir o número de operações necessárias ao transporte, reduzindo tempo e gastos. Esta unitização da carga (reunião de vários volumes em um só volume) é realizada ordenando-se os volumes sobre plataforma de madeira (denominada estrado) de modo a que todo o peso esteja equilibrado, evitando-se a formação de espaços vazios pela introdução de materiais plásticos de acolchoamento, folhas de plástico tipo "bolhas de ar", blocos de espuma ou mesmo caixas vazias para permitir preenchimento homogêneo. Esta estrutura poderá ser então revestida ou envolvida por filmes plásticos, que, além de promover a fixação dos volumes, proporciona certa impermeabilização e proteção contra umidade ou chuvas durante os processos de carregamento. O manuseio deste material deverá ser cuidadoso e criterioso, executado por empilhadeiras adequadas, de modo a evitar-se perfurações e quedas dos volumes. A proteção de produtos sensíveis a variações de temperatura e umidade deverá ser observada. A análise das normas internacionais referentes ao transporte aéreo, descritas como Normas IATA, revela que, produtos de alta periculosidade, como inflamáveis, explosivos, venenos, tem recomendações estritas descritas, que devem ser rigorosamente observadas. Produtos não citados deverão ser transportados segundo as recomendações de seu fabricante ou responsável.

12 12 No caso presente, observou-se nos rótulos das caixas de medicamentos recomendação para evitar variações de temperatura. Não estavam, porém presentes os sinais convencionais para prevenção de fatores ambientais, os quais, embora não sejam obrigatórios, poderia despertar maior atenção durante a manipulação da carga. Caixas de papelão semelhantes foram usadas para analise segundo normas IPT para determinação de dimensões, resistência à compressão dinamométrica, espessura e resistência de coluna do material, e os resultados estão descritos abaixo: Dimensões externas 400 x 290 x 246mm Resistência a compressão 5,58 kn Material onda BC com espessura de 7,6mm Resistência de coluna 15,6 N/cm Caixas de papelão semelhantes foram consideradas como de qualidade adequada, e, considerando-se como fator de risco máximo (índice igual a 6) o esforço a que estará sujeita durante o transporte, contendo 15 Kg no seu interior, seu empilhamento máximo poderá ser de 5 caixas, durante a movimentação e até o dobro (10 caixas) durante o repouso. Esta condição foi atendida na elaboração dos paletes analisados, os quais apresentavam no máximo quatro caixas de altura em cada pallets. Concluiu a perita em seu laudo: Às fls 82 dos autos e 35 (33) do Laudo Pericial Caramico: A causa destas avarias pode ser imputada à manipulação inadequada da carga. Considerando-se que a documentação apresentada refere-se ao recebimento, pelos Armazéns Colúmbia, de 4 pallets, e que o termo de avaria foi solicitado apenas nas dependências dos Armazéns, é de se supor que as avarias tenham ocorrido durante o percurso entre o Aeroporto de Cumbica e as dependências dos Armazéns. - Fim do Relatório Caramico Comentários do perito às conclusões do Relatório Caramico Este perito classifica o relatório como de excelente qualidade. O Relatório sofre, no entanto de algumas falhas que levam este perito a criticar a conclusão acima como precipitada: o O Relatório em questão foi efetuado em 13junde96, isto é; mais de ano e cinco meses após o processo alfandegário. A mercadoria foi inspecionada pelo funcionário do Laboratório e este ter rejeitado a mercadoria classificando-a como avaria com perda total e tomando providencias para se ressarcir pelo Seguro, fazendo o registro do sinistro em 02/03/95 dentro do prazo contratual e antes do Termo de Vistoria Aduaneira de 15/03/95. o O Relatório em questão foi efetuado após mais de ano e três meses do TERMO DE FALTA E AVARIA ter sido lavrado pelo Agente Fiscal em 14/mar/95. Este TERMO foi lavrado a pedido da Seguradora, embora o Laboratório já considerasse a mercadoria como sucata desde 02/03/95.

13 13 o A rotina de Armazéns Columbia manda que toda vez que o conferente constata avaria na embalagem deve providenciar fotos da embalagem e/ou mercadoria danificada. Foram tiradas (4) fotos, uma foto para cada pallet (4), por ocasião desta conferencia e estão anexadas ao Laudo. Vê-se por estas fotos que as ULD s (Carga Unitizada ou Amarrados) chegaram avariados e em mau estado. A rotina de pesagem de caminhão indicou já uma diferença de 163Kg a menos. Como o perito comprovará ao longo deste relatório, a avaria e ou a falta só pode ter ocorrido na carga do avião em Dublin, durante o vôo pelas forças dinâmicas referidas, ou na descarga pelo serviço de Rampa da concessionária da Infraero em Guarulhos, posto que o caminhão de transporte da Columbia é lacrado em Guarulhos e somente aberto na Av. Pres. Wilson, entreposto alfandegado da Columbia. Pelo relatório de portaria de Armazéns Columbia, vemos que o motorista Arilson Francisco Anicio chegou na portaria às 00:32 hrs do dia 02/02/95, sendo seu caminhão de placa LQ 5680 pesado na entrada e já ter evidenciado falta de 163 Kg de mercadoria. o O Relatório não levou em consideração a rotina de ground handling de rampa na carga e descarga em um Aeroporto. Em um aeroporto o ground handling de carga e descarga na rampa é feito por firma especializada que obtém concessão da Infraero para tal. A International Air Transport Association IATA publica as normas de serviços de ground handling para aeroportos em todo o mundo, identificadas como SGHA - Standard Ground Handling Agreement. SEÇÃO 3. DO SGHA CONTROLE DE COMPONENTES UNITÁRIOS DE CARGA (ULD-unit load device-carga unitizada) 3.1 Manuseio (a) Fornecer ou (b) Providenciar espaço adequado para armazenamento dos componentes unitários de carga, conforme mutuamente acordado Aplicar corretamente métodos de estocagem e manuseio de acordo com os requerimentos da Transportadora Tomar ação necessária para evitar furto, uso não autorizado ou dano aos componentes unitários de carga da Transportadora que estejam sob a custódia da Prestadora de Serviços. Notificar à Transportadora, de forma imediata, qualquer dano ou perda de tais itens. 3.2 Administração Manter registro de todos componentes unitários de carga (ULDs) recebidos e despachados de maneira apropriada, conforme acordado. SEÇÃO 6. RAMPA (a) Fornecer (b) Operar equipamento adequado para carregamento e/ou descarregamento (a) Fornecer

14 14 (b) Operar equipamento adequado para transporte de carga entre pontos estabelecidos no aeroporto, como requisitado (Equipamento a ser liberado e/ou disponibilizado como mutuamente acordado) Montar/entregar/receber cargas (a) Descarregar cargas da aeronave, retornando materiais de fixação para a Transportadora. (b) Carregar, arrumar e por em segurança cargas na aeronave de acordo com as instruções e procedimentos da Transportadora (Materiais de fixação poderão ser cobrados como despesa). (c) Operar sistema de carregamento da aeronave de acordo com as instruções da Transportadora Carregar, arrumar e por em segurança perecíveis, animais vivos, valores, filmes noticiosos, carga perigosa e outras remessas especiais de acordo com as instruções da Transportadora Redistribuir cargas na aeronave de acordo com as instruções da Transportadora. Cabe informar que a empresa contratada pela Transportadora e franqueada pela Infraero para manipular a carga, efetuando o embarque/desembarque, transporte, etc, deve seguir rigorosamente as normas ditadas pela IATA. Existiam quatro (4) firmas que prestavam este serviço em GUARULHOS na ocasião: a SEA (serviços auxiliares em aeroportos), a SATA, a OGDEN e a SWISSPORT; esta última entrou em operação posteriormente aos fatos, a OGDEN estava recém instalada, a SEA serve apenas vôos executivos; apenas a SATA, portanto poderia ter realizado tais serviços no Aeroporto de Guarulhos. A mercadoria foi retirada do bojo do avião pela SATA e colocada em local determinado pela Infraero: dentro do TACA (terminal de cargas) ou na área externa do TACA (quando existe acúmulo). Ali ficou a disposição da Alfândega direta no Terminal ou no Armazém Alfandegado. Existe, portanto um elo na seqüência de fatos que foi totalmente ignorada pela I. perita; Como é especificada no SGHA a empresa franqueada para o Serviço deveria: Tomar ação necessária para evitar furto, uso não autorizado ou dano aos componentes unitários de carga da Transportadora que estejam sob a custódia da Prestadora de Serviços. Notificar à Transportadora, de forma imediata, qualquer dano ou perda de tais itens. Retirar a carga do avião não é função do Armazém alfandegado. Existe uma empresa certificada para o trabalho. A operação desta empresa foi totalmente ignorada pela I. perita em suas conclusões. DO SEGURO A apólice de seguro mantida entre Laboratórios Wyeth Whitehall Ltda e Cigna Seguradora S/A apresenta diversas restrições. Para um melhor entendimento, o perito construiu a planilha Seguro, a qual transcreve a seguir:

15 15 Especificações da Apólice de Seguro nº Prazo de cobertura no destino A cobertura do seguro termina no local de destino, com a entrega das mercadorias, no estabelecimento do segurado ou em armazém de terceiro mencionado na averbação. Mas, antes dessa entrega final, está coberta também a permanência das mercadorias na área portuária pelos seguintes prazos, contados da data da descarga. a) 60 dias quando tratar-se de porto marítimo b) 30 dias quando tratar-se de aeroporto ou alfândega terrestre nota: Nos casos de embarques terrestres, o seguro termina imediatamente após a descarga no estabelecimento do segurado. Porém na hipótese das mercadorias não serem entregues ao destinatário, este seguro permanecerá em vigor até 3O dias após a chegada do veículo no destino final Em razão do prazo acima descrito foi feito o registro do sinistro em 2/3/95 junto à seguradora, conforme documentos abaixo transcritos: RECIBO DE SINISTRO Cia. Seguradora Cigna autorização Ramo - transporte Internacional aviso 02/03/95 Sinistro ocorrência 01/02/95 Documento autorização 07/06/95 Número do pagamento /06/95 Valor pagamento parcial ,38 RECIBO DE SINISTRO Cia. Seguradora Cigna autorização Ramo - transporte Internacional aviso 02/03/95 Sinistro ocorrência 01/02/95 Documento autorização 17/07/95 Número do pagamento /07/95 Valor Final ,97

16 16 A Seguradora efetuou o cálculo da indenização, conforme abaixo transcrito da planilha Indenização, construída pelo perito: Quadro demonstrativo do cálculo da indenização Imposto despesas 10% lucro FOB FRETE Importação diversas subtotal esperado total geral 0,846 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ US$ LWW-0373/ , , ,52 869, , , , ,04 LWW-0382/ ,35 633, ,25 914, , , , ,05 LWW-0820/ ,33 823, ,74 143, , , , ,15 LWW-0825/ , , ,62 194, , , , ,09 totais , , , , , , , ,33 A Cigna efetuou os seguintes pagamentos: em 09/06/ Documento nº valor R$ ,38 em 19/07/ Documento nº valor R$ ,97 totalizando R$ ,35 Os recibos de pagamento estão apensos as fls 110/111. RESUMO DO TRABALHO Levando em consideração os documentos de manuseio e suas anotações, temos: CONHECIMENTO DE CARGA AÉREA Emitido no balcão de faturamento pela Cia. Aérea em 27/01/95 constando 4 volumes com peso total de 1298 kgs. SGHA - STANDARD GROUND HANDLING AGREEMENT. Requisitos de manipulação de carga no serviço de Rampa. DTA- DECLARAÇÃO DE TRÂNSITO ADUANEIRO (SIMPLIFICADA) Emitida em 01/02/95 Preenchida com os dados do CONHECIMENTO DE CARGA AÉREA. TERMO DE FALTAS E AVARIAS, FOLHA DE RECEBIMENTO DE MERCADORIA, SLIP DE PESAGEM DE CAMINHÃO. Emitida em 02/02/95 - Total de volumes recebidos: 04 Qtde. de volumes avariados: 03 Apontando já o slip de pesagem uma diferença de peso da carga a menos em 163 Kg.

17 17 FOTOS DE RECEPÇÃO DE MERCADORIA AVARIADA Fotografias tomadas dos volumes no Deck de Entrada do Armazém em 2/02/95 às 6:15 (manhã). TERMO DE VISTORIA ADUANEIRA Emitido em 14/03/1995 TERMO DE VISTORIA (PERICIAL) Emitido em 13 de junho de (três) pallets e peso do produto de 855,4kgs, apurou falta de 170,8 kgs do produto Minulet. CONCLUSÃO DO PERITO Por ocasião do lavramento do TERMO DE VISTORIA ADUANEIRA emitido em 14/03/1995 as mercadorias já tinham sido consideradas inaceitáveis pelo Laboratório. O Relatório Caramico TERMO DE VISTORIA (PERICIAL) emitido em 13 de junho de 1996 embora perfeito em seu método não levou em consideração todos os elos no manuseio da mercadoria. As constatações que o perito julga relevantes para determinar a responsabilidade pela avaria das mercadorias foram o fato que: o A empresa que descarregou o avião não foi o Réu nesta ação e a operação de transporte se fez por veículo lacrado em trajeto expresso aos Armazéns Alfandegados. o Na primeira inspeção havida das mercadorias e registradas pelos documentos TERMO DE FALTAS E AVARIAS, FOLHA DE RECEBIMENTO DE MERCADORIA e SLIP DE PESAGEM, emitidas em 02/02/95, foi já constatado que a mercadoria descarregada estava avariada pelas fotos arquivadas pelo Réu e já com diferença nos pesos pelos Slips de pesagem. o Devido aos fatos acima trazidos aos autos concluímos não poder a Cia. de Armazéns ser imputada como responsável pela avaria com perda total como consta do TERMO DE VISTORIA ADUANEIRA emitido em 14/03/1995 e conforme consta do TERMO DE VISTORIA (PERICIAL) em 13/06/1996, pelo desaparecimento ou falta de 170,8 kgs do remédio Minulet. O Laboratório já havia rejeitado a mercadoria desde 2/03/95.

18 18 QUESITOS DA Unibanco Seguros S/A (resseguro) 1. As mercadorias, objeto da presente ação, foram embaladas pelo fabricante de forma adequada a atender as recomendações internacionais para serem transportadas ao local a que se destinavam? RESPOSTA: Por questões de materialidade da prova o perito se baseia em trabalhos já apresentados nos autos. Do texto do Relatório Caramico : o produto foi embalado em sacos plásticos, em volumes de 7,5 Kg em média, acondicionados dois a dois em outro saco plástico, que contém assim cerca de 15Kg; foi adicionado material dessecante, capaz de retirar gotículas e umidade formadas no ambiente pela condensação de água, resultantes especialmente de mudanças de temperatura ocorridas durante o transporte. O acondicionamento da carga em pallets é recomendado como uma forma de transporte capaz de reduzir os riscos de perdas, roubos, facilitar a identificação dos componentes, além de diminuir o número de operações necessárias ao transporte, reduzindo tempo e gastos. A unitização da carga ou pallets é efetuado colocando os volumes sobre estrados de madeira mantendo um equilíbrio do peso, observando para que não fiquem espaços vazios utilizando, se necessário, de materiais plásticos de acolchoamento, tais como: plástico tipo bolhas de ar, blocos de espuma e outros, que possam permitir o preenchimento de tais espaços. Podendo ainda, envolver essa estrutura com filmes plásticos, que, além de promover a fixação dos volumes, proporciona certa impermeabilização e proteção contra umidade ou chuvas durante os processos de carregamento. A análise das normas internacionais referentes ao transporte aéreo, descritas como Normas IATA, revela que, produtos de alta periculosidade, como inflamáveis, explosivos, venenos, etc, tem recomendações estritas descritas, que devem ser rigorosamente observadas. Produtos não citados deverão ser transportados segundo as recomendações de seu fabricante ou responsável. Não havia figuras externas, internacionalmente codificadas, na forma de símbolos que, afixados como etiquetas poderiam alertar para que se tomassem maiores cuidados durante as operações de transporte. Existem nos autos, as seguintes restrições à forma de como as mercadorias foram embaladas pelo fabricante: o Descrição de barricas de fibra, citadas na Guia de Importação dos produtos Postoval e Minulet, faz crer que esta é a especificação padrão da Fábrica. Os produtos vieram acondicionados em caixas de papelão. o Ausência de figuras externas, internacionalmente codificadas, na forma de símbolos que, afixados como etiquetas poderiam alertar para que se tomassem maiores cuidados durante as operações de transporte. o O Vistor Fiscal que constatou a AVARIA em seu TERMO DE VISTORIA ADUANEIRA, no capítulo PREMISSAS DA VISTORIA considerou: 10.6 adequação da embalagem: NÃO

19 19 o A natureza das avarias constatadas na mercadoria pode ser mais bem vista nas fotos anexadas pelo Perito quando da entrada na Alfândega. A causa pode ser o handling, fragilidade e mesmo inadequação do acondicionamento, falta de indicações de cuidado, handle with care e outras. o A forma de acondicionamento do material in bulk em dois sacos plásticos por caixa um em cima do outro, quando em movimento provoca deslizamento e uma shear force contra as paredes da caixa. Utilização de Empty box gera a mesma força a nível do pallet. Forças estas não medidas pela perita em seus testes estáticos. Pelas fotos vê-se que as paredes das caixas foram arrancadas. 2. As mercadorias em questão foram acondicionadas de forma correta a atender as recomendações internacionais para correta proteção até o lugar onde se destinavam? RESPOSTA: Por questões de materialidade da prova o perito se baseia em trabalhos já apresentados nos autos. Do texto do Relatório Caramico : A análise das normas internacionais referentes ao transporte aéreo, descritas como Normas IATA, revela que, produtos de alta periculosidade, como inflamáveis, explosivos, venenos, tem recomendações estritas descritas, que devem ser rigorosamente observadas. Produtos não citados deverão ser transportados segundo as recomendações de seu fabricante ou responsável. Caixas de papelão semelhantes foram analisadas segundo normas IPT para determinação de dimensões, resistência à compressão dinanométrica, espessura e resistência de coluna do material, e consideradas como de qualidade adequada, levando-se em conta o fator de risco máximo (índice igual a 6) o esforço a que estará sujeita durante o transporte, contendo 15 Kg no seu interior, seu empilhamento máximo poderá ser de 5 caixas, durante a movimentação e até o dobro ( 10 caixas) durante o repouso. Tal condição foi atendida na elaboração dos pallets analisados, os quais apresentavam no máximo quatro caixas de altura em cada pallet. 3. Houve deficiência ou impropriedade de embalagem pelo fabricante? Quais? RESPOSTA: Existem as seguintes restrições quanto à forma com que foram embaladas pelo fabricante: o Descrição de barricas de fibra, citadas na Guia de Importação dos produtos Postoval e Minulet, faz crer que esta é a especificação padrão da Fábrica. Os produtos vieram acondicionados em caixas de papelão. o Ausência de figuras externas, internacionalmente codificadas, na forma de símbolos que, afixados como etiquetas poderiam alertar para que se tomassem maiores cuidados durante as operações de transporte. o A natureza das avarias constatadas na mercadoria pode ser mais bem vista nas fotos anexadas pelo Perito quando da entrada na Alfândega. A causa pode ser o handling, fragilidade e inadequação do acondicionamento, falta de indicações de cuidado, handle with care fragile e outras.

20 20 o A forma de acondicionamento do material in bulk em dois sacos plásticos por caixa um em cima do outro, quando em movimento provoca deslizamento e uma shear force contra as paredes da caixa. Utilização de Empty box gera a mesma força a nível do pallet. Forças estas não medidas pela perita em seus testes estáticos. Pelas fotos vê-se que as paredes das caixas foram arrancadas (por cizalhamento). 4. Foram tomadas todas as precauções básicas pelo fabricante no que diz respeito às etiquetas de alerta para proteção da mercadoria na hora do embarque? RESPOSTA: Não. Vide Resposta aos Quesitos anteriores. 5. Qual a natureza das avarias constatadas na mercadoria, indicando qual a causa provável das mesmas? RESPOSTA: As avarias encontradas podem ser classificadas como: - Perda da embalagem original. - Julgamento do Laboratório que rejeitou a mercadoria classificando-a como avaria com perda total, considerando, portanto que houve danos à qualidade do produto. - Perda ou ausência de volume significativo de um dos produtos. - A forma de acondicionamento do material in bulk em saco plástico em cima de outro, quando em movimento provoca deslizamento e uma shear force contra as paredes da caixa. Utilização de Empty box gera a mesma força a nível do pallet. Forças estas não medidas pela perita em seus testes estáticos. Pelas fotos vê-se que as paredes das caixas foram arrancadas. 6. A causa da avaria da mercadoria é devida a sua manipulação inadequada no embarque? RESPOSTA: A causa destas avarias pode ser imputada à manipulação inadequada da carga no processo de embarque, desembarque e transporte. Não pode ser atribuída a armazenagem posto que já chegou ao armazém danificado. Na primeira inspeção das mercadorias e registradas pelos documentos TERMO DE FALTAS E AVARIAS, FOLHA DE RECEBIMENTO DE MERCADORIA e SLIP DE PESAGEM emitida em 02/02/95, foi já constatado que a mercadoria descarregada estava avariada, fato comprovado pelas fotos arquivadas pelo Réu e com diferença de peso, fato comprovado pela pesagem de balança na entrada do caminhão. 7. A mercadoria foi transportada conforme as condições em que foi recebida, ou seja, houve separação dos volumes pela companhia transportadora. RESPOSTA: Nada consta nos autos para que possamos fazer esse julgamento. Na primeira inspeção havida das mercadorias registradas, pelos documentos TERMO DE FALTAS E AVARIAS, FOLHA DE RECEBIMENTO DE MERCADORIA e SLIP DE PESAGEM emitida em 02/02/95, foi já constatado que a mercadoria descarregada em 4 volumes estava avariada, fato comprovado pelas fotos arquivadas pelo Réu e com peso a menos, fato comprovado pelo Slip de pesagem.

2. -Porém, os documentos adunados ao laudo pericial contrariam a conclusão do Sr. Expert, senão vejamos:

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