35 - Programa de Acompanhamento da Situação dos Processos Minerários da Área Diretamente Afetada... 1
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1 Projeto Básico Ambiental A A-RL ÍNDICE 35 - Programa de Acompanhamento da Situação dos Processos Minerários da Área Diretamente Afetada Introdução Justificativas Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Metas Indicadores Ambientais Público-Alvo Metodologia e Descrição do Programa Inter-Relação com outros Programas Instituições Envolvidas Atendimento a Requisitos Legais e/ou outros Requisitos Recursos Necessários Recursos Físicos Recursos Humanos Cronograma Físico Responsáveis pela Implementação do Programa Responsáveis pela Elaboração do Programa Bibliografia ANEXOS Anexo I - Cronograma Físico Parte C Item
2 Projeto Básico Ambiental A A-RL PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DA SITUAÇÃO DOS PROCESSOS MINERÁRIOS DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA INTRODUÇÃO O Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional afetará direta e indiretamente áreas de titularidade mineral e de ocorrências minerais atualmente exploradas, beneficiadas ou em vias de exploração. Em vista disso, será desenvolvido um Programa de Acompanhamento dos Direitos Minerários, estabelecendo-se medidas mitigadoras e/ou compensatórias para essas áreas. Nelas deverão surgir restrições ou impedimentos ao desenvolvimento das atividades de exploração mineral, decorrentes da implantação e operação do empreendimento. Informações e documentos serão levantados e preparados para que, por meio do Sistema de Controle de Áreas do Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM, novas licenças de exploração minerárias não sejam outorgadas na Área Diretamente Afetada (ADA) do empreendimento. No Figura 35 1, a seguir, está relacionado o processo básico de licenciamento para atividades minerárias, nos regimes de Autorização e Concessão e Licenciamento, fornecidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM. REQUERIM ENTO DE PESQUISA NO DNPM 1A CONSTITUIÇÃO DA FIRM A 1B ALVARÁ DE PESQUISA NO DNPM LICENÇA ESPECÍFICA DA PREFEITURA RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA APROVADO REQUERER LICENÇA AMBIENTAL REQUERIM ENTO DE REGISTRO DE LICENÇA NO DNPM REQUERIM ENTO DE LAVRA AO DNPM LICENÇA DE OPERAÇÃO CONCESSÃO DE LA VRA LICENÇA DE OPERAÇÃO LICENCIAMENTO AUTORIZADO Figura Fluxograma básico para licenciamento de atividade extrativa mineral no DNPM. (1A) Regime de Autorização e Concessão, (1B) Regime de Licenciamento Parte C Item 35 1
3 Projeto Básico Ambiental A A-RL JUSTIFICATIVAS No caso específico do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, este Programa terá por objetivo dar continuidade às recomendações constantes no EIA/RIMA. O DNPM, órgão do Ministério das Minas e Energia, responsável pela gestão dos recursos minerais do País, indicou 41 áreas com processos de Titularidade Minerária interferentes com a ADA, sendo 30 dessas áreas situadas nos trechos com decretos de Utilidade Pública já publicados e 9 processos interferentes com o traçado dos canais projetados. Dos 41 processos, 40 são processos em Regime de Autorização e Concessão, todos em fase de Autorização de Pesquisa (Figura 35 1 A), e 1 processo em Regime de Licenciamento (Figura 35 1 B). Quadro 35 1 Áreas com Processos de Titularidades de Processos Minerários Processo/Ano Subst. Área (ha) Titular UF Município Status/Último Evento /1985 Granito 1000,00 Pedreiras do Brasil S/A. Monteiro /1985 Cobre 708,00 Pedreiras do Brasil S/A. Monteiro /1993 Migmatito 980, /1994 Mármore 769,10 Fuste- Fundações e Serviços Técnicos Ltda Nuvem Verde Mineração e Industria Ltda PE CE Sertânia Icó Umari /1996 Granito 3,40 Cordeiro e Caldas Ltda PE Sertânia /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000,00 Cachoeira dos Índios Marizópolis Marizópolis Nazarezinho Nazarezinho Cachoeira dos Índios Concessão de Lavra/RAL ano base apresentado em 1/04/2005 Concessão de Lavra/RAL ano base apresentado em 1/04/2005 Requerimento de Lavra/Indeferimento Requerimento de Lavra Publicado em 18/04/2005 Requerimento de Lavra/Solicita Prorrogação Prazo Exigência em 6/01/2005 Licenciamento/Advertência Aplicada Publicada em 4/10/2004 Parte C Item 35 2
4 Projeto Básico Ambiental A A-RL Processo/Ano Subst. Área (ha) Titular UF Município Status/Último Evento /2002 Cobre 2000, /2002 Cobre 2000, /2002 Granito ornamental 1000,00 Companhia Vale Do Rio W. W. Brasil Minérios Ltda CE CE Barro (CE) São José de Piranhas () Barro (CE) Cachoeira dos Índios - São José de Piranhas () Marizópolis /2003 Arenito 1000,00 VF Granitos Ltda - Me Santa Helena /2003 Arenito 1000,00 VF Granitos Ltda - Me Santa Helena /2003 Arenito 1000,00 VF Granitos Ltda - Me /2003 Granito 994,00 Poligran - Polimento de Granitos do Brasil S/A /2004 Granito 931,56 Mineração Veneza Ltda. CE /2004 Mármore 691,89 Carlos Rubens Araújo Alencar /2004 Granito 990,00 Mineração Veneza Ltda. CE CE CE Umari (CE) Triunfo () Monteiro Icó/Lavras de Mangabeiras/Umari Icó/Lavras de Mangabeiras/Umari Icó/Lavras de Mangabeiras/Umari /2004 Argila 4,50 José Jessé de Sousa CE Mauriti /2004 Granito ornamental 985,00 Max Mineração Ltda PE Sertânia /2004 Granito 1000,00 Patrícia Duarte PE Arcoverde /2004 Granito 1000,00 Patrícia Duarte PE Arcoverde /2004 Granito 1000,00 Patrícia Duarte PE Arcoverde /2004 Granito 1000,00 Patrícia Duarte PE Arcoverde /2004 Granito ornamental 1000,00 Max Mineração Ltda PE Sertânia /2004 Ouro 2000,00 Alan Agra Alexandre Monteiro / /2004 Berílio quartzo Berílio quartzo 999,90 Luiz Carlos Cambaúva dos Santos Luiz Carlos Cambaúva 999,90 dos Santos Monteiro Monteiro /2004 Granito 1000,00 Minérios do Brasil Ltda Monteiro FONTE: Cadastro Mineiro e Sistema de Informações Geográficas da Mineração SIGMINE. Autorização de Pesquisa/Exigência Publicada em 16/05/2005 Anual Protocolizada em 30/07/2004 Anual Protocolizada em 30/07/2004 Anual Protocolizada em 28/03/2005 Requerimento de Pesquisa/Indef de Plano Caput Art 17 Pub Em 22/04/2004 Autorização de Pesquisa/Alvará de Pesquisa 02 Anos Publicado em 12/04/2005 Autorização de Pesquisa/Alvará de Pesquisa 02 Anos Publicado em 12/04/2005 Disponibilidade/Área Disponível Art 26 CM Publicado em 3/05/2005 Licenciamento/Requerimento Licenciamento Protocolizado em 21/12/2004 Autorização de Pesquisa/Averbação Incorporação/Cessão Alvará Efetivado em 31/03/2005 Anual Protocolizada em 21/01/2005 Anual Protocolizada em 21/01/2005 Anual Protocolizada em 21/01/2005 Anual Protocolizada em 21/01/2005 Autorização de Pesquisa/Averbação Incorporação/Cessão Alvará Efetivado em 31/03/2005 Anual Protocolizada em 30/07/2004 Anual Protocolizada em 31/01/2005 Anual Protocolizada em 31/01/2005 Autorização de Pesquisa/Alvará de Pesquisa 02 Anos Publicado em 11/01/2005 O Programa de Acompanhamento da Situação dos Processos Minerários da ADA, em conformidade com a Legislação Mineral vigente no País, visa atender às seguintes situações: 1 - Requerimentos de Título Novos (Pesquisa, Licenciamento, Lavra Garimpeira ou Registro de Extração). 2 - Requerimentos já protocolados (Pesquisa, Licenciamento, Lavra Garimpeira e Registro de Extração) ou Autorização de Pesquisa já concedida. 3 - Áreas com Relatório Final de Pesquisa protocolado (Autorização de Pesquisa ou Requerimento de Lavra). Parte C Item 35 3
5 Projeto Básico Ambiental A A-RL Áreas com licença de Lavra concedida (Concessão de Lavra, Guia de Utilização, Licenciamento, Permissão de Lavra Garimpeira e Registro de Extração) ou requeridas (Requerimento de Lavra). 5 - Interferência com áreas de servidão das minerações (vias de acesso, área de beneficiamento, estoque, etc.). 6 - Restrição às atividades de extração e/ou pesquisa situadas adjacentes à ADA (distância mínima para uso de explosivos, execução de sondagens, abertura de cavas, etc.) OBJETIVOS Objetivo Geral Este Programa tem por objetivo geral a liberação da faixa correspondente à Área Diretamente Afetada (ADA), solucionando as possíveis interferências ou impactos negativos resultantes da construção e operação do empreendimento sobre as áreas de interesse extrativo mineral, as áreas de exploração mineral requeridas e sobre as que estiverem em diferentes estágios de licenciamento. Tais impactos estão ligados a eventuais restrições ou impedimentos operacionais que dificultem ou impeçam o prosseguimento da atividade exploratória, ou provoquem limitações na definição do real potencial mineral da área requerida Objetivos Específicos a) Cadastramento da faixa correspondente à ADA como Área Prioritária no Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM. b) Desapropriação das áreas relativas aos processos de Titularidade Minerárias já requeridas e/ou concedidas, interferentes com a ADA ou que venham a apresentar qualquer restrição à construção e/ou operação do empreendimento. c) Estabelecimento de estratégias para a mitigação dos impactos e das diretrizes para acordos com os detentores do direito minerário, satisfatórios para ambas as partes, de modo a ressarcir eventuais perdas de receita e, assim, liberar as áreas de implantação do empreendimento, sem que restem pendências judiciais com os detentores de direitos minerários. Parte C Item 35 4
6 Projeto Básico Ambiental A A-RL METAS O Programa de Acompanhamento da Situação dos Processos Minerários da Área Diretamente Afetada tem como metas: - Cadastramento, no DNPM, da área com Decreto de Utilidade Pública ao longo do empreendimento em até 60 (sessenta) dias a partir da data de protocolização do Informe de Área Prioritária do DNPM. - Estabelecimento de acordos com os detentores do direito minerário e desapropriação das áreas interferentes dos processos minerários com Lavra em atividade em fase de Concessão de Lavra, Licenciamento Autorizado ou Guia de Utilização (Alvará de Pesquisa), e dos processos sem atividade de lavra em fase de Requerimento de Lavra, Relatório Final de pesquisa apresentado (Autorização de Pesquisa), até a obtenção da Licença de Operação. - Estabelecimento de eventuais acordos com os demais detentores do direito minerário até 1 (um) ano após obtenção da Licença de Instalação (LI) do empreendimento INDICADORES AMBIENTAIS O Programa de Gestão de Interferências com Atividades Extrativas Minerárias tem como indicador os acordos obtidos com os concessionários e o DNPM PÚBLICO-ALVO Como público-alvo deste Programa, foram identificados todos os requerentes de processos de atividades legais de lavra e/ou de pesquisa mineral na Área Diretamente Afetada do empreendimento METODOLOGIA E DESCRIÇÃO DO PROGRAMA A metodologia a ser adotada deverá constituir-se, inicialmente, pela obtenção de dados no Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM, órgão governamental subordinado ao Ministério de Minas e Energia MME e encarregado da gestão do patrimônio mineral e da supervisão, controle e fiscalização das atividades de mineração em todo o País, seguida pela análise das informações contidas nos processos minerários e, finalmente, pela realização de vistorias de campo, em áreas pré-selecionadas pelos levantamentos anteriores. Parte C Item 35 5
7 Projeto Básico Ambiental A A-RL Para execução desse estudo, deverá ser necessário: - consultar os overlays atualizados, obtidos no DNPM, que contêm dados atualizados sobre os processos minerários, protocolados nesse órgão; - consultar as cartas de áreas oneradas por processos minerários, referentes às folhas topográficas (escala 1:50.000) correspondentes à Área de Influência Direta do empreendimento; - consultar as Listagens SICOM (Sistema Código de Mineração), contendo os dados essenciais referentes aos processos minerários com áreas posicionadas ao longo da área do empreendimento. Após esses procedimentos, o Empreendedor deverá solicitar, nos órgãos governamentais responsáveis por essa emissão o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Departamento de Produção Mineral (DNPM), a não- emissão de novos Títulos Minerários e a Desapropriação (bloqueio) dos Títulos já concedidos. O Programa deverá ser executado nas etapas descritas abaixo. I. Solicitação ao DNPM, através de Informe de área prioritária, de não-emissão de novos Títulos Minerários interferentes com a Área Diretamente Afetada do empreendimento. Nesta etapa, atende-se às situações onde há interferência com processos em fase de requerimento ou em fase de Autorização de Pesquisa. Nesse caso, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão responsável pala Gestão de Recursos Minerais, procederá à retirada de toda e qualquer interferência de áreas requeridas com a área ocupada pela ADA, sendo indeferidos (não-emissão do Título), ou tenham anuência do Gestor responsável pela operação do empreendimento, todos os processos que apresentarem interferência (sobreposição) total ou parcial com a área do empreendimento. Nas áreas com Autorização de Pesquisa já concedidas, o órgão responsável pala Gestão de Recursos Minerais fará a retificação do Alvará de Pesquisa, quando será retirada toda e qualquer área interferente com a Área Diretamente Afetada do empreendimento. II. Levantamento detalhado de toda a área com interferência entre a ADA do empreendimento e as áreas com Titularidade Minerária já concedida (frentes de lavra, jazidas comprovadas ou potenciais, reservas medidas, estimadas e/ou inferidas, servidões, etc.). Nessa fase, será executada uma avaliação expedita das áreas interferentes. Parte C Item 35 6
8 Projeto Básico Ambiental A A-RL III. Pedido de Desapropriação (bloqueio) de eventuais áreas com Títulos já concedidos interferentes com a área de interesse do empreendimento no DNPM. Nesta etapa, atendese às situações onde há interferência com processos com Licença já concedida ou com relatório Final de Pesquisa já apresentado. Nesse caso, poderão ocorrer duas situações: licenças com prazo de validade fixa e licenças sem prazo estipulado. Na primeira situação, estão os processos incluídos nos seguintes Regimes de Licenciamento: Licenciamento, Permissão de Lavra Garimpeira e Registro de Extração com licença concedida. Por se tratar de licenças com prazos de validade fixados, suas áreas interferentes com a área do empreendimento serão retiradas na renovação da licença, sendo canceladas as áreas com interferência total. Havendo desmembramento em duas ou mais áreas, os mesmos procedimentos dos itens anteriores serão adotados. Na área não interferente, a licença será renovada normalmente. O acordo e/ou indenização devem ser efetuados conjuntamente com o minerador e o DNPM. Na segunda situação, estão os processos incluídos nos Regimes de Concessão de Lavra, Requerimento de Lavra e Autorização de Pesquisa com Relatório Final apresentado. Deve ser solicitada, por parte do Empreendedor, a desapropriação (bloqueio) da área interferente. Essa interferência pode ser de dois tipos distintos: - A ADA é interferente com a área licenciada, porém essa interferência ocorre em locais onde não há ocorrência de jazida. Neste caso, o acordo que deve ser submetido ao DNPM pode ser feito diretamente com o minerador. - A ADA é interferente com a área licenciada, estando essa interferência situada em áreas de ocorrência de jazida comprovada, com lavra já iniciada ou não. Nesse caso, o acordo pode ser firmado conjuntamente com o minerador e o órgão responsável pela Gestão de Recursos Minerais (DNPM), que, nessa situação específica, poderá solicitar a mudança de traçado. As diretrizes para negociação de eventuais acordos com detentores de direito minerário deverão levar em consideração o Regime de Lavra (Licenciamento, Autorização e Concessão, Registro de extração ou Lavra Garimpeira) de cada Titular de processo minerário, bem como a Fase atual de cada processo no DNPM, utilizando os seguintes parâmetros para aventuais acordos indenizatórios: Parte C Item 35 7
9 Projeto Básico Ambiental A A-RL Regime de Licenciamento, Extração ou Permissão de Lavra Garimpeira. Para os processos em fase de requerimento deverão ser contemplados os seguintes custos: Requerimento DNPM (taxas e honorários do responsável técnico); requerimento de Licença Municipal (Regime de Licenciamento); gastos referentes à abertura de firma no caso de Regime de Licenciamento, exclusivo para pessoa jurídica; gastos referentes ao Licenciamento Ambiental dessas atividades (taxas de LI, LP e LO) e elaboração de estudos ambientais (PCA, PRAD, RCA, EIA-RIMA, etc.) Para os processos com Licença já concedida, além dos gastos acima mencionados deverão ser considerados os gastos referentes à elaboração de: Relatórios Anuais de Lavra (RAL) ao DNPM e Relatórios de Monitoramento Ambiental quando exigido pelo Órgão ambiental responsável pelo Licenciamento, gastos com compra de equipamentos e montagem de instalações. Regime de Autorização e Concessão. Para os processos em fase de requerimento (Pesquisa ou Lavra) deverão ser contemplados, além de todos os custos anteriormente descritos, os gastos com Taxa anual por hectare, Relatório Final de Pesquisa, Requerimento de Lavra (taxas, Elaboração de Plano de Lavra e Plano de Aproveitamento Econômico PAE). Para os processos com Concessão de Lavra além dos gastos já mencionados deverá também ser contemplado os custos de manutenção permanente de responsável técnico pela lavra e beneficiamento. Deverá ainda ser considerado para as atividades já licenciadas (Regime de Licenciamento, Extração ou Permissão de Lavra Garimpeira ou de Autorização e Concessão), o lucro cessante devido a paralisação da atividade. Esse lucro será calculado com base nos custos de extração e beneficiamento, reservas lavráveis comprovadas, restrições ambientais, valor agregado do bem mineral e/ou produto beneficiado. Caso o concessionário não possua Plano de Lavra e /ou reservas calculadas Regimes de Licenciamento, Permissão de Lavra Garimpeira e Registro de Extração, por não ser exigência do DNPM, freqüentemente não possuem poderão ser utilizadas para calculo do lucro cessante, as informações contida nos respectivos Relatórios Anuais de Lavra (RAL), obrigatório para qualquer Regime de exploração mineral e/ou com base no CEFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), de recolhimento obrigatório por parte dos mineradores. Parte C Item 35 8
10 Projeto Básico Ambiental A A-RL INTER-RELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS Este Programa deverá ter uma relação direta com o Plano Ambiental para a Construção PAC e com o Programa para Estabelecimento da Faixa de Servidão Administrativa e de Indenizações. São programas que contêm as diretrizes e as técnicas básicas recomendadas para serem empregadas durante a construção do empreendimento. Objetivam evitar ou minimizar os impactos ambientais potenciais das atividades de mineração INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM ATENDIMENTO A REQUISITOS LEGAIS E/OU OUTROS REQUISITOS O Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional pode ser considerado uma obra de interesse público. Essa condição confere ao empreendimento prioridade em relação a outras formas de uso e ocupação do solo, dentre as quais se incluem as atividades de pesquisa e mineração. Situações dessa natureza já estão previstas no Código de Mineração (Decreto- Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967) que, em seu Capítulo III, Artigo 42 referente à lavra, declara que... a autorização será recusada se a lavra for considerada prejudicial ao bem público ou comprometer interesses que superem a utilidade da exploração industrial, a juízo do Governo.... A solicitação de não-emissão de novos títulos minerários, incluindo-se, nesse caso, novas Autorizações de Pesquisa, Registros de Licenciamento e Permissões de Lavra Garimpeira e, também, a transformação das autorizações existentes em Concessões de Lavra, encontra, portanto, amparo na legislação em vigor e nos procedimentos adotados anteriormente pelo DNPM, em situações de obras públicas. Esse pedido permitirá ao Empreendedor precaver-se contra futuras ações indenizatórias por parte de novos detentores de títulos minerários, ou a ressarcimentos no caso de autorizações para pesquisa já concedida, mas que não receberam ainda concessão para lavra RECURSOS NECESSÁRIOS Os recursos físicos, humanos e financeiros necessários serão disponibilizados pelo Empreendedor e são apresentados a seguir. Parte C Item 35 9
11 Projeto Básico Ambiental A A-RL Recursos Físicos Cartas Planialtimétricas, escala 1: e/ou 1: e overlays do Departamento Nacional do Produção Mineral DNPM Recursos Humanos - 1 (um) Geólogo ou Engenheiro de Minas especialista em Recursos Minerários. - 1 (um) Geólogo de Campo CRONOGRAMA FÍSICO Em linhas gerais, as etapas deste Programa se iniciarão após os estudos topográficos, com a definição da área de intervenção. Após a definição da área, será solicitada, por intermédio de Informe de Área Prioritária, no DNPM, a não-emissão de novos Títulos Minerários sobre a ADA do empreendimento. Após essa etapa, serão levantadas as informações básicas do Banco de Dados do DNPM, vistorias de campo e será, então, solicitada a Desapropriação (bloqueio), no DNPM e no MME, das áreas com Licença de Lavra Requeridas e/ou concedidas RESPONSÁVEIS PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA Este programa deverá ser implementado pelo Ministério de Integração Nacional RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA - Ivan Soares Telles de Sousa Coordenador Geral CREA/MA 3593/D - Marcelo Villela da Costa Braga - Geólogo CREA/RJ /D BIBLIOGRAFIA Decreto-Lei nº 227, de 27/02/1967, DOU de 27/02/1967 Código de Mineração, disponível em Acessado em junho de Cadastro Mineiro, disponível em Acessado em junho de Sistema de Informações Geográficas da Mineração SIGMINE, disponível em Acessado em junho de Parte C Item 35 10
12 ANEXOS
13 ANEXO I - CRONOGRAMA FÍSICO
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA OBTENÇÃO DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DO EXTRATIVISMO MINERAL
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA OBTENÇÃO DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DO EXTRATIVISMO MINERAL A LP deve preceder qualquer atividade. LICENÇA PRÉVIA - LP Documentação pertinente 1 Requerimento de Licença 2
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