PROPOSTA DE TRABALHO FINAL. Disciplina Padrões em Processos em Dinâmicas de Uso e Cobertura da Terra Docente: Prof. Drª Maria Isabel Escada

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1 PROPOSTA DE TRABALHO FINAL Disciplina Padrões em Processos em Dinâmicas de Uso e Cobertura da Terra Docente: Prof. Drª Maria Isabel Escada Doutoranda: Camille Nolasco Data: 03/08/ Título do trabalho Análise da dinâmica espaço-temporal da estrutura da paisagem no domínio de Mata Atlântica, região Nordeste do Brasil 2. Objetivo Caracterizar a dinâmica espaço-temporal dos fragmentos florestais de Mata de Atlântica no município de Porto Seguro, Bahia, Brasil, entre os anos de 1996 e 2006 por meio de métricas que descrevam a estrutura da paisagem (i.e. efeito de borda, conectividade, isolamento, forma). 3. Relevância As grandes transformações nas paisagens do planeta Terra, devido a impactos das atividades humanas sobre o ambiente possuem duas origens fundamentais: Primeiro, o aumento do metabolismo industrial, através de diversos processos e fluxos de energia e material resultantes da extração, transformação e usos dos recursos naturais. E segundo, os processos de mudança do uso do solo, do ponto de vista econômico e de expansão espacial (agricultura, pecuária, urbanização e extração de recursos naturais). BRITALDO. O entendimento da dinâmica da paisagem requer a compreensão do sistema de processos de conversão e de uso do solo, da escala e da velocidade das mudanças e de suas inter-relações com os sistemas biológicos, econômicos e sociais locais.

2 A paisagem é uma unidade heterogênea, composta por um complexo de unidades interativas (ecossistemas, unidades de vegetação, unidades de uso e ocupação) cuja estrutura pode ser definida pela área, forma e disposição espacial (grau de proximidade ou fragmentação). A estrutura da paisagem interfere na dinâmica de populações, alterando os riscos de extinção e as possibilidades de deslocamento das populações pela paisagem. Parâmetros como área e isolamento de fragmentos, conectividade dos habitats e a complexidade do mosaico da paisagem são essenciais na determinação da dinâmica de uma paisagem (METZGER, 1999). A ecologia de paisagem consiste em quatro princípios centrais: o desenvolvimento e a dinâmica da heterogeneidade espacial, interações e trocas através de paisagens heterogêneas, influência da heterogeneidade espacial em processos bióticos e abióticos, e o gerenciamento da heterogeneidade espacial. A principal diferença em relação aos estudos ecológicos tradicionais, que freqüentemente assumem que sistemas são espacialmente homogêneos, é a consideração de padrões espaciais (TURNER, 1991) Os parâmetros de estrutura da paisagem podem ser particularmente uteis para estabelecer uma indicação geral para planejamento da conservação onde inventários de espécies amplos e padrões de distribuição da biodiversidade ainda não estão disponíveis, o que é o caso da maioria das áreas tropicais (RIBEIRO, 2009). A Mata Atlântica foi uma das maiores florestas tropicais das Américas, originalmente cobrindo cerca de 150 milhões de hectares em condições ambientais altamente heterogêneos, e hoje, encontra-se em um estado de intensa fragmentação e destruição, iniciada com a exploração do pau-brasil no século XVI. Até hoje, ao longo do bioma são exploradas inúmeras espécies florestais madeireiras e não madeireiras - como o caju, o palmito-juçara, a erva-mate, as plantas medicinais e ornamentais, a piaçava, os cipós, entre outras. Se por um lado essa atividade gera emprego e divisas para a economia, grande parte da exploração da flora atlântica acontece de forma predatória e ilegal, estando muitas vezes associada ao tráfico internacional de espécies (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA & INPE, 2009).

3 Contribuem ainda para o alto grau de destruição da Mata Atlântica, hoje reduzido a 7% de sua configuração original, a expansão da indústria, da agricultura, do turismo e da urbanização de modo não sustentável, causando a supressão de vastas áreas de biodiversidade, com a possível perda de espécies conhecidas e ainda não conhecidas pela ciência, influindo na quantidade e qualidade da água de rios e mananciais, na fertilidade do solo, bem como afetando características do micro-clima e contribuindo para o problema do aquecimento global. Os números impressionantes da destruição do bioma demonstram a deficiência em políticas de conservação ambiental no país e a precariedade do sistema de fiscalização dos órgãos públicos (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA & INPE, 2009). Apesar da grande quantidade de dados biológicos gerados na região de Mata Atlântica nas últimas décadas, a falta de protocolos de inventários padronizados e esforços para amostragem com pobre distribuição espacial resultaram em significantes buracos nos dados geográficos, tornando particularmente difícil usar estas informações para os planos de conservação através de métodos convencionais. Além do potencial de utilização dos parâmetros estruturais da paisagem nos planos de conservação, a informação sobre a estrutura da paisagem na Mata Atlântica só está disponível para pequenas regiões (< ha). E o único dado disponível para toda a Mata Atlântica é a porcentagem de floresta remanescente, mas até neste caso há grandes discrepâncias entre os diferentes métodos aplicados (RIBEIRO, 2009). A Fragmentação é a quebra de um habitat, ecossistema ou tipo de uso do solo em parcelas menores. O distúrbio é geralmente considerado um processo natural. Fragmentação causa transformação do terreno, um importante processo nas paisagens conforme o desenvolvimento (FORMAN, 1995). As alterações na paisagem do município de Porto Seguro, Bahia, influenciadas pelo o desmatamento, expansão urbana, introdução da cultura de eucalipto, e alterações da agricultura local, constitui-se um objeto de estudo fundamental para posterior avaliação das relações ecológicas entre os remanescentes de Mata Atlântica e as Unidades de Conservação Nacional existentes neste município.

4 4. Área de estudo O município de Porto Seguro está situado no extremo sul do estado da Bahia, estando localizado na região Nordeste brasileira. Divide com Santa Cruz Cabrália a primazia de ser o local de chegada dos portugueses ao Brasil. O município foi fundado em 1534 e hoje ocupa uma área de 2.408,594 km². Possui cerca de mil habitantes e está tombado em quase sua totalidade pelo patrimônio histórico (IBGE, 2010). Sua vegetação caracteriza-se por apresentar grande biodiversidade constituindo uma unidade do sistema natural floresta ombrófila densa, sob o domínio de Mata Atlântica. O clima é caracterizado como tropical úmido no litoral e tropical sub-úmido no interior. As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano, com período mais intenso de chuvas entre os meses de novembro a janeiro. A pluviosidade média anual está em torno de 1.100m, com temperaturas entre 23ºC e 27ºC (COUTO, 2006). O município abriga dois parques nacionais: de Monte Pascoal, criado pelo decreto 242 (29/11/1961), com ha. Pau Brasil, criado em 20/04/1999, com ha. E uma parte da RPPN: RPPN Estação Veracel, com 6069 ha. Quanto à paisagem rural percebe-se uma importante mudança relativa à redução do número de atividades agrícolas e concentração da terra, definindo uma reorganização da estrutura fundiária local. Sob esse novo cenário agrícola observa-se, também, redução no número de empregos gerados no campo, e na participação da agricultura familiar, resultando no aumento da população urbana (ALMEIDA, 2008). 5. Dados a serem utilizados - Mapeamento de uso/cobertura do solo de 1996, derivado de fotos aéreas ortorretificadas e com resolução espacial de 1m.

5 - Mapeamento de uso/cobertura do solo de 2006, derivado de mosaico de imagens Spot 5 - imagem fusionada com resolução espacial de 2,5m. - Classificação (legenda adotada): 1- Floresta Primária 2- Floresta Secundária Inicial 3- Floresta Secundária Avançada 4- Mangue 5- Restinga 6- Reflorestamento (Eucalipto) 7- Pastagem 8- Comunidade aluvial (wetlands) 9- Agricultura 10- Solo exposto 11- Área urbana 6. Metodologia Para a análise inicial as classes de 1 a 11 citadas acima serão agrupadas em duas classes principais: vegetação natural e área antrópica. As métricas estruturais selecionadas para o trabalho são: a) Área e número de fragmentos de vegetação natural (sigla AF) para se obter o número de fragmentos e a porcentagem de vegetação remanescente. Os resultados obtidos serão categorizados nas seguintes classes de área: <50, , , , , , , , , , , , e hectares. b) Quantidade de área sob e sem efeito de borda (sigla AEB) será calculada a proporção de área sob efeito de borda simulando diferentes medidas de borda presentes na literatura (Torezan (2003). As medidas de espessura de borda utilizadas para o cálculo desta métrica serão: <100, , , , , , , , , , >1.000 metros.

6 c) Isolamento médio (sigla IM) será calcilada a distância euclidiana média de pontos aleatoriamente distribuídos na paisagem para os fragmentos. Para a análise do impacto dos pequenos fragmentos na estimativa de isolamento os menores fragmentos serão removidos da análise sucessivamente seguindo as seguintes classes de tamanho: 0, <50, <100, <150, <200, <350 e <500 hectares. O passo subseqüente será o cálculo das métricas AF e AEB. Os resultados de AF serão extraídos através do simples cálculo de área dos fragmentos de vegetação. REFERÊNCIAS ALMEIDA T.M et al. Reorganização socioeconômica no extremo sul da Bahia decorrente da introdução da cultura do eucalipto. Sociedade & Natureza, Uberlândia, 20 (2): 5-18, DEZ COUTO, E. A. Diagnóstico estratégico do Sul da Bahia. Revista eletrônica Cesesb. Itamaraju, Disponível em: gnosticoetrategico>. Acesso: 30/07/ FORMAN, R.T.T. Land Mosaics: The Ecology of Landscapes and Regions. Cambridge University Press, Cambridge, UK, FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA & INPE- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica GREEN, D.G. et al. Complexity in Landscape Ecology. Springer, Amsterdam Disponível em: Acesso: 26/07/2010. IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consulta ao site oficial. Disponível em: Acesso: 30/07/2010. METZGER, JP. Estrutura da Paisagem e Fragmentação: Análise Bibliográfica. Anais da Academia de Ciências, 71 (3-1), RIBEIRO, M.C. et al. The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biological Conservation 142 (2009) SOARES FILHO B. S. Modelagem dinâmica da paisagem de uma região de fronteira de colonização amazônica. Tese (Doutorado). Escola Politécnica da Universidade de Dão Paulo, Departamento de Engenharia de Transportes. São Paulo, 1998.

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