UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LUÍS RENATO FERRETI LOURIVAL BORGES DE AGUIAR FILHO SISTEMA DE DETECÇÃO DE EFLUENTES EM REDES PLUVIAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LUÍS RENATO FERRETI LOURIVAL BORGES DE AGUIAR FILHO SISTEMA DE DETECÇÃO DE EFLUENTES EM REDES PLUVIAIS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LUÍS RENATO FERRETI LOURIVAL BORGES DE AGUIAR FILHO SISTEMA DE DETECÇÃO DE EFLUENTES EM REDES PLUVIAIS Palhoça 2013

2 LUÍS RENATO FERRETI LOURIVAL BORGES DE AGUIAR FILHO SISTEMA DE DETECÇÃO DE EFLUENTES EM REDES PLUVIAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Elétrica Telemática, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Eletricista. Orientadora Profª. Sheila Santisi Travessa, M.Eng. Palhoça 2013

3

4 Aos nossos pais, Eriberto e Lenir / Lourival e Odalete

5 AGRADECIMENTOS Agradecemos as nossas famílias por nos apoiarem em todas as nossas escolhas, por todo amor, carinho e compreensão. Aos nossos pais e irmãos nossa eterna gratidão. Amamos vocês. Especial agradecimento à nossa orientadora, Sheila Santisi Travessa, pelos ensinamentos, incentivos e oportunidade. A você, o nosso carinho, admiração e respeito. Agradecimentos a todos os professores que colaboraram com seus conhecimentos para a nossa formação acadêmica, entendendo-os aos membros da banca, Darci Cidade Júnior e Luciano Pedro Demoro, por todo o auxílio prestado. Agradecemos especialmente a namorada e amiga Samantha Blauth por toda a paciência, companhia e auxílio nesse período de tantas abstenções, nervosismos e ansiedades, onde se fez sempre presente e companheira. Sem você com certeza não seria possível à realização deste trabalho. Agradecemos, ainda, aos nossos amigos e amigas e a todos que colaboraram para a realização deste trabalho de conclusão de curso.

6 Só o conhecimento vos libertará. (Prof. Fernando Cerruti, Dr).

7 RESUMO Nos últimos anos, percebe-se a preocupação crescente, quanto à preservação ambiental e à manutenção do meio ambiente de forma que gerações futuras também possam usufruir do que ainda se tem nos dias de hoje em termos de qualidade de vida. Este fato, que está ligado diretamente à manutenção e prevenção de danos ao meio ambiente, trouxe a inspiração para este trabalho. A contaminação em redes de água pluviais, rios e mares provocam consequentemente a degradação deste meio ambiente que se deseja manter. Objetiva-se através deste trabalho desenvolver um equipamento, que realize as medições do gás sulfeto de hidrogênio e a transmissão das leituras para os órgãos competentes, visando limitar principalmente o prazo de ação contra este tipo de crime ambiental bem como a prevenção e monitoramento constante da rede pluvial. Para execução, desenvolveu-se o projeto, a confecção da placa de circuito impresso, utilizou-se componentes como microcontrolador, módulo GPRS, sensor para detecção de sulfeto de hidrogênio além da programação de servidores de recebimento, banco de dados e linguagens específicas de programação para acesso online das informações. Os ensaios realizados foram em caráter demonstrativo. Para um produto finalizado são necessários parâmetros que devem ser informados pelos órgãos competentes para uma calibração específica do sensor do equipamento. Palavras-chave: Esgoto. Drenagem pluvial. Sulfeto de hidrogênio. Microcontrolador. Sensor. Servidor.

8 ABSTRACT In recent years, the increasingly prevalent concern, especially in the new generation sources, is related to the preservation and maintenance of the environment so that future generations can also enjoy what there is still today in terms of quality of life. This fact, which is connected directly to the conservation and prevention of the environmental damages, has brought the inspiration for this final paper. The contamination of rain, rivers and seas water networks cause the degradation of the environment that we want to keep. The propose of this project is to develop a device that performs measurements of hydrogen sulfide gas and transmit them for the institutions associated, mainly aiming to limit the period of action against this type of environmental crime, as well as the prevention and constant monitoring of the rain water network. To the implementation, the design and manufacture of the printed circuit board has been made from the application of components such as microcontroller, GPRS module and sensor for detecting of hydrogen sulfide, besides the programming of a server, database and specific programming languages for online access of information. The tests have been performed in a demonstrative mode. For a final product some parameters need to be informed by the relevant bodies for a specific calibration of the device sensor. Keywords: Sewage. Rainwater drainage. Hydrogen sulfide. Microcontroller. Sensor. Server.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Sistema de esgotamento unitário Figura 2 Variação típica de esgoto unitário em período seco e úmido Figura 3 Sistema de esgotamento separador absoluto Figura 4 - Nos circuitos à válvula, geralmente estas eram montadas sobre um chassi de chapa metálica. A interligação entre os componentes principais era feita pela parte debaixo do chassi Figura 5 Ampliada de uma placa de circuito impresso (PCI) empregada em microcomputador Figura 6 Microcontrolador ATmega 328 da Atmel Figura 7 Sensor TGS Figura 8 Características de sensibilidade. Rs = resistência do sensores de gases exibidos em várias concentrações; Ro = resistência do sensor de ar fresco Figura 9 Circuito esquemático do sensor Figura 10 Diagrama esquemático do circuito Figura 11 Layout da PCI Figura 12 Print screen da tela do servidor de recebimento das informações Figura 13 Banco de Dados MySQL Figura 14 Interface web para apresentação de gráficos e medições

10 LISTA DE FLUXOGRAMAS Fluxograma 1 Impurezas contidas na água Fluxograma 2 Processo de corrosão do cobre Fluxograma 3 Programação do microcontrolador

11 LISTA DE FOTOGRAFIAS Fotografia 1 Impressão do layout do circuito Fotografia 2 Fixação do layout na placa de fenolite por transferência térmica Fotografia 3 Impressão do circuito na placa de fenolite realizada Fotografia 4 Furação da placa Fotografia 5 Retirada do excesso de tonner Fotografia 6 Solda dos componentes na placa de circuito impresso Fotografia 7 Medição com o equipamento realizada na Avenida Mauro Ramos Fotografia 8 Medição com o equipamento realizada na Avenida Mauro Ramos... 46

12 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Especificação técnica do Sensor Figaro TGS

13 LISTA DE SIGLAS CISC Complex Instruction Set Computer (Computador com um Conjunto Complexo de Instruções) CPU Central Processing Unit EEPROM Electrically Erasable and Programmable Read-Only Memory (Memória ROM Programável e Apagável Eletricamente) FR Flame Resistant GPRS General Packet Radio Service (Serviço de Rádio de Pacote Geral) GSM Global System for Mobile (Sistema Global para Comunicações Móveis) IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IMEI - Identificação Internacional de Equipamento Móvel LCD Liquid Crystal Display (Display de Cristal Líquido) LED Light Emitting Diode (Diodo Emissor de Luz) MCPCB Metal Clad Printed Circuit Board PCI Placa de Circuito Impresso PTH - Pin Through Hole RAM Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório) RISC - Reduced Instruction Set Computer ROM Read Only Memory (Memória Apenas de Leitura) SMD Surface Mount Device (Componentes de Montagem em Superfície) SMS Short Message Service (Serviço de Mensagens Curtas) SMT Surface-Mount Technology SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento VCR Videocassette Recorder

14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO MOTIVAÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos METODOLOGIA DE PESQUISA ESTRUTURA DE TRABALHO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ESGOTO SANITÁRIO Evolução histórica do esgotamento sanitário Classificação do esgoto Tipos de esgoto Características do esgoto doméstico PLACA PCI MICROCONTROLADOR Arquitetura AVR RISC Memória EEPROM (Electrically Erasable and Programmable Read-Only Memory Memória ROM Programável e Apagável Eletricamente) Memória Flash Memória SRAM Registradores do AVR SENSOR GPRS Módulo do GPRS DESENVOLVIMENTO DIAGRAMA ESQUEMÁTICO CRIAÇÃO DA PCI CONFECÇÃO DA PCI MONTAGEM DA PCI E COMPONENTES PROGRAMAÇÃO DO MICROCONTROLADOR SERVIDORES RESULTADOS DISCUSSÕES E CONCLUSÕES REFERÊNCIAS APENDICES APENDICE A - NETLIST APENDICE B - PARTLIST APENDICE C - PINLIST ANEXOS ANEXO A ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO SENSOR ANEXO B ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO MICROCONTROLADOR... 66

15 ANEXO C ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO MÓDULO GPRS... 73

16 16 1 INTRODUÇÃO A poluição dos recursos hídricos em virtude da emissão de esgoto doméstico in natura ou sem o tratamento adequado é um preocupante problema de ordem ambiental e de saúde pública. O serviço de coleta de esgoto é pouco difundido entre os municípios brasileiros. O Atlas de Saneamento 2011, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registra que o equivalente a 44,8% dos municípios brasileiros não possuem coleta e tratamento de esgoto. Tal realidade é originária, ainda, dos reduzidos investimentos em saneamento e pela falta de educação ambiental da população. Importante, nesse sentido, que o curso d água receptor de esgoto à montante, pode ser, à jusante, um manancial de captação para outro município. Economicamente, Santa Catarina têm uma posição destacada no país, o que torna discrepante o investimento tão baixo na área de saneamento. Segundo dados do Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto de 2010 do Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS), no Estado a parcela de esgoto tratado não ultrapassava a 16% e, em Florianópolis correspondia a aproximadamente 54%. Conforme Tsutiya & Bueno (2004), no período chuvoso, o número de entupimentos e vazamentos de esgoto nas residências e ruas da cidade cresce consideravelmente, sobretudo, em razão das conexões irregulares da rede de esgoto à rede pluvial. O esgoto acumulado e os sedimentos arrastados pela chuva contaminam, ainda, elementos hídricos e manguezais que formam o ecossistema da Ilha de Santa Catarina. Nos bairros onde existem esgotos ao ar livre, o mau cheiro e a sujeira proliferam juntamente com o lixo, favorecem a reprodução de ratos, baratas e moscas e muitas bactérias prejudiciais à saúde, causando um aumento de doenças, como gastroenterite, ascardíase, leptospirose (VON SPERLING, 2005). Pode-se considerar, portanto, duas razões para o planejamento de um sistema de esgoto: a saúde pública e a preservação ambiental.

17 MOTIVAÇÃO A partir do conhecimento do despejo clandestino dos efluentes na rede pluvial na região de Florianópolis, difundidamente tratado pela mídia, a proposição de uma solução para detectar e comunicar tal ambiental aos órgãos responsáveis, a fim de mitigar os danos ao meio ambiente e à rede pluvial com a maior rapidez possível, mostrou-se uma demanda para estudo e pesquisa. 1.2 JUSTIFICATIVA São evidentes os danos causados ao meio ambiente e à saúde pública com o despejo clandestino de águas residuárias na rede pluvial, sendo sua identificação, na atualidade, bastante lenta. Baseando-se nessa premissa e almejando agilizar tal processo de detecção para minimização dos prejuízos, faz-se necessário o emprego da tecnologia para que, de forma imediata, tal tipo de leitura seja realizada. Assim, a contribuição mais relevante no emprego deste sistema é a de evitar danos irreparáveis ao meio ambiente. 1.3 OBJETIVOS Objetivo geral Desenvolver um equipamento para detectar o efluente em rede pluvial Objetivos específicos a) Pesquisar a composição do esgoto para conhecimento quantitativo dos gases; b) Encontrar os sensores e microcontrolador apropriados para desenvolvimento do projeto; c) Desenvolver o software para integração do hardware com as devidas programações e calibração dos sensores;

18 18 d) Desenvolver módulo de transmissão via GPRS para envio da leitura aos órgãos responsáveis; e) Realizar testes necessários para ajustes finais entre software e hardware. 1.4 METODOLOGIA DE PESQUISA O método científico a ser realizado para este estudo será o dedutivo. O objetivo do estudo será exploratório, com procedimento técnico baseado em pesquisa bibliográfica e experimental através da abordagem qualitativa. 1.5 ESTRUTURA DE TRABALHO a) Capítulo 1 Introdução: Neste primeiro capítulo será introduzido o tema do trabalho, a fim de instigar o leitor, bem como ainda a justificativa, os objetivos e a metodologia do trabalho; b) Capítulo 2 Fundamentação teórica: Para que o leitor possa ter um entendimento completo do tema, este capítulo trará a fundamentação teórica do que será abordado, como temas principais: esgoto sanitário e eletrônica digital; c) Capítulo 3 Desenvolvimento: O terceiro capítulo trará todo desenvolvimento do equipamento produzido manualmente para detecção do efluente; d) Capítulo 4 Resultados: Este capítulo trará os resultados das leituras efetuadas no ponto escolhido, transmissão, recebimento e amostragem dos dados; e) Capítulo 5 Discussões e Conclusões: Neste capítulo ter-se-ão as conclusões das leituras efetuadas, o tratamento dos dados colhidos e análise da situação atual no ponto, assim como sugestões de melhorias.

19 19 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste Capítulo abordar-se-á a fundamentação teórica dos temas esgoto e eletrônica digital, a fim de introduzir o assunto para entendimento do trabalho. 2.1 ESGOTO SANITÁRIO Conforme definem Jordão e Pessoa (1995), esgoto é caracterizado por despejos provenientes das diversas modalidades de uso de origem das águas, como o uso doméstico, comercial, industrial, utilidades públicas, de áreas agrícolas, superfície, entre outros efluentes sanitários. O emprego do termo águas residuárias exprime a tradução literal da palavra wastewater, amplamente usada em inglês Evolução histórica do esgotamento sanitário O primeiro sistema de esgoto planejado e implantado no mundo, construída no século 6 a.c foi a Cloaca Máxima de Roma, a qual recebia parte dos esgotos domésticos das áreas adjacentes e também propiciava a drenagem superficial, controlando assim a epidemia da malária (ALEM SOBRINHO; TSUTIYA, 2000). A disposição das excretas das populações em expansão tornou-se impraticável, particularmente na Inglaterra e continente europeu, levando-se ao uso das privadas. Entretanto, esta solução apresentava odores indesejáveis e criou problemas de acúmulo residual nas mesmas. Na Europa medieval eram utilizadas estruturas similares aos drenos Romanos, entretanto, o lançamento das excretas nos condutos era proibido, dispondo-as nas ruas até que a próxima chuva ou lavagem de ruas as levasse para a drenagem pluvial ou curso d água mais próximo. O uso da privada com descarga hídrica, inventada aproximadamente em 1596 por Sir John Harington, demorou a acontecer. A coleta e afastamento dos esgotos doméstico receberam a devida atenção somente a partir do século 19, quando fatores como uso das privadas

20 20 hídricas, produção industrial de tubulações de ferro fundido e as epidemias agravaram os problemas da disposição dos esgotos. Somente em 1815 foi autorizado em Londres o lançamento de efluentes domésticos nas galerias de águas pluviais, todavia, a falta de planejamento desse sistema, provocou sérios problemas operacionais, dando início ao desenvolvimento de um sistema coletor de esgotos em Em 1842, após um incêndio que destruiu parte da cidade de Hamburgo, Alemanha, foi dado um grande avanço em projeto e construção de sistema de esgoto combinado (pluvial e doméstico). Este sistema unitário de esgotamento, recebendo contribuições pluviais, domésticas e eventualmente industriais foi rapidamente implantado em importantes cidades como: Boston (1833), Rio de Janeiro (1857) e Paris (1880). Tsutiya e Bueno (2004) afirmam que o sistema de esgotamento unitário teve um bom desempenho em regiões frias e subtropicais e com baixo índice de pluviosidade. Entretanto, em regiões tropicais, devido às elevadas precipitações pluviais, falta de pavimentação e limitações econômicas, os ingleses encontraram dificuldades para aplicação deste sistema. Assim, teve-se que modificar o sistema em relação ao tradicional, aplicando uma solução intermediária com o sistema separador parcial, este implantado no Rio de Janeiro. Em 1879, surgiu nos Estados Unidos um sistema em que as águas residuárias fossem totalmente separadas do destinado às águas pluviais, denominado posteriormente como separador absoluto. Este novo sistema permitia o esgotamento de águas residuárias com vazões menores, resultando em obras de menor porte e com menor custo resolvendo, então, parte do saneamento da cidade Classificação do esgoto A NBR 9648/86 classifica o esgoto sanitário, despejo líquido constituído de esgotos domésticos e industriais, água de infiltração e contribuição pluvial parasitária, em: a) Esgoto doméstico: Despejo líquido resultante do uso da água para higiene e necessidades fisiológicas humanas; b) Esgoto industrial: Despejo líquido resultante dos processos industriais;

21 21 c) Águas de infiltração: Águas provenientes do subsolo, indesejável ao sistema separador e que penetram nas canalizações; d) Contribuição pluvial parasitária: Parcela deflúvio superficial inevitavelmente absorvida pela rede coletora de esgoto sanitário Tipos de esgoto Os sistemas de esgoto podem ser classificados como: a) Sistema de esgotamento unitário (combinado): Um único sistema para águas residuárias (domésticas e industriais), águas de infiltração e águas pluviais, conforme ilustrado na Figura 1 abaixo; Figura 1 Sistema de esgotamento unitário. Fonte: Tsutiya (2004). Conforme se observa na Figura 2, apresentada a seguir, a vazão total com contribuições de águas pluviais e esgoto são superiores a somente à vazão de esgoto, gerando grandes picos de vazão em períodos chuvosos, significando oneração financeira e à saúde pública.

22 22 Figura 2 Variação típica de esgoto unitário em período seco e úmido. Fonte: TSUTIYA, 2004 apud TCHOBANOGLOUS, b) Sistema de esgotamento separador parcial: Uma parcela das águas da chuva provenientes de telhados e pátios é encaminhada juntamente com as águas residuárias e águas de infiltração para um único sistema e transporte de esgoto; c) Sistema separador absoluto: As águas residuárias e águas de infiltração veiculam em um sistema independente, denominados sistema de esgoto sanitário e sistema de drenagem pluvial respectivamente. Figura 3 Sistema de esgotamento separador absoluto. Fonte: Tsutiya (2004).

23 Características do esgoto doméstico Os esgotos domésticos contêm aproximadamente 99,9% de água e 0,1% de sólidos que inclui sólidos orgânicos, inorgânicos, suspensos e dissolvidos, assim como microorganismos (VON SPERLING, 2005). As impurezas encontradas das águas residuárias, podem-se ser caracterizadas conforme o Fluxograma 1. Fluxograma 1 Impurezas contidas na água. Impurezas Características físicas Características químicas Características biológicas Sólidos Gases Inorgânicos Orgânicos Ser vivo Suspensos Matéria em decomposição Animais Coloidais Vegetais Dissolvidos Protistas/moneras Fonte: VON SPERLING, 2005 apud BARNES et al, Conforme descreve Von Sperling (2005), o odor é uma característica física de qualidade da água, de sensação olfativa, com constituinte responsável sólidos em suspensão, sólidos dissolvidos e gases dissolvidos. Sua origem pode ser natural ou antropogênica, como por exemplo, o gás sulfídrico (sulfeto de hidrogênio H 2 S). O resultado do odor é importante para identificação e a vinculação com a sua origem, vinculada sobretudo, à presença de sulfetos, devido à atividade biológica, sendo o odor do gás sulfídrico característico de ovo podre (LILIAMTIS E MANCUSO, 2003).

24 PLACA PCI As placas de circuitos impressos ou PCIs, surgiram imediatamente em substituição aos antigos circuitos montados geralmente sobre um chassi de placa metálica. Esta montagem também conhecida como aranha recebia esse nome pois os pinos dos terminais eram fixados na parte inferior destas placas (MEHL, 2011). Figura 4 - Nos circuitos à válvula, geralmente estas eram montadas sobre um chassi de chapa metálica. A interligação entre os componentes principais era feita pela parte debaixo do chassi. Fonte: Mehl (2011). Atualmente a grande maioria dos circuitos impressos é produzida com placas de fenolite. Conforme Mehl (2011) define, esta placa é coberta com uma fina camada de cobre, prata ou ouro, em alguns casos, ser de fibra, poliéster ou de vidro. O objetivo é que o projetista desenhe as pistas condutoras que darão formato ao circuito após a remoção do excesso de cobre. Utiliza-se este tipo de placas em quase todos os equipamentos eletrônicos na atualidade, principalmente naqueles que possuem circuitos integrados em seu interior. Placa de fenolite na realidade é uma marca comercial de um fabricante, mas se tornou habitual o uso do nome pela sua ampla utilização. Conforme descreve Mehl (2011), as placas de fenolite são produzidas a partir de serragem de madeira e papel picado com uma camada de resina fenólica, originando a cor marrom comumente apresentada. Complementarmente, por ser produzida com tal material, torna-se muito suscetível à umidade, configurando um problema grave, haja vista que com a perda da característica isolante, inerente ao seu funcionamento, pode danificar seriamente o circuito.

25 25 Figura 5 Ampliada de uma placa de circuito impresso (PCI) empregada em microcomputador. Fonte: Mehl (2011). Em solução ao problema apresentado pelas placas de fenolite, as novas placas produzidas na década de 60 começaram a usar resina de epóxi para tornarem-se resistentes à umidade, passando a ser conhecidas como placas de fibra de vidro. De igual modo esta placa também trouxe um problema que foi sua resistência ao ser cortada ou furada. Porém com os equipamentos corretos e adaptados a demanda pela placa de fibra de vidro, hoje ela é a mais usada pela indústria em geral (MEHL, 2011). As placas de circuito impresso de fenolite são costumeiramente usadas para a confecção artesanal ou em poucas peças. A classificação das placas de fenolite e de fibra de vidro como FR-4 e FR-2 respectivamente dá-se em virtude de sua resistência ao fogo, originando a sigla em inglês flame resistant (FR). Não obstante, existe ainda um tipo de placa com utilização específica para uso em conversores DC-DC, diodos emissores de luz (LED) de alta potência e até em sistemas de injeção eletrônica de combustíveis. Tal placa é composta de alumínio e seu principal consiste na dissipação de calor como nas aplicações citadas acima, sendo conhecidas como Metal Clad Printed Circuit Board (MCPCB). Embora a prata seja um metal com maior condutividade elétrica, o cobre vem sendo o material mais usado para desenho das trilhas numa placa de circuito

26 26 impresso, principalmente por oferecer uma camada revestidora da placa com espessura significativamente mais fina. 2.3 MICROCONTROLADOR Conforme define Brain (2013), todos os computadores da atualidade são microcontrolados, podendo-se igualar, resguardadas as diferenças de tamanho e aplicações, um microcontrolador a um computador, embora algumas características permaneçam idênticas para ambos, como por exemplo: a) CPU (unidade de processamento central): todos os computadores a possuem, sendo a responsável pela execução dos programas. Toda vez que alguém senta em frente a um computador para realizar qualquer ação, a CPU dessa máquina está executando um programa. b) Disco rígido: para abrir uma planilha ou algum arquivo de texto em um computador de mesa, a CPU carrega o programa de algum lugar, requerendo-se, para tanto, o uso de um disco rígido para que o mesmo seja carregado; c) RAM (memória de acesso aleatório): é a memória em que o computador armazena as "variáveis". A diferença mais relevante entre um computador de mesa e um microcontrolador é que o primeiro tem como objetivo geral executar diversos programas distintos, enquanto os microcontroladores geralmente são criados para objetivos específicos. Apesar de a literatura abordar demais aspectos quanto a diferenciação, estas características são apontadas como as principais, ainda que não raro seja possível encontrar-se o uso do termo microcomputador para descrever um computador de mesa, o que não deixa de estar correto. a) É muito comum o uso de microcontroladores "embutidos" no interior de algum outro dispositivo para que possam controlar as funções ou ações do produto. Logo, normalmente há utilização do termo como sinônimo para o microcontrolador de controlador embutido. b) Por conta dos fins específicos que são a execução de algum programa, os microcontroladores utilizam para armazenamento a memória ROM que, por sua vez, é em geral imutável.

27 27 c) Diferentemente de um computador de mesa constantemente ligado à rede elétrica em período integral ou durante o uso, os microcontroladores são dispositivos que consomem pouca potência. Enquanto um computador de mesa pode consumir 50 watts de eletricidade, um microcontrolador alimentado por bateria pode consumir 50 miliwatts. d) Em sua grande maioria os microcontroladores têm um dispositivo dedicado à entrada e outros de saída. Geralmente é através da entrada que o microcontrolador faz a leitura dos dados e, após interpretar os comandos já contidos nele, processa-os e por meio da(s) saída(s) existente(s) em alguns, controla os dispositivos a ele conectados. Tal percepção pode ser melhor abordada a partir do exemplo trazido por Brain: Por exemplo, o microcontrolador de uma TV obtém a entrada a partir do controle remoto e exibe a saída na tela da TV. O controlador controla o seletor de canais, o sistema de alto-falantes e determinados ajustes nos componentes eletrônicos do tubo de imagem (como saturação e brilho, por exemplo). A unidade de controle de motor em um carro obtém a entrada a partir de sensores como os sensores de oxigênio e detonação e controla a mistura de combustível e temporização das velas, por exemplo. Um controlador de forno microondas obtém a entrada a partir de um teclado, exibe a saída em um visor LCD e controla um relé que liga e desliga o gerador de microondas (BRAIN, 2013). e) Os microcontroladores são pequenos e geralmente baratos, sendo seus componentes cada vez menores, minimizando o tamanho dos produtos e barateando-os; f) Em alguns casos os microcontroladores são feitos com maior robustez para suportarem a aplicação específica a qual é destinado. O processador em si, usado para implementar um microcontrolador pode variar amplamente. Por exemplo, o telefone celular digital contém um processador Z-80. O Z-80 é um microprocessador de 8 bits desenvolvido nos anos 70 e originalmente usado em alguns computadores da época. O GPS Garmin, contém uma versão de baixa potência do Intel O foi usado originalmente nos computadores de mesa. Em muitos produtos, como os fornos microondas por exemplo, a demanda sobre a CPU é bem baixa e o preço é um aspecto importante. Nesses casos, os fabricantes utilizam chips de microcontrolador dedicado: chips que foram projetados originalmente para serem CPUs econômicas, pequenas, de baixo consumo e embutidas. O Motorola 6811 e o Intel 8051 são bons exemplos desses chips. Também existe uma linha de controladores populares chamados de "microcontroladores PIC" criados por uma empresa chamada Microchip. Nos padrões atuais, eles são incrivelmente

28 28 minimalistas; mas extremamente econômicos quando adquiridos em grandes quantidades e geralmente conseguem atender às necessidades de um projetista de dispositivos com apenas um chip (BRAIN, 2013). Devido às aplicações específicas e que em alguns casos em condições extremas nas quais o computador de mesa não oferece suporte, faz-se necessária a utilização de um microcontrolador. Um microcontrolador em um avião, por exemplo, precisa funcionar em temperaturas de -30ºC enquanto este mesmo microcontrolador quando o avião está em solo pode encontrar temperaturas de 40ºC. Em contra partida um microcontrolador para um equipamento eletrônico comum não precisa apresentar essa resistência. Normalmente nos microcontroladores encontrados com maior facilidade no mercado contêm bytes de ROM e 20 bytes de RAM no chip, além de 8 pinos de E/S (Entrada e Saída). Atualmente no mercado, seu custo é de valor muito baixo, possibilitando assim sua utilização em larga escala na indústria. O microcontrolador ATmega328 da fabricante Atmel é utilizado nos Arduínos mais recentes, de 8 bits com arquitetura Harvard modificada. Ele pertence à família AVR, que compartilha uma arquitetura e conjunto de instruções básicas com os grupos tinyavr (microcontroladores ATtiny), megavr (os ATmega) e XMEGA (os Atxmega). Os primeiros modelos de Arduino utilizavam o ATmega8 (com 8K de memória Flash), posteriormente substituído pelo ATmega168 (16K de Flash e maiores recursos de entrada e saída) e por último pelo ATmega328, com 32K de Flash. O ATmega328 permite o uso diferente dos pinos, conforme retrata a Figura 6.

29 29 Figura 6 Microcontrolador ATmega 328 da Atmel. Fonte: NKC Eletronics Arquitetura AVR RISC A arquitetura RISC (Reduced Instruction Set Computer) permite que os sistemas nela baseados possam rodar mais rápido pois o microprocessor possui funções limitadas, em benefício do seu desempenho, requerendo assim menos instruções do que a tradicional arquitetura CISC. O AVR utiliza o conceito da arquitetura Harvard, onde os barramentos de dados e de instruções são fisicamente separados. A memória do programa é executada em pipeline de dois estágios: enquanto uma instrução está sendo executada, a próxima instrução é previamente buscada na memória de programa; habilitando assim a execução de instruções em todo ciclo de clock. A memória de programa é do tipo flash, com instruções relativas de jump e call Memória EEPROM (Electrically Erasable and Programmable Read-Only Memory Memória ROM Programável e Apagável Eletricamente) A EEPROM presente no AVR possui 512bytes e está ligada ao barramento de dados 8-bit interno, permitindo ser escrita diretamente sobre um microcontrolador durante o processo de gravação, ou que o próprio microcontrolador escreva os dados nas posições desta memória.

30 30 Um endereço de uma EEPROM pode ser apagado e reprogramado até vezes. O tempo de acesso de gravação é em média de 2,5 a 4ms, dependendo da tensão a qual é submetida Memória Flash A memória flash ou flash ROM pode ser definida como funcionalmente semelhante a uma EEPROM que utiliza baixas tensões de apagamento feito em tempo reduzido. O apagamento da memória flash é extremamente rápido e, ao contrário, da EEPROM não é possível reprogramar apenas um único endereço, ou seja, quando a memória é apagada, todos os seus endereços são zerados. O AVR apresenta 8 Kbytes de memória Flash Programável on-chip para armazenamento de programas Memória SRAM As informações existentes em uma memória RAM (Random Access Memor) não são estáveis e podem ser perdidas ao se desligar o computador, caso não sejam salvas fisicamente Registradores do AVR Uma característica básica é a presença de grupo de registradores internos. A arquitetura AVR apresenta 32 registradores de 8 bits, que podem ser manipulados para leitura e escrita, como 16 palavras de 16-bit. Há também os registradores de I/O, os quais são em número de 64 e podem ser endereçados diretamente em instruções de apenas um ciclo de clock. O grupo de instrumentação propõem o desenvolvimento de um tutorial sobre as diversas funcionalidades que o ATmega8 pode oferecer para o usuário. Além disso, introduzir alguns conhecimentos básicos sobre a arquitetura de um programa e sobre comandos de entrada/saída.

31 SENSOR O Sensor Figaro TGS 2602 para detecção de contaminantes de ar possui alta sensibilidade para baixas concentrações de gases, como por exemplo a amônia e sulfeto de hidrogênio. O sensor também tem uma elevada sensibilidade a baixas concentrações de compostos orgânicos voláteis como tolueno, conforme ilustrado na Figura 7. Figura 7 Sensor TGS Fonte: Figaro (2005). A detecção é feita por uma cama de semicondutor de óxido metálico formado sobre o substrato de alumina de um sensor chip em conjunto com um aquecedor integrado. Na presença do gás detectável, o sensor de condutividade aumenta dependendo da concentração de gás no ar. Um circuito elétrico converte a alteração da condutividade para um sinal de saída que corresponde à concentração de gás. A Figura 8 representa as características típicas de sensibilidade, extraídas da especificação técnica do produto, onde o eixo Y indica o sensor razão de resistência (R/Ro).

32 32 Figura 8 Características de sensibilidade. Rs = resistência do sensores de gases exibidos em várias concentrações; Ro = resistência do sensor de ar fresco. Fonte: Figaro (2005). O sensor requer duas entradas de tensão: tensão de aquecimento (VH) e tensão do circuito (VC). A tensão do aquecedor é aplicada ao aquecedor integrado a fim de manter o sensor a uma temperatura específica ótima para detecção. O circuito de tensão é aplicado para permitir a medição da voltagem, através de uma resistência de carga (RL) que é ligado em série com o sensor. É necessária uma tensão de corrente contínua para a tensão do circuito, uma vez que o sensor tem uma polaridade. Um circuito de alimentação comum pode ser utilizado para os dois tipos de tensões para cumprir os requisitos elétricos do sensor. O valor da resistência de carga (RL) deve ser escolhido para otimizar o limiar de alarme valor, mantendo-se o consumo de energia (PS) do semicondutor abaixo de um limite de 15mW. O consumo de energia será maior quando o valor de Rs é igual para RL a exposição ao gás.

33 33 Figura 9 Circuito esquemático do sensor. Fonte: Figaro (2005). No Quadro 1 a seguir são mostradas as especificações técnicas do sensor Figaro TGS 2602, utilizado neste trabalho. Quadro 1 Especificação técnica do Sensor Figaro TGS Fonte: Figaro Product Information TGS 2602.

34 GPRS O GPRS (General Packet Radio Services) é uma tecnologia de comutação de pacotes implementada sobre as redes GSM. Na evolução da rede GSM é considerado um padrão 2,5G. De maneira diferente das arquiteturas de redes celulares convencionais, nessa tecnologia, este tipo de protocolo somente é atribuído um canal lógico quando for necessário transmitir ou receber dados e os canais lógicos podem ser compartilhados entre diferentes usuários móveis (RAPPAPORT, 2002). Na comutação por circuito cada comunicação ocupa um canal e, na comutação por pacotes, há compartilhamento do canal, ou seja, cada pacote é enviado no momento em que há espaço no canal, havendo uma grande economia de espectro. GPRS é um serviço de valor agregado não baseado em voz que permite o envio e recepção de informações através de uma rede telefônica móvel Módulo do GPRS O módulo GPRS é responsável por efetuar uma comunicação sem fio entre o módulo de leitura, no caso o esgoto, e a Central de Monitoramento através de uma comunicação utilizando um modem GPRS. Segundo a especificação técnica SIM900 da SIMCOM (2012), o módulo Sem Fio SIM900 é um módulo completo Quadri-band GSM/GPRS em um tipo de SMT, projetado com um processador single-chip que integra o núcleo ARM926EJ-S, permitindo beneficiar pequenas dimensões e soluções de baixo custo. O modelo também oferece GSM/GPRS850/900/1800/1900MHz para desempenho para voz, SMS, dados, fax e um fator de forma pequeno e com baixo consumo de energia. O equipamento possui uma pequena configuração, com medidas de 24mmx24mmx3mm, cabendo em quase todos os espaços em que é exigido, principalmente para demandas que necessitam de um design compacto.

35 35 3 DESENVOLVIMENTO Com a decisão dos componentes a serem utilizados, deu-se início ao desenvolvimento do equipamento, descrito nos subítens a seguir. 3.1 DIAGRAMA ESQUEMÁTICO Tendo-se em vista as justificativas e os objetivos apresentados nos capítulos anteriores decidiu-se projetar este circuito utilizando um software de CAD chamado EAGLE em sua versão free que permite criar placas PCI com até 10cmX10cm de tamanho. A escolha dos componentes como microcontrolador, sensor, módulo GSM e SMD s foi realizada através do conhecimento adquirido durante o curso, bem como pela prática em projetos como este, desenvolvidos em caráter profissional pelos autores. Utilizando-se essa ferramenta projetou-se o circuito já com a definição de todos os componentes que seriam requeridos no mesmo, resultando em um trabalho conforme mostrado abaixo. Figura 10 Diagrama esquemático do circuito. Fonte: Dos autores, 2013.

36 36 Implementando-se o esquemático, a própria ferramenta de desenvolvimento já gera todas as listas de conexões de pinos e lista de componentes escolhidos para o melhor desempenho do projeto que são parte integrante do diagrama esquemático, dispostos nos Apêndice A, B e C 3.2 CRIAÇÃO DA PCI A placa PCI foi projetada exclusivamente para este trabalho, tendo-se em vista o direcionamento possível aos objetivos almejados em alcançar com o desenvolvimento do mesmo. Partindo deste princípio, a criação da PCI foi feita em diversas etapas, descritas a seguir. Primeiramente, gerou-se um layout do circuito através do software EAGLE para o desempenho deste passo do projeto, conforme ilustra a Figura 11 abaixo. Figura 11 Layout da PCI. Fonte: Dos autores, 2013.

37 CONFECÇÃO DA PCI Posteriormente à criação do layout do circuito, este foi impresso em uma folha de papel siliconada em impressora a laser, conforme a Fotografia 1. Fotografia 1 Impressão do layout do circuito. Fonte: Dos autores, Para a confecção da PCI utilizou-se o processo descrito na fundamentação teórica deste trabalho, sendo sua produção realizada manualmente, sendo utilizada na implementação apenas uma PCI que funcionou perfeitamente. A superfície de cobre da placa foi lixada para remoção da parte oxidada e outros resíduos como alguma gordura que possível de ser encontrada na mesma. Em seguida, fixou-se esta impressão de uma forma bastante firme para realizar a transferência térmica do layout impresso para a placa, conforme a Fotografia 2.

38 38 Fotografia 2 Fixação do layout na placa de fenolite por transferência térmica. Fonte: Dos autores, A Fotografia 3 ilustra que após realizada a transferência térmica do circuito para a placa obteve-se ela literalmente impressa no circuito. Fotografia 3 Impressão do circuito na placa de fenolite realizada. Fonte: Dos autores, 2013.

39 39 Após tais procedimentos deu-se início a um processo bastante simples para a corrosão do cobre com percloreto de ferro, almejando a remoção de toda parte de cobra da placa, excetuando-se àquela transferida com o tonner da impressora, mantendo-se assim, as linhas e trilhas necessárias para o correto funcionamento da placa, conforme ilustrado no Fluxograma 2. Fluxograma 2 Processo de corrosão do cobre. Percloreto de ferro Imersão para Corrosão PCI Corroída PCI Seca Fonte: Dos autores, 2013.

40 40 Depois da retirada total do cobre, fez-se a furação da placa para encaixe dos componentes a serem utilizados na implementação, conforme Fotografia 4. Fotografia 4 Furação da placa. Fonte: Dos autores, Por fim, como último procedimento para a confecção da placa, retirou-se o excesso de tonner para que restem apenas as trilhas de cobre na placa, conforme a Fotografia 5.

41 41 Fotografia 5 Retirada do excesso de tonner. Fonte: Dos autores, MONTAGEM DA PCI E COMPONENTES O processo de montagem da placa com os seus devidos componentes requer prática neste tipo de procedimento, pois é um serviço muito especializado para sua realização. Na montagem e encaixe dos componentes eletrônicos na placa de circuito impresso, utilizaram-se somente componentes com encapsulamento SMD (Surface Mount Device). Tais componentes são montados diretamente na placa de circuito impresso sem a necessidade de furá-la. Sendo o seu valor de custo mais acessível, outro motivo relevante. O tamanho de componentes, por sua vez, é menor que os componentes convencionais PTH (Pin Through Hole) podendo-se reduzir bastante o tamanho da placa de circuito impresso e, consequentemente, o custo da confecção. Conforme a Fotografia 6, para solda dos componentes utilizou-se estanho, fluxo de solda, ferro de solda e estação de retrabalho.

42 42 Fotografia 6 Solda dos componentes na placa de circuito impresso. Fotos: Dos autores, Após a solda de todos os componentes, efetuaram-se testes elétricos e, posteriormente, para proteção contra umidade, oxidação das trilhas e melhor acabamento utilizou-se revestimento conformável (Conformal Coating), nada mais do que um verniz indicado para placa de circuitos impressos. 3.5 PROGRAMAÇÃO DO MICROCONTROLADOR O código utilizado está estruturado conforme definido no esquemático (Figura 10 do item 3.1) e no Pinlist (Apêndice C). O pino de leitura para o sensor TGS2602 será a entrada digital PCINT8. A programação do microcontrolador pode ser ilustrada conforme o Fluxograma 3.

43 43 Fluxograma 3 Programação do microcontrolador. Microcontrolador recebe sinal elétrico gerado pelo sensor de sulfeto de hidrogênio A informação é armazenada em um endereço de memória A informação armazenada é enviada via módulo GPRS Fonte: Dos autores, O módulo GPRS Modelo SIM900 possui um pino de saída para monitoramento externo. Desta forma, o microcontrolador monitora o status dos módulos GPRS na entrada digital PCINT9. O pino do status informa se o módulo GPRS está ligado, no qual, em caso de desligamento indevido, o microcontrolador força o religamento utilizando seu pino de saída PCINT4 que, por sua vez, está interligado com o pino POWERKEY do módulo GPRS. O mesmo microcontrolador rotineiramente solicita que o SIM900 verifique se o GPRS está registrado na rede celular. Para este tipo de solicitação entre microcontroladores, utilizam-se os comandos AT, sendo requerido para uma solicitação em específico, de registro em rede, AT+CREG. Caso o módulo GPRS não esteja conectado, o microcontrolador força para que o SIM900 se reinicialize através do pino de saída PCINT3, interligado no pino do módulo GPRS NRESET. O envio e recebimento dos comandos AT(TX e RX) no microcontrolador acontecem da seguinte forma, o pino de envio (TX) é o PCINT19 e o pino PCINT20 é o de recebimento (RX). Após tais verificações e com o módulo registrado em rede, o microcontrolador abre uma conexão UDP com o servidor e inicia a transmissão da informação do sensor que está anteriormente armazenado na memória.

44 SERVIDORES No local onde em que serão recebidas e analisadas as informações, foram instaladas as aplicações e serviços descritos a seguir para que seja recebido os dados coletados pelo sensor e transmitidos pelo módulo. Primeiramente foi disponibilizado um IP fixo com portas de acesso liberadas para conexões UDP. Empregou-se, para tanto, o Sistema Operacional Linux Debian versão 7.2 de 32bits para criação do servidor de recebimento, servidor Web e Banco de Dados MySQL. O servidor de recebimento, mantem-se apenas, via socket UDP recepcionando as informações transmitidas, sendo o mesmo programado com a linguagem de programação Python. As informações enviadas pelo equipamento instalado em pontos suspeitos de lançamento de dejetos em locais impróprios. A identificação de cada equipamento será feita pela Identificação Internacional de Equipamento Móvel (IMEI). Após o recebimento e com a devida identificação o próximo passo é a inclusão das informações em um Banco de Dados, no qual, constarão todos os históricos das leituras e transmissões realizadas dos equipamentos. Para a presente proposta, optou-se pelo bando da dados MySQL, uma vez que possui licença pública livre. A integração e interação entre o Banco de Dados e as requisições HTTP deu-se por intermédio da linguagem PHP, uma vez que apresenta capacidade de gerar conteúdos dinâmicos, gerar gráficos e relatórios, oferecendo visualização das informações online.

45 45 4 RESULTADOS Após todo o desenvolvimento e com todas as partes do equipamento e sistemas prontos partiu-se para os ensaios em campo. Escolheu-se a Avenida Mauro Ramos no centro da cidade de Florianópolis para realizar-se os ensaios, considerando-se que tal localidade já foi motivo de várias discussões relacionadas ao tema devido à canalização de sua rede pluvial da mesma ser despejada integralmente no Rio da Bulha, na Avenida Hercílio Luz. O equipamento foi colocado mais precisamente à altura do número 1310 para tal medição e mantido no acesso da canalização da rede pluvial por alguns minutos durante um período de 14 dias, conforme as Fotografias 7 e 8. Fotografia 7 Medição com o equipamento realizada na Avenida Mauro Ramos. Fonte: Dos Autores, 2013.

46 46 Fotografia 8 Medição com o equipamento realizada na Avenida Mauro Ramos. Fonte: Dos Autores, Na transmissão gerada recebeu-se o IMEI, data, hora, sensor e nível de bateria conforme Figura 12. Figura 12 Print screen da tela do servidor de recebimento das informações. Fonte: Dos Autores, 2013.

47 47 As informações recebidas automaticamente são armazenadas no Banco de Dados para que todos os relatórios, gráficos e alarmes gerados possam ser facilmente visualizados pelo operador do sistema. A Figura 13 ilustra o banco de dados com as informações armazenadas. Figura 13 Banco de Dados MySQL. Fonte: Dos Autores, Com os dados armazenados, através do sistema em PHP, faz-se sua interpretação e integração, apresentando-os por meio de uma interface web. Assim, o usuário terá condições de identificar o mais rápido possível qualquer tipo de alteração nas proximidades de onde os equipamentos estiverem instalados. A seguir, a Figura 14 demonstra, de uma maneira simples, algumas possibilidades de tratamento dos dados coletados pelos equipamentos.

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Hera Indústria de Equipamentos Eletrônicos LTDA Manual de Instalação e Operação DISCADORA VIA CELULAR. HERA HR 2050. Cel.

Hera Indústria de Equipamentos Eletrônicos LTDA Manual de Instalação e Operação DISCADORA VIA CELULAR. HERA HR 2050. Cel. DISCADORA VIA CELULAR HERA HR 2050. Cel Manual do Usuário ÍNDICE 1 Introdução 03 1.1 Visão Geral 03 1.2 Descrição 03 1.3 Funcionamento 04 1.4 Instalação do Receptor Acionador via cel. 05, 06 e 07 1.5 Configurando

Leia mais

Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui.

Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui. 3 Tecnologia FPGA Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui. 3.1. FPGA: Histórico, linguagens e blocos Muitos dos

Leia mais

Prof. Esp. Lucas Cruz

Prof. Esp. Lucas Cruz Prof. Esp. Lucas Cruz O hardware é qualquer tipo de equipamento eletrônico utilizado para processar dados e informações e tem como função principal receber dados de entrada, processar dados de um usuário

Leia mais

Hera Indústria de Equipamentos Eletrônicos LTDA. Manual de Instalação e Operação. Discadora por Celular HERA HR2048.

Hera Indústria de Equipamentos Eletrônicos LTDA. Manual de Instalação e Operação. Discadora por Celular HERA HR2048. Discadora por Celular HERA HR2048 Manual do Usuário Índice: Paginas: 1. Introdução 03 1.1 Visão Geral 03 2. Características 04 3. Funcionamento 04, 05 e 06 3.1 Mensagens 06 e 07 4. Instalação da Discadora

Leia mais

R S Q 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 Tabela 17 - Tabela verdade NOR

R S Q 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 Tabela 17 - Tabela verdade NOR 19 Aula 4 Flip-Flop Flip-flops são circuitos que possuem a característica de manter os bits de saída independente de energia, podem ser considerados os princípios das memórias. Um dos circuitos sequenciais

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Placa Acessório Modem Impacta

Placa Acessório Modem Impacta manual do usuário Placa Acessório Modem Impacta Parabéns, você acaba de adquirir um produto com a qualidade e segurança Intelbras. A Placa Modem é um acessório que poderá ser utilizado em todas as centrais

Leia mais

1. CAPÍTULO COMPUTADORES

1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1.1. Computadores Denomina-se computador uma máquina capaz de executar variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Os primeiros eram capazes

Leia mais

Alarme Automotivo com mensagem para móvel utilizando Arduino

Alarme Automotivo com mensagem para móvel utilizando Arduino Alarme Automotivo com mensagem para móvel utilizando Arduino Maycon Cirilo dos Santos¹, Wyllian Fressatti¹ ¹Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil mayconsi2012@gmail.com, wyllian@unipar.br

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos CAPÍTULO 4 1. ARQUITETURA DO COMPUTADOR- HARDWARE Todos os componentes físicos constituídos de circuitos eletrônicos interligados são chamados

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS PLATAFORMAS ARDUINO E PIC

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS PLATAFORMAS ARDUINO E PIC ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS PLATAFORMAS ARDUINO E PIC Tiago Menezes Xavier de Souza¹, Igor dos Passos Granado¹, Wyllian Fressatti¹ ¹Universidade Paranaense (UNIPAR) Paranavaí- PR- Brasil tiago_x666@hotmail.com,

Leia mais

Na primeira aula, conhecemos um pouco sobre o projeto Arduino, sua família de placas, os Shields e diversos exemplos de aplicações.

Na primeira aula, conhecemos um pouco sobre o projeto Arduino, sua família de placas, os Shields e diversos exemplos de aplicações. Na primeira aula, conhecemos um pouco sobre o projeto Arduino, sua família de placas, os Shields e diversos exemplos de aplicações. A partir de agora, iremos conhecer o hardware do Arduino e suas caracteristicas

Leia mais

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB Calculando a capacidade de disco: Capacidade = (# bytes/setor) x (méd. # setores/trilha) x (# trilhas/superfície) x (# superfícies/prato) x (# pratos/disco) Exemplo 01: 512 bytes/setor 300 setores/trilha

Leia mais

Componentes de um Sistema de Computador

Componentes de um Sistema de Computador Componentes de um Sistema de Computador HARDWARE: unidade responsável pelo processamento dos dados, ou seja, o equipamento (parte física) SOFTWARE: Instruções que dizem o que o computador deve fazer (parte

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Conceito de Computador Um computador digital é

Leia mais

CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA

CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA 8 CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA A porta paralela, também conhecida por printer port ou Centronics e a porta serial (RS-232) são interfaces bastante comuns que, apesar de estarem praticamente

Leia mais

MEMÓRIA. 0 e 1 únicos elementos do sistema de numeração de base 2

MEMÓRIA. 0 e 1 únicos elementos do sistema de numeração de base 2 MEMÓRIA CONCEITO Bit- 0 1 Essência de um sistema chamado BIESTÁVEL Ex: Lâmpada 0 apagada 1 acesa 0 e 1 únicos elementos do sistema de numeração de base 2 A que se destina a memória: Armazenamento das instruções

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Professor: João Fábio de Oliveira jfabio@amprnet.org.br (41) 9911-3030 Objetivo: Apresentar o que são os Sistemas Operacionais, seu funcionamento, o que eles fazem,

Leia mais

O hardware é a parte física do computador, como o processador, memória, placamãe, entre outras. Figura 2.1 Sistema Computacional Hardware

O hardware é a parte física do computador, como o processador, memória, placamãe, entre outras. Figura 2.1 Sistema Computacional Hardware 1 2 Revisão de Hardware 2.1 Hardware O hardware é a parte física do computador, como o processador, memória, placamãe, entre outras. Figura 2.1 Sistema Computacional Hardware 2.1.1 Processador O Processador

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA CCET CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Henrique Soares Hinke José Eduardo da Silva Rodrigues Matheus Augusto de Queiroz

Leia mais

Curso Técnico de Nível Médio

Curso Técnico de Nível Médio Curso Técnico de Nível Médio Disciplina: Informática Básica 2. Hardware: Componentes Básicos e Funcionamento Prof. Ronaldo Componentes de um Sistema de Computador HARDWARE: unidade

Leia mais

CAPÍTULO 5. INTERFACES PARA PERIFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO INTERFACES DIVERSAS: FIREWIRE, SPI e I 2 C INTERFACES COM O MUNDO ANALÓGICO

CAPÍTULO 5. INTERFACES PARA PERIFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO INTERFACES DIVERSAS: FIREWIRE, SPI e I 2 C INTERFACES COM O MUNDO ANALÓGICO 28 CAPÍTULO 5 INTERFACES PARA PERIFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO INTERFACES DIVERSAS: FIREWIRE, SPI e I 2 C INTERFACES COM O MUNDO ANALÓGICO Interfaces para periféricos de armazenamento: Periféricos de armazenamento,

Leia mais

DECODIFICADOR DE DISPLAY DE 7 SEGMENTOS COM LATCH

DECODIFICADOR DE DISPLAY DE 7 SEGMENTOS COM LATCH UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DECODIFICADOR DE DISPLAY DE 7 SEGMENTOS COM LATCH Projeto para a matéria TE130 Projeto de Circuitos Integrados Digitais, ministrada pelo

Leia mais

Microinformática Introdução ao hardware. Jeronimo Costa Penha SENAI - CFP/JIP

Microinformática Introdução ao hardware. Jeronimo Costa Penha SENAI - CFP/JIP Microinformática Introdução ao hardware Jeronimo Costa Penha SENAI - CFP/JIP Informática Informática é o termo usado para se descrever o conjunto das ciências da informação, estando incluídas neste grupo:

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 3 Software Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br SO - Prof. Edilberto Silva Barramento Sistemas Operacionais Interliga os dispositivos de E/S (I/O), memória principal

Leia mais

Conceitos Fundamentais de Eletrônica

Conceitos Fundamentais de Eletrônica Conceitos Fundamentais de Eletrônica A eletrônica está fundamentada sobre os conceitos de tensão, corrente e resistência. Podemos entender como tensão a energia potencial armazenada em uma pilha ou bateria

Leia mais

Entrada e Saída. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Entrada e Saída. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Entrada e Saída Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Introdução; Dispositivos Externos; E/S Programada; E/S Dirigida por Interrupção; Acesso Direto à Memória; Bibliografia. Prof. Leonardo Barreto Campos

Leia mais

A idéia hardware sugerida é colocar a placa entre o PC e o microcontrolador, conforme mostrado no esquema abaixo.

A idéia hardware sugerida é colocar a placa entre o PC e o microcontrolador, conforme mostrado no esquema abaixo. Circuito de gravação (AVR programmer) Introdução Nossa proposta, nesta parte do trabalho, é apresentar um circuito para gravação ISP (In-System- Programming) para microcontroladores AVR. Este circuito,

Leia mais

www.vwsolucoes.com Copyright 2013 VW Soluções

www.vwsolucoes.com Copyright 2013 VW Soluções 1 1. Especificação técnicas: Dimensões do módulo 4EA2SA v1.0: 100 mm x 56 mm Peso aproximado: xxx gramas (montada). Alimentação do circuito : 12 ou 24Vcc Tipo de comunicação: RS232 ou RS485 Tensão de referencia:

Leia mais

Características técnicas Baseado no ATMega da empresa AVR, fabricante de micro-controladores em plena ascensão e concorrente do PIC Pode usar ATMega

Características técnicas Baseado no ATMega da empresa AVR, fabricante de micro-controladores em plena ascensão e concorrente do PIC Pode usar ATMega ARDUINO O que é Arduino Arduino foi criado na Itália por Máximo Banzi com o objetivo de fomentar a computação física, cujo conceito é aumentar as formas de interação física entre nós e os computadores.

Leia mais

1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides

1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides 1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides CONTROLE DE FLUSHING AUTOMÁTICO LCF 12 Modo Periódico e Horário www.lubing.com.br (19) 3583-6929 DESCALVADO SP 1. Instalação O equipamento deve

Leia mais

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP)

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP) Hardware (Nível 0) Organização O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas. Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis,

Leia mais

Manutenção de Computadores

Manutenção de Computadores Manutenção de Computadores Assunto a ser estudado: Armazenamento; Energia; Dispositivos de Entrada e Saída; Placa Mãe; Sistema de Arquivo; Processadores; Refrigeração; Memória; Vídeo; Instalação de sistemas

Leia mais

Unidade Central de Processamento (CPU) Processador. Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01

Unidade Central de Processamento (CPU) Processador. Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01 Unidade Central de Processamento (CPU) Processador Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01 Componentes de um Computador (1) Computador Eletrônico Digital É um sistema composto por: Memória Principal

Leia mais

3. Arquitetura Básica do Computador

3. Arquitetura Básica do Computador 3. Arquitetura Básica do Computador 3.1. Modelo de Von Neumann Dar-me-eis um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro; dois pela segunda, quatro pela terceira, oito pela quarta, e assim dobrando sucessivamente,

Leia mais

Comunicação Serial com o AVR ATMEGA8

Comunicação Serial com o AVR ATMEGA8 Comunicação Serial com o AVR ATMEGA8 Vitor Amadeu Souza vitor@cerne-tec.com.br Introdução Os microcontroladores AVR vem a cada dia tomando cada vez mais espaço nos novos projetos eletrônicos microcontrolados.

Leia mais

RECONHECIMENTO DE VOZ UTILIZANDO ARDUINO

RECONHECIMENTO DE VOZ UTILIZANDO ARDUINO RECONHECIMENTO DE VOZ UTILIZANDO ARDUINO Jessica Garcia Luz, Wyllian Fressatti Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí - PR - Brasil jessica.garcia.luz@gmail.com wyllian@unipar.br Resumo. Este artigo

Leia mais

DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO Basicamente o ANTRON II-s recebe sinais provenientes da atuação de contatos elétricos externos, associados a equipamentos

DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO Basicamente o ANTRON II-s recebe sinais provenientes da atuação de contatos elétricos externos, associados a equipamentos DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO Basicamente o ANTRON II-s recebe sinais provenientes da atuação de contatos elétricos externos, associados a equipamentos ou sistemas que se queiram supervisionar, via contatos

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 6 Estrutura de Sistemas Operacionais Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br Baseado no material disponibilizado por: SO - Prof. Edilberto Silva Prof. José Juan Espantoso

Leia mais

Infra-Estrutura de Hardware

Infra-Estrutura de Hardware Infra-Estrutura de Hardware P r o f. W i l t o n O. F e r r e i r a U n i v e r s i d a d e F e d e r a l R u r a l d e P e r n a m b u c o U F R P E 1 º S e m e s t r e / 2 0 1 2 Conteúdo da aula Hardware

Leia mais

Informática Aplicada à Química. Hardware - armazenamento

Informática Aplicada à Química. Hardware - armazenamento Informática Aplicada à Química Hardware - armazenamento Armazenamento de Dados e a CPU Dois tipos de armazenamento: Armazenamento primário (memória): Armazena dados temporariamente. A CPU referencia-o

Leia mais

Prof. Sandrina Correia

Prof. Sandrina Correia Tecnologias de I informação de C omunicação 9º ANO Prof. Sandrina Correia TIC Prof. Sandrina Correia 1 Objectivos Definir os conceitos de Hardware e Software Identificar os elementos que compõem um computador

Leia mais

Monitor de Rede Elétrica Som Maior Pro. Manual do Usuário Versão 3.9f

Monitor de Rede Elétrica Som Maior Pro. Manual do Usuário Versão 3.9f Monitor de Rede Elétrica Som Maior Pro Manual do Usuário Versão 3.9f 2 ÍNDICE PÁG. 1 APRESENTAÇÃO...03 2 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO...04 2.1 ROTINA INICIAL DE AVALIAÇÃO DA REDE ELÉTRICA...04 2.2 TROCA DE

Leia mais

Detecção de vazamentos na rede urbana de água com rede de sensores sem fio

Detecção de vazamentos na rede urbana de água com rede de sensores sem fio Detecção de vazamentos na rede urbana de água com rede de sensores sem fio Igo Romero Costa de Souza 1, Icaro Ramires Costa de Souza 1, Mailson Sousa Couto 1 1 Instituto Federal da Bahia (IFBA) - Campus

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Instruções para Implementadores

Instruções para Implementadores Volvo Truck Corporation Curitiba, Brazil Instruções para Implementadores Data Grupo Edição Pág. 8.2011 95 01 1( 6 ) Eletricidade Instalação de sistemas de rastreamento/monitoramento não instalados/desenvolvidos

Leia mais

Introdução. Em se tratando de computador, entendemos que memória são dispositivos que armazenam dados com os quais o processador trabalha.

Introdução. Em se tratando de computador, entendemos que memória são dispositivos que armazenam dados com os quais o processador trabalha. Memorias Introdução Em se tratando de computador, entendemos que memória são dispositivos que armazenam dados com os quais o processador trabalha. Necessariamente existe dois tipos de memórias: -Memória

Leia mais

INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.

INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. Centro de Emprego e Formação Profissional da Guarda Curso: Técnico de Informática Sistemas (EFA-S4A)-NS Trabalho Realizado Por: Igor_Saraiva nº 7 Com

Leia mais

LINEAR EQUIPAMENTOS RUA SÃO JORGE, 269 - TELEFONE: 6823-8800 SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP 09530-250

LINEAR EQUIPAMENTOS RUA SÃO JORGE, 269 - TELEFONE: 6823-8800 SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP 09530-250 LINEAR EQUIPAMENTOS RUA SÃO JORGE, 269 - TELEFONE: 6823-8800 SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP 09530-250 Recomendações Iniciais SOFTWARE HCS 2005 - VERSÃO 4.2 (Compatível com Guarita Vr4.03 e Vr4.04) Para

Leia mais

IFPE. Disciplina: Sistemas Operacionais. Prof. Anderson Luiz Moreira

IFPE. Disciplina: Sistemas Operacionais. Prof. Anderson Luiz Moreira IFPE Disciplina: Sistemas Operacionais Prof. Anderson Luiz Moreira SERVIÇOS OFERECIDOS PELOS SOS 1 Introdução O SO é formado por um conjunto de rotinas (procedimentos) que oferecem serviços aos usuários

Leia mais

Introdução a Ciência da Computação Conceitos Básicos de Sistema PROFESSORA CINTIA CAETANO

Introdução a Ciência da Computação Conceitos Básicos de Sistema PROFESSORA CINTIA CAETANO Introdução a Ciência da Computação Conceitos Básicos de Sistema PROFESSORA CINTIA CAETANO Introdução A informática é uma área que atualmente vem evoluindo muito rapidamente. A cada dia se torna mais importante

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

Introdução à Organização e Arquitetura de Computadores. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Introdução à Organização e Arquitetura de Computadores. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Introdução à Organização e Arquitetura de Computadores Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Introdução; Evolução dos Computadores; Considerações da Arquitetura de von Neumann; Execução de uma instrução

Leia mais

BIOS, BOOT, CMOS e CMOS Setup. Prof. César Couto

BIOS, BOOT, CMOS e CMOS Setup. Prof. César Couto BIOS, BOOT, CMOS e CMOS Setup Prof. César Couto BIOS Quando o computador é ligado, o processador executa instruções da memória ROM (Read Only Memory). A ROM preserva o conteúdo quando o computador é desligado.

Leia mais

Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência

Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência O princípio de transmissão de dados de telemetria por rádio freqüência proporciona praticidade, agilidade,

Leia mais

Manual do usuário. Mobile Auto Download

Manual do usuário. Mobile Auto Download Manual do usuário Mobile Auto Download Mobile Auto Download Parabéns, você acaba de adquirir um produto com a qualidade e segurança Intelbras. Este manual serve como referência para a sua instalação e

Leia mais

O programa Mysql acompanha o pacote de instalação padrão e será instalado juntamente com a execução do instalador.

O programa Mysql acompanha o pacote de instalação padrão e será instalado juntamente com a execução do instalador. INTRODUÇÃO O Programa pode ser instalado em qualquer equipamento que utilize o sistema operacional Windows 95 ou superior, e seu banco de dados foi desenvolvido em MySQL, sendo necessário sua pré-instalação

Leia mais

TRATAMENTO E ANÁLISE DE SINAIS DE BAIXA FREQUÊNCIA PARA EMULAÇÃO DE CANAL RÁDIO

TRATAMENTO E ANÁLISE DE SINAIS DE BAIXA FREQUÊNCIA PARA EMULAÇÃO DE CANAL RÁDIO TRATAMENTO E ANÁLISE DE SINAIS DE BAIXA FREQUÊNCIA PARA EMULAÇÃO DE CANAL RÁDIO Davi Schmutzler Valim Faculdade de Engenharia Elétrica CEATEC davi_valim@puccampinas.edu.br Resumo: O trabalho trata de fazer

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Marcelo Sabaris Carballo Pinto Gerenciamento de Dispositivos Gerenciamento de Dispositivos de E/S Introdução Gerenciador de Dispositivos Todos os dispositivos

Leia mais

TÍTULO: PROGRAMAÇÃO DE CLP PARA UMA MÁQUINA DE SECÇÃO SEGMENTOS ORGÂNICOS

TÍTULO: PROGRAMAÇÃO DE CLP PARA UMA MÁQUINA DE SECÇÃO SEGMENTOS ORGÂNICOS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PROGRAMAÇÃO DE CLP PARA UMA MÁQUINA DE SECÇÃO SEGMENTOS ORGÂNICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA:

Leia mais

CONHEÇA MELHOR SEU COMPUTADOR

CONHEÇA MELHOR SEU COMPUTADOR CONHEÇA MELHOR SEU COMPUTADOR Por: Pedro ( Lan House Viagem Virtual ) Sacie sua fome de conhecimento, veja em ordem alfabética os principais termos sobre hardware. Como muitos devem saber, os computadores

Leia mais

Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos

Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos 1 Concepção O que é a bancada de testes da Valeq? Esta bancada foi desenvolvia com a intenção de agilizar os testes de campo e de bancada que envolvem pressão.

Leia mais

Manual do Usuário Android Neocontrol

Manual do Usuário Android Neocontrol Manual do Usuário Android Neocontrol Sumário 1.Licença e Direitos Autorais...3 2.Sobre o produto...4 3. Instalando, Atualizando e executando o Android Neocontrol em seu aparelho...5 3.1. Instalando o aplicativo...5

Leia mais

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto Introdução a Informática Prof.: Roberto Franciscatto 3.1 EXECUÇÃO DAS INSTRUÇÕES A UCP tem duas seções: Unidade de Controle Unidade Lógica e Aritmética Um programa se caracteriza por: uma série de instruções

Leia mais

Última atualização: Maio de 2009 www.trackmaker.com Produto Descontinuado

Última atualização: Maio de 2009 www.trackmaker.com Produto Descontinuado Módulo Rastreador Veicular Manual de Instalação Última atualização: Maio de 2009 www.trackmaker.com Produto Descontinuado O Módulo Rastreador T3 introduz uma nova modalidade de localização e rastreamento

Leia mais

Hera Indústria de Equipamentos Eletrônicos LTDA. Manual de Instalação e Operação. Discadora por Celular HERA HR2038.

Hera Indústria de Equipamentos Eletrônicos LTDA. Manual de Instalação e Operação. Discadora por Celular HERA HR2038. Discadora por Celular HERA HR2038 Manual do Usuário Índice: Paginas: 1. Introdução 02 1.1Visão Geral 02,03 2. Características 03 3. Funcionamento 04 4. Instalação da Discadora HR2038 05 5. Configurando

Leia mais

Memórias. O que são Memórias de Semicondutores? São componentes capazes de armazenar informações Binárias (0s e 1s)

Memórias. O que são Memórias de Semicondutores? São componentes capazes de armazenar informações Binárias (0s e 1s) Memórias O que são Memórias de Semicondutores? São componentes capazes de armazenar informações Binárias (0s e 1s) Essas informações são guardadas eletricamente em células individuais. Chamamos cada elemento

Leia mais

O processador é composto por: Unidade de controlo - Interpreta as instruções armazenadas; - Dá comandos a todos os elementos do sistema.

O processador é composto por: Unidade de controlo - Interpreta as instruções armazenadas; - Dá comandos a todos os elementos do sistema. O processador é composto por: Unidade de controlo - Interpreta as instruções armazenadas; - Dá comandos a todos os elementos do sistema. Unidade aritmética e lógica - Executa operações aritméticas (cálculos);

Leia mais

BARRAMENTO DO SISTEMA

BARRAMENTO DO SISTEMA BARRAMENTO DO SISTEMA Memória Principal Processador Barramento local Memória cachê/ ponte Barramento de sistema SCSI FireWire Dispositivo gráfico Controlador de vídeo Rede Local Barramento de alta velocidade

Leia mais

MEMÓRIAS. Sistemas Digitais II Prof. Marcelo Wendling Set/10

MEMÓRIAS. Sistemas Digitais II Prof. Marcelo Wendling Set/10 MEMÓRIAS Sistemas Digitais II Prof. Marcelo Wendling Set/10 1 Definição São blocos que armazenam informações codificadas digitalmente números, letras, caracteres quaisquer, comandos de operações, endereços

Leia mais

SISTEMAS INFORMÁTICOS

SISTEMAS INFORMÁTICOS SISTEMAS INFORMÁTICOS Nesta apresentação, aprenderá a distinguir Hardware de software, identificar os principais componentes físicos de um computador e as suas funções. Hardware e Software Estrutura de

Leia mais

INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA... 4 3. INSTALAÇÃO... 4 4. INTERLIGAÇÃO DO SISTEMA... 5 5. ALGUNS RECURSOS... 6 6. SERVIDOR BAM...

INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA... 4 3. INSTALAÇÃO... 4 4. INTERLIGAÇÃO DO SISTEMA... 5 5. ALGUNS RECURSOS... 6 6. SERVIDOR BAM... 1 de 30 INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA... 4 3. INSTALAÇÃO... 4 3.1. ONDE SE DEVE INSTALAR O SERVIDOR BAM?... 4 3.2. ONDE SE DEVE INSTALAR O PROGRAMADOR REMOTO BAM?... 4 3.3. COMO FAZER

Leia mais

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda?

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda? Exercícios: 1. Sobre:Ondas Responda: a. O que é a Natureza de Ondas? b. O que origina as Ondas Mecânicas? c. As Ondas Mecânicas se propagam no vácuo? Explique a sua resposta. d. Quais são os elementos

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. Késsia Marchi

Redes de Computadores. Prof. Késsia Marchi Redes de Computadores Prof. Késsia Marchi Redes de Computadores Redes de Computadores Possibilita a conexão entre vários computadores Troca de informação Acesso de múltiplos usuários Comunicação de dados

Leia mais

Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores.

Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores. Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores. 7.3.1.2 Registradores: São pequenas unidades de memória, implementadas na CPU, com as seguintes características:

Leia mais

Automação de Locais Distantes

Automação de Locais Distantes Automação de Locais Distantes Adaptação do texto Improving Automation at Remote Sites da GE Fanuc/ Water por Peter Sowmy e Márcia Campos, Gerentes de Contas da. Nova tecnologia reduz custos no tratamento

Leia mais

Visão geral das redes sem fio

Visão geral das redes sem fio Visão geral das redes sem fio 1 - Introdução O termo redes de dados sem fio pode ser utilizado para referenciar desde dispositivos de curto alcance como o Bluetooth à sistemas de altas taxas de transmissão

Leia mais

Informática. Informática. Valdir

Informática. Informática. Valdir Informática Informática Valdir Questão 21 A opção de alterar as configurações e aparência do Windows, inclusive a cor da área de trabalho e das janelas, instalação e configuração de hardware, software

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - 1866

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - 1866 7 Unidade Central de Processamento (UCP): O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável pela realização das operações de processamento e de controle, durante a execução de um

Leia mais

CISC RISC Introdução A CISC (em inglês: Complex Instruction Set Computing, Computador com um Conjunto Complexo de Instruções), usada em processadores Intel e AMD; suporta mais instruções no entanto, com

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

ROM e RAM. Memórias 23/11/2015

ROM e RAM. Memórias 23/11/2015 ROM e RAM Memórias Prof. Fabrício Alessi Steinmacher. Para que o processador possa executar suas tarefas, ele busca na memória todas as informações necessárias ao processamento. Nos computadores as memórias

Leia mais

Gerenciamento de Entrada e Saída Hélio Crestana Guardia e Hermes Senger

Gerenciamento de Entrada e Saída Hélio Crestana Guardia e Hermes Senger Gerenciamento de Entrada e Saída Hélio Crestana Guardia e Hermes Senger O controle da entrada e saída (E/S ou I/O, input/output) de dados dos dispositivos é uma das funções principais de um sistema operacional.

Leia mais

PROJETO INFORMÁTICA NA ESCOLA

PROJETO INFORMÁTICA NA ESCOLA EE Odilon Leite Ferraz PROJETO INFORMÁTICA NA ESCOLA AULA 1 APRESENTAÇÃO E INICIAÇÃO COM WINDOWS VISTA APRESENTAÇÃO E INICIAÇÃO COM WINDOWS VISTA Apresentação dos Estagiários Apresentação do Programa Acessa

Leia mais

BlackBerry Mobile Voice System

BlackBerry Mobile Voice System BlackBerry Mobile Voice System BlackBerry Mobile Voice System Comunicações móveis unificadas O Mobile Voice System ( MVS) foi projetado para unificar os recursos do telefone fixo aos smartphones e às redes

Leia mais

Política de Utilização da Rede Sem Fio (Wireless)

Política de Utilização da Rede Sem Fio (Wireless) Política de Utilização da Rede Sem Fio (Wireless) UNISC Setor de Informática/Redes Atualizado em 22/07/2008 1. Definição Uma rede sem fio (Wireless) significa que é possível uma transmissão de dados via

Leia mais

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Thiago de Lima MUNIZ, Bernardo Pinheiro de ALVARENGA, José Wilson de Lima NERYS, Antônio Marcos de Melo MEDEIROS Escola de Engenharia

Leia mais

Medidores de nível de combustível LLS 20160 е LLS-AF 20310

Medidores de nível de combustível LLS 20160 е LLS-AF 20310 Medidores de nível de combustível LLS 20160 е LLS-AF 20310 Conteúdo 1 INTRODUÇÃO... 3 2 DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO... 4 2.1 USO DO PRODUTO... 4 2.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS... 4 2.2.1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE VEÍCULO MECATRÔNICO COMANDADO REMOTAMENTE

CONSTRUÇÃO DE VEÍCULO MECATRÔNICO COMANDADO REMOTAMENTE CONSTRUÇÃO DE VEÍCULO MECATRÔNICO COMANDADO REMOTAMENTE Roland Yuri Schreiber 1 ; Tiago Andrade Camacho 2 ; Tiago Boechel 3 ; Vinicio Alexandre Bogo Nagel 4 INTRODUÇÃO Nos últimos anos, a área de Sistemas

Leia mais

CAPRI II. Funções do Produto:

CAPRI II. Funções do Produto: MANUAL CAPRI II CAPRI II Funções do Produto: Medidor de tempo de injeção parado e pulsando. Indicador do tipo de tempo de injeção medido. Memória do tempo máximo de Injeção medido. Indicador do funcionamento

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Sistemas Operacionais Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Estruturas de Sistemas de Computação O sistema operacional precisa garantir a operação correta do sistema de computação. Operação

Leia mais

Memórias Prof. Galvez Gonçalves

Memórias Prof. Galvez Gonçalves Arquitetura e Organização de Computadores 1 s Prof. Galvez Gonçalves Objetivo: Compreender os tipos de memória e como elas são acionadas nos sistemas computacionais modernos. INTRODUÇÃO Nas aulas anteriores

Leia mais

Tecnologia da Informação. Prof Odilon Zappe Jr

Tecnologia da Informação. Prof Odilon Zappe Jr Tecnologia da Informação Prof Odilon Zappe Jr Conceitos básicos de informática O que é informática? Informática pode ser considerada como significando informação automática, ou seja, a utilização de métodos

Leia mais

PROJETO. Ponte Digital. http://www.pontedigital.hpg.ig.com.br/ Luciano Daniel Amarante - carabina@pop.com.br Ricardo Watzko - rw@netuno.com.

PROJETO. Ponte Digital. http://www.pontedigital.hpg.ig.com.br/ Luciano Daniel Amarante - carabina@pop.com.br Ricardo Watzko - rw@netuno.com. Ponte levadiça digital... Projeto semestral primeira fase de 2003 Engenharia de Computação 4 período Em breve aqui novos projetos... Página inicial Pré-projeto Projeto FOTOS e Vídeos Funcionamento Esboços

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA

SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA 1. INTRODUÇÃO O conceito de concorrência é o princípio básico para o projeto e a implementação dos sistemas operacionais multiprogramáveis. O sistemas multiprogramáveis

Leia mais