GASTOS PÚBLICOS COM ACIDENTES DE TRANSPORTE NO BRASIL E NO PARANÁ

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1 GASTOS PÚBLICOS COM ACIDENTES DE TRANSPORTE NO BRASIL E NO PARANÁ Bruna Coelho 1 Márcia Istake 2 RESUMO No presente trabalho buscou-se levantar os gastos públicos com acidentes de transporte no Paraná e no Brasil. Observou-se o gasto público com internações, seguro obrigatório e previdência, com as vítimas de acidentes de trânsito. Verificou-se que as despesas com as vítimas de acidente de transporte aumentaram no período, tanto no Brasil quanto no Paraná, confirmando assim a hipótese inicial desse estudo. Verificou-se um grande aumento no número de motoqueiros acidentados. As principais despesas estimadas foram as relacionadas a previdência as indenizações pagas pelo seguro obrigatório e as despesas com internações. Palavras-chave: Gastos públicos, Causas Externas, Acidentes de Transporte. ABSTRACT In this study we sought to raise public spending on transportation accidents in Paraná and Brazil. Observed public spending on admissions, compulsory insurance and pension plans, with the victims of traffic accidents. It was found that the cost of victims of traffic accidents increased in the period, both in Brazil and Paraná, thus confirming the initial hypothesis of this study. There was a large increase in the number of injured motorcyclists. The main estimated expenses were related to pension indemnities paid by the compulsory insurance and the cost of hospitalizations. Keywords: Public Expenditures, External Causes, Transportation Accidents INTRODUÇÃO Os acidentes de transporte terrestre nesse estudo são aqueles considerados, segundo a definição do DATASUS (2013), como todo acidente de veículo que ocorre em sua totalidade em qualquer lugar que seja uma via pública (ruas e rodovias). Esses acidentes causam um impacto econômico e social considerável, uma vez que acarretam altos gastos com os 1 Universidade Estadual de Maringá brubscoe@hotmail.com 2 Universidade Estadual de Maringá mistake@uem.br

2 2 acidentados, além dos danos materiais. Os custos dos acidentados que recaem sobre o setor público, são os relativos às internações, aos exames, à terapia intensiva e aos procedimentos de primeiros socorros das vítimas. Essas são muitas vezes encaminhadas para uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, há também o benefício pago pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), quando o acidentado é afastado do trabalho por mais de 15 dias, devido às sequelas do acidente. Há ainda o impacto social, acarretado pelo sofrimento dos familiares, quando da ocorrência de óbitos e também a perda de qualidade de vida da vítima, quando esse fica com sequelas, além das indenizações do seguro obrigatório (DPVAT). Mesmo com a tentativa de medidas preventivas, o número de acidentes nas ruas e rodovias brasileiras tem crescido. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte de Trânsito (DENIT) de janeiro a abril de 2005 foram registrados acidentes. Em relação ao mesmo período de 2012 foram verificados acidentes. Isso representa um aumento de 59% no número de acidentes de trânsito, em um período de sete anos (DENIT, 2013). Esse crescente aumento leva a um maior número de vítimas as quais, em grande parte, dependem de internações e tratamentos financiados com recursos públicos, além dos benefícios recebidos através do INSS. Com esse trabalho busca-se responder ao seguinte questionamento: qual o valor estimado dos gastos públicos com as vítimas de acidentes de trânsito tanto no Brasil, quanto no Paraná? A hipótese inicial é de que os gastos públicos totais com vítimas de acidente de trânsito tem crescido nos últimos anos tanto no Brasil quanto no Paraná. O objetivo geral proposto é verificar como tem se comportado os gastos públicos com acidentes de transportes no estado do Paraná e no Brasil, no período de 1998 a Mais especificamente busca-se delinear o custo direto, ou seja, as despesas com hospitalizações, exames e UTI de vítimas de acidentes de trânsito no Paraná e no Brasil em 1998 e Buscar-se-á também levantar os custos relacionados a previdência social com pensão por morte e aposentadorias por invalidez, assim como os auxílios saúde e acidentes e os gastos com o DPVAT. Esse estudo será dividido em três seções, além desta introdução. A seção seguinte apresenta os procedimentos metodológicos e fonte dos dados. A seção 3 trata das despesas com as vítimas de acidente de trânsito, considerando os gastos com a reabilitação da saúde, com as indenizações do seguro obrigatório, bem como dos gastos da previdência social. 2 Procedimentos metodológicos e fonte de dados Para atender o objetivo proposto nesse estudo, faz-se uma análise a partir dos dados do departamento de informática do SUS (DATASUS) para o valor total de AIH paga e o valor

3 3 médio e custo dia. As vítimas serão analisas nas categorias pedestre, motociclistas, ciclistas, triciclo, veículo pesado, ônibus, automóvel, caminhonete e outros. Os grupos de causas externas de traumatismos aqui adotados são aqueles estabelecidos no capítulo XX (causas externas de morbidade e de mortalidade) da CID-10: V01-V09 (pedestre), V10-V19 (ciclista), V20-V29 (motorista), V30-V39 (ocupante de triciclo automotor), V40- V49 (ocupante de automóvel), V50-V59 (ocupante de caminhonete), V60- V69 (ocupante de veículo de transporte pesado), V70-V79 (ocupante de ônibus), V80-V89 (outros acidentes de transporte terrestre), V98-V99 (outros acidentes de transporte nãoespecificados), V95-V97 (acidentes aéreos) e V90-V94 (acidentes de transporte por água). Respeitando-se estas classificações, a análise realizada foi pautada em dados obtidos junto ao Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH-SUS) durante o período 1998 a 2012, dados estes obtidos no site do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). As causas externas contidas no capítulo XX da Certificação Internacional de Doenças (CID-10) são agrupadas da seguinte maneira: acidentes (V01-X59), lesões autoprovocadas intencionalmente (X60- X84), agressões (X85-Y09), acontecidos cuja intenção é indeterminada (Y10-Y34), intervenções legais e operações de guerra (Y35-Y36), complicações de assistência médica e cirúrgica (Y40-Y84), sequelas de causas externas de morbidade e de mortalidade (Y85-Y89) e fatores suplementares relacionados com as causas de morbidade e de mortalidade classificados em outra parte (Y90-Y98). Junto a Seguradora Líder e ao DENATRAN serão obtidos os dados de valores de indenizações pagas pelo seguro obrigatório (DPVAT). No caso dos benefícios arcados pelo INSS as estimativas utilizadas foram feitas com base nas publicações da previdência social. 3 Despesa pública com saúde Os traumas e as lesões causadas pelos acidentes implicam em custo ao setor público, considerando os gastos com internações e tratamentos, assim como também o prejuízo econômico arcado pelo INSS ou pela empresa quando a vítima for afastada de suas atividades. Inicialmente serão tratados os gastos públicos, através do SUS com o tratamento das vítimas de acidentes, em seguida serão verificados os gastos com o DPVAT e também faz-se um tentativa de levantar os gastos do INSS. Os serviços de saúde como atendimento hospitalar, internações, consultas, exames, salários de médicos dentre outros, são financiados com recursos da União, dos Estados e dos Municípios. Para que os recursos destinados à saúde fossem assegurados, foi aprovado em setembro de 2000 a Emenda Constitucional 29 (EC 29/2000). No Brasil até então a educação era a única área a contar com percentuais mínimos de investimentos fixados na Constituição. A EC de 29/2000 estabeleceu não apenas o percentual mínimo da receita orçamentária Federal, Estadual e Municipal a serem comprometidos com a área da saúde,

4 4 mas também buscou impedir a instabilidade no financiamento da saúde pública. O valor mínimo exigido para aplicar na saúde, por parte da União, era de 7% em 2000 e foi aumentando a cada ano até chegar a 12% em 2004, que é o percentual que ainda é aplicado hoje. Em relação às Unidades de Federação, hoje o percentual é de 12%, mas iniciou em 2000 com 7%. 3.1 Gastos públicos com vítimas de acidente de transporte Aqui se analisa os gastos públicos com a saúde, mais especificamente, com as vítimas de acidentes de transporte. Serão observados dados como o número de internações e os valores pagos com as autorizações de internação hospitalar (AIH), com cada tipo de vítima envolvida ciclista, pedestre, motorista, etc. Segundo informações do DATASUS (2013) os acidentes de transporte representam uma parcela significativa dos gastos gerados aos cofres públicos, razão esta pela qual o presente trabalho analisa, com maior profundidade, essa classe de despesas. Na tabela 1 encontram-se descritos os valores totais pagos, segundo o tipo de causa externa, no Brasil e também, em particular, no Paraná. Tabela 1 Valor total em R$, participação percentual e taxa de crescimento de AIH paga por causas externas em 1998 e 2012 no Brasil (R$ Milhões) Categoria/Ano Taxa Valor Total % Valor Total % Crescimento Acidentes de transporte 61,77 25,4 229,65 21,3 271,7 Outras causas externas de lesões acidentais 143,46 62,8 594,36 55,2 314,3 Lesões autoprovocadas voluntariamente 2,33 1 6,39 0,6 174,3 Agressões 17,51 7,2 68,14 6,3 289 Eventos cuja intenção é indeterminada 4,66 1,9 50,25 4,7 979,4 Intervenções legais e operações de guerra 0,15 0 0, ,6 Complicações de assistência médica e 9, ,39 6,8 654,1 Sequelas de causas externas 2,85 1,1 47,17 4, ,3 Fatores suplementares relacionados outras 0,79 0,3 3,43 0,3 333,9 Causas não classificadas 0 0 4,06 0,4 - Fonte: Elaborado com base nos dados do DATASUS (2013) Obs.: Dados corrigidos de acordo com o IPCA Percebe-se na Tabela 1 que o maior valor pago em 2012 foi para outras causas de lesões (55,2%), onde não se sabe bem ao certo qual foi o diagnostico exato, engloba também os casos onde o prontuário não foi preenchido corretamente. Os acidentes de transporte em 1998 representaram aproximadamente 25,4% do valor total pago com causas externas, um percentual elevado, sendo o segundo principal gasto nessa classificação. Em 2012 o mesmo continuou sendo o segundo, em gastos, porém com uma participação um pouco menor 21,3%, em relação ao total dos gastos com causas externas. Essa redução não quer dizer que os gastos tenham diminuído, mas indica que outros gastos aumentaram mais, como mostra os

5 5 resultados das taxas de crescimento apresentadas na Tabela 1. As despesas com os acidentes de transporte no Brasil aumentaram 271,8%, no período de 1998 a Tabela 2 Valor total em R$, participação percentual e taxa de crescimento de AIH paga por causas externas, em 1998 e 2012 no Paraná (R$ Milhões) Categoria/Ano Taxa Valor Total % Valor Total % Crescimento Acidentes de transporte 3,77 19,1 15,16 15,4 302,6 Outras causas externas de lesões acidentais 14,10 71,5 70,24 71,5 398,3 Lesões autoprovocadas voluntariamente 0,13 0,7 0,23 0,2 71,7 Agressões 0,87 4,4 2,38 2,4 172,6 Eventos cuja intenção é indeterminada 0,22 1,1 2,23 2,3 925,5 Intervenções legais e operações de guerra 0,00 0, ,6 Complicações de assistência médica e 0,47 2,4 4,62 4,7 881,9 Sequelas de causas externas 0,14 0,7 2,73 2, ,6 Fatores suplementares relacionados a outras 0,01 0,28 0, ,7 Causas não classificadas 0,28 0,3 - Fonte: Elaborado com base nos dados do DATASUS. Obs.: Dados corrigidos de acordo com o IPCA Os dados relativos aos gastos com acidentes de transporte no Paraná podem ser observados na Tabela 2, onde se verifica que o valor total pago de 1998 para 2012 aumentou aproximadamente 302,6%. Os acidentes de transporte, comparado com as outras categorias, representaram 19,1% em 1998 e 15,4% em 2012, representando assim a segunda principal causa de gastos, em causas externas, como no Brasil. Considerando as internações, por tipo de vítima envolvida no acidente, pode-se verificar na Tabela 3 informações relativas a AIH, por categoria de vítimas de acidentes de transporte, nos anos de 1998 e de De acordo com a tabela 3 o número de pedestres, vítimas de acidentes de transporte no Brasil, foi a principal causa de autorizações de internamento hospitalar (34,1%). Essa é aproximadamente três vezes maior do que o número de automóveis (12,6%), segunda principal causa definida em A taxa de crescimento de pedestre vítima de acidentes foi negativa em 9,9% e para as vítimas de acidentes de automóvel, a queda foi de 10,7%. Esse fato se deve tanto a redução nas autorizações de internamento pelo SUS, quanto ao crescimento no número de autorizações de vítimas de acidente envolvendo motociclistas que aumentou 430%. Com relação aos ciclistas no Brasil a participação percentual em relação ao total de autorizações em 1998 foi 8,1% com internações, em 2012 reduziu para 4,3% o que representou autorizações de internação hospitalar, ou seja, uma redução no número de autorizações de 16,8%. Já para os motociclistas verificou-se um aumento no número de vítimas, o que implicou em um acréscimo de 27,5 pontos percentuais, em relação ao total das autorizações.

6 6 Tabela 3 Total de AIH, participação percentual e taxa de crescimento por tipo de categoria envolvida em acidente de transporte, em 1998 e em 2012 no Brasil e no Paraná Brasil Paraná Tx Tx. Categoria AIH % AIH % Cres. AIH % AIH % Cres. Pedestre , ,6-9, , ,5 12,4 Ciclista , ,3-16, , ,0-46,5 Motociclista , ,1 430, , ,5 447,1 Triciclo 387 0, ,3 61,0 42 0,7 33 0,3-21,4 Automóvel , ,2-10, , ,4 46,2 Caminhonet 622 0, ,2-48, ,6 43 0,4-57,8 Veículo , ,3-41, ,1 48 0,5-62,8 Ônibus 441 0, ,2-4,1 16 0,3 30 0,3 87,5 Outros , , , ,0 76,7 Fonte: Elaborado com base nos dados do DATASUS (2013) O aumento no número de vítimas de acidentes de moto pode ter como explicação a grande expansão no número de motociclistas, pois as pessoas que antes andavam de bicicleta ou eram pedestres podem ter passado a utilizar a motocicleta. Em conformidade com o Denatran (2013) a frota de motocicletas no Brasil passou de em 1998 para em 2012, o que representou um aumento para esse tipo de transporte no País de 565,05%, em um período de 14 anos. Para os automóveis a frota passou de em 1998 para em 2012, o que representou um aumento de 150,2% aumento esse considerável, mas inferior aos mais de 500% verificados para as motocicletas. Os dados para o Paraná se mostraram bastantes semelhantes aos observados para o Brasil, em relação às categorias de maior número de vítimas. Observa-se pela Tabela 3 que as autorizações de internamento de vítimas de acidentes de transporte no Paraná em 1998 se concentraram nas categorias pedestre (22,9%), automóvel (22,1%), ciclista (15,5%) e motociclista (10,2%). Contudo, a distribuição das autorizações para as vítimas entre essas categorias alteraram-se significativamente de 1998 para Enquanto o número de ciclistas acidentados cai em ,5% (de 965 para 516 autorizações de internação) o de motociclistas sobe de 10,2% em 1998 para 33,5% em 2012, passando de 635 autorizações em 1998 para em O número de vítimas de acidentes automotivos tem sua participação percentual reduzida, com ralação ao número total AIHs, mas em números absolutos o mesmo aumenta cerca de 46,2%. O número de pedestres tem o mesmo comportamento, pois cai mais de 7% pontos percentuais com relação ao número total de internações, entretanto, em valores absolutos, este sobe 12,4%, se comparado as hospitalizações em 1998 e 2012 (Tabela 3). Segundo os dados do DENATRAN (2013) tanto a frota de veículos, quanto de motocicletas no Brasil e no Paraná aumentou no período de 1998 a Esse aumento resultou em um crescente número de vítimas de acidentes de moto e redução no número de

7 7 pedestres e de ciclistas. Uma possível explicação para tal fato é a substituição dos meios de locomoção de ciclistas e pedestres para motociclistas. Os gastos públicos com acidentes de transporte acompanharam as estatísticas do número de Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs). A Tabela 4 mostra os gastos totais, assim como, as variações do gasto público, por categoria de acidentados, no Brasil e no Paraná entre 1998 e Tabela 4 Valor total, em reais, e participação percentual dos gastos AIH pagos por acidentes de transporte em 1998 e 2012 no Brasil e no Paraná (R$ milhões) Brasil Paraná Tx Tx. Categoria R$ % R$ % Cres. R$ % R$ % Cres. Pedestre 59,43 40,1 54,90 23,9-7,6 1,99 22,0 2,95 19,5 48,7 Ciclista 9,02 6,1 9,07 3,9 0,4 1,06 11,8 0,64 4,2-40,1 Motociclista 19,52 13,2 101,15 44,1 418,3 0,91 10,1 5,26 34,7 476,2 Triciclo 0,38 0,3 1,00 0,4 162,7 0,05 0,6 0,04 0,3-28,4 Automóvel 23,22 15,6 25,91 11,3 11,6 2,57 28,4 2,75 18,1 7 Caminhonete 0,62 0,4 0,40 0,2-34,9 0,11 1,2 0,07 0,5-35,5 Veic. Pesado 0,96 0,6 1,11 0,5 15,7 0,13 1,4 0,08 0,5-40,5 Ônibus 0,48 0,3 0,55 0,2 16 0,02 0,2 0,06 0,4 209 Outros 34,72 23,4 35,19 15,3 1,4 2,19 24,3 3,31 21,8 50,9 Fonte: Elaborado com base nos dados do DATASUS (2013) Obs.: Dados corrigidos de acordo com o índice IPCA base 1993=100 Os maiores gastos com internações de vítimas de acidentes de transporte no Brasil em 1998 eram de pedestres 40,1%, seguidos das vítimas que se encontravam em automóveis 15,6% e motociclistas 13,2%. Os pedestres acidentados representaram em 1998 um gasto de 59,43 milhões de reais, porém em 2012 as despesas passaram para 54,9 milhões de reais, uma taxa de crescimento negativa de 7,6%, os automóveis tiveram um aumento nos gastos de 11,6% com uma despesa de 25,91 milhões de reais em A categoria outros não será analisada, pois nela constam vítimas de acidentes que não tiveram os prontuários médicos preenchidos corretamente e também por serem considerados nessa categoria, acidentes aéreos e por água. Enquanto alguns têm seus gastos menores do que em 1998, as vítimas de acidentes com moto tiveram um salto nos gastos, o qual passou de 19,5 milhões de reais em 1998 para 101,15 milhões de reais em 2012 apresentando uma taxa de crescimento de 418,3%. A queda do número de pedestres acidentados no Brasil e o aumento de motociclistas acidentados pode ter como hipótese o aumento do número de pessoas que antes andavam a pé e passaram a andar de moto. As outras variáveis aqui analisadas com exceção de pedestres e caminhonete também tiveram taxa de crescimento positiva nos gastos, como pode ser observado na Tabela 4. É possível verificar no Paraná o aumento dos gastos com motociclistas acidentados, em 1998 o valor era de aproximadamente 1 milhão de reais e em 2012 chegou a 5,26 milhões de reais, o que re. O primeiro em gastos no ano de 1998 ficou os acidentes com vítimas de

8 8 automoveis com 28% do valor total e que em 2012 teve o seu percentual absoluto decrescer com o aumento nos gastos com motociclistas acidentados. Os pedestres tiveram queda ao comparar com o total mas aumentou o valor absoluto de um ano para outro. Já os ciclistas apresentaram decrescimo do valor total relativo e do absoluto. Ao comparar o Brasil e o Paraná observa-se que, em ambos, o motociclista acidentado passou a ser a principal categoria de gastos com internação hospitalar, aumentando em mais de 400% no período analisado. A Tabela 5 mostra o valor médio de gastos com internamento hospitalar, ou seja, a relação do valor total e o número de internações. Tabela 5 Valor médio, em reais, e taxa de crescimento por paciente acidentado no Brasil e no Paraná em 1998 e Categoria Brasil Paraná (R$) (%) 1998 (R$) 2012 (R$) (%) Pedestre 1.323, ,92 2, , ,96 32,3 Ciclista 851, ,58 20, , ,91 12,1 Motociclista 1.280, ,55-2, , ,10 5,3 Triciclo 985, ,45 63, , ,41-8,9 Automóvel 1.398, ,80 25, , ,73-26,8 Caminhonete 996, ,93 26, , ,20 53,0 Veic. Pesado 892, ,73 98, , ,20 60,0 Ônibus 1.078, ,98 20, , ,88 64,8 Outros 4.525, ,40 15, , ,63 9,1 Fonte: Elaborado com base nos dados do DATASUS (2013) Obs.: Dados corrigidos de acordo com o IPCA O valor médio é obtido pela divisão do valor total de AIH paga pelo número de AIH. Observa-se na Tabela 5 que no Brasil, de todas as categorias, as vítimas de acidentes de bicicleta, em 1998, foram as que apresentaram o menor valor médio (R$ 851,06), enquanto as que encontravam-se em uma automóvel foi a que apresentou o maior valor médio (R$1.398,95) juntamente com os pedestres e motociclistas. Em 2012, o ciclista continua com o menor valor medio, porém o maior passou para acidentes com vítimas de veículo pesado (R$1.775,73). Os motociclistas foram a categoria de vítima que mais apresentaram mudança de 1998 para 2012, mostrou em seu valor médio que sua variação de um ano para outro foi negativa. Isso indica que o custo medio caiu, considerando que o número de vítimas aumentou podese sugerir que os gastos médios com cada uma das vítimas se manteve constante, mas os gastos totais aumentaram como já destacado anteriormente. No Paraná os valores e as variações de 1998 para 2012 não se mostraram semelhantes a do Brasil (Tabela 5). Percebe-se na Tabela 5 que no Paraná a categoria de menor valor médio foi a das vítimas de acidentes de veículos pesado (R$ 1.008,23) e a maior foi para vítimas de acidentes com automóvel (R$1.873,24) valores estes superiores aos do Brasil em Em 2012, o mesmo não aconteceu, neste ano os acidentes envolvendo ônibus tiveram o maior valor médio de AIH paga o que representou R$ 1.907,88 e menor foi acidentes com triciclo (R$1.182,41). Das categorias que tiveram variação negativa o automóvel foi o que apresentou

9 9 a maior queda (26,8%) juntamente com os ocupantes de triciclo - 8,9%. Para os motociclistas observou-se um acréscimo de 5,3%, evidenciando que o valor total gasto com motociclista é maior do que o observado para o Brasil como um todo. Com relação ao custo dia, ou seja, a divisão do valor total da internação hospitalar paga pelos dias de permanência no hospital, a Tabela 5 mostra para o Brasil que o custo por dia de internação de uma vítima de acidente de moto em 1998 foi o maior (R$ 213,50) seguido pelas vítimas que ocupavam automóveis (R$ 203,41). Já em 2012 todos os custos tiveram aumento significativo, porém, apenas motociclistas tiveram taxa de crescimento negativa de acrodo com a Tabela 5, isso pode ter como possível causa o fato do acidente que envolve motos ter um maior número de óbitos, por exemplo, ou com ferimentos mais leves. Ao observar o custo dia de vítimas de acidentes de veículo pesado verifica-se o seu valor elevado em 2012 (R$ 289,09), onde a vítima fica internada por mais tempo, devido a gravidade da vítima e isso também acontece para as outras categorias como, ônibus (47,9%), caminhonete (42,9%) e automóvel (34,6%). Tabela 5 Custo dia e taxa de crescimento de um paciente, vítima de acidente de trânsito no Brasil entre 1998 e 2012 (em reais) Brasil Paraná Categoria Taxa cresc Taxa cresc. Pedestre 176,70 207,07 17,2 252,97 336,32 32,9 Ciclista 177,54 193,13 8,8 240,85 283,08 17,5 Motociclista 213,50 202,91-5,0 236,56 299,95 26,8 Triciclo 174,87 224,98 28,7 211,26 307,24 45,4 Automóvel 203,41 273,81 34,6 319,26 366,97 14,9 Caminhonete 172,35 246,30 42,9 207,15 383,60 85,2 Veic. Pesado 148,55 289,09 94,6 224,63 321,30 43,0 Ônibus 154,35 228,21 47,9 154,35 243,56 57,8 Outros 769,24 897,55 16,7 306,18 231,55-24,4 Fonte: Elaborado com base nos dados do DATASUS Obs.: Dados corrigidos de acordo com IPCA Para o Paraná a Tabela 5 mostra que em 1998 o maior custo dia foi para acidentes envolvendo automóvel com o valor de R$ 319,26 e o menor foi de R$ 154,35 para acidentes de ônibus. Das categorias a que teve a maior variação de um ano para outro foi caminhonete com o percentual de 85,2%. Diferentemente do Brasil os motociclistas no Paraná tiveram variação positiva (2638%) e um custo dia maior tanto em 1998 quanto em Esse fato pode ser evidenciado para todas as categorias, o que pode ter como causa o encarecimento dos procedimentos hospitalares e maiores salários o que pode ser investigado em trabalhos futuros. De acordo com o que foi observado nessa seção percebe-se que os gastos públicos dentro da análise dos acidentes de transporte aumentou no período analisade. Percebeu-se que o valor total de AIHs pagas foi mais significatico para as vítimas de acidentes de moto.

10 10 Foi observado também que esta categoria teve a maior taxa de crescimento de 1998 para 2012, com relação ao valor total de autorização de internação hospitalar (AIH) O seguro DPVAT e os acidentes de trânsito O seguro obrigatório instituido em 9 de dezembro de 1974 com a lei 6.194/74 determina que todos os veículos, sem exceção, paguem o valor determinado. Esse pagamento garante às vítimas indenizações por acidentes no trânsito dentro de três categorias: morte, invalidez permanente e despesas médicas e hospitalares (DAMS) (BRASIL, 1974). No caso da invalidez a indenização é baseada no percentual de invalidez, o qual é enquadrado na tabela de normas de acidentes pessoais. Já para assistência médica e hospitalar o reembolso deve ser comprovado para a seguradora (DENATRAN,2013). Nos casos de morte, os herdeiros da vítima são indenizados em R$ 13,5 mil. Para invalidez, a indenização é de até R$ 13,5 mil, e varia de acordo com a gravidade das sequelas, em relação às despesas médicas, o valor reembolsado é de até R$ 2.700,00. O seguro DPVAT é pago anualmente e o valor varia conforme o tipo de veículo. De acordo com a classificação do DETRAN, a Tabela 6 mostra os valores a serem pagos. Tabela 6 Valores estabelecidos para o pagamento do seguro de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) Tipo de veículo Valor Automóveis R$ 105,65 Ônibus para aprendizagem R$ 396,49 Ônibus Particular R$ 247,42 Caminhonete e Caminhão R$ 110,38 Motocicletas e motonetas R$ 292,01 Fonte: DETRAN (2013) Do valor que é arrecadado anualmente 45% vai para o Sistema Único de Saúde para garantir assistência gratuita às vítimas de acidentes com veículos automotores em todo o País, conforme determinação da Lei 8.212, de 1991, alterada pela Lei 9.503, de 1997 (BRASIL,1991). A Tabela 7 apresenta a arrecadação e os destinos do seguro obrigatório em Do total arrecadado 52,2% foram para as destinações obrigatórias, o restante 47,8% 41,8% formam para pagar as despesas com indenizações do seguro. Ao observar a Tabela 7 percebe-se que além dos 50% que vão para as destinações obrigatórias tem ainda 2,2% que vai para outras destinações previstas em atos normativos. E o déficit operacional do período o qual representou 5,1% foi coberto com reversões de Reservas Técnicas.

11 11 Tabela 7- Arrecadação e destino do Seguro DPVAT em 2005 no Brasil Prêmios Arrecadados e sua distribuição R$ Milhões % Arrecadação Bruta R$ 2.758, Destinações Obrigatórias: FNS e DENATRAN e outras R$ 1.952,43 52,2 Total de recursos arrecadados para operação do Seguro R$ 1.318,82 47,8 Despesas com Indenizações R$ 1.153,90 41,8 Despesas de Operação R$ 306,80 11,1 Resultado Operacional do Período -R$ 141,88-5,1 Fonte: Seguradora Líder ( 2013) Obs.: Dados corrigidos de acordo com o indice IPCA base 1993=100 A Tabela 8 mostra o que foi arrecadado em 2012 pelo seguro obrigatório e quanto foi repassado para o SUS, DENATRAN além das despesas com indenizações e outras. Tabela 8 Arrecadação e despesas do Seguro DPVAT em 2012 no Brasil Prêmios Arrecadados e sua Distribuição (2012) R$ milhões % Arrecadação Bruta 7.143,90 100,0 Repasses ao Governo Federal obrigatórios por lei (SUS e DENATRAN) 3.572,30 50,0 Total dos prêmios arrecadados para a operação do Seguro DPVAT 3.571,60 50,0 Despesas com pagamentos de indenizações às vítimas de acidentes 2.845,40 39,8 Constituição de provisões técnicas para pagamento de indenizações 610,00 8,5 Despesas de Operação (proc. dados, pessoal, impressão, cobrança, 253,30 3,5 Despesas com PIS e COFINS 71,30 1,0 Resultado Operacional 208,40 2,9 Resgate de provisões técnicas para pagamento de indenizações 350,90 4,9 Imposto de Renda e Contribuição Social 57,00 0,8 Resultado das Consorciadas líquido de impostos e contribuições 85,50 1,2 Fonte: Seguradora Líder ( ) Verifica-se na Tabela 8 que do total arrecadado, foi repassado para o SUS 45%, o que representou 3.214,75 milhões de reais e para o DENATRAN o valor de 0,357 milhões de reais aproximadamente, descontando esses repasses obrigatórios por lei, o total restante do DPVAT (R$ 3.571, 60 milhões) foi destinado para o financiamento de suas despesas destacadas na Tabela 8. Dessa importância, 39,8% foram destinados ao pagamento das indenizações por acidente, ficando o restante para as despesas de pessoal, impostos e outros. Dos valores arrecadados em 2005 e em 2012, verificou-se um aumento de 259%, deste foi destinado para as despesas pagas com indenizações por acidentes 183% a mais do que em A Tabela 9 apresenta a quantidade e os valores de indenizações pagas em Tabela 9 Números e valores de indenizações pagas em 2005 no Brasil (R$ milhões) Natureza do Sinistro Morte Invalidez DAMS Total Quantidade Indenizações Pagas R$ 717,95 R$ 168,73 R$ 113,21 R$ 999,89 Fonte: Seguradora Líder ( ) Obs.: Dados corrigidos de acordo com o indice IPCA base 1993=100

12 12 De acordo com a Tabela 9 em 2005 o número de indenizações pagas por morte foram maiores do que para invalidez, o que representou o maior valor em ressarcimentos pagos por acidentes de trânsito. A Tabela 10 apresenta a quantidade de indenizações pagas e os respectivos valores para o ano de Tabela 10 Quantidade e valores de indenizações pagas em 2012 no Brasil (R$ milhões) Natureza do Sinistro Morte Invalidez DAMS Total Quantidade Indenizações Pagas R$ 769,56 R$ 1.492,20 R$ 86,44 R$ 2.348,20 Despesas com Indenizações R$ 59,80 R$ 396,60 R$ 40,81 R$ 497,21 Total R$ 829,36 R$ 1.888,80 R$ 127,25 R$ 2.845,41 Fonte: Seguradora Líder ( ) Observa-se na Tabela 10 que os casos de invalidez são os que mais se destacaram em 2012, o número chegou a 69,4% do total da quantidade de indenizações. Com relação aos casos de morte a quantidade foi a menor de todas as categorias, já as despesas médicas representaram 18,6%. Com relação ao valor de indenizações pagas, os casos de invalidez foram os que mais se destacaram neste ano. Tanto em 2005 quanto em 2012 os números de indenizações pagas por invalidez ultrapassaram os ressarcimentos por morte. O Gráfico 1 mostra o percentual do número de indenizações pagas por região, o que permite observar qual delas tem o maior registro de ressarcimentos pagos em Gráfico 1 Número total de indenizações pagas por região em 2012 Fonte: Gráfico elaborado com base nos dados contido na seguradora líder (2013) De acordo com os dados das regiões, o Sul ficou em segundo com 28% contra 29% no Nordeste, esse percentual representa, segundo os dados da seguradora líder (2013), uma quantidade de para o Sul e no Nordeste. No Sul o valor total de indenizações pagas chegou a R$ ,72, enquanto que no Nordeste foi de R$ ,58, observando então que uma diferença de 4% (7.093 indenizações pagas) de uma região para outra o que gerou um valor de R$ ,80 a mais em indenizações, em conformidade com os dados da seguradora Líder (2013). A Tabela 11 apresenta o número de registros de indenizações por morte no Paraná, por tipo de veículo comparando o ano de 2010 com 2012, assim como o percentual do tipo de veículo presente no momento do acidente.

13 13 Tabela 11 Número, taxa de crescimento de indenizações por morte e percentual do tipo de veículo envolvido em acidente em 2010 e 2012 no Paraná Ano/ Tipo de % % do tipo de veículo Automóveis ,5 55 Moto ,0 30 Caminhão ,0 12 Ônibus ,0 3 Total ,6 - Fonte: Seguradora Líder ( Observa-se na Tabela 11 que no Paraná foram registrados indenizações por mortes em Do total os acidentes com motos representaram 29%, o segundo maior percentual das categorias e de 2010 para 2012 a taxa de crescimento foi de 27% para motos e de 50% para indenizações por acidente de ônibus. Com relação ao tipo de veículo envolvido, o automóvel foi o que esteve mais presente nos acidentes com 55% e em segundo as motos com 30%. A Tabela 12 apresenta o número de indenizações, por tipo de veículo e vítima, envolvido no acidente em Tabela 12 Indenizações pagas em 2005 por perfil de vítima e tipo de veículo no Brasil Quantidade de vítima Automóvel Micro-ônibus e Motocicleta Caminhão Total Motorista Pedestre Transportado Não Identificado Total Fonte: Seguradora Líder ( De acordo com as informações, as motos foram as que mais estiveram presentes nos acidentes de trânsito e desses a maioria eram motoristas, ficando em segundo automóveis. A Tabela 13 mostra o número total de indenizações pagas no Brasil pelo perfil das vítimas e o tipo de automóvel envolvido no acidente em Tabela 13 Indenizações pagas em 2012 por perfil de vítima - vítima x tipo de veículo no Brasil Quantidade Automóvel Micro-ônibus e Motocicleta Caminhão Total Motorista Pedestre Transportado Não Total Fonte: Seguradora Líder ( De acordo com a Tabela 13, acidentes envolvendo automóvel têm como maiores vítimas os pedestres com um número de indenizações, o maior valor comparado com as outras vítimas. Em segundo, fica os próprios motoristas. Com relação aos acidentes envolvendo ônibus o maior número esteve para os transportados, ou seja, os passageiros, com vítimas (45,9%). Os pedestres são vítimas frequentes em acidentes de ônibus,

14 14 com um percentual de 40,4% do total. Já os acidentes com motos tiveram como principal vítima o próprio condutor, com um número de (72,3%), esse dado é compatível com os valores de AIH pagas. Por último os acidentes com caminhão, o qual teve os pedestres a principal vítima representando 41,2% do total desta categoria. Ao observar o número de vítimas por cada tipo de veículo, verifica-se que os pedestres são a maiorias em mais de uma categoria, porém ao observar a relação motorista e moto, o número de vítimas aumenta muito e com o isso o total acaba sendo maior para motoristas do que para pedestres. O Gráfico 2 apresenta as indenizações por tipo de veículo no Brasil, apontando o percentual de cada categoria com relação à distribuição de indenizações pagas em % 2% 25% autómovel ônibus motocicleta caminhão 69% Gráfico 2. Distribuição das indenizações pagas por tipo de veículo em 2012 Fonte: Seguradora Líder Observando os tipos de veículos envolvidos em acidentes, a motocicleta é a que mais representa no número de indenizações (69%), seguida pelos automóveis (25%) e caminhões (4%). O Gráfico 3 vai apresentar o tipo de vítima. Pode-se verificar que os motoristas são os que mais representam (58%), seguidos pelos pedestres (25%) e pelos passageiros (17%). 17% 25% 58% Gráfico 3. Distribuição das indenizações pagas por tipo de vítima em 2012 Fonte: Seguradora Líder Motoristas Pedestres Passageiros É visível nos Gráficos 2 e 3 o alto percentual de indenizações pagas para acidentes envolvendo motocicletas e, onde na maioria a principal vítima é o motorista, ou também o motoqueiro. Em segundo são os pedestres com 25% do total. Isso acontece, pois essas vítimas estão mais vulneráveis ao acidente, levando muitas vezes a morte ou sequelas para toda a vida.

15 Gastos da Previdência O Instituto Nacional de Previdência social (INSS) é responsável pelo pagamento de benefícios quando o indivíduo já cumpriu o tempo trabalho, assim como também paga benefícios como, o auxilio doença, aposentadoria por invalidez, auxilio acidente, dentre outros benefícios (INSS, 2013). Segundo informações do Guia Trabalhista 3 o auxílio doença, é o benefício onde a pessoa passa a receber um valor determinado, quando este tem de se ausentar por mais de 15 dias do seu trabalho, devido a algum problema de saúde. Para que o recebimento aconteça o INSS faz uma perícia médica, comprovando a incapacidade para o trabalho. A aposentadoria por invalidez acontece, segundo informações do INSS (2013), quando a pessoa não tem mais condições físicas de trabalhar por causa de uma doença ou acidente. O INSS (2013) afirma que, Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem ao se filiar à Previdência Social já tiver doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da enfermidade (MPS, 2012, p.17). Sendo assim existe uma carência de 12 meses a contar da primeira contribuição. Essa carência também é válida para o auxílio doença. O auxílio acidente, independe de carência, é pago para quem está impossibilitado de trabalhar, por motivo de acidente. De acordo com o INSS (2013) esse auxilio não impede o beneficiário de receber outros benefícios, isso porque ele é considerado como indenizatório, porém se o indivíduo se aposenta o mesmo é cortado. O INSS nas suas pesquisas de gastos por benefício concedido, não apresenta os valores discriminados por benefício, então pela falta de dados mais específicos a previdência social fez estimativas que pudesse mostrar os gastos relacionados aos acidentes de trânsito. Tabela 14 Os gastos da previdência com auxilio acidente e o percentual de participação por tipo de benefício em 2011 (R$ milhões) Benefícios Valor % Pensão por morte 3.000,00 38,4 Aposentadoria por invalidez 4.400,00 56,3 Auxilio doença 410,00 5,2 TOTAL 7.810,00 100,0 Fonte: Elaborado com base nos dados do Ministério da Previdência Social (2013) De acordo com a Tabela 14 o gasto em 2011 com benefícios concedidos a vítimas de acidente de trânsito foi, segundo as estimativas do INSS, de 4,4 bilhões de reais para aposentadoria por invalidez, o que equivale a 470 mil vítimas de acidentes segurados pelo 3 Endereço eletrônico:

16 16 INSS, o que representa um percentual de 56,3% do total estimado. Em segundo foi a pensão por morte que teve uma participação de 38,4% dos gastos totais o que conta com aproximadamente 330 indenizações, e por último o auxílio doença que representou 5,2% dos gastos para cerca de 120 mil vítimas de acidente de trânsito. Dado os valores, o INSS estimou em 2011 um total de aproximadamente R$7,8 bilhões,... levando-se em conta apenas estimativas conservadoras referentes ao auxíliodoença e considerando-se que em todos os casos de morte e invalidez houve resgate do DPVAT (MPS, 2012 p.17). Sabendo que essas indenizações pagas têm um culpado, o INSS a partir do dia 3 de novembro de 2011 passou a processar os infratores causadores dos acidentes com o objetivo de serem ressarcidos mensalmente pelos responsáveis. 4 Considerações finais Os acidentes de transporte terrestre são uma preocupação existente na sociedade brasileira, pois levam muitas vítimas à necessidade de atendimento pronto hospitalar, internações e diversos atendimentos pós internação. Isso gera custos arcados pelo setor público, quando a pessoa não tem condições financeiras ou plano de saúde. O objetivo proposto incialmente foi de analisar o comportamento dos gastos com acidentes de transporte no Brasil e no Paraná em 1998 e Pôde-se com o presente estudo verificar que os valores de autorização de internação hospitalar (AIH) pagas no Brasil e no Paraná aumentaram e passaram de aproximadamente R$61 milhões e R$4 milhões em 1998 para R$230 milhões e R$15 milhões em 2012, respectivamente. Sendo que destes as vítimas de acidentes com moto foram os que mais representaram em valor e em número. Esses resultados confirmam a hipótese inicial desse estudo. Com o aumento no número de acidentes de trânsito houve também um grande número de indenizações pagas pelo seguro DPVAT em 2012 se comparando ao valor de indenizações pagas em 2012 com 2005 percebe-se que o aumento foi bem significativo. Esse passou de R$ 1.153,9 milhões para R$ 2.845,40 milhões, o que representou um aumento de 246,5%. Do total ressarcido pelo seguro obrigatório, o maior valor foi destinado à indenização de vítimas por invalidez permanente. A estimativa dos gastos totais previdenciários com as vítimas de acidentes de trânsito no Brasil em 2011 foi de 56,3% para aposentadoria por invalidez, 38,4% para pensão por morte e 5,2% para auxilio doença. Em linhas gerais, o que se observou foi que a maior parte dos gastos públicos (internações, seguro obrigatório e INSS) com vítimas de acidentes de trânsito esteve relacionada às despesas do INSS, em segundo ficaram as indenizações pagas pelo seguro obrigatório e por último as despesas com internações. Sendo que das internações e dos ressarcimentos pelo DPVAT, ambos aumentaram seus gastos com relação a 1998 e 2005 com relação aos dados do seguro.

17 17 Por todos os aspectos observados nesse trabalho, destaca-se que com o aumento da frota de veículos, os mesmos disputam espaços mais apertados nas ruas, levando a um aumento no número de acidentes de transporte terrestre. Outro fato a considerar, é o aumento da renda das pessoas, assim como a facilidade na compra de um veículo, o que impulsiona o aumento da frota e consequentemente dos acidentes. Há também a má qualidade dos transportes públicos no Brasil, o que influencia as pessoas a preferirem a usar carros ou motos aumentando o fluxo de veículos nas ruas brasileiras. Isso são fatos que deixam as pessoas mais vulneráveis aos acidentes. Mesmo com o crescente número de veículos em circulação, as causas podem ser a falha humana, a não manutenção do veículo, assim como também a falta de investimento em reformas das ruas, avenidas e rodovias, o que pode influenciar diretamente no aumento do número de acidentes de trânsito no Brasil e no Paraná. 5 Referências ARAUJO, Eugênio. Receitas orçamentárias e extra-orçamentárias no direito financeiro, Disponível em: Acessado em 16/09/2013. ARAUJO, Inaldo da Paixão Santos; Arruda, Daniel Gomes.Contabilidade Pública da Teoria a Pratica, 2009, Araujo e Arruda.Editora Saraiva. Acessado em 13/09/2013 BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª edição, atualizada por Misabel Abreu. Machado Derzi: Rio de Janeiro, 2008.Acessado em 17/08/2013 BRASIL. Emenda Constitucional n. 29. Senado Federal: Brasília,2000. Acessado em 17/09/213 BRASIL. Tribunal de Contas da União. Convênios e outros repasses. 2. ed. Brasília: Secretaria- Geral de Controle Externo, Acessado em 18/08/2013 BRASIL. Tribunal de Contas da União. Transferências governamentais constitucionais. Brasília: Secretaria de Macro Avaliação Governamental, Acessado em 18/08/2013 DATASUS. Morbidade Hospitalar do SUS por Causas Externas por local de internação (Notas Técnicas). Disponível em: Acessado em 15/06/2013 DEAPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA E TRANSPORTES (DNIT). Estatísticas de acidentes de trânsito. Disponível em: Acessado em 18/08/2013 DENATRAN. Numero de frotas de veículos no Brasil, 1998 e Disponível em: Acessado em 18/08/2013 DENATRAN. Seguro DPVAT. Disponível em: Acessado em: 22/10/2013. DETRAN-PR. Numero de frotas de veículos no Paraná, 1998 e Disponível em: Acessado em 17/08/2013 FILHO, Alípio Reis Firmo. Receitas extras orçamentárias, Disponível em: Acessado em: 16/09/2013. GIACOMINI, James. Orçamento Público. 14. ed. São Paulo: Atlas, Acessado em 12/08/2013 GUIA TRABALHISTA. Auxilio doença. Disponível em: Acessado em 25/10/2013. IPEA/ANTP. Impactos sociais e econômicos dos acidentes de trânsito nas aglomerações urbanas do Brasil. Custos Médico-Hospitalares: relatório final. Disponível em CD-ROM, Brasília IPEA/ANTP, Acessado em 15/05/2013 IPEA/DENATRAN. Impactos sociais e econômicos dos acidentes de trânsito nas rodovias brasileiras. Relatório Final, Acessado em 16/05/2013 IUNES et al. Impacto econômico das causas externas no Brasil: um esforço de mensuração. Rev. Saúde Pública 1997; 31 (4Suplemento): Acessado em 06/05/2013 KHAIR, Amir Antonio. Lei de responsabilidade Fiscal; Disponível em: Acessado em 18/09/2013. KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública, 2009, editora Atlas. Acessado em 17/09/2013

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