A fronteira Portugal/ Espanha, 18 anos depois de Schengen. O caso de Portalegre/Elvas Valência de Alcântara/Badajoz

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1 UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO DE GEOGRAFIA E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO A fronteira Portugal/ Espanha, 18 anos depois de Schengen. O caso de Portalegre/Elvas Valência de Alcântara/Badajoz MIGUEL CASTRO DOUTORAMENTO EM GEOGRAFIA Geografia Humana 2013 UNIVERSIDADE DE LISBOA

2 INSTITUTO DE GEOGRAFIA E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO A fronteira Portugal/ Espanha, 18 anos depois de Schengen. O caso de Portalegre/Elvas Valência de Alcântara/Badajoz Miguel Castro Tese orientada pela Professora Doutora Teresa Barata Salgueiro, especialmente elaborada para a obtenção do grau de Doutor em Geografia Humana DOUTORAMENTO EM GEOGRAFIA Geografia Humana

3 Miguel Castro 3

4 ÌNDICE Pag. 1 Apresentação: A fronteira Portugal/ Espanha. O caso de Portalegre/Elvas Valência de Alcântara/Badajoz 19 2 Uma abordagem ao espaço de fronteira 23 3 Os estudos sobre a fronteira Definindo fronteira Classificando as fronteiras e as suas dinâmicas regionais As fronteiras: Cicatrizes da História As fronteiras coloniais A fronteira das populações Uma economia de raia O contrabando Da fronteira ao debordering 81 4 A fronteira Ibérica nos estudos geográficos A fronteira Portugal/Espanha A fronteira adormecida A diluição do efeito de barreira (pós- 1986) O P.I.C. INTERREG A A cooperação transfronteiriça ao longo da fronteira A. Alentejo/Extremadura A cooperação Institucional transfronteiriça no Alto Alentejo/Extremadura A cooperação das organizações da sociedade civil na fronteira do Alto Alentejo/Extremadura A conectividade transfronteiriça entre os municípios de fronteira AltoAlentejo/Extremadura O comércio retalhista, os novos formatos e novas procuras Centros urbanos, comércio e transformações recentes Uma abordagem ao urbanismo comercial Algumas experiências de revitalização das áreas centrais e de urbanismo comercial recentes O comércio retalhista na área A actividade retalhista nos núcleos urbanos da área Valência de Alcântara Elvas Portalegre Badajoz Os consumidores na fronteira do A. Alentejo/Extremadura: deslocação para aquisição de bens e serviços As populações e a localização raiana 315 Considerações finais 330 Bibliografia 343 4

5 ÌNDICE DE FIGURAS Figura Pag. 1 Abordagem ao Espaço de Fronteira 29 2 Formas de cooperação em matéria de desenvolvimento territorial - UE 30 3 O limes romano 46 4 Densidade Pop. na fronteira interior Port/Esp Perdas de População Fronteira interior Portugal/Espanha 99 6 Plano Espanhol da rede de auto-estradas (1970) Rede de Auto Estradas de Portugal em Regiões de Fronteira Portugal/Espanha Taxa de mobilidade intraconcelhia no território fronteiriço % de Alunos no E. Sec. e Sup nas Reg. de Fronteira (2002/03) Índice de Poder de Compra Taxa de Actividade Densidade Pop. - Províncias de Fronteira Variação da Pop. das Província de Fronteira (%) 1991/ Espanha Índice de Envelhecimento (1998) - Províncias de Fronteira Espanholas Sistema Urbano, acessibilidades e conectividade em Portugal Continental Corredores de Acessibilidades - Alto Alentejo - PNPOT Modelo territorial do Alentejo Sistema Urbano e de Suporte à Coesão Territorial Euro Regiões Centro Sul da Península Ibérica Euro Região Alentejo/Centro/Extremadura Euro Região Alentejo/Algarve/Andaluzia ExtremAlentejo Rede 7X Rede Triurbir Eurorregiaão ExtremAlentejo Proposta de desenvolvimento regional no sudoeste ibérico Polos Urbanos do Suoeste Peninsular Equipamentos de Saúde Equipamentos Educativos Localidades abrangidas pelo Programa de Intercâmbio escolar na área considerada - GIT Principais Museus e Postos de Turismo na Áreas de fronteira Alto Alentejo - Extremadura Euro-região ExtremAlentejo Interacção e Cooperação Transfronteiriça na Área em Estudo Rede Principal Rodoviária e Ferroviária Ibérica Rede Rodoviária fundamental - Portugal Continental 199 5

6 37 Ligações de fronteira Port. /Esp Rede principal de Estradas - Espanha Rede de ligações rodoviárias na área em estudo Grafo da Região Distâncias Absolutas entre os Principais Centros urbanos da região Distância - tempo regionais Ligações rodoviária a melhorar na Região Rede Ferroviária Nacional e Regional Rede Ferroviária nacional Faixa de Fronteira Portugal - Espanha (norte) Faixa de Fronteira Portugal Espanha (sul) Rede rodoviária regional Valência de Alcântara Evolução da População Valência de Alcântara - Principais áreas de comércio retalhista Valência de Alcântara Principais áreas comerciais Elvas Evolução da população A expansão da cidade - Elvas A expansão da cidade - Elvas Elvas - Localização das grandes superfícies de distribuição Elvas - Planta do Casco Antigo Principais áreas (artérias) de comércio tradicional no centro de Elvas Portalegre - Evolução da população Delimitação da área em estudo - Portalegre Localização das grandes superfícies - Portalegre Visitantes espanhóis na feira de Portalegre - Distribuição por sexo Visitantes espanhóis na feira de Portalegre Estrutura etária Origem dos visitantes na feira de Portalegre Produtos adquiridos pelos visitantes espanhóis na feira de Portalegre Evolução Demográfica do Município de Badajoz Áreas comerciais de Badajoz - centro da cidade Planta da área Central de Badajoz Casco Antigo de Badajoz - Principais artérias de comércio Tradicional Badajoz Áreas comerciais e expansão da cidade Distribuição por sexo da população inquirida - Portugal Distribuição por sexo da população inquirida - Espanha Estrutura etária dos inquiridos - Portugal Estrutura etária dos inquiridos - Espanha Frequência das deslocações dos portugueses a Espanha Frequência das deslocações dos espanhóis a Portugal Motivação para a deslocação transfronteiriça Que tipo de consumos faz em Espanha - Pop. Portuguesa Que tipo de consumo faz em Portugal - Pop. Espanhola Comparação do tipo de consumo Portugueses e Espanhóis 310 6

7 80 Sentido Predominante dos fluxos de consumidores transfronteiriços Considera uma visita ao estrangeiro - Portugal Considera uma visita ao estrangeiro - Espanha Se existisse controlo de fronteira deslocava-se com maior frequência? Como Considera as suas relações com o povo vizinho? - Portugal Como Considera as suas relações com o povo vizinho? - Espanha 318 7

8 ÌNDICE DE QUADROS Quadro Pag. 1 Postos de Fronteira (desactivados) entre Marvão/Elvas Valência de Alcântara/Badajoz 72 2 Principais lugares sem Postos de controlo fronteiriço entre Marvão/Valência de Alcântara Elvas/Badajoz 74 3 Variação da População nos municípios de fronteira Variação da População nas freguesias de fronteira portuguesas (Nisa/Elvas) Demografia das Povoações Fortificadas de Fronteira 96 6 População nos Distritos/Províncias Fronteiriços (1960/1970) 97 7 Indicadores de Saúde 1970 Distritos/Províncias Fronteiriços 99 8 % De População Residente Nos Municípios De Fronteira População Portuguesa nas Regiões de Fronteira 1991/2001/ % de Alunos no Ensino Sec. E Sup. Nas Reg. De Fronteira (2002/03) Indicadores Nuts III Regiões de Fronteira - Portugal PIB/cap Nuts III Regiões de Fronteira - Portugal Cidades de fronteira consideradas População residente Indicadores Nuts III Províncias de Fronteira - Espanha PIB/cap Nuts III Regiões de Fronteira - Espanha Factores Endémicos Negativos na Fronteira de Portugal com Espanha Áreas de oportunidades de crescimento e desenvolvimento para as regiões de fronteira Principais domínios de intervenção do Programa Interreg A I Instrumentos legais de cooperação Interreg A I Domínios de Intervenção Objectivos Interreg A II Domínios Inovadores/Adicionais PIC INTERREG A III P.I.C. INTERREG A III INTERREG A Projectos/Investimentos Interreg A entidades Gestoras de Projectos Nº de Projectos transfronteiriços (INTERREG A) EuroAce - Áreas de intervenção prioritária Projectos Transfronteiriços com a Região da Extremadura Espanhola EuroAce Objectivos específicos de actuação Vectores estruturantes de actuação EuroAce Eurorregião ExtremAlentejo Infraestruturas de base económica e estruturas sociais e culturais da Região Número de estudantes U. Ext / I.P.Portalegre Número de estudantes de nacionalidade portuguesa matriculados na 8

9 Universidade de Extremadura Número de estudantes espanhóis matriculados no I. P. Portalegre Intercâmbios Escolares Transfronteiriços Subvencionados pelo GIT G. Autónomo da Extremadura Fronteira Alto Alentejo/Extremadura Centros escolares e Escolas Secundárias Subvencionadas por Programas do GIT para divulgação da Língua e Cultura Portuguesa na Fronteira Alto Alentejo/Extremadura (região em análise) - Espanha Agrupamentos Escolares e Escolas Secundárias com Língua Espanhola como 2ª Língua ou Opção na Fronteira Alto Alentejo/Extremadura (região em análise) - Portugal Projectos em Curso Badajoz Empresas (exceptuando agricultura e pecuária) Actividade dos parques empresariais de exposição/feiras e negócios Matriz de Conectividade Regional Tempos Médios de Deslocação Entre os Principais Núcleos Urbanos Regionais Tráfego Médio de Veículos de Passageiros nos Principais Postos Fronteiriços (2003) Tráfego Médio de Veículos Pesados nos Principais Postos Fronteiriços (2003) Volume de tráfego rodoviário nas fronteiras regionais Nº de Pessoas Entradas em Portugal Via Rodoviária Ligações Regionais Avanza Bus Ligações Regionais Grupo Ruiz Estrutura comercial da Calle Duquesa de La Vitoria Estrutura comercial do Paseo de San Francisco Estrutura comercial da Rua de Alcamim Estrutura comercial darua da Carreira + Rua de Olivença Estrutura comercial da Rua Direita Estrutura comercial da Calle de San Juan Estrutura comercial da Calle Menacho Distribuição dos Inquéritos - Portugal Distribuição dos Inquéritos - Espanha Estrutura etária relativa aos inquéritos realizados O que procura no país vizinho? Gastos médios por agregado familiar ( ) Despesa anual média por Agregado Familiar PIB/cap ( ) Alto Alentejo/Extremadura Consumidor tipo do polígono Portalegre/Elvas Valência de Alcântara/Badajoz Questão 10 - Não existir controlo alfandegário é um facto Razões pelas quais deveria existir maior aproximação entre as 9

10 instituições dos dois lados da fronteira Ocupações dos entrevistados

11 ÌNDICE DE FOTOGRAFIAS Foto Pag. 1 Entrada do Museu dedicado ao Contrabando - Melgaço 69 2 Pormenor do Museu em Santana de Cambas 69 3 Cartazes da XII Rota do Contrabando INIJOVEM Rota do contrabando do Café - Município de Marvão Entre Montalvão e Cedillo - Rota do Contrabando Marco - Arronches. Marco fronteiriço 72 7 Marco - Arronches. Ponte internacional Pot/Esp 72 8 La Fontañera - Placa de início de localidade e marco de fronteira 73 9 flama unex.blogspot.pt flama unex.blogspot.pt Sr. João Rabaça - Contrabandista de Campo Maior (Ouguela) Aspecto da Almossassa - Marvão Publicidade relativa à feira Árabe Almossassa Publicidade ao desfile da Boda Régia - V de Alcântara Publicidade ao Circuito Turístico: Por Terras Raianas Publicidade ao Projecto transfronteiriço da Fileira Corticeira Nerpor - Sede - Portalegre Centro de Negócios Transfronteiriços - Elvas IFEBA - Badajoz Autocarro parado no parque da feira de Portalegre - Serviço ocasional Autocarro parado no parque da feira de Portalegre - Serviço ocasional Anúcio do encerramento do ramal de Cáceres - Estação de Torre das Vargens Painéis de protecção e logotipo da AECAB - Rua San Juan, Badajoz Aspecto dos painéis suspensos para protecção do sol e calor - Badajoz Posto fronteiriço de Galegos Marvão Portugal. Anos Posto fronteiriço de Galegos Marvão Portugal. Imagem actual Posto fronteiriço desactivado fronteira de Galegos Espanha Posto fronteiriço desactivado fronteira de Galegos Espanha Calle Duquesa de La Vitoria Paseo de San Francisco Carretera de Portugal Armazens de móveis Carretera de Portugal Armazens de móveis Feira - Plaza Mayor - V. de Alcântara Feira de produtos agrícolas Plaza Gregorio Bravo V. de Alcântara Posto de abstecimento de combustíveis - Fronteira de Galegos - Espanha Armazém geminado com o posto de combustíveis - Fronteira de Galegos - Espanha

12 37 Aspecto interior do supermercado do posto de combustíveis. Publicidade escrita em português Fronteira de Galegos Espanha Aspecto da Rua Alcamim - Elvas Aspecto da Rua de Olivença - Elvas Espaço comercial fechado - R. de Olivença - Elvas Comércio tradicional - R. Alcamim - Elvas Feira de Velharias Praça da República - Elvas Espaços Comerciais Encerrados - Rua "Direita" - Portalegre Espaços Comerciais Encerrados - Rua "Direita" - Portalegre Exemplos típicos do comércio tradicional - Rua "Direita" - Portalegre Exemplos típicos do comércio tradicional - Rua "Direita" - Portalegre Exemplo de Franchising - U. Color of Benneton - Rua "Direita" - Portalegre Cartaz de propaganda ao comércio tradicional (único na área central) Rua "Direita" - Portalegre Portalegre - Aspecto da Feira Mensal Portalegre - Aspecto da Feira Mensal Autocarros espanhóis estacionados feira de Portalegre El Corte Inglês - Plaza de Los Conquistadores - Badajoz El Corte Inglês - Plaza de Los Conquistadores - Badajoz Espaço de Animação Infantil parque de estacionamento - Calle Menacho - Badajoz Espaço de Animação Infantil parque de estacionamento - Calle Menacho - Badajoz Calle Menacho Espaço de paragem e animação Badajoz Aspectos da CalleMenacho - Badajoz Aspectos da CalleMenacho - Badajoz Centro Comercial El Faro Aspecto exterior Badajoz Centro Comercial El Faro Aspecto exterior Badajoz Porta com mensagem em português e espanhol C. Comercial El Faro Badajoz C. Comercial El Faro aspecto interior - Badajoz

13 SIGLAS UTILIZADAS NO TEXTO ACV - Associations de Centre-Ville ADENEX - Asociación para la Defensa de la Naturaleza y los Recursos de Extremadura ADR/IPP - Associação de Desenvolvimento Regional do Instituto Politécnico de Portalegre AECAB - Associação de Empresários de Casco Antigo de Badajoz AECT - Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial AIP - Associação Industrial Portuguesa A.M. Área Metropolitana A.M.L. Área Metropolitana de Lisboa APCOR - Associação Portuguesa de Cortiça APDR Associação Portuguesas de Desenvolvimento Regional APEC - Asia Pacific Economic Cooperation ARS Administração Regional de Saúde ASEAN - Association of Southeast Asian Nations ASECOR - Agrupamento Sanvicentino de Empresárioas da Cortiça BCE Banco Central Europeu B.I.D. - Business Improvement District CC.AA Comunidade autonómicas de Espanha CEBP Cooperação Empresarial Badajoz Portalegre C.C.D.R. Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional C.C.D.R.A. - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo CE Comissão Europeia C.E.E Comunidade Económica Europeia CEG Centro de Estudos Geográficos, IGOT, U. Lisboa CEI Comunidade de Estados Independentes CET Curso de Especialização Tecnológica CIMAA - Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo COEBA - Confederação Empresarial de Badajoz CONFAES -Confederación de Organizaciones de Empresarios Salmantinos C3i Centro Interdisciplinar de Investigação, Inovação do Instituto Politécnico de Portalegre DREA- Direcção Regional de Educação do Alentejo 13

14 EDEC Esquema de Desenvolvimento do Espaço Comunitário ERTA - Entidade Regional de Turismo do Alentejo E.U.A Estados Unidos da América do Norte Euro AAA - Eurorregião Alentejo, Algarve e Andaluzia EUROACE - Eurorregião Alentejo, Centro e Extremadura EUROCEI - Centro Europeu de Empresas e Inovação ESPIN SUDOE - cooperação transnacional para a geração e desenvolvimento de spinoffs de base tecnológica (eibt) e a sua integração na economia do sudoeste FECIEX - Feira de Caça, Pesca e Natureza Ibérica da Extremadura FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional FEHISPOR - Feira Multisectorial de Espanha e Portugal FNCV - Federation Nationale dês Centre-Villes FEOGA Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola FERPOR - Feira empresarial da região de Portalegre FSE Fundo Social Europeu GIT - Gabinete de Iniciativas Transfronterizas GNR Guarda Nacional Republicana IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação IC Itinerário Complementar ICNB Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade ICOMOS - International Council on Monuments and Sites I&D Investigação e Desenvolvimento IEEX Instituto de Estadística de Extremadura IEFP Instituto de Emprego e Formação Profissional IFEBA - Instituición Ferial de Badajoz INE Instituto Nacional de Estatística de Portugal / Instituto Nacional de Estadística de Espanha INTERREG Programa de cooperação Transfronteiriça inter-regional da União Europeia IP Itinerário Principal IPP Instituto Politécnico de Portalegre IPSS Instituição Particular de Solidariedade Social L.A- Los Angeles MAI Ministério da Administração Interna 14

15 MERCOSUL - Mercado Comum do Sul (América do Sul) NAFTA North America Free Trade Association NERBE - Núcleo Empresarial de Beja NErcab - Núcleo empresarial da Região de Castelo Branco NERE - Núcleo Empresarial de Évora NERGA -Núcleo Empresarial da Região da Guarda NERPOR AE - Núcleo empresarial da região de Portalegre Associação de Empresas NETUR - Rede de Cidades para implementar o padrão de excelência Patrimônio Cultural e Turismo NOTE - Novas Formas de Organização do Trabalho e do Emprego NUTS Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins estatísticos OCDE - Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico OIT Organização Internacional do Trabalho ONG Organização Não Governamental OPEP Organização dos Países Exportadores de Petróleo OTEP Observatório Transfronteiriço Espanha/Portugal PAC Política Agrícola Comum P.I.C. INTERREG Programa de Iniciativa Comunitária INTERREG PNPOT Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território POCTEP - Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha PME Pequenas e Médias Empresas POE - Programa Operacional da Economia PORAlentejo - Plano Operacional Regional do Alentejo PP Partido Popular ProCom Programa de Apoio à Modernização do Comércio PROT - Plano Regional de Ordenamento do Território PROTAlentejo - Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo PSOE Partido Socialista Operário Espanhol QCA - Quadro Comunitário de Apoio RAN - Reserva Agrícola Nacional REN - Reserva Ecológica Nacional RITECA Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura, Centro, Alentejo SIMC - Sistema de Incentivos à Modernização do Comércio 15

16 SWOT Strengths, weeknesses, Opportunities and Threats (Pontos fortes, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) TCM - Town Center Management TGV Train à Grande Vitesse TIC Tecnologias da Informação e Comunicação TRIURBIR Triângulo Urbano Ibérico Raiano U.E União Europeia UEX - Universidade da Extremadura UNESCO - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization UrbCom - Sistema de Incentivos a Projectos de Urbanismo Comercial 16

17 RESUMO O objectivo deste trabalho é averiguar se a eliminação do controlo alfandegário conduziu a uma nova realidade espacial regional, mais articulada a nível de cooperação das instituições locais e das populações. A área de investigação incide no segmento de fronteira entre o Alto Alentejo e a Extremadura, tendo como vértices Castelo de Vide, Valência de Alcântara, Badajoz e Elvas. A análise é feita tendo em conta três dimensões: institucional; comportamento das populações; actividade comercial retalhista. Considerando que o comércio e o lazer são a maior força de atracção das populações, centramos a nossa atenção neste campo, que estrutura parte da vida das cidades de fronteira. Para provarmos de que modo a diluição da fronteira influencia o comércio e as deslocações da população nesta área, recorreremos à recolha de informação directa através de inquéritos e entrevistas a instituições, actores da sociedade civil e populações, para além de alguns dados estatísticos e levantamentos de campo. A realidade marginal da fronteira, face aos centros de inovação e decisão política e económica, condiciona as realidades de desenvolvimento locais. A procura de cooperação entre actores surge como uma forma de ganhar massa crítica para aceder a realidades comparáveis aos padrões nacionais. Estas intervenções só conseguem ser bem-sucedidas se acompanhadas da vivência das populações. Os contactos populacionais dos habitantes seguem um ritmo cada vez mais intenso de proximidade e bom relacionamento. Ambos os lados encaram o outro como parte do seu todo espacial, apesar de lhes reconhecerem características diferentes. Palavras-chave: Fronteira; Comércio retalhista; Populações fronteiriças; Cooperação Institucional 17

18 ABSTRACT In this work we intend to investigate whether the elimination of the border control has led to a new spatial regional reality, more articulated at the level of institutional cooperation and populations, resulting from the better mobility between both sides. The area of research was focused on the border segment between the Alto Alentejo and Extremadura, whose vertices are Castelo de Vide, Valência de Alcantara, Badajoz and Elvas. We analysed it in three dimensions: institutional; behaviour of the populations; the retail trade. Considering the retail trade and leisure as the major attraction force of the populations, we focused our attention in this field, which organises part of the life of border towns. To prove how the blurring of the border influences trade and the movement of the population in this area, we collected direct information through surveys and interviews with institutions, civil society actors and populations, besides some statistical data and field work. The marginal border reality compared to the centers of innovation and political and economic decision determines the opportunities of local development. The demand for cooperation among actors emerges as a way to gain critical mass, to access the realities comparable to national standards. These interventions only seem to succeed if they are accompanied by the experience of the populations. The contacts between the inhabitants follow an increasingly intense path of proximity and good relations. Both sides face each other as part of a whole space, despite their different recognized characteristics. Keywords: Border; Retailing; Border populations; Institutional Cooperation 18

19 1 - Apresentação: A Fronteira Portugal/Espanha. O caso de Portalegre/Elvas Badajoz/Valência de Alcântara O objectivo geral deste projecto de investigação é a verificação das possíveis repercussões que a eliminação do controlo alfandegário (Acordo de Schengen ) teve nas relações entre as regiões de fronteira de Portugal e Espanha (a denominada Raia, ou em castelhano, La Raya), a nível da uniformização e hábitos de consumo (comércio a retalho) das populações e das relações institucionais de ambos os lados. Deste modo, pretendemos averiguar se a eliminação do controlo alfandegário na fronteira (no sentido físico e jurídico-económico) terá conduzido a uma nova realidade espacial regional, mais integrada e articulada a nível das economias regionais e das populações. Sendo a actividade comercial e o lazer (em sentido lato) a maior força de atracção das populações, centramos neste campo a nossa atenção, pensando que estas actividades estruturam grande parte da vida dos centros urbanos, estejam eles na fronteira ou mais deslocados para o interior o comércio faz parte da razão de ser da cidade. Viabiliza a sua existência, explica a sua organização e justifica muito do movimento e animação que nesta acontece. 1 A realidade comercial e de lazer encontram-se também dentro de um enquadramento mais vasto da integração dos dois países, dentro do mesmo bloco político e económico. Este facto induz acções de cooperação transfronteiriça, também analisadas neste projecto, para sustentar e melhor entender a dinâmica da área em estudo. Devido à grande extensão de fronteira comum entre os dois países (1214 Km), como referem Pintado e Barrenechea, Há na Península Ibérica uma grande zona (maior em extensão superficial que a Grécia ou a Checoslováquia, vez e meia a Áustria, três vezes maior que a Dinamarca ou a Suíça e quatro vezes a Holanda ou a Bélgica), formada por nove distritos portugueses e seis províncias espanholas 2, torna-se, assim, inexequível realizar uma investigação pormenorizada a toda a área em causa, no espaço de tempo do Curso de Doutoramento. Deste modo, delimitámos a nossa área de investigação a uma parte da fronteira entre os dois países, compreendida entre o Alto Alentejo e a Extremadura, abrangendo uma pequena parte da Província de Cáceres e uma parte mais substancial da fronteira com a província de Badajoz. Definimos um polígono, mais ou menos rectangular, que tem os seus vértices em Castelo de Vide, Valência de Alcântara, Badajoz e Elvas. 1 BARATA SALGUEIRO, Teresa, CACHINHO, Herculano (2006); pp. 1 2 PINTADO, Antª, BARRENECHEA, Eduardo (1972); pp. 9 19

20 A selecção deste troço da linha fronteiriça entre os dois países ibéricos prende-se com motivos práticos, mas também de ligação pessoal à área. Habitando neste espaço, (quase) desde sempre, existe um conhecimento das pessoas, dos hábitos e vivências, num sentido mais lato, que nos orientou na escolha e facilitou, de certa forma, a nossa investigação. No entanto, por parte das instituições de Espanha, embora tenha existido no início grande abertura, a sua colaboração efectiva foi menos fácil. Embora esta área seja o fulcro do estudo, o restante da fronteira Portugal/Espanha e as relações e cooperação transfronteiriças são também objecto de análise, a nível bastante mais geral; será, fundamentalmente, para enquadrar os problemas das relações de cooperação entre os dois países, em aspectos macroeconómicos e de integração social e política, que também se vão repercutir em aspectos mais locais. Como acreditamos que a eliminação do efeito de barreira conduziu a um novo esquema de organização espacial das regiões de fronteira, no que respeita à alteração na hierarquia da frequência dos lugares preferenciais para aquisição de bens e serviços, ocasionada pelas possibilidades de mobilidade e cooperação transfronteiriça a nível central, regional e local, a nossa pesquisa procurará entender a actuação dos actores envolvidos na gestão, governança e actividades económicas na área. Toda a análise desta realidade será feita tendo em conta que estas regiões, como quaisquer outras, estão sujeitas a influências mais gerais de homogeneização de hábitos, padrões e modos de vida, provocados pela generalização dos meios de informação, das tecnologias da comunicação e informação, da mobilidade individual e da transformação de uma sociedade moderna para um paradigma pós-moderno, mais aberto e com uma organização social diferente das tradicionais divisões de classes. A sociedade pós moderna complexificou-se e as relações não se balizam apenas entre o trabalho e o capital, burguesia e proletariado. Uma multiplicidade de novos grupos sociais interrelacionados por interesses, modos de vida, valores e atitudes, face a uma sociedade cada vez mais polarizada, fragmentada e socialmente caótica, alterou as relações sociais, os modos de actuação e de consumo. Interesses de grupos/tribos sobrepõem-se a interesses de classe, desfragmentando-a como grupo homogéneo; modos de viver a realidade são transversais a classes diferentes e são identificadores de parcelas desconexas de um todo, que não se assume como um conjunto coerente. Neste projecto, desenvolvemos e cruzamos dois campos de estudo, geralmente abordados separadamente: o comércio a retalho e as regiões de fronteira. 20

21 Em Portugal, a literatura que aborda, directa ou indirectamente, a geografia comercial tem bastante tradição. Podemos encontrar estudos e textos desde Orlando Ribeiro, até mais recentemente, Teresa Barata Salgueiro, Herculano Cachinho ou Carlos Balsas, que se debruçam sobre a realidade comercial de um ponto de vista mais global, integrada na nova realidade urbana, fruto da transformação social, económica e política do fim do século passado e início do século XXI. Os problemas relacionados com as fronteiras e as áreas que as bordejam não têm sido fruto de muitos estudos geográficos no nosso país, embora exista literatura relativamente recente que aborda o tema, como por exemplo, alguns estudos realizados e orientados por Carminda Cavaco e, mais recentemente, Iva Pires e Sérgio Caramelo. Outros estudos, não exclusivamente geográficos, incidem na realidade do contrabando, mas sempre como fenómeno marginal e limitado. Para conseguirmos apreender e tentar provar de que modo a diluição da fronteira influencia o comércio na área de fronteira Portalegre/Elvas Badajoz/Valência de Alcântara, recorreremos à recolha de informação directa a instituições, actores da sociedade civil e populações através de inquéritos e entrevistas, para além de alguns dados estatísticos e levantamentos de campo. Analisámos ainda literatura específica e alguns documentos de planeamento sobre as políticas de maior ou menor cooperação. A determinação de uma visão anterior e outra posterior a Schengen levou a que os inquéritos e entrevistas realizadas privilegiassem indivíduos com idades que lhes proporcionassem ter um termo de comparação. Para perceber as alterações nas formas como a procura se relaciona com os novos formatos comerciais traçámos um perfil dos consumidores desta área de fronteira, tanto do lado espanhol como do lado nacional. As conclusões que se retiraram das realidades fronteiriças dificilmente são comparáveis. Contextos diferentes correspondem a realidades distintas. A realidade marginal da fronteira, face aos centros de inovação e decisão política e económica, condiciona as realidades de desenvolvimento locais; a procura de cooperação institucional dos actores formais e os moldes como esta é implementada com o outro lado surge, essencialmente, como uma possível forma de ganhar massa crítica, para aceder a realidades mais compatíveis com os padrões nacionais. Este tipo de intervenções parece só conseguir vingar com a vivência das populações. A nível institucional, político ou proveniente de actores regionais, muito se tem avançado. Os contactos populacionais dos habitantes deste troço da fronteira seguem um ritmo cada vez mais intenso de proximidade e bom relacionamento. Ambos os lados encaram o outro como parte do 21

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