Reavaliação dos bens do ativo fixo tangível e das propriedades de investimento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Reavaliação dos bens do ativo fixo tangível e das propriedades de investimento"

Transcrição

1 1 Reavaliação dos bens do ativo fixo tangível e das propriedades de investimento Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3/11 José Soares Roriz 5 de dezembro de 2016 Objetivos do diploma 2 Os objetivos do diploma são os seguintes: Reforço dos capitais próprios das empresas Redução do nível de endividamento das mesmas Consequências para quem optar pela reavaliação: Sujeição da reserva de reavaliação a uma tributação autónoma especial de 14%, a pagar em 3 prestações, até 15/12/2016, 15/12/2017 e 15/12/2018. Aceitação, a partir de 2018, da dedução fiscal dos acréscimos de depreciações, com determinada majoração. 1

2 Quem pode reavaliar 3 Os sujeitos passivos de IRC ou de IRS com contabilidade organizada. No caso de sujeitos passivos abrangidos pelo RETGS, o processo de reavaliação realiza-se individualmente ao nível de cada uma das sociedades do grupo. A reavaliação reporta-se a 31/12/2015 e tem de ser calculada até 15/12/2016 Bens abrangidos pela reavaliação 4 Os elementos do ativo fixo tangível afeto ao exercício de uma atividade comercial, industrial ou agrícola e as propriedades de investimento (n.º 1 do artigo 2.º). Ficam abrangidos pelo número anterior apenas os ativos cujo período de vida útil remanescente seja igual ou superior a 5 anos (ou 60 meses, caso sejam praticadas depreciações ou amortizações por duodécimos), desde que existentes e em utilização na data a que se reporta a reavaliação (n.º 2 do artigo 2.º). Considera-se período de vida útil remanescente aquele que, à data a que se reporta a reavaliação, ainda falte para completar o período máximo de vida útil (n.º 9 do artigo 2.º). 2

3 Bens abrangidos pela reavaliação 5 Nestes termos, o período de vida útil adicional atribuído, acrescido do período de vida útil já decorrido, não pode ser superior ao período máximo de vida útil. E o que é o período máximo de vida útil? É aquele que se deduz de uma taxa de depreciação correspondente a metade das taxas previstas no Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro. Bens abrangidos pela reavaliação 6 Taxa de depreciação Período mínimo de vida útil Período máximo de vida útil 5% % ,5% ,66% % % ,33% 3 6 3

4 Bens abrangidos pela reavaliação 7 Caso o período de vida útil remanescente apurado nos termos do n.º 9 do artigo 2.º do regime seja inferior a 5 anos, considera-se período de vida útil remanescente o período adicional de utilização futura, aferido à data a que se reporta a reavaliação, quando estejam em causa elementos que ainda estejam aptos para desempenhar utilmente a sua função técnicoeconómica e sejam efetivamente utilizados no processo produtivo do sujeito passivo durante, pelo menos, cinco anos (n.º 10 do artigo 2.º). Bens abrangidos pela reavaliação 8 Na situação descrita no diapositivo anterior, a depreciação da parte do valor fiscal dos elementos reavaliados que corresponda ao incremento resultante da aplicação do presente regime é efetuada durante o período adicional de utilização futura, aferido à data a que se reporta a reavaliação (n.º 7 do artigo 8.º). 4

5 Bens abrangidos pela reavaliação 9 Caso o sujeito passivo opte pela reavaliação relativamente a um determinado elemento do ativo, deve reavaliar todos os elementos que pertençam à mesma classe de ativos afetos ao mesmo estabelecimento (n.º 5 do artigo 2.º). Para efeitos do número anterior, considera -se que integram a mesma classe os elementos do ativo que tenham natureza e uso semelhantes, constituindo classes de ativos, designadamente, as seguintes: a) Edifícios e outras construções; b) Instalações; c) Máquinas, aparelhos e ferramentas; d) Aeronaves; e) Barcos; f) Veículos a motor; g) Mobiliário e suportes fixos; h) Equipamento de escritório. Bens excluídos 10 Os elementos totalmente depreciados ou amortizados na data a que se reporta a reavaliação, exceto quando ainda estejam aptos para desempenhar utilmente a sua função técnico-económica e sejam efetivamente utilizados no processo produtivo do sujeito passivo; Os elementos de reduzido valor cujo custo de aquisição ou de produção tenha sido deduzido num só período de tributação; Os elementos cujo custo unitário de aquisição ou de produção não exceda ; Os elementos que não sejam depreciáveis ou amortizáveis ou cuja depreciação ou amortização não seja, na sua totalidade, dedutível para efeitos de IRC ou IRS, com exceção dos imóveis, relativamente aos quais se admite a reavaliação do respetivo valor de construção, e dos elementos já reavaliados ao abrigo de diploma legal; 5

6 Bens excluídos 11 Os ativos fixos tangíveis e as propriedades de investimento afetos a um estabelecimento estável localizado fora do território português, relativamente ao qual, na data a que se reporta a reavaliação, se aplique a opção prevista no n.º 1 do artigo 54.º-A do Código do IRC; Os elementos mensurados ao justo valor. Valores base da reavaliação 12 No caso de elementos já reavaliados ao abrigo de diploma legal os valores que se obtiveram na última reavaliação efetuada. No caso de elementos ainda não reavaliados os custos de aquisição ou de produção relevantes. No caso de venda de bens seguida de locação financeira pelo vendedor desses mesmos bens os valores que este, na ausência desse contrato, poderia considerar nos termos das alíneas anteriores. No caso de entrega de um bem objeto de locação financeira ao locador seguida de relocação desse bem ao locatário o valor relevante à data inicial do contrato. 6

7 Cálculo da reavaliação 13 Bens ainda não totalmente amortizados ou depreciados Através da aplicação, aos valores de aquisição ou de reavaliação e às correspondentes depreciações ou amortizações acumuladas, dos coeficientes de atualização correspondentes aos anos a que se reportam os valores base da reavaliação (n.º 1 do artigo 4.º). Os coeficientes de atualização monetária a utilizar são os que constam da Portaria n.º 400/2015, de 6 de novembro (n.º 3 do artigo 4.º). Cálculo da reavaliação 14 Exemplo Imagine-se uma máquina para o fabrico de calçado adquirida em 2011 por e que em 31/12/2015 se encontrava depreciada em ( x 12,5% x 5). Por ter sido adquirida em 2011, à data de 31/12/2015 a máquina, cuja taxa de depreciação é de 12,5%, tem um período de vida útil remanescente de 11 anos, uma vez que o período máximo de vida útil é de 16 anos, pelo que pode ser reavaliada. O coeficiente de desvalorização monetária previsto na Portaria n.º 400/2015, de 6 de novembro, é de 1,03. Com estes dados, a reserva resultante da reavaliação deste bem é de: ( x 1, ) - ( x 1, ) = 225 7

8 Cálculo da reavaliação 15 Contabilização 433 Equipamento básico Valor em 31/12/ Reavaliação em 15/12/ Depreciações acumuladas Valor em 31/12/ Reavaliação em 15/12/ Reavaliações decorrentes de diplomas legais Aumento das depreciações 375 Aumento do ativo 600 Cálculo da reavaliação 16 Bens totalmente amortizados ou depreciados A reavaliação consiste na (n.º 2 do artigo 4.º): a) Utilização do processo descrito no diapositivo anterior, quer em relação ao valor dos bens, quer às depreciações ou amortizações acumuladas; b) Correção das depreciações ou amortizações acumuladas, atualizadas nos termos da alínea anterior, aplicando a este valor o produto do período de vida útil já decorrido pela taxa média de depreciação ou amortização que resultar da soma do período de vida útil já decorrido com o período adicional de utilização futura. 8

9 Cálculo da reavaliação 17 Exemplo Imagine-se que a mesma empresa havia adquirido uma outra máquina para o fabrico de calçado em 2007 por , a qual se encontrava totalmente depreciada em 31/12/2015. O coeficiente de desvalorização monetária previsto na Portaria n.º 400/2015, de 6 de novembro, é de 1,10. Processo de reavaliação 1) Aplicação, aos valores de aquisição ou de reavaliação e às correspondentes depreciações ou amortizações acumuladas, do coeficiente de atualização indicado: x 1,10 = Cálculo da reavaliação 18 2) Correção das depreciações ou amortizações acumuladas: Período de vida útil decorrida até 31/12/ anos Período adicional de utilização futura 7 anos Taxa média de depreciação = 100 : (9 + 7) = 6,25% 3) Aplicação ao valor das depreciações ou amortizações acumuladas do produto do período de vida útil já decorrido pela taxa média de depreciação ou amortização que resultar da soma do período de vida útil já decorrido com o período adicional de utilização futura: x 9 x 6,25% = ,50 4) Cálculo da reserva de reavaliação = ,50 = ,50 9

10 Cálculo da reavaliação 19 Contabilização 433 Equipamento básico Valor em 31/12/ ,000 Reavaliação em 15/12/ , Depreciações acumuladas Correção depreciações ,50 Valor em 31/12/ ,00 Reavaliação em 15/12/ , Reavaliações decorrentes de diplomas legais Aumento das depreciações Aumento do ativo 3.000,00 Correção depreciações ,50 Valores máximos de reavaliação 20 O valor líquido de cada elemento reavaliado, apurado nos termos do artigo anterior, não pode exceder o valor de mercado do elemento à data da reavaliação (n.º 1 do artigo 5.º). Entende-se por valor de mercado de um elemento reavaliado aquele que tem em conta o seu estado de uso e a utilidade ainda esperada para o serviço da atividade desenvolvida pelo sujeito passivo ou o montante pelo qual a propriedade daquele elemento seria transmitida, à data a que se reporta a reavaliação, entre partes independentes nos termos do artigo 63.º do CIRC, devendo considerar-se, se for o caso, o valor que teria o ativo se transmitido conjuntamente com outros elementos do ativo do sujeito passivo com que tenha conexão funcional (n.º 2 do artigo 5.º). 10

11 Valores máximos de reavaliação 21 Para o efeito, considera-se não estar excedido o valor de mercado previsto no número anterior quando se observarem as seguintes regras (n.º 3 do artigo 5.º): Tratando-se de bens não totalmente depreciados ou amortizados, o coeficiente de atualização aplicado não for superior ao que resultar da divisão do valor de mercado do elemento reavaliado pelo valor fiscal antes da reavaliação; Tratando-se de bens totalmente depreciados ou amortizados, as depreciações ou amortizações acumuladas atualizadas forem corrigidas de forma que o valor fiscal após a reavaliação não ultrapasse o referido valor de mercado, aplicando-se nos períodos de tributação seguintes, como taxa máxima de depreciação ou amortização, a que resultar da divisão do mesmo valor de mercado pelo produto do número de anos de utilidade esperada pelo valor do ativo bruto atualizado. Intervenção de entidades externas 22 Sempre que o valor da reserva de reavaliação ultrapasse um milhão de euros, o período de vida útil remanescente previsto no n.º 10 do artigo 2.º e os valores máximos de reavaliação previstos no artigo 5.º devem ser determinados com base em avaliação efetuada por entidade externa idónea e confirmados mediante relatório de um revisor oficial de contas independente (artigo 7.º). 11

12 Regime fiscal das depreciações ou amortizações 23 O regime fiscal das depreciações é regulado pelas disposições nele estabelecidas, bem como pelas previstas no CIRC e no Decreto Regulamentar n.º 25/2009, não sendo aplicável o disposto no n.º 3 do artigo 1.º, nem o n.º 2 do artigo 15.º, ambos deste último (n.º 1 do artigo 8.º). Assim, nos termos do artigo 34.º do CIRC, não são aceites como gastos: As depreciações e amortizações que excedam os limites estabelecidos nos artigos anteriores; As depreciações e amortizações praticadas para além do período máximo de vida útil. Regime fiscal das depreciações ou amortizações 24 O aumento das depreciações ou amortizações resultantes das reavaliações efetuadas é aceite como gasto, para efeitos fiscais, e majorado nos seguintes termos (n.º 3 do artigo 8.º): Sujeitos passivos com lucro tributável até majoração de 7% Sujeitos passivos com lucro tributável de mais de até majoração de 5,5% Sujeitos passivos com lucro tributável de mais de até majoração de 3% 12

13 Regime fiscal das depreciações ou amortizações 25 As depreciações ou amortizações dos elementos reavaliados calculam-se sobre os valores resultantes da reavaliação prevista no presente regime, a partir do período de tributação coincidente com o último dos pagamentos referidos no n.º 4 do artigo 9.º, ou seja, a partir do período de tributação de 2018 (n.º 4 do artigo 8.º). Regime fiscal das depreciações ou amortizações 26 Relativamente ao conjunto de elementos a reavaliar cujo período de vida útil remanescente, para efeitos fiscais, seja superior a oito anos à data a que se reporta a reavaliação, o sujeito passivo pode optar por depreciar ou amortizar, a partir de 2018, à taxa anual de 12,5 %, a parte do valor fiscal dos elementos daquele conjunto que corresponda ao incremento resultante da reavaliação (n.º 5 do artigo 8.º). 13

14 Regime fiscal das depreciações ou amortizações 27 Caso seja exercida a opção acabada de indicar, a mesma deve aplicar-se a todos os elementos reavaliados cujo período de vida útil remanescente seja superior a oito anos, à data a que se reporta a reavaliação, e ser mantida uniformemente durante os períodos de tributação seguintes (n.º 6 do artigo 8.º). Cálculo das mais e menos-valias dos bens reavaliados 28 Para efeitos da determinação das mais-valias e menos-valias previstas no artigo 46.º do Código do IRC, o valor de aquisição a considerar, bem como das depreciações e amortizações acumuladas, é o resultante da reavaliação efetuada ao abrigo do presente decreto-lei (n.º 8 do artigo 8.º). Para efeitos de aplicação do artigo 47.º do Código do IRC, ou seja, para efeitos de correção monetária, considera-se que os elementos reavaliados ao abrigo do presente regime foram adquiridos em 2015 (n.º 9 do artigo 8.º). 14

15 Outros benefícios 29 O n.º 1 do artigo 92.º do Código do IRC (resultado da liquidação) não é aplicável ao presente regime (n.º 10 do artigo 8.º). Tributação autónoma especial 30 Em caso de opção pelo regime estabelecido no presente decreto-lei, é devida uma tributação autónoma especial equivalente a 14 % do valor da reserva de reavaliação a que se refere o artigo 6.º, sem possibilidade de qualquer dedução (n.º 1 do artigo 9.º). A tributação autónoma especial prevista no número anterior é liquidada pelo sujeito passivo na declaração modelo 52 (a seguir apresentada), aprovada pelo Despacho n.º 14076/2016, de 23 de novembro, a enviar, por transmissão eletrónica de dados, até 15 de dezembro de 2016 (n.º 2 do artigo 9.º). 15

16 Tributação autónoma especial 31 Tributação autónoma especial 32 O montante apurado nos termos do n.º 1 é pago, em partes iguais, até ao dia 15 de dezembro dos anos de 2016, 2017 e 2018 (n.º 4 do artigo 9.º). No caso de sujeitos passivos abrangidos pelo RETGS, a apresentação da declaração e o pagamento previstos no presente artigo são efetuados por cada uma das sociedades do grupo (n.º 6 do artigo 9.º). Aos sujeitos passivos de IRS com contabilidade organizada aplica-se o disposto nos números anteriores com as necessárias adaptações (n.º 8 do artigo 9.º). 16

17 Detenção dos elementos reavaliados 33 Os elementos objeto de reavaliação devem ser detidos e contabilizados de acordo com as regras que determinaram a sua elegibilidade por um período mínimo de cinco períodos de tributação após a data a que se reporta a reavaliação (n.º 1 do artigo 10.º). Caso ocorra, no decurso do período referido no número anterior, a transmissão onerosa dos elementos reavaliados, o sujeito passivo deve reinvestir o respetivo valor de realização em ativos fixos tangíveis ou propriedades de investimento no período de tributação anterior ao da realização, no próprio período de tributação ou até ao fim do segundo período de tributação seguinte (n.º 2 do artigo 10.º). Depreciações referentes aos períodos de tributação de 2016 e Por força da reavaliação dos bens do ativo fixo tangível e das propriedades de investimento no ano de 2016, embora reportada a 31/12/2015, o cálculo das depreciações dos períodos de tributação de 2016 e seguintes passará a ser efetuado com base nos valores reavaliados. 17

18 Depreciações referentes aos períodos de tributação de 2016 e Contudo, produzindo a reavaliação efeitos, ao nível das depreciações, apenas a partir do período de tributação de 2018, haverá uma parte das depreciações contabilizadas nos períodos de tributação de 2016 e 2017, correspondente ao incremento resultante da reavaliação, que não será aceite fiscalmente, pelo que terá de ser acrescida no quadro 07 das declarações modelo 22 referentes a esses períodos. Depreciações referentes aos períodos de tributação de 2016 e Nos termos da parte final do n.º 1 do artigo 8.º do regime, não é aplicável ao regime fiscal das depreciações dos elementos reavaliados o disposto no n.º 3 do artigo 1.º, nem o n.º 2 do artigo 15.º, ambos do Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro. Assim, não se aplica a norma que determina que As depreciações e amortizações só são aceites para efeitos fiscais desde que contabilizadas como gastos no mesmo período de tributação ou em períodos de tributação anteriores. 18

19 Depreciações referentes aos períodos de tributação de 2016 e Aplica-se, contudo, o disposto no artigo 20.º do Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro, nos termos do qual: As depreciações e amortizações que não sejam consideradas como gastos fiscais no período de tributação em que foram contabilizadas, por excederem as importâncias máximas admitidas, são aceites como gastos fiscais nos períodos seguintes, na medida em que não se excedam as quotas máximas de depreciação ou amortização fixadas no presente decreto regulamentar. Efeitos do aumento das depreciações 38 EXEMPLO Imaginemos uma empresa que optou pela reavaliação e que determinou uma reserva no valor de Vamos também imaginar que esse aumento de ativo líquido vai ser totalmente depreciado, em partes iguais, ao longo de 6 anos. E vamos, por último, partir do pressuposto que o lucro tributável da empresa não atinge 1,5 milhões de euros, beneficiando, por isso, o aumento das depreciações resultante da reavaliação de uma majoração de 7%. Com base nestes dados, podemos elaborar o seguinte quadro: 19

20 Efeitos do aumento das depreciações 39 Descrição Total Aumento das depreciações Majoração (7%) Benefícios obtidos Poupança de IRC (21%) , , , ,5 Tributação autónoma (14% x ) Poupança fiscal 882 Efeitos do aumento das depreciações 40 Analisando o quadro apresentado, verifica-se haver uma poupança fiscal de 882 ( ), à qual acresce o valor da derrama que deixará de ser paga. A esta poupança acresce, ainda, a resultante da eventual aceitação, nos termos do artigo 20.º do Decreto Regulamentar n.º 25/2009, do aumento das depreciações contabilizadas nos anos de 2016 e 2017 e não aceites fiscalmente nesses anos. Asiim, no limite, a poupança fiscal poderá ir até: x 1.07 x 21% = acrescida da derrama que deixará de ser paga. 20

21 Efeitos na determinação das mais e menos-valias 41 Conforme se disse anteriormente, para efeitos de determinação das mais-valias e menos-valias previstas no artigo 46.º do Código do IRC, o valor de aquisição a considerar, bem como das depreciações e amortizações acumuladas, é o resultante da reavaliação efetuada ao abrigo do Decreto-lei n.º 66/2016, de 3 de novembro. Para efeitos de aplicação do artigo 47.º do Código do IRC, ou seja, para efeitos de correção monetária, considera-se que os elementos reavaliados ao abrigo do presente decreto-lei foram adquiridos em Vejamos as consequências desta disposição legal, utilizando, para o efeito, os exemplos anteriormente apresentados. Efeitos na determinação das mais e menos-valias 42 Exemplo 1: Imagine-se que a máquina para o fabrico de calçado adquirida em 2011 por e reavaliada, com efeitos reportados a 31/12/2015, para ( x 1,03), é transmitida a título oneroso durante o ano de 2018, por Como se disse, as depreciações acumuladas em 31/12/2015, eram de e foram reavaliadas para ( x 1,03). A referida máquina foi depreciada em 2016 e 2017 em 12,5%, ou seja, em ( x 12,5%) em cada ano, pelo que as amortizações acumuladas em 31/12/2017 eram de ( ). 21

22 Efeitos na determinação das mais e menos-valias 43 Vamos imaginar que o coeficiente de desvalorização monetária para os bens alienados durante o ano de 2018 é de 1,05 para os bens adquiridos em Com base nestes dados, o cálculo da mais-valia correspondente ao bem alienado, efetuado de harmonia com o n.º 8 do artigo 8.º do regime, faz-se do seguinte modo: Mais-valia = Valor de alienação (Valor de aquisição reavaliado Depreciações acumuladas em 31/12/2017) x Coeficiente de desvalorização da moeda Mais-valia = ( ) x 1,05 = 7.296,25 Efeitos na determinação das mais e menos-valias 44 Caso a máquina não tivesse sido reavaliada, a mais-valia seria calculada nos seguintes termos: Mais-valia = ( ) x 1,05 = Como se vê, a mais-valia apurada com base nos valores reavaliados é inferior à que se determina sem esse efeito = Depreciação acumulada em 31/12/2015 (12.500) + Depreciação de 2016 ( x 12,5%) + Depreciação de 2017 ( x 12,5%) 22

23 Efeitos na determinação das mais e menos-valias 45 Exemplo 2: Imagine-se que a máquina para o fabrico de calçado adquirida em 2007 por e reavaliada, com efeitos reportados a 31/12/2015, para ( x 1,10), é transmitida a título oneroso durante o ano de 2018, por De conformidade com os dados apresentados, a máquina encontravase totalmente depreciada em 31/12/2015 (data a que se reporta a reavaliação), tendo-lhe, porém, sido atribuído um período adicional de utilização futura de 7 anos. Efeitos na determinação das mais e menos-valias 46 De conformidade com os cálculos apresentados anteriormente, relativamente a este bem foi determinada uma reserva de reavaliação no montante de ,50, sendo, por conseguinte, este o valor que falta reavaliar. Assim sendo, a quota de depreciação a imputar a cada um dos 7 anos de utilização futura é de 2.062,50 (14.437,50 : 7). Tendo a máquina sido alienada em 2018, o valor das depreciações acumuladas em 31/12/2017 era de ,50. Vamos imaginar que o coeficiente de desvalorização monetária para os bens alienados durante o ano de 2018 é de 1,05 para os bens adquiridos em

24 Efeitos na determinação das mais e menos-valias 47 Com base nestes dados, o cálculo da mais-valia correspondente ao bem alienado, efetuado de harmonia com o n.º 8 do artigo 8.º do regime, faz-se do seguinte modo: Mais-valia = Valor de alienação (Valor de aquisição reavaliado Depreciações acumuladas em 31/12/2017) x Coeficiente de desvalorização da moeda Mais-valia = ( ,50) x 1,05 = 1.171,87 Caso a máquina não tivesse sido reavaliada, a mais-valia obtida seria de , uma vez que a máquina se encontrava totalmente depreciada à data da sua alienação. Como se vê, a mais-valia apurada com base nos valores reavaliados é inferior à que se determina sem esse efeito. CONCLUSÕES 48 Em face do exposto, conclui-se que a opção pela reavaliação é vantajosa para as empresas. A opção implicará que se faça, nos anos de 2016, 2017 e 2018, uma espécie de pagamento por conta dos benefícios resultantes da reavaliação, que se vão sentir nos anos de 2018 e seguintes. 24

25 CONCLUSÕES 49 E conclui-se, igualmente, que a reavaliação contribui para uma redução do valor das mais-valias fiscais, o que se traduz num benefício para as empresas em termos tributários. Aliás, outro efeito não seria de esperar, quando é o próprio regime que prevê, no n.º 10 do seu artigo 8.º, que o n.º 1 do artigo 92.º do Código do IRC não é aplicável ao presente regime. 25

Regime facultativo de reavaliação n.º 14/2016 _ 25 de novembro de 2016

Regime facultativo de reavaliação n.º 14/2016 _ 25 de novembro de 2016 Regime facultativo de reavaliação O Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro, estabelece um regime facultativo de reavaliação do ativo fixo tangível e propriedades de investimento. De acordo com o respetivo

Leia mais

O Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro estabelece um regime facultativo de reavaliação do ativo fixo tangível e propriedades de investimento.

O Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro estabelece um regime facultativo de reavaliação do ativo fixo tangível e propriedades de investimento. ÍNDICE INTRODUÇÃO... 1 Regime de reavaliação do ativo fixo tangível e propriedades de investimento... 2 Procedimento de reavaliação... 3 Certificação por entidades externas... 5 Regime fiscal do regime

Leia mais

Diário da República, 1.ª série N.º de novembro de

Diário da República, 1.ª série N.º de novembro de Diário da República, 1.ª série N.º 211 3 de novembro de 2016 3881 Decreto-Lei n.º 66/2016 de 3 de novembro O programa do XXI Governo Constitucional assumiu, entre os seus objetivos essenciais para o relançamento

Leia mais

Questões Frequentes Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro Regime facultativo de reavaliação do ativo fixo tangível e propriedades de investimento

Questões Frequentes Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro Regime facultativo de reavaliação do ativo fixo tangível e propriedades de investimento Questões Frequentes Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro Regime facultativo de reavaliação do ativo fixo tangível e propriedades de investimento 1. Qual o principal objetivo do regime facultativo

Leia mais

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 211/2016, Série I de , páginas FINANÇAS. Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 211/2016, Série I de , páginas FINANÇAS. Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro Classificação: 060.01.01 Segurança: Pública Processo: Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte Legislação Diploma - Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro Estado: vigente Resumo: Estabelece

Leia mais

Circular nº 48/2016. Caros Associados,

Circular nº 48/2016. Caros Associados, Circular nº 48/2016 28 de novembro de 2016 ASSUNTO: Regime facultativo de reavaliação do ativo fixo tangível e propriedades de investimento, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro, com

Leia mais

O regime facultativo de reavaliação de ativos. Relevante ou displicente?

O regime facultativo de reavaliação de ativos. Relevante ou displicente? O regime facultativo de reavaliação de ativos Relevante ou displicente? Introdução No passado dia 3 de novembro, foi publicado o Decreto-Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro que criou um regime opcional de

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA FINANÇAS. Diário da República, 1.ª série N.º de novembro de

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA FINANÇAS. Diário da República, 1.ª série N.º de novembro de Diário da República, 1.ª série N.º 211 3 de novembro de 2016 3881 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Resolução da Assembleia da República n.º 213/2016 Suspensão do prazo de funcionamento da Comissão Parlamentar de

Leia mais

FINANÇAS. Diário da República, 1.ª série N.º de fevereiro de Portaria n.º 51/2018

FINANÇAS. Diário da República, 1.ª série N.º de fevereiro de Portaria n.º 51/2018 Diário da República, 1.ª série N.º 34 16 de fevereiro de 2018 983 FINANÇAS Portaria n.º 51/2018 de 16 de fevereiro Nos termos do artigo 129.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

Leia mais

DIPLOMA/ACTO : Decreto-Lei n.º 31/98

DIPLOMA/ACTO : Decreto-Lei n.º 31/98 DIPLOMA/ACTO : Decreto-Lei n.º 31/98 EMISSOR : Ministério das Finanças DATA : Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 1998 NÚMERO : 35/98 SÉRIE I-A PÁGINAS DO DR : 549 a 551 A última reavaliação dos elementos

Leia mais

DIPLOMA/ACTO : Decreto-Lei n.º 264/92

DIPLOMA/ACTO : Decreto-Lei n.º 264/92 TEXTO : DIPLOMA/ACTO : Decreto-Lei n.º 264/92 DATA : Terça-feira, 24 de Novembro de 1992 NÚMERO : 272/92 SÉRIE I-A EMISSOR : Ministério das Finanças PÁGINAS DO DR : 5390 a 5392 Decreto-Lei n.º 264/92,

Leia mais

REGIME SIMPLIFICADO. (Art.ºs 86.º-A e 86.º-B do CIRC) Rendimentos .., .., .., .., Acréscimo por não reinvestimento (art.º 86.º-B, n.

REGIME SIMPLIFICADO. (Art.ºs 86.º-A e 86.º-B do CIRC) Rendimentos .., .., .., .., Acréscimo por não reinvestimento (art.º 86.º-B, n. MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2018 R. P. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA DECLARAÇÃO D E RENDIMENTOS REGIME SIMPLIFICADO (Art.ºs 86.º-A e 86.º-B do CIRC) 01 N.º DE IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES

DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Docente: Margarida Ramos Pereira Fiscalidade DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 16 de Abril de 2012 André Gaspar, nº38109 Francisco Nogueira, nº 38184 Joana Encarnação, nº 38203 João Verdasca, nº 38204 Vasco

Leia mais

SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA 5.ª EDIÇÃO

SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA 5.ª EDIÇÃO SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA 5.ª EDIÇÃO ATUALIZAÇÃO I Alterações ao Decreto Regulamentar n. 25/2009, de 14 de setembro O Decreto Regulamentar n.º 4/2015, de 22 de abril, alterou o Decreto Regulamentar

Leia mais

Orçamento do Estado 2016

Orçamento do Estado 2016 www.pwc.pt/orcamentoestado Orçamento do Estado 2016 Proposta de Lei Resumo dos aspetos essenciais do Orçamento do Estado para 2016 OE 2016 IRC Catarina Gonçalves, Tax Director 2 A importância do IRC Peso

Leia mais

Circular 4/2014 ASSUNTO: IRC EBF - BENEFÍCIO AO REINVESTIMENTO DE LUCROS E RESERVAS

Circular 4/2014 ASSUNTO: IRC EBF - BENEFÍCIO AO REINVESTIMENTO DE LUCROS E RESERVAS Circular 4/2014 ASSUNTO: IRC EBF - BENEFÍCIO AO REINVESTIMENTO DE LUCROS E RESERVAS 1. A Lei do Orçamento do Estado para 2014 aditou ao Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) o capítulo XIII subordinado

Leia mais

CIRCULAR. Gabinete Jurídico-Fiscal

CIRCULAR. Gabinete Jurídico-Fiscal CIRCULAR Gabinete Jurídico-Fiscal N/REFª: 16/2014 DATA: 5 de Março de 2014 Assunto: IRC EBF Benefício ao Reinvestimento de Lucros e Reservas Exmos. Senhores, Para conhecimento, junto se envia a Circular

Leia mais

Proposta de alteração à Proposta de Lei n.º 37/XIII/2.ª. Orçamento do Estado para 2017

Proposta de alteração à Proposta de Lei n.º 37/XIII/2.ª. Orçamento do Estado para 2017 Proposta de alteração à Proposta de Lei n.º 37/XIII/2.ª Orçamento do Estado para 2017 Exposição de motivos Alterações ao Adicional do IMI decorrentes do debate público desde a apresentação da proposta,

Leia mais

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Códigos Tributários ª Edição. Actualização nº 2

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Códigos Tributários ª Edição. Actualização nº 2 Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Códigos Tributários 2015 16ª Edição Actualização nº 2 1 [1] Código do Trabalho CÓDIGOS TRIBUTÁRIOS Actualização nº 2 ORGANIZAÇÃO BDJUR BIBLIOTECA DIGITAL JURÍDICA

Leia mais

XXXX xxxxxxx Assembleia da República n.º 124/2011

XXXX xxxxxxx Assembleia da República n.º 124/2011 Aprova o novo Modelo 32 - "Mapa de Depreciações e Amortizações", e as respetivas instruções de preenchimento Nos termos do artigo 130.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC),

Leia mais

REAVALIAÇÃO DO ACTIVO IMOBILIZADO

REAVALIAÇÃO DO ACTIVO IMOBILIZADO ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU DEPARTAMENTO DE GESTÃO Campus Politécnico - Repeses - 500 VISEU Telefone:.480.500 Fax:.44.65 E-mail: dgest@mail.estv.ipv.pt Site: www.estv.ipv.pt

Leia mais

Lei n.º 42/2016, de 28/12 Lei do Orçamento do Estado para 2017 / LOE2017. Alterações para Código Impostos sobre Património

Lei n.º 42/2016, de 28/12 Lei do Orçamento do Estado para 2017 / LOE2017. Alterações para Código Impostos sobre Património Lei n.º 42/2016, de 28/12 Lei do Orçamento do Estado para 2017 / LOE2017 Alterações para Código Impostos sobre Património Alteração ao Código do Imposto do Selo Inserir a págs. 541 Artigo 2.º 1 a 3 4 (Revogado

Leia mais

Artigo 14.º. d) Detenha a participação referida na alínea anterior de modo ininterrupto, durante os 24 meses anteriores à colocação à disposição;

Artigo 14.º. d) Detenha a participação referida na alínea anterior de modo ininterrupto, durante os 24 meses anteriores à colocação à disposição; Artigo 14.º 1) 2) 3) c) Detenha direta ou direta e indiretamente, nos termos do n.º 6 do artigo 69.º, uma participação não inferior a 5% do capital social ou dos direitos de voto da entidade que distribui

Leia mais

Fusões e Cisões Regime de neutralidade fiscal

Fusões e Cisões Regime de neutralidade fiscal Fusões e Cisões Regime de neutralidade fiscal Rosa Branca Areias Maio de 2017 Diretiva fusões, cisões, entradas de ativos e permuta de ações Diretiva 90/434/CEE Diretiva 2009/133/CE Regime especial para

Leia mais

FINANÇAS. Diário da República, 1.ª série N.º de fevereiro de

FINANÇAS. Diário da República, 1.ª série N.º de fevereiro de Diário da República, 1.ª série N.º 34 16 de fevereiro de 2018 983 12 de janeiro, saiu com as seguintes inexatidões que, mediante declaração da entidade emitente, assim se retificam: 1 No artigo 2.º, na

Leia mais

Tributação das Empresas Tributação do Lucro e dos Lucros Recebidos

Tributação das Empresas Tributação do Lucro e dos Lucros Recebidos Tributação das Empresas Tributação do Lucro e dos Lucros Recebidos Mariana Gouveia de Oliveira Índice 1. Perspetiva Geral 2. Alterações ao Regime de Participation Exemption 3. Reporte de Prejuízos 4. Tributação

Leia mais

Auditoria Tributária. Casos Práticos Sessão 3 Respostas

Auditoria Tributária. Casos Práticos Sessão 3 Respostas Auditoria Tributária Casos Práticos Sessão 3 Respostas Maio de 2016 Hélder Leal Auditoria Tributária Casos Práticos- Sessão 3 1. A sociedade A, Lda dedica-se à comercialização de vestuário. Em 31/12/2015,

Leia mais

Não dispensa a consulta do Diário da República Imojuris. Todos os direitos reservados.

Não dispensa a consulta do Diário da República Imojuris. Todos os direitos reservados. REGIME ESPECIAL APLICÁVEL AOS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL E ÀS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL Aprovado pelos artigos 102.º a

Leia mais

IRC PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DECORRENTES DO OE 2013

IRC PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DECORRENTES DO OE 2013 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DECORRENTES DO OE 2013 Apresentamos de seguida um resumo das principais alterações decorrentes do Orçamento de Estado, para o ano 2013. As alterações são apresentadas por categorias

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS DE MARÇO 2018 Dia 12: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de janeiro 2018 e anexos. IRS/IRC: Declaração de rendimentos pagos e de retenções, deduções,

Leia mais

O novo Adicional ao IMI. Caracterização e obrigações declarativas

O novo Adicional ao IMI. Caracterização e obrigações declarativas O novo Adicional ao IMI Caracterização e obrigações declarativas Com a aprovação da lei do Orçamento do Estado para 2017, foi criado um novo Adicional ao IMI, cujas características vamos dar a conhecer.

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS DE MARÇO 2017 Dia 10: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de janeiro 2017 e anexos. IRS/IRC/SEGURANÇA SOCIAL: Declaração de rendimentos pagos e de

Leia mais

Instruções de preenchimento do anexo D da declaração modelo 22 (impresso em vigor a partir de 2012)

Instruções de preenchimento do anexo D da declaração modelo 22 (impresso em vigor a partir de 2012) Classificação: 07 0. 0 5. 0 3 DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS Instruções de preenchimento do anexo D da declaração modelo 22 (impresso em vigor a partir de 2012)

Leia mais

INFORMAÇÃO FISCAL CFEI. Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento

INFORMAÇÃO FISCAL CFEI. Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento INFORMAÇÃO FISCAL CFEI Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento A Lei n.º 49/2013, de 16 de julho, criou um incentivo fiscal ao investimento designado por CFEI Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento.

Leia mais

Fiscal, 10.ª Edição Col. Legislação, Edição Académica

Fiscal, 10.ª Edição Col. Legislação, Edição Académica COLEÇÃO LEGISLAÇÃO Atualizações Online orquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram

Leia mais

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) E IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS

Leia mais

IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM, A TÍTULO PRINCIPAL, ATIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA)

IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM, A TÍTULO PRINCIPAL, ATIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA) MODELO EM VIGOR PARA DECLARAÇÕES DO PERÍODO DE 2019 E SEGUINTES ANTES DE PREENCHER ESTE ANEXO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES QUE O ACOMPANHAM MUITO IMPORTANTE 1 - VENDAS DE MERCADORIAS D137 2 - VENDAS

Leia mais

Proposta de Lei n.º 119/XII/2.ª (GOV)

Proposta de Lei n.º 119/XII/2.ª (GOV) Procede à primeira alteração à Lei n.º 103/97, de 13 de setembro, que estabelece o regime fiscal específico das sociedades desportivas Lei n.º 103/97, de 13 de setembro PSD/CDS-PP PCP Artigo 1.º Objeto

Leia mais

REGIME DAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES PARA EFEITOS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS

REGIME DAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES PARA EFEITOS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS REGIME DAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES PARA EFEITOS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS Aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro. Entrada em vigor: 01-01-2010,

Leia mais

MÓDULO: IRC Imposto sobre Rendimentos

MÓDULO: IRC Imposto sobre Rendimentos ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESÁRIAS MÓDULO: IRC Imposto sobre Rendimentos 06/10/2009 1 EXERCÍCIO Nº 2 Exercício de entidade que não exerce a título principal actividade de natureza comercial, industrial

Leia mais

IRC regime fiscal das depreciações e amortizações. Abílio Sousa Setembro 2014

IRC regime fiscal das depreciações e amortizações. Abílio Sousa Setembro 2014 IRC regime fiscal das depreciações e amortizações Setembro 2014 Programa: Condições gerais de aceitação fiscal das depreciações e amortizações A circular n.º 6/2011 da AT A reforma do IRC e o valor residual

Leia mais

C I L E A. O Impacto das Normas Internacionais de Contabilidade no Sistema Tributário dos Países que compõem o CILEA. Portugal

C I L E A. O Impacto das Normas Internacionais de Contabilidade no Sistema Tributário dos Países que compõem o CILEA. Portugal C I L E A XXIII Seminário Internacional do CILEA O Impacto das Normas Internacionais de Contabilidade no Sistema Tributário dos Países que Portugal Balneário Camboriú - Santa Catarina Brasil 21 de Julho

Leia mais

O Adicional ao IMI e o IS sobre Imóveis BBB

O Adicional ao IMI e o IS sobre Imóveis BBB BBB O Adicional ao IMI e o IS sobre Imóveis 2017 A Lei n.º 55-A/2012, de 29 de Outubro foi apresentada através da Proposta de Lei 96/XII, do Governo de 20 de Setembro de 2012, e menciona como motivos justificativos

Leia mais

Adicional ao IMI (AIMI) Novo imposto criado pela Lei do Orçamento do Estado para 2017

Adicional ao IMI (AIMI) Novo imposto criado pela Lei do Orçamento do Estado para 2017 Adicional ao IMI (AIMI) Novo imposto criado pela Lei do Orçamento do Estado para 2017 2017-04-06 Enquadramento legal A Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro (Orçamento do Estado para 2017) criou o adicional

Leia mais

26 de setembro de 2014

26 de setembro de 2014 - Rendimentos empresariais e profissionais / rendimentos de capitais e mais-valias João Pedro Santos (Centro de Estudos Fiscais e Aduaneiros - CEF) Conferência sobre A Reforma do IRS IDEFF / FDUL 26 de

Leia mais

Nota Informativa sobre o AIMI

Nota Informativa sobre o AIMI Nota Informativa sobre o AIMI O que é o AIMI Novo imposto sobre o património introduzido pelo Orçamento de Estado para 2017. É um adicional ao imposto sobre imóveis (AIMI), pelo que os proprietários pagam

Leia mais

Orçamento do Estado 2018 IRS Ana Duarte

Orçamento do Estado 2018 IRS Ana Duarte Orçamento do Estado 2018 IRS Ana Duarte www.pwc.pt/orcamentoestado Taxas Gerais Reestruturação dos escalões de IRS 2017 2018 Rendimento coletável ( ) Taxa Parcela a abater ( ) Rendimento coletável ( )

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS DE DEZEMBRO 2018 Dia 10: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de outubro de 2018 e anexos. IRS/IRC: Envio da Declaração Mensal de Remunerações, por

Leia mais

PPR ÚNICO - 3ª Série. Ficha de Produto. Plano Poupança Reforma

PPR ÚNICO - 3ª Série. Ficha de Produto. Plano Poupança Reforma Plano Poupança Reforma Tipo de Cliente Particulares, Profissionais Liberais e Empresas. Descrição O PPR Único - 3ª Série é um Plano de Poupança Reforma, que se destina a fomentar poupanças para constituição

Leia mais

PPR ÚNICO - 7ª Série. Ficha de Produto. Plano Poupança Reforma

PPR ÚNICO - 7ª Série. Ficha de Produto. Plano Poupança Reforma Mod. RVF692007/01-1012 Plano Poupança Reforma Tipo de Cliente Particulares, Profissionais Liberais e Empresas. Descrição O PPR Único - 7ª Série é um Plano de Poupança Reforma, que se destina a fomentar

Leia mais

BENEFÍCIOS FISCAIS. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR)

BENEFÍCIOS FISCAIS. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) BENEFÍCIOS FISCAIS Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) O QUE É A DLRR? Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) 1 - O que é a DLLR? A dedução por lucros retidos e reinvestidos constitui

Leia mais

OPERAÇÕES COM ENTIDADES RELACIONADAS E RENDIMENTOS OBTIDOS NO ESTRANGEIRO OPERAÇÕES COM ENTIDADES RELACIONADAS CÓDIGO DO PAÍS DENOMINAÇÃO DA ENTIDADE

OPERAÇÕES COM ENTIDADES RELACIONADAS E RENDIMENTOS OBTIDOS NO ESTRANGEIRO OPERAÇÕES COM ENTIDADES RELACIONADAS CÓDIGO DO PAÍS DENOMINAÇÃO DA ENTIDADE MODELO EM VIGOR PARA DECLARAÇÕES DO PERÍODO DE 2019 E SEGUINTES ANTES DE PREENCHER ESTE ANEXO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES QUE O ACOMPANHAM Q03 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Q031 Q032 Autoridade Tributária

Leia mais

MÓDULO: IRC IMPOSTO SOBRE RENDIMENTOS

MÓDULO: IRC IMPOSTO SOBRE RENDIMENTOS ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESÁRIAS MÓDULO: IRC IMPOSTO SOBRE RENDIMENTOS Caso Prático nº 4 Determinação da Matéria Colectável Curso EFA NS Técnicas Administrativas Formadora: Dra. Susana Rodrigues Formanda:

Leia mais

C&C logo. exced your expectations! exceed your expectations!

C&C logo. exced your expectations! exceed your expectations! C&C logo exced your expectations! Reforma do IRC Orçamento do Estado 2014 Uma Reforma orientada para a Competitividade, o Crescimento e o Emprego Slide 2 Foram recentemente aprovadas a Lei n.º 83-C/2014

Leia mais

ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO 22

ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO 22 60 ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO Este anexo deverá ser apresentado por todos os sujeitos passivos tributados pelo regime simplificado de determinação do lucro tributável, a que se refere o artigo 53.º do CIRC.

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 67/XIII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 67/XIII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 67/XIII Exposição de Motivos A promoção da reforma do setor florestal é um dos objetivos do Programa do XXI Governo Constitucional, porquanto a floresta, enquanto recurso natural, tem

Leia mais

f4eb3e4c5f544c878c82782b224b55b6

f4eb3e4c5f544c878c82782b224b55b6 DL 196/2016 2016.06.01 O artigo 172.º da Lei do Orçamento do Estado para 2016 prevê uma majoração da dedutibilidade como custos dos gastos em combustível das empresas de transporte de mercadorias, de transporte

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 19º, 20º, 21º e 23º

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: 19º, 20º, 21º e 23º Diploma: CIVA Artigo: 19º, 20º, 21º e 23º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Direito à dedução - Aquisição de um veículo híbrido plug-in de utilização mista - Percentagem de dedução referida na alínea b) do n.º

Leia mais

ORGANISMOS INVESTIMENTO COLETIVO. Síntese do Regime Tributário

ORGANISMOS INVESTIMENTO COLETIVO. Síntese do Regime Tributário ORGANISMOS INVESTIMENTO COLETIVO Síntese do Regime Tributário O presente trabalho tem como objetivo central abordar o regime de tributação dos rendimentos provenientes de fundos de investimento mobiliário

Leia mais

Fiscalidade das mais e menos valias resultantes da venda de bens do activo imobilizados: Para o exercício fiscal de 2009.

Fiscalidade das mais e menos valias resultantes da venda de bens do activo imobilizados: Para o exercício fiscal de 2009. Fiscalidade das mais e menos valias resultantes da venda de bens do activo imobilizados: Para o exercício fiscal de 2009. Mais valias realizadas até 31 de Dezembro de 2000 Mais valias realizadas após 1

Leia mais

Decreto-Lei n.º 204/95. de 5 de Agosto

Decreto-Lei n.º 204/95. de 5 de Agosto Decreto-Lei n.º 204/95 de 5 de Agosto A constituição de planos individuais de poupança em ações, além de procurar estimular a canalização dos recursos das famílias para a poupança de longo prazo, visa

Leia mais

DOSSIER FISCAL MAPAS DE MODELO OFICIAL MODELO 30 MAPA DE PROVISÕES, PERDAS POR IMPARIDADE EM CRÉDITOS E AJUSTAMENTOS EM INVENTÁRIOS

DOSSIER FISCAL MAPAS DE MODELO OFICIAL MODELO 30 MAPA DE PROVISÕES, PERDAS POR IMPARIDADE EM CRÉDITOS E AJUSTAMENTOS EM INVENTÁRIOS DOSSIER FISCAL MAPAS DE MODELO OFICIAL MODELO 30 MAPA DE PROVISÕES PERDAS POR IMPARIDADE EM CRÉDITOS E Exemplo de preenchimento Da contabilidade de certa entidade extraíram-se as seguintes informações

Leia mais

DECRETO N.º 289/XIII. Reforça o combate às práticas de elisão fiscal, transpondo a Diretiva (UE) 2016/1164, do Conselho, de 16 de julho

DECRETO N.º 289/XIII. Reforça o combate às práticas de elisão fiscal, transpondo a Diretiva (UE) 2016/1164, do Conselho, de 16 de julho DECRETO N.º 289/XIII Reforça o combate às práticas de elisão fiscal, transpondo a Diretiva (UE) 2016/1164, do Conselho, de 16 de julho A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo

Leia mais

ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2017 CRIA NOVO IMPOSTO ADICIONAL AO IMI

ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2017 CRIA NOVO IMPOSTO ADICIONAL AO IMI INFORMAÇÃO DEZEMBRO 7 2016 INFORMAÇÃO ABRIL 2 2016 ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2017 CRIA NOVO IMPOSTO ADICIONAL AO IMI O OE2017 cria um novo imposto no âmbito do Código do IMI, o designado adicional ao IMI

Leia mais

Orçamento do Estado para 2016: Alterações em sede de IRC

Orçamento do Estado para 2016: Alterações em sede de IRC MAI 2016 Orçamento do Estado para 2016: Alterações em sede de IRC ENQUADRAMENTO A Lei nº 7-A/2016, de 30 de março (Orçamento do Estado para 2016), consagra as principais medidas introduzidas na legislação

Leia mais

A Sociedade Jota, Lda. vendeu em 2008 uma viatura pesada de mercadorias 4. Justificação e Cálculos:

A Sociedade Jota, Lda. vendeu em 2008 uma viatura pesada de mercadorias 4. Justificação e Cálculos: Considere os seguintes limites fixados para os funcionários públicos (P 30-A/2008): Subsídio de Refeição (4,11 ). O SP A está sujeito à seguinte tabela de retenções (escalões de) rendimentos da cat. A

Leia mais

PRAZOS E MÉTODOS DE AMORTIZAÇÃO. Índice: Capítulo II Disposições Gerais... 3

PRAZOS E MÉTODOS DE AMORTIZAÇÃO. Índice: Capítulo II Disposições Gerais... 3 AVISO N.º [XX/2015] PRAZOS E MÉTODOS DE AMORTIZAÇÃO Índice: Capítulo I... 3 Disposições Gerais... 3 Capítulo II... 3 Prazos e Métodos de Amortização... 3 Capítulo III... 7 Disposições Finais... 7 1 Aviso

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO NOVO REGIME SIMPLIFICADO DE I.R.S NOVO REGIME PARA A SEGURANÇA SOCIAL TRABALHADORES INDEPENDENTES 2019

BOLETIM INFORMATIVO NOVO REGIME SIMPLIFICADO DE I.R.S NOVO REGIME PARA A SEGURANÇA SOCIAL TRABALHADORES INDEPENDENTES 2019 Departamento: Fiscalidade e Segurança Social BOLETIM INFORMATIVO 13 de Março de 2018 NOVO REGIME SIMPLIFICADO DE I.R.S. 2018 NOVO REGIME PARA A SEGURANÇA SOCIAL TRABALHADORES INDEPENDENTES 2019 Pedro Moreira

Leia mais

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS)

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) ALTERAÇÕES AO IRS, IRC, IMPOSTO DO SELO E LGT A Lei 55-A/2012, de 29 de Outubro introduziu alterações relevantes no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), Imposto sobre o Rendimento das

Leia mais

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.9 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO Conteúdo Item DISPOSIÇÕES GERAIS 1 OBJETIVOS E

Leia mais

SEBENTA DO CURSO ONLINE DIS2709

SEBENTA DO CURSO ONLINE DIS2709 SEBENTA DO CURSO ONLINE DIS2709 IRC ALTERAÇÕES NA SEQUÊNCIA DA ADOPÇÃO DO SNC Bloco Formativo II ABÍLIO SOUSA Outubro de 2009 CTOC curso DIS2709 bloco formativo II 1 ÍNDICE Inventários...3 Agricultura...6

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS DE SETEMBRO 2018 Dia 10: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de julho 2018 e anexos. IRS: Envio da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS TAREFAS E OBRIGAÇÕES PROFISSIONAIS DE JULHO 2018 Dia 10: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de maio 2018 e anexos. IRS/IRC: Declaração de rendimentos pagos e de retenções, deduções,

Leia mais

IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM, A TÍTULO PRINCIPAL, ACTIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA)

IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM, A TÍTULO PRINCIPAL, ACTIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA) IES DECLARAÇÃO ANUAL (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM A TÍTULO PRINCIPAL ACTIVIDADE COMERCIAL INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA) 01 No DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIPC) 02 EXERCÍCIO 1 IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL

Leia mais

VICTORIA SEGUROS BENEFÍCIOS FISCAIS

VICTORIA SEGUROS BENEFÍCIOS FISCAIS VICTORIA SEGUROS BENEFÍCIOS FISCAIS 2014 Este documento tem caráter informativo e genérico, não dispensando por isso a consulta da legislação em vigor e análise direcionada à situação concreta. 2 INDICE

Leia mais

Proposta de Lei do OE 2018 IRC. João Magalhães Ramalho Sócio PLMJ Fiscal. Outubro de 2017

Proposta de Lei do OE 2018 IRC. João Magalhães Ramalho Sócio PLMJ Fiscal. Outubro de 2017 Proposta de Lei do OE 2018 João Magalhães Ramalho Sócio PLMJ Fiscal Outubro de 2017 MAIS-VALIAS REALIZADAS POR ENTIDADES NÃO RESIDENTES NA TRANSMISSÃO ONEROSA DE PARTES DE CAPITAL EM ENTIDADES SEM SEDE

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DE OBRIGAÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS DE JULHO 2016 Dia 11: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de maio 2016 e anexos. IRS/IRC/SEGURANÇA SOCIAL: Declaração de rendimentos pagos e de retenções,

Leia mais

AIMI 135.º-A a 135.º-K. Oficio circulado 40115; Instrução de Serviço 40050

AIMI 135.º-A a 135.º-K. Oficio circulado 40115; Instrução de Serviço 40050 AIMI 135.º-A a 135.º-K Oficio circulado 40115; Instrução de Serviço 40050 SUJEIÇÃO (Artigo 135.º-A) SUJEITOS PASSIVOS : o Pessoas singulares : não casadas e CASADAS e UNIDAS DE FACTO ** o Pessoas coletivas

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS DE JULHO 2015 Dia 10: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de maio 2015 e anexos. IRS/IRC/SEGURANÇA SOCIAL: Declaração de rendimentos pagos e de retenções,

Leia mais

Quais são os objetivos do tópico... DETALHAMENTO DOS REGISTROS CONTÁBEIS 6. Imobilizado, Intangível e Impairment.

Quais são os objetivos do tópico... DETALHAMENTO DOS REGISTROS CONTÁBEIS 6. Imobilizado, Intangível e Impairment. USP-FEA Curso de Administração Disciplina: EAC0111-Contabilidade e Análise de Balanço DETALHAMENTO DOS REGISTROS CONTÁBEIS 6., Intangível e Impairment Profa. Dra. Joanília Cia (joanilia@usp.br) 1 Quais

Leia mais

Lei n.º 32/2019 de 3 de maio. Reforça o combate às práticas de elisão fiscal, transpondo a Diretiva (UE) 2016/1164, do Conselho, de 16 de julho

Lei n.º 32/2019 de 3 de maio. Reforça o combate às práticas de elisão fiscal, transpondo a Diretiva (UE) 2016/1164, do Conselho, de 16 de julho Lei n.º 32/2019 de 3 de maio Reforça o combate às práticas de elisão fiscal, transpondo a Diretiva (UE) 2016/1164, do Conselho, de 16 de julho A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c)

Leia mais

Legislação REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA. Decreto Legislativo Regional n.º 5-A/2014/M

Legislação REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA. Decreto Legislativo Regional n.º 5-A/2014/M Legislação Diploma Decreto Legislativo Regional n.º 5-A/2014/M Estado: Vigente Resumo: Altera o regime jurídico da derrama regional Publicação: Diário da República n.º 140, Série I, 1.º suplemento, de

Leia mais

Enquadramento jurídico-tributário dos contratos de comodato

Enquadramento jurídico-tributário dos contratos de comodato Enquadramento jurídico-tributário dos contratos de comodato Têm-nos sido colocadas diversas questões sobre o enquadramento fiscal dos contratos de comodato quer em sede de imposto do selo, quer quanto

Leia mais

IMPUTAÇÃO DE RENDIMENTOS. Profissionais, Comerciais e Industriais. Agrícolas, Silvícolas e Pecuários IDENTIFICAÇÃO DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S)

IMPUTAÇÃO DE RENDIMENTOS. Profissionais, Comerciais e Industriais. Agrícolas, Silvícolas e Pecuários IDENTIFICAÇÃO DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2017 Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à prossecução das atribuições legalmente cometidas à administração fi scal. Os interessados

Leia mais

Mais e menos valias em IRC e IRS

Mais e menos valias em IRC e IRS DEZEMBRO 2016 FORMAÇÃO Mais e menos valias em IRC e IRS DIS6116 Cristina Pinto André Alpoim Vasconcelos www.occ.pt FICHA TÉCNICA Título: Mais e Menos Valias em IRC e IRS Autor: Cristina Pinto e André Alpoim

Leia mais

Circular. Face à publicação da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro, cumpre-nos comunicar as seguintes alterações:

Circular. Face à publicação da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro, cumpre-nos comunicar as seguintes alterações: Lisboa, 10 de janeiro de 2017 Circular Assunto : Alterações fiscais OE 2017 Exmº(s). Senhor(es) : Face à publicação da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro, cumpre-nos comunicar as seguintes alterações:

Leia mais

O REGIME SIMPLIFICADO DO IRC

O REGIME SIMPLIFICADO DO IRC Departamento: Fiscalidade, Direito Comum e do Trabalho BOLETIM INFORMATIVO 07 de Fevereiro de 2014 O REGIME SIMPLIFICADO DO IRC Contributos para o exercício de uma correcta opção NOTA: - Opção até 28/02/2014

Leia mais

Artigo 71.º. Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares. (Redação dada pela Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro)

Artigo 71.º. Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares. (Redação dada pela Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro) Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Artigo 71.º 1 - Estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 26,5 %, os seguintes rendimentos obtidos em território

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS DO

RELATÓRIO E CONTAS DO RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCICIO DE 2015 Federação Portuguesa de Paintball Balanço em 31 de Dezembro de 2015 RUBRICAS ACTIVO NOTAS Unidade Monetária: EURO DATAS 31-12-2015 31-12-2014 ACTIVO NÃO CORRENTE

Leia mais

Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar

Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro Orçamento do Estado para 2014 Artigo 228.º Contribuição extraordinária sobre o setor energético É aprovado o regime que cria a contribuição extraordinária sobre o setor

Leia mais

Portaria n. o 121/

Portaria n. o 121/ Portaria n. o 121/2011 30-03-2011 Assunto: Regulamenta e estabelece as condições de aplicação da contribuição sobre o sector bancário A Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro, estabeleceu no seu artigo 141.º

Leia mais

Suplemento. Assembleia Legislativa. Sumário. Região Autónoma da Madeira

Suplemento. Assembleia Legislativa. Sumário. Região Autónoma da Madeira Região Autónoma da Madeira Assembleia Legislativa X Legislatura Número: 47 III Sessão Legislativa (2013/2014) Quarta-feira, 18 de junho de 2014 Suplemento Sumário Proposta de Decreto Legislativo Regional:

Leia mais

RENDIMENTOS DA CATEGORIA B REGIME SIMPLIFICADO / ATO ISOLADO. Regime Simplificado de Tributação. Profissionais, Comerciais e Industriais

RENDIMENTOS DA CATEGORIA B REGIME SIMPLIFICADO / ATO ISOLADO. Regime Simplificado de Tributação. Profissionais, Comerciais e Industriais MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2013 3 A IDENTIFICAÇÃO DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) Sujeito passivo A NIF 06 Sujeito passivo B NIF 07 NÚMERO FISCAL DE CONTRIBUINTE 08 CÓDIGO DA TABELA DE ATIVIDADES

Leia mais

FISCAL NOVEMBRO 2016

FISCAL NOVEMBRO 2016 FISCAL NOVEMBRO 2016 2 FISCAL NOVEMBRO 2016 ÍNDICE Legislação 4 1.1 IRC/IRS Regime Facultativo de Reavaliação do ativo fixo tangível e propriedades de investimento 4 1.2 IRC/IRS Novo Modelo 52 a apresentar

Leia mais

A contabilidade e gestão na atividade agrícola. Benefícios Fiscais. Santarém 5 de junho de 2018

A contabilidade e gestão na atividade agrícola. Benefícios Fiscais. Santarém 5 de junho de 2018 A contabilidade e gestão na atividade agrícola Benefícios Fiscais Santarém 5 de junho de 2018 Sumário A dimensão da atividade agrícola em sede de IRC Os benefícios fiscais e os regulamentos comunitários

Leia mais

Obrigações Fiscais e a relação com o Estado

Obrigações Fiscais e a relação com o Estado Obrigações Fiscais e a relação com o Estado Fernando Almeida Junho 2017 Imposto Sobre o Rendimento IRS IRC Imposto sobre o Valor Acrescentado Segurança Social IRS Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas

Leia mais

Código Fiscal do Investimento. 3º encontro 5/12/2014

Código Fiscal do Investimento. 3º encontro 5/12/2014 Código Fiscal do Investimento 3º encontro 5/12/2014 Estrutura da apresentação 1) O Código Fiscal do Investimento: Introdução 2) Benefícios Fiscais Contratuais ao Investimento Produtivo 3) SIFIDE 4) Regime

Leia mais

DECRETO N.º 89/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

DECRETO N.º 89/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: DECRETO N.º 89/XII Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, o Código do Imposto do Selo e a Lei Geral Tributária

Leia mais