A atuação do Banco Central do Brasil na prevenção à lavagem de dinheiro e no combate ao financiamento do terrorismo
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- Norma Fernandes Fidalgo
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1 A atuação do Banco Central do Brasil na prevenção à lavagem de dinheiro e no combate ao financiamento do terrorismo Wolney José dos Anjos Coordenador do Decon
2 Estrutura de Governança de PLD/CFT HISTÓRICO Dezembro-1998 Circular 2.852/98 e Carta-Circular 2.826/98. Novembro-1999: Criação de departamento com competência de PLD a 2013: evolução normativa e da estrutura de governança. Dezembro-2012 Departamento de Supervisão de Conduta (Decon) Março-2013 Comitê Estratégico de Gestão da Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo CGPLD
3 Estrutura de Governança de PLD/CFT 3 Mútua Avaliação do Brasil pelo FATF (2010) Aperfeiçoamento das normas de acordo com as Recomendações do FATF e com a Lei /2012. Questões relacionadas à atuação do BCB foram adequada e integralmente tratadas. Questões remanescentes não se referem a temas de competência do BCB. Financial Sector Assessment Program 2012 A supervisão bancária brasileira recebeu avaliação positiva (forte, sofisticada e proativa). A estrutura de supervisão do BCB destaca-se entre os países do G-20.
4 Estrutura de Governança de PLD/CFT 4 CGPLD Desenvolver a governança da gestão, no nível estratégico coordenado pelo Secretário Executivo. Membros: Fiscalização, Regulação, Organização do SFN, PGBC e SECRE Reforçar o alinhamento das ações, a articulação e a comunicação entre os níveis estratégico e tático/operacional.
5 Estrutura de Governança de PLD/CFT 5 CGPLD competências Coordenar a atuação do BCB na ENCCLA e em fóruns nacionais e internacionais. Propor parâmetros de avaliação da efetividade das normas. Atuar como instância consultiva nos assuntos supra departamentais.
6 Princípios Regulatórios Lei 9.613/1998 e alterações: Identificação de clientes Manutenção de cadastros atualizados. Manutenção de registros. Adoção de políticas, procedimentos e controles compatíveis com porte e volume de operações. Comunicações de operações atípicas ao Coaf. Comunicações automáticas de determinadas operações ao Coaf. As transferências internacionais e os saques em espécie deverão ser previamente comunicados à instituição financeira. Declaração anual de ausência de ocorrências ao Coaf. 6
7 Princípios Regulatórios 7 Regulamentação do BCB Circular 3.461/2009: obrigações de PLD/CFT. Carta-Circular 3.430/2010 esclarecimentos sobre a Circular 3.461/2009. Carta-Circular 3.454/2010 estabelece leiaute para fornecimento de informações quando de quebra de sigilo bancário. Circular 3.612/2012: obrigações decorrentes de Resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
8 Princípios Regulatórios 8 Regulamentação do BCB Carta-Circular 3.542/2012 exemplos de situações que possam configurar indícios dos crimes previstos na Lei 9.613/1998. Comunicado /2013 divulga lista do FATF de países com deficiências estratégicas de PLD/CFT. Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais RMCCI.
9 Princípios Regulatórios 9 Compete ao BCB Manutenção do Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro (CCS) Supervisão de PLD/CFT. Aplicação de sanções administrativas. Comunicação ao Coaf de indícios de LD/FT identificados no exercício das suas atribuições Comunicação ao MP de indícios da prática de crimes de ação pública identificados no exercício das suas atribuições.
10 Supervisão pós-crise Tendência Internacional 10 Modelo Twin Peaks: - Cria estruturas distintas para tratar de supervisão prudencial e de supervisão relacionada a assuntos de consumidor bancário e de compliance. Não há dois modelos iguais cada país adotou o que entende ser o melhor, considerando as características de seu mercado e o seu arcabouço legal e institucional
11 Estrutura da Difis 11 Diretor de Fiscalização Gestão Estratégica, Integração e Suporte da Fiscalização - Degef Relacionamento institucional: interno e externo Secre/Difis Monitoramento do SFN - Desig Supervisão de Cooperativas e Instituições Não- Bancárias - Desuc Supervisão Bancária - Desup Supervisão de Conduta - Decon
12 Objetivos Decon 12 Prevenir a utilização do SFN em atividades e condutas que ocasionem riscos à imagem da ES. Melhorar o nível de aderência às normas do BC e do CMN. Incentivar ações de redução das denúncias e reclamações da sociedade Identificar oportunidades de aprimoramento normativo e de redução do custo de observância de normas. Temas sob a competência do Decon (Portaria /12): PLD/CFT; aderência ás normas cambiais; contratação de operações e serviços, tarifas, ouvidoria e correspondentes no país; PSH; FCVS; PMCMV; microcrédito; recolhimento compulsório; e exigibilidade sobre depósitos de poupança.
13 Divisão de Supervisão (Dsup) 13 Emprego das diversas modalidades de supervisão. Programação anual baseada em ciclo de supervisão e em matrizes de prioridades. Escopo de atuação: bancos. Itens Avaliados: Política Institucional; Estrutura Organizacional; Procedimentos e Ferramentas; Política Conheça Seu Cliente; Treinamento; Política Conheça Seu Funcionário; e Auditoria Interna.
14 Modalidades de Inspeção utilizadas 14 IM Inspeções Modulares avaliam os assuntos relativos a uma mesma área de abordagem nas Entidades Supervisionadas (ES) presencial VE Verificações Especiais avaliam assuntos ou partes de área relevante da ES presencial Acompanhamento de Supervisão Realizada tem por objetivo garantir que as ocorrências identificadas nos trabalhos de fiscalização sejam regularizadas mediante ações adotadas pelas ES. São decorrentes dos trabalhos de supervisão. presencial e/ou remoto SRC Sistema de Avaliação de Riscos e Controles avaliam riscos e controles associados às atividades significativas dos bancos presencial
15 Trabalhos Horizontais 15 Usados para mapeamento e diagnóstico de comportamentos do mercado em relação a uma prática ou a um tema específicos Trabalhos muito focados, de curta duração, e que abrangem uma amostra maior de instituições Presencial ou remoto
16 Supervisão de Conduta no Segmento Não Bancário 16 Elaboração de novo modelo de supervisão que compatibilize: Grande extensão do universo fiscalizável (em torno de 2 mil ES) Grande heterogeneidade Grande dispersão territorial Escassez de recursos humanos Cumprimento dos objetivos da supervisão Adequado tratamento a assuntos sensíveis e sujeitos a pressões externas: PLD/CFT (Gafi), clientes do SFN (MPF) etc. Risco de imagem e legal para o BCB
17 Divisão de Inspeção Remota (Direm) 17 Utilização prioritária de ferramentas informatizadas nos processos de supervisão. Escopo de atuação: segmento não bancário e bancos de baixa ou muito baixa prioridade. Importante: as inspeções remotas não substituem, mas complementam as inspeções presenciais.
18 Supervisão de PLD/FT no âmbito do SFN 18 Obrigado! Wolney José dos Anjos
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