DROGAS: O ALTO. ENTREVISTA DR. RONALDO LARANJEIRA por JOANA GONÇALVES

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1 ENTREVISTA DR. RONALDO LARANJEIRA por JOANA GONÇALVES DROGAS: O ALTO CUSTO DO BARATO Radicalmente contra a legalização da maconha, ele já se viu obrigado a sair escoltado de uma palestra sobre o tema por se sentir ameaçado por parte da plateia. Considerado o careta de plantão e persona non grata por jovens universitários, costuma ser hostilizado até por alunos da faculdade onde leciona, a Escola Paulista de Medicina, em São Paulo. É esse profissional, o psiquiatra paulistano Ronaldo Laranjeira, com mais de três décadas de dedicação aos estudos, às pesquisas e ao tratamento de dependentes químicos, que SuperVarejo convidou para falar de um problema que vem crescendo nas empresas. Além de ph.d em psiquiatria na Universidade de Londres, doutor Laranjeira é professor titular do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), coordenador da Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas (Uniad) e diretor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas (Inpad), do CNPq. Em nossa conversa, fala sobre o perfil de uso de substâncias lícitas e ilícitas, números, ausência do poder público no enfrentamento da doença da dependência química e alerta para a importância de programas de detecção, prevenção e tratamento por parte das empresas. Como o senhor define a dependência química, e o que o mais o preocupa na forma como se lida com ela no Brasil? Dependência química é uma doença que envolve o uso de substâncias como álcool, tabaco, cocaína, maconha etc. Não faço distinção entre lícitas e ilícitas. São drogas que provocam alterações do funcionamento cerebral, das reações emocionais e psicológicas, das relações sociais e de todo um cenário de desorganização e sofrimento familiar, além de um alto custo para toda a sociedade. Consequentemente, o diagnóstico e o gerenciamento dessa doença, especialmente dos casos mais graves, são complexos. Como médico, o que me preocupa é que no Brasil não existe política alguma, nem de prevenção nem de combate 8 SUPERVAREJO setembro 2016

2 setembro 2016 SUPERVAREJO 9 ENTREVISTA

3 ENTREVISTA DR. RONALDO LARANJEIRA TÓPICOS: Dependência Química Demissão Políticas Públicas ao uso de drogas. Por isso, não se tem um estudo epidemiológico completo, não se tem uma sistemática de acompanhamento do consumo e não se tem nenhuma campanha de informação à população. Não se tem nada, porque não se encara a questão das drogas como uma questão de saúde pública. Mas existe algum número dos que fazem uso dessas substâncias no Brasil? Fizemos o II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), em 2012 [o primeiro foi em 2006], e, desde então, não se fez muita coisa nesse sentido. Estimamos em mais de 1 milhão de usuários de crack, 2,8 milhões de usuários de cocaína, 3 milhões de usuários de maconha, perto de 10 milhões de pessoas usando álcool acima do tolerável e 20 milhões de fumantes. Com base nos dados do Lenad 2012, calculamos em 70 milhões o número de fumantes passivos. Nosso estudo mostrou, ainda, que o Brasil é o segundo maior mercado de cocaína em número absoluto de usuários, com 20% do consumo mundial, e o maior mercado de crack do mundo. Diante de números tão expressivos, por que as empresas insistem em ficar fora da discussão? A maioria tem como política demitir o funcionário que usa drogas. Mesmo que troque o funcionário e faça um admissional bem-feito, além de ter o custo da troca, a empresa não terá garantias de que o substituto não apresentará o mesmo problema. Diante desses milhões de pessoas que se drogam, os empresários vão ter de se envolver mais. O que muitas desconhecem é que Pesquisas desenvolvidas por Laranjeira mostram que quando se oferece tratamento o índice de recuperação é muito maior do que se não oferecê-lo Quase 40% dos adultos usuários de maconha são dependentes, e mais de 60% dos que fazem uso regular dela experimentaram-na pela primeira vez antes dos 18 anos. Não tenho dúvidas de que, no mercado de trabalho, essa droga já é parte do problema é possível desenvolver uma política de prevenção e cuidados sem necessariamente aumentar muito os custos. Quais vantagens uma empresa pode ter ao desenvolver um programa de prevenção e apoio? Várias experiências internacionais demonstram que ter o serviço facilita o engajamento do funcionário no tratamento e na recuperação. Há 15 anos, em um trabalho pioneiro, o Conselho Regional de Medicina passou a financiar a estrutura de um serviço voltado para os médicos com dependência química e outros transtornos mentais. Não o divulgamos muito porque diz respeito a uma comunidade. Temos assistente social e um médico e eu sou o coordenador geral. Cerca de 500 médicos já passaram pelo programa. Esses profissionais exigem uma abordagem diferenciada, mais estruturada, que leve em conta aspectos de sua atividade, geralmente exercida em hospitais e/ ou consultórios particulares. Nossas pesquisas mostram que oferecer tratamento é mais eficaz do que esperar que o médico tenha algum problema disciplinar de ser pego usando alguma dessas substâncias no ambiente profissional ou esperar que recorra à família para buscar ajuda. Também a Escola Paulista de Medicina tem um programa para os funcionários. Esse é mais recente, tem cerca de um ano. A proposta é ter uma cultura de cuidados em relação à dependência química entre os funcionários e se antecipar aos problemas, com palestras e atividades em geral. O trabalho 10 SUPERVAREJO setembro 2016

4 fotos: paulo pepe ENTREVISTA em 14 hospitais é coordenado por uma empresa terceirizada. Existe algum estudo sobre o número de profissionais com algum tipo de dependência nas empresas? O Brasil não dispõe de muitos dados também sobre isso. O que sabemos é que, dos dependentes químicos que vêm para tratamento, metade tem filhos e 60% estão empregados. Dos cerca de 1 milhão de usuários de crack no Brasil, só uma minoria está nas ruas, na Cracolândia. Mais de 70% dos que fazem uso abusivo de álcool estão trabalhando. Estudos nos mostram que, tirando a faixa etária menor os que estão na escola e os adolescentes, os acima de 18 anos estão em alguma forma de trabalho, não necessariamente formal. Região no centro da cidade de São Paulo conhecida pelo tráfico e consumo de drogas Dos mais de 500 médicos atendidos em nosso programa, praticamente todos estavam empregados, atuando em hospitais e/ou em seus consultórios. No varejo, que geralmente emprega mão de obra muito jovem, esse número pode ser maior? Idade é um componente importante. Geralmente a população jovem tem vida social mais intensa e acaba se expondo mais ao consumo de vários tipos de droga, quer seja álcool, ecstasy, maconha, cocaína, tabaco etc. Procede o estereótipo de que a maconha é a droga da classe média, o crack, do pobre, e a cocaína, da elite? Existe relação entre uso de drogas e classe social? Há o fator poder aquisitivo também, setembro 2016 SUPERVAREJO 11

5 ENTREVISTA DR. RONALDO LARANJEIRA mas algumas substâncias atingem todas as classes. No Brasil, as drogas não são caras. A maconha, por exemplo, é universal. Atendi um paciente no Einstein que teve um acidente com maconha. Tenho acompanhado muitos casos de uso combinado, indivíduos da classe média, por exemplo, que misturam maconha e ecstasy, ou maconha e LSD. Às vezes, ocorre de o usuário querer uma droga melhor e pagar mais por ela. Isso é muito típico entre consumidores de maconha. Atendi um advogado que admitiu gastar R$ 50 em skank por dia. Um absurdo se pensar que é possível encontrar maconha a R$ 5. A pressão por resultados, a competição, ou mesmo o tipo de profissão influenciam no consumo de drogas? Eu prefiro dizer que a dependência química está associada ao que chamamos de fator de risco profissional. Médicos, por exemplo, especialmente os que trabalham em UTIs, pertencem a uma categoria de risco. Estão sempre no limite. Jornalistas também. Quando se tem realmente uma entrega, um timing muito apertado, o fator de risco aumenta. Mas há várias formas de o profissional lidar com o estresse, e não é bebendo e usando drogas. A droga tem efeito rápido, mas sempre gera consequências. Quais os principais indícios de que uma pessoa está usando drogas? Muito já se discutiu sobre isso. As empresas que nos Estados Unidos fazem parte desses estudos de assistência ao empregado, os chamados Employee Assistance Programs (EAPs), falam que a queda de produtividade é um Os empresários não deveriam se preocupar apenas com quem está nas ruas. Dos dependentes químicos que vêm para tratamento, 60% estão empregados. Mais de 70% dos que fazem uso abusivo de álcool estão trabalhando. O Brasil tem cerca de 1 milhão de usuários de crack. Só uma minoria está nas ruas A maconha é de mais difícil detecção, pois mascara o que é intrínseco da pessoa e o que a droga está acentuando em termos de limitação, de queda de desempenho dos principais sinais de que algo não vai bem. Lógico que é um sinal inespecífico. Queda de produtividade pode advir de vários motivos, mas um dos mais comuns é uso de substâncias psicoativas. Faltas regulares ao trabalho, especificamente às segundas-feiras, costuma ser outro sinal importante. É possível identificar o tipo de droga em uso? O álcool, por provocar sinais exteriores de intoxicação, odor etc., é bem fácil de detectar. Na cocaína, a alteração mais óbvia é a mudança de comportamento. O sujeito fica bem alterado, excitado, eufórico, inquieto, irritado. O uso da maconha é fácil de enganar, mesmo em consultórios. Se o paciente fumou um baseado antes de entrar, às vezes, nem o especialista consegue perceber. Daí, não se pode esperar que o supervisor de supermercado perceba que o empregado fumou no intervalo do almoço. Pode ser que o funcionário fique um pouco mais apático, lento, com menos iniciativa, mas isso também pode ser característica dele próprio. Considero a maconha uma das drogas de mais impacto no trabalho. Pela própria consequência do uso, a pessoa vai ficando mais lenta, a memória, mais 12 SUPERVAREJO setembro 2016

6 ENTREVISTA DR. RONALDO LARANJEIRA prejudicada e, geralmente, vai postergando tudo o que tem de fazer. Mesmo o chamado consumo recreativo tem esse impacto? Com certeza. São mais de 3 milhões de usuários de maconha no Brasil. E foi-se a época em que se usava apenas nos fins de semana. A maioria usa regularmente, e mais de um baseado por dia. Não tenho dúvidas de que, no mercado de trabalho, a maconha já é parte do problema. É aparentemente segura, mas traz reflexos no rendimento em qualquer profissão. Pesquisas apontam o alcoolismo como a oitava causa das concessões de auxílio-doença. Por que a sociedade é mais permissiva com o álcool? Somos mais permissivos, toleramos a propaganda do álcool e não damos a devida atenção aos reflexos em toda a sociedade. A indústria de cerveja investe muito dinheiro na propaganda, na rede de distribuição e em uma série de incentivos ao consumo para que os próprios supermercados vendam mais, faturem mais. O Brasil tem 1 milhão de pontos de venda de álcool. Por mais que haja um aumento dos pontos de venda de drogas, ainda não se equipara à eficiência da distribuição, da logística que a indústria da cerveja montou no Brasil. Há números que mostram que os problemas relacionados direta ou indiretamente ao uso de álcool consomem de 0,5% a 4,2% do PIB. O álcool rende e onera os cofres públicos numa proporção muito maior com tratamentos complexos de saúde, por Dos dependentes químicos que vêm para tratamento, metade têm filhos e 60% estão empregados exemplo. O número de acidentes de carro devido ao uso abusivo de álcool é absurdo. Em qualquer feriado, fim de ano, mais de 2 centenas de pessoas perdem a vida nas estradas federais em acidentes de carro. Isso sem falar na violência. No II Levantamento de Álcool e Drogas, constatamos que em 50% dos casos de violência doméstica o agressor estava sob efeito do álcool. O consumo de drogas entre mulheres vem crescendo? Na comparação dos levantamentos sobre álcool (2006/2012), o maior aumento no consumo se deu entre as meninas: 25%, realmente significativo. Mas a presença da mulher cresce em todos os tipos de droga, tanto que a demanda por tratamento de dependência química para elas é cada vez maior. Mesmo entre os médicos, há um contingente significativo de médicas que requerem tratamento. É um fenômeno mundial. Mesmo na Cracolândia, é visível o aumento de mulheres. Estudos mostram aumento do consumo entre homens e mulheres na faixa dos 40 anos, geralmente mais bem posicionados na vida e na carreira. Existe relação entre dependência química e sucesso profissional? A dependência química ultrapassa todas as fronteiras de classes e de salários. Há algumas evidências de que quanto mais dinheiro, maior o risco de usar drogas. Onde se usa mais drogas no mundo? Nos Estados Unidos, não na África. Onde se usa mais drogas no Brasil? Em São Paulo e no Rio de Janeiro, embora o Nordeste venha apresentando crescimento. Eu diria que tem 14 SUPERVAREJO setembro 2016

7 ENTREVISTA essa dupla influência: riqueza estimula o uso de drogas, mas a pobreza também. Os dois extremos facilitam o consumo. O que temos visto com frequência, principalmente em classes mais abastadas, são pessoas que saem para beber e depois vão juntas usar cocaína. O que o senhor aconselha às empresas? Estudos americanos mostram que a solução passa por uma política institucional, empresarial, corporativa, de valorização da saúde, não é só necessariamente uma política antidrogas. A detecção precoce é sempre o melhor caminho. Quanto antes, melhor. Dependendo do negócio, claro, tem de haver uma política antidrogas, como em atividades que envolvem segurança, caso de aviação civil, logística e transporte etc. Nos demais segmentos é pensar em criar condições de prevenir, detectar e recuperar. Para os supermercados, a dica é começar com uma política de saúde de maneira geral e, aos poucos, ir identificando os casos e construindo uma política de prevenção, diagnóstico e tratamento. O ideal é que o serviço de saúde da empresa saiba o que fazer, tenha uma primeira linha de ação, sem necessariamente encaminhar para um especialista. Se não der conta ou se for um caso muito complexo, deve encaminhar a um especialista do setor público, a um setor voluntário de tratamento. Se o empresário tentar resolver caso a caso, tendo de tomar uma decisão a cada hora que identificar um usuário, terá muito mais problemas O que me preocupa é que no Brasil não existe política alguma, nem de prevenção nem de combate Como a empresa deve acompanhar o tratamento? Já sabendo que a recuperação é sempre um processo passível de acidentes, recaídas, uma alternativa é condicionar a permanência do funcionário na empresa ao tratamento. Ou, por exemplo, no caso de álcool, fazer com que o empregado tome na empresa um remédio que o obrigue a não beber, por exemplo. Isso já foi feito com um motorista de ambulância; o remédio lhe era dado toda manhã por uma enfermeira e ele não podia beber. A condição para dirigir a ambulância era tomar o remédio. Tem de buscar saídas. O que tem a dizer sobre os serviços públicos disponíveis para tratar dependência química? Estamos diante de um grave problema de saúde pública que atinge um número considerável de pessoas e tem um custo social imenso. Até hoje, não tivemos políticas públicas compatíveis com o tamanho do problema. Se perguntarmos qual o exemplo de programa do governo federal em prevenção de álcool e drogas no Brasil a resposta é: nenhum. E, destaco, que não há no país nada que se equipare ao Programa Recomeço, do governo do estado de São Paulo, do qual sou coordenador geral. São 3 mil leitos de internação, com ações em mais de 60 cidades. Na Cracolância, temos o Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), que funciona 24 horas por dia. E quem quer se tratar é internado na hora. Não há falta de leitos. Infelizmente, nem todos querem. Se não houver uma combinação de esforços em educação, conscientização e repressão, nenhuma ação de saúde pública dessa envergadura funciona. setembro 2016 SUPERVAREJO 15

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