Selo verde: ele consolida a marca? Empreendedorismo: brasileiro inova pouco, diz pesquisa. Competitividade: Brasil cai em ranking de E mais...

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1 Selo verde: ele consolida a marca? 05 Empreendedorismo: brasileiro inova pouco, diz pesquisa 09 Competitividade: Brasil cai em ranking de E mais... Tecnologia da informação 13 Investimento em inovação 17 Crescimento em Publicação do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo IDEIES Entidade do Sistema FINDES

2 2 Análise IDEIES Carta IDEIES O setor de vestuário do Espírito Santo mostra que é um dos melhores do Brasil Caro leitor, Neste mês de julho, entre os dias 20 e 22, o setor de vestuário capixaba, que inclui a indústria têxtil, de confecções e de calçados, mostra para o Brasil sua 4ª edição do Vitória Moda Show, evento que já é referência nacional, juntamente com o São Paulo Fashion Week e o Fashion Rio. Por esse motivo, este número da revista Análise traz, em sua matéria de capa, as principais conclusões do estudo de inteligência competitiva O Setor Têxtil e de Confecções no Espírito Santo, elaborado pelo Ideies e no qual o design de moda, o desenvolvimento de produtos e o fortalecimento da marca aparecem como caminho crítico para o fortalecimento do setor no Estado. E continuando a série de matérias sobre a economia verde, destacamos a importância dos chamados selos verdes, que distinguem aqueles produtos que levam em conta a preservação do meio ambiente, situação cada vez mais exigida pelos consumidores e para a qual os empresários industriais capixabas precisam ficar atentos, priorizando a adoção de um deles para valorizar ainda mais seus produtos. Outro destaque é a Pesquisa de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra que as empresas brasileiras de TI concentram sua produção em seis itens. Além disso, outra matéria que trazemos é sobre inovação nas empresas públicas federais, que fazem investimentos maiores do que empresas privadas. Também trazemos uma pesquisa, efetuada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/PR) e o Serviço Social da Indústria (Sesi/PR), que mostra que o brasileiro empreende muito, mas inova pouco, o que pode ser um risco no médio prazo para toda a economia nacional. Uma boa notícia vem do Banco Mundial, que prevê que os países emergentes, entre eles o Brasil, serão responsáveis por mais da metade do crescimento mundial em A má notícia é que o Brasil inova muito pouco e caiu seis colocações no ranking da competitividade internacional. Esses aspectos são mostrados nas matérias sobre o estudo do Banco Mundial e pesquisas efetuadas pelo Instituto Internacional de Desenvolvimento em Administração (IMD, na sigla em inglês), em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). Boa leitura! Publicação do IDEIES jul/ago/2011 nº3 ano 01 Diretoria Plenária da FINDES /2011 Presidente Lucas Izoton Vieira 1º Vice-Presidente Sergio Rogerio de Castro 2º Vice-Presidente Ernesto Mosaner Junior 3º Vice-Presidente Aristoteles Passos Costa Neto 1º Diretor Administrativo Ademar Antônio Bragatto 2º Diretor Administrativo Tullio Samorini 3º Diretor Administrativo Francisco Xavier Mill 1º Diretor Financeiro Tharcicio Pedro Botti 2º Diretor Financeiro Flávio Sérgio Andrade Bertollo 3º Diretor Financeiro Raphael Cássaro Machado Diretores: Alejandro Duenas Alvaro José Bastos Miranda Arthur Arpini Coutinho Áureo Vianna Mameri Benízio Lázaro Carlos Augusto Lira Aguiar Edvaldo Almeida Vieira Egídio Malanquini Elcio Alves Loreto Zanotto Luciano Raizer Moura Luiz Cláudio Nogueira Muniz Luiz Rigoni Manoel de Souza Pimenta Neto Marconi Tarbes Vianna Mariluce Polido Dias Neviton Helmer Gasparini Paulo Roberto Almeida Vieira Ricardo Ribeiro Barbosa Ricardo Vescovi de Aragão Wilmar dos Santos Barroso Filho Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo - IDEIES Presidente do Sistema FINDES/CINDES Lucas Izoton Vieira Vice-Presidente Institucional para Assuntos do IDEIES Luciano Raizer Moura Gerente-Executivo do IDEIES Antonio Fernando Doria Porto Núcleo Estratégico de Conjuntura - NEC Cíntia Peterle Tavares Coordenadora Núcleo de Competitividade Industrial - NCI Marcela Moulin Brunow Freitas Coordenadora Núcleo de Inteligência Competitiva - NIC Roberta Margotto Tartaglia Coordenadora Núcleo de Defesa de Interesse - NDI Karina Goldner Fideles Biriba Coordenadora Centro Internacional de Negócios - CIN Thiago Z. Sampaio - Gerente Contatos: Endereço: Avenida Nossa Senhora da Penha, nº 2.053, Ed. Findes - 3º andar Bairro: Santa Lúcia, Vitória/ES - CEP: Telefone: (27) Produção: Doria Porto Gerente-executivo do Ideies / Telefax: (27)

3 Análise IDEIES 3 Design e etiqueta regional: fortalecimento da indústria têxtil e de confecções capixaba C onforme o estudo de inteligência competitiva O Setor Têxtil e de Confecções no Espírito Santo, elaborado pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional Industrial do Espírito Santo (Ideies), a inovação é o principal desafio que os empresários capixabas enfrentam para manterem-se competitivos no setor nacional e internacional. Para isso, priorizar investimentos voltados, principalmente, para o design de moda, o desenvolvimento de produtos e o fortalecimento da marca são fundamentais para as empresas capixabas. No mundo atual, a concorrência no setor têxtil e de confecções fica cada vez mais acirrada, principalmente com a entrada no comércio internacional de países emergentes como China e outros países asiáticos, com sua mão de obra barata, altos volumes de produção e preços irrisórios. Esse novo quadro vem afetando diretamente a indústria brasileira, em particular a capixaba, inclusive pela sobrevalorização do Real frente ao Dólar. Por isso, os empresários do setor devem ter como centro de suas estratégias o design de moda e a marca de seus produtos como alavanca para o desenvolvimento da empresa. A indústria criativa do design da moda capixaba é o norte O design de moda como indústria surgiu com a passagem da fabricação em que a mesma pessoa concebia e executava o produto para o tipo de processo em que uma projeta (concebe) e outra fabrica. Porém, só recentemente, com a incorporação da tecnologia da informação e da comunicação essa indústria deu um grande salto. Hoje, o design de moda, considerado uma das principais indústrias criativas mundiais, é de fundamental importância para um salto do setor de confecções no Espírito Santo, composto por cerca de empresas, a maioria micro e pequenas, gerando mais de 17 mil empregos diretos e com receita anual de aproximadamente R$ 500 milhões. Centromoda: um salto no design capixaba Em agosto de 2010, foi assinado um Protocolo de Intenções entre o Sesi-ES, o Senai-ES e a Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial (Suppin), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes) do Governo do Espírito Santo, visando à implantação do Centro Integrado

4 4 Análise IDEIES Sesi/Senai Centromoda, no município de Vila Velha, com o objetivo de melhorar a capacidade competitiva do setor de vestuário capixaba (têxtil, confecção, calçados e acessórios). Com o Centromoda, o design de moda capixaba será privilegiado, criando oportunidades de empregos a partir da sua mão de obra qualificada e capacitada, projetando-se como um centro de moda à altura dos grandes centros nacionais e internacionais. A previsão é de que o Centromoda inicie suas atividades em Moda do Espírito Santo: a importância da marca e o ecodesign A marca é um dos maiores ativos das empresas. Elas são emblemáticas na comunicação entre produtores e consumidores, podendo indicar qualidade e sustentabilidade no atual mercado globalizado. E foram as empresas de confecção que primeiro enxergaram e passaram a utilizar as técnicas mais modernas voltadas para marcas. O Espírito Santo já possui marcas reconhecidas nacionalmente, e algumas até internacionalmente, dado o alto padrão e qualidade dos produtos confeccionados no Estado. Enfrentar a competitividade nacional e internacional para o setor de confecções capixaba pode vir de uma inovação, com foco na indústria criativa, que é a criação de marcas com foco no ecodesign. Ecodesign ou design sustentável consiste em projetar produtos que propiciem o bem-estar social com o mínimo de desperdício e prejuízo para a natureza. Para isso, o ecodesign busca reduzir o uso de matéria-prima e de recursos naturais, otimizando o aproveitamento de resíduos, reduzindo o impacto ambiental. O consumidor está cada vez mais consciente da necessidade de adquirir produtos cuja fabricação não agrida a natureza, inclusive no campo da moda. Atualmente, já existem nichos de mercado desenvolvidos a partir de tecidos orgânicos e sustentáveis. Nestes, os designers da moda estão experimentando materiais orgânicos, como algodão e lã, juntamente com bambu, lyocell (fio fabricado a partir de polpa da madeira proveniente de florestas replantáveis, produto biológico e biodegradável), fios de garrafa PET e aparas de confecções. A construção de ecomarcas capixabas, com certeza, vai turbinar a indústria têxtil e de confecções do Estado, e o Vitória Moda Show 2011 é uma grande oportunidade para isso. Vitória Moda Show: a hora da virada A moda no Espírito Santo está em um momento singular. De coadjuvantes, empresas do setor estão conquistando espaço e se destacando ao lado de marcas dos grandes centros do País, como São Paulo e Rio de Janeiro. E o Vitória Moda Show, promovido pelo Sistema Federação das Indústrias do Espírito Santo, a Câmara Setorial da Indústria de Confecção da Findes, o Ideies e parceiros, contribui com a aceleração do crescimento do setor e como ferramenta estratégica para consolidar a imagem das marcas capixabas, fortalecendo as indústrias do setor do Espírito Santo. O evento de moda capixaba difere dos demais por preocupar-se em fortalecer a importância do setor do vestuário e em estimular o seu desenvolvimento, bem como de seus profissionais, em todo o Estado, consolidando, assim, o Espírito Santo no calendário de moda nacional. Além do lançamento das coleções de alto-verão e dos desfiles das marcas, a 4ª edição do Vitória Moda Show oferecerá de 20 a 22 de julho de 2011, no Centro de Convenções de Vitória, oficinas e palestras com especialistas de renome nacional e internacional e rodada de negócios com, aproximadamente, compradores.

5 Análise IDEIES 5 Selo verde: mais uma novidade ou certeza de consolidação da marca junto aos consumidores? M uito se tem comentado sobre os chamados selos verdes, principalmente quanto a sua importância como referencial de certeza de manejo sustentável de matérias primas e produtos.no mundo, existem mais de 340 selos socioambientais, a maioria autodeclarações com baixo grau de credibilidade por parte dos consumidores. Porém, o mercado para produtos verdes é enorme. Somente no mercado internacional de produtos agrícolas certificados,o valor alcançou US$ 40 bilhões em 2008 e deverá atingir US$ 210 bilhões em 2020, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio ambiente (Pnuma). No Brasil, setores como cosméticos, têxtil, confecções, calçados, siderurgia, pneus recauchutados, gráficas, móveis e até fraldas descartáveis estão buscando adquirir o selo verde de forma padronizada. Indústrias do Espírito Santo de algum desses setores já estão adquirindo ou estão em processo de aquisição de selos verdes de forma normatizada, como é o caso de gráficas e empresas de pneus recauchutados. É importante ressaltar que tratam-se apenas dos selos verdes adquiridos de forma independente (normatizados) com base nas normas ISO e ISO (ver tipos de selos no destaque). Rotulagem ambiental A rotulagem ambiental, voltada para o mercado consumidor varejista, é uma certificação de que os produtos ou serviços vendidos são adequados ao uso e apresentam menor impacto no meio ambiente, em relação aos concorrentes disponíveis no mercado. Já a certificação ambiental é direcionada para a venda no atacado. Porém, ambas visam a contribuir com a sustentabilidade do planeta, cada vez mais defendida pelos consumidores em todo o mundo, com fortes consequências para o fortalecimento e a existência das empresas. Investir em produção limpa, dar correta destinação a resíduos potencialmente danosos ao meio ambiente e buscar meios de reduzir as emissões de carbono na atmosfera eram ações vistas como custo ou até mesmo um mal necessário. Entretanto, já foi o tempo em que a sustentabilidade era um empecilho à competitividade. Recentemente, a sustentabilidade passou a ser um valor comum às grandes empresas do mundo e também àquelas que mais atraem a atenção de grandes investidores. Atualmente, a sustentabilidade

6 6 Análise IDEIES espalha-se para todos os tamanhos de empresas, em todos os setores e por todos os países. Dentro desse novo contexto, as empresas mais competitivas serão aquelas que fazem questão de investir em meios de produção que viabilizem um crescimento saudável, sem danificar o meio ambiente. E é aqui que o selo verde começa a ser o diferencial. Porém, um problema pode desqualificar a utilização do selo verde. No Brasil, como em todos os países, a quantidade de selos verdes passa a colocar os consumidores em alerta, pois várias empresas utilizam o selo apenas como atrativo comercial, sem comprometimento efetivo com a sustentabilidade. Hoje, existem dois tipos de selos que aparecem nas embalagens dos produtos e nas propagandas: os independentes e os autorreguladores. Os primeiros são selos de instituições privadas ou estatais, de organizações não-governamentais ou associações empresariais. Os segundos são selos que as próprias empresas criam para tentar se autorregulamentar e atrair o consumidor. Os programas de rotulagem ambiental têm por objetivo: Despertar no consumidor e no setor privado a consciência e entendimento dos propósitos de um programa de rotulagem Ampliar a consciência e entendimento dos aspectos ambientais de um produto que recebe o selo verde Influenciar na escolha do consumidor ou no comportamento do fabricante Selo ABNT Qualidade Ambiental Os selos verdes no Brasil A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), representante no Brasil da Organização Internacional para a Padronização (ISO, na sigla em inglês), é a responsável pelos sistemas de gestão ambiental (ISO 14000), desenvolvendo o programa brasileiro de rotulagem ambiental ABNT - Qualidade Ambiental, desenvolvido com base nas experiências mundiais desse tipo de programa. Ele está estruturado de acordo com as versões das normas ISO (Rótulos e Declarações Ambientais - Princípios Gerais) e ISO (Rótulos e Declarações Ambientais - Rotulagem Ambiental do Tipo I - Princípios e Procedimentos) Conselho Brasileiro de Manejo Florestal (FSC) Atualmente o selo do Conselho de Manejo Florestal (FSC, na sigla em inglês) é o sistema de certificação florestal internacional de maior credibilidade em todo o mundo, atuando diretamente em 79 países. Existem no Brasil cinco certificadoras credenciadas pelo FSC. São, pelo menos, dez critérios básicos para a obtenção do selo, entre eles a manutenção de florestas e direitos das comunidades tradicionais e/ou rurais. O que certifica: as áreas e produtos de manejo florestal como toras de madeira, móveis, lenha, papel, nozes e sementes. Como é: atesta que o produto vem de um processo produtivo ecologicamente adequado, socialmente justo e economicamente viável. Dez princípios devem ser atendidos, entre eles a obediência às leis ambientais, o respeito aos direitos dos povos indígenas e a regularização fundiária. Ecocert A Ecocert Brasil realiza a certificação voltada para o mercado interno, atuando também como agente de certificação da Ecocert S/A para todos os principais mercados mundiais. O que certifica: alimentos orgânicos e cosméticos naturais ou orgânicos. Como é: os alimentos processados devem conter um mínimo de 95% de ingredientes orgânicos para serem certificados. Para ganhar um selo de cosmético orgânico, um produto deve ter ao menos 95% de ingredientes vegetais, sendo que 95% desses ingredientes devem ser orgânicos certificados, no caso de cosméticos naturais, e 50% dos insumos vegetais devem ser orgânicos. O selo Ecocert é um só, mas, por contrato com a certificadora, o fabricante é obrigado a identificar no rótulo se o produto é orgânico ou natural. Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) Permite atender ao crescimento da demanda de energia elétrica sem que a oferta seja ampliada na mesma proporção. Uma parte da demanda por eletricidade passa a ser atendida e obtida através de ações de conservação de energia. O que certifica: equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos. Como é: o selo indica os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria. Os equipamentos passam por rigorosos testes feitos em laboratórios credenciados no programa.

7 Análise IDEIES 7 Instituto Biodinâmica (IBD) O IBD atua em todo o Brasil e América do Sul. Tem seus fundamentos em princípios humanistas, segue a legislação trabalhista, incentivando o comprometimento social dos projetos certificados, e a legislação ambiental, promovendo a recuperação e a conservação do meio ambiente. O que certifica: alimentos, cosméticos e algodão orgânicos. Como é: além de cumprir os requisitos básicos para a produção orgânica (como fazer rotação de culturas e não usar agrotóxicos), garante que a fabricação daquele produto obedece ao Código Florestal Brasileiro e às leis trabalhistas. Os produtos industrializados devem ter, ao menos, 95% de ingredientes orgânicos certificados a água e o sal são desconsiderados tanto para cosméticos, quanto para alimentos. Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Cerflor) O Cerflor é um sistema de certificação criado pela Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS). No Cerflor, os padrões são prescritos conforme as normas da ABNT, integradas ao Sistema Brasileiro de Avaliação e Conformidade (SBAC) e ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Esse programa originou-se da demanda dos produtores brasileiros pela certificação florestal, impulsionados por crescente preocupação com a conservação dos recursos naturais. O que certifica: o manejo florestal praticado pela empresa atende aos princípios e requisitos ambientais, florestais, trabalhistas, previdenciários e sociais. Como é: a sistemática adotada é semelhante ao sistema FSC. Não é o Inmetro que certifica, ele apenas credencia organismos que, voluntariamente, pretendam atuar na certificação das unidades de manejo florestal e da cadeia de custodia, de acordo com normas preestabelecidas. ENTREVISTA ROGÉRIO PEREIRA DOS SANTOS Por que as empresas associadas ao Sindibores querem se habilitar a ter um selo verde? De forma voluntária, as empresas associadas ao Sindibores querem mostrar que nossa atividade, além de contribuir para a redução de recursos de forma sustentável, também cumpre todas as exigências impostas ao nosso setor. Podendo, dessa forma, ampliar e fortalecer a competência das empresas do setor no Estado do Espírito Santo, especificamente quanto aos procedimentos de destinação de inservíveis pneumáticos, definindo métodos que sejam economicamente viáveis e legalmente corretos, fortalecendo a imagem das empresas participantes e as ações de sustentabilidade socioambiental. Qual o custo e esforço necessário para obtenção do selo verde? De forma geral, o custo é como de qualquer empresa que busca atender as exigências ambientais, por falta de incentivos governamentais os custos são ainda altos, mas o maior desafio, com certeza, é o esforço cultural. Vejo que teremos sucesso com esse projeto. O ressarcimento do esforço de consultoria ofertado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) foi dimensionado em R$ 3.200,00 por empresa, sendo que as micro e pequenas contam com subsídio do Sebrae-ES de 80% desse valor e as médias contam com a aplicação do desconto de acordo com número de funcionários conforme tabela adotada pelo Sistema Findes. Em que consiste essa certificação e quais requisitos as empresas devem atender? O programa consiste no atendimento a requisitos extraídos da norma ISO 14001:2004, no que se refere à identificação de aspectos ambientais, requisitos legais, controle operacional, monitoramento e medição e avaliação de atendimento a requisitos legais. Ao final do desenvolvimento, as empresas serão auditadas e, se constatada, a conformidade com os requisitos, receberão certificado específico do programa. O Sindibores conhece empresas brasileiras de pneus recauchutados com selo verde ou as associadas serão pioneiras? Quando lançamos o projeto, fomos pioneiros no País, mas depois a Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR) também lançou o selo. Até onde sei existe duas ou três empresas piloto no Brasil em processo de consultoria. Finalizando o projeto no final do ano, como previsto, com certeza, seremos os pioneiros.

8 8 Análise IDEIES A ISO criou uma série de normas de rotulagem ambiental, sendo elas: Rotulagem tipo I NBR ISO 14024: Programa Selo Verde Estabelece os princípios e procedimentos para o desenvolvimento de programas de rotulagem ambiental, incluindo seleção, critérios ambientais e características funcionais dos produtos, e para avaliar e demonstrar sua conformidade. Também estabelece os procedimentos de certificação para a concessão do rótulo. Rotulagem Tipo II NBR ISO 14021: Autodeclarações ambientais Especifica os requisitos para autodeclarações ambientais, incluindo textos, símbolos e gráficos, no que se refere aos produtos. Estabelece termos selecionados em declarações ambientais e fornece qualificações para seu uso. Descreve uma metodologia de avaliação e verificação geral para autodeclarações ambientais e métodos específicos de avaliação e verificação para as declarações selecionadas nesta Norma. A figura 1 apresenta símbolos para identificação de produtos recicláveis. Figura 1 - Símbolos para identificação de produtos recicláveis Fonte: Cempre Rotulagem Tipo III ISO 14025: Inclui avaliação do ciclo de vida Ainda está sendo elaborada no âmbito da ISO. Tem alto grau de complexidade devido à inclusão da ferramenta Avaliação do Ciclo de Vida. Existe um longo caminho para que este tipo de rotulagem ganhe o mercado. As autodeclarações têm ganhado destaque no cenário brasileiro. Os símbolos mais comuns são os apresentados na figura 2. Figura 2 - Simbologia para os diversos tipos de embalagens Preserve a natureza Recicle a embalagem ENTREVISTA CRISTHINE SAMORINI A Grafitusa é a primeira empresa gráfica com o selo verde FSC. Qual é a importância da certificação para a indústria gráfica do Espírito Santo? A importância é que confirma a preocupação de nosso Estado em acompanhar as exigências e expectativas de mercado a nível nacional. Passamos a figurar dentre os Estados que possuem essa preocupação. Trazemos para o Estado um cenário atual do mercado Brasileiro. Como a cadeia de custódia pode influenciar no Estado? Com esse diferencial, conseguimos qualificar melhor a indústria gráfica no nosso Estado. A partir de uma situação como essa, os clientes passam a se preocupar mais com o tipo de prestação de serviço gráfico que estão comprando. Com o tempo, o mercado gráfico regional terá que se qualificar ainda mais para atender essa nova demanda. O resultado serão as barreiras para os papéis que entram no mercado a todo o momento e que não garante um manejo florestal responsável. Qual é o custo para adquirir o selo verde? Esse custo será repassado aos clientes? Segue uma aproximação real das despesas. Consultoria para Implantação (incluindo despesas de hotel/estadia: R$ 7.500,00. Certificação (incluindo despesas de hotel/ estadia): R$ 7.000,00. Treinamentos internos: R$ 3.200,00. Manutenção da certificação anual: R$ 2.500,00. Taxas extras: R$ 1.600,00. Esse custo não será repassado ao cliente. A gráfica já trabalhava com papel certificado. A diferença agora é que podemos certificar essa situação. O que foi necessário para a Grafitusa obter o selo verde? Como já trabalhávamos com papel certificado, não tivemos muita dificuldade. Porém, adequamos alguns processos para conseguirmos rastrear futuramente o uso do papel certificado. Fizemos treinamentos e capacitações com nossos colaboradores. O processo de certificação envolve manual e normas de procedimento.

9 Análise IDEIES 9 Brasileiro empreende muito, mas inova pouco O Brasil atingiu a Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA, na sigla em inglês) de 17,5% em 2010, a maior desde 2002 (ver gráfico 1), porém com baixo índice de inovação, dado que 83,2% (ver quadro 1) dos empreendedores brasileiros não consideram como novo o produto ou serviço que oferece aos consumidores, e somente para 7,5% será novo para todos os consumidores (ver no destaque a definição do TEA). Esses são alguns dos resultados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2010), elaborada no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-PR) e o Serviço Social da Indústria (Sesi-PR), sob a coordenação internacional do Babson College, da Universidad Del Desarrollo e do Global Entrepreneurship Research Association (Gera) Evolução da taxa de empreendedores iniciais (TEA) - Brasil / ,5 12,9 13, TEA Média 2002 a ,3 11,7 Média 2002 a 2010; 13,3 12,7 12,0 15,3 Gráfico 1 17,

10 10 Análise IDEIES Empreendedores iniciais segundo conhecimento do produto ou serviço: Brasil / 2010 Quadro 1 Produto ou Serviço Proporção (%) Novo para todos 7,5 Novo para alguns 9,3 Ninguém considera novo 83,2 TOTAL 100,0 Fonte: Pesquisa GEM Brasil 2010 A Taxa de Empreendedorismo em Estágio Inicial (TEA, na sigla em ingles) é a proporção de pessoas na faixa etária entre 18 e 64 anos envolvidas em atividades empreendedoras na condição de empreendedores de negócios nascentes ou empreendedores à frente de negócios novos, ou seja, com menos de 42 meses de existência. Dentre os países que compõem os BRICs, em 2010 o Brasil teve a população mais empreendedora em estágio inicial. A China teve 14,4%, a Rússia 3,9%, enquanto a Índia não participou da pesquisa nos últimos dois anos (em 2008, a TEA da Índia foi de 11,5%). Segundo a pesquisa, considerando a população adulta brasileira de 120 milhões de pessoas, o TEA indica que 21,1 milhões de brasileiros estavam à frente de atividades empreendedoras em Em números absolutos, apenas a China possui mais empreendedores do que o Brasil. A TEA chinesa de 14,4% representa 131,7 milhões de adultos à frente de atividades empreendedoras no País. Oportunidade e necessidade A motivação para iniciar uma atividade empreendedora tem destaque especial na pesquisa porque denota a natureza do empreendimento. A pesquisa mostra que no Brasil, desde o ano de 2003, os empreendedores por oportunidade Razão oportunidade / necessidade Empreendedores iniciais e nascentes, segundo razão entre oportunidade e necessidade: Brasil Pequena Quadro Empreendedores iniciais 0,8 1,2 1,1 1,1 1,1 1,4 2,0 1,6 2,1 Empreendedores nascentes 0,7 1,1 1,3 1,7 2,3 1,7 2,6 2,9 3,1 Fonte: Pesquisa GEM Brasil 2002:2010

11 Análise IDEIES 11 são maioria, sendo que a relação oportunidade x necessidade tem sido superior a 1,4 desde o ano de 2007 (ver quadro 2). Em 2010, o Brasil superou a razão de dois empreendedores por oportunidade para cada empreendedor por necessidade (2,1). Esse valor é semelhante à média dos países que participaram do estudo em 2010, que foi de 2,2 empreendedores por oportunidade para cada um por necessidade. Analisando-se o estágio do empreendimento (nascentes ou novos), a razão é ainda maior entre os empreendedores nascentes. Desde 2004, a razão entre oportunidade e necessidade para empreendedores nascentes é superior à verificada na TEA. Em 2010, ela foi de 3,1, ou seja, para cada empreendedor iniciando seu negócio por necessidade, havia outros 3,1 que o faziam por oportunidade. Gênero Em 2010, entre os 21,1 milhões de empreendedores brasileiros, 10,7 milhões (50,7%) eram homens e 10,4 milhões (49,3%), mulheres, mantendo-se o constante equilíbrio entre gêneros (ver quadro 3). O programa de pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) é uma avaliação anual do nível nacional da atividade empreendedora. Ele teve início em 1999, com a participação de dez países, por meio de uma parceria entre a London Business School e o Babson College, dos Estados Unidos. Nesses dez anos, mais de 80 países participaram do programa, que permanece crescendo ano a ano. Atualmente, no mundo, o GEM é o maior estudo contínuo sobre a dinâmica empreendedora. As pesquisas internacionais estão no site A pesquisa nacional completa está nos sites e O processo empreendedor do GEM O GEM estuda o comportamento dos indivíduos no que tange à criação e gestão de um negócio. Outro princípio orientador da pesquisa é que o empreendedorismo é um processo. Portanto, o GEM observa as ações dos empreendedores que estão em diferentes fases do processo de criação e desenvolvimento do negócio (ver figura 1). O processo empreendedor e definições operacionais do gem Figura 1 Descontinuidade do negócio Taxa de empreendedores em estágio inicial Empreendedor potencial: Empreendedor nascente: Empreendedor de um novo negócio: Empreendedor de um negócio: Oportunidade, conhecimento e habilidades Envolvido na abertura do negócio Envolvido em um negócio próprio de até 42 meses Envolvido em um estabelecimento (mais de 42 meses) Concepção Nascimento da empresa Persistência Fonte: Pesquisa GEM Brasil 2002:2010

12 12 Análise IDEIES Principais taxas segundo setores de atividades dos empreendimentos Os dados referentes a 2010 indicam que quatro atividades representavam 63% dos setores: o comercio varejista com 25%, seguido por alojamento e alimentação (15%), atividades imobiliárias e aluguéis (13%) e indústria de transformação (10%). Ver gráfico 2. O comércio varejista está concentrado em vendas de produtos por catálogo ou correio, alimentos, bebidas e peças de vestuário. As atividades de alojamento e alimentação compreendem, principalmente, negócios como abertura de bares e restaurantes, e fornecimento de comida preparada no próprio local do empreendedor, sob encomenda. As atividades imobiliárias e aluguéis abrangem principalmente serviços de assessoria e consultoria voltada às empresas. A indústria de transformação engloba confecção de roupas e outros artigos têxteis, produtos de marcenaria e indústria alimentícia. Empreendedores iniciais segundo tipo de atividade (%): Brasil Comércio varejista Indústria de transformação Alojamento e alimentação Outras atividades de serviços coletivos Atividades imobiliárias e aluguéis Gráfico 2 Construção Transporte e armazenagem Venda e manutenção de veículos Residência com empregados Outras atividades Empreendedores iniciais segundo gênero: Brasil Pequena Gênero Quadro 3 Masculino 57,6 53,2 56,6 50,0 56,2 47,6 52,7 47,0 50,7 52,4 Feminino 42,4 46,8 43,4 50,0 43,8 52,4 47,3 53,0 49,3 47,6 Fonte: Pesquisa GEM Brasil 2002: : 2010

13 Análise IDEIES 13 Empresas brasileiras concentram atividades de tecnologia da informação em seis itens U ma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), juntamente com Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), sobre serviços de tecnologia de informação (PSTI) para 2009 mostrou que, do total de R$ 39,4 bilhões da receita bruta de serviços e subvenções das empresas que oferecem serviços de informática no País, com 20 ou mais pessoas ocupadas, seis produtos e serviços das empresas de TI pesquisadas foram responsáveis por uma receita de R$ 27,9 bilhões, ou seja, 70,9% do total, com os três primeiros concentrando 43%: desenvolvimento e licenciamento de uso de software customizável (personalizável) próprio e desenvolvido no País (R$ 5,9 bilhões, ou 14,9% do total); consultoria em sistemas e processos em TI Principais produtos de serviços de tecnologia da informação: Brasil / 2009 Produtos de serviços Desenvolvimento e licenciamento de uso de software customizável (personalizável) próprio, desenvolvido no País Consultoria em sistemas e processos em tecnologia da informação Software sob encomenda - projeto e desenvolvimento integral ou parcial Processamento de dados (inclusive entrada de dados e gestão de banco de dados de terceiros) Receita bruta e subvenções Valor (R$ Percentual (%) milhões) , , , ,1 Suporte e manutenção de software ,4 Representação e/ou licenciamento de uso de software customizável (personalizável) desenvolvidos por terceiros, no exterior Fonte: IBGE Tabela ,4

14 14 Análise IDEIES Exportação de serviços de tecnologia da informação País Tabela 2 US$ bilhões Índia 50,0 Distribuição (%) do total de empresas de serviços de tecnologia da informação com 20 ou mais pessoas ocupadas por faixa de valor da receita: Brasil Gráfico 1 Alemanha 17,9 Estados Unidos 13,4 Reino Unido 13,0 9,0 11,1 até R$5 milhões R$5 a 10 milhões Israel 6,8 China 6,2 Canadá 5,0 Brasil 1,1 7,1 17,0 55,8 R$10 a 15 milhões R$15 a 30 milhões Mais de R$ 30 milhões Japão 1,0 Fonte: IBGE/PSTI Fonte: IBGE (R$ 5,6 bilhões, com 14,1% do total); software sob encomenda - projeto e desenvolvimento integral ou parcial (R$ 5,5 bilhões, ou seja, 14,0% do total); processamento de dados - inclusive entrada de dados e gestão de banco de dados de terceiros (R$ 4,7 bilhões, representando 12,1% do total); suporte e manutenção de software (R$ 3,3 bilhões, 8,4% do total), e representação e/ou licenciamento de uso de software customizável desenvolvidos por terceiros no exterior (R$ 2,9 bilhões, 7,4% do total da receita gerada pelas empresas pesquisadas). Ver tabela 1. Porte das empresas de TI Na abordagem por porte, as empresas com receita anual até R$ 5 milhões respondem por 55,8% do total de empresas pesquisadas, seguidas das empresas com receita anual entre R$ 5 e 10 milhões, que contribuem com 17,0% desse total (ver gráfico 1). Ressalta-se a grande concentração da receita bruta e subvenções em poucas empresas, dado que as 11,1% das que faturam mais de R$ 30 milhões respondem por 75,6% do total (ver gráfico 2). Distribuição (%) do total de receita bruta e subvenções das empresas de serviços de tecnologia da informação com 20 ou mais pessoas ocupadas, por faixa de valor da receita: Brasil Fonte: IBGE 75,6 5,0 6,0 4,2 9,2 até R$5 milhões R$5 a 10 milhões Gráfico 2 R$10 a 15 milhões R$15 a 30 milhões Mais de R$ 30 milhões

15 Análise IDEIES 15 Distribuição (%) da receita de exportação de serviçoes das empresas * de serviços de tecnologia da informação: Brasil Gráfico 3 Mais de R$ 30 milhões 88,7 de R$15 a 30 milhões 5,6 de R$10 a 15 milhões 2,6 de R$5 a 10 milhões 2,4 até R$5 milhões 0, *Empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas Fonte: IBGE Distribuição (%) da receita de exportação de serviços das empresas * de serviços de tecnologia da informação: Brasil Gráfico 4 Estados Unidos 72,7 México Mercosul Alemanha Chile 3,8 3,1 2,2 1,6 Outros países 16, *Empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas Fonte: IBGE

16 16 Análise IDEIES Exportações das empresas brasileiras de TI são baixas e também concentradas Em 2009, o setor teve uma receita de R$ 2,1 bilhões (US$ 1,1 bilhão) proveniente da exportação de serviços (5,4% do total da receita bruta e subvenções das empresas de TI pesquisadas). Comparada com outros países, foi muito pouco (ver tabela 2). As empresas de TI com receita superior a R$ 30 milhões foram responsáveis por 88,7% do total da receita de exportações das empresas do segmento (ver gráfico 3). Quanto aos produtos e serviços exportados, 55,8% do total da receita de exportação em TI vieram das empresas de desenvolvimento de programas customizáveis e 19% de desenvolvimento de programas não customizáveis. Por país, os Estados Unidos foram responsáveis por R$ 1,5 bilhão (72,7% do total). Ver gráfico 4. Segmentos de atuação das empresas Serviços foi o principal setor atendido pelas empresas de TI e responsável por 51,8% das receitas brutas, seguido pelo setor público (18,2%) e indústria (12,9%). Ver gráfico 5. Fonte: IBGE Distribuição (%) de receita bruta e subvenções das empresas* de serviços de tecnologia da informação, por segmento de atuação: Brasil ,9 5,4 18,2 11,7 18,3 55,8 10,0 Finanças Telecomunicações Outros setores Setor público Indústria Comércio Outros segmentos Gráfico 5 A Pesquisa de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI) investigou, em 2009, empresas de TI com 20 ou mais pessoas ocupadas constantes do cadastro de empresas do IBGE e os produtos e serviços por elas ofertados.

17 Análise IDEIES 17 Estatais federais investem mais em inovação que empresas privadas brasileiras P ela primeira vez, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa de Inovação nas Empresas Estatais Federais, referente a 2008, com o objetivo de fornecer informações para a construção de indicadores das atividades de inovação das empresas estatais federais brasileiras e compará-los com os resultados da Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC) de Um resumo foi divulgado no Boletim Ideies n. 24, disponível no site do Ideies: Foram pesquisadas 72 empresas estatais federais, cujos resultados mostraram que a maioria foi inovadora no triênio , principalmente através de parcerias com fornecedores e universidades. Do total das empresas estatais pesquisadas, 49 (68,1%) inovaram em produto e/ou processo, taxa de inovação maior que a apresentada pela média dos setores privados investigados na PINTEC de 2008 (38,6%). Ver gráfico 1 Atividades inovativas Enquanto para as empresas privadas a aquisição de máquinas e equipamentos (77,7%) o treinamento (59,9%) e o projeto industrial e outras preparações técnicas (37,2%) aparecem como as principais atividades inovativas na PINTEC 2008, na pesquisa das estatais federais 75,5% A Pesquisa de Inovação nas Empresas Estatais Federais, referente a 2008 foi realizada pelo IBGE, com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), pertencente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). A referência conceitual e metodológica da Pesquisa de Inovação nas Empresas Estatais Federais é semelhante àquela já adotada na PINTEC 2008: o Manual de Oslo, em sua terceira edição (OSLO, 2005) e, mais especificamente, o modelo proposto pela Oficina Estatística da Comunidade Europeia (Eurostat, na sigla em inglês), a versão 2008 da Community Innovation Survey (CIS 2008). O manual justifica a necessidade de expandir o conceito de inovação, incluindo as inovações não-tecnológicas, pelo fato de que muita inovação no setor de serviços e na indústria de transformação de baixa tecnologia não é apreendida de maneira adequada pelo conceito de inovação tecnológica de produto e processo (TPP). No caso da PINTEC, o IBGE concentrou-se apenas na inovação de produtos e processos, porém incorporando em seu escopo a inovação organizacional e a de marketing.

18 0 18 Análise IDEIES das empresas inovadoras atribuíram importância alta ou média ao treinamento e 71,4% à aquisição de software (ver gráfico 2). Apoio do Governo Quanto à utilização dos instrumentos de apoio do governo voltados para a inovação, 24,5% das empresas estatais federais receberam algum tipo de incentivo governamental, um pouco acima das empresas do PINTEC 2008, que foi 22,3%. O IBGE destaca que, enquanto para as empresas da PINTEC 2008 destaca-se o financiamento à compra de máquinas e equipamentos Participação percentual (%) do número de empresas que implementaram inovações, segundo tipo de inovação: Brasil Fonte: IBGE Que implementaram inovações Só em produto Só em processo Produto e processo como o principal instrumento utilizado para inovar (13,5%), nas empresas estatais federais esse percentual é de apenas 2%. Isso porque o padrão de inovação observado na PINTEC 2008, sobretudo nas empresas industriais, é de realizar a inovação 6,6 4,2 14,9 17, , ,6 Pintec 2008 sem empresas estatais e federais Empresas estatais e federais Gráfico de produto e/ou de processo primordialmente através da compra de máquinas e equipamentos. Já nas empresas estatais, os gastos da inovação são, principalmente, nas atividades de P&D (ver gráfico 3). Importância (%) das atividades inovativas realizadas: Brasil Gráfico 2 Treinamento 59,9 75,5 Aquisição de software 26,5 71,4 Aquisição de máquinas e equipamentos 67,3 77,7 Aquisição de outros conhecimentos externos 11,6 51,0 Atividades internas de Pesquisa e Desenvolvimento 11,9 42,9 Projeto Industrial e outras preparações técnicas 37,2 34,7 Pintec 2008 sem empresas estatais e federais Aquisição externa de Pesquisa e Desenvolvimento 4,2 34,7 Empresas estatais e federais Introdução das Inovações tecnológicas no mercado 18,4 30, Fonte: IBGE

19 0 0 Análise IDEIES 19 Participação(%) das empresas inovadoras que usaram programas do governo: Brasil Gráfico 3 Outros 7,2 12,2 Financiamento à compra de máquinase equipamentos utilizados para inovar 2,0 13,5 Financiamento a pesquisa e desenvolvimentoem parceria com universidades 0,9 10,2 Financiamento a pesquisa e desenvolvimentosem parceria com universidades 1,4 2,0 Subvenção econômica Incentivo fiscal da Lei da Informática Incentivo fiscal a pesquisa e desenvolvimento 0,8 2,0 1,8 2,0 1,2 6,1 Pintec 2008 sem empresas estatais e federais Empresas estatais e federais Total 22,3 24, Fonte: IBGE Participação percentual(%) das empresas inovadoras em produto ou processo e que realizaram inovações organizacionais e de marketing: Brasil Gráfico 4 Estética, desenho ou outras mudanças Conceitos / estratégias de marketing 24,5 30,6 36,3 45,4 Pintec 2008 sem empresas estatais e federais Empresas estatais e federais Relações Externas 18,9 49,0 Organização do trabalho 45,9 71,4 Técnicas de gestão ambiental 28,0 51,0 Técnicas de gestão 48,1 85, Fonte: IBGE

20 0 20 Análise IDEIES Participação percentual(%) das empresas inovadoras em produto ou processo e que realizaram inovações organizacionais e de marketing: Brasil Gráfico 5 Estética, desenho ou outras mudanças Conceitos / estratégias de marketing 0,0 5,6 19,2 29,4 Pintec 2008 sem empresas estatais e federais Empresas estatais e federais Relações externas 10,3 11,1 Organização do trabalho 21,1 18,9 Técnicas de gestão ambiental 18,3 22,2 Técnicas de gestão 23,5 38, Fonte: IBGE Inovação não tecnológica A pesquisa realizada pelo IBGE também teve a preocupação de considerar a inovação segundo uma abordagem mais ampla, que incorpora as inovações não tecnológicas. Assim, 91,8% das empresas estatais federais inovadoras em produto e/ou processo também realizaram alguma inovação organizacional e 38,8%, alguma inovação de marketing. Entre os tipos de inovações organizacionais, sobressai nas empresas estatais federais inovadoras em produto e/ou processo a inovação em técnicas de gestão (85,7%) e organização do trabalho (71,4%), porém também são observadas taxas próximas a 50% nos dois outros itens que caracterizam esse tipo de inovação: técnicas de gestão ambiental (51%) e relações externas (49%). É interessante observar que as taxas das estatais federais são sempre superiores àquelas observadas nas empresas da PINTEC 2008 (ver gráfico 4). Em relação às inovações de marketing, ocorre movimento contrário, com taxas superiores nas empresas da PINTEC 2008 em comparação com as estatais federais, dado o fato de que a maior parte dessas empresas não tem o foco no mercado. O principal destaque na Pesquisa de Inovação nas Empresas Estatais Federais foi a inovação nos conceitos e estratégias de marketing (30,6%). A análise das empresas estatais federais não inovadoras em produto e/ou processo mostra que nos quatro itens da inovação organizacional e nos dois da de marketing, as taxas são inferiores àquelas apresentadas pelas empresas inovadoras, embora a estrutura seja bem semelhante (ver gráfico 5).

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