OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA DA MANDIOCA DOCE (Manihot esculenta Crantz)

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1 147 ISSN: OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA DA MANDIOCA DOCE (Manihot esculenta Crantz) Leiliane do Socorro Sodré de Souza 1, Anderson Mathias Pereira 2, Luiz Ferreira de França 3, Nádia Cristina Fernandes Corrêa 4 RESUMO Foram identificadas as características físico-químicas da raiz de mandioca doce, sendo estas: umidade, fibras, proteínas, cinzas, lipídios totais, açúcares redutores e totais ; o caldo extraído foi caracterizado através das análises de ph, sólidos solúveis totais, glicose e acidez titulável. Para a fermentação foi utilizada a levedura Saccharomyces cerevisiae PE-2. Foram realizados 15 ensaios que seguiram as condições determinadas através do planejamento experimental de Box-Behnken, com 3 variáveis independentes: temperatura (ºC) (X1), ph (X2), e concentração de inóculo (g/l) (X3); os limites dos níveis de trabalho foram determinados através de dados encontrados na literatura; a análise estatística foi realizada com p>0,05. Através da análise de variância (ANOVA) foi proposto um modelo polinomial de segunda ordem para a resposta teor alcoólico (ºGL), e com a utilização da metodologia de superfície de resposta à condição ótima para o desenvolvimento do processo fermentativo do caldo de mandioca doce sem adição de nutrientes e em sua concentração de substrato original (6,46 g/l), foi: temperatura de 28ºC, ph de 4,88, e concentração de inóculo de 10 g/l.. Palavras-chave: mandioca doce, saccharomyces cerevisiae, box-behnken, fermentação, etanol OPTIMIZATION OF OPERATIONAL PAREMETERS OF THE ALCOHOLIC FERMENTATION FROM SWEET CASSAVA (Manihot esculenta Crantz) ABSTRACT The physico-chemical characteristics identified at sweet cassava root, was: moistures, fiber, protein, ash, total lipids, reducing sugars and total reducing sugars ; the sap extract from sweet cassava root was to characterized by ph, soluble solids, glucose and titratable acidity. This study used the yeast Saccharomyces cerevisiae PE-2. Was realized 15 tests that followed the conditions determined by the experimental design of Box-Behnken, with 3 independent variables: temperature (ºC) (X1), ph (X2) and concentration of inoculum (g/l) (X3). The statistical analysis was performed with p>0,05. Through the analysis of variance (ANOVA) was proposed a second order polynomial model to the alcohol content (ºGL), and by analysis of response surfaces it was determined the optimum condition to the fermentation of sap extract from sweet cassava root without addition of nutrients, on original substrate concentration of it (6,46 g/l): 28 ºC (temperature), 4,88 (ph) and 10 g/l (inoculum concentration). Keywords: sweet cassava, saccharomyces cerevisiae, box-behnken, fermentation, ethanol Protocolo de 08/03/ Bolsista CAPES, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia Química, Universidade Federal do Pará, Belém-PA-Brasil, , leilianesodre@gmail.com 2 Mestre em Engenharia Química pela Universidade Federal do Pará, Belém-PA-Brasil, , ampereira.eng@gail.com 3 Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal do Pará, Belém-PA-Brasil, , franca@ufpa.br 4 Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal do Pará, Belém-PA-Brasil, , nadia@ufpa.br

2 148 Otimização dos parâmetros operacionais da fermentação alcoólica da mandioca doce (Manihot esculenta Crantz) Souza et al INTRODUÇÃO No início deste século, com a conscientização a nível mundial da necessidade de fontes renováveis de energia e de preservação do meio ambiente, surge uma nova perspectiva de produzir combustíveis a partir de matéria orgânica vegetal renovável (biomassa). Essa biomassa acumula energia luminosa graças à fotossíntese, sendo assim uma forma indireta de utilização da energia solar. Capaz de aliviar preocupantes problemas ambientais, a energia fotossintética traz uma nova dinâmica ao mundo agroindustrial e oferece uma alternativa à evolução industrial em um contexto mais racional e sustentável (Marabezi, 2009). No Brasil a cana-de-açúcar tem sido a principal matéria-prima para a produção do álcool combustível (etanol), que por sua vez tem restrições para cultivo na Amazônia, por impedimento do zoneamento agroecológico. O etanol pode ser obtido por matériasprimas variadas: amiláceas (mandioca, batatadoce milho e outros grãos), celulósicas (madeiras e resíduos agrícolas, dentre os quais se destaca o bagaço de cana-de-açúcar) e sacarinas (cana-de-açúcar, sorgo sacarino e beterraba), (Bazilio et al., 2008). Atualmente, vêm recebendo destaque entre pesquisadores e produtores de mandioca do Brasil e do mundo, o cultivar de mandioca popularmente conhecido como mandioca doce ou mandiocaba, que armazenam açúcares livres em suas raízes de reserva e não somente amido, como a grande maioria cultivada comercialmente. O acúmulo de grandes quantidades de glicose devido à adaptação das células do parênquima de reserva que antes acumulavam amido é a maior diferença entre a mandioca doce e os outros cultivares (Carvalho et al., 2004; Vieira et al., 2011). A mandioca doce, uma planta mutante, tem grande quantidade de açúcares na raiz e menor quantidade de amido, reduzindo a etapa de hidrólise do amido na produção de álcool. Também chamada de mandioca açucarada, essa planta é moída, prensada, e o caldo vai direto para a fermentação, tornando assim o balanço energético mais favorável, o que reduz os custos do processo e também o tempo deste comparado ao processo que inclui a etapa da quebra do amido. A produção de etanol a partir da mandioca doce é uma opção para incluir outras regiões no setor sucroalcooleiro, como a Amazônia, e o Centro-Oeste, sem que isso signifique concorrência com o etanol de canade-açúcar, fator importante visto que os principais indicadores considerados na elaboração do zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar foram à vulnerabilidade das terras, o risco climático, o potencial de produção agrícola sustentável e a legislação ambiental vigente, sendo que o bioma Amazônia e outros ficam excluídos, não podendo então haver o cultivo de cana-deaçúcar nestas regiões. Com base no exposto acima, o objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da temperatura, do ph e da concentração de inóculo no processo de fermentação alcoólica a partir do caldo de mandioca doce, utilizando experimentos estatisticamente planejados. Matéria-prima MATERIAIS E MÉTODOS As raízes de mandioca doce utilizadas no processo de fermentação foram adquiridas após 12 meses de cultivo. Primeiramente foram eliminadas as raízes ou as porções destas que apresentaram sinais de contaminação microbiana, danos físicos ou outra característica que poderiam ter influência nas respostas do processo, e em seguida foram lavadas em água corrente para a retirada de material estranho (areia, folhas, etc.). As amostras foram adquiridas no município de CAMETÁ-PA. Determinação dos constituintes físicoquímicos da raiz da mandioca doce Para determinação dos constituintes físico-químicos da raiz foram feitas as análises de teor de umidade, cinzas, açúcares redutores e totais e proteínas (%, utilizando 6,25 como fator de conversão do nitrogênio total), todas as análises seguiram a metodologia da AOAC (1997). Para a determinação dos lipídeos totais foi usado o método de extração de gordura a frio que utiliza uma mistura de três solventes: clorofórmio/metanol/água, a análise segue as recomendações do método de Bligh & Dyer (1959). Para a análise de fibras foi utilizado o método em detergente ácido de acordo com Silva & Queiroz (2002). Todas as análises foram feitas em triplicata. Determinação dos constituintes físicoquímicos do caldo da raiz da mandioca doce

3 A extração do caldo foi feita em prensa mecânica, sendo imediatamente filtrado, armazenado e congelado em frascos de polietileno. Foram feitas análises de sólidos solúveis totais (ºBrix) e acidez total titulável (meq. NaOH/100g) de acordo com a AOAC (1997). O potencial hidrogeniônico (ph) foi determinado através de phmetro digital (Handylab, L 7137 A) e a determinação de glicose através do kit enzimático glucose liquicolor (InVitro Diagnóstica ltda). Processo de fermentação No processo de fermentação foi utilizada a levedura Sacharomyces cerevisiae da empresa LNF Latino Americana, denominada de cepa LNF PE-2. Os experimentos foram conduzidos em batelada num erlenmeyer com volume de 250 ml e estufa incubadora DBO (Quimis, Q315 A13). O volume de cada fermentação foi de 100 ml, sem suplementação de fontes minerais e com ajuste de ph feito com ácido sulfúrico concentrado, de acordo com o planejamento apresentado. A matéria-prima foi pasteurizada em bécker de 500 ml a 75ºC durante 30 minutos, com o objetivo de eliminar a microbiota indesejável. Em seguida, o caldo seguiu para a incubadora, nas condições préestabelecidas. Cada ensaio de fermentação foi acompanhado durante 10 horas. Análise estatística dos dados A concentração final de etanol, em ºGL foi tomada como a variável de resposta do planejamento experimental. Para avaliar a influência das variáveis independentes (concentração do inóculo, temperatura e ph) sobre a variável de resposta (teor alcoólico), foi utilizado o software Statistica 7.0. Para facilitar a compreensão dos resultados encontrados nos experimentos determinados na matriz de planejamento, foi realizada análise de variância (ANOVA) com p > 0,05, e também a construção de um modelo polinomial. A otimização do processo tomou como base o planejamento experimental de Box- Behnken (PBB). O modelo consiste na repetição do ponto central, para se medir a variabilidade experimental, mais um conjunto de pontos fatoriais ancorados no ponto central definindo a região de interesse (Box & Behnken, 1960). O total de 15 corridas foi diferenciado pelos níveis em que cada uma das três variáveis se encontrava, seguindo a matriz de experimentos. Foi aplicada a metodologia de superfície de resposta para a determinação das condições ótimas para a produção de etanol. RESULTADOS E DISCUSSÃO Características físico-químicas da raiz A Tabela 1 apresenta as principais características físico-químicas encontradas na raiz da mandioca doce, é importante observar o teor de açúcares redutores, pois é um fator importante para a caracterização de uma matéria-prima para a produção de etanol. De acordo com Oliveira et al. (2007), o caldo de cana apresenta 0,49%em açúcares redutores, este representado em sua maior parte pela sacarose neste caso para iniciar a fermentação alcoólica é necessário a transformação da sacarose em glicose aumentando o tempo de fermentação e tornando-o mais custoso. Tabela 1. Características físico-químicas da raiz. Umidade Cinzas Proteínas Fibras Totais Açúcares Totais Açúcares Redutores Lipídeos Média 81,885 0,1761 0,16 1,72 6,52 6,22 0,06 D.P.(±) 0,0671 0,0165 0,01 0,13 0,08 0,08 0,01 Para a mandioca doce o teor de açúcares redutores encontrado foi de 6,22% representado quase na sua totalidade pela glicose, ou seja, o açúcar encontrado já esta disponível para ser utilizado no processo de fermentação pela levedura, este é o grande diferencial quando comparado a outras matérias-primas (cana-deaçúcar, mandioca, batata, etc.) para a produção de álcool. Características físico-químicas do caldo Na Tabela 2, as características físicoquímicas do caldo de mandioca doce são apresentadas. O valor de ph é um dos

4 importantes parâmetros a ser conhecido antes de realizar a fermentação e observa-se que o valor original encontrado foi de 6,7, havendo a necessidade da correção deste para promover um bom desenvolvimento do processo fermentativo, pois nesta faixa de ph as chances do desenvolvimento de possíveis microrganismos competitivos são maiores. Tabela 2. Características físico-químicas do caldo. ph Acidez Titulável Análise (adm.) (meq.naoh/100g) Sólidos Solúveis Totais (ºBRIX) Glicose (g/l) Média±D.P. 6,70 0,01 2,17 0,05 6,46 0,91 6,24 0,03 Planejamento experimental A matriz de experimentos de Box- Behnken com as variáveis de entrada originais e os resultados da variável de resposta referente aos ensaios de fermentação, é apresentada na Tabela 3. Analisando a tabela verifica-se que três ensaios (corridas 13-15) foram realizados nas condições do ponto central, para verificar qualquer alteração no procedimento de estimativa, ou seja, uma forma de medir a precisão método. Tabela 3. Matriz de experimentos. Corridas Variáveis Originais Variável de Resposta X1 X2 X3 Etanol (ºGL) ,5 5,5 0, ,5 5,5 0, ,5 5,5 0, ,5 5,5 0, ,5 1 0, ,5 1 0, ,5 10 0, ,5 10 0, ,5 1 0, ,5 1 0, ,5 10 0, ,5 10 0, ,5 5,5 0, ,5 5,5 0, ,5 5,5 0,45 X1: Temperatura (ºC); X2: ph (adm.); X3: concentração de inóculo (g/l). Efeitos das variáveis de entrada Na Tabela 4 é apresentada a análise de variância (ANOVA), que consiste de uma análise com mais propriedade do efeito das variáveis de entrada sobre a resposta etanol. Na ANOVA a variável estatística p indica a probabilidade que cada variável possui de não ser considerada estatisticamente significante para a variável resposta, ou seja, de estar dentro da região de aceitação de hipótese nula, situação na qual os efeitos são considerados apenas ruído ou erros aleatórios, ou seja, estatisticamente não significativos. O que confirma que as variáveis operacionais: temperatura e concentração do inóculo têm influência significativa no processo de produção de etanol, pois os valores de p para a temperatura e concentração de inóculo, que são, respectivamente, 0,0496 e 0,0267, estão abaixo do nível de significância, que é de 0,05. Em relação aos efeitos das variáveis significativamente estatísticas, a variável X1(Q) com sinal (-) influi da seguinte maneira, quanto maior o valor da temperatura, menor a quantidade de etanol produzido; em relação à concentração de inóculo (X3(L)), que possui sinal (+), quanto maior o valor desta, maior a concentração de etanol. Tabela 4. Estimativa dos efeitos.

5 Coeficiente Efeito Erro t(4) p Média 0,5066 0,2933 0,0375 7,8126 0, X1 (L) -0,0225-0,0450 0,0919-0,4893 0, X1 (Q) -0,1883 0,1883 0,0676 2,7824 0, X2 (L) 0,0766 0,1533 0,1062 1,4438 0, X2 (Q) -0,1083 0,1083 0,0677 1,6005 0, X3 (L) 0,1816 0,3633 0,1062 3,4213 0, X3 (Q) -0,0233 0,0233 0,0677 0,3447 0, X1X2 (L) -0,0100-0,0200 0,1301-0,1537 0, X1X3 (L) -0,0350-0,0700 0,1301-0,5382 0, X 1, X 2 e X 3: temperatura (ºC), ph e concentração (g/l), respectivamente; (L): linear; (Q): quadrático. Modelo polinomial de segundo grau A Equação 1, mostra o modelo polinomial de segundo grau completo, que melhor expressou à influência dos fatores estatisticamente significativos (teor alcoólico). O valor de R 2 foi de aproximadamente 89% (ou seja, explica 89% da variação total em torno da média), o que indica que o modelo quadrático representa bem a relação entre os efeitos e a resposta. Esta equação pode ser utilizada para prever o teor alcoólico, além de explicar os efeitos lineares da temperatura, ph e concentração de inóculo sobre a produção de etanol, a análise descreveu os efeitos quadráticos e de interação dos parâmetros também. Etanol = 0,1757 0, , , ,2393 (1) + 0, , , , Análise da superfície de resposta Nos Gráficos 1 e 2, são apresentadas a superfície de resposta e as correspondentes curvas de níveis ou contornos em função das variáveis codificadas, que foram geradas a partir do modelo de segunda ordem proposto, sendo que estes gráficos correspondem à superfície formada pela a interação das variáveis X1 e X2 com a variável X3 = 0. O Gráfico 1 mostra que valores maiores de ph (acima de 3,5) associados com temperaturas próximas ao ponto central (30ºC) levam a uma maior produtividade em etanol. Segundo Shafaghat et al. (2009), que avaliaram as condições de crescimento ótimo para levedura Saccharomyces cerevisiae (PTCC 24860), a produção máxima de etanol foi conseguida no valor de ph de 5,6. Apesar dos bons resultados em valores de ph maiores, estas faixas não são indicados por favorecer o desenvolvimento de outros microrganismos, que podem competir com com os agentes fermentativos (leveduras) pelos nutrientes disponíveis no mosto. Segundo Lin et al. (2012), em uma análise sobre os fatores que afetam a fermentação alcoólica usando Saccharomyces cerevisiae BY4742, trabalhando com o sistema em batelada, concluiram que a competição durante o processo de fermentação realizada em temperaturas diferentes, podem ser um meio de testar a capacidade de resistência da estirpe utilizada no sistema. Isto pode então ser utilizado como um método para determinar a condição ótima para a fermentação alcoólica e também um critério para a seleção de uma das várias estirpes, enquanto, ao mesmo tempo, é possível estudar a resistência à temperatura numa situação controlada, ou seja, sob condições de laboratório. As taxas máximas de produção específica de etanol foram observadas entre 30 e 45ºC, com concentrações iniciais de glicose diferentes.

6 Gráfico 1. Superfície de resposta com X1 (temperatura) e X2 (ph). Gráfico 3. Superficie de resposta com X1 (temperatura) e X3 (concentração de inóculo). Gráfico 2. Curvas de contorno (X1 e X2). Os Gráficos 3 e 4, apresentam a relação entre a temperatura e a concentração de etanol no processo fermentativo em questão. O aumento da produção de etanol é acompanhado do aumento da concentração de inóculo utilizada no processo. Neste caso, este aumento de produção foi desenvolvido em valores de temperatura de aproximadamente 30 C. Um aumento da temperatura a partir desse ponto é acompanhado de uma redução do teor alcoólico obtido, assim como uma diminuição na concentração de inóculo. Segundo Canbaş et al. (2007) o efeito da temperatura de fermentação sobre a cinética de crescimento das leveduras S. cerervisiae (Zymaflore VL1) e S. cerevisiae (Uvaferm CM), para a espécie Uvaferm, a taxa de crescimento específico a 25ºC foi muito maior do que a 18ºC. De acordo com Arroyo-López et al. (2009), foram obtidos resultados que mostraram que as mudanças nos valores de temperatura Gráfico 4. Curvas de contorno (X1 e X3). de fermentação, ph e concentração de açúcares pode afetar o crescimento de leveduras no vinho, sendo que neste estudo sobre os parâmetros de crescimento foram utilizadas as espécies Saccharomyces cerevisiae, S. Kudriavzevii e seu híbrido interespecífico. Para S. Cerevisiae VL3c a temperatura e ph ótimos foram, respectivamente, 35ºC e 5,0. Torija et al. (2003) em seu estudo avaliaram os efeitos da temperatura (15-35ºC) na fermentação da estirpe Saccharomyces cerevisiae. Como esperado, o crescimento das leveduras variou de acordo com a temperatura, em geral, a fermentação foi mais rápida a temperaturas elevadas (30-35ºC). Yan et al. (2012), obtiveram uma maior produção de etanol no nível médio de temperatura. Quantidades maiores de inóculo, produziram mais etanol, junto com os parâmetros temperatura e ph, em seus níveis ótimos. As condições de fermentação otimizadas obtidas com MSR foram, 22,65ºC

7 (temperatura), 3,54 (ph) e 7,37% (quantidade de inóculo), e a produção de etanol com a fermentação sob as condições ótimas foi de 7,63%. Os Gráficos 5 e 6 ilustram a região ótima de trabalho, que neste caso relacionam o ph e a concentração de inóculo, esse ponto é observado em concentrações maiores de levedura e valores de ph acima do ponto central determinado (4,5). Segundo Pacheco (2010), em seu estudo sobre a fermentação alcoólica com leveduras floculantes, a concentração celular no inóculo contribui consideravelmente para o aumento da resposta rendimento e produtividade. Em relação à influência de ph, Lin et al. (2012), avaliaram este parâmetro na faixa de ph de 3,0-6,0, e concluiram que quando o ph estava menor que 4,0, o tempo de incubação para atingir a máxima produção de etanol foi prolongado, mas esta não foi baixa; e quando o valor do ph estava acima de 5,0, a quantidade de etanol produzida diminuia substancialmente. Assim, um intervalo de ph de 4,0-5,0 pode ser considerado como o limite operacional para a produção de etanol. As melhores condições para a realização da fermentação do caldo de mandioca doce pela ação da levedura S. Cerevisiae PE-2 encontrados pela metodologia de superfície de resposta foram: 4,88 (ph), 28ºC (temperatura) e 10 g/l (concentração de inóculo). Gráfico 5. Superficie de resposta com X2 (ph) e X3 (concentração de inóculo). Gráfico 6. Curvas de contorno (X3 e X2). AGRADECIMENTOS À CAPES, pela bolsa de mestrado. A LNF Latino Americana, pelo envio da levedura e ao Ministério da Agricultura-PA LANAGRO. CONCLUSÕES A mandioca doce apresenta grande quantidade de açúcares redutores em sua composição de carboidratos, 6,22 % dos 6,52 de açúcares totais, característica que favorece o processo fermentativo. Através da análise estatística foi possível concluir como as variáveis independentes: temperatura (ºC), ph e concentração de inóculo (g/l) influem na produção de etanol, nas condições deste estudo. Utilizando a análise dos efeitos principais contidos na tabela ANOVA, conclui-se que a temperatura e a quantidade de inóculo são estatisticamente significativas neste processo. A temperatura possui efeito acompanhado de sinal negativo (-), o que significa que o aumento desta causa decréscimo na produção de etanol, enquanto a concentração de inóculo, com sinal (+), tem seu aumento associado a uma maior produtividade. O modelo polinomial proposto apresenta um R² igual a 0,89, o que sugere que o modelo é preditivo. A metodologia de superfície de resposta determinou as seguintes condições como ótimas: 28 ºC (temperatura), 4,88 (ph) e 10 g/l (concentração de inóculo). Como o caldo de mandioca doce foi fermentado em suas condições originais de nutrientes e substrato, o teor alcoólico máximo produzido foi baixo (0,8 ºGL), no entanto estudo pode ser utilizado como base para melhorias no processo, sendo o álcool produzido utilizado nas mais diversas aplicações (produtos farmacêuticos, bebidas, combustível e entre outras). REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

8 AOAC Official methods of analysis of the Association of Ofcial Analytical Chemists. V.2, edited ig W. horwitz, 16ª ed., Washington, DC, UsA. 850 pp. Arroyo-López, F. N.; Orlic S.; Querol A.; Barrio E. Effects of temperature, ph and sugar concentration on the growth parameters of Saccharomyces cerevisiae, S. kudriavzevii and their interspecific hybrid. International Journal of Food Microbiology. V. 131, p , Bazilio, A. C.; Alves N. C. G. F.; Wander A. E. Vantagem comparativa do álcool combustível brasileiro em relação aos Estados Unidos da América. Revista de Desenvolvimento Econômico RDE. Ano X, n. 17, Salvador-BA, jan Bligh, E, G.; Dyer, W. J. A rapid method of total lipid extraction and purification. Canadian Journal of Biochemistry and Physiology, v. 37, n. 8, p , Box, G. E. P.; Behnken, D. W. Some new three level designs for the study of quantitative variables. Technometrics: A journal of Washington. v. 2, p , Canbaş A.; Şener A.; Ünal, M. U. The effect of fermentation temperature on the growth kinetics of wine yeast species, Turk J Agric For. V. 31, p , Carvalho, L. J. C. B.; Souza, C. R. B.; Cascardo, J. C. M.; Campos, L. Identification and characterization of novel cassava (Manihot esculenta Crantz) clone with high free sugar content and novel starch. Plant Molecular Biology. v.56, n.4, p , Lin, Y.; Zhang, W.; Li, C.; Sakakibara, K.; Tanaka, S.; Kong, H. Factors affecting ethanol fermentation using Saccharomyces cerevisiae BY4742. Biomass and Bioenergy. v. 47, p , Marabezi, K. Estudo Sistemático das reações envolvidas na determinação dos teores de lignina e holocelulose em amostras de Bagaço e Palha de Cana-de-açúcar, São Carlos: Instituto de Química de São Carlos- Universidade de São Paulo (USP) p. (Dissertação de Mestrado). Oliveira, A. C. G.; Spoto, M. H. F.; Canniatti- Brazaca, S. G.; Sousa, C. P.; Gallo, C. R. Efeitos do processamento térmico e da radiação gama na conservação de caldo de cana puro e adicionado de suco de frutas. Ciência e Tecnologia de Alimentos. v. 27, n. 4, p ,2007. Pacheco, T. F. Fermentação alcoólica com leveduras de características floculantes em reator tipo torre com escoamento ascendente. Uberlândia: Faculdade de Engenharia Química, UFU, p. (Dissertação de Mestrado). Shafaghat, H.; Najafpour, G. D.; Rezaei P. S.; Sharifzadeh M. Growth Kinetics and Ethanol Productivity of Saccharomyces cerevisiae PTCC on Various Carbon Sources. World Applied Sciences Journal. v. 7, n. 2, p Silva, D. J.; Queiroz, A. C. Análise de alimentos: métodos químicos e biológicos. 3.ed. Viçosa, MG. Editora UFV, 235p Torija, M. J.; Rozes, N.; Poblet, M.; Guillamon, J. M.; Mas, A. Effects of Fermentation Temperature on the Strain Population of Saccharomyces cerevisiae. International Journal of Food Microbiology. v. 80, n.1, p , Vieira, E. A.; Fialho, J. F.; Faleiro, F. G.; Bellon, G.; Fonceca, K. G.; Carvalho, L. J. C. B. Caracterização molecular de acessos de mandioca açucarados e não açucarados. Ciênc. Agrotec., Lavras, v. 35, n. 3, p , maio/jun., Yan, H. G.; Zhang, W. H.; Chen, J. H.; Ding, Z. E. Optimization of the alcoholic fermentation of blueberry juice by AS Saccharomyces cerevisiae wine yeast. African Journal of Biotechnology. v. 11, n. 15, p , 2012.

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