Na reunião do Conselho de Serviços

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Na reunião do Conselho de Serviços"

Transcrição

1 Ano 28 - nº São Paulo/SP - Julho/14 Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC CONSELHO DE SERVIÇOS DISCUTIU AS ALTERAÇÕES NO SIMPLES NACIONAL Assessores da Federação do Comércio apresentaram os diversos aspectos alterados no novo Estatuto das MPEs e EPPs Na reunião do Conselho de Serviços da FECOMERCIO SP, realizada em 16 de junho, foram discutidas as alterações no Simples Nacional. Vale lembrar que o deputado Vaz de Lima (PSDB/SP) apresentou o Projeto de Lei Complementar 221/12 alterando o Estatuto da Micro e Pequena Empresa. Em maio de 2013, por Ato da Presidência, foi criada uma Comissão Especial para analisar as propostas de mudança no mesmo Estatuto (PLP 221/12 e 237/12). Foi designado para relatar os projetos o Deputado Claudio Puty (PT/PA). Após debates sobre emendas apresentadas, a matéria foi aprovada pelo Plenário da Câmara dos Deputados e encaminhada para votação do Senado Federal. A grande pergunta é: como fica o Simples Nacional com as mudanças? Haroldo Piccina, presidente do Conselho de Serviços e do SINDICOMIS/ ACTC, solicitou às assessorias Jurídica e Econômica da FECOMERCIO SP uma explanação sobre o tema, que tem gerado muitas dúvidas aos empresários, principalmente do setor de serviços. A Assessora Jurídica, Dra. Janaina Lourenço, explicou que agora foi instituída uma nova obrigação, pela qual as ME e EPPs deverão apresentar aos três níveis de governo a especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido para o seu cumprimento. Essa ausência de especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido ou da determinação de prazos máximos para o cumprimento das novas obrigações, resultará em atentado aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional da atividade empresarial ( 7º do Art. 1º da LC 123/2006). A seguir apresentamos os itens do Estatuto abordados na reunião do Conselho de Serviços: DESBUROCRATIZAÇÃO Quanto à inscrição e à baixa da ME e EPP, o Estatuto está fixando tramitação especial e simplificada, preferencialmente eletrônica, no processo de abertura, registro de alteração e baixa da microempresa e empresa de pequeno porte, bem como qualquer exigência para o início de seu funcionamento. CUSTO ZERO Reafirmado que a ME e EPP deverão ter custo zero em relação à abertura, à inscrição, ao registro, ao funcionamento, ao alvará, à licença, ao cadastro, às alterações e procedimentos de baixa e encerramento e aos demais itens relativos ao Microempreendedor Individual, incluindo os valores referentes a taxas, emolumentos e demais contribuições relativas aos órgãos de registro, licenciamento, sindicais, regulamentação, anotação de responsabilidade técnica, vistoria e fiscalização do exercício de profissões regulamentadas. (Art. 4º, 3º da LC 123/206). ECAD Consta expressamente que o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição ECAD, ou instituição congênere, deverá observar o tratamento diferenciado e favorecido à ME e à EPP que exerça atividade em que a obtenção de receitas de atividades relacionadas à música não seja a atividade econômica principal. ALVARÁ PROVISÓRIO As atividades com classificação de baixo grau de risco (conceito determinado pela administração pública no âmbito de sua competência) têm a permissão de obter o licenciamento de funcionamento mediante o simples fornecimento de dados de substituição da comprovação prévia do cumprimento de exigências e restrições por declarações do titular ou responsável. BAIXA IMEDIATA O registro dos atos constitutivos, de suas alterações e extinções (baixas), referentes a empresários e pessoas jurídicas em qualquer órgão dos três âmbitos de governo, ocorrerá independentemente da regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do empresário, da sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo das responsabilidades do empresário, dos sócios ou dos administradores por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção. REDESIM Por meio do sistema informatizado que será desenvolvido pelo CGSIM, o Estatuto da Micro e Pequena Empresa assegura o direito aos empresários e pessoas jurídicas a entrada única de dados e documentos; o processo de registro e legalização integrado entre os órgãos e entes envolvidos, por meio de sistema informatizado; o compartilhamento irrestrito de dados da base nacional única de empresas aos órgãos e entidades integrados; e a identificação nacional cadastral única que corresponderá ao número da inscrição no CNPJ, o que propiciará a substituição para todos os efeitos das demais inscrições sejam elas federal, estaduais ou municipais. continua na pág. 3

2 Palavra do Presidente Palavra do Presidente J á sabíamos que este seria um ano difícil, afinal eventos como a Copa do Mundo e as Eleições ocorrendo no intervalo de seis meses exigem muito trabalho e dedicação de todos. A Copa do Mundo acabou sendo uma surpresa. Criticada por muitos, o evento transcorreu sem a maioria dos problemas esperados. Entretanto, outros problemas surgiram e geraram consequências para a economia em um momento delicado. O comércio e o setor de serviços sofreram quedas de movimento de difícil recuperação. Lojas, shoppings e prestadores de serviços enfrentaram dias sem movimento algum, mas tiveram que pagar aluguéis, condomínios, salários e impostos, muitos impostos. Grandes centros urbanos, como São Paulo, passaram por inevitáveis problemas de tráfego intenso, medo de manifestações nas ruas e outros problemas que afastaram os consumidores. Algumas cidades decretaram feriado até em dias de jogos de outras seleções, o que surpreendeu a todos. A Copa nem havia acabado e já nos preocupavam as Eleições. Estamos a quatro meses de uma eleição que promete ser a mais acirrada da história da redemocratização. Será uma disputa pelo apoio de partidos inexpressivos que apenas representam segundos a mais de propaganda gratuita nos meios de comunicação. Como as descompatibilizações já ocorreram, ministros, secretários e políticos já deixaram seus cargos e começaram suas campanhas pelo País. O Ministério dos Transportes, por O ano que não existiu exemplo, já mudou novamente de titular, aliás, voltou ao anterior por pressão partidária junto à presidência. Brasília deserta, Congresso parado, votações suspensas, este é o cenário. Tanto a se fazer, ninguém preocupado com isso, apenas com as eleições. Reformas urgentes postergadas, votações de temas importantes sem data para ocorrer, comissões desmontadas: este é o retrato do Brasil hoje, sem previsão de alterações até o final do ano. Os resultados não são ruins apenas para o comércio e serviços, mas para toda a economia. Um país não pode parar enquanto está retomando seu vigor, principalmente porque não pode perder produção, como vem ocorrendo desde o início do ano. O pior é que não podemos creditar a paralisação ao governo, porque não é ele o único responsável. Mais uma vez estamos testemunhando uma enorme falta de comprometimento dos brasileiros com o Brasil. Assim, o caminho será sempre tortuoso, conflitante. Falam alguns especialistas que a melhor saída para a economia seria um choque de competitividade. Como conseguiremos isso? Com feriados inesperados? Com impostos impagáveis? Com gastos públicos crescentes? Está na hora de arregaçar as mangas e sacudir esta realidade, antes que ela se torne perversa demais. Já esperamos demais por acontecimentos que não chegam, por milagres e promessas de campanha. Está mais que na hora de decidirmos o que queremos para o País. A urna está aí, este é o nosso momento de fazer história. Presidente: Haroldo Silveira Piccina; Vice-Presidente: Luiz Antonio Silva Ramos; Diretoria: Laércio Anjos Fernandes, Regynaldo Mollica, Sérgio Ricardo Giraldo; Secretário Geral: José Emygdio Costa; Suplentes: Milton Lourenço Dias Filho; Diretoria: Antonio Cloves Ferreira Franco, Fernando Manuel Ferreira Gomes Dos Reis, Ricardo Messias Sapag, Marco Antonio Guerra, Nelson Masaaki Yamamoto; Conselho Fiscal: Darcy Franzese, André Gobersztejn, Francisco Catharino Uceda; Suplentes: Paulo Alexandre Balsas Ferreira; Conselho Fiscal: Reinaldo Braz Postigo; Representantes Junto Á Fecomércio: 1º Delegado Efetivo: Haroldo Silveira Piccina, 2º Delegado Efetivo: Luiz Antonio Silva Ramos; 1º Delegado Suplente: Regynaldo Mollica, 2º Delegado Suplente: José Emygdio Costa. SINDICOMIS ACONTECE: Publicação Mensal Órgão do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo e da Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissárias de Despachos e Operadores Intermodais. Sede: Rua Avanhandava, 126, 6º andar - Conj. 60 e 61 - Bela Vista - São Paulo - CEP Tel.: (11) / Fax: (11) Internet: actc@sindicomis.com.br. Jornalista Responsável Álvaro C. Prado - MTb nº Reportagens Álvaro C. Prado. Revisão Gisele E. Prado. Projeto Gráfico Salve! Design & Media Tel/fax.: (11) Impressão 2 Julho/14

3 Matéria de capa Matéria de capa CONSELHO DE SERVIÇOS DISCUTIU AS ALTERAÇÕES NO SIMPLES NACIONAL continuação da capa: NOVOS SETORES NO SIMPLES Com a inclusão de vários setores de prestação de serviços no Simples Nacional, foi acrescentado ao rol de Anexos para fins de aplicação das alíquotas de tributação, o Anexo VI cujas alíquotas variam, de acordo com o faturamento, de 16,93% a 22,45%. MEI Restou esclarecido que todo benefício previsto na Lei Complementar aplicável à microempresa estende-se ao MEI sempre que lhe for mais favorável, pois o MEI é uma modalidade de microempresa. Inclusive sendo vedada a imposição de restrições ao MEI relativamente ao exercício de profissão ou participação em licitações. O IPTU para o MEI que realizar sua atividade no mesmo lugar que residir terá a menor alíquota vigente para aquela localidade no Município que se encontra, seja residencial ou comercial, sem prejuízo de eventual isenção ou imunidade existente. CADIN A inscrição de ME ou EPP no Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal CADIN, somente ocorrerá mediante notificação prévia com prazo para contestação. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Foi aprovado também que a escrituração fiscal digital ou obrigação equivalente (aqui está incluído o e-social) não poderá ser exigida da ME e EPP optante pelo Simples Nacional, salvo se cumulativamente houver autorização específica do Comitê Gestor do Simples Nacional e disponibilização por parte da administração tributária estipulante de aplicativo gratuito para uso da empresa optante. Contudo, tal regra somente entrará em vigor após a implantação de sistema nacional uniforme estabelecido pelo Comitê Gestor. Até a implementação do sistema, entretanto, permanecerá a regra constante no ordenamento jurídico até o primeiro trimestre de MULTAS - OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS No caso de falta de prestação ou incorreção no cumprimento de obrigações acessórias junto aos órgãos e entidades federais, estaduais, distritais e municipais, quando em valor fixo ou mínimo, e na ausência de previsão legal de valores específicos e mais favoráveis para MEI, microempresa ou empresa de pequeno porte terão redução de 90% para os MEI e de 50% para ME e EPP optantes pelo Simples Nacional. As reduções acima não se aplicam, entretanto, na hipótese de fraude, resistência ou embaraço à fiscalização e na ausência de pagamento da multa no prazo de 30 dias após a notificação. LICITAÇÃO Nas contratações públicas da administração direta e indireta, autárquica e fundacional, federal, estadual e municipal, deverá ser concedido tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte objetivando a promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbito municipal e regional, a ampliação da eficiência das políticas públicas e o incentivo à inovação tecnológica. EXPORTAÇÃO Novo dispositivo permite que a ME e EPP optantes pelo Simples Nacional usufruam de regime de exportação que contemplará procedimentos simplificados de habilitação, licenciamento, despacho aduaneiro e câmbio. Vale destacar também que as pessoas jurídicas prestadoras de serviço de logística internacional, quando contratadas por beneficiários do Simples, estão autorizadas a realizar atividades relativas a licenciamento administrativo, despacho aduaneiro, consolidação e desconsolidação de carga, bem como a contratação de seguro, câmbio, transporte e armazenagem de mercadorias, objeto da prestação de serviço. FISCALIZAÇÃO ORIENTADORA A fiscalização, no que se refere aos aspectos trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental, de segurança e uso e ocupação do solo, da ME e EPP deverá ter natureza prioritariamente orientadora, quando a atividade ou situação, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento. A alteração se deu para incluir a fiscalização e uso e ocupação do solo, de competência dos Municípios. Não inclui a fiscalização tributária, de competência da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios referentes aos tributos de suas alçadas. Não tinha previsão expressa no Estatuto a dupla visita para a lavratura de multa no descumprimento de obrigações acessórias. Mais importante é a disposição que fixa a nulidade do auto de infração lavrado sem observância ao critério da dupla visita nos termos do Art. 55 da LC 123/2006. ACESSO AO CRÉDITO Os bancos comerciais públicos e bancos múltiplos públicos deverão dispensar tratamento simplificado e ágil a ME e EPP quanto ao acesso às linhas de crédito e aos fundos garantidores de risco de crédito empresarial que possuam participação da União na composição do seu capital atenderão, sempre que possível, às operações de crédito que envolvam ME e EPP. ATRIBUIÇÃO AS ENTIDADES EMPRESARIAIS As instituições de representação e apoio empresarial deverão promover programas e sensibilização, informação, orientação e apoio, educação fiscal, regularidade dos contratos de trabalho e adoção de sistemas informatizados e eletrônicos, como forma de estimulo à formalização de empreendimentos, negócios e empregos, ampliação da competitividade e disseminação do associativismo entre as MEs, EPPs e MEIs. ACESSO AO JUIZADO ESPECIAL Alteração na Lei 9.099/95 assegura o direito aos microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte de propor ação perante o Juizado Especial. Finalizando a reunião, Noboru Takarabe, Assessor Econômico da FECOMERCIO SP, apresentou uma simulação para as empresas enquadradas no anexo VI, com base em dados reais, para avaliar qual seria o melhor regime tributário: Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional. Essa simulação é uma forma simples de se verificar qual é o melhor regime tributário para ser adotado em sua empresa. Faça a simulação acessando o nosso site clique em Simples Simulação Anexo VI e preencha os campos em amarelo com os valores porcentuais relativos à sua empresa. Julho/14 3

4 Sem Fronteiras no formato digital Entenda a novidade e saiba como baixar Procure por: Revista Sem Fronteiras Agora você poderá ler a sua revista Sem Fronteiras no computador, tablet ou celular. Após 15 anos de circulação no formato impresso, a publicação ganha novo formato com o uso da tecnologia 3D VirtualPaper, que simula o folhear de páginas do papel. Um formato de fácil acesso para os dispositivos mais utilizados no mercado e que conta com avançados recursos de navegação. Comprar e baixar a revista digital é bastante simples e após o processo ela fica disponível para você ler quantas vezes quiser. Onde posso baixar a revista digital? Tablets e Smartphones: O aplicativo da Revista Sem Fronteiras está disponível para download na App Store e Google Play. Computadores: você encontra a revista no Para a assinatura da revista digital, aproveite as condições especiais disponíveis no site: Ligue para:

5 Notícias do Sindicato Notícias do Sindicato Decisões importantes dos tribunais sobre Comércio Exterior TRF5: NÃO CABE PERDIMENTO DE MERCADORIAS QUANDO A INFRAÇÃO É PRATICADA POR ERRO DO CONTRIBUINTE O Desembargador Ivan Lira de Carvalho da 4ª Câmara do Tribunal Regional Federal da 5ª Região reconheceu que quando a infração aduaneira praticada por erro do contribuinte não se aplica o perdimento dos bens. No caso a Trading Company Orientador Alfandegário Comercial Importadora e Exportadora Ltda. realizou importação na modalidade encomenda. No entanto, o despachante aduaneiro no momento do registro da Declaração de Importação não apresentou para a Alfândega da Receita Federal o Contrato de Importação por Encomenda e a Carta de Vinculação entre a Trading e a empresa encomenda. Antes do encaminhamento dos bens para a Seção de Procedimentos Especiais Aduaneiros (SEPEA) da RFB a Trading apresentou retificação da declaração de importação esclarecendo o erro e apresentando o Contrato de Importação e a Carta de vinculação. Contudo, a Receita Federal decretou administrativamente o perdimento dos bens afirmando que ocorrera interposição fraudulenta de terceiros na importação, asseverando ainda que o perdimento dos bens independe de prova de culpa ou dolo, com base no artigo 136 do CTN. A Trading Company por meio de seu advogado, Dr. Oswaldo Gonçalves de Castro Neto, distribui Ação Anulatória na Seção Judiciária de Maceió e após o indeferimento do pedido liminar para desembaraço das mercadorias, Agravo de Instrumento ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, alegando, entre outras coisas, a ocorrência de denúncia espontânea da infração e a necessidade de dolo para o decreto de perdimento das mercadorias. O Desembargador Ivan Lira de Carvalho em sede de antecipação dos efeitos da tutela recursal reconheceu que o perigo da demora está consubstanciado exatamente na possibilidade de alienação da mercadoria cuja pena de perdimento ora se ataca. Sobre a relevância da fundamentação afi rmou que a aplicação da pena de perdimento não se mostra razoável, exatamente porque, ao que tudo indica, não teria havido a intenção, por parte do agravante, de ocultar o real comprador de uma operação de importação de bens. Ao final, arremata Deduzir a atuação dolosa da agravante na improbabilidade da ocorrência de erro em razão da sua experiência na importação de mercadorias do exterior não se mostra medida acertada. Como dito, ao que tudo indica, ocorreu por falha. Colaborador: Luiz Antonio Silva Ramos, Vice-Presidente do Sindicomis TJSC: O SUJEITO ATIVO DO ICMS DEVIDO NA IMPORTAÇÃO É O ENTE FEDERATIVO DO DOMICÍLIO DO ADQUI- RENTE FINAL DOS BENS IMPORTADOS A Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina em Acórdão de Relatoria do Desembargador Jorge Luiz de Borba suspendeu, em sede de Agravo de Instrumento em Ação Anulatória, crédito tributário exigido em execução fiscal decorrente de ICMS importação, por entender que a exação seria devido a Estado diverso da Federação. A Orientador Alfandegário Comercial Importadora e Exportadora Ltda Trading Company por meio de sua sede localizada em Santa Catarina realizou importação de mercadorias na modalidade conta e ordem de terceiros e encomenda. Por estar localizada no Estado de Santa Catarina e possuir regime especial ICMS de importação naquele caso a Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina lavrou auto de infração por suposto descumprimento do regime especial visto que a Orientador Alfandegário desembarcou mercadorias em outros Estados da Federação. Após o processo administrativo que confirmou o crédito exigido no auto de infração a Orientador Alfandegário distribui por meio de seus advogados, Dr. Kissao Thais (Kissao & Oliveira Filho Advogados) e Dr. Oswaldo Gonçalves de Castro Neto, Ação Anulatória com pedido de Tutela Antecipada para a suspensão do crédito Tributário na Comarca de Joinvile alegando, entre outras coisas, que o sujeito ativo do ICMS importação seria o Ente Federativo do local onde se encontram os adquirentes finais da mercadoria sendo a Trading uma mera Mandatária na importação. O juiz de primeiro grau, Dr. Roberto Lepper, deferiu a liminar determinando a suspensão do crédito tributário, o que levou a Procuradoria Geral do Estado de Santa Catarina a interpor Agravo de Instrumento. No julgamento do mérito do Agravo de Instrumento o Desembargador Relator Jorge Luiz de Borba, manteve a suspensão do crédito deferida em primeira instância. O Desembargador Relator após fundamentar sua decisão em Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que dispõe que o sujeito ativo do ICMS Importação é o Estado onde se localiza o adquirente final da mercadoria importada, afirmou que vê-se que mais da metade das importações pelas quais a recorrida foi notificada tinha por destinatário final, segundo os critérios adotados pelo STJ, empresas estabelecidas fora do Estado de Santa Catarina, de modo que o imposto devido pela operação não caberia ao agravante (Estado). Ademais, o Desembargador assevera que embora os precedentes do STJ não sejam perfeitamente claros a esse respeito, que o ICMS devido nas operações subsequentes, ou seja, de saída das mercadorias em posse do intermediário para o estabelecimento do destinatário final, também seria devido ao Estado do estabelecimento de destino. Assim, como a Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina ao lavrar os autos de infração exigiu em uma notificação tributos devido a diversos Entes Federativos não foi possível, segundo o Desembargador, sequer separar neste momento o que é absolutamente indevido e o que depende de análise das normas estaduais em debate e portanto todo o crédito exigido na Execução Fiscal foi suspenso. Colaborador: Luiz Antonio Silva Ramos, Vice-Presidente do Sindicomis Julho/14 5

6 Cursos na área de Comércio Exterior câmbio exportação importação logística marketing/negociação transportes 11 motivos para atualizar-se no Centro de Capacitação Profi ssional da Aduaneiras 1. Acesso gratuito, durante 6 meses, ao Portal de Consultoria Virtual Ilimitada 2. Programas estruturados em função da demanda do público 3. Conceitos teóricos enriquecidos por aulas práticas 4. Conteúdo programático eficaz e objetivo 5. Multiplicidade de temas e áreas Confira a nossa programação no site: 6. Instrutores atualizados e com reconhecida atuação no mercado de trabalho 7. Instalações confortáveis e adequadas às aulas e treinamentos práticos 8. Ampla disponibilidade de datas e horários para realização do curso 9. Consultores aptos para auxiliar na definição do melhor curso para seus objetivos profissionais 10. Oportunidade para buscar um lugar de destaque no mercado de trabalho dias de assistência sobre o tema do curso (vantagem exclusiva) CONFIRA OS ÚLTIMOS LANÇAMENTOS DA ADUANEIRAS Compre pelo site: Tels.: análise da tributação na Importação e na exportação de Bens e serviços 7 a Edição Carlos Eduardo Garcia Ashikaga R$ 95,00 anotações à nova Legislação dos Portos Toshio Mukai R$ 35,00 o Conhecimento de Carga no transporte Marítimo 5 a Edição Revisada e Ampliada Delfim Bouças Coimbra R$ 45,00 Centro de Treinamento Aduaneiras Unidade Paulista: Av. Paulista, o e 24 o andares São Paulo-SP Unidade Consolação: Rua da Consolação, 77 São Paulo-SP

7 A primeira em Comércio Exterior. Ampliando o conhecimento profissional. Programação de cursos Agosto 2014 SÃO PAULO Direito Aduaneiro e Comércio Exterior: Contencioso Aduaneiro e Atendendo à Fiscalização Aduaneira (Procedimentos Especiais de Fiscalização IN/SRF 228/2002 e IN/RFB 1.169/2011) Dia 8, das 8h30 às 17h30 Contratos Internacionais de Compra e Venda e Riscos nas Operações de Comércio Exterior Dia 9 (sábado), das 8h30 às 17h30 Planejamento Estratégico de Importação e Exportação Dia 9 (sábado), das 8h30 às 17h30 Noções Básicas de Comércio Exterior Dia 9 (sábado), das 8h30 às 17h30 RDE Registro Declaratório Eletrônico (Módulo ROF) De 11 a 14, das 19 h às 22 h Operações Back to Back Um Negócio Inteligente Dia 11, das 8h30 às 12h30 Tributos e Benefícios Incidentes na Importação (I.I., IPI, PIS/Pasep, Cofins e ICMS) Dia 11, das 8h30 às 17h30 Siscomex-Importação De 12 a 14, das 18h45 às 21h30 Classificação Fiscal de Mercadorias e Multas por Enquadramento Incorreto Dia 12, das 8h30 às 17h30 Siscoserv: Classificação na NBS e Preenchimento do Programa Siscoserv Dia 13, das 8h30 às 17h30 Breakbulk Shipping Cargo Dias 15 e 16 (sexta e sábado), das 8h30 às 17h30 Trade Compliance: Aspectos Técnicos e Operacionais Dia 16 (sábado), das 8h30 às 17h30 Sistemática de Exportação Dia 16 (sábado), das 8h30 às 17h30 Tratamento Administrativo na Exportação e Importação Dia 16 (sábado), das 8h30 às 18h30 Classificação de Máquinas e Suas Partes Dia 20, das 8h30 às 17h30 Tributos na Importação Passo a Passo Dia 21, das 8h30 às 17h30 Siscoserv, NBS e Classificação de Serviços (Como Proceder para Classificar Serviços, Intangíveis e Operações que Produzem Variações no Patrimônio) Dia 21, das 8h30 às 17h30 Siscoserv Transporte Internacional de Mercadorias (Agente de Cargas e NVOCC) Dia 21, das 8h30 às 17h30 Aquisição Internacional de Materiais: Compras e Importação Dia 23 (sábado), das 8h30 às 17h30 Sistemática de Importação Dias 23 e 30 (aos sábados), das 8h30 às 17 h Regimes Aduaneiros Especiais Dia 23 (sábado), das 8h30 às 17h30 Sistemática de Exportação Dia 23 (sábado), das 8h30 às 17h30 Importação Passo a Passo De 26 a 28, das 18h45 às 21h30 Emissão de Nota Fiscal Eletrônica na Importação Dia 28, das 8h30 às 17h30 Informações e inscrições: Tel.: cursos@aduaneiras.com.br

8 Notícias do sindicato Notícias do sindicato Secretaria de Comércio e Serviços realiza primeira reunião preparatória para o SIMBRACS 2014 A ACTC, por ser membro do Conselho de Competitividade de Serviços Logísticos do Plano Brasil Inovação e tems correlatos. Maior, participou da 1ª Reunião Preparatória para o SIMBRACS 2014, no dia 5 de junho, em Brasília. A ACTC foi representada por Maristela N. G. Moreira, Assessora Jurídica/Parlamentar da entidade. O Simpósio Brasileiro de Políticas Públicas para Comércio e Serviços, SIMBRACS, é um evento realizado pelo Governo Federal em prol do desenvolvimento do setor terciário. O SIMBRACS é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, ABDI. Maurício Lucena do Val, Diretor de Políticas de Comércio e Serviços da Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC, apresentou a proposta para o SIMBRACS O evento será realizado nos dias 26 e 27 de novembro de 2014, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, com apoio do SEBRAE, BNDS e GS1. O evento terá 4 Eixos Temáticos: Ambiente de negócios; Comércio Eletrônico; Comércio Exterior e internacionalização de empresas; Cada eixo temático será dividido em 4 painéis. As Entidades que participam dos vários Conselhos de Competitividade poderão indicar temas prioritários para setores que representam, que comporão os painéis do SIMBRACS Paralelamente haverá exposição de soluções inovadoras, semelhante ao evento realizado no ano passado. O objetivo é criar um espaço (estandes) em parceria com entidades representativas do setor privado para a apresentação de soluções inovadoras aplicáveis ao setor de comércio e serviços, que poderão revolucionar o setor na próxima década. O simpósio é um compromisso para a ampliação dos canais de articulação e diálogo entre os setores público e privado e trabalhadores. A intenção é incluir os setores de Comércio, Serviços e Serviços Logísticos na estrutura de governança como focos de ação dentro do Plano Brasil Maior. A ACTC e o SINDICOMIS estarão presentes nesse importante evento e convidam seus associados a participarem do SIMBRACS SINDICOMIS APOSTA NA SEGMENTAÇÃO COM O MARKETING O As práticas de comunicação e marketing são estratégicas na gestão do sindicato e agregam valor aos produtos e serviços oferecidos uso do como ferramenta de marketing direto classificou o Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo (SINDICOMIS) como sexta entidade que mais atendeu aos critérios do Programa Segs. No último encontro de Boas Práticas do Ciclo 2013, do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs), o Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo (SINDICOMIS), apresentou os benefícios desenvolvidos com a implantação do trabalho elaborado ao longo do ano. O SINDICOMIS adotou um modelo padrão de , com o logotipo da entidade como identidade visual e assinatura. Na avaliação do sindicato, dessa forma se estabelece um relacionamento mais direto com o cliente, pois a padronização facilita a identificação imediata por parte dos filiados e associados. Assim, notícias, pesquisas, convites e conteúdos em geral acabam fortalecendo a representatividade do sindicado. Segundo Angelique Morais, representante do SINDICOMIS no Ciclo 2013, 70% das informações da entidade destinadas aos representados são feitas via marketing. Durante o encontro, o Sindicomis também apresentou o controle de e- -mails enviados: 79% dos cadastrados no grupo aceitaram receber o material e apenas 8% pediram a remoção do mailing. O sindicato também identificou e mediu o horário de pico para envio e a confirmação da leitura, registros que foram essenciais para o sucesso da prática e reconhecimento do sindicato pelas demais entidades. Em 2013, por exemplo, o sindicato enviou cerca de sete mil s marketing a mais do que no ano anterior. Além da padronização do marketing como ferramenta de comunicação direta com seus associados, o SINDICOMIS tem um jornal mensal, Acontece ; um site institucional atualizado diariamente; e um jornal semanal, Informações da Semana, com atualidades sobre o comércio exterior. Fonte: FECOMERCIO SP 8 Julho/14

9 Notícias da Fecomercio Notícias da Fecomercio Representação, arrecadação e cadastro serão as prioridades para o GTE - SEGS em 2014 Temas de trabalho foram definidos pelos representantes dos sindicatos durante encontro do GTE O Grupo de Trabalho dos Executivos (GTE), que reúne os 20 sindicatos que mais se destacaram no Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs), realizaram encontros em abril e maio, na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FE- COMERCIO SP). Nas reuniões, os sindicatos aproveitaram para apresentar os resultados alcançados, por meio das ferramentas sugeridas durante os treinamentos de Para a maioria dos sindicatos, as práticas já realizadas atendem às necessidades do dia a dia, mas eles reconhecem que há muito a melhorar. E, para isso, definiram três temas como prioridade de trabalho nos sindicatos para 2014: cadastro, arrecadação e representação. A definição dos assuntos prioritários tem como objetivo melhorar cada vez mais a gestão sindical e simplificar as funções dentro das entidades. Neste ano, o consultor da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Alexandre Marcelo Santos, acompanhou um dos encontros do GTE para conhecer melhor a metodologia utilizada. A escolha do tema cadastro visa auxiliar a entidade a reunir as informações dos filiados de maneira organizada e atualizada. E, a partir dele, com a higienização e atualização dos dados cadastrais das empresas, foi definido o segundo tema, arrecadação. Com esse projeto, os sindicatos podem buscar novas formas de aproximação do público-alvo e padronizar o processo de arrecadação. O tema de maior destaque no grupo foi representação. Com sua implantação, os sindicatos avaliam que poderão trabalhar melhor a defesa dos interesses da categoria que representam. Após a escolha dos tópicos, os organizadores e facilitadores do GTE sugeriram que os executivos C om o entendimento que a contribuição sindical é devida mesmo por empresa que não tenha empregado, a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou uma empresa administradora de bens ao pagamento da contribuição sindical patronal. A decisão foi proferida no julgamento dos recursos do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e Condomínios Residenciais e Comerciais do Norte do Estado de Santa Catarina (Secovi Norte) e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A empresa ajuizou ação na vara do trabalho de Jaraguá do Sul (SC), alegando que desde a sua criação jamais possuiu empregados e, mesmo assim, vinha sendo compelida indevidamente ao pagamento da contribuição sindical. O juízo deferiu o pedido, declarando a inexistência de relação jurídica entre a empresa e o sindicato, relativamente à cobrança daquela contribuição. ficassem incumbidos de avaliar e apresentar para cada tema as práticas já implantadas nas próprias entidades. A autoavaliação fez com que os executivos tivessem uma perspectiva de crescimento, além do reconhecimento dos trabalhos realizados nos encontros do Segs e do GTE. Para o consultor da Malv Consultoria, Luciano Santana, as avaliações mostraram a evolução da gestão sindical, o que pode ser melhorado e de que forma. A avaliação possibilita a tomada de decisões, completa Santana, pois revela como a entidade está e como ela quer ficar. SINDICATOS CONVIDADOS A PARTICIPAR DO GTE DE 2014 Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Pneumáticos do Estado de São Paulo; Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Itu e Região; Sindicato Comércio Varejista Matão; Sindicato do Comércio Varejista de São José dos Campos; Sindicado do Comércio Atacadista de Produtos Químicos e Petroquímicos no Estado de São Paulo; Sindicato do Comércio Varejista de São José do Rio Preto; Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo; Sindicato do Comércio Varejista de Penápolis; Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo; Sindicato do Comércio Varejista de Pindamonhangaba; Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos no Estado de São Paulo; Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo; Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo; Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico no Estado de São Paulo; Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo; Sindicato dos Cemitérios Particulares do Brasil; Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes; Sindicato do Comércio Varejista de Americana e Região; Sindicato do Comércio Varejista de Campinas; Sindicato do Comércio Varejista de Pirassununga. TST: CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É OBRIGATÓRIA MESMO SEM EMPREGADOS Sem êxito recursal no Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC), o Secovi e a CNC interpuseram recursos ao Tribunal Superior do Trabalho, insistindo na argumentação de que o recolhimento da contribuição sindical não está adstrito aos empregados ou às empresas que os possuam, e conseguiram a reforma da decisão regional. O relator do recurso, ministro Alberto Bresciani, assinalou que, de fato, todos os empregados, trabalhadores autônomos e empresários que integrem determinada categoria econômica ou profissional são obrigados a recolher a contribuição sindical, não sendo relevante, para tanto, que a empresa tenha, ou não, empregados. É o que determina os artigos 578 e 579 da CLT, afirmou. Por maioria, a Turma julgou improcedente a ação da empresa. Ficou vencido o ministro Maurício Godinho Delgado. (RR ). Fonte: TST adaptado pela FECOMERCIO SP Julho/14 9

10 O Notícias da Fecomercio Notícias da Fecomercio Terceirização no STF Polêmica sobre contratação de serviços terceirizados chega ao Supremo que se questiona é a validade da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, que limita a contratação de serviços relativos às atividades meio da contratante, proibindo a contratação de serviços de atividades-fim. O assunto veio à baila quando o STF começou a examinar o mérito do recurso extraordinário da empresa Celulose Nipo Brasileira S.A. (Cenibra), que foi condenada pela Justiça do Trabalho por ter contratado com terceiros a extração de madeira, considerada como atividade-fim. No recurso ao STF, a empresa alega que não existe definição jurídica sobre o que sejam exatamente atividade-meio e atividade-fim. O relator da matéria, ministro Luiz Fux, concordou com a alegação e, indo mais longe, admitiu existir dúvidas sobre a licitude de proibir a contratação desta ou daquela atividade por súmula, e não por lei, aparentando uma violação do princípio da legalidade contido no Inciso II do artigo 5 da Constituição federal, que garante a liberdade de contratar. Ao constatar a existência de centenas de ações do mesmo tipo na Justiça do Trabalho, o relator considerou a matéria como de repercussão geral, ou no STF seja, a decisão do STF terá de ser seguida por todo o Poder Judiciário. Embora seja difícil de antecipar o desfecho do referido processo, é possível que a Corte venha a colocar restrições ao uso de súmula para impedir a liberdade de contratação garantida pelo princípio da livre-iniciativa que governa a Constituição federal, encerrando a polêmica gerada pela Súmula 331. Mas, antes da referida decisão, o acionamento do STF poderá precipitar a aprovação de uma lei a respeito. No momento, o projeto que se encontra na pauta da Câmara dos Deputados é o PL 4.330/2004, de autoria do deputado Sandro Mabel e com relatoria do deputado Arthur Maia. No Senado, é o PLS 87/2010, de autoria do então senador Eduardo Azeredo e relatoria do senador Armando Monteiro. Uma precipitação desse tipo ocorreu em 2011 no caso do aviso prévio. Ao julgar quatro mandados de injunção, o STF considerou procedente a tese de que, pelo artigo 7, Inciso XXI da Constituição federal, todo trabalhador faz jus a um adicional de aviso prévio que é proporcional ao tempo de serviço na mesma empresa (além dos 30 dias). Antes mesmo de julgar os mandados de injunção, os ministros aventaram a regra de proporcionalidade a ser adotada pelo STF, acenando com prazos arrojados, chegando a admitir 10 dias por ano. Em vista do alto risco de regra tão avançada, governo, parlamentares e representantes dos empregados e empregadores se movimentaram no Congresso Nacional, que acabou aprovando a Lei /2011, que estabeleceu o adicional do aviso prévio na base de 3 dias por ano de serviço com um teto de 60 dias. Se o mesmo vier a ocorrer no caso da terceirização, há que se trabalhar muito para melhorar o PL 4.330/2004, que ainda carrega problemas intransponíveis. Um deles é o que restringe a contratação de serviços à parcela de qualquer das atividades da empresa. Essa expressão é vaga e gera muitas dúvidas de interpretação, em nada melhorando a insegurança criada pela Súmula 331. Outra agravante diz respeito à possibilidade de a negociação dos empregados da contratada ser subordinada ao sindicato dos empregados da contratante. Esse cruzamento de representação, além de inconstitucional, é inexequível. O PLS 87/2010 é mais simples e confere à contratante a liberdade para contratar quaisquer de suas atividades, desde que se garantam as proteções trabalhistas e previdenciárias a todos os trabalhadores envolvidos. Ademais, o relator citado aproveitou várias medidas positivas do PL 4.330/2004, em especial a que afasta a precarização do trabalho. Oxalá a ação do STF venha a fazer o Congresso Nacional aprovar uma lei de boa qualidade e que já deveria ter sido aprovada há muito tempo. José Pastore, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da FecomercioSP. Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 01/7/2014, página B Julho/14

11 Aduaneiras e Sindicomis Aduaneiras e Sindicomis Perguntas e respostas É possível uma filial realizar importação de mercadorias sem a interferência da matriz? A habilitação no Siscomex é feita pela pessoa jurídica matriz extensiva a suas filiais. Do ponto de vista da legislação, não há nada que impeça as filiais de realizarem suas importações diretamente, sem a interferência da matriz ou por meio dela, tratando-se de uma operação de importação normal, passível de se realizar em qualquer Unidade da Federação. numa importação por conta e ordem de terceiros, o valor da operação será computado na capacidade financeira da pessoa jurídica importadora ou da adquirente? Numa importação por conta e ordem de terceiros, tanto o importador como o adquirente devem estar habilitados no Siscomex (Registro no Radar), sendo que a operação será computada na capacidade financeira da pessoa jurídica do adquirente. Há algum impedimento para importação de produtos alimentícios com prazo de validade vencido? Será proibida a importação de produtos acabados, semielaborados ou a granel ou matéria-prima, para fins industriais, comerciais, de distribuição em feiras ou eventos, pesquisa de mercado e doação internacional, com prazo de validade a expirar-se nos próximos 30 dias a partir de sua liberação sanitária. Fica excluído da proibição o produto importado acabado, semielaborado ou a granel para fim industrial ou o produto acabado importado para fim comercial, cujo prazo definido quando de sua aprovação junto à Anvisa ou pelo seu fabricante seja inferior a 180 dias. um profissional residente no exterior em mudança para o Brasil pode importar produtos que utilizará profissionalmente? Os residentes no exterior que ingressem no País para nele residir de forma permanente, e os brasileiros que retornem ao País, provenientes do exterior, depois de lá residirem há mais de um ano, poderão ingressar no território aduaneiro, com isenção de tributos, com bens novos ou usados, como ferramentas, máquinas, aparelhos e instrumentos necessários ao exercício de sua profissão, arte ou ofício, individualmente considerados. A fruição da isenção para os bens referidos estará sujeita à prévia comprovação da atividade desenvolvida pelo viajante, e, no caso de residente no exterior que regresse, do decurso do prazo. Qual o valor máximo para se registrar uma DsI? Em se tratando de importação normal, o limite permitido na importação efetuada por DSI é de até US$ 3.000,00 ou o equivalente em outra moeda. É permitido importar mercadoria destinada à revenda por meio da modalidade remessa expressa courier? Exceção feita a livros, jornais e periódicos, não é possível importar como remessa expressa courier mercadorias para revenda; a pessoa jurídica somente submete a despacho aduaneiro as remessas expressas que contenham bens destinados à pessoa jurídica estabelecida no País, na importação, para uso próprio (bens não destinados à revenda ou à operação de industrialização) ou em quantidade estritamente necessária para dar a conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, cujo valor total não seja superior a US$ 3.000,00 (três mil dólares dos Estados Unidos da América), ou o equivalente em outra moeda. As mercadorias que não se enquadram como remessa expressa deverão ser despachadas pelo regime comum de importação que, se de valor não superior ao mencionado anteriormente, poderá ser objeto de DSI. Quais os procedimentos para o Despacho aduaneiro expresso (Linha azul)? Os procedimentos de Despacho Aduaneiro Expresso (Linha Azul) são os mesmos praticados numa operação normal de importação, com o registro de DI e recolhimento de tributos nas mesmas condições que são realizadas numa operação comum, tendo como elemento favorável na sua utilização maior agilidade para o despacho aduaneiro. o que é entreposto aduaneiro de importação? É a armazenagem de mercadoria, sob controle aduaneiro, em local alfandegado com suspensão dos tributos. A extinção do regime pode ocorrer pelo despacho para consumo (nacionalização), transferência de regime, reexportação ou exportação. Qual o fato gerador do IPI vinculado à importação? O fato gerador do IPI vinculado à importação é o desembaraço aduaneiro do produto industrializado importado; entretanto, o pagamento do tributo é antecipado para o momento do registro da DI. uma empresa que tenha o radar na submodalidade "limitada" e resolva mudar para o radar submodalidade "ilimitada" terá o primeiro bloqueado/travado? O importador habilitado na submodalidade "limitada" poderá requerer a revisão da estimativa apurada na análise fiscal, apresentando documentação que ateste capacidade financeira superior à estimada. Como se trata de revisão da capacidade financeira, o requerimento normalmente não bloqueará a habilitação da pessoa jurídica. Fonte: Consultoria Aduaneiras. Julho/14 11

12 Notícias do Sindicato Notícias do Sindicato Subcomissão da CCJ vai analisar projetos de interesse dos trabalhadores A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados instalará, no próximo dia 2 de julho, uma subcomissão para analisar cerca de 180 projetos de interesse dos trabalhadores. A partir de uma agenda legislativa das centrais sindicais, serão selecionados os projetos mais urgentes. Uma pauta unificada de reivindicações foi divulgada recentemente pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores, entidade que reúne confederações e sindicatos de diversas categorias profissionais. A pauta consta de um boletim que está sendo distribuído em aeroportos, rodoviárias, estações de metrô e hotéis em todas as cidades-sede da Copa do Mundo. Os trabalhadores levantam antigas bandeiras, como a redução jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário; a correção da tabela do Imposto de Renda; e o fim do fator previdenciário (redutor dos benefícios para quem se aposenta por tempo de serviço). Eles querem pressionar o Congresso a votar essas propostas. Redução da jornada Uma comissão geral realizada em maio debateu, no Plenário da Câmara, as principais reivindicações da classe trabalhadora. Deputados de vários partidos se comprometeram a apoiar as iniciativas. Entre os temas reivindicados, o presidente da CCJ, deputado Vicente Candido (PT-SP), citou a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. É uma demanda muito simbólica, muito forte para as centrais sindicais. Não é fácil neste momento do chamado pleno emprego, mas eu creio que, talvez com uma estratégia mais refinada, mais elaborada, com um pouco mais de conversas e presenças no Parlamento, é possível que, até o final do ano, entre na pauta, afirmou. Fonte: Câmara dos Deputados 12 Fevereiro/14

I Compatibilização e integração de procedimentos; III Garantir a linearidade do processo, sob a perspectiva do usuário;

I Compatibilização e integração de procedimentos; III Garantir a linearidade do processo, sob a perspectiva do usuário; RESOLUÇÃO Nº 25, DE 18 OUTUBRO DE 2011. Dispõe sobre parâmetros e padrões para desenvolvimento do modelo de integração da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios

Leia mais

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Micro Empreendedor individual Definição Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.

Leia mais

Contribuição Sindical Patronal

Contribuição Sindical Patronal Contribuição Sindical Patronal Aspectos Legais O recolhimento da contribuição sindical é obrigatório conforme se verifica nos artigos 578, 579 e 580 da Consolidação das Leis do Trabalho: TÍTULO V - DA

Leia mais

Estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99)

Estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99) Estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99) A aprovação da Lei nº 9.841/99, de 05 de outubro de 1999, mais conhecida por "Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte",

Leia mais

Opção pelo Simples Nacional 2015-26/12/2014. Confira abaixo as principais informações sobre o processo de Opção pelo Simples Nacional.

Opção pelo Simples Nacional 2015-26/12/2014. Confira abaixo as principais informações sobre o processo de Opção pelo Simples Nacional. Opção pelo Simples Nacional 2015-26/12/2014 Confira abaixo as principais informações sobre o processo de Opção pelo Simples Nacional. Solicitação de Opção pelo Simples Nacional Podem optar pelo Simples

Leia mais

1 Informações diversas Projeto de Terceirização A Câmara dos Deputados concluiu dia 22/04 a votação do projeto de lei que regulamenta contratos de terceirização. O texto principal foi aprovado no último

Leia mais

SIMPLES NACIONAL 1. NOÇÕES GERAIS

SIMPLES NACIONAL 1. NOÇÕES GERAIS SIMPLES NACIONAL 1. NOÇÕES GERAIS SIMPLES NACIONAL 1.1. O que é O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 2006, aplicável

Leia mais

PROPOSTA COMERCIAL PARA ABERTURA DE EMPRESA

PROPOSTA COMERCIAL PARA ABERTURA DE EMPRESA PROPOSTA COMERCIAL PARA ABERTURA DE EMPRESA PROPOSTA DE ABERTURA DE EMPRESA INDIVIDUAL / SOCIEDADE / EIRELI É com grande satisfação que agradecemos a oportunidade de apresentarmos nossa proposta comercial,

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO LEI N. 1.021, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Define microempresa para efeito fiscal previsto na Lei Complementar n. 48/84 e dá outras providências." O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE seguinte Lei: FAÇO SABER que

Leia mais

http://www.consultorpublico.com.br falecom@consultorpublico.com.br

http://www.consultorpublico.com.br falecom@consultorpublico.com.br LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. (ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE) O ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE E O ESTADO E MUNICÍPIOS

Leia mais

GUERRA FISCAL: SÃO PAULO E ESPÍRITO SANTO ICMS - IMPORTAÇÃO

GUERRA FISCAL: SÃO PAULO E ESPÍRITO SANTO ICMS - IMPORTAÇÃO GUERRA FISCAL: SÃO PAULO E ESPÍRITO SANTO ICMS - IMPORTAÇÃO Fábio Tadeu Ramos Fernandes ftramos@almeidalaw.com.br Ana Cândida Piccino Sgavioli acsgavioli@almeidalaw.com.br I INTRODUÇÃO Desde a década de

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO

INFORMATIVO JURÍDICO 1 ROSENTHAL E SARFATIS METTA ADVOGADOS INFORMATIVO JURÍDICO NÚMERO 5, ANO III MAIO DE 2011 1 ESTADO NÃO PODE RECUSAR CRÉDITOS DE ICMS DECORRENTES DE INCENTIVOS FISCAIS Fiscos Estaduais não podem autuar

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP Crédito 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Crédito do ICMS próprio adquirido do Simples Nacional com destino

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

EDITAL PF no. 008/2015 CONVOCAÇÃO DE INTERESSADOS À SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA ESPECIALIZADA PESSOA FÍSICA

EDITAL PF no. 008/2015 CONVOCAÇÃO DE INTERESSADOS À SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA ESPECIALIZADA PESSOA FÍSICA EDITAL PF no. 008/2015 CONVOCAÇÃO DE INTERESSADOS À SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA ESPECIALIZADA PESSOA FÍSICA O CONASS: O Conselho Nacional de Secretários de Saúde é uma entidade

Leia mais

Resolução Conjunta SF/PGE - 5, de 21-8-2008: Disciplina os procedimentos administrativos necessários ao recolhimento de débitos fiscais do Imposto

Resolução Conjunta SF/PGE - 5, de 21-8-2008: Disciplina os procedimentos administrativos necessários ao recolhimento de débitos fiscais do Imposto Resolução Conjunta SF/PGE - 5, de 21-8-2008: Disciplina os procedimentos administrativos necessários ao recolhimento de débitos fiscais do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº DE 2014 (Do Sr. Luiz Fernando Machado)

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº DE 2014 (Do Sr. Luiz Fernando Machado) PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº DE 2014 (Do Sr. Luiz Fernando Machado) Propõe que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle com o auxílio do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público

Leia mais

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC 1 INTRODUÇÃO Em 15 de dezembro de 2011 a Presidente da República SANCIONOU a Lei nº 12.546/2011 (decorrente

Leia mais

Companheiros e companheiras,

Companheiros e companheiras, Companheiros e companheiras, Utilizada sob o falso argumento de modernizar as relações de trabalho e garantir a especialização no serviço, a terceirização representa na realidade uma forma de reduzir o

Leia mais

ALTERAÇÕES NA LEI GERAL DAS MICROEMPRESAS, EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

ALTERAÇÕES NA LEI GERAL DAS MICROEMPRESAS, EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL ALTERAÇÕES NA LEI GERAL DAS MICROEMPRESAS, EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL Porto Alegre 26 de Julho de 2010 CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO presidencia.cft@camara.gov.br

Leia mais

MANUAL DA COMPENSAÇÃO

MANUAL DA COMPENSAÇÃO MANUAL DA COMPENSAÇÃO Versão fevereiro/2014 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 03 1.1 APRESENTAÇÃO DO APLICATIVO... 03 1.2 OBJETIVOS DO APLICATIVO... 03 1.3 A QUEM SE DESTINA... 03 2 REQUISITOS TECNOLÓGICOS... 03

Leia mais

Exportação Direta x Exportação Indireta

Exportação Direta x Exportação Indireta Exportação Direta x Exportação Indireta Por JOSÉ ELIAS ASBEG Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Na exportação direta o próprio fabricante, produtor ou revendedor remete (geralmente vende) a mercadoria

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp Page 1 of 5 Decreto nº 6.260, de 20 de novembro de 2007 DOU de 20.11.2007 Dispõe sobre a exclusão do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

1. Sistema de cadastramento para empresas NÃO cadastradas (cadastro inicial) 1.1. Links de acesso direto na área de cadastro

1. Sistema de cadastramento para empresas NÃO cadastradas (cadastro inicial) 1.1. Links de acesso direto na área de cadastro Atualizado: 22 / 04 / 2013 - FAQ - AI 1. Sistema de cadastramento para empresas NÃO cadastradas (cadastro inicial) 1.1. Links de acesso direto na área de cadastro 1.2. Informações gerais 1.3. Tabela Ação

Leia mais

Operação Concorrência Leal

Operação Concorrência Leal 1 O que é? Operação Concorrência Leal O GESSIMPLES efetuou o cruzamento de informações da DASN de 2010 e 2011 com outras informações dos 130 mil contribuintes optantes pelo Simples Nacional no Estado,

Leia mais

1ª FASE DE IMPLANTAÇÃO DA REDESIM NA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE GOIÁS

1ª FASE DE IMPLANTAÇÃO DA REDESIM NA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE GOIÁS 1ª FASE DE IMPLANTAÇÃO DA REDESIM NA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE GOIÁS O que é o Projeto Integrar? Uma parceria do DREI, SEBRAE nacional, JUCEMG e Juntas Comerciais para a implantação da REDESIM no País.

Leia mais

São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015

São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015 São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015 À Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO Gerente-Geral de Estrutura e Operação dos Produtos

Leia mais

SIMPLES NACIONAL. Panorama para 2010

SIMPLES NACIONAL. Panorama para 2010 SIMPLES NACIONAL Panorama para 2010 SILAS SANTIAGO Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 2010. Fundamentação legal Histórico: Fundamentação legal Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

Leia mais

PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 26 DE JANEIRO DE 2010

PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 26 DE JANEIRO DE 2010 Edição Número 18 de 27/01/2010 Ministério da Educação Gabinete do Ministro PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 26 DE JANEIRO DE 2010 Institui e regulamenta o Sistema de Seleção Unificada, sistema informatizado

Leia mais

INFORMATIVO. num num. Prezado leitor, Nesta edição do Informativo Mensal do Escritório Ribeiro da Luz advogados, trataremos de Direito Tributário.

INFORMATIVO. num num. Prezado leitor, Nesta edição do Informativo Mensal do Escritório Ribeiro da Luz advogados, trataremos de Direito Tributário. BOLETIM INFORMATIVO EDIÇÃO N 2 11 / 2013 INFORMATIVO num Editorial - 5ª Edição num Prezado leitor, Nesta edição do Informativo Mensal do Escritório Ribeiro da Luz advogados, trataremos de Direito Tributário.

Leia mais

*Decreto 26.200/2012: DECRETO Nº 26.200, DE 16 DE JULHO DE 2012. DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 489, DE 31 DE MAIO DE 2012.

*Decreto 26.200/2012: DECRETO Nº 26.200, DE 16 DE JULHO DE 2012. DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 489, DE 31 DE MAIO DE 2012. *Decreto 26.200/2012: DECRETO Nº 26.200, DE 16 DE JULHO DE 2012. DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 489, DE 31 DE MAIO DE 2012. O Prefeito Municipal de Chapecó, Estado de Santa Catarina,

Leia mais

(Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) O Congresso Nacional decreta:

(Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI N o, DE 2005 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) Dispõe sobre a desburocratização dos processos de constituição, funcionamento e baixa das microempresas e empresas de pequeno porte, nos

Leia mais

CARTILHA INSCRIÇÃO MUNICIPAL E REDESIM

CARTILHA INSCRIÇÃO MUNICIPAL E REDESIM CARTILHA INSCRIÇÃO MUNICIPAL E REDESIM 1- ATRAVÉS DA REDESIM PORTAL REGIN 1.1 -SOLICITAÇÃO DE INSCRIÇÃO MUNICIPAL ( EMPRESA SEM REGISTRO NA JUCEB) PASSO 1: PEDIDO DE VIABILIDADE DE INSCRIÇÃO A empresa

Leia mais

NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-e

NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-e NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-e NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-e Informações Gerais 1. O que é a Nota Fiscal Eletrônica NF-e? Podemos conceituar a Nota Fiscal Eletrônica como sendo um documento de existência

Leia mais

EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE

EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) torna pública, através da Diretoria de Inovação e Empreendedorismo (DINE) da Pró-Reitoria para Assuntos de

Leia mais

Cartilha. Perguntas e respostas Decreto regulamentando a Lei n 12.741

Cartilha. Perguntas e respostas Decreto regulamentando a Lei n 12.741 Cartilha A SMPE preparou uma cartilha para esclarecer as principais dúvidas referentes ao Decreto nº 8264/14. Ela pode também ser acessada no site da secretaria (www.smpe.gov.br). Perguntas e respostas

Leia mais

COMO ABRIR SEU NEGÓCIO

COMO ABRIR SEU NEGÓCIO COMO ABRIR SEU NEGÓCIO 08 a 11 de outubro de 2014 08 a 11 de outubro de 2014 Reflexão Qual o principal motivo para buscar a formalização de seu negócio? É importante lembrarmos que: Para desenvolver suas

Leia mais

Importação- Regras Gerais

Importação- Regras Gerais Importação- Regras Gerais 1 Conceito de Importação Podemos definir a operação de importação como um processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem (produto/serviço) do exterior para o país de

Leia mais

GUERRA FISCAL - Impactos da Resolução SF 13/2012

GUERRA FISCAL - Impactos da Resolução SF 13/2012 GUERRA FISCAL - Impactos da Resolução SF 13/2012 BRITCHAM 26 de março de 2013 I. Resolução SF nº. 13/2012 Intenção de eliminar a Guerra dos Portos Reduz as possibilidades de desoneração do ICMS nos Estados

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Cássio Marques da Silva 2015 SIMPLES NACIONAL LC 123, 14 de Dezembro de 2006 Alterada pela LC 127, 14 de Agosto de 2007 Alterada pela LC 128, 19 de Dezembro de 2008 Alterada pela LC 133, 28 de Dezembro

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.293, de 21 de setembro de 2012

Instrução Normativa RFB nº 1.293, de 21 de setembro de 2012 Instrução Normativa RFB nº 1.293, de 21 de setembro de 2012 DOU de 24.9.2012 Dispõe sobre o despacho aduaneiro de bens procedentes do exterior destinados à utilização na Copa das Confederações Fifa 2013

Leia mais

Abrangência da terceirização

Abrangência da terceirização Reportagem especial explica os pontos polêmicos do projeto da terceirização A proposta que regulamenta a terceirização no Brasil e derrubou a reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 0020, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 0020, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 0020, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005 Publicada no DOE(Pa) de 29.11.05. Alterada pela IN 05/13. Dispõe sobre a apresentação da Declaração de Informações Econômico-Fiscais - DIEF relativa

Leia mais

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior.

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 12 Professor: Mauro Lopes Monitora: Carolina Meireles (continuação) 8) Princípio da vedação de isenção heterônoma Art. 151,

Leia mais

Para acessar diretamente o texto referente a cada um desses temas, clique:

Para acessar diretamente o texto referente a cada um desses temas, clique: Prezados Leitores: A publicação Nota Tributária # Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo tem por objetivo atualizar nossos clientes e demais interessados sobre os principais assuntos que estão

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO

INFORMATIVO JURÍDICO 1 ROSENTHAL E SARFATIS METTA ADVOGADOS INFORMATIVO JURÍDICO NÚMERO 05, ANO V MAIO DE 2013 1 IMPORTADORES ESTÃO DESOBRIGADOS DE INFORMAR VALOR DE COMPRA NAS NOTAS Obrigação, vigente desde o começo do ano,

Leia mais

DESCRITIVO DO RECRUTAMENTO PARA AUXILIAR ADMINISTRATIVO ASSISTÊNCIA MÉDICA

DESCRITIVO DO RECRUTAMENTO PARA AUXILIAR ADMINISTRATIVO ASSISTÊNCIA MÉDICA DESCRITIVO DO RECRUTAMENTO PARA AUXILIAR ADMINISTRATIVO ASSISTÊNCIA MÉDICA O presente documento é uma divulgação oficial das condições estabelecidas pelo SESC para este recrutamento. É de fundamental importância

Leia mais

Saiba tudo sobre o esocial

Saiba tudo sobre o esocial Saiba tudo sobre o esocial Introdução Com a criação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), o Governo propiciou maior controle e agilidade na fiscalização das informações contábeis e fiscais

Leia mais

INTRODUÇÃO. Apresentação

INTRODUÇÃO. Apresentação ANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO ATRICON 09/2014 DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO ATRICON 3207/2014: OS TRIBUNAIS DE CONTAS E O DESENVOLVIMENTO LOCAL: CONTROLE DO TRATAMENTO DIFERENCIADO E FAVORECIDO ÀS MICROEMPRESAS

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br O Simples nacional e o regime de estimativa do ISSQN Francisco José Gomes * Introdução A Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que instituiu o Estatuto Nacional da

Leia mais

SUMÁRIO. 5- Certificação Digital e Procuração para a RFB

SUMÁRIO. 5- Certificação Digital e Procuração para a RFB 2 SUMÁRIO I- INTRODUÇÃO II- BREVE HISTÓRICO III- PRINCIPAIS ASPECTOS LEGAIS ( IN 1177/11) 1- Obrigatoriedade da apresentação 2- Dispensa da Apresentação 3- Forma e lugar da apresentação 4- Prazo de entrega

Leia mais

Siscomex Importação. 1ª Edição. São Paulo 2013. Luis Geokarly do Nascimento. Manual Prático do Sistema. Siscomex Importação Manual Prático do Sistema

Siscomex Importação. 1ª Edição. São Paulo 2013. Luis Geokarly do Nascimento. Manual Prático do Sistema. Siscomex Importação Manual Prático do Sistema Siscomex Importação Manual Prático do Sistema 1ª Edição São Paulo 2013 Página 1 Página 2 Gosto daquele que sonha o impossível Johann Goethe Página 3 Sobre o Autor é despachante aduaneiro, com mais de 10

Leia mais

DESCRITIVO DO RECRUTAMENTO PARA AGENTE DE APOIO ADMINISTRATIVO ANALISTA DE TRANSPORTES

DESCRITIVO DO RECRUTAMENTO PARA AGENTE DE APOIO ADMINISTRATIVO ANALISTA DE TRANSPORTES DESCRITIVO DO RECRUTAMENTO PARA AGENTE DE APOIO ADMINISTRATIVO ANALISTA DE TRANSPORTES O presente documento é uma divulgação oficial das condições estabelecidas pelo SESC para este recrutamento. É de fundamental

Leia mais

Redução Juros sobre Multa Punitiva. Redução Multa Punitiva. Parcela Única 60% 60% 75% 75% - N/A

Redução Juros sobre Multa Punitiva. Redução Multa Punitiva. Parcela Única 60% 60% 75% 75% - N/A TRIBUTÁRIO 16/11/2015 ICMS - Regulamentação do Programa Especial de Parcelamento do Estado de São Paulo PEP Reduções Com base na autorização do Convênio ICMS 117/2015, de 07 de outubro de 2015, no último

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO...3 PREENCHIMENTO DO PEDIDO DE VIABILIDADE E BUSCA PRÉVIA (CONSULTA PRÉVIA)...5 CONSULTA PEDIDO DE VIABILIDADE...13.

ÍNDICE APRESENTAÇÃO...3 PREENCHIMENTO DO PEDIDO DE VIABILIDADE E BUSCA PRÉVIA (CONSULTA PRÉVIA)...5 CONSULTA PEDIDO DE VIABILIDADE...13. Página 1 / 15 ÍNDICE APRESENTAÇÃO...3 PREENCHIMENTO DO PEDIDO DE VIABILIDADE E BUSCA PRÉVIA (CONSULTA PRÉVIA)...5 CONSULTA PEDIDO DE VIABILIDADE...13 Página 2 / 15 APRESENTAÇÃO O que é: O Sistema de Registro

Leia mais

Incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja

Incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja Confira a incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja Nesta Orientação examinamos a incidência do PIS/Pasep e da Cofins na comercialização por pessoas jurídicas industriais das bebidas

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRUMADO ESTADO DA BAHIA CNPJ/MF Nº 14.105.704/0001-33 Praça Cel. Zeca Leite, nº 415 Centro CEP: 46100-000 Brumado-BA

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRUMADO ESTADO DA BAHIA CNPJ/MF Nº 14.105.704/0001-33 Praça Cel. Zeca Leite, nº 415 Centro CEP: 46100-000 Brumado-BA DECRETO Nº 4.496, DE 22 DE JULHO DE 2011 Regulamenta os procedimentos para Escrituração Fiscal e Recolhimento de Tributos Municipais de forma Eletrônica no Município de Brumado, e dá outras providências.

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015 Institui programa de concessão de créditos da União no âmbito do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, denominado Nota Fiscal Brasileira, com o objetivo de incentivar

Leia mais

TOTVS S.A. CNPJ/MF 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 28 DE OUTUBRO DE 2014

TOTVS S.A. CNPJ/MF 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 28 DE OUTUBRO DE 2014 TOTVS S.A. CNPJ/MF 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 28 DE OUTUBRO DE 2014 1. - DATA, HORA E LOCAL DA REUNIÃO: Realizada no dia 28 de outubro

Leia mais

Índice O programa Os cursos A adaptação dos conteúdos O novo Convênio O novo programa Cronograma Parcerias locais Montagem das turmas

Índice O programa Os cursos A adaptação dos conteúdos O novo Convênio O novo programa Cronograma Parcerias locais Montagem das turmas Manual Índice 1. O programa 2. Os cursos 3. A adaptação dos conteúdos 4. O novo Convênio 5. O novo programa 6. Cronograma 7. Parcerias locais 8. Montagem das turmas 9. Definição dos cursos 10. Liberação

Leia mais

PLP 448/2014 Posicionamento dos Municípios

PLP 448/2014 Posicionamento dos Municípios PLP 448/2014 Posicionamento dos Municípios Projeto de Lei Complementar nº 448, de 2014 (PLP 448/2014), que altera a Lei Complementar nº 123/2006 (LC 123/2006), atualmente apensado ao PLP nº 25/2007. Tramita

Leia mais

CIRCULAR Medida Provisória 252/05

CIRCULAR Medida Provisória 252/05 CIRCULAR Medida Provisória 252/05 A Medida Provisória 252/05, publicada no Diário Oficial em 16 de junho de 2005, instituiu regimes especiais de tributação, alterou parte da legislação de Imposto de Renda,

Leia mais

Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda (LUCIANO - 15/05/2006)

Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda (LUCIANO - 15/05/2006) Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda (LUCIANO - 15/05/2006) Cada vez mais e por diversos motivos, as organizações vêm optando por focar-se no objeto principal do seu próprio negócio

Leia mais

Orçamento Padrão. Introdução. Objeto

Orçamento Padrão. Introdução. Objeto Introdução Objeto Orçamento Padrão Nossa base de preços foi elaborada considerando o fato de que os pedidos de registros protocolados à partir de 2007 deverão ser analisados em 3-5 anos. A definição do

Leia mais

MANUAL DO PGMEI. 1 Introdução. 1.1 Apresentação do Programa

MANUAL DO PGMEI. 1 Introdução. 1.1 Apresentação do Programa PGMEI PGMEI Pág. 1 MANUAL DO PGMEI 1 Introdução 1.1 Apresentação do Programa O Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual (PGMEI) é um sistema

Leia mais

MANUAL DO PGMEI. 1 Introdução. 1.1 Apresentação do Programa

MANUAL DO PGMEI. 1 Introdução. 1.1 Apresentação do Programa PGMEI PGMEI Pág. 1 MANUAL DO PGMEI 1 Introdução 1.1 Apresentação do Programa O Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual (PGMEI) é um sistema

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA DE IMPORTAÇÃO

ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA DE IMPORTAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA DE IMPORTAÇÃO 1. Introdução: Toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não ao pagamento do imposto

Leia mais

DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 D E C R E T A:

DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 D E C R E T A: DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 INSTITUI A NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA NFS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE UBAPORANGA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

COMO ABRIR SUA EMPRESA

COMO ABRIR SUA EMPRESA COMO ABRIR SUA EMPRESA Hoje, ter o próprio negócio é algo muito comum. Flexibilidade, possibilidade de aumentar a renda e instabilidade como funcionário são os principais motivos para se empreender. É

Leia mais

A NOVA REGULAMENTAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

A NOVA REGULAMENTAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS REVISTA JURÍDICA CONSULEX ONLINE Conjuntura Walter Douglas Stuber WALTER DOUGLAS STUBER é sócio do escritório Stuber Advogados Associados, especializado em Direito Bancário, Mercado de Capitais e Negociações

Leia mais

MUNICÍPIO DE MACHICO REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO ZERO 1

MUNICÍPIO DE MACHICO REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO ZERO 1 MUNICÍPIO DE MACHICO REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO ZERO 1 Nota Justificativa A simplificação do exercício de atividades decorrente da publicação e entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril

Leia mais

( RIPI/2010, art. 43, VII, art. 190, II, art. 191 e art. 497, e RICMS-SP/2000 - Decreto nº 45.490/2000 )

( RIPI/2010, art. 43, VII, art. 190, II, art. 191 e art. 497, e RICMS-SP/2000 - Decreto nº 45.490/2000 ) ICMS/SP - Industrialização - Operações triangulares de industrialização 20 de Agosto de 2010 Em face da publicação do novo Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, este procedimento foi

Leia mais

Ata da 8ª Reunião do CONFAZ-M/SC

Ata da 8ª Reunião do CONFAZ-M/SC Ata da 8ª Reunião do CONFAZ-M/SC Aos vinte e oito dias do mês de julho de dois mil e nove, reuniram-se no auditório da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (JUCESC), na cidade de Florianópolis,

Leia mais

Norma Regulamentadora - NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. Histórico e Momento Atual

Norma Regulamentadora - NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. Histórico e Momento Atual Norma Regulamentadora - NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos Histórico e Momento Atual A NR 12 teve sua redação substancialmente alterada pela Portaria MTE nº 197/2010 e encontra-se em

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO

INFORMATIVO JURÍDICO 1 ROSENTHAL E SARFATIS METTA ADVOGADOS INFORMATIVO JURÍDICO NÚMERO 07, ANO III JULHO DE 2011 1 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA - EIRELI Não há mais necessidade de 2 sócios para abrir empresa

Leia mais

PUBLICADO NO ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO Nº 2030 DE 10/02/2014 DECRETO N. 240/2014

PUBLICADO NO ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO Nº 2030 DE 10/02/2014 DECRETO N. 240/2014 PUBLICADO NO ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO Nº 2030 DE 10/02/2014 DECRETO N. 240/2014 Regulamenta a Lei Complementar n 975/2013 que dispõe sobre a criação do Programa ISS Tecnológico, que institui benefícios

Leia mais

Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ

Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia A advocacia foi inserida no Simples Nacional por meio da Lei Complementar

Leia mais

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011.

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO 2 HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA 2.1

Leia mais

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE PROPOSTAS PARA TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE EM MATO GROSSO Comissão criada pela Portaria nº 030/SUGP/SEFAZ de 04/05/04 LEGENDA ATENDIDO PTA RP 2004 1. MINUTA DE LEI

Leia mais

CARTILHA PARA CONDOMINIOS DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS DOS CONDOMÍNIOS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

CARTILHA PARA CONDOMINIOS DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS DOS CONDOMÍNIOS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA CARTILHA PARA CONDOMINIOS DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS DOS CONDOMÍNIOS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Os condomínios comerciais e residenciais devem proceder à retenção e o recolhimento do Imposto Sobre Serviços

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação.

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação. Normas de regulamentação para a certificação de atualização profissional de título de especialista e certificado de área de atuação Em decorrência do convênio celebrado entre a Associação Médica Brasileira

Leia mais

Encontrei as seguintes possibilidades razoáveis de recursos: 57- Sobre a Tarifa Externa Comum (TEC), é incorreto afirmar que:

Encontrei as seguintes possibilidades razoáveis de recursos: 57- Sobre a Tarifa Externa Comum (TEC), é incorreto afirmar que: Prezados, Encontrei as seguintes possibilidades razoáveis de recursos: 57- Sobre a Tarifa Externa Comum (TEC), é incorreto afirmar que: a) pelo regime de ex-tarifário, pode haver redução da TEC para bens

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO

INFORMATIVO JURÍDICO 1 ROSENTHAL E SARFATIS METTA ADVOGADOS INFORMATIVO JURÍDICO NÚMERO 61, ANO VI JANEIRO DE 2014 I DEFINIÇÃO SOBRE A ALÍQUOTA REDUZIDA DO ICMS SOBRE BENS DE CAPITAL EM SÃO PAULO Após muitos anos, o Fisco

Leia mais

ESCLARECIMENTO Nº 01. Segue abaixo, perguntas formuladas por empresa participantes da licitação supra e a respectivas respostas de FURNAS:

ESCLARECIMENTO Nº 01. Segue abaixo, perguntas formuladas por empresa participantes da licitação supra e a respectivas respostas de FURNAS: ESCLARECIMENTO Nº 01 Segue abaixo, perguntas formuladas por empresa participantes da licitação supra e a respectivas respostas de FURNAS: 1. Pergunta: Quais são os limites de responsabilidae (LR) por viagem

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização Segmentos industrialização 09/01/2014 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 7 5. Informações Complementares...

Leia mais

EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS BÁSICOS. CM Claudia Mainardi ccmainardi@cmcomex.com.br ccmainardi@gmail.com

EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS BÁSICOS. CM Claudia Mainardi ccmainardi@cmcomex.com.br ccmainardi@gmail.com EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS BÁSICOS Providências básicas para iniciar atividades no comércio exterior Ser registrado no RADAR Registro de Exportadores e importadores na Receita Federal;

Leia mais

Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE

Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE O Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE visa fortalecer a missão de desenvolver a nossa terra e nossa gente e contribuir para

Leia mais

DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2

DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2 DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2 Resolução Atricon 02/2014 Controle Externo Concomitante Coordenador: Cons. Valter Albano da Silva TCE/MT Resolução Atricon 09/2014 LC123/2006

Leia mais

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. * V. Dec. 6.180/2007 (Regulamenta a Lei 11.438/2006).

Leia mais

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ?

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ? PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES AVALIAÇÃO SASSMAQ (P.COM.26.00) O SASSMAQ é um Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, elaborado pela Comissão de Transportes da ABIQUIM, dirigido

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Prefeitura Municipal de Belém Secretaria Municipal de Finanças

Prefeitura Municipal de Belém Secretaria Municipal de Finanças INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 004/2009 GABS/SEFIN Disciplina a emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) e dá outras providências. O Secretário de Finanças do Município de Belém, no uso das atribuições

Leia mais