Aditivos para concreto em Pisos industriais. Texto corrido Tabulação 1 o Tabulação 2
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- Neusa Bernardes Monsanto
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2 Aditivos para concreto em Pisos industriais Texto corrido Tabulação 1 o Tabulação 2
3 Rafael Bitencourt Arquiteto e Urbanista, Esp. Coordenador Técnico Regional Sika Brasil Especialista em Patologia nas Construções Civis, pelo Instituto IDD. Experiência há mais de 10 anos em desenvolvimento de traços de concreto e utilização de aditivos especiais.
4 DEFINIÇÃO PARA FLOORING INTRODUÇÃO Superfície plana com a principal finalidade de circulação de pessoas, veículos, etc.
5 PISO INDUSTRIAL INTRODUÇÃO Parte integral do complexo industrial, galpão, produção, etc. Depende do tipo de indústria, local de uso com requisitos químicos, físicos e estéticos específicos para cada setor.
6 POR QUE EXCUTAR PISO EM CONCRETO? INTRODUÇÃO Piso Industrial, normalmente é executado em concreto por 3 razões: Fácil construção; Propriedades físicas; Baixo custo comparado a outros materiais.
7 SISTEMA PARA PISOS INDUSTRIAIS COMPONENTES DO SISTEMA PARA PISOS INDUSTRIAIS
8 VISÃO GERAL EM 3 FASES COMPONENTES DO SISTEMA PARA PISOS INDUSTRIAIS 1. Concreto telas, aditivos, fibras e sistemas de cura; 2. Acabamento tradicional endurecedores de superfície; 3. Acabamento especial resinas epóxi, poliuretano e etc.
9 INFORMAÇÕES SOBRE O CONCRETO COMPOSIÇÃO DO CONCRETO CONCRETO é um material de construção que consiste de Cimento (comumente cimento Portland), Agregados, Água e Aditivos. Um aditivo Superplastificante é necessário para garantir a relação água/cimento o Slump inicial e o tempo de manutenção da trabalhabilidade. Use adições específicas para melhoria das propriedades do concreto, conforme necessário. Depois da mistura dos componentes o CONCRETO endurece devido a um processo químico conhecido como Hidratação.
10 INFORMAÇÕES SOBRE O CONCRETO COMPOSIÇÃO DO CONCRETO A composição química dos diferentes tipos de cimento vão determinar o tempo de reação. Porem é certa a formação de Cristais consolidando o Inter travamento. Ao término deste processo agregamos ao concreto a propriedade de material endurecido - e que proporciona características de resistência à compressão, flexão, resistência à abrasão,...
11 INFORMAÇÕES SOBRE O CONCRETO CONTROLE DAS MATÉRIAS PRIMAS Apesar do entendimento dos conceitos básicos da química do cimento, as variações de matérias-primas fazem parte do processo. Por estes motivos, Controles frequentes são necessários para a produção de concreto e as quantidades de aditivos têm de ser ajustadas de acordo com o fornecedor e da variação das matérias primas.
12 DOSAGEM DO CONCRETO Para pisos industriais
13 CRITÉRIOS DE DOSAGEM DOCUMENTOS BÁSICOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE PISOS DE CONCRETO ACI 302.1R-15 Guide to Concrete Floor and Slab Construction American Concrete institute, June 2015 Concrete Society technical report TR-34 Concrete Industrial Ground Floors. A guide to their design and construction, 3rd / 4th edition British Concrete Society, 2003/2014 Concrete for industrial floors. Guidance on specification and mix design Join report from The Concrete Society Industrial Floors Group and the Association of Concrete Industrial Flooring Contractors, September 2007 ANAPRE CR 001/2011 Recomendações para execução de piso de concreto que receberá um revestimento de alto desempenho (RAD)
14 DOSAGEM DE CONCRETO ESPECIFICAÇÃO BASICA PARA PISOS INDUSTRIAIS Trabalhabilidade e retenção de slump moderadas aprox. 90 min Relação A/C constante em torno de 0,55 Abatimento entre 110 e 150 mm. Baixo teor de finos Baixo teor de ar incorporado Aditivos básicos, baixa quantidade de cimento por m³ Concreto de baixo custo Resistencia a compressão entre 25 MPa e 40 MPa (depende do uso)
15 DOSAGEM DE CONCRETO QUAIS SÃO OS FATORES CHAVES QUE TEM TOTAL INFLUENCIA NA QUALIDADE DO CONCRETO? Mistura da quantidade de água, aditivos e adições Conteúdo da pasta (teor de finos) Ar incorporado no concreto fresco Tipo do agregado (industrial ou natural) e curva granulométrica Temperatura do concreto fresco e temperatura ambiente Tempo de transporte, aplicação e adensamento do concreto NÃO HÁ DOSAGENS DE CONCRETO CTRL+C / CTRL+V
16 DOSAGEM DE CONCRETO CONCRETO PARA PISOS - RECOMENDAÇÕES GERAIS ÁGUA Normalmente, menos de metade da água de mistura é necessário para a hidratação. Todo o resto é usado para propriedades de consistência. Você precisa de uma pequena quantidade de água de exsudação para aplicação de endurecedor de superfície por aspersão, mas você não precisa da quantidade em excesso, muitas vezes nos deparamos com a famosa benzida para facilitar o acabamento. Por isso a relação A/C de 0,55 é indicada, somada a utilização de aditivos Não adicionar água no local a qualquer momento!!!
17 ADITIVOS PARA CONCRETO EM PISOS DEFINIÇÃO SEGUNDO NBR Aditivos químicos são materiais em forma de pó ou líquidos que são adicionadas ao concreto para dar certas características que não podem ser obtidas com as misturas de concreto. Em utilização normal, as dosagens de mistura é inferior a 5% em massa de cimento, e são adicionados ao concreto no momento da dosagem / mistura.
18 INSPEÇÃO E ENSAIOS TIPOS Alto Superplastificante Tipo I e II Redução de água Plastificante Super Tipo I Midrange Plastificante Baixo Manutenção de slump Alto
19 ADITIVOS PARA CONCRETO EM PISOS BASES Os tipos mais comuns de aditivos são: Lignosulfonatos e Carbohidratos Melaminasulfonato e Naftalenosulfonatos Policarboxilatos Eters (PCE)
20 LIGNOSULFONATOS EFICIENCIA Eletrostática repulsão inter partículas Redução da tensão superficial Retardo do processo de hidratação A água aprisionada é liberada A trabalhabilidade é melhorada Redução de água até 10% Repele a Água Água aprisionada Particula de Cimento floco Partícula de Cimento Água livre
21 NAFTALENOS E MELAMINAS EFICIENCIA Repulsão Eletrostática inter-particulas Moléculas de carga positiva presas nos grãos de cimento as cargas negativas repelem umas as outras Trabalhabilidade é melhorada Reduções de água de até 20% Partícula de Cimento
22 NAFTALENOS E MELAMINAS DETALHES
23 POLICARBOXILATOS EFICIENCIA Repulsão Eletrostática inter partículas Moléculas grandes agindo como barreira entre as partículas de cimento Efeito estérico Dispersão efetiva dos grãos de cimento prevenindo a formação de grumos; Aumenta significativamente a trabalhabilidade; Redução de água de até 40 %
24 ADITIVOS PARA CONCRETO EM PISOS ADITIVOS ESPECIAIS OU COMPLEMENTARES Pigmentos podem ser utilizados para mudar a coloração do concreto por questões estéticas. Geralmente estes pigmentos são inorgânicos a base de óxido de ferro. Inibidores de corrosão são utilizados para diminuir a corrosão do aço e das barras de aço no concreto. Promotor de aderência são utilizados para criar uma ponte de aderência entre concreto velho e concreto novo. Agente reológico melhora considerável mente as propriedade reológica do concreto, auxilia o bombeamento e reduz a segregação da pasta.
25 ADIÇÕES PARA CONCRETO EM PISOS METAULIM Pozolanas naturais calcinadas são materiais de origem vulcânica, argilas, xistos ou rochas sedimentares, ativados por tratamento térmico.
26 ADIÇÕES PARA CONCRETO EM PISOS SILICA ATIVA É um subproduto da preparação do metal silício ou de ligas de silício, especialmente de ferrosilício, em fornos elétricos de arco, onde o quartzo é reduzido pelo carvão, a elevadas temperaturas (cerca de 2000ºC). menor permeabilidade e portanto, maior durabilidade.
27 ADIÇÕES PARA CONCRETO EM PISOS OUTRAS ADIÇÕES Cinza de casca de arroz Cinza volante Argila Calcinada
28 ADIÇÕES PARA CONCRETO EM PISOS FIBRAS PARA REFORÇO DO CONCRETO Segundo a ACI 544.1R-96 (Reapproved 2002) O concreto reforçado com fibras é definido como sendo produzido com cimento hidráulico, contendo agregados miúdos, graúdos e fibras descontinuas discretas. Essas fibras podem ser produzidas a partir de material natural (por exemplo, asbesto, sisal, celulose) ou são produtos industrializados como vidro, aço, carbono e polímeros (por exemplo, polipropileno e kevlar).
29 ADIÇÕES PARA CONCRETO EM PISOS FIBRAS PARA REFORÇO DO CONCRETO Os objetivos do reforço da matriz cimenticia com fibras são: Aumento da resistência à tração Retardo da propagação de fissuras; Aumento da tenacidade através da transmissão de tensões de uma seção fissurada, de modo que seja possível uma deformação muito maior após a tensão de pico.
30 ADIÇÕES PARA CONCRETO EM PISOS TIPOS
31 ADIÇÕES PARA CONCRETO EM PISOS MICROFIBRA
32 ADIÇÕES PARA CONCRETO EM PISOS ADIÇÃO MINERAL A BASE DE SILICA COLOIDAL Dispersão aquosa de partículas manométricas de sílica. Com a Sílica Coloidal é possível: Obter ganhos de resistência inicial; Facilitador de acabamento, quando aspergido na superfície; Aumenta a resistência a abrasão; Melhorar a trabalhabilidade; Modificar as propriedades reológicas; Reduzir a exsudação; Reduzir a permeabilidade; Aumentar a durabilidade; Dosagem é mecanizada; Não gera pó (silicose).
33 ENSAIOS E INSPEÇÃO RECEBIMENTO DO CONCRETO
34 ENSAIOS E INSPEÇÃO RECEBIMENTO DO CONCRETO Teste de bombeabilidade
35 ENSAIOS E INSPEÇÃO INSPEÇÃO DO PISO ACABADO O concreto endurecido é o material que se obtém pela mistura dos componentes, após o fim da pega do aglomerante. Resistência mínima 25 MPa Durabilidade Impermeabilidade Aparência
36 ENSAIOS E INSPEÇÃO INSPEÇÃO DO PISO ACABADO COESÃO A superfície do concreto geralmente apresenta uma nata com baixa resistência de aderência Thicknes layer Resistência Aderência >1.5 MPa MPa
37 RECOMENDAÇÕES CURA DO CONCRETO
38 CONSIDERAÇÕES FINAIS BOAS PRÁTICAS Sempre executar de acordo com as normas vigentes; Estudo dos materiais e das propriedades é fundamental; Não subestimar o concreto; Controlar é preciso!
39 MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO RAFAEL BITENCOURT Arq. Esp. Coordenador Técnico Regional TM Concrete Cel: (11)
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