Aula 02 Princípios constitucionais Tributários

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1 Aula 02 Princípios constitucionais Tributários Olá pessoal, Aula passada estudamos a competência tributária, passando pela sua definição, suas características e tipos que foram outorgados pela Constituição aos entes políticos. Na aula de hoje, veremos os limites impostos pela Constituição ao exercício desta competência tributária. Estas limitações estão, basicamente, capituladas nos arts. 150 a 152, além de outras espalhadas na CF/88,e podem ser de dois tipos: Princípios constitucionais Tributários; Imunidades Tributárias. Veremos na aula de hoje os Princípios constitucionais Tributários, são eles: a) Princípio da Legalidade tributária; b) Princípio da Isonomia; c) Princípio da Capacidade Contributiva; d) Princípio da Irretroatividade tributária; e) Princípio da Anterioridade; e) Princípio do não-confisco confisco; f) Princípio da liberdade de Tráfego de Pessoas ou Bens; g) Princípio da uniformidade geográfica; h) Princípio da uniformidade na tributação da renda; i) Princípio da proibição das isenções heterônomas; j) Princípio da não-discriminação quanto à procedência ou destino; k) Princípio da Pecúnia Non Olet;t l) Princípio da seletividade; m) Princípio da progressividade; n) Princípio da generalidade e universalidade; VP Concursos - Consultoria e Coaching 106

2 o) Princípio da não-cumulatividade. 1. Princípio da Legalidade O Princípio da Legalidade é uma das bases do ordenamento jurídico tributário que diz que para o tributo ser exigido ou majorado, tem que ser estabelecido por lei. Assim dispõe o art. 150º, I, da Carta Magna: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; Portanto, para que os entes possam exigir tributos dos sujeitos passivos, deve haver previsão legal. E esta lei poderá ser lei ordinária (ou Lei Delegada, Medida Provisória), com exceção dos seguintes tributos que exigem lei complementar para sua instituição: Novos impostos no exercício da competência residual Novas contribuições no exercício da competência residual Empréstimos Compulsório Obs: Segundo previsão do art. 153, VII, CF/88, o IGF deverá ser instituído nos termos de lei complementar. Há uma divergência doutrinária, se a lei complementar é pra instituir ou se é somente pra estabelecer normas gerais. Mas geralmente, as bancas abordam o assunto cobrando a literalidade do dispositivo: Art Compete à União instituir impostos sobre: (...) VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. Instituir o tributo significa definir os elementos que o caracterizam e o definem, adequando determinada conduta do sujeito passivo ao que está previsto na legislação tributária. Estes elementos estão definidos no art. 97 do CTN, vejamos: Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; VP Concursos - Consultoria e Coaching 107

3 III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo; IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; (grifos nosso) Assim, podemos sintetizar em CINCO elementos necessários para a instituição do tributo que deverá ser feita por lei: Hipótese de incidência (elemento material); Local da ocorrência do fato gerador (elemento espacial); Base de cálculo e alíquotas (elemento quantificador); Sujeitos passivos (elemento pessoal); Momento da ocorrência do fato gerador (elemento temporal). Vejamos outros dispositivos com relação ao princípio da legalidade inseridos no CTN: Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso. 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. Assim, temos que deverão estar previstas em lei: Qualquer penalidade relativa às infrações praticadas pelo sujeito passivo ou ainda dispensa ou redução de penalidades; Hipóteses de exclusão, suspensão e extinção do crédito tributário (Que ainda serão estudados). VP Concursos - Consultoria e Coaching 108

4 O 1º afirma que a modificação da base de cálculo é equiparada a majoração do tributo. Ou seja, se um município decida aumentar o valor venal dos imóveis para aumentar a arrecadação com o IPTU, este valor venal deverá estar previsto em lei. TODAVIA, temos uma RESSALVA, IMPORTANTÍSSIMA para fins de provas. Segundo o 2º a ATUALIZAÇÃO DO VALOR MONETÁRIO da respectiva base de cálculo não constitui majoração do tributo, podendo dessa forma ser reajustada por DECRETO do executivo! Assim pessoal, o governo pode reajustar o valor da cobrança do IPTU, utilizando índices oficiais de correção monetária sem a necessidade de lei para tal. Mas o que acontece se forem aplicados índices superiores aos índices oficias de correção? Neste caso, somente por lei! Nesse sentido, observe a súmula 160 do STJ: É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. 1.1 Exceções ao princípio da legalidade: Pessoal, vejamos agora quais são as exceções ao princípio da legalidade. IMPORTANTE!! Primeira coisa que devemos fixar é o seguinte: A criação de tributos depende SEMPRE de lei, NÃO HÁ EXCEÇÃO para esta regra. As exceções ao princípio da legalidade então, ficam por conta da majoração dos tributos, vejamos: 1) Alteração das alíquotas dos seguintes impostos federais: II Imposto de Importação; IE Imposto de Exportação; IPI Imposto sobre Produtos Industrializados; IOF Imposto sobre operações de créditos, câmbio e seguro Estas exceções estão previstas no art. 153, 1, da CF/88. Observem que são tributos de caráter extrafiscal, ou seja, são tributos cuja função principal do Estado não é meramente arrecadar, mas também intervir no domínio econômico. Nesse sentido, a Constituição deu uma maior autonomia para o Poder Executivo atuar no mercado, alterando a alíquota destes tributos por meio de atos próprios, INDEPENDENDO DE LEI. VP Concursos - Consultoria e Coaching 109

5 Em geral, as alíquotas são alteradas por Decreto presidencial ou Portaria do Ministério da Fazenda. 2) Alteração das alíquotas do ICMS monofásico sobre os combustíveis e lubrificantes. Aqui, caberão aos Estados e ao DF, por meio de seus convênios (CONFAZ) decidirem o valor da alíquota que será aplicada para essa situação, independendo, portanto, de lei. Obs: ICMS monofásico sobre combustíveis e lubrificantes, é a situação em que o ICMS incidirá uma única vez na cadeia. As alíquotas do imposto serão definidas pelo convênio, assinado pelos representantes do executivo de cada ente. ATENÇÃO PESSOAL! Competem aos Estados e ao DF por meio de convênios SOMENTE a definição das alíquotas. Os combustíveis e lubrificantes em que o ICMS incidirá uma única vez serão definidos em LEI COMPLEMENTAR! Muito cuidado então galera! Vejamos os dispositivos constitucionais: 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (...) IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do 2º, XII, g, observando-se o seguinte: (...) Por sua vez, o 2º, XII, g e h, nos diz o seguinte: XII - cabe à lei complementar: (...) g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; 3) Redução e reestabelecimento das alíquotas da CIDE-Combustíveis A CIDE-Combustíveis poderá ter suas alíquotas reduzidas e reestabelecidas por ato do Poder Executivo federal, só que com um porém! Estas alíquotas poderão somente ser REDUZIDAS E RESTABELECIDAS! A instituição da CIDE-combustíveis e a fixação de suas alíquotas devem ser feitas por meio de lei. Entretanto, uma vez estabelecidas às alíquotas, o Poder Executivo pode, mediante decreto, reduzi-las e posteriormente, restabelecê-la, ou seja, pode aumentá-la até que atinja o mesmo valor determinado pela lei E o que diz o art. 177, 4, I, b, da CF/88: VP Concursos - Consultoria e Coaching 110

6 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: I - a alíquota da contribuição poderá ser: (...) b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b; (grifos nosso) 4) Concessão de benefícios fiscais em matéria do ICMS Esta previsão consta no art. 150, 6 o, combinado com o art. 150, 2 o, XII, g, da CF/88: 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, 2.º, XII, g. (grifos nosso) 2º (...) XII - cabe à lei complementar: (...) g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. Este dispositivo tem por objetivo evitar a guerra fiscal entre os estados. Imaginem só, se cada estado pudesse dar benefícios do ICMS para seus contribuintes livremente? Os estados iriam disputar a instalação de empresas em seus territórios oferecendo diversos benefícios tributários. Assim, para a concessão de benefícios (isenção, concessão de créditos presumidos, remissões, anistias, reduções de base de cálculo), é necessário um convênio entre os Estados de acordo com o disposto em lei complementar federal. OBS: O CONFAZ (Conselho Nacional da Política Fazendária) é regulado pela Lei Complementar 24/1975. Neste, estão dispostas todas as regras para concessão e revogação de benefícios relativos ao ICMS. O art. 8 o traz a previsão de que a inobservância desta lei complementar pelos Estados acarretará a nulidade do ato que concedeu o benefício. OBS 2: Observem que regra acima se aplica somente ao ICMS. OS benefícios concedidos aos demais tributos deverão ser feitos por LEI ESPECÍFICA. VP Concursos - Consultoria e Coaching 111

7 5) Obrigações acessórias A obrigação acessória é a situação definida na legislação que impõe a prática de ato, ou a abstenção de fato, que não implique em pagamento de tributos ou penalidades. Observe que o termo legislação é mais amplo que lei, abrangendo também tratados, portarias, instruções normativas, etc. Assim, as obrigações de fazer ou não fazer impostas ao contribuinte podem ser feitas através de ato infralegal. O STF se posicionou nesse sentido com relação à fixação de prazos de vencimento para recolhimento dos tributos, vejamos: Segundo orientação firmada por esta Suprema Corte, a fixação do prazo de recolhimento de tributo pode ser realizada por norma infraordinária, isto é, sem o rigor do processo legislativo próprio de lei em sentido estrito. Se a redução abrupta do prazo de recolhimento implicou a majoração artificial do montante real devido, eventual violação constitucional ocorreria em relação à capacidade contributiva (equilíbrio base de cálculo ' critério material), à segurança jurídica e à proibição do uso de tributo com efeito confiscatório, mas não em relação à regra da legalidade. (RE AgR/SP, de 18/10/2011). Pelos arts. 114 e 115, CTN: Dessa forma, não confundam: Art Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Art Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. Vamos ver um quadro resumo com as exceções ao princípio da legalidade (ASSUNTO CERTO NA SUA PROVA)! VP Concursos - Consultoria e Coaching 112

8 EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE Alteração das alíquotas do II, IE, IPI e IOF; Alteração das alíquotas do ICMS- Monofásico Alteração das alíquotas da CIDE- Combustíveis Concessão de benefícios fiscais em matéria do ICMS Obrigações Acessórias 2. Princípio da Isonomia O princípio da Isonomia tributária possui duas acepções: 1) Tratar igualmente aqueles que encontrem na mesma situação. 2) Tratar desigualmente aqueles que se encontrem em situação desigual. É o que roga o art. 150, II da CF/88: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;(grifos nosso) Observem que a diferenciação tributária poderá ocorrer de acordo com as diferentes classes de contribuintes, considerando os fatores pertinentes como renda, patrimônio, VP Concursos - Consultoria e Coaching 113

9 capacidade contributiva. É o que acontece com o IR, por exemplo, que possui uma alíquota progressiva em que onera mais os contribuintes com maior renda. Pra reforçar este princípio, a EC 42/2003 incluiu a alínea d ao art. 146, III da CF/88: Art Cabe à lei complementar: (...) III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: (...) d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art (grifos nosso) Pouco tempo antes, em 2002, o STF já havia se posicionado nesse sentido: (...) Não há ofensa ao princípio da isonomia tributária se a lei, por motivos extrafiscais, imprime tratamento desigual a microempresas e empresas de pequeno porte de capacidade contributiva distinta, afastando do regime do SIMPLES aquelas cujos sócios têm condição de disputar o mercado de trabalho sem assistência do Estado.(ADI 1643/DF, de 05/12/2002). TODAVIA pessoal, a CF/88 proíbe, segundo a parte final do art.150, II, qualquer distinção em razão da ocupação profissional ou função por eles exercida. Observe alguns posicionamentos do STF nesse sentido: A Constituição consagra o tratamento isonômico a contribuintes que se encontrem na mesma situação, vedando qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida (art. 150, II, CF). II Assim, afigura-se inconstitucional dispositivo de lei que concede aos membros e servidores do Poder Judiciário isenção no pagamento de custas e emolumentos pelos serviços judiciais e extrajudiciais. (ADI 3334/RN, de 17/03/2011). Isenção de IPTU, em razão da qualidade de servidor estadual do agravante, postulada em desrespeito da proibição contida no art. 150, II, da CF de 1988.(AI AgR, Rel. Min. Octavio Gallotti, julgamento em , Primeira Turma, DJ de ) Vejamos outros posicionamentos do STF quanto ao princípio da Isonomia tributária: Lei que restringe os contribuintes da COSIP aos consumidores de energia elétrica do município não ofende o princípio da isonomia, ante VP Concursos - Consultoria e Coaching 114

10 a impossibilidade de se identificar e tributar todos os beneficiários do serviço de iluminação pública. (RE /SC, de 25/03/2009). Ao instituir incentivos fiscais a empresas que contratam empregados com mais de quarenta anos, a Assembléia Legislativa Paulista usou o caráter extrafiscal que pode ser conferido aos tributos, para estimular conduta por parte do contribuinte, sem violar os princípios da igualdade e da isonomia. (ADI 1276/SP, de 29/02/2002). A Constituição Federal outorga aos Estados e ao Distrito Federal a competência para instituir o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores e para conceder isenção, mas, ao mesmo tempo, proíbe o tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem na mesma situação econômica. Observância aos princípios da igualdade, da isonomia e da liberdade de associação. (ADI 1655/AP, 03/03/2004). 3. Princípio da Capacidade Contributiva Pessoal, este princípio está consagrado no art. 145, 1º da Carta Magna: 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Está diretamente relacionado com o princípio da isonomia tributária, em que os contribuintes que possuam capacidade contributiva semelhante devem ser tratados de forma igual, é a chamada equidade horizontal. Por sua vez, aqueles que se encontrem em situações desiguais devem possuir um tratamento diferenciado na medida da sua desigualdade. É a chamada equidade vertical. É uma imposição da CF/88 aos entes políticos na instituição de impostos para aplicar, SEMPRE QUE POSSÍVEL, cargas diferenciadas em razão das características pessoais e capacidade econômica do contribuinte. O clássico exemplo é o do Imposto de Renda (IR), cuja alíquota é progressiva à medida que aumenta a renda (capacidade econômica) do sujeito passivo. Além disso, o IR leva em consideração características pessoais para o abatimento do valor, como número de dependentes, gastos com educação, saúde, etc. Observem que eu destaquei a expressão sempre que possível pois existem os impostos reais, como o IPTU e o IPVA, que incidem sobre a res, ou seja, sobre a coisa, no caso o imóvel e o automóvel, respectivamente, e não consideram aspectos pessoais do contribuinte na sua cobrança. VP Concursos - Consultoria e Coaching 115

11 ATENÇÃO! Embora a Constituição restrinja a aplicação do Princípio da Capacidade Contributiva somente aos impostos, o STF autorizou uma maior amplitude para aplicação deste princípio, vejamos: A taxa de fiscalização da CVM, instituída pela Lei nº 7.940/89, qualifica-se como espécie tributária cujo fato gerador reside no exercício do Poder de polícia legalmente atribuído à Comissão de Valores Mobiliários. A base de cálculo dessa típica taxa de polícia não se identifica com o patrimônio líquido das empresas, incorrendo, em consequência, qualquer situação de ofensa à cláusula vedatória inscrita no art. 145, 2º, da Constituição da República. O critério adotado pelo legislador para a cobrança dessa taxa de polícia busca realizar o princípio constitucional da capacidade contributiva, também aplicável a essa modalidade de tributo, notadamente quando a taxa tem, como fato gerador, o exercício do poder de polícia. (RE AgR/Ce, 09/05/2000). O fato de um dos elementos utilizados na fixação da base de cálculo do IPTU - a metragem da área construída do imóvel - que é o valor do imóvel (CTN, art. 33 ), ser tomado em linha de conta na determinação da alíquota da taxa de coleta de lixo, não quer dizer que teria essa taxa base de cálculo igual à do IPTU: o custo do serviço constitui a base imponível da taxa. Todavia, para o fim de aferir, em cada caso concreto, a alíquota, utiliza-se a metragem da área construída do imóvel, certo que a alíquota não se confunde com a base imponível do tributo. Tem-se, com isto, também, forma de realização da isonomia tributária e do princípio da capacidade contributiva: C.F., artigos 150, II, 145, 1º. II. - R.E. não conhecido.(re /SP, Tribunal Pleno, Relator Ministro CARLOS VELLOSO, j. 12/08/1999, DJ 05/04/2002, p. 55). Observem, portanto, com base nestes dois julgados, que o STF autorizou a progressividade das taxas de poder de polícia e das taxas de serviço com base no princípio da capacidade contributiva do contribuinte. Cabe ressaltar que o atendimento do Princípio da Capacidade Contributiva não se dá apenas com a modulação de alíquotas, mas também com a gradação da base de cálculo. É o que diz o STF neste posicionamento: O efeito extrafiscal ou a calibração do valor do tributo de acordo com a capacidade contributiva não são obtidos apenas pela modulação da alíquota. O escalonamento da base de cálculo pode ter o mesmo efeito. (RE AgR/RJ, 01/03/2011). IMPORTANTE! Pessoal, com a EC 29/2000, a Constituição autorizou também a progressividade fiscal para o IPTU, além da já prevista progressividade de caráter extrafiscal (cumprimento da função social). VP Concursos - Consultoria e Coaching 116

12 Esse assunto é extremamente divergente na doutrina. Alguns autores defendem que a alteração constitucional não seria possível, posto que ofende os princípios da isonomia e da capacidade contributiva, que para estes são cláusulas pétreas. POR OUTRO LADO, o entendimento que vocês devem levar pra prova é o de outros juristas e do STF. Para estes, cláusulas pétreas só decorrem do art. 5º da CF/88, nesse sentido, consideram ser presumida uma maior capacidade contributiva dos contribuintes que possuem um imóvel de maior valor. Observem as súmulas 539 e 568, respectivamente, do STF a respeito deste assunto: É constitucional a lei do município que reduz o Imposto Predial Urbano sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário, que não possua outro. É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional nº 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana. Na primeira, observe como o STF atribui um caráter pessoal ao IPTU, alegando ser constitucional a carga tributária diferenciada para o contribuinte que não possuir outro imóvel. Por sua vez, na segunda súmula, o STF pauta seu posicionamento conforme a Constituição Federal, alegando que a progressividade fiscal para o IPTU foi autorizada somente após a EC 29/ Princípio da Irretroatividade Tributária O princípio da Irretroatividade Tributa ria esta presente no art. 150, III, a, CF/88, vejamos: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;(grifos nosso) O princípio da Irretroatividade Tributária é fundamentado no princípio da Segurança jurídica, ou da Estabilidade das relações jurídicas, e tem como objetivo preservar o cidadão contra alterações abruptas nas regras tributárias. Nesse sentido, a legislação tributária só alcança fatos geradores que ocorram após a ENTRADA EM VIGOR da lei ou que estejam pendentes, não podendo alcançar fatos pretéritos. VP Concursos - Consultoria e Coaching 117

13 Os fatos geradores pendentes (ou periódicos), diferentemente dos fatos geradores instantâneos, que se constituem num instante de tempo, se constituem dentro de um determinado período de tempo. É o caso do IR que considera para o seu cálculo, a percepção de renda dentro do exercício financeiro entre os dias 1 de janeiro e 31 de dezembro do mesmo ano. Embora seja um assunto de muita discussão judicial e divergência doutrinária, vocês devem saber que para fins de provas, a ESAF considera que a lei atinge todos os rendimentos do ano-calendário desde que entre em vigência e produza efeitos até o último dia do exercício. Para que vocês já possam ir se familiarizando, adianto pra vocês o art. 106 do CTN que traz algumas exceções ao princípio da Irretroatividade que serão estudadas em aula oportuna. Art A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. 5. Princípio da Anterioridade O princípio da Anterioridade está insculpido no art. 150, III da CF/88: Art.150, (...) III é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos: (...) b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;(grifos nosso) VP Concursos - Consultoria e Coaching 118

14 Este princípio pode ser dividido em dois para fins de provas, que são: a) Princípio da Anterioridade anual b) Princípio da Anterioridade nonagesimal 5.1 Princípio da Anterioridade anual O princípio da Anterioridade anual é mais um princípio com fundamento no princípio da Segurança jurídica, cujo objetivo é vedar os entes políticos de cobrarem tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Dessa forma, o sujeito passivo não é pego de surpresa, tendo um tempo para se ajustarem aos efeitos da nova lei. Por esse motivo, também é conhecido como o princípio da não surpresa tributária. Assim, uma lei federal publicada em junho de 2014 que majore a alíquota do ITR, por exemplo, somente terá eficácia a partir de janeiro de ATENÇÃO! Pessoal, não confundam VIGÊNCIA X EFICÁCIA da lei. No exemplo dado, a lei poderá estar em vigência tão logo for publicada, todavia, sua eficácia, ou seja, a produção de efeitos, poderá ocorrer apenas a partir do exercício seguinte. BIZU ATENÇÃO! MARCO TEMPORAL DISTINTO!! Princípio da irretroatividade -> início da VIGÊNCIA Princípio da anterioridade -> PUBLICAÇÃO da lei Não confunda! princípio da Anterioridade anual x princípio da Anualidade! Este último, que não está presente no ordenamento constitucional vigente, roga que um tributo só poderia ser cobrado em um exercício, caso ele estivesse autorizado no orçamento anual. As Bancas com certeza vão tentar confundir os alunos mais desatentos. Observem que o princípio se aplica somente para a INSTITUIÇÃO E MAJORAÇÃO DE TRIBUTOS, pois um dos fundamentos do princípio é a não surpresa ao sujeito passivo. Dessa forma, a redução ou a extinção, não se submetem a este princípio, pois beneficiam o contribuinte. Agora, vejam que interessante! A redução ou extinção de um desconto para o pagamento de um determinado tributo não se confunde com a majoração do mesmo, tendo aplicação imediata. Nesse sentido, não ofende o princípio da Anterioridade anual. É o que dispõe o STF, vejamos: VP Concursos - Consultoria e Coaching 119

15 (...) A redução ou a extinção de desconto para pagamento de tributo sob determinadas condições previstas em lei, como o pagamento antecipado em parcela única, não pode ser equiparada à majoração do tributo em questão, no caso, o IPVA. Não-incidência do princípio da anterioridade tributária. 6. Vencida a tese de que a redução ou supressão de desconto previsto em lei implica, automática e aritmeticamente, aumento do valor do tributo devido. (ADI 4016 MC/PR, de 01/08/2008). A alteração de prazo de recolhimento da obrigação tributária por norma legal também não obedece ao princípio da Anterioridade. Isso inclusive, foi objeto de súmula pelo STF: Súmula STF nº 669: Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade Exceções ao princípio da Anterioridade anual As exceções ao princípio da Anterioridade estão previstas nos arts. 150, 1º, 148, I, 195, 6º, 177, 4º, II, b e 155, 4º, IV, vejamos: Artigo 150. (...) 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; (...) Art (...) 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". Art (...) 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: I - a alíquota da contribuição poderá ser: (...) b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b; Art (...) 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (...) VP Concursos - Consultoria e Coaching 120

16 IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do 2º, XII, g, observando-se o seguinte: (..) c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b. Assim, colocando de forma organizada pra vocês em um quadro, temos o seguinte: EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ANUAL Instituir ou majorar o II, IE, IOF e IPI; Instituir o IEG; Instituir ou majorar as contribuições sociais para a seguridade social; Redução e restabelecimento das alíquotas da CIDE-combustíveis; Redução e restabelecimento das alíquotas do ICMS-monofásico (combustível); Empréstimos Compulsórios (decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência). Uma observação importante é quanto aos empréstimos compulsórios. Quando estudarmos as espécies tributárias, veremos que eles podem ser instituídos por dois motivos: 1) Investimento público de caráter URGENTE e RELEVANTE INTERESSE NACIONAL 2) Para atender despesas extraordinárias decorrentes de CALAMIDADE PÚBLICA, GUERRA EXTERNA ou sua iminência Assim, observe que apenas a segunda hipótese é exceção ao princípio da anterioridade anual. Cabe ressaltar também que quanto à CIDE-Combustíveis e ao ICMS monofásico sobre combustíveis, a previsão excepcional é para REDUÇÃO E RESTABELECIMENTO. Cuidado que o restabelecimento não se confunde com a majoração. VP Concursos - Consultoria e Coaching 121

17 5.2 Princípio da Anterioridade nonagesimal (noventena) Incluído pela EC 42/2003 para reforçar ainda mais a segurança jurídica, o princípio da anterioridade nonagesimal visa proibir os entes políticos de cobrarem tributos antes de decorridos NOVENTA DIAS da data em que foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Antes da Emenda Constitucional, as leis poderiam ser publicadas em 31 de dezembro, já surtindo efeitos a partir de 1º de janeiro, respeitando dessa forma o princípio da Anterioridade anual. Todavia, com a introdução deste princípio no ordenamento jurídico, além de ter que esperar o exercício financeiro seguinte, teria que esperar também um prazo de 90 dias para poder cobrar os tributos. Vamos ver um exemplo: Imagine uma lei que majorasse a alíquota do ITCMD no Estado de SP e fosse publicada no dia primeiro de junho. Dessa forma, o Estado poderia cobrar dos contribuintes já com a nova alíquota a partir do dia 29 de agosto (90 dias depois), certo pessoal? Errado! Além dos 90 dias, deve ser respeitado o princípio da anterioridade anual, podendo cobrar somente no exercício financeiro seguinte. E se esta lei fosse publicada em 15 de dezembro? Nesse caso, somente poderia ser cobrado no dia 16 de março, 90 dias depois da publicação da lei. ATENÇÃO! Cuidado em provas pessoal! 90 dias não é a mesma coisa que 3 meses!! E outra coisa, publica a lei, e os 90 dias começam a ser contados a partir do próximo dia. Vejamos o art. 150, III, c da CF/88, que foi incluído pela EC 42/2003: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) III - cobrar tributos: (...) b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b. Uma jurisprudência da nossa Suprema Corte interessante e já cobrada em provas, diz que o simples fato de prorrogar o prazo de aplicação da alíquota anteriormente VP Concursos - Consultoria e Coaching 122

18 publicada e já vigente não obedece ao princípio da Anterioridade, vejamos parte da transcrição do RE AgR/RS: (...) O prazo nonagesimal previsto no art. 150, III, c, da Constituição Federal somente deve ser utilizado nos casos de criação ou majoração de tributos, não na hipótese de simples prorrogação de alíquota já aplicada anteriormente. (...) Exceções à noventena As exceções constitucionalmente previstas estão presentes nos arts. 150, 1º: Artigo 150. (...) 1º (...) a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de ca lculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. Da mesma forma que vimos na anterioridade anual, vamos sintetizar as informações em um quadro, EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL Instituir ou majorar o II, IE, IOF e IR; Instituir o IEG; Fixação da base de cálculo do IPTU; Fixação da base de cálculo do IPVA; Empréstimos Compulsórios (decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência). IMPORTANTE! Observem que os seguintes tributos SÃO EXCEÇÕES COMUNS AOS DOIS PRINCÍPIOS (Noventena e Anterioridade anual): - II, IE, IOF, IEG; - Empréstimos Compulsórios decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência. VP Concursos - Consultoria e Coaching 123

19 Vejamos agora um quadro resumo com os tributos que são EXCEÇÕES EXCLUSIVAS a cada princípio! DECOREM ESSA LISTA! Exceções exclusivas a anterioridade anual - Instituir ou majorar o IPI; - Instituir ou majorar as contribuições sociais para a seguridade social; - Redução e restabelecimento das alíquotas da CIDE-combustíveis; - Redução e restabelecimento das alíquotas do ICMS-monofásico (combustível); Exceções exclusivas a noventena - Instituir ou majorar o IR; - Fixação da base de cálculo do IPTU; - Fixação da base de cálculo do IPVA; Pessoal, decorem essas listas! E principalmente que o IPI é exceção à anterioridade anual e também a legalidade, e o IR é exceção somente a noventena! 6. Principio do não-confisco O princípio do não-confisco está inserido no art. 150, IV, da Carta Magna: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] IV - utilizar tributo com efeito de confisco; Mas o que seria esse efeito de confisco? Embora a CF não defina o que seria um tributo com efeito confiscatório, o STF, em alguns julgados, deu diretrizes para o legislador tributário, apresentando alguns indícios de confisco. Entre estes julgados do STF, se destaca o da ADC 8 MC/DF, bastante elucidativo sobre o tema, que por sinal é o mais cobrado em provas, vejamos: VP Concursos - Consultoria e Coaching 124

20 A proibição constitucional do confisco em matéria tributária nada mais representa senão a interdição, pela Carta Política, de qualquer pretensão governamental que possa conduzir, no campo da fiscalidade, a injusta apropriação estatal, no todo ou em parte, do patrimônio ou dos rendimentos dos contribuintes, comprometendolhes, pela insuportabilidade da carga tributária, o exercício do direito a uma existência digna, ou a prática de atividade profissional lícita ou, ainda, a regular satisfação de suas necessidades vitais (educação, saúde e habitação, por exemplo). A identificação do efeito confiscatório deve ser feita em função da totalidade da carga tributária, mediante verificação da capacidade de que dispõe o contribuinte - considerado o montante de sua riqueza (renda e capital) - para suportar e sofrer a incidência de todos os tributos que ele deverá pagar, dentro de determinado período, a mesma pessoa política que os houver instituído (a União Federal, no caso), condicionando-se, ainda, a aferição do grau de insuportabilidade econômico-financeira, a observância, pelo legislador, de padrões de razoabilidade destinados a neutralizar excessos de ordem fiscal eventualmente praticados pelo Poder Público. Resulta configurado o caráter confiscatório de determinado tributo, sempre que o efeito cumulativo - resultante das múltiplas incidências tributárias estabelecidas pela mesma entidade estatal - afetar, substancialmente, de maneira irrazoável, o patrimônio e/ou os rendimentos do contribuinte. - O Poder Público, especialmente em sede de tributação (as contribuições de seguridade social revestemse de caráter tributário), não pode agir imoderadamente, pois a atividade estatal acha-se essencialmente condicionada pelo princípio da razoabilidade. (ADC 8 MC/DF, de 13/10/1999). (Grifos nosso) Observem que este princípio está diretamente relacionado com os princípios da razoabilidade, proporcionalidade e capacidade contributiva. O objetivo aqui é proteger o sujeito passivo, proibindo o Estado de impor exações tributárias que não sejam suportáveis pelos mesmos. Dessa decisão, concluímos também que: 1) O efeito confiscatório deve ser feito em função da totalidade de carga tributária. Este é o mais importante e o mais cobrado em provas; 2) Deve-se levar em conta a capacidade do contribuinte (renda e capital) para suportar a incidência de todos os tributos que ele deverá pagar a uma mesma pessoa política e dentro de um determinado período. Cabe ressaltar aqui também pessoal, que o STF tem jurisprudência firmada no sentido de que a vedação à utilização de tributos com efeito de confisco é extensível as multas! Observe parte do acordão da ADI 551/RJ: (...) uma multa de duas vezes o valor de um tributo, por mero retardamento de sua satisfação, ou de cinco vezes, em caso de sonegação, certamente sei que é confiscatório e desproporcional. VP Concursos - Consultoria e Coaching 125

21 No mesmo sentido, o STF suspendeu a aplicação do art. 3o da lei 8.846/94 que previa uma multa de 300% sobre o valor da mercadoria quando não fosse emitida nota fiscal: Art. 003º - Ao contribuinte, pessoa física ou jurídica, que não houver emitido a nota fiscal, recibo ou documento equivalente, na situação de que trata o artigo 002º, ou não houver comprovado a sua emissão, será aplicada a multa pecuniária de trezentos por cento sobre o valor do bem objeto da operação ou do serviço prestado, não passível de redução, sem prejuízo da incidência do Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza e das contribuições sociais. Parágrafo Único - na hipótese prevista neste artigo, não se aplica o disposto no artigo 004º da Lei nº 8818, de 28 de agosto de O Tribunal, por votação majoritária, conheceu da ação direta quanto ao artigo 003º e seus parágrafo único da Lei nº 8846, de 21/01/97, vencido o Relator (Ministro Celso de Mello, Presidente), que dela conhecia. Prosseguindo no julgamento do pedido de medida cautelar, referente a essa norma legal, o Tribunal, por votação unânime, suspendeu, com eficácia ex nunc, até final julgamento da ação direta, a execução e a aplicabilidade do art. 003º e seu parágrafo único da lei 8846, de 21/01/97. Ausentes justificadamente os Ministros Sepúlveda Pertence e Maurício Correa - Plenário, (ADIM /DF, Relator Ministro Celso de Mello, Julgamento da Liminar em Plenário em acórdão pendente de julgamento. (grifos nosso) Outra jurisprudência importantíssima do STF que também já foi objeto de provas, diz que se os valores cobrados a títulos de taxas forem muito superiores ao custo do serviço será caracterizado tributo com efeito de confisco. Pelo seu caráter contraprestacional, o valor cobrado deve ser proporcional ao custo, observe: (...) INOBSERVÂNCIA, NA ESPÉCIE, DA RELAÇÃO DE RAZOÁVEL EQUIVALÊNCIA QUE NECESSARIAMENTE DEVE HAVER ENTRE O VALOR DA TAXA E O CUSTO DO SERVIÇO PRESTADO OU POSTO À DISPOSIÇÃO DO CONTRIBUINTE OFENSA AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA NÃO CONFISCATORIEDADE (CF, ART. 150, IV) E DA PROPORCIONALIDADE (CF, ART. 5º, LIV) Pra encerrarmos este assunto, devemos saber que a observação pelo legislador ao princípio do não-confisco deve ser vista sob duas perspectivas: - Perspectiva dinâmica: Verifica-se o aumento percentual do tributo em relação ao valor anterior. - Perspectiva estática: Verifica-se o valor absoluto do tributo, depois de criado ou majorado, se possui um valor fora do razoável. VP Concursos - Consultoria e Coaching 126

22 7. Princípio da liberdade de Tráfego de Pessoas ou Bens Este princípio está previsto no art. 150, da CF/88: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, e vedado a União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público; (grifos nosso) Dessa forma, os entes políticos não podem instituir tributos visando limitar o fluxo de pessoas e bens em razão do simples deslocamento. Este princípio, esta diretamente relacionado ao inciso XV do artigo 5o da CF/88, bem como a liberdade do come rcio e ao princípio da forma federativa de Estado: XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; A única exceção prevista no texto constitucional fica por conta da cobrança de pedágio para a utilização de vias conservadas pelo Poder Público. Cuidado pessoal! Não é qualquer pedágio que pode ser remunerado por taxa, o assunto é polêmico, mas o entendimento mais recente do STF está inserido no AI-AgR RS, julgado em 2010: (...) Para concluir que a exação em exame era tributo da espécie taxa, o acórdão recorrido foi categórico ao afirmar que o motorista não tinha opção a não ser trafegar pelas estradas com pedágio. Para que fosse possível reverter tal assertiva, seria necessário reabrir a instrução probatória, circunstância vedada no julgamento do recurso extraordinário. O quadro fático devolvido ao crivo do Supremo Tribunal Federal, em processo subjetivo, não pode ser infirmado por outros precedentes, dos quais uma das partes não participou com observância do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Agravo regimental ao qual se nega provimento (AI AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJe 6/5/2010). Assim, se houver via alternativa para o usuário trafegar será considerado preço público, pois é uma facultatividade. Por outro lado, caso não haja outra opção para o usuário a não ser trafegar pela estrada com pedágio, será uma taxa, cuja característica chave aqui é a compulsoriedade. VP Concursos - Consultoria e Coaching 127

23 8. Princípio da Uniformidade Geográfica O princípio da uniformidade geográfica da tributação está inserido no art. 151, I, da Carta Magna, observem: Art E vedado a União: I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País; Primeiro ponto que devo chamar a atenção é que este princípio aplica-se tão somente à UNIÃO!! O objetivo aqui é coibir que a União aplique um tratamento diferenciado, privilegiando determinados Estados. Pessoal, essa é a regra! A própria norma autoriza a União a dar um tratamento diferenciado quando o objetivo for equalizar o desenvolvimento socioeconômico do País. Percebam que este princípio está diretamente relacionado com o princípio da isonomia, em que é admitido um tratamento desigual entre pessoas (no caso aqui pessoas politicas) que se encontrem em situações distintas. Nesse sentido, nada impede de que a União aplique alíquotas diferenciadas do IPI, por exemplo, a determinados produtos produzidos em Estados do Norte/Nordeste, objetivando estimular a economia daquelas regiões. Um exemplo claro desse incentivo fiscal diferenciado está presente na própria CF/88 no ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) no art. 40, relativo a Zona Franca de Manaus: Art. 40. É mantida a Zona Franca de Manaus, com suas características de área livre de comércio, de exportação e importação, e de incentivos fiscais, pelo prazo de vinte e cinco anos, a partir da promulgação da Constituição. Vejamos também uma decisão do STF corroborativa sobre o tema: RECURSO EXTRAORDINA RIO. IPI. CONCESSA O DE BENEFI CIOS. ALI QUOTAS REGIONALIZADAS. LEI 8.393/91. DECRETO 2.501/98. ADMISSIBILIDADE. 1. Incentivos fiscais concedidos de forma genérica, impessoal e com fundamento em lei específica. Atendimento dos requisitos formais para sua implementação. 2. A Constituição na parte final do art. 151, I, admite a "concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do país". 3. A concessa o de isença o e ato discricionário, por meio do qual o Poder Executivo, fundado em juízo de conveniência e oportunidade, implementa suas políticas fiscais e econômicas e, VP Concursos - Consultoria e Coaching 128

24 portanto, a ana lise de seu me rito escapa ao controle do Poder Judicia rio. Precedentes: RE e AI AgR. 4. Não e possível ao Poder Judiciário estender isenção a contribuintes não contemplados pela lei, a título de isonomia (RE ) (RE /PR, de 11/02/2006). A decisão tem o condão de vedar o Poder Judiciário de estender a amplitude de uma lei que conceda incentivos pra determinados contribuintes. Dessa forma, somente o Poder Executivo, por ato discricionário tem essa prerrogativa. 9. Princípio da Uniformidade na Tributação da Renda Este é mais um princípio inserido no art. 151, que traz vedações TÃO SOMENTE para a UNIÃO! Ele está previsto no inciso II, vejamos: Art. 151 (...) II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes; Este princípio, também relacionado com a isonomia tributária, possui duas limitações distintas: 1) Veda a União de tributar os títulos de dívida pública dos Estados, DF e Municípios, em níveis superiores do que fixar para seus títulos. Obs: Títulos da dívida pública -> São aqueles títulos emitidos pelos entes federativos com o objetivo de financiar a dívida pública. Aos seus adquirentes, são conferidos direito de obter juros após o prazo para resgate fixado em lei. Essa restrição é meio óbvia pessoal! Imaginem só, se a União tributasse seus títulos em níveis menores? OS títulos dos outros entes ficariam muito menos atrativos! 2) A segunda vertente deste princípio está relacionada com a vedação da União em tributar as rendas dos agentes públicos dos demais entes, em níveis superiores do que ela tributa os seus próprios. Uma alíquota superior para os demais entes iria ferir claramente além da isonomia, o pacto federativo. 10. Princípio da vedação da isenção heterônoma (ou heterotópica) VP Concursos - Consultoria e Coaching 129

25 Mais uma vedação exclusiva à União! ADENDO Vamos gravar então quais são os princípios que se aplicam exclusivamente à União: - PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA DA TRIBUTAÇÃO; - PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE NA TRIBUTAÇÃO DA RENDA; - PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO À ISENÇÃO HETERÔNOMA. Bom, voltando ao assunto, este princípio está inserido no art. 151, III, que traz a vedação à União em isentar tributos que seja da competência dos Estados, DF e Municípios: Art É vedado à União: (...) III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Oras pessoal! Vimos na aula de competências que conceder benefícios a respeito dos tributos é uma das prerrogativas daquele que possui a competência tributária outorgada pela própria CF/88. Se a União concedesse isenção, ou outros benefícios quaisquer, a tributos que fossem de competência de outros entes, ela estaria invadindo a competência tributária daquele. Pessoal, cuidado! Muita atenção aqui! A vedação para a instituição de isenção heterônoma se aplica SOMENTE À UNIÃO! Esta, não se confunde com a República federativa do Brasil (ESTADO FEDERAL brasileiro). A própria CF/88 autorizou duas situações em que podem ser concedidas isenções para tributos de outros entes: 1) Isenção concedida por tratado internacional Aqui, o tratado é celebrado não como pessoa jurídica de direito público interno, mas sim como ESTADO FEDERAL! É o que diz o RE , cuja relatora foi a Ministra Cármen Lúcia, em julgamento de 14 de dezembro de 2008, cuja ementa é a seguinte: DIREITO TRIBUTÁRIO. RECEPÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1988 DO ACORDO GERAL DE TARIFAS E COMÉRCIO. ISENÇÃO DE TRIBUTO ESTADUAL PREVISTA EM TRATADO INTERNACIONAL FIRMADO PELA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. ARTIGO 151, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ARTIGO 98 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. NÃO CARACTERIZAÇÃO DE ISENÇÃO HETERÔNOMA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A isenção de tributos estaduais prevista no Acordo Geral de Tarifas e Comércio para as mercadorias importadas dos VP Concursos - Consultoria e Coaching 130

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