RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUA DE UM CORPO RECEPTOR PELA IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATMENTO DE ESGOTOS

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1 RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUA DE UM CORPO RECEPTOR PELA IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATMENTO DE ESGOTOS Tsunao Matsumoto ( * ) Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira UNESP - Campus de Ilha Solteira. Engenheiro Civil, Mestre e Doutor em Hidráulica e Saneamento Professor Assistente Doutor do Departamento de Engenharia Civil Rosa Marina Zarate Vilchez Racanicchi Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira UNESP - Campus de Ilha Solteira. Endereço ( * ) : Alameda Bahia, Departamento de Engenharia Civil - CEP Ilha Solteira SP. Fone: +55(18) Fax: +55(18) tsunao@dec.feis.unesp.br RESUMO Pelo aspecto ambiental, a implantação de um sistema de abastecimento de água em uma comunidade deve ocorrer após a implantação da rede coletora de esgoto com sistema de tratamento, pois esta bem feitoria estimula o aumento da produção de esgotos, e quando não tratadas adequadamente, as águas servidas serão despejadas nos corpos receptores próximos aos núcleos urbanos, colocando desta forma em risco a saúde e o bem estar dos ribeirinhos e dos usuários das mesmas. De acordo com algumas pesquisas do início dos anos 90, atestam que apenas 30% da população Brasileira são atendidas por redes coletoras de esgotos. E o volume de esgotos tratados é extremamente baixo, com apenas 8% dos municípios apresentando unidades de tratamento. Diante deste quadro desalentador, procurou-se realizar uma investigação numa pequena cidade na região oeste do Estado de São Paulo, no intuito de obtenção de dados de recuperação de qualidade, alertando à necessidade de tratamento adequado dos esgotos coletados. Nesta pequena cidade, na qual já existia uma rede de coleta domiciliar de esgoto implantada há algum tempo, anterior a instalação da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) e os esgotos coletados eram lançados no córrego da Mula, na parte canalizada, sem nenhum tratamento. O problema era simplesmente transferido mais adiante, servindo apenas para afastar os esgotos da área mais populosa. Com a ampliação da rede coletora de esgotos, a interligação com interceptor e a construção da ETE em meados de 2000, notou-se, em curto espaço de tempo, uma enorme transformação física e visual do corpo receptor que recebia esgoto in natura. Logo perdeu os aspectos repugnantes e mal cheirosos observados antes da implantação final do sistema de saneamento, transformou o corpo receptor, antes sem vida, em um corpo d água com vida atestada pela presença de pequenos peixes em alguns trechos ao longo do curso d água. As conseqüências e os benefícios oriundos da implantação de ETE na qualidade final do curso d água marginal de uma pequena cidade do interior do Estado de São Paulo foram baseados na análise da variação da carga orgânica medida em termos de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e pelas observações visuais realizadas ao longo de um ano e meio. A carga orgânica inicialmente observada na saída do trecho em galeria do córrego, era em torno de 180mg/L, após a implantação da rede coletora e interceptora, a carga orgânica foi reduzida para menos de 20mg/L. Pelos valores observados neste trecho, imagina-se que ainda existam ligações clandestinas de esgoto sanitário em rede de águas pluviais, o que impede uma melhora, ainda mais, significativa do corpo receptor. Palavras Chaves: Qualidade da Água, Estação de Tratamento, Rede Coletora de Esgotos, Corpo Receptor. INTRODUÇÃO A água é um recurso natural essencial a vida em suas diversas formas o que tem propiciado o desenvolvimento das civilizações ao longo dos tempos. Neste aspecto, a disponibilidade de água é essencial como recurso estratégico para o desenvolvimento da agricultura, pecuária, pesca, abastecimento, navegação, diluição de esgotos e, na área industrial, à geração de energia elétrica, uso industrial, recreação e lazer, mas pela própria diversidade de uso, pode também estar sujeito a oferta de recursos hídricos em termos de quantidade, qualidade e localização, o que poderá provocar o conflito de uso (Branco, 1993). 1

2 A produção de efluentes, ou esgotos, normalmente estimulada pelo abastecimento de água, pode ser conduzida a seus destinos finais por projetos de redes de esgotamento sanitário e ETE antes do lançamento a um corpo receptor natural. O tratamento pode ser simples como o das fossas sépticas individuais, mas que apresentam alto risco de contaminação do aqüífero subterrâneo, como aquele mais complexo que exige a coleta e transporte dos efluentes em rede coletora de esgotos até uma ETE para serem lançados de volta ao ambiente, rio ou em outros corpos de água (Barros, 1995). O agravamento da crise ambiental é marcante nas grandes cidades brasileiras, onde a poluição das águas transparece como um sinal da incapacidade de enfrentamento dos problemas de uso e ocupação dos solos, e da ausência de infraestrutura urbana de saneamento, agravada nas periferias das cidades, onde a conservação dos mananciais hídricos e os remanescentes de ecossistemas naturais são atacados impiedosamente pelo crescimento urbano sem planejamento (Philippi Jr. et al, 1999). De acordo com pesquisas realizadas no início dos anos 90 e apresentadas em reuniões científicas organizadas pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), apenas 30% da população são atendidas por redes coletoras. O volume de esgotos tratados é extremamente baixo, com apenas 8% dos municípios apresentando unidades de tratamento. Mesmo nesses, em geral as estações de tratamento atendem apenas a uma parcela da população, a eficiência é reduzida e problemas operacionais são freqüentes (Barros, 1995). Os trabalhos de monitoramento e enquadramento dos cursos d água segundo os Índices de Qualidade da Água (IQA) indicam as tendências de variação da qualidade das águas e estabelecem metas a serem atingidas para adequar os cursos d água aos usos identificados, com os níveis apropriados à sua qualidade. A avaliação da qualidade dessas águas, sob a ótica das atividades desenvolvidas na bacia hidrográfica, direciona a definição de ações prioritárias para a melhoria contínua da qualidade ambiental da região (Bessa, 2002). No Brasil o monitoramento da qualidade das águas superficiais e subterrâneas, por parte dos setores responsáveis, é bastante deficitário, seja por parte de programas específicos, infraestrutura adequada ou recursos (Pinheiro, 2000). No monitoramento é necessário analisar os parâmetros de qualidade da água, que retrata como está o estado do corpo d água receptor. São considerados parâmetros como cor, turbidez, sólidos totais, oxigênio dissolvido (OD), ph, DBO, sais minerais, entre outros para comporem o ÍQA (CETESB 2001). O monitoramento dos recursos hídricos constitui-se num poderoso instrumento, que possibilita a avaliação da oferta hídrica, base para decisões do aproveitamento múltiplo e integrado da água, bem como a minimização de impactos ao meio ambiente. Passando pela importante fase que são os trabalhos laboratoriais, desde a coleta de amostras até a obtenção da informação desejada, representam a única conexão entre a água no meio ambiente e os responsáveis pela tomada de decisão (Bessa, 2002). Um dos principais problemas resultantes do lançamento de matéria orgânica em corpos d água é a redução do OD, com impactos sobre os organismos aeróbios e conseqüentes desequilíbrios ecológicos (Tauk-Tornisielo, 1995; Mota, 1997). A decomposição anaeróbia da matéria orgânica, além de mais lenta e menos eficiente, produz gases e maus odores (Mota, 1997). O decréscimo da concentração de OD tem diversas implicações do ponto de vista ambiental, constituindose como já dito, em um dos principais problemas de poluição das águas em nosso meio (von Sperling, 1996). Com o intuito de obtenção de maiores informações a respeito do ganho nas condições ambientais que a implantação de interceptores e ETE de uma cidade poderia fornecer, passou-se então, a realizar o monitoramento da carga orgânica em termos da DBO em diversos pontos do curso d água receptora dos despejos e posteriormente também receberia o efluente tratado da ETE. Apesar da monitoração apenas um parâmetro referente a carga orgânica (DBO), a melhoria da qualidades foi sensível, notada na ausência de odores nauseantes, na coloração e aspecto visual mais natural do corpo receptor confirmado pelos resultados obtidos. 2

3 MATERIAIS E MÉTODOS O Córrego da Mula faz parte da Bacia Hidrográfica do rio São José do Dourados, contribuinte do Reservatório de Ilha Solteira. A Bacia Hidrográfica tem uma área de drenagem de km 2. O Córrego da Mula é o corpo receptor que nasce praticamente dentro da cidade de Santa Fé do Sul, com uma população urbana em torno de habitantes. A área correspondente a micro-bacia do córrego da Mula é de aproximadamente 5km 2, compreendendo uma parte da área urbana moderadamente habitada junto a nascente e o restante na área de predominância rural. Os pontos de coleta foram distribuídos levando em consideração os pontos estratégicos, para garantir a análise da qualidade da água do corpo receptor. Os locais de coleta das amostras foram escolhidos em cinco pontos estratégicos ao longo de seu percurso conforme a Figura Figura 1 Vista aérea da micro-bacia do Córrego da Mula e os pontos de coletas de amostras para o monitoramento. Cada ponto foi discriminado por um número, a saber: 1) saída da lagoa da nascente, 2) saída da galeria, 3) a montante do emissário da ETE, 4) na entrada de um tributário e 5) a jusante do tributário após mistura. O monitoramento foi realizado em coletas quinzenais nos cinco pontos pré-estabelecidos, e a análise feita por meio do parâmetro DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), seguindo o método de ensaios de análise físico-química recomendada pela CETESB (SILVA, 1977). DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Os resultados do monitoramento do corpo receptor ao longo de um ano e meio no Córrego da Mula em Santa Fé do Sul- SP, estão apresentados no Quadro 1 e na Figura 2, e a melhoria do aspecto visual pode ser comparado nas fotos das Figuras 3 e 4, tiradas do ponto 2 em que se mostrava bastante crítica antes da implantação do interceptor e tratamento dos esgotos e após a implantação do sistema de saneamento. Pelo aspecto observado na Figura 3, a qualidade da água do córrego da Mula apresentava bastante deteriorada no início do monitoramento. Suas águas apresentavam coloração acinzentada, odor característico e materiais em suspensão de corpos receptores tipicamente sépticos. Com a implantação de interceptor e a ETE, Figura 4, pode-se verificar melhoria significativa na qualidade da água do córrego devido à redução da carga orgânica ao longo do percurso do córrego, nos pontos de coleta pré-estabelecidos. 3

4 Quadro 1 Valores da DBO obtidos nos diversos pontos de amostragem durante o monitoramento. DBO (mg/l) Data Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5 17/07/00 1,2 91,0 15,0 2,4 23,0 02/08/00 1,6 182,0 9,2 4,3 7,6 16/08/00 4,8 86,0 4,1 3,3 8,1 30/08/00 7,1 137,0 7,1 2,2 13,0 15/09/00 2,4 61,0 18,0 1,2 3,0 29/09/00 2,5 15,0 5,1 0,6 1,5 11/10/00 31,0 122,0 8,1 4,7 5,0 27/10/00 2,0 16,0 5,6 9,1 23,0 10/11/00 8,1 28,0 9,1 5,6 15,0 24/11/00 1,4 12,0 7,4 11,0 7,9 08/12/00 1,8 8,1 7,1 9,6 9,1 22/12/00 37,0 20,0 6,1 2,1 0,8 05/01/01 1,6 9,6 2,4 2,0 4,3 19/01/01 4,6 11,0 3,8 2,2 5,7 02/02/01 2,3 17,0 3,0 4,5 5,7 16/02/01 1,8 12,0 2,4 2,8 4,2 09/03/01 5,2 10,0 4,0 2,8 5,4 23/03/01 1,4 14,0 3,1 3,1 5,5 06/04/01 4,4 5,0 2,3 1,1 5,2 20/04/01 2,4 13,0 3,2 1,1 8,7 04/05/01 3,3 9,9 3,0 1,0 4,1 18/05/01 10,3 13,0 1,6 1,0 3,6 02/06/01 20,8 15,0 1,0 1,7 3,8 15/06/01 11,8 9,1 0,9 0,9 3,0 29/06/01 7,1 10,0 2,1 0,7 2,7 13/07/01 10,4 19,0 2,9 1,5 2,9 10/08/01 12,0 17,0 3,1 1,5 4,8 30/08/01 25,5 16,0 2,2 1,5 5,5 14/09/01 21,9 19,0 5,1 1,2 7,8 27/09/01 21,8 20,0 4,7 1,8 7,8 18/10/01 0,9 17,0 2,9 1,4 6,6 01/11/01 1,0 6,8 4,7 1,2 3,1 22/11/01 4,6 20,0 4,8 1,5 1,7 06/12/01 17,9 16,0 5,2 1,9 1,6 4

5 DBO (mg/l) /7/ /8/ /9/ /10/ /11/ /12/ /1/ /2/ /3/ /4/ /5/ /6/ /7/ /8/ /9/ /10/ /11/2001 Data Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5 Figura 1 Curvas de evolução da DBO nos pontos de amostragem Não somente o aspecto visual tem melhorado, mas pelos resultados do monitoramento apresentados no Quadro 1 e na Figura 2, pode-se observar que a carga de DBO no ponto 2 foi reduzida drasticamente, passando de valores acima de 180mg/L para menos de 20mg/L. Neste ponto, a melhora no aspecto visual foi notório, como comentado anteriormente. No ponto 3, a montante do lançamento do efluente da ETE, antes das obras do interceptor, a carga orgânica das amostras coletadas no local eram próxima a 20mg/L, hoje os valores apresentados são menores que 5mg/L, em grande parte das amostragem abaixo de 3mg/L, indicando o ganho ambiental que a obra do interceptor conferiu ao corpo receptor. No ponto 5, a jusante do lançamento do efluente da ETE, antes da implantação da ETE, os valores eram equivalentes ao do ponto 3, em torno de 20mg/L, mas após a implantação, passou a valores próximos a 5mg/L. O que demonstra que a eficiência do tratamento da ETE está adequada para manter a qualidade do corpo receptor dentro da classificação de Classe 2 quando somada com a contribuição da vazão e qualidade do ponto 4. No ponto 1, praticamente na nascente do Córrego da Mula, a área foi submetida pa um projeto de reurbanização com obras de retificação e melhoramento no aspecto ocupacional. Durante esta fase de obra, observou-se a variação da qualidade da água, passando de extremamente límpida, com DBO abaixo de 2mg/L para valores que oscilaram em torno de 35mg/L. Mas devido a pouca vazão neste ponto, as oscilações parece não ter afetado significativamente os resultados subseqüentes. 5

6 Figura 2 Aspecto do ponto 2 antes da implantação do interceptor e da ETE. Figura 3 Aspecto do ponto 2 após a implantação do interceptor e da ETE. CONCLUSÕES A ampliação da rede coletora e implantação do interceptor de esgoto melhorou as condições ambientais do corpo receptor em todos os pontos de amostragem, principalmente no ponto 2, onde a melhora foi marcante. Apesar dos esforços do SAAE local fazer vistorias nas edificações próximas ao corpo receptor, as variações dos resultados obtidos indicam que ainda há descargas de esgotos, principalmente no ponto 1. A implantação do interceptor e da ETE, melhoraram as condições gerais do corpo receptor, mas analisando as condições atuais, a qualidade do ponto 5 apresente uma ligeira piora em relação ao ponto 3, o que pode indicar que o efluente da ETE pode estar contribuindo a este aumento de carga. A variação da carga no ponto 1 é decorrente das obras de retificação e limpeza da nascente realizada pela Prefeitura no processo de reurbanização da área. 6

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS, R. T. de V. et al. Manual de saneamento a proteção ambiental para municípios. 2 ed. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, p. BESSA, M. R. R. N. et al. Avaliação da qualidade da água bruta em alguns mananciais do estado de Goiás, no período de Tema V Calidad, Conservacion y Gerenciamiento de Recursos Hídricos. In: XXVI Congreso Interamericano de Ingenieria Sanitaria e Ambiental, 2000, Porto Alegre. Cd-Rom. Porto Alegre: ABES R.S., 2000, V-79. BRANCO, S. M. Água: origem, uso e preservação. São Paulo, ed. Moderna, p. CASTRO, A. A. et al. Manual de saneamento a proteção ambiental para municípios. 2 ed. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, p. MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. 1 ed. Rio de Janeiro: ABES, p. PHILIPPI Jr, A. et al. Município e Meio Ambiente: Perspectivas para a Municipalização da Gestão Ambiental no Brasil São Paulo: Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente, p. PINHEIRO, A. et al. Uso de imagens orbitais no monitoramento da turbidez e sólidos em rios. Tema V Calidad, Conservacion y Gerenciamiento de Recursos Hídricos. In: XXVI Congreso Interamericano de Ingenieria Sanitaria e Ambiental, 2000, Porto Alegre. Cd... Porto Alegre: ABES R.S., 2000, V-41. PORTO, R. L. L. et al. Técnicas quantitativas para o gerenciamento de Recursos Hídricos. 1 ed. Porto Alegre: Ed. Universidade UFRGS/ Associação Brasileira de Recursos Hídricos, p. SILVA, M. O. S. A. Análise Físico-Químicos para Controle de Estações de Tratamento de Esgoto. São Paulo: ABES/BNH CETESB, SPERLING, M. V. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 2 ed. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, p. TAUK-TORNISIELO, S.M. et al. Análise Ambiental: estratégias e ações. 1 ed. Rio Claro: Centro de Estudos Ambientais CEA/UNESP p 7

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