"pijamas" antidermatite
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- Maria Júlia Minho Wagner
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1 Testados "pijamas" antidermatite Tecido é impregnado com material extraído da casca de camarão Acalmia do prurido causado pela dermatite ajudará os doentes no descanso nocturno
2 EDUARDA FERREIRA. Duas peças de roupa impregnadas com uma substância feita à base de casca de camarão vão sertestadas em voluntários que sofrem de dermatite atópica. A substância já provou ter propriedades cicatrizantes e capazes de combater a infecção irritante da pele. Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto estão, a partir de agora, a aceitar inscrições de 200 doentes com dermatite atópica e mais de 12 anos que queiram participar num estudo de dois meses. O ensaio clínico "obriga" apenas ao uso de um pijama durante o período nocturno, não havendo toma de medicamentos (inscrições em dermatite.atopica@gmail.com). Os doentes serão observados antes e após o ensaio clínico. As duas peças de roupa, de algodão orgânico, foram fabricadas por uma empresa de Guimarãres com experiência em tecidos biofuncionais. Antes, houve todo um trabalho científico para testar a actividade antimicrobiana do quitosano (a substância extraída do exoesqueleto do camarão), bem como para avaliar a concentração a impregnar no tecido. A investigadora Cristina Lopes, do Serviço e Laboratório de Imunologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, indicou ao JN que o quitosano tem tido eficácia comprovada na cicatrização (queimaduras e cirurgias). Os investigadores (que pertencem também à Faculdade de Farmácia, à Universidade Católica do Porto e a dois centros de materiais inteligentes e de têxteis) esperam que os ensaios revelem as propriedades anti-inflamatórias e anti-microbianas do quitosano, contribuindo para acalmar a inflamação e dar também noites mais calmas aos doentes. A roupa mostrou em testes que mantém suas propriedades as mesmo após 30 lavagens Doença revela-se até aos cinco anos, podendo curar-se ou ficar mais grave? Um estudo epidemiológico internacional sobre a asma e as alergias em crianças (ISAAC) indicou que a prevalência global de sintomas de dermatite atópica em Portugal é de 9,3% na faixa etária dos 6-7 anos e de 5,2% entre os anos. Segundo a imunoalergologista Cristina Lopes, esta dermatite costuma será primeira manifestação de doença alérgica. Surge normalmente numa fase precoce, até aos cinco anos. É também por volta dessa idade que pode desaparecer ou instalar-se, havendo a hipótese de evoluir para rinite alérgica e asma. "A dermatite que se mantém no adulto é mais incomodativa e mais difícil de tratar", afirma a mesma especialista. Esta doença cutânea inflamatória crónica caracteriza-se por surtos de lesões que causam muita comichão. Tem localização variável. Nos bebés, a inflamação pode generalizar-se a todo o corpo.
3 Roupa testada para tratar dermatite Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina do Porto vai iniciar um estudo que pretende avaliar a eficácia da utilização de peças de vestuário com características especiais no tratamento da dermatite atópica. A der - matite atópica é uma doença cutânea inflamatória crónica, caracterizada pelo apare - cimento de manchas, lesões na pele e comichão. Os invés - tigadores da FMUP pretendem incluir neste ensaio clínico cerca de 200 pacientes com dermatite atópica, com idades superiores a 12 anos.
4 Investigadores portugueses testam 'pijama curativo' Investigadores portugueses testam 'pijama curativo' Equipa de investigadores da Faculdade de Medicina do Porto vai testar um pijama especial no tratamento inovador da dermatite atópica. isabel Paulo ( 19:33 Segunda feira, 7 de novembro de 2011 A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUO) vai iniciar um projeto pioneiro, intitulado "2nd Dermis" (segunda pele), na cura da dermatite atópica, uma doença de pele inflamatória associada a alergias e de predisposição familiar. Após uma primeira fase de testes em laboratório, o ensaio clínico vai começar a ser feito em pacientes com mais de 12 anos, a partir de 18 de novembro, dia em que a FMUP promove uma reunião científica sobre a dermatite atópica. Nesta fase da investigação irão ser sujeitos ao novo tratamento 200 doentes, que durante a noite utilizarão um pijama especial - camisola interior e leggings - impregnado de um componente antimicrobiano e cicatrizante, que mantém as suas caraterísticas terapêuticas mesmo após 30 lavagens. Segundo Cristina Lopes, responsável pelo estudo, a inclusão no projeto não implica a toma de qualquer medicamento nem exigirá deslocações ao hospital, sendo os doentes avaliados apenas no início e no fim do estudo. Inscrições abertas ID: A terapia inovadora terá a duração de dois meses e os resultados do estudo, antes e após a utilização do pijama especial, irão ser analisados e relatados numa publicação científica para posterior certificação. Para Cristina Lopes, a participação num estudo destes é uma oportunidade rara de contribuir para a qualidade de vida dos pacientes com este tipo de doença, patologia "por vezes com elevados custos a nível de medicação, loções e cremes, alguns dos quais sem comparticipação por serem entendidos como cosméticos". A líder da investigação refere que o recrutamento dos pacientes irá ser efetuado por indicação médica ou ainda por livre iniciativa dos doentes, que poderão inscrever-se diretamente no Instituto CUF do Porto ou em Roupa biofuncional fabricada em empresa de Guimarães Investigadores portugueses testam 'pijama curativo' INTERNET 1 de 2
5 Investigadores portugueses testam 'pijama curativo' A ideia de criar roupa que pudesse ajudar no tratamento da dermatite atópica surgiu em 2007, tendo envolvido numa primeira fase o Serviço e Laboratório de Imunologia da FMUP, a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, o Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e a Faculdade de Farmácia do Porto. No decurso de desenvolvimento deste projeto inovador foi criado um tecido de algodão orgânico especial, impregnado de quitosano, um componente antimicrobiano e cicratizante utilizado ainda em tratamentos de queimaduras e feridas cirúrgicas. Os têxteis biofuncionais (matérias que atuam biologicamente na pele humana) são um área inovadora da Medicina. O 'pijama curativo' a utilizar no estudo foi desenvolvido pela Crispim e Abreu, uma empresa têxtil de Guimarães. ID: Investigadores portugueses testam 'pijama curativo' INTERNET 2 de 2
6 Roupa com cicatrizante vai ser testada como tratamento da dermatite atópica Saúde Roupa com cicatrizante vai ser testada como tratamento da dermatite atópica :38 Por Lusa Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina do Porto anunciou hoje que vai iniciar um estudo que pretende avaliar a eficácia da utilização de peças de vestuário com características especiais no tratamento da dermatite atópica. A dermatite atópica é uma doença cutânea inflamatória crónica, caracterizada pelo aparecimento de manchas, lesões na pele e comichão. Os investigadores da FMUP pretendem incluir neste ensaio clínico cerca de duas centenas de pacientes com dermatite atópica, com idades superiores a 12 anos. A colaboração no projecto não implica a toma de qualquer medicamento, basta usarem as peças de vestuário todas as noites, durante dois meses, explicou a responsável pelo estudo, Cristina Lopes. Os participantes serão avaliados por um profissional de saúde no início e no fim do estudo, devendo responder a um questionário relativo à qualidade de vida e efectuar uma análise de sangue. Os sintomas apresentados pelos pacientes serão avaliados antes e depois do uso das peças de vestuário. Esses dados serão depois comparados e a eficácia do pijama avaliada. ID: A ideia de criar roupa que pudesse tratar a dermatite atópica surgiu no seguimento de um projecto que envolveu o Serviço e Laboratório de Imunologia da FMUP e vários outros centros de investigação (Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e Faculdade de Farmácia da U. Porto). Segundo a investigadora, nesse projecto, criou-se um tecido de algodão orgânico especial, impregnado com quitosano que mostrou reduzir in vitro a proliferação de bactérias provenientes da pele de doentes com dermatite atópica. O quitosano é um componente natural anti-microbiano e cicatrizante, utilizado noutros campos da medicina, como tratamentos de queimaduras e feridas cirúrgicas. Roupa com cicatrizante vai ser testada como tratamento da dermatite atópica INTERNET 1 de 2
7 Roupa com cicatrizante vai ser testada como tratamento da dermatite atópica Os têxteis biofuncionais (materiais que funcionam biologicamente sobre a pele humana) são uma área inovadora e promissora da Medicina. Se for comprovado o efeito benéfico dos têxteis impregnados em quitosano, os doentes com dermatite atópica beneficiarão de uma forma simples de tratamento complementar, salientou Cristina Lopes. Realizado por uma empresa de têxteis de Guimarães com grande actividade no desenvolvimento tecnológico dos seus materiais, as peças de vestuário são suaves e confortáveis, mantendo as suas características mesmo após 30 lavagens, referiu. Afectando sobretudo as crianças (estima-se que cerca de 10 por cento das crianças com 6-7 anos e cinco por cento com anos sofrem da doença em Portugal), a dermatite atópica assume contornos mais graves na idade adulta, tendo um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. ID: Roupa com cicatrizante vai ser testada como tratamento da dermatite atópica INTERNET 2 de 2
8 Roupa especial pode tratar doenças da pele Roupa especial pode tratar doenças da pele Em causa, a dermatite atópica Por: tvi24 / CLC : 23 Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina do Porto anunciou esta segunda-feira que vai iniciar um estudo que pretende avaliar a eficácia da utilização de peças de vestuário com características especiais no tratamento da dermatite atópica. A dermatite atópica é uma doença cutânea inflamatória crónica, caracterizada pelo aparecimento de manchas, lesões na pele e comichão. Os investigadores da FMUP pretendem incluir neste ensaio clínico cerca de duas centenas de pacientes com dermatite atópica, com idades superiores a 12 anos. «A colaboração no projecto não implica a toma de qualquer medicamento, basta usarem as peças de vestuário todas as noites, durante dois meses», explicou a responsável pelo estudo, Cristina Lopes. Os participantes serão avaliados por um profissional de saúde no início e no fim do estudo, devendo responder a um questionário relativo à qualidade de vida e efectuar uma análise de sangue. Os sintomas apresentados pelos pacientes serão avaliados antes e depois do uso das peças de vestuário. Esses dados serão depois comparados e a eficácia do pijama avaliada. A ideia de criar roupa que pudesse tratar a dermatite atópica surgiu no seguimento de um projecto que envolveu o Serviço e Laboratório de Imunologia da FMUP e vários outros centros de investigação (Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e Faculdade de Farmácia da U.Porto). ID: Segundo a investigadora, nesse projecto, criou-se um tecido de algodão orgânico especial, impregnado com quitosano que mostrou reduzir in vitro a proliferação de bactérias provenientes da pele de doentes com dermatite atópica. O quitosano é um componente natural anti-microbiano e cicatrizante, utilizado noutros campos da medicina, como tratamentos de queimaduras e feridas cirúrgicas. Os têxteis biofuncionais (materiais que funcionam biologicamente sobre a pele humana) são «uma área inovadora e promissora da Medicina. Se for comprovado o efeito benéfico dos têxteis impregnados em quitosano, os doentes com dermatite atópica beneficiarão de uma Roupa especial pode tratar doenças da pele INTERNET 1 de 2
9 Roupa especial pode tratar doenças da pele forma simples de tratamento complementar», salientou Cristina Lopes. Realizado por uma empresa de têxteis de Guimarães «com grande atividade no desenvolvimento tecnológico dos seus materiais, as peças de vestuário são suaves e confortáveis, mantendo as suas características mesmo após 30 lavagens», referiu. Afectando sobretudo as crianças (estima-se que cerca de 10 por cento das crianças com 6-7 anos e cinco por cento com anos sofrem da doença em Portugal), a dermatite atópica assume contornos mais graves na idade adulta, tendo um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. ID: Roupa especial pode tratar doenças da pele INTERNET 2 de 2
10 :50 Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vai dar início a um projecto inovador, intitulado «2nd Dermis», que pretende avaliar a eficácia da utilização de peças de vestuário (camisola interior e leggings) com características especiais no tratamento da dermatite atópica. Para isso, os investigadores da FMUP vão procurar incluir duas centenas de pacientes com dermatite atópica, com idades superiores a 12 anos, no ensaio clínico. «A colaboração no projecto não implica a toma de qualquer medicamento», garante Cristina Lopes, responsável pelo estudo. «Basta usarem as peças de vestuário todas as noites, durante dois meses», reitera a investigadora, acrescentando que participar num estudo destes é «uma oportunidade rara de contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde». Os participantes serão avaliados por um profissional de saúde no início e no fim do estudo, devendo responder a um questionário relativo à qualidade de vida e efectuar uma análise de sangue. Os sintomas apresentados pelos pacientes serão avaliados antes e depois do uso das peças de vestuário. Esses dados serão depois comparados e a eficácia do pijama avaliada. A ideia de criar roupa que pudesse tratar a dermatite atópica surgiu no seguimento de um projecto que envolveu o Serviço e Laboratório de Imunologia da FMUP e vários outros centros de investigação (Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e Faculdade de Farmácia da U.Porto). Nesse projecto, criou-se um tecido de algodão orgânico especial, impregnado com quitosano, que mostrou reduzir in vitro a proliferação de bactérias provenientes da pele de doentes com dermatite atópica. O quitosano é um componente natural antimicrobiano e cicatrizante, utilizada noutros campos da medicina, como tratamentos de queimaduras e feridas cirúrgicas. ID: Os têxteis biofuncionais (materiais que funcionam biologicamente sobre a pele humana) são uma área inovadora e promissora da Medicina. «Se for comprovado o efeito benéfico dos têxteis impregnados em quitosano, os doentes com dermatite atópica beneficiarão de uma forma simples de tratamento complementar», realça a investigadora da FMUP. Realizado por uma empresa de têxteis de Guimarães com grande actividade no desenvolvimento tecnológico dos seus materiais, as peças de vestuário são suaves e confortáveis, mantendo as suas características mesmo após 30 lavagens INTERNET 1 de 2
11 A dermatite atópica é uma doença cutânea inflamatória crónica, caracterizada pelo aparecimento de manchas, lesões na pele e comichão. Afectando sobretudo as crianças (estima-se que cerca de 10% das crianças com 6-7 anos e 5% com anos sofrem da doença em Portugal), a doença assume contornos mais graves na idade adulta, tendo um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. Os interessados em inscreverem-se no estudo podem fazê-lo online na página da FMUP, em ou directamente no Instituto CUF Porto, através do telefone Informação da responsabilidade de Diário Digital Copyright 2011 ID: INTERNET 2 de 2
12 Roupa com componente antimicrobiano e cicatrizante vai ser testada como tratamento Dermatite atópica: Roupa com componente antimicrobiano e cicatrizante vai ser testada como tratamento Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina do Porto anunciou hoje que vai iniciar um estudo que pretende avaliar a eficácia da utilização de peças de vestuário com características especiais no tratamento da dermatite atópica. A dermatite atópica é uma doença cutânea inflamatória crónica, caracterizada pelo aparecimento de manchas, lesões na pele e comichão. Os investigadores da FMUP pretendem incluir neste ensaio clínico cerca de duas centenas de pacientes com dermatite atópica, com idades superiores a 12 anos. A colaboração no projeto não implica a toma de qualquer medicamento, basta usarem as peças de vestuário todas as noites, durante dois meses, explicou a responsável pelo estudo, Cristina Lopes. ID: Os participantes serão avaliados por um profissional de saúde no início e no fim do estudo, devendo responder a um questionário relativo à qualidade de vida e efetuar uma análise de sangue. Os sintomas apresentados pelos pacientes serão avaliados antes e depois do uso das peças de vestuário. Esses dados serão depois comparados e a eficácia do pijama avaliada. A ideia de criar roupa que pudesse tratar a dermatite atópica surgiu no seguimento de um projeto que envolveu o Serviço e Laboratório de Imunologia da FMUP e vários outros centros de investigação (Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e Faculdade de Farmácia da U.Porto). Roupa com componente antimicrobiano e cicatrizante vai ser testada como tratamento INTERNET 1 de 2
13 Roupa com componente antimicrobiano e cicatrizante vai ser testada como tratamento Segundo a investigadora, nesse projeto, criou-se um tecido de algodão orgânico especial, impregnado com quitosano que mostrou reduzir in vitro a proliferação de bactérias provenientes da pele de doentes com dermatite atópica. O quitosano é um componente natural anti-microbiano e cicatrizante, utilizado noutros campos da medicina, como tratamentos de queimaduras e feridas cirúrgicas. Os têxteis biofuncionais (materiais que funcionam biologicamente sobre a pele humana) são uma área inovadora e promissora da Medicina. Se for comprovado o efeito benéfico dos têxteis impregnados em quitosano, os doentes com dermatite atópica beneficiarão de uma forma simples de tratamento complementar, salientou Cristina Lopes. Realizado por uma empresa de têxteis de Guimarães com grande atividade no desenvolvimento tecnológico dos seus materiais, as peças de vestuário são suaves e confortáveis, mantendo as suas características mesmo após 30 lavagens, referiu. Afetando sobretudo as crianças (estima-se que cerca de 10 por cento das crianças com 6-7 anos e cinco por cento com anos sofrem da doença em Portugal), a dermatite atópica assume contornos mais graves na idade adulta, tendo um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. 07 de novembro de 2011 ID: Roupa com componente antimicrobiano e cicatrizante vai ser testada como tratamento INTERNET 2 de 2
14 PEÇAS DE ROUPA PARA TRATAR DA PELE PEÇAS DE ROUPA PARA TRATAR DA PELE Peças de vestuário para tratar a dermatite atópica. Eis uma proposta de um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) Os investigadores da FMUP querem avaliar a eficácia que camisolas e leggings, com componentes antimicrobianos e cicatrizantes, podem ter no tratamento de dermatite atópica, habitualmente designada de eczema. O projeto chama-se 2nd Dermis e vai desafiar 200 doentes, com mais de 12 anos, a utilizar as peças de vestuário, durante a noite, por um período de dois meses. «É pedido aos participantes que utilizem as peças de vestuário durante a noite nesse período e façam uma colheita de sangue no início e no fim do estudo» explicou Cristina Lopes, investigadora da faculdade. Normalmente designada por eczema, a dermatite atópica «é uma doença cutânea inflamatória crónica», caracterizada por causar uma grande «comichão». Com uso das peças pretende-se, como explica a investigadora, a «diminuição da sensação de prurido (comichão), um aumento de conforto a nível da pele, diminuição da necessidade de medicamentos de alívio e a diminuição da colonização da pele por determinado tipo de bactérias». No fundo, o objetivo é dar aos doentes uma «melhoria da qualidade de vida». Até ao final do próximo ano devem ser conhecidos os resultados do estudo. O 2nd Dermis vai na segunda fase e é promovido pela empresa Crispim Abreu, e foi cofinanciado no âmbito do Quadro de Referência Estratégico (QREN) em A primeira fase consistiu na elaboração das peças de vestuário em colaboração com Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Centro de Nanotecnologia e Materias Inteligentes de Famalicão, Centro da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal e Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto. ID: PEÇAS DE ROUPA PARA TRATAR DA PELE INTERNET 1 de 1
15 Inscrições para tratamento experimental abrem hoje Tratar eczema através da roupa Inscrições para tratamento experimental abrem hoje Por Luísa Marinho A roupa impregnada de quitosano vai funcionar durante a noite A dermatite atópica, também conhecida por eczema, é uma doença cutânea inflamatória crónica que afecta crianças e que se pode desenvolver de forma mais grave na idade adulta. Uma nova forma de terapia vai começar agora a ser testada em voluntários que se podem inscrever a partir de hoje no tratamento experimental. A investigadora Cristina Lopes, responsável pelo estudo, explicou ao «Ciência Hoje» que o tratamento requer a utilização de uma roupa especial (camisola interior e leggings) impregnada de quitosano. O projecto agora desenvolvido pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto nasceu no âmbito de uma parceria com vários centros de investigação e uma industria têxtil de Guimarães que já tem algum know how em na área dos tecidos biofuncionais e que quis fazer este investimento, explica a investigadora. ID: Numa primeira fase, de desenvolvimento do produto, a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, o Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto criaram um tecido de algodão orgânico especial, impregnado com quitosano em pó, que mostrou reduzir in vitro a proliferação de bactérias provenientes da pele de doentes com eczema. Inscrições para tratamento experimental abrem hoje INTERNET 1 de 2
16 Inscrições para tratamento experimental abrem hoje O quitosano, explica a investigadora é um biopolímero natural, extraído da casca da quitina, elemento que endurece o exosqueleto dos crustáceos. Sendo um produto natural não é de esperar que haja reacções adversas ao mesmo. A expectativa da segunda parte do projecto «2nd Dermis», que foi aprovado pela está comissão de ética da Universidade do Porto, é que o resultado seja bom e que o quitosano seja bem tolerado. Este será um complemento do tratamento para melhorar as lesões e o desconforto. O projecto, que terá a sua apresentação oficial no próximo dia 18, abriu agora as inscrições para os voluntários. Nesta fase, procuramos pessoas com dermatite atópica maiores de 12 anos. Numa fase posterior o recrutamento será aberto a maiores de 6 anos. Durante dois meses, os voluntários terão de usar para dormir uma camisola interior e leggings especiais. Os participantes serão avaliados apenas no início e no fim do estudo, devendo responder a um questionário relativo à qualidade de vida e efectuar uma análise de sangue. Os sintomas apresentados pelos pacientes serão avaliados antes e depois do uso das peças de vestuário. Se tudo correr como previsto a empresa têxtil ficará com certificação do produto para poder comercializar como dispositivo médico. A inscrição pode ser feita on line (aqui) ou via telefone (Instituto CUF Porto: ). ID: Inscrições para tratamento experimental abrem hoje INTERNET 2 de 2
17 Portugueses investigam roupa especial para tratarem doença de pele Portugueses investigam roupa especial para tratarem doença de pele Escrito por CienciaPT 07-NOV-2011 Projeto 2nd Dermis - Camisola e leggings impregnados num componente antimicrobiano e cicatrizante vão ser testados como tratamento da dermatite atópica Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vai dar início a um projeto inovador, intitulado 2nd Dermis, que pretende avaliar a eficácia da utilização de peças de vestuário (camisola interior e leggings) com características especiais no tratamento da dermatite atópica. ID: Para isso, os investigadores da FMUP vão procurar incluir duas centenas de pacientes com dermatite atópica, com idades superiores a 12 anos, no ensaio clínico. A colaboração no projeto não implica a toma de qualquer medicamento, lembra Cristina Lopes, responsável pelo estudo. Basta usarem as peças de vestuário todas as noites, durante dois meses, reitera a investigadora, acrescentando que participar num estudo destes é "uma oportunidade rara de contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde. Os participantes serão avaliados por um profissional de saúde no início e no fim do estudo, devendo responder a um questionário relativo à qualidade de vida e efetuar uma análise de sangue. Os sintomas apresentados pelos pacientes serão avaliados antes e depois do uso das peças de vestuário. Esses dados serão depois comparados e a eficácia do pijama Portugueses investigam roupa especial para tratarem doença de pele INTERNET 1 de 2
18 Portugueses investigam roupa especial para tratarem doença de pele avaliada. A ideia de criar roupa que pudesse tratar a dermatite atópica surgiu no seguimento de um projeto que envolveu o Serviço e Laboratório de Imunologia da FMUP e vários outros centros de investigação (Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e Faculdade de Farmácia da U.Porto). Nesse projeto, criou-se um tecido de algodão orgânico especial, impregnado com quitosano, que mostrou reduzir in vitro a proliferação de bactérias provenientes da pele de doentes com dermatite atópica. O quitosano é um componente natural antimicrobiano e cicatrizante, utilizada noutros campos da medicina, como tratamentos de queimaduras e feridas cirúrgicas. Os têxteis biofuncionais (materiais que funcionam biologicamente sobre a pele humana) são uma área inovadora e promissora da Medicina. Se for comprovado o efeito benéfico dos têxteis impregnados em quitosano, os doentes com dermatite atópica beneficiarão de uma forma simples de tratamento complementar realça a investigadora da FMUP. Realizado por uma empresa de têxteis de Guimarães com grande atividade no desenvolvimento tecnológico dos seus materiais, as peças de vestuário são suaves e confortáveis, mantendo as suas características mesmo após 30 lavagens. A dermatite atópica é uma doença cutânea inflamatória crónica, caracterizada pelo aparecimento de manchas, lesões na pele e comichão. Afetando sobretudo as crianças (estima-se que cerca de 10% das crianças com 6-7 anos e 5% com anos sofrem da doença em Portugal), a doença assume contornos mais graves na idade adulta, tendo um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. Os interessados em inscreverem-se no estudo podem fazê-lo online na página da FMUP, em ou diretamente no Instituto CUF Porto, através do telefone ID: Portugueses investigam roupa especial para tratarem doença de pele INTERNET 2 de 2
19 Saúde: Roupa com componente antimicrobiano e cicatrizante vai ser testada como tratamento da dermatite atópica Saúde: Roupa com componente antimicrobiano e cicatrizante vai ser testada como tratamento da dermatite atópica Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina do Porto anunciou hoje que vai iniciar um estudo que pretende avaliar a eficácia da utilização de peças de vestuário com características especiais no tratamento da dermatite atópica. A dermatite atópica é uma doença cutânea inflamatória crónica, caracterizada pelo aparecimento de manchas, lesões na pele e comichão. Os investigadores da FMUP pretendem incluir neste ensaio clínico cerca de duas centenas de pacientes com dermatite atópica, com idades superiores a 12 anos. A colaboração no projeto não implica a toma de qualquer medicamento, basta usarem as peças de vestuário todas as noites, durante dois meses, explicou a responsável pelo estudo, Cristina Lopes. Os participantes serão avaliados por um profissional de saúde no início e no fim do estudo, devendo responder a um questionário relativo à qualidade de vida e efetuar uma análise de sangue. Os sintomas apresentados pelos pacientes serão avaliados antes e depois do uso das peças de vestuário. Esses dados serão depois comparados e a eficácia do pijama avaliada. A ideia de criar roupa que pudesse tratar a dermatite atópica surgiu no seguimento de um projeto que envolveu o Serviço e Laboratório de Imunologia da FMUP e vários outros centros de investigação (Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e Faculdade de Farmácia da U.Porto). Segundo a investigadora, nesse projeto, criou-se um tecido de algodão orgânico especial, impregnado com quitosano que mostrou reduzir in vitro a proliferação de bactérias provenientes da pele de doentes com dermatite atópica. ID: O quitosano é um componente natural anti-microbiano e cicatrizante, utilizado noutros campos da medicina, como tratamentos de queimaduras e feridas cirúrgicas. Os têxteis biofuncionais (materiais que funcionam biologicamente sobre a pele humana) são uma área inovadora e promissora da Medicina. Se for comprovado o efeito benéfico dos têxteis impregnados em quitosano, os doentes com dermatite atópica beneficiarão de uma forma simples de tratamento complementar, salientou Cristina Lopes. Saúde: Roupa com componente antimicrobiano e cicatrizante vai ser testada como tratamento da dermatite atópica INTERNET 1 de 2
20 Saúde: Roupa com componente antimicrobiano e cicatrizante vai ser testada como tratamento da dermatite atópica Realizado por uma empresa de têxteis de Guimarães com grande atividade no desenvolvimento tecnológico dos seus materiais, as peças de vestuário são suaves e confortáveis, mantendo as suas características mesmo após 30 lavagens, referiu. Afetando sobretudo as crianças (estima-se que cerca de 10 por cento das crianças com 6-7 anos e cinco por cento com anos sofrem da doença em Portugal), a dermatite atópica assume contornos mais graves na idade adulta, tendo um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. ID: Saúde: Roupa com componente antimicrobiano e cicatrizante vai ser testada como tratamento da dermatite atópica INTERNET 2 de 2
21 segunda-feira, 7 de Novembro de :36 Sandra Gonçalves Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vai dar início a um projecto inovador, intitulado «2nd Dermis», que pretende avaliar a eficácia da utilização de peças de vestuário (camisola interior e leggings) com características especiais no tratamento da dermatite atópica. Para isso, os investigadores da FMUP vão procurar incluir duas centenas de pacientes com dermatite atópica, com idades superiores a 12 anos, no ensaio clínico. «A colaboração no projecto não implica a toma de qualquer medicamento», garante Cristina Lopes, responsável pelo estudo. «Basta usarem as peças de vestuário todas as noites, durante dois meses», reitera a investigadora, acrescentando que participar num estudo destes é «uma oportunidade rara de contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde». Os participantes serão avaliados por um profissional de saúde no início e no fim do estudo, devendo responder a um questionário relativo à qualidade de vida e efectuar uma análise de sangue. Os sintomas apresentados pelos pacientes serão avaliados antes e depois do uso das peças de vestuário. Esses dados serão depois comparados e a eficácia do pijama avaliada. A ideia de criar roupa que pudesse tratar a dermatite atópica surgiu no seguimento de um projecto que envolveu o Serviço e Laboratório de Imunologia da FMUP e vários outros centros de investigação (Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e Faculdade de Farmácia da U.Porto). ID: Nesse projecto, criou-se um tecido de algodão orgânico especial, impregnado com quitosano, que mostrou reduzir in vitro a proliferação de bactérias provenientes da pele de doentes com dermatite atópica. O quitosano é um componente natural antimicrobiano e cicatrizante, utilizada noutros campos da medicina, como tratamentos de queimaduras e feridas cirúrgicas. Os têxteis biofuncionais (materiais que funcionam biologicamente sobre a pele humana) são uma área inovadora e promissora da Medicina. «Se for comprovado o efeito benéfico dos têxteis impregnados em quitosano, os doentes com dermatite atópica beneficiarão de uma forma simples de tratamento complementar», realça a investigadora da FMUP. INTERNET 1 de 2
22 Realizado por uma empresa de têxteis de Guimarães com grande actividade no desenvolvimento tecnológico dos seus materiais, as peças de vestuário são suaves e confortáveis, mantendo as suas características mesmo após 30 lavagens. A dermatite atópica é uma doença cutânea inflamatória crónica, caracterizada pelo aparecimento de manchas, lesões na pele e comichão. Afectando sobretudo as crianças (estima-se que cerca de 10% das crianças com 6-7 anos e 5% com anos sofrem da doença em Portugal), a doença assume contornos mais graves na idade adulta, tendo um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. Os interessados em inscreverem-se no estudo podem fazê-lo online na página da FMUP, em ou directamente no Instituto CUF Porto, através do telefone ID: INTERNET 2 de 2
23 segunda-feira, 7 de Novembro de :36 Sandra Gonçalves Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vai dar início a um projecto inovador, intitulado «2nd Dermis», que pretende avaliar a eficácia da utilização de peças de vestuário (camisola interior e leggings) com características especiais no tratamento da dermatite atópica. Para isso, os investigadores da FMUP vão procurar incluir duas centenas de pacientes com dermatite atópica, com idades superiores a 12 anos, no ensaio clínico. «A colaboração no projecto não implica a toma de qualquer medicamento», garante Cristina Lopes, responsável pelo estudo. «Basta usarem as peças de vestuário todas as noites, durante dois meses», reitera a investigadora, acrescentando que participar num estudo destes é «uma oportunidade rara de contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde». Os participantes serão avaliados por um profissional de saúde no início e no fim do estudo, devendo responder a um questionário relativo à qualidade de vida e efectuar uma análise de sangue. Os sintomas apresentados pelos pacientes serão avaliados antes e depois do uso das peças de vestuário. Esses dados serão depois comparados e a eficácia do pijama avaliada. A ideia de criar roupa que pudesse tratar a dermatite atópica surgiu no seguimento de um projecto que envolveu o Serviço e Laboratório de Imunologia da FMUP e vários outros centros de investigação (Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e Faculdade de Farmácia da U.Porto). ID: Nesse projecto, criou-se um tecido de algodão orgânico especial, impregnado com quitosano, que mostrou reduzir in vitro a proliferação de bactérias provenientes da pele de doentes com dermatite atópica. O quitosano é um componente natural antimicrobiano e cicatrizante, utilizada noutros campos da medicina, como tratamentos de queimaduras e feridas cirúrgicas. Os têxteis biofuncionais (materiais que funcionam biologicamente sobre a pele humana) são uma área inovadora e promissora da Medicina. «Se for comprovado o efeito benéfico dos têxteis impregnados em quitosano, os doentes com dermatite atópica beneficiarão de uma forma simples de tratamento complementar», realça a investigadora da FMUP. INTERNET 1 de 2
24 Realizado por uma empresa de têxteis de Guimarães com grande actividade no desenvolvimento tecnológico dos seus materiais, as peças de vestuário são suaves e confortáveis, mantendo as suas características mesmo após 30 lavagens. A dermatite atópica é uma doença cutânea inflamatória crónica, caracterizada pelo aparecimento de manchas, lesões na pele e comichão. Afectando sobretudo as crianças (estima-se que cerca de 10% das crianças com 6-7 anos e 5% com anos sofrem da doença em Portugal), a doença assume contornos mais graves na idade adulta, tendo um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. Os interessados em inscreverem-se no estudo podem fazê-lo online na página da FMUP, em ou directamente no Instituto CUF Porto, através do telefone ID: INTERNET 2 de 2
25 Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vai dar início a um projecto inovador, intitulado «2nd Dermis», que pretende avaliar a eficácia da utilização de peças de vestuário (camisola interior e leggings) com características especiais no tratamento da dermatite atópica. Para isso, os investigadores da FMUP vão procurar incluir duas centenas de pacientes com dermatite atópica, com idades superiores a 12 anos, no ensaio clínico. «A colaboração no projecto não implica a toma de qualquer medicamento», garante Cristina Lopes, responsável pelo estudo. «Basta usarem as peças de vestuário todas as noites, durante dois meses», reitera a investigadora, acrescentando que participar num estudo destes é «uma oportunidade rara de contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde». Os participantes serão avaliados por um profissional de saúde no início e no fim do estudo, devendo responder a um questionário relativo à qualidade de vida e efectuar uma análise de sangue. Os sintomas apresentados pelos pacientes serão avaliados antes e depois do uso das peças de vestuário. Esses dados serão depois comparados e a eficácia do pijama avaliada. A ideia de criar roupa que pudesse tratar a dermatite atópica surgiu no seguimento de um projecto que envolveu o Serviço e Laboratório de Imunologia da FMUP e vários outros centros de investigação (Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e Faculdade de Farmácia da U.Porto). Nesse projecto, criou-se um tecido de algodão orgânico especial, impregnado com quitosano, que mostrou reduzir in vitro a proliferação de bactérias provenientes da pele de doentes com dermatite atópica. O quitosano é um componente natural antimicrobiano e cicatrizante, utilizada noutros campos da medicina, como tratamentos de queimaduras e feridas cirúrgicas. ID: Os têxteis biofuncionais (materiais que funcionam biologicamente sobre a pele humana) são uma área inovadora e promissora da Medicina. «Se for comprovado o efeito benéfico dos têxteis impregnados em quitosano, os doentes com dermatite atópica beneficiarão de uma forma simples de tratamento complementar», realça a investigadora da FMUP. Realizado por uma empresa de têxteis de Guimarães com grande actividade no desenvolvimento tecnológico dos seus materiais, as peças de vestuário são suaves e confortáveis, mantendo as suas características mesmo após 30 lavagens. INTERNET 1 de 2
26 A dermatite atópica é uma doença cutânea inflamatória crónica, caracterizada pelo aparecimento de manchas, lesões na pele e comichão. Afectando sobretudo as crianças (estima-se que cerca de 10% das crianças com 6-7 anos e 5% com anos sofrem da doença em Portugal), a doença assume contornos mais graves na idade adulta, tendo um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. Os interessados em inscreverem-se no estudo podem fazê-lo online na página da FMUP, em ou directamente no Instituto CUF Porto, através do telefone ID: INTERNET 2 de 2
27 07/11/ :36 Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vai dar início a um projecto inovador, intitulado 2nd Dermis, que pretende avaliar a eficácia da utilização de peças de vestuário (camisola interior e leggings) com características especiais no tratamento da dermatite atópica, avança o Diário Digital. Para isso, os investigadores da FMUP vão procurar incluir duas centenas de pacientes com dermatite atópica, com idades superiores a 12 anos, no ensaio clínico. A colaboração no projecto não implica a toma de qualquer medicamento, garante ao DD Cristina Lopes, responsável pelo estudo. Basta usarem as peças de vestuário todas as noites, durante dois meses, reitera a investigadora, acrescentando que participar num estudo destes é uma oportunidade rara de contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde. ID: Os participantes serão avaliados por um profissional de saúde no início e no fim do estudo, devendo responder a um questionário relativo à qualidade de vida e efectuar uma análise de sangue. Os sintomas apresentados pelos pacientes serão avaliados antes e depois do uso das peças de vestuário. Esses dados serão depois comparados e a eficácia do pijama avaliada. A ideia de criar roupa que pudesse tratar a dermatite atópica surgiu no seguimento de um projecto que envolveu o Serviço e Laboratório de Imunologia da FMUP e vários outros centros de investigação (Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Centro INTERNET 1 de 2
28 de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e Faculdade de Farmácia da U.Porto). Nesse projecto, criou-se um tecido de algodão orgânico especial, impregnado com quitosano, que mostrou reduzir in vitro a proliferação de bactérias provenientes da pele de doentes com dermatite atópica. O quitosano é um componente natural antimicrobiano e cicatrizante, utilizada noutros campos da medicina, como tratamentos de queimaduras e feridas cirúrgicas. Os têxteis biofuncionais (materiais que funcionam biologicamente sobre a pele humana) são uma área inovadora e promissora da Medicina. Se for comprovado o efeito benéfico dos têxteis impregnados em quitosano, os doentes com dermatite atópica beneficiarão de uma forma simples de tratamento complementar, realça a investigadora da FMUP. Realizado por uma empresa de têxteis de Guimarães com grande actividade no desenvolvimento tecnológico dos seus materiais, as peças de vestuário são suaves e confortáveis, mantendo as suas características mesmo após 30 lavagens. A dermatite atópica é uma doença cutânea inflamatória crónica, caracterizada pelo aparecimento de manchas, lesões na pele e comichão. Afectando sobretudo as crianças (estima-se que cerca de 10% das crianças com 6-7 anos e 5% com anos sofrem da doença em Portugal), a doença assume contornos mais graves na idade adulta, tendo um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. ID: Os interessados em inscreverem-se no estudo podem fazê-lo online na página da FMUP, em ou directamente no Instituto CUF Porto, através do telefone INTERNET 2 de 2
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