Ecologia Estudo dos Ecossistemas

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1 2ª série do Ensino Médio Tarde e Noite Profª Luciana Mollo Ecologia Estudo dos Ecossistemas Componentes do Ecossistema Abióticos: temperatura, água, solo, luz. Bióticos: seres vivos. - População: conjunto de seres da mesma espécie que vivem em uma determinada região - Comunidade: conjunto de populações que vivem numa determinada região - Biosfera : conjunto de comunidades. (Região do planeta onde exista vida) - Ecótone: região de transição entre ecossistemas. - Bioma: conjunto de diferentes ecossistemas que possuem certo nível de homogeneidade (quanto a clima, vegetação, solo, etc. - Habitat: onde uma espécie vive. - Nicho ecológico: modo de viver de uma espécie em determinado lugar Fluxo de Energia no Ecossistema A energia é essencial na natureza, principalmente a energia que é oriunda das interações ecológicas. Temos como exemplo, a energia que está presente em todos os organismos vivos e se mantém circulando entre eles através dos níveis tróficos. O sol é muito importante, direta ou indiretamente, para todos os organismos vivos. Ele é o responsável principal pela totalidade de vida existente na terra. O sol propicia um ambiente muito importante para a vida: as radiações solares aquecem o solo e a água contida nele, bem como os oceanos, lagos e rios, originando chuva em praticamente todo o planeta. Além disso, a luz solar é essencial para todos os organismos fotossintetizantes. A partir dos organismos fotossintetizantes, que captam a energia solar e a transformam em energia química, o fluxo de energia dos níveis tróficos é iniciado. Sol (luz, calor) fotossintetizantes produzem molécula orgânica = energética (glicose) Níveis tróficos do fluxo de energia Seres Produtores: seres autótrofos (fotossintetizantes) Seres Consumidores: seres heterótrofos - Primário: herbívoro -Secundário: carnívoro que se alimenta do herbívoro -Terciário: carnívoro que se alimenta de carnívoro Detritívoros: se alimentam de restos de seres mortos (Ex.: urubu, minhoca, camarão) Decompositores: fazem a decomposição da matéria na natureza (Ex.: fungos e bactérias) A matéria que circula dos produtores para os consumidores, volta ao ecossistema ficando disponível para os produtores sob a forma inorgânica pela ação dos

2 decompositores. Como a energia utilizada não é reaproveitada pelos seres vivos, sendo que apenas 10% da energia de um nível trófico passa para o seguinte, diz-se que o fluxo de energia num ecossistema é unidirecional. Além disso, o fluxo de energia no ecossistema também é decrescente, já que o individuo que consome parte da energia produzida, transferirá apenas uma pequena parcela ao nível trófico seguinte. ATENÇÃO: Cadeia Alimentar X Teia Alimentar Cadeia Alimentar é transferência de energia, desde o produtor até o decompositor, passando por uma série de consumidores. Teia Alimentar é quando existe diversas cadeias alimentares interligadas.

3 Pirâmides ecológicas: Quantificando os Ecossistemas Pirâmides ecológicas representam, graficamente, o fluxo de energia e matéria entre os níveis tróficos no decorrer da cadeia alimentar. Para tal, cada retângulo representa, de forma proporcional, o parâmetro a ser analisado. Esta representação gráfica pode ser: Pirâmide de Números: Indica a quantidade de organismos que há em cada nível trófico. Dependendo do ecossistema, a pirâmide de números poderá ter o seu ápice voltado para cima (pirâmide direta) ou voltado para baixo (pirâmide invertida). Quando em um ecossistema são necessários muitos produtores para alimentar poucos gafanhotos, que servirão de alimento para um número menor ainda de pássaros, utilizamos a pirâmide com o ápice para cima. A pirâmide com o ápice para baixo será utilizada quando, em uma floresta, uma única árvore sustentar um grande número de pulgões, que são comidos por um número menor de pássaros. Outro exemplo de pirâmide invertida é dada quando a pirâmide envolve parasitas, sendo assim os últimos níveis tróficos mais numerosos.

4 Pirâmide de Biomassa: Pode-se também pensar em pirâmide de biomassa, em que é computada a massa corpórea (biomassa) e não o número de cada nível trófico da cadeia alimentar. O resultado será similar ao encontrado na pirâmide de números: os produtores terão a maior biomassa e constituem a base da pirâmide, decrescendo a biomassa nos níveis superiores. Tal como no exemplo anterior, em alguns casos pode ser caracterizada como uma pirâmide invertida, já que há a possibilidade de haver, por exemplo, a redução da biomassa de algum nível trófico, alterando tais proporções. Podemos exemplificar com os ecossistemas aquáticos. Nesses ecossistemas, a biomassa de fitoplâncton pode ser menor que a de zooplâncton. A inversão da pirâmide ocorre porque a biomassa é relativa apenas àquele momento, não considerando a velocidade de reprodução do fitoplâncton, que é maior que a do zooplâncton, o que permite a sua rápida renovação. Se for medida a média de um ano inteiro, poderemos observar que a quantidade média de fitoplâncton foi maior que a de zooplâncton. Pirâmide de Energia: Por fim, temos a pirâmide de energia, que representa a quantidade de energia distribuída em cada nível trófico. Esse tipo, diferentemente dos outros apresentados, não pode ser representado de forma invertida. Ele é sempre direto, pois representa a produtividade energética em cada ecossistema. Lembrando que a energia solar captada pelos produtores vai-se dissipando ao longo das cadeias alimentares sob a forma de calor, uma energia que não é utilizável pelos seres vivos. À medida que esta energia é dissipada pelo ecossistema, ocorre uma permanente compensação com a utilização de energia solar fixada pelos produtores, passando depois através de todos os outros elementos vivos do ecossistema. O primeiro nível trófico da pirâmide representa a quantidade de alimento produzida pelos produtores do ecossistema em uma determinada área (biomassa), durante um certo intervalo de tempo. Chamamos isso de produção primária bruta (PPB). Uma parte da PPB é utilizada pelo próprio produtor em seu metabolismo, outra parte é liberada sob a forma de calor. A matéria orgânica não utilizada pelos produtores é incorporada aos seus tecidos, ficando disponível para os níveis tróficos seguintes. A essa matéria orgânica damos o nome de produção primária líquida (PPL).

5 Sendo assim, a PPL é a energia disponível para o segundo nível trófico, representado pelos herbívoros. Dos alimentos que os herbívoros ingerem, parte é utilizada em seu metabolismo, e a outra parte é eliminada nas fezes e urina e na forma de calor. O que resta é incorporado aos tecidos do animal, e essa matéria orgânica incorporada é o que ficará disponível para o próximo nível trófico. Com os carnívoros ocorre o mesmo processo. Exercícios: 1- (UFMS) Quanto aos ecossistemas, é correto afirmar que: 01. se referem ao conjunto dos componentes exclusivamente bióticos; 02. produtores, consumidores e decompositores são as três categorias de seus componentes abióticos; 04. se referem ao conjunto dos componentes exclusivamente abióticos; 08. um aquário, um lago e uma floresta são exemplos de ecossistemas, embora possuam tamanhos diferentes; 16. se referem ao conjunto dos componentes bióticos e abióticos; 32. sua extensão não é percorrida por um fluxo de energia e matéria, não estabelecendo diferentes níveis tróficos; 64. pode ser definido como biocenose + biótopo, sendo biocenose sua comunidade e biótopo o conjunto de elementos abióticos do ambiente. Dê, como resposta, a soma dos itens corretos. 2- (MED. SANTOS) Assinale a alternativa CORRETA: a) Em Ecologia, a COMUNIDADE inclui grupos de indivíduos de uma mesma espécie de organismos. b) Em Ecologia, a POPULAÇÃO inclui todos os indivíduos de uma mesma área, pertencentes ou não a várias espécies. c) Em Ecologia, o ECOSSISTEMA é a porção da terra biologicamente habitada. d) Em Ecologia, a BIOSFERA é o conjunto formado pela comunidade de indivíduos vivos e o meio ambiente inerente. e) Nenhuma das anteriores 3- Suponha que em um terreno coberto de capim gordura vivem saúvas, gafanhotos, pardais, preás e ratos-do-campo. Nesta região estão presentes: a) cinco populações. b) seis populações.

6 c) duas comunidades. d) seis comunidades. e) dois ecossistemas. 4- Com relação aos conceitos de HABITAT e NICHO ECOLÓGICO, marque a opção correta relacionada abaixo: a) cobra e gavião ocupam o mesmo habitat. b) preá e cobra estão no mesmo nicho ecológico. c) gavião, cobra e preá estão no mesmo nicho ecológico. d) cobras neste mesmo local ocupam o mesmo nicho ecológico. e) preás podem ocupar o mesmo habitat, mas têm nichos ecológicos diferentes. 5- (UERJ) Mergulhando em águas costeiras, encontramos em uma rocha algas, cracas, anêmonas, estrelas-do-mar e ouriços-do-mar. As algas produzem seu próprio alimento. As cracas ingerem, com água, seres microscópios que nela vivem. As anêmonas comem pequenos peixes que ficam presos entre seus tentáculos. As estrelas-do-mar prendem seus braços os moluscos contra a rocha e sugam o animal de dentro da rocha. Os ouriços do mar raspam a rocha com seus dentes, alimentando-se de detritos. Em função do que foi descrito, pode-se afirmar que as algas e os animais citados apresentam diferentes: a) nichos. b) habitats. c) mimetismos. d) competições. e) biomas. 6- Qual das alternativas distingue organismos heterotróficos de organismos autotróficos? a) Somente organismos heterotróficos necessitam de substâncias químicas do ambiente. b) Somente organismos heterotróficos fazem respiração celular. c) Somente organismos heterotróficos possuem mitocôndrias. d) Somente organismos autotróficos podem viver com nutrientes inteiramente inorgânicos. e) Somente organismos autotróficos não requerem gás oxigênio. 7- Com referência à cadeia alimentar, marque a alternativa correta: a) a energia contida no produtor diminui gradualmente, ao passar de consumidor a consumidor. b) a energia do produtor aumenta gradualmente nos diferentes elementos da cadeia alimentar. c) o potencial energético do produtor não sofre nenhuma alteração nos diferentes segmentos da cadeia alimentar. d) na cadeia alimentar, como os animais são de tamanhos diferentes, a quantidade energética do produtor sofre oscilações. e) a complexidade da teia alimentar não interfere com a quantidade de energia transferida, que permanece inalterada. 8- Os estudos que visam a proteção do fitoplancton marinho são muito importantes para a preservação da vida em nosso planeta. A destruição desse tipo de plâncton atingiria a cadeia alimentar marinha justamente ao nível dos: a) consumidores primários. b) produtores. c) consumidores secundários. d) consumidores terciários.

7 e) decompositores. 9- No dia 18 de julho de 2001, o jornal O Globo publicou uma matéria sobre um aquário que será levado a Estação Espacial Internacional com a finalidade de estudar o efeito da microgravidade sobre os seres vivos. O aquário, chamado de Sistema Aquático Biologicamente Equilibrado e Fechado, conterá uma espécie de peixe (1), uma de planta (2), uma de bactéria (3) e uma de caramujo. Quanto aos seus papeis tróficos, é correto afirmar que as espécies representadas pelos números 1, 2 e 3 são exemplos, respectivamente, de: a) produtor, consumidor e decompositor. b) consumidor, decompositor e produtor. c) decompositor, produtor e consumidor. d) consumidor, produtor e decompositor. e) decompositor, consumidor e produtor. 10- Com relação ao fluxo de energia em um ecossistema é correto dizer que: a) a quantidade de energia que um nível trófico recebe é superior à que será transferida para o nível seguinte. b) o fluxo de energia na cadeia alimentar é unidirecional. c) a energia luminosa é captada pelos organismos heterótrofos. d) em uma pirâmide de energia, a base é sempre ocupada pelos consumidores primários. e) no ápice de uma pirâmide de energia estão colocados os produtores. 11- (MED - MOGI) A rede alimentar numa comunidade foi caracterizada com a "pirâmide de números", onde os animais: a) na base são pequenos e abundantes e no topo são grandes e pouco numerosos. b) na base são pequenos e pouco numerosos e no topo são grandes e abundantes. c) na base são grandes e pouco numerosos e no topo são pequenos e abundantes. d) na base são pequenos e abundantes e no topo são pequenos e pouco numerosos. e) na base são pequenos e pouco numerosos e no topo são pequenos e abundantes. 12- (UFMT) Leia as afirmativas abaixo: I. A energia introduzida no ecossistema sob a forma de luz é transformada, passando de organismo para organismo sob a forma de energia química, li. No fluxo energético, há perda de energia em cada elo da cadeia alimentar. III. A transferência de energia na cadeia alimentar é unidirecional, tendo início pela ação dos decompositores. IV. A energia química armazenada nos compostos orgânicos dos seus produtores é transferida para os demais componentes da cadeia e permanece estável. Estão corretas as afirmativas: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I e III, e) II e IV. 13- O fluxo de energia através dos níveis tróficos de um ecossistema de mata ciliar existente na região dos Campos Sulinos citada deve possuir a seguinte forma: (P = produtores, H = herbívoros e C = carnívoros)

8 14- (UFPR 2010) Abaixo estão representados três exemplos de cadeias alimentares na coluna da esquerda e, na coluna da direita, três pirâmides que expressam o número relativo de indivíduos em cada nível, numa situação de equilíbrio ecológico. Relacione as cadeias alimentares da coluna da esquerda com as pirâmides da direita. Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo. a) b) c) d) e) O diagrama seguinte representa uma pirâmide de energia.

9 A largura de cada nível dessa pirâmide, quando analisada de baixo para cima, representa: a) a quantidade de energia disponível para o nível trófico seguinte. b) o numero de produtores, consumidores primários e consumidores secundários, respectivamente. c) o tamanho dos produtores, consumidores primários e consumidores secundários, respectivamente. d) a quantidade de energia perdida, quando se passa de um nível trófico para o seguinte. e) a produtividade primaria bruta, a produtividade primaria liquida e a produtividade secundaria liquida, respectivamente. 16 -Considere a seguinte cadeia alimentar: Árvore Herbívoros Parasitas dos herbívoros Qual das seguintes pirâmides de números correspondente à cadeia considerada? 17- (UFSC) A pirâmide de números abaixo representada diz respeito à estrutura trófica de um determinado ecossistema: Assinale a sequencia correta de organismos que corresponde à sequencia crescente de algarismos romanos da pirâmide: a) gramíneas, sapos, gafanhotos, gaviões, cobras. b) gaviões, cobras, sapos, gafanhotos, gramíneas. c) gaviões, gafanhotos, gramíneas, sapos, cobras. d) gramíneas, gafanhotos, sapos, cobras, gaviões. e) gramíneas, gafanhotos, gaviões, cobras, sapos.

10 Relações Ecológicas Relações Ecológicas Harmônicas Sociedade: grupos de organismos de mesma espécie não unidos que apresentam uma organização social com cooperativismo. Por exemplo: abelhas, cupins, formigas, seres humanos. Colônia: união anatômica dos organismos de mesma espécie. Pode ocorrer entre indivíduos iguais e sem divisão de trabalho, sendo denominada homeomórfica, como

11 ocorre com bactérias e corais; ou ainda pode ser entre indivíduos diferentes e com divisão de trabalho, recebendo o nome heteromórfica, como ocorre com a caravela. Colônia de Caravelas (Colônia Heteromórfica) Caravelas (Colônia Homeomórfica) Mutualismo: ocorre entre seres vivos de espécies diferentes onde ambas são beneficiadas na relação. Mais do que isso, as espécies necessitam uma da outra para sobreviver, ou seja, estabelecem uma relação de dependência. Exemplos: Seres ruminantes (boi, girafa, zebra, etc) e o protozoário que vive em seu sistema digestivo. Os ruminantes necessitam deste protozoário para fazer a digestão da celulose. Por outro lado, este protozoário necessita da celulose consumida pelo ruminante para poder se alimentar e viver. Outro exemplos é a relação entre algas e fungos, formando os líquens. Os fungos fornecem às algas proteção, minerais e nitrogênio. Por outro lado, recebem das algas matéria orgânica para se alimentarem. Pássaro retirando parasitas de bovino (protocooperação) Cooperação ou protocooperação: acontece entre seres vivos de espécies diferentes onde ambas se beneficiam, porém, ao contrário do que ocorre no mutualismo, elas não necessitam uma da outra para sobreviverem. Exemplos: Relação entre abelhas e algumas espécies de vegetais. As abelhas se alimentam do néctar destas plantas, que não ficam prejudicadas, pelo contrário, se beneficiam da polinização feita pelas abelhas. Também é um exemplo algumas espécies de pássaros que comem carrapatos de bois e cavalos. Inquilinismo: ocorre entre seres vivos de espécies diferentes, onde uma espécie se beneficia nos aspectos de suporte e proteção, sendo que a outra espécie não sai prejudicada. Os seres vivos que se beneficiam são chamados de inquilinos. Exemplo: Plantas conhecidas como trepadeiras se envolvem e sobre pelo tronco e galhos de árvores para obter proteção e luminosidade. Porém as árvores não são prejudicadas nesta relação. Bromélia em árvore (inquilinismo) Comensalismo: É uma relação ecológica entre seres vivos de espécies diferentes onde uma espécie se beneficia no aspecto alimentar sem prejudicar a outra. O animal que se beneficia na relação é chamado de comensal do outro. Exemplos: O urubu come os restos de um animal caçado e já comido por leões; O peixe-piloto fica preso no tubarão, alimentando-se dos restos de alimentos abandonados pelo tubarão.

12 Peixes-piloto ou rêmoras fixas em tubarão Relações Ecológicas Desarmônicas Canibalismo: quando um ser é capaz de comer parte ou até mesmo todo o corpo de um indivíduo da mesma espécie. Algumas espécies, como a aranha viúva-negra (entre outras espécies), o louva-deus, e os escorpiões praticam o canibalismo logo após o acasalamento. Nos três casos, são as fêmeas que devoram seus parceiros. Competição: pode tanto envolver indivíduos de espécies diferentes (interespecíficas), promovendo a concorrência por um ou mais recursos do meio: água, alimento, luminosidade e espaço físico, bem como entre indivíduos de uma mesma espécie (intraespecíficas), onde além dos demais recursos, também ocorre disputa entre espécimes do mesmo gênero (rixa de macho com macho), buscando parceiros reprodutivos aptos à proliferação de descendentes férteis. Amensalismo: quando ocorre uma competição por recursos. Nesta relação, as duas espécies de seres vivos saem prejudicadas, pois uma acaba prejudicando o desenvolvimento da outra. Exemplo: Raízes de uma árvore que podem prejudicar a germinação de outras plantas. Porém, ao conseguir germinarem e se desenvolverem, estas plantas podem retirar recursos minerais do solo, prejudicando o desenvolvimento da árvore. Planta parasitando uma árvore Predatismo: Relação ecológica, de caráter alimentar, onde uma espécie se beneficia em detrimento da outra. A espécie predadora é a que se beneficia, se alimentando da presa (prejudicada). Exemplos: A relação entre o leão e a zebra. O leão caça, mata e se alimenta da carne da zebra. Parasitismo: acontece entre seres vivos de espécies diferentes, onde uma se beneficia, enquanto a outra sai prejudicada sem morrer. A espécie que se beneficia é chamada de parasita, enquanto a outra é a hospedeira. Exemplos: A relação entre carrapatos e uma capivara. Os carrapatos se alimentam do sangue da capivara. A hospedeira não morre, porém sai prejudicada ao perder sangue. Tabela de Representação das Relações Interespecíficas

13 0: espécies cujo desenvolvimento não é afetado +: espécie beneficiada cujo desenvolvimento torna-se possível ou é melhorado : espécie prejudicada que tem seu desenvolvimento reduzido. Exercícios: 1- Existem certas espécies de arvores que produzem substancias que, dissolvidas pela água das chuvas e levadas ate o solo, vão dificultar muito o crescimento de outras espécies vegetais, ou ate mesmo matar as sementes que tentam germinar. Esse tipo de comportamento caracteriza o: a) mutualismo. b) comensalismo. c) saprofitismo. d) amensalismo. e) neutralismo. 2- Em condições naturais, bactérias do gênero Rhizobium vivem ha milênios em estreita relação ecológica com plantas leguminosas. Podemos afirmar que as duas espécies se beneficiam numa relação obrigatória, em que a sobrevivência de uma depende da outra. Este tipo de relação interespecífica e conhecida como: a) comensalismo. b) protocooperacao. c) inquilinismo. d) mutualismo. e) amensalismo. 3- Qual o tipo de interação interespecífica existente entre o gado bovino e os microorganismos que vivem em seu aparelho digestório? a) Parasitismo. b) Inquilinismo. c) Comensalismo. d) Mutualismo. e) Herbívora.

14 4- Uma determinada espécie de abelha alimenta-se exclusivamente do néctar de uma dada espécie de angiosperma, da qual e o único polinizador. Este tipo de relação animal-planta enquadra-se como um caso de: a) predatismo. b) herbivorismo. c) amensalismo. d) comensalismo. e) mutualismo. 5- Quais das interações abaixo, entre espécies exóticas e nativas, podem causar prejuízos para estas ultimas? a) Comensalismo, inquilinismo e mutualismo. b) Comensalismo, parasitismo e pregação. c) Competição, mutualismo e pregação. d) Competição, parasitismo e pregação. e) Competição, pregação e neutralismo. 6- (UFSCAR-SP) A seguir estão descritas algumas relações entre seres vivos: I- a rêmora acompanha o tubarão de perto e fica presa a ele por uma ventosa. Ela aproveita os alimentos do tubarão e também a sua locomoção, mas não prejudica e nem beneficia o seu hospedeiro. II- a alimentação predominante do cupim é a madeira, que lhe fornece grande quantidade de celulose. Entretanto, ele não possui capacidade digeri-la. Quem se responsabiliza pela degradação da celulose é um protozoário que vive em seu intestino, de onde não precisa sair para procurar alimento. III- as ervas-de-passarinho instalam-se sobre outras plantas, retirando delas a seiva, que será utilizada para a fotossíntese. IV- nas caravelas existe uma união estreitas de indivíduo, cada um deles especializados em determinadas funções como digestão, reprodução e defesa. V- as orquídeas, vivendo sobre outras plantas, conseguem melhores condições luminosas, mas nada retiram dos tecidos internos destas plantas. Essas relações referem-se, respectivamente, a: a) mutualismo, comensalismo, hemiparasitismo, colônia, parasitismo. b) comensalismo, mutualismo, hemiparasitismo, colônia, epifitismo. c) comensalismo, mutualismo, epifitismo, colônia, hemiparasitismo. d) mutualismo, comensalismo, parasitismo, sociedade, epifitismo. e) hemiparasitismo, mutualismo, parasitismo, colônia, epifitismo. 7- O quadro a seguir representa cinco casos de interação entre duas espécies diferentes, A e B: Legendas 0 = a espécie não é afetada em seu desenvolvimento + = o desenvolvimento da espécie é melhorado = o desenvolvimento da espécie é reduzido ou torna-se impossível. Os tipos de relação apresentados são respectivamente:

15 a) competição, mutualismo, neutralismo, parasitismo, comensalismo b) neutralismo, competição, comensalismo, amensalismo, mutualismo c) mutualismo, cooperação, neutralismo, comensalismo, predação d) neutralismo, competição, cooperação, comensalismo, comensalismo e) predação, mutualismo, neutralismo, simbiose, competição 8- (SANTA CASA) Observando-se cuidadosamente o trecho abaixo: "I é um celenterado (hidra) que vive sobre a concha vazia do molusco II, agora ocupada por um crustáceo III ( sem carapaça) e IV é um peixe carnívoro. I consegue alimento mais facilmente que quando fixado sobre uma rocha; por sua vez, III lucra, podendo alimentar-se dos restos de I além de defender-se de IV que se alimenta de III mas evita aproximar-se devido à presença de I, que ele teme". Está certo dizer que há uma relação ecológica de : a) Comensalismo entre I e III. b) Protocooperação entre I e III. c) Predação entre I e IV. d) Mutualismo entre II e III. e) Há duas respostas corretas. Ciclos Biogeoquímicos Ciclo do Carbono

16 As plantas realizam fotossíntese retirando o carbono do CO 2 do ambiente para formatação de matéria orgânica. Esta última é oxidada pelo processo de respiração celular, que resulta em liberação de CO2 para o ambiente. A decomposição e queima de combustíveis fósseis (carvão e petróleo) também libera CO 2 no ambiente. Nos últimos anos desde a Revolução Industrial temos presenciado uma drástica mudança no ciclo do carbono. Durante muito tempo esse ciclo permaneceu estável com a liberação de gás carbônico na atmosfera sendo compensada pela sua absorção pelas plantas e vice-versa, porém estamos causando o aumento no teor de CO 2 atmosférico, o que consequentemente agrava o efeito estufa. Efeito Estufa Apesar de o efeito estufa ser figurado como algo ruim, é um evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, pois se a Terra tivesse a temperatura muito baixa, certamente não teríamos tantas variedades de vida. Contudo, recentemente, estudos realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem) têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2. Com o intenso crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera, certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio prazo. Caso não haja um retrocesso na emissão de gases, esse fenômeno ocasionará uma infinidade de modificações no espaço natural e, automaticamente, na vida do homem. Dentre muitas, as principais são:

17 Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias sofrem elevações e áreas úmidas enfrentam períodos de estiagem. Além disso, o fenômeno pode levar áreas cultiváveis e férteis a entrar em um processo de desertificação. Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou tufões e tornados. Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta. Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos polos e, consequentemente, provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos. Ciclo da Água A água no estado líquido ocupa os oceanos, lagos, rios, açudes etc. De modo contínuo e lentamente, à temperatura ambiente, acontece a evaporação, isto é, a água passa do estado líquido para o gasoso. Quando o vapor de água entra em contato com as camadas mais frias da atmosfera, a água volta ao estado líquido, isto é, gotículas de água ou até minúsculos cristais de gelo se concentram formando nuvens através da condensação. Ao se formar nas nuvens um acúmulo de água muito grande, as gotas tornam-se cada vez maiores, e a água se precipita, isto é, começa a chover. Em regiões muito frias da atmosfera, a água passa do estado gasoso para o estado líquido e, rapidamente, para o sólido, formando a neve ou os granizos (pedacinhos de gelo). A água da chuva e da neve derretida se infiltra no solo, formando ou renovando os lençóis freáticos. As águas subterrâneas emergem para a superfície da terra, formando as nascentes dos rios. Assim o nível de água dos lagos, açudes, rios etc. é mantido. A água do solo também é absorvida pelas raízes das plantas. Por meio da transpiração, as plantas eliminam água no estado de vapor para o ambiente, principalmente pelas folhas. E na cadeia alimentar, as plantas, pelos frutos, raízes, sementes e folhas, transferem água para os seus consumidores. Além do que é ingerido pela alimentação, os animais obtêm água bebendo-a diretamente. Devolvem

18 a água para o ambiente pela transpiração, pela respiração e pela eliminação de urina e fezes. Essa água evapora e retorna à atmosfera. Interferência do homem: a água utilizada pelo homem nem sempre é devolvida em condições adequadas. Além disso, a atividade humana também interfere no ciclo da água, principalmente nas cidades, com o desmatamento e a impermeabilização desordenada do solo, para a construção de ruas e habitações. O homem interfere no processo natural do ciclo hidrológico, onde acarreta diversos problemas, como por exemplo, inundações em algumas regiões e estiagem em outras. O simples fato de poluir os solos (através da má instalação de lixões, aterros sanitários e uso de agrotóxicos nas lavouras), os rios (despejo de esgotos domésticos e industriais nas fontes de água superficiais) e a emissão de poluentes na atmosfera (dispersão de gás carbônico por automóveis e indústrias), vai contribuir para a alteração do ciclo natural. Ciclo do Oxigênio O ciclo do oxigênio se encontra intimamente ligado com o ciclo do carbono, uma vez que o fluxo de ambos está associado aos mesmos fenômenos: fotossíntese e respiração. O processo de fotossíntese libera oxigênio para a atmosfera. Embora as plantas consumam parte deste oxigênio em sua própria respiração a quantidade produzida pela fotossíntese pode ser 30 vezes maior do que a consumida. Este foi um dos fatores que possibilitou o surgimento de todas as formas de vida que temos hoje no planeta e o principal repositor de oxigênio para a atmosfera. O principal meio de consumo do oxigênio no ciclo do carbono é por meio da respiração dos seres vivos. Outra forma de consumo do oxigênio é a decomposição da matéria orgânica e a oxidação de minerais em exposição, como por exemplo, a ferrugem. Além disso, a combustão também consome oxigênio. Parte do O2 da estratosfera é transformado pela ação de raios ultravioletas em ozônio (O 3 ). Este forma uma camada, denominada Camada de Ozônio, que funciona como um filtro, evitando a penetração de 80% dos raios ultravioletas. A liberação constante de clorofluorcarbonos (CFC) leva a destruição da camada de ozônio. Ciclo do Nitrogênio

19 O nitrogênio se mostra como um dos elementos de caráter fundamental na composição dos sistemas vivos, pois ele participa da composição de aminoácidos, que compõem as proteínas; e também dos nucleotídeos, que compõem os ácidos nucleicos; estes compostos estão envolvidos com a coordenação e controle das atividades metabólicas. Entretanto, apesar de 78% da atmosfera ser constituída de nitrogênio, a grande maioria dos organismos é incapaz de utilizá-io, pois este se encontra na forma gasosa (N 2 ) que é muito estável possuindo pouca tendência a reagir com outros elementos. Algumas poucas espécies de microrganismos conseguem fixar o nitrogênio disponível na atmosfera e incorporar os átomos de nitrogênio em suas moléculas orgânicas, processo este chamado de fixação do nitrogênio. Essa fixação é feita principalmente bactérias do gênero Rhizobium, que vivem em mutualismo nas raízes das leguminosas, como feijão, soja, ervilha, etc.; essas bactérias fixam o nitrogênio, transformando-o em amônia, sendo uma parte fornecida à planta e a outra liberada no solo. Portanto, parte da amônia presente no solo, é originada pelo processo de fixação e uma outra é proveniente do processo realizado por bactérias e fungos chamado decomposição ou amonificação das proteínas e outros resíduos nitrogenados, contidos na matéria orgânica morta e nas excretas. Alguns vegetais conseguem aproveitar a amônia diretamente, enquanto que outros empregam o nitrato (NO - 3). Ao fenômeno de transformação da amônia em nitrato damos o nome de nitrificação. A nitrificação é dividida em duas etapas, a primeira é denominada nitrosação, onde a amônia não aproveitada pelos vegetais é oxidada em nitrito por bactérias nitrosas do gênero Nitrosomonas, Nitrosococcus e Nitrosolobus; a segunda é denominada nitratação, e nela os nitritos formados por bactérias nitrosas são eliminados no solo, sendo oxidados por bactérias quimiossintéticas chamadas de nítricas (gênero Nitrobacter). O produto dessa oxidação são os nitratos, que são absorvidos e utilizados pelos vegetais e repassados aos demais organismos por meio das relações ecológicas mantidas através da cadeia alimentar, de acordo com os níveis tróficos.

20 Já a desnitrificação é o fenômeno de transformação de nitratos e outras substâncias em gás nitrogênio (N2) pela ação de bactérias desnitrificantes, como, por exemplo, a Pseudomonas denitrificans. Exercícios: 1- Quando se estuda o ciclo do nitrogênio, verifica-se que os seres que devolvem este elemento a atmosfera são bactérias particularmente denominadas: a) nitrificantes. b) ferrosas. c) sulfurosas. d) denitrificantes. e) simbiontes. 2- As nações do mundo tem discutido a possibilidade de os países ricos e poluidores pagarem impostos aos países em desenvolvimento que mantiverem e/ou plantarem florestas. Esta seria uma maneira de amenizar a contribuição dos países poluidores para o efeito estufa (fenômeno responsável pelo aquecimento da Terra) pois as plantas, ao crescerem, retiram da atmosfera o principal elemento responsável por esse efeito. O elemento ao qual o texto acima se refere faz parte do ciclo: a) do nitrogênio. b) do carbono. c) do fósforo. d) da água. e) do ozônio. 3- A amônia faz parte do ciclo do nitrogênio, o qual e o principal componente: a) da água doce. b) da água salgada. c) da atmosfera. d) das rochas. e) do solo. 4- Os agricultores costumam fazer rodízio de culturas, plantando durante certo tempo apenas leguminosas que enriquecem o solo com produtos nitrogenados. Feita a colheita, o agricultor passa plantar cereais (arroz, trigo, milho) que se beneficiam destes produtos nitrogenados. Quando estes começam a se esgotar, o agricultor volta a plantar leguminosas. Este procedimento é justificado porque as leguminosas: a) transformam o nitrogênio do ar em nitratos. b) fixam o nitrogênio do ar, utilizando-o para a síntese de aminoácidos. c) são parasitadas por bactérias capazes de converter o nitrogênio do ar em amônia. d) possuem, em suas raízes, fungos capazes de converter o nitrogênio do ar em amônia. e) possuem, em suas raízes, nódulos formados por bactérias nitrificantes.

21 5- O desenho anexo representa, de maneira simplificada, o ciclo do nitrogênio: As bactérias dos gêneros Nitrosomonas e Nitrobacter agem, respectivamente, em: a) I e II. b) II e III. c) IV e III. d) V e IV. e) VI e VIl. 6 -(UFES) É preocupação dos ecólogos o fato de que as calotas polares podem vir a sofrer um processo de descongelamento, em virtude de um aquecimento da atmosfera terrestre. Esse aquecimento, consequência de um desequilíbrio ecológico, decorre de: a) depósitos de lixo atômico. b) aumento da taxa de monóxido de carbono na atmosfera. c) emanações de dióxido de enxofre para a atmosfera. d) redução da taxa de oxigênio na atmosfera. e) aumento da taxa de gás carbônico na atmosfera. 7-(UFMT) Baseando-se no esquema a seguir, que é uma simplificação do ciclo do carbono, pode-se afirmar que A, B e C representam, respectivamente: a) respiração, respiração e fotossíntese. b) respiração, fotossíntese e respiração. c) fotossíntese, respiração e respiração. d) respiração, fotossíntese e fotossíntese. e) respiração, fotossíntese e transpiração. 8- Considere, então, as seguintes afirmativas: I. A evaporação é maior nos continentes, uma vez que o aquecimento ali é maior do que nos oceanos. II. A vegetação participa do ciclo hidrológico por meio de transpiração. III. O ciclo hidrológico condiciona processos que ocorrem na litosfera, na atmosfera e na biosfera.

22 IV. A energia gravitacional movimenta a água dentro do seu ciclo. V. O ciclo hidrológico é passível de sofrer interferência humana, podendo apresentar desequilíbrios. a) Somente a afirmativa III está correta. b) Somente as afirmativas III e IV estão corretas. c) Somente as afirmativas I, II e V estão corretas. d) Somente as afirmativas II, III, IV e V estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas. 9- (Fesp-PE) Todos os seres vivos participam de alguma forma e constantemente do ciclo da água na natureza porque consomem água do meio e a liberam depois em decorrência de suas atividades vitais. Assinale: a) Se a afirmação e a razão estiverem corretas. b) Se a afirmação estiver correta e a razão estiver errada. c) Se a afirmação estiver errada e a razão estiver correta. d) Se a afirmação e a razão estiverem erradas. e) Se a afirmação e a razão estiverem corretas, mas a razão não justificar a afirmação. 10- (UFRS) Relacione os processos biológicos listados (1, 2 e 3) com um ou mais dos ciclos biogeoquímicos na coluna a seguir (a, b e c). 1) Fotossíntese. 2) Respiração vegetal. 3) Decomposição aeróbica de restos orgânicos por microorganismos. a) Ciclo do carbono. b) Ciclo do oxigênio. c) Ciclo do nitrogênio. Assinale a alternativa que melhor representa essas relações: a) 1 (a) (b) 2 (a) (b) 3 (a) (b) (c) b) 1 (a) (b) 2 (a) (b) 3 (c) c) 1 (b) 2 (a) 3 (a) (b) d) 1 (b) 2 (a) 3 (b) (c) e) 1 (b) (c) 2 (c) 3 (b) (c) 11- (UDESC) Com relação aos ciclos biogeoquímicos, analise as seguintes afirmativas: I. No ciclo do carbono: as cadeias de carbono formam as moléculas orgânicas através dos seres autotróficos por meio da fotossíntese, na qual o gás carbônico é absorvido, fixado e transformado em matéria orgânica pelos produtores. O carbono volta ao ambiente através do gás carbônico por meio da respiração. II. No ciclo do oxigênio: o gás oxigênio é produzido durante a construção de moléculas orgânicas pela respiração e consumido quando essas moléculas são oxidadas na fotossíntese. III. No ciclo da água: a energia solar possui um papel importante, pois ela permite que a água em estado líquido sofra evaporação. O vapor de água, nas camadas mais altas e frias, condensa-se e forma nuvens que, posteriormente, precipitam-se na forma de chuva, e a água dessa chuva retorna ao solo formando rios, lagos, oceanos ou ainda se infiltrando no solo e formando os lençóis freáticos. IV. No ciclo do nitrogênio: uma das etapas é a de fixação do nitrogênio, na qual algumas bactérias utilizam o nitrogênio atmosférico e fazem-no reagir com oxigênio para produzir nitrito, que será transformado em amônia no processo de nitrificação. Assinale a alternativa correta.

23 a) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. c) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. d) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. e) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 12- (UFRGS) Os seres vivos mantêm constantes trocas de matéria com o ambiente mediante processos conhecidos como ciclos biogeoquímicos. Com base nos ciclos biogeoquímicos, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações que se seguem. ( ) A atmosfera constitui o principal reservatório de carbono, nitrogênio, fósforo e oxigênio. ( ) No ciclo da água, a evaporação é menor nos oceanos, enquanto a precipitação é menor na superfície terrestre. ( ) O nitrogênio atmosférico (N 2 ) é incorporado em moléculas orgânicas através da absorção foliar. ( ) Todas as moléculas orgânicas dos seres vivos têm átomos de carbono em sua composição, e seu retorno ao ciclo pode ocorrer através de processos de decomposição. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) V F V V b) F F F V c) V V F F d) F V F V e) V F V - F

24 Sucessão Ecológica Modificações de espécies que ocorrem num ecossistema, seja por ação do homem ou naturalmente. Fases da Sucessão: 1- Comunidade pioneira: organismos menos exigentes, como cianobactérias, liquens e gramíneas, que geralmente são os primeiros organismos a se estabelecerem em uma área com condições ambientais adversas, como por exemplo, um terreno abandonado, onde a remoção da cobertura vegetal expõe o solo à ação da erosão, vento, sol/chuva tornando-o cada vez mais estéril. 2- Comunidade intermediária: Após o desenvolvimento da comunidade pioneira, o ambiente vai se transformado favoravelmente ao desenvolvimento de outros organismos. A cobertura vegetal uma vez estabelecida protege o solo tornando-o mais fértil, desta forma, considerando o exemplo citado anteriormente, após o estabelecimento das gramíneas no solo, surgem ervas diversas que aos poucos serão substituídas por uma vegetação provavelmente arbustiva. 3- Comunidade clímax: A comunidade arbustiva gradualmente será substituída por uma vegetação arbórea (mais estável). A medida que a comunidade vegetal vai se alterando, a comunidade animal também se altera, por exemplo, passando a abrigar pássaros nas árvores. Assim é consolidada a última comunidade que é mais estável, a partir de uma forte interação entre os animais e vegetais. Desta forma, ao observarmos o processo de sucessão ecológica podemos identificar um progressivo aumento na biodiversidade e espécies e na biomassa total. As teias e cadeias alimentares se tornam cada vez mais complexas e ocorre a constante formação de novos nichos. A estabilidade de uma comunidade clímax está em grande parte associada ao aumento da variedade de espécies e da complexidade das relações alimentares. Isso ocorre, pois ao possuir uma teia alimentar complexa e multidirecional, tornas-se mais fácil contornar a instabilidade ocasionada pelo desaparecimento de uma determinada espécie. Comunidades mais simples possuem poucas opções alimentares e, portanto, são mais instáveis. Tipos de Sucessão Ecológica: - Sucessão Primária: correspondem a instalações dos seres vivos em um ambiente que nunca foi habitado. Como por exemplo:

25 Sucessão numa rocha nua Sucessão numa lagoa As águas paradas de lagoas e charcos são formações transitórias. Elas se formam quando o sistema normal de drenagem de terra fica interrompido pela elevação brusca do terreno (tremores de terra) ou por variações que se processam muito lentamente através de longos períodos geológicos. Uma lagoa está sempre em evolução. A tendência geral é o seu desaparecimento final, pois ela vai sendo constantemente aterrada por sedimentos que as águas trazem das elevações vizinhas.

26 - Sucessão Secundária: As sucessões secundárias aparecem em um meio que já foi povoado, mas em que os seres vivos foram eliminados por modificações climáticas (glaciações, incêndios), geológicas (erosão) ou pela intervenção do homem. Uma sucessão secundária leva muitas vezes à formação de um disclímax, diferente do clímax que existia anteriormente. É o que ocorre no exemplo abaixo: Sucessão numa floresta destruída Um trecho da floresta é destruído (homem ou fogo) e o local é abandonado por certo tempo. A recolonização é feita por etapas: em primeiro lugar, o terreno é invadido pelo capim e outras ervas; depois, aparecem arbustos e, no final, árvores. - Sucessões ecológicas destrutivas: são aquelas que não terminam em um clímax final. Nesse caso, as modificações são devidas a fatores bióticos, e o meio vai sendo destruído, pouco a pouco, por diferentes seres. E o que acontece com os cadáveres. Exercícios 1- (FUVEST) Um grande rochedo nu começa a ser colonizado por seres vivos. Os primeiros organismos a se instalarem são: a) gramíneas b) liquens c) fungos d) briófitas e) pteridófitas 2- Com relação ao número de nichos ecológicos (I) e à taxa de respiração (II), numa sucessão ecológica é correto afirmar que: a) I aumenta e II diminui b) I diminui e II aumenta c) I aumenta e II permanece constante

27 d) ambos aumentam e) ambos diminuem 3- No processo de sucessão de um ecossistema há comumente: a) aumento da eficiência no uso da energia e minerais do ambiente; b) diminuição da eficiência no uso de energia e minerais do ambiente; c) diminuição de eficiência no uso da energia e aumento da eficiência no uso de minerais do ambiente; d) aumento da eficiência no uso da energia e aumento da eficiência no uso de minerais do ambiente; e) manutenção do mesmo padrão de eficiência no uso de minerais e energia do ambiente. 4- (UNESP) Considere as afirmativas: 1. Sucessão ecológica é o nome que se dá ao processo de transformações graduais na constituição das comunidades de organismos. 2. Quando se atinge um estágio de estabilidade em uma sucessão, a comunidade correspondente é a comunidade clímax. 3. Numa sucessão ecológica, a diversidade de espécies aumenta inicialmente, atingindo o ponto mais alto nno clímax estabilizando-se então. 4. Numa sucessão ecológica ocorre aumento de biomassa. Assinale: a) se todas as afirmativas estiverem incorretas; b) se todas as afirmativas estiverem corretas; c) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem corretas; d) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem incorretas; e) se somente a afirmativa 4 estiver correta. 5- Diferencie sucessão primária e sucessão secundária. 6- O que são sucessões destrutivas?

28 Poluição Qualquer processo de origem humana que adicione qualquer material ou energia ao ambiente, causando alterações indesejáveis. Tipos de Poluição - Poluição atmosférica: a poluição atmosférica é aquele que afeta as condições do ar que respiramos. É causada principalmente pela emissão de poluentes tóxicos pelas chaminés das fábricas e também pelo escapamento dos veículos. A queima de combustíveis fósseis, tais como o petróleo e seus derivados, além do carvão mineral, é o principal causador desse tipo de poluição. Alguns exemplos de poluentes emitidos na atmosfera: Monóxido de Carbono (CO): Gás inodoro e incolor, geralmente constitui o principal poluente encontrado na atmosfera das zonas urbanas. É produzido sempre que ocorre a queima de algum combustível portador de carbono. Uma vez inspirado, o CO passa dos alvéolos pulmonares para o sangue, penetrando nas hemácias e estabelecendo com a hemoglobina uma ligação tão estável (carboxiemoglobina) que essa importante molécula torna-se inutilizada para o transporte de gás oxigênio, comprometendo a atividade respiratória. Dióxido de Carbono (CO2): Encontrado na atmosfera numa proporção em torno de 0,04%, o dióxido de carbono (ou gás carbônico) serve de matéria prima para a atividade fotossintetizante dos seres clorofilados. Mas, existe atualmente uma forte tendência ao aumento desse gás na atmosfera, provocado principalmente pela excessiva combustão do carbono fossilizado (petróleo, carvão), o que pode intensifica o chamado efeito estufa. Dióxido de Enxofre (SO2): é um dos poluente mais comuns na atmosfera, onde aparece como resultado da atividade vulcânica, da decomposição natural de matéria orgânica e da combusao dos derivados do petróleo. A presença excessiva de SO2 no ar atmosférico afeta muitas espécies vegetais, comprometendo a produtividade de plantas cultivadas. Nos seres humanos, o SO2 acarreta irritação dos olhos, da pele, do nariz e da garganta, bronquite, estreitamento dos bronquíolos e até mesmo a morte, especialmente em indivíduos com afecções cardíacas e pulmonares. - Poluição das águas: a poluição hídrica ocorre pelo acúmulo de resíduos e poluentes nos cursos de água, como rios, lagos, bacias hidrográficas em geral e também os mares e oceanos. Trata-se de um dos mais graves problemas ambientais, pois afeta a disponibilidade de um dos mais importantes recursos naturais, além de causar a morte de espécies fluviais ou marinhas. Há três formas principais de contaminação de um corpo ou curso de água: a forma química altera a composição da água e com esta reagem; a forma física, ao contrário da química, não reage com a água, porém afeta negativamente a vida daquele ecossistema; a forma biológica, consiste na introdução de organismos ou microorganismos estranhos àquele ecossistema, ou então no aumento danoso de determinado organismo ou microorganismo já existente. Além das formas, temos duas categorias de como pode se dar a poluição:

29 a) poluição localizada, onde a fonte de poluição origina-se de um ponto específico, como por exemplo, uma vala ou um cano. Exemplos de tal forma são o despejo de impurezas, por parte de uma estação de tratamentos residuais, por parte de uma empresa ou então por meio de um bueiro. b) poluição não localizada é uma forma de contaminação difusa que não possui origem numa única fonte. É geralmente o resultado de acumulação do agente poluidor em uma área ampla. A água da chuva recolhida de áreas industriais e urbanas, estradas bem como sua consequente utilização é geralmente categorizada como poluição não localizada. Como principais contaminantes da água, pode-se citar: elementos que contenham CO2 em excesso (como fumaça industrial, por exemplo) contaminação térmica substâncias tóxicas agentes tensoativos compostos orgânicos biodegradáveis agentes patogênicos partículas sólidas nutrientes em excessos (eutrofização*) substâncias radioativas A eutrofização* (ou eutroficação) é um processo normalmente de origem antrópica (provocado pelo homem), ou raramente de ordem natural, tendo como princípio básico a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos. Durante esse processo, a quantidade excessiva de minerais (fosfato e nitrato) induz a multiplicação de micro-organismos (as algas) que habitam a superfície da água, formando uma camada densa, impedindo a penetração da luminosidade. Esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, ocasionando o déficit de oxigênio suficiente para atender a demanda respiratória dos organismos aeróbios (os peixes e mamíferos aquáticos), que em virtude das condições de baixo suprimento, não conseguem sobreviver, aumentando ainda mais o teor de matéria orgânica no meio. Em consequência, o número de agentes decompositores também se eleva (bactérias anaeróbias facultativas), atuando na degradação da matéria morta, liberando toxinas que agravam ainda mais a situação dos ambientes afetados, comprometendo toda a cadeia alimentar, além de alterar a qualidade da água, também imprópria ao consumo humano. Como recurso hídrico indispensável, torna-se cada vez mais importante a conscientização sobre a melhor forma de tratamento da água como sustentáculo da vida no planeta. Ainda mais se pensarmos que a maioria das comunidades espalhadas pelo planeta possuem pouca consciência sobre a melhor forma de tratamento de um de seus recursos mais importantes. - Poluição dos solos: esse tipo de poluição interfere tanto na qualidade agricultável do extrato superficial da Terra como na permanência dos seres vivos que nele habitam. Em muitos casos, a poluição dos solos ocorre em conjunto com a poluição hídrica, principalmente com a infiltração de lixo e produtos tóxicos no subsolo, podendo atingir o lençol freático ou qualquer ponto da bacia hidrográfica. A poluição dos solos ocorre pelo acúmulo de lixo na superfície (lixo esse que leva anos para decompor-se), em lixões, que produzem um líquido chamado chorume; e nos cemitérios. Além disso, também há a poluição pelos resíduos tóxicos utilizados em larga escala na agricultura. Nesse sentido, é preciso controlar e diminuir ao máximo o

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