JOVENS E ADULTOS TRABALHADORES POUCO ESCOLARIZADOS NO BRASIL:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "JOVENS E ADULTOS TRABALHADORES POUCO ESCOLARIZADOS NO BRASIL:"

Transcrição

1 ELBA ALONSO RANGEL JOVENS E ADULTOS TRABALHADORES POUCO ESCOLARIZADOS NO BRASIL: problema estrutural para o Desenvolvimento Nacional Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia. Orientadora: 1T (RM2-T) Leila Nivea Bruzzi Kling David. Rio de Janeiro 2011

2 C2011 ESG Este trabalho, nos termos de legislação que resguarda os direitos autorais, é considerado propriedade da ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA (ESG). É permitida a transcrição parcial de textos do trabalho, ou mencioná-los, para comentários e citações, desde que sem propósitos comerciais e que seja feita a referência bibliográfica completa. Os conceitos expressos neste trabalho são de responsabilidade do autor e não expressam qualquer orientação institucional da ESG. Elba Alonso Rangel Biblioteca General Cordeiro de Farias Rangel, Elba Alonso. Jovens e adultos trabalhadores pouco escolarizados no Brasil: problema estrutural para o desenvolvimento nacional / Técnica em Assuntos Culturais Elba Alonso Rangel. Rio de Janeiro : ESG, f.: il. Orientadora: 1T (RM2-T) Leila Nivea Bruzzi Kling David. Trabalho de Conclusão de Curso Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE), Educação do Brasil. 2. Educação de Jovens e Adultos. 3. Desafios. 4. Alternativas. 5. Legislação. I.Título.

3 A meus pais, Helvia e Rubem, pela educação que me proporcionaram e pelo carinho e cuidado que sempre me dispensaram, minha eterna gratidão.

4 AGRADECIMENTOS A Deus, pela minha vida, saúde e existência. À Angela Alonso Rangel, minha irmã e amiga, pelo incentivo e apoio para que eu fizesse o CAEPE, mas acima de tudo pelo seu exemplo pessoal de que a educação é nossa maior riqueza. Ao Vice-Almirante Luiz Fernando Palmer Fonseca, Diretor de Hidrografia e Navegação, e ao Capitão-de-Mar-e-Guerra João Dilermando Cordeiro Gonçalves Junior, Comandante da Base de Hidrografia da Marinha em Niterói, por terem me indicado para que eu concorresse ao CAEPE e por terem compreendido minha ausência da Base durante este ano de curso. A Primeiro-Tenente (RM2-T) Leila Nivea Bruzzi Kling David, minha orientadora, primeiramente por ter acreditado na minha capacidade e ter me oferecido condições para que eu concretizasse este Trabalho de Conclusão de Curso. Também agradeço pela orientação segura, objetiva e atenciosa durante todo o processo de construção deste projeto. Aos estagiários da Turma Segurança e Desenvolvimento, do CAEPE 2011, companheiros nesta trajetória acadêmica, pelos muitos momentos de agradável convívio e troca de conhecimentos. A todo o Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra, pelo apoio, organização das disciplinas e palestras ministradas, me proporcionando uma grande oportunidade de conhecer melhor o nosso País. Agradeço, em especial, a Advogada Maria Elisa, pelo carinho, atenção e disponibilidade, não só no nosso dia a dia do CAEPE como também na sua presença nas nossas visitas e viagens de estudo. À Bibliotecária Chefe Cleide Santos Souza, e demais bibliotecárias e auxiliares da Biblioteca General Cordeiro de Farias, também agradeço pela convivência atenciosa ao longo deste ano e pelo profissionalismo demonstrado. A todos os militares e civis desta Escola, principalmente aqueles que nos apoiaram diretamente, na condição de estagiários do CAEPE.

5 Mas como realizar esta educação? Como proporcionar ao homem meios de superar suas atitudes, mágicas ou ingênuas, diante de sua realidade? Como ajudá-lo a criar, se analfabeto, sua montagem de sinais gráficos? Como ajudá-lo a inserir-se? Paulo Freire

6 RESUMO Este trabalho aborda a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, seus desafios, alternativas e a legislação atual em vigor. Seu objetivo principal é identificar como a Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem sido oferecida no País, desde que foi implantada, enfocando principalmente a EJA nas últimas décadas. De que maneira a pouca escolarização de jovens e adultos e os problemas estruturais identificados afetam o desenvolvimento do País. Para a consecução deste trabalho optou-se pela metodologia de caráter qualitativo, na qual foi utilizada a pesquisa bibliográfica a partir de literatura especializada e publicada nas últimas décadas. Neste estudo, após um breve histórico e balanço das políticas da EJA, procurou-se identificar quais são os desafios atuais e que alternativas são apresentadas pelos educadores pesquisados para esta educação, baseando-se na política educacional das últimas décadas e na legislação atual. Aborda os instrumentos legais da Educação como a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Plano Nacional de Educação, o Plano de Desenvolvimento da Educação e o Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos com o objetivo de analisar o que existe na legislação atual para a EJA. A conclusão aponta a necessidade de se investir mais em planos e programas de EJA, e rever alguns aspectos de programas já existentes, como o PROJOVEM, além de incentivar a produção de material didático para a EJA que leve em conta o universo local e as diferenças regionais. Palavras chave: Educação do Brasil. Educação de Jovens e Adultos. Desafios. Alternativas. Legislação.

7 ABSTRACT This work aims at analyzing Education of Young People and Adults (EYPA) in Brazil, its challenges, alternatives and current legislation in force. Its main objective is to identify how EYPA has been provided in the country, since it was implemented, focusing mainly on adult education in recent decades. It also analyzes the impact on the development of the country of both young people and adults little schooling and the structural problems identified in EYPA. In order to develop this work, a qualitative methodology was chosen and specialized literature published in recent decades was employed. At the beginning, this study provides a brief history and the assessment of EYPA policies. Then, it aims at identifying the current challenges and the alternatives for this kind of education that are presented by the educators taken into consideration for this survey, according to the policy in the last decades and to current law. This work discusses the legal instruments of Education as the Federal Constitution, the Law of Directives and Bases of National Education, the National Education Plan, the Education Development Plan and the National Certification Examination Skills of Youth and Adults in order to analyze the aspects of the current legislation related to EYPA. Finally, we come to the conclusion that its necessary to invest more in plans and programs for EYPA as well as to review some aspects of the current programs, such as PROJOVEM. In addition, it s also required to encourage the production of educational materials for EYPA that take into consideration the environment and the regional differences. Key Words: Education in Brazil. Education of Young People and Adults. Challenges. Alternatives. Legislation.

8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CEB Câmara de Educação Básica CEE Conselho Estadual de Educação CES Centro de Estudos Supletivos CONAE Conferência Nacional de Educação CNE Conselho Nacional de Educação CONFINTEA Conferência Internacional de Educação de Adultos CRUB Conselho de Universidades Brasileiras Educar Fundação Nacional para a Educação de Jovens e Adultos EJA Educação de Jovens e Adultos ENCCEJA Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos ENEJA ENEM FNDE Fundeb IDH Incra Inep LDB MEC Mobral MST ONU PAS PCN PDE PEA PIB Planfor PNAC Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos Exame Nacional do Ensino Médio Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação Índice de Desenvolvimento Humano Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Ministério da Educação e Cultura Movimento Brasileiro de Alfabetização Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Organização das Nações Unidas Programa de Alfabetização Solidária Parâmetros Curriculares Nacionais Plano de Desenvolvimento da Educação População Economicamente Ativa Produto Interno Bruto Plano Nacional de Formação e Qualificação Profissional Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania

9 PNE PROEJA PROJOVEM Pronera Recomeço SECAD Plano Nacional de Educação Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitária Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária Programa de Apoio a Estados e Municípios para a Educação Fundamental de Jovens e Adultos Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO BREVE HISTÓRICO BALANÇO E DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NO BRASIL UM BALANÇO DAS POLÍTICAS DE EJA DESAFIOS QUE AINDA PRECISAM SER ENFRENTADOS POLÍTICA EDUCACIONAL E LEGISLAÇÃO PARA A EJA A POLÍTICA EDUCACIONAL DAS ÚLTIMAS DÉCADAS O QUE PREVÊ A LEGISLAÇÃO ATUAL ALTERNATIVAS APONTADAS PARA A EJA CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 43

11 10 1 INTRODUÇÃO A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é um tema que desperta a atenção de muitos estudiosos e educadores, pois trata-se de uma oportunidade de escolarização para a população específica que perdeu a chance de completar sua educação regular na época apropriada, seja por necessidades de ingressar no mercado de trabalho, seja por inadaptação. Voltar às salas de aula significa para esses sujeitos a possibilidade de resgatar um direito fundamental de todo cidadão: o direito pleno à educação. No Sistema Educacional brasileiro, a EJA passou por diversas fases e também vem enfrentando vários problemas, desde que foi implantada. Muitos políticos acreditavam que a eliminação do analfabetismo se limitava apenas em proporcionar uma educação de qualidade para as crianças, sem dar atenção ao adulto analfabeto, como se este não tivesse mais a chance de voltar às salas de aula e resgatar a educação que deixou para trás por alguns dos motivos expostos acima. A Lei nº (de dezembro de 1996), que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional garante, além da educação regular (ensino fundamental e médio), a educação de jovens e adultos. Em seu capítulo II, artigo 37º, estabelece que a educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. E no parágrafo 1º define que os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. Este estudo buscou identificar os problemas atuais para a EJA, os desafios, a política educacional existente e as alternativas apresentadas, levando-se em conta a diversidade desses jovens e adultos provenientes da heterogeneidade social, da diversidade cultural e do pluralismo de valores (RODRIGUES, 2010, p. 45). Para a consecução deste trabalho, de acordo com o tipo de estudo em questão e o objetivo desta análise, optou-se pela metodologia de caráter qualitativo, na qual foi utilizada a pesquisa bibliográfica a partir de literatura especializada e publicada nas últimas décadas.

12 11 Assim, a metodologia utilizada nesta pesquisa foi organizada observando-se os seguintes questionamentos: Quais são os desafios da EJA? Como jovens e adultos podem dar continuidade aos seus estudos sem esquecer da experiência de vida que levam para as salas de aula? Qual é a política educacional voltada para a EJA? O que os autores pesquisados apresentam como política educacional, baseada na legislação em vigor? Que alternativas são apontadas para se levar adiante o projeto de educação dessa população adulta? Que iniciativas podem contribuir para a implantação de projetos que atendam tanto às demandas da sociedade quanto às necessidades da população jovem e adulta que procura resgatar seu direito à educação? Dessa forma, este estudo foi organizado em quatro capítulos principais, com exceção da introdução e da conclusão. No primeiro capítulo foi feito um breve histórico sobre a educação de jovens e adultos, desde o Período Colonial, destacando-se a primeira Campanha de Educação de Jovens e Adultos, em 1947, em seguida a educação de adultos no período pós-1964, passando pelo ensino supletivo até a EJA nos dias de hoje. No segundo capítulo foram apresentados os desafios e as perspectivas da EJA, dentre eles, vencer a marginalização econômica, que afeta as condições de trabalho escolar; superar a privação material, que diz respeito aos mecanismos institucionais que limitam a vida escolar desses jovens e adultos; investir na formação de professores, voltados especificamente para a EJA; e mudar o processo pedagógico da EJA, não apenas utilizando os moldes da educação regular. No terceiro capítulo foi feito um levantamento sobre a legislação atual para a EJA: a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o Plano Nacional de Educação (PNE), o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e o Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA), além da análise sobre o que os autores pesquisados apresentaram em relação à política educacional voltada para a educação de jovens e adultos. E no quarto e último capítulo foram apontadas alternativas, sob a ótica de autores e pesquisadores que publicaram suas reflexões e resultados de pesquisa realizados nos últimos anos.

13 12 2 BREVE HISTÓRICO A educação de jovens e adultos já existe há bastante tempo. Os motivos que levaram jovens que já estavam cursando o ensino regular deixarem as escolas antes do término do ensino fundamental ou médio, ou mesmo nunca terem frequentado uma escola, são diversos, destacando-se: reprovação continuada, dificuldade de aprendizado, necessidade de trabalhar para sustento próprio e da família, desinteresse, etc. A partir da década de 1940 começam a surgir políticas de educação de jovens e adultos analfabetos no Brasil, porém historicamente, as ações de educação de jovens e adultos sempre estiveram presentes no contexto brasileiro. No período Colonial até 1822, existia a educação jesuítica por meio da catequização, e o público alvo era constituído principalmente por indígenas e negros, cujo objetivo era difundir o catolicismo através do abrandamento das resistências aborígenes e do combate aos cultos africanos, convertendo-os em cristãos submissos e obedientes. No período Imperial, de 1822 a 1889, foram criados cursos noturnos para adultos analfabetos do sexo masculino, nas escolas públicas de educação elementar, no município da corte, por meio do Decreto nº de 6 de setembro de 1878 (PAIVA, 2003, p. 70). Com a Revolução de 1930 surge o Ensino Técnico-Profissional, como meio de preparação de mão de obra qualificada para a indústria e o comércio. Em 1932 foi fundada a Cruzada Nacional de Educação para combater o analfabetismo e no ano seguinte foi levantada a Bandeira Paulista de Alfabetização. No início da década de 1940 o número de jovens e adultos analfabetos que tinham acesso à educação escolar supletiva ainda era pequeno. O Recenseamento Geral de 1940 apontara a gravidade da situação educacional, quando constatou-se que mais da metade da população de maiores de 15 anos era constituída por jovens e adultos analfabetos. Porém, a situação da educação popular caminhava para mudanças significativas. Em 1942, por meio do Decreto-Lei nº 4.958, de 14 de novembro, foram instituídos o Fundo Nacional do Ensino Primário e o Convênio Nacional do Ensino Primário para ampliação e melhoria do sistema escolar primário do País e, dois anos depois, em 1944, um outro decreto definiu a fonte dos recursos federais destinados à constituição do Fundo. Em 25 de agosto de 1945, o Decreto nº que

14 regulamentou a concessão dos auxílios do Fundo Nacional do Ensino Primário às unidades federadas também estabeleceu que 25% de cada auxílio federal seria aplicado na educação de jovens e adultos analfabetos, por meio do ensino supletivo, já aprovado pelo Ministério da Educação e Saúde, criado no início do Governo Vargas, em 1930 (BEISIEGEL, 1997, p. 208). Em 1947, por meio da Portaria nº 57, de 30 de janeiro, o Ministério da Educação e Saúde autorizou a organização de um Serviço de Educação de Adultos no Departamento Nacional de Educação, o que possibilitou dar início à primeira Campanha Nacional de Educação de Adultos, que criou dez mil classes de ensino supletivo em todo o País. Essa campanha, que foi concebida por Lourenço Filho, surgiu devido à recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), para que países que tinham alto índice de analfabetismo produzissem campanhas de massa para diminuir esses índices. O Brasil estava no caminho da redemocratização e tinha interesse político na erradicação ou pelo menos na diminuição do analfabetismo, tendo em vista a ampliação do contingente de eleitores que se obteria com uma campanha de alfabetização, já que a lei em vigor excluía os analfabetos do processo eleitoral (SOARES, 1996, p. 29). Junto com a campanha também foi preparado o I Congresso Nacional de Educação de Adultos, para que fossem discutidos os problemas apresentados pela realidade da educação de adultos e se ter uma ideia do que vinha sendo realizado no Brasil a esse respeito. A Campanha teve sucesso nos seus primeiros anos, porém começou a apresentar resultados insatisfatórios, dando origem, em 1958, ao II Congresso Nacional de Educação de Adultos. Para preparação do Congresso, foram feitos vários seminários preliminares nas diversas regiões do Brasil. Em Belo Horizonte, por exemplo, as críticas à campanha realizada em seu Estado foram 13 as precárias condições de funcionamento, a baixa frequência e aproveitamento dos alunos, a má remuneração dos professores e consequente desqualificação, e a inadequação de programas e do material didático à sua população (SOARES, 1996, p. 31). Delegações de outros Estados também apontaram falhas, como a precariedade dos prédios escolares, a inadequação dos métodos de ensino e a falta de qualificação profissional específica do professor de adultos. A delegação de Pernambuco, da qual fazia parte o educador Paulo Freire, também ressaltou a necessidade de se adequar os conteúdos e métodos de ensino às características

15 socioculturais dos estudantes, além da necessidade de se ter uma maior comunicação entre professores e alunos. Assim, a campanha que fora criada em âmbito nacional, porém com uma estrutura mínima, pouco contribuiu para a efetiva valorização do magistério, tendo em vista que a qualificação do professor e sua remuneração permaneceram insatisfatórias. No início dos anos 60 houve uma intensa mobilização da sociedade civil em torno das reformas de base. Surgem movimentos populares como o Movimento de Cultura Popular, o Movimento de Educação de Base e a Campanha De pé no chão também se aprende a ler. O País estava passando por significativas transformações sociais, políticas e econômicas. Em 1963 encerra-se a Campanha Nacional de Educação de Adultos pelo Ministério da Educação e o educador Paulo Freire fica responsável por elaborar um Programa Nacional de Alfabetização, baseando-se na nova conscientização e valorização da pessoa humana a partir da realidade. Porém, em 1964 o Programa de Paulo Freire também é interrompido devido ao período do regime militar. Com o novo regime, muitos programas de alfabetização foram desaparecendo. Em 15 de dezembro de 1967, por meio da Lei nº 5.379, o governo militar cria, então, o Mobral Movimento Brasileiro de Alfabetização cujo método se diferenciava do utilizado por Paulo Freire. Seu propósito era a alfabetização funcional e a educação continuada de jovens e adultos, visando à "promoção da educação dos analfabetos de qualquer idade ou condição, alcançáveis pelos recursos audiovisuais, em programas que assegurem aferição válida dos resultados. Seus objetivos, gerais e específicos, eram: 14 Objetivos gerais: proporcionar alternativa educacional, através de atendimento numa linha de autoditaxia, às camadas menos favorecidas da população; e ampliar a atuação do Posto Cultural, imprimindo-lhe características de uma agência de educação permanente, com programas voltados para um aperfeiçoamento constante da população. Objetivos específicos: possibilitar a aquisição/ampliação de conhecimentos, tomando-se como base o Programa de Educação Integrada e o reingresso no sistema regular de ensino; e colocar ao alcance da clientela materiais que despertem e favoreçam o desenvolvimento de mecanismos necessários a uma educação permanente, proporcionando ao alfabetizador, já atuante, aprimoramento profissional (CORRÊA, 1979, p. 358). Em 1978 o Mobral contabilizava um atendimento de "quase 2 milhões de pessoas, atingindo um total de municípios em todo o país" (CORRÊA, 1979,

16 15 p. 459). Ao final de quinze anos, havia reduzido em 7,8% o número de analfabetos no Brasil. Nesse meio tempo, em 1971, foi criada a Lei Complementar nº 5.692, promovendo a extensão da obrigatoriedade da escolarização de quatro para oito anos, criando então o ensino de 1º Grau. E nessa mesma lei, pela primeira vez na história das legislações educacionais, um capítulo era dedicado exclusivamente ao ensino supletivo, estabelecido em seu artigo 24: suprir a escolarização regular para os adolescentes e adultos que não a tenham seguido ou concluído na idade própria. Para regulamentar essa modalidade de ensino e estabelecer a doutrina do ensino supletivo, o então Conselheiro Federal de Educação, Valnir Chagas, elaborou o Parecer 699/72. Nesse Parecer Valnir recomendava, dentre outras coisas, que os exames de verificação de conhecimentos fossem gradativamente substituídos pelo atendimento através dos cursos, diferindo da LDB que previa que os cursos e os exames fossem semestralmente aplicados. Em 1974, com base nesse dispositivo legal, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) propôs a implantação dos Centros de Estudos Supletivos (CES), devido à grande demanda da educação de adultos, naquela época. Também tinham o firme propósito de empregar metodologias adequadas, mas também de serem de rápida instalação e de menor custo, com o aproveitamento de espaços ociosos. Como a estrutura metodológica dos centros baseava-se no atendimento individualizado, através da auto-instrução, vários outros problemas surgiram, como relata Soares (1996, p. 32), como a evasão escolar, falta de espaço socializador de vivência e tendência ao pragmatismo. O Mobral atuou até 1986, mas como seus custos financeiros eram muito altos, e com a recessão econômica que se instaurara a partir dos anos 80, ele foi incorporado pela Fundação Nacional para a Educação de Jovens e Adultos. Começava o período de redemocratização do País, com o governo do então Presidente José Sarney. Logo no início do governo Sarney, pelo Decreto de 25 de novembro de 1985, o Mobral é extinto e passa à nova Fundação Nacional para a Educação de Jovens e Adultos Educar a atribuição de fomentar programas destinados àqueles que não tiveram acesso à escola ou que dela foram excluídos (BEISIEGEL, 1997, p. 235). Várias mudanças foram feitas, a partir de então, inclusive a vinculação da nova Fundação

17 ao Ministério da Educação, passando a atuar indiretamente mediante apoio técnico e financeiro a prefeituras municipais ou associações da sociedade civil. Como vimos no início deste histórico, a partir da década de 1940 iniciativas de educação das massas de jovens e adultos iletrados sempre foram uma constante neste País. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 208, também preconiza o ensino fundamental, obrigatório e gratuito aos jovens e adultos que não tiveram acesso ao ensino na idade própria. E ainda, conforme Beisiegel (1997, p. 238), 16 o artigo 60 das disposições transitórias determinou que, pelo menos, cinquenta por cento dos recursos a que se refere o artigo 212 fossem aplicados na eliminação do analfabetismo e na universalização do ensino fundamental. Assim, a nossa Constituição, lei fundamental e suprema, também garantia a oferta de educação básica para todos. Porém, mesmo com todas as garantias preconizadas na Constituição Federal, no início do governo do Presidente Fernando Collor, foi editada a Medida Provisória nº 251, de março de 1990, que extinguiu a Fundação Educar, colocando inclusive em disponibilidade todos os seus funcionários. De acordo com Furlanetti (2001, p. 82), cabe ressaltar que durante o pouco tempo de existência apenas quatro anos, a Fundação Educar se diferenciou subsidiando experiências inovadoras de educação básica de jovens e adultos, conduzidas por prefeituras municipais e instituições de sociedade civil, cujos princípios filosóficos baseavam-se nos postulados freirianos, especialmente o de estimular a inserção do adulto iletrado no seu contexto social e político, na sua realidade, promovendo o despertar para a cidadania plena e para a transformação social (FREIRE, 1979, não paginado). O Ministério da Educação promoveu, então, um Programa Nacional de Educação, com o apoio de universidades, e lançou, em 1991, o Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania (PNAC), com o objetivo de fazer uma grande mobilização no País para reduzir em até 70% o número de analfabetos até Mas em 1992, com o impeachment do então Presidente Collor, e com a mudança do ministério, muda novamente a política educacional para jovens e adultos iletrados. Fazendo uma análise geral dessas ações e intervenções no final do século XX, convém salientar que uma conquista importante para a EJA em 1990 foi a Resolução do Conselho Estadual de Educação (CEE) nº 075/90, que garante aos alunos ingressarem no ensino fundamental, através dos exames de classificação,

18 17 eliminando a obrigatoriedade de apresentação de comprovante de escolaridade anterior para a matrícula na rede pública. O então Ministro da Educação, José Goldemberg, cujo ministério assumiu em agosto de 1991, era a favor de se alfabetizar a população jovem e não de se criarem programas para alfabetização de adultos. Na opinião dele, alfabetizando os jovens, em dez anos desapareceria o analfabetismo no Brasil. E essa também tinha sido a opinião de outros educadores, em épocas anteriores a dele, sob a alegação de que o País não tinha recursos para alfabetizar os adultos (BEISIEGEL, 1997, p. 240). Com o intuito de enxugar a máquina administrativa, a União foi se afastando das atividades da EJA e transferindo a responsabilidade para os Estados e Municípios. Em 1996, com a aprovação da LDB 9.394, tem-se a primeira referência sobre a EJA no título III, artigos 4º e 5º, que institucionaliza essa modalidade de ensino, trazendo um significativo ganho para a educação de adultos. O Conselho Nacional de Educação emite parecer reconhecendo a dívida social e a necessidade de investimento pedagógico nesta modalidade de ensino. É importante ressaltar que o governo brasileiro, sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso (1995/1998 e 1999/2002), buscou adequar o sistema de ensino à reforma do Estado brasileiro, imposta pela conjuntura econômica internacional. Conforme Di Pierro (2003, não paginado), esse conjunto de medidas legislativas, normativas e de controle adotadas pelo governo Fernando Henrique caracterizaram-se como uma reforma educacional, devido à amplitude e impacto por elas alcançadas. A EJA continuou em segundo plano, tendo como característica principal o assistencialismo, pois nesse período a EJA saiu do Ministério da Educação e se transformou em ação social da então primeira dama Ruth Cardoso. No último governo, do Presidente Lula, em seus quatro primeiros anos, também houve redução de recursos para as políticas sociais impostas pelo modelo neoliberal. No que se refere especificamente à EJA, o governo Lula lançou em 2003 o Programa Brasil Alfabetizado, que priorizou financeiramente a ação desenvolvida por entidades filantrópicas. A partir do segundo ano, as secretarias estaduais e municipais passaram a receber um percentual maior de recursos, mas as iniciativas que obtiveram êxito foram poucas e isoladas, localizadas principalmente no eixo sul/sudeste (COSTA, 2011, não paginado).

19 18 A partir de 1999, o País passou a promover Encontros Nacionais de Educação de Jovens e Adultos (ENEJAs) cujo objetivo era aprofundar os cenários de mudanças, chamando a atenção para a educação de jovens e adultos como direito de todo cidadão. Esses encontros têm por objetivo trocar experiências, discutir políticas para EJA e contribuir com os municípios que ainda não têm organização própria. O I ENEJA ocorreu na cidade do Rio de Janeiro RJ, de 08 a 10 de setembro de 1999, com a participação de 298 representantes dos diversos segmentos ligados diretamente a EJA, como sistemas estaduais e municipais de educação, trabalho e emprego, organizações empresariais, ONGs, organizações sindicais e movimentos sociais. Foram discutidas a ampliação e a melhoria da qualidade da educação de jovens e adultos por meio de políticas de cooperação entre as esferas de governo e o segmento governamental e o não governamental. Seu objetivo principal foi o de concitar o Ministério da Educação a assumir o seu papel, o de coordenar a formulação de uma política nacional de EJA juntamente com todos os órgãos interessados no tema, por meio de ampla discussão nacional, e também o de garantir os recursos orçamentários para assegurar o cumprimento do direito estabelecido na Constituição Federal, e reafirmado na LDB. O último encontro nacional ocorrido até o momento foi o XI ENEJA, em Belém PA, de 17 a 20 de setembro de 2009, cujo tema foi Identidades dos Fóruns de EJA: conquistas, desafios e estratégias de lutas. As principais propostas apresentadas foram: proporcionar formação continuada para os educadores de EJA, de modo a aprofundarem seus estudos humanísticos na área de filosofia, ética, sociologia, antropologia e psicologia para melhor compreensão da especificidade e do sujeito de EJA; rediscutir os vários programas, dentre eles o Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitária (PROJOVEM) e o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), com o objetivo de criar uma política pública nacional para a EJA; rever o papel das Universidades no processo de formação inicial do educador; e garantir a inclusão e continuidade da EJA como disciplina obrigatória nos cursos de licenciatura das universidades. O XII ENEJA está previsto para 2011, mas ainda não ocorreu, e será sediado em Salvador BA.

20 19 3 BALANÇO E DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NO BRASIL 3.1 UM BALANÇO DAS POLÍTICAS DE EJA Após o breve histórico apresentado no capítulo anterior, percebemos que ao mesmo tempo em que a legislação nacional garante o direito pleno à educação, incluindo o direito à educação de jovens e adultos, a agenda da reforma educacional vem deixando um pouco de lado esta modalidade de educação, em favor da contenção dos gastos públicos. Com a extinção da Fundação Educar, a partir de 1990, a União deixa de ser a principal responsável pela EJA, passando essa responsabilidade para estados e municípios. A matrícula pública, naquela época, estava em crescimento, mas os desafios de democratização com qualidade eram cada vez maiores, devido à restrição de fontes de financiamento destinadas ao ensino de crianças e adolescentes, promovida pela política de fundos adotada no governo de Fernando Henrique Cardoso. Por outro lado, as redes de ensino e as universidades não se prepararam para essa nova visão de valorização profissional e formação de educadores, utilizando para a EJA ainda o método de reposição de estudos não realizados na infância e adolescência (DI PIERRO, 2010, p. 27). Vários foram os processos de renovação do pensamento e das políticas de educação de jovens e adultos no Brasil, desde 1990 até hoje. Com o aumento dos cursos de Pós-Graduação valorizando as práticas de educação escolar e não formal de jovens e adultos, o interesse pelo estudo sobre essa forma de ensino foi crescendo na comunidade científica. Surgem, assim, os fóruns de EJA, em quase todos os Estados do Brasil, representando não só um espaço de interlocução e discussão entre os vários segmentos interessados na educação de jovens e adultos, que buscam propor ações que contribuam na construção de políticas públicas que efetivem o direito à educação, independentemente da idade, como também com capacidade de incidência nas políticas públicas de EJA (SOARES, 2003, apud DI PIERRO, 2010, p. 28). Os diversos movimentos juvenis por reconhecimento e justiça de mulheres, homossexuais, afro-descendentes, indígenas e povos do campo também contribuíram para a modificação do sujeito da aprendizagem, agora não mais somente na categoria aluno trabalhador, levando a políticas de igualdade que

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO BÁSICA: 1. Definir os padrões mínimos de qualidade estabelecidos pela LDB, considerando as especificidades

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN PL 8035/2010 Plano Nacional de Educação 2011/2020 UMA POLÍTICA DE ESTADO Maria de Fátima Bezerra Deputada Federal PT/RN Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal O PNE foi construído

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza OConselho da Comunidade Solidária foi criado em 1995 com base na constatação de que a sociedade civil contemporânea se apresenta como parceira indispensável

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

Mesa Redonda: PNE pra Valer!

Mesa Redonda: PNE pra Valer! Mesa Redonda: PNE pra Valer! Construindo o futuro ou reeditando o passado? Um esboço comparativo entre a Lei 10.172/2001 e o PL 8035/2010 Idevaldo da Silva Bodião Faculdade de Educação da UFC Comitê Ceará

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Inclusão A concepção da inclusão educacional expressa o conceito

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros.

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros. Meta 1 - Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, e ampliar, até 2025, a oferta de Educação Infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos. Estratégias:

Leia mais

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica Francisco Aparecido Cordão Conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE facordao@uol.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

Leia mais

Audiência Pública no Senado Federal

Audiência Pública no Senado Federal Audiência Pública no Senado Federal Comissão de Educação, Cultura e Esporte Brasília DF, 7 de maio de 2008 1 Audiência Pública Instruir o PLS n o 026 de 2007, que Altera a Lei n o 7.498, de 25 de junho

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

Consulta Pública ESTRATÉGIAS

Consulta Pública ESTRATÉGIAS Plano Municipal de Educação PME Secretaria Municipal de Educação São Francisco do Sul Fórum Municipal de Educação Consulta Pública META 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população

Leia mais

META NACIONAL 20- ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto

META NACIONAL 20- ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto META NACIONAL 20- ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5 o (quinto) ano de vigência

Leia mais

EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021

EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021 EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021 1. Função no Projeto Consultoria especializada para propor e subsidiar junto ao GT Temático - Juventude e Meio Ambiente, - Grupo de Trabalho

Leia mais

Constituição Federal

Constituição Federal Constituição Federal CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - 1988 COM A INCORPORAÇÃO DA EMENDA 14 Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

Leia mais

REFERENCIAIS ESTRATÉGICOS. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011-2020: metas que envolvem a Educação Profissional

REFERENCIAIS ESTRATÉGICOS. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011-2020: metas que envolvem a Educação Profissional REFERENCIAIS ESTRATÉGICOS Projeto de Lei nº 8.035, de 2010 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011-2020: metas que envolvem a Educação Profissional O PNE é formado por: 10 diretrizes; 20 metas com estratégias

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares

Leia mais

ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR

ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR É É importante que as pessoas se sintam parte de um processo de melhoria para todos Luiz Fábio Mesquita PROEN 2011 Luiz Alberto Rezende / Tânia Mára Souza / Patrícia

Leia mais

MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 02/2010 Estabelece Normas Operacionais Complementares em conformidade com o Parecer CNE/CEB nº 06/2010, Resoluções CNE/CEB nº 02/2010

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Nós promovemos o desenvolvimento sustentável de diversas maneiras Uma delas é por meio do Investimento Social INVESTIMENTO INVESTIENTO SOCIAL - Estratégia

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO 1 ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO AUTORES Antônio Roberto Silva Santos arsilvasantos@gmail.com Elisângela Santana Nascimento esna_1@yahoo.com.br Fânia

Leia mais

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário

Leia mais

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares: uma política de apoio à gestão educacional Clélia Mara Santos Coordenadora-Geral

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. ENSINO FUNDAMENTAL De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. Art. 32 "o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

ANEXO II ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

ANEXO II ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS ANEXO II ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS Roteiro Pedagógico e Metodológico Parte 1. Identificação do Projeto 1.1. Instituição de ensino proponente, com a respectiva identificação 1.2. Título do Projeto/Objeto

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REDAÇÃO DO PROJETO DE LEI Aprova o Plano Municipal de Educação - PME e dá outras providências. O Prefeito do Município de vereadores decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Faço

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS O pleno desenvolvimento do cidadão é assegurado como dever do Estado e direito de todo brasileiro, de acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205: Artigo

Leia mais

EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA EIXO 4 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA Disciplina: D 4.5 Sistema de Planejamento Federal (32h) (Caso 1: Plano de Monitoramento Global - Programa - Educação Profissional e Tecnológica) 12

Leia mais

EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM

EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS 1.2. Universalização do ensino fundamental de nove anos

Leia mais

O Lugar da Educação Infantil nas Políticas para a Primeira Infância. Rio de Janeiro/RJ Setembro/2015

O Lugar da Educação Infantil nas Políticas para a Primeira Infância. Rio de Janeiro/RJ Setembro/2015 SEMINÁRIO NACIONAL CURRÍCULO E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POLÍTICAS PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA O Lugar da Educação Infantil nas Políticas para a Primeira Infância Rio de Janeiro/RJ Setembro/2015 Secretaria

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos O pedagogo David Bomfin, 50 anos, deixou, há algum tempo, de

Leia mais

Faculdades Integradas de Taquara

Faculdades Integradas de Taquara CONSELHO SUPERIOR ACADÊMICO E ADMINISTRATIVO RESOLUÇÃO CSAA N 04/2015 Regulamenta as Atividades Complementares dos Cursos de Graduação das Faculdades Integradas de Taquara. O Presidente do Conselho Superior

Leia mais

Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei:

Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei: LEI Nº 1512/2009 SÚMULA: Cria o Conselho Municipal da Educação. Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte

Leia mais

"O MEC não pretende abraçar todo o sistema"

O MEC não pretende abraçar todo o sistema "O MEC não pretende abraçar todo o sistema" Data: 30/11/2008 Veículo: O Globo Editoria: Boa Chance Ministro diz que governo não vai regular MBAs e que empresas já mantêm certo controle sobre a qualidade

Leia mais

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Coordenação de Pós-Graduação e Extensão Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Os cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu presenciais (nos quais

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 030/2013.

PROJETO DE LEI N.º 030/2013. PROJETO DE LEI N.º 030/2013. Institui o Programa Menor Aprendiz no âmbito do Município de Bela Vista de Minas e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Bela Vista de Minas, Estado de Minas Gerais,

Leia mais

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE IV. CÂMARA TEMÁTICA DA EDUCACÃO, CULTURA E DESPORTOS Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE Meta 1 Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; Meta 2 Até 2010, 80% e,

Leia mais

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual Programa 1060 Brasil Alfabetizado Objetivo Criar oportunidade de alfabetização a todos os jovens e adultos Justificativa De acordo com o Censo de 2000 do IBGE, 13,6% da população de 15 anos e mais é analfabeta.

Leia mais

Plano Municipal de Educação

Plano Municipal de Educação Plano Municipal de Educação Denise Carreira I Encontro Educação para uma Outra São Paulo 30 de novembro de 2007 O Plano Municipal de Educação e as reivindicações dos movimentos e organizações da cidade

Leia mais

Política Nacional de Educação Infantil. Secretaria de Educação Básica Ministério da Educação

Política Nacional de Educação Infantil. Secretaria de Educação Básica Ministério da Educação Política Nacional de Educação Infantil Secretaria de Educação Básica Ministério da Educação Principais Marcos Normativos Constituição Federal - 1988 Lei de Diretrizes e Bases (LDB) - 1996 Estatuto da Criança

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes

Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes EIXO 1 PROMOÇÃO DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diretriz 01 - Promoção da cultura do respeito e da garantia dos direitos humanos de

Leia mais

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO)

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) Realização: Ibase, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Objetivos da Pesquisa: Os Diálogos sobre

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

AS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E A INCLUSÃO

AS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E A INCLUSÃO AS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E A INCLUSÃO Francelina Elena Oliveira Vasconcelos (france.vasconcelos@gmail.com) Rosilda Teixeira de Freitas (rosildafreitas@farrapo.com.br) Resumo Neste trabalho

Leia mais

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Modelo 2: resumo expandido de relato de experiência Resumo expandido O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Indicador(es) Órgão(s) 26 - Ministério da Educação

Indicador(es) Órgão(s) 26 - Ministério da Educação Programa úmero de Ações 13 1060 Brasil Alfabetizado e Educação de Jovens e Adultos Objetivo Indicador(es) Garantir acesso e permanência de jovens e adultos a programas educacionais que visam atender as

Leia mais

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA Reserva com 210 famílias Escola com 280 alunos Todos os professores são formados ou estão se formando no ensino superior Há alunos do Município de Faxinal que estudam

Leia mais

UNCME RS FALANDO DE PME 2015

UNCME RS FALANDO DE PME 2015 UNCME RS FALANDO DE PME 2015 DIRETORIA UNCME-RS VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO, REMUNERAÇÃO, CARREIRA E CONDIÇÕES DE TRABALHO CONTATOS: Site: www.uncmers E-MAIL: uncmers@gmail.com.br

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua Deveria ter sido aprovado um PNE para o período 2011-2020, mas não o foi. O último PNE ( Lei nº 10.172, de 2001) criou metas para a educação

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS, BACHARELADO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO Das disposições gerais O presente documento

Leia mais

Apoio às políticas públicas já existentes;

Apoio às políticas públicas já existentes; Uma voz complementa a outra, um sorriso cativa o próximo e é nesse pensamento que o Instituto Mundo Melhor, organização sem fins lucrativos liderada pelo Grupo MM Mercadomóveis, trabalha com projetos sociais

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Atualização e Capacitação Sobre Formulação e Gestão de Políticas Públicas Módulo III Gestão das Políticas Públicas Aula 5 Parcerias na gestão e execução

Leia mais

Carta-Compromisso pela. Garantia do Direito à Educação de Qualidade. Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil

Carta-Compromisso pela. Garantia do Direito à Educação de Qualidade. Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil 1 Carta-Compromisso pela Garantia do Direito à Educação de Qualidade Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil Para consagrar o Estado Democrático de Direito, implantado pela Constituição

Leia mais

RESOLUÇÃO CFP N 009/2000 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2000

RESOLUÇÃO CFP N 009/2000 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2000 RESOLUÇÃO CFP N 009/2000 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2000 Institui e regulamenta o Manual de Normas Técnicas para a Residência em Psicologia na área de saúde. O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso das atribuições

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

Pronatec EJA: o Proeja no Pronatec

Pronatec EJA: o Proeja no Pronatec Pronatec EJA: o Proeja no Pronatec MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Anna Catharina da Costa Dantas dpept.setec@mec.gov.br Brasília/DF, 02 de julho de 2013. PNE 2011-2020:

Leia mais

Reforma no Ensino Médio completa 3 anos sem grandes mudanças nos indicadores educacionais

Reforma no Ensino Médio completa 3 anos sem grandes mudanças nos indicadores educacionais Diretoria de Comunicação Clipping Veículo: Jornal Gazeta RS Data: 02 de setembro de 2014 Editoria/Coluna: Educação Página ou link: http://www.gazeta-rs.com.br/33/educacao/n:1638/reforma-no-ensino- Medio-completa-3-anos-sem-grandes-mudancas-nos-indicadores-educacionais

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA RESOLUÇÃO Nº 3, DE 15 DE JUNHO DE 2010

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA RESOLUÇÃO Nº 3, DE 15 DE JUNHO DE 2010 CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA RESOLUÇÃO Nº 3, DE 15 DE JUNHO DE 2010 Institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos nos aspectos relativos à duração dos

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

O papel da Undime na construção de políticas educacionais para a Educação Básica

O papel da Undime na construção de políticas educacionais para a Educação Básica O papel da Undime na construção de políticas educacionais para a Educação Básica Cleuza Rodrigues Repulho Dirigente Municipal de Educação de São Bernardo do Campo/ SP Presidenta da Undime A Undime como

Leia mais

Plano Nacional de Educação. Programa Bolsa Família e MDS

Plano Nacional de Educação. Programa Bolsa Família e MDS Plano Nacional de Educação COORDENAÇÃO GERAL DE INTEGRAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES Departamento de Condicionalidades x Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Ministério do Desenvolvimento Social e

Leia mais

FACULDADE DE CAMPINA GRANDE DO SUL Credenciada pela Portaria MEC nº 381/2001, de 05/03/2001 D.O.U. 06/03/2001

FACULDADE DE CAMPINA GRANDE DO SUL Credenciada pela Portaria MEC nº 381/2001, de 05/03/2001 D.O.U. 06/03/2001 FACULDADE DE CAMPINA GRANDE DO SUL Credenciada pela Portaria MEC nº 381/2001, de 05/03/2001 D.O.U. 06/03/2001 RESOLUÇÃO Nº.06/2008 Dispõe sobre a Normatização do Programa. de Cursos de Pós-Graduação Lato

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto?

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto? A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E O FUTURO Arnaldo Niskier 1 - Qual a relação existente entre as transformações do mundo educacional e profissional e a educação à distância? A educação à distância pressupõe uma

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP VERSÃO: 03-04-2008 2 O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP 1. Apresentação do Programa O Programa de Inclusão Social da USP (INCLUSP) foi concebido a partir da preocupação

Leia mais

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Gestão 2013-2017 Plano de Trabalho Colaboração, Renovação e Integração Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Goiânia, maio de 2013 Introdução Este documento tem por finalidade apresentar o Plano de Trabalho

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 05/12 CAEPE

RESOLUÇÃO Nº 05/12 CAEPE RESOLUÇÃO Nº 05/12 CAEPE REVOGA A PORTARIA N.º 26/10 E DISPÕE SOBRE AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DA FACULDADE DE TECNOLOGIA TECBRASIL FTECBRASIL O de Conselho de Administração,

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE INTRODUÇÃO Lucas de Sousa Costa 1 Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará lucascostamba@gmail.com Rigler da Costa Aragão 2

Leia mais

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 Atenção ao olhar crítico dos professores Maria Malta Campos: Há uma enorme demanda reprimida por creches nas periferias das grandes cidades,

Leia mais

1 de 9 ESPELHO DE EMENDAS DE ACRÉSCIMO DE META

1 de 9 ESPELHO DE EMENDAS DE ACRÉSCIMO DE META S AO PLN0002 / 2006 - LDO Página: 2355 de 2392 1 de 9 ESPELHO DE S DE AUTOR DA 27 Valorizar a diversidade das expressões culturais nacionais e regionais 1141 Cultura, Educação e Cidadania 5104 Instalação

Leia mais

LEI Diretrizes Regime de colaboração articulação interfederativa Participação Fórum das Entidades Garantia do acesso Indicadores de acompanhamento

LEI Diretrizes Regime de colaboração articulação interfederativa Participação Fórum das Entidades Garantia do acesso Indicadores de acompanhamento PNE PME LEI Diretrizes Regime de colaboração articulação interfederativa Participação Fórum das Entidades Garantia do acesso Indicadores de acompanhamento locais e nacionais (prova Brasil e IDEB) 10% do

Leia mais