Parte II Bases de dados educacionais

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1 Parte II Bases de dados educacionais Capítulo 1 As bases de dados do INEP e os indicadores educacionais: conceitos e aplicações José Irineu Rangel Rigotti e Cézar Augusto Cerqueira Capítulo 2 Indicadores educacionais confeccionados a partir de bases de dados do IBGE Juliana de Lucena Ruas Riani e André Braz Golgher Capítulo 3 Variáveis de educação dos censos demográficos brasileiros de 1960 a 2000 José Irineu Rangel Rigotti

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3 Capítulo 3: VARIÁVEIS DE EDUCAÇÃO DOS CENSOS DEMOGRÁFICOS BRASILEIROS DE 1960 a 2000* José Irineu Rangel Rigotti ** A finalidade deste capítulo é apresentar as mudanças ocorridas na organização do sistema de ensino brasileiro séries e graus, relacionando-as com as correspondentes alterações nas variáveis de educação dos Censos Demográficos de 1960 a São listadas todas as variáveis de cada um dos censos, chamando-se a atenção para a incorporação de novos quesitos, inconsistências e possibilidades de compatibilização entre os diversos censos. A intenção é facilitar o entendimento da correspondência existente entre os níveis de ensino nos diversos censos. Este capítulo apresenta uma breve descrição das mudanças ocorridas no sistema de ensino brasileiro entre 1960 e São enfocadas as transformações relacionadas à organização do sistema em séries e graus de ensino e a incorporação gradativa dos cursos não-seriados ao sistema educacional do país. A intenção é facilitar o entendimento da correspondência existente entre os níveis de ensino nos diversos censos demográficos realizados no período. Após esta visão geral, comenta-se cada uma das variáveis de educação de cada censo. Com a finalidade de facilitar o entendimento do significado das diversas opções de resposta aos quesitos censitários, decidiu-se inserir algumas notas explicativas quando os termos utilizados pudessem causar dúvidas, por se tratar seja de peculiaridades, seja de características antigas do sistema de ensino brasileiro. Finalmente, algumas considerações foram anotadas ao final do capítulo, a fim de chamar a atenção para as facilidades e dificuldades da compatibilização das variáveis de educação dos diversos censos demográficos. * Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do projeto Preservation, Integration and Dissemination of Public-Use Microdata Series Brazil, com financiamento da National Science Foundation dos Estados Unidos (#SES ). Coordenção geral de Steven Ruggles, Minnesota Population Center, University of Minnesota; Coordenação local de Joseph E. Potter, Population Research Center, University of Texas at Austin. Esta versão preliminar foi autorizada para impressão pela coordenação local. A versão final estará disponível no website Agradeço o convite para desenvolver esse trabalho, assim como os comentários dos participantes do projeto. Os erros que porventura existirem são de minha inteira responsabilidade. ** Professor do Programa de Pós-Graduação em Tratamento da Informação Espacial da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).

4 130 Variáveis de educação dos Censos demográficos brasileiros de 1960 a 2000 Breve descrição das mudanças ocorridas no sistema de ensino brasileiro Atualmente, o sistema escolar no Brasil compõe-se de dois níveis: Educação Básica, formada pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, e Educação Superior. A Educação Infantil é formada por cursos não-seriados e tem como públicoalvo as crianças até 6 anos de idade. Subdivide-se em Creches, para crianças até 3 anos, e Pré-Escola, para crianças de 4 a 6 anos, embora a existência de crianças de outras idades nesta modalidade seja muito comum. No Brasil, a Constituição garante o Ensino Fundamental obrigatório de oito anos, cuja faixa etária adequada corresponde às idades de 7 a 14 anos, mas também assegura o ingresso neste nível de ensino a todos aqueles que a ele não tiveram acesso ou não o concluíram, independentemente da idade. O Ensino Médio, última etapa da formação Básica (que habilita o estudante para o prosseguimento dos estudos no nível Superior), tem duração mínima de três anos, sendo adequado às idades de 15 a 17 anos. A habilitação profissional, apesar de não ser obrigatória, pode ser desenvolvida no próprio estabelecimento escolar ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional. Muitos alunos estão fora da faixa etária adequada, mas aqueles que não tiveram acesso ao ensino na idade própria, ou não continuaram os estudos no Ensino Fundamental e no Médio, podem cursar uma outra modalidade de ensino: a Educação de Jovens e Adultos, também conhecida como Supletivo. Esta é uma modalidade de curso não-seriado que habilita o aluno a dar prosseguimento aos estudos em caráter regular em um prazo mais curto. No prazo de um ano são realizados exames de conclusão do Ensino Fundamental para alunos com mais de 15 anos de idade e exames de conclusão do Ensino Médio para pessoas com mais de 18 anos de idade. A Educação Profissional é oferecida para o aluno matriculado ou egresso do Ensino Fundamental, Médio ou Superior. Pode ser desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por meio de várias estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. Alguns destes cursos, quando legalizados, equivalem à formação no Ensino Médio. A Educação Superior abrange os cursos de graduação, pós-graduação (mestrado, doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros) e de extensão. Sua duração varia de curso para curso.

5 Rigotti, J.I.R. 131 Finalmente, há a modalidade Educação Especial, para portadores de necessidades especiais, oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino. Quando isso não é possível, a lei recomenda que o atendimento seja feito em classes, escolas ou serviços especializados. Dever constitucional do Estado, a oferta de Educação Especial engloba a faixa etária de 0 a 6 anos de idade, durante a Educação Infantil. O sistema de ensino brasileiro sofreu muitas alterações entre 1960 e Antes da Lei n o 4.024, de 1961, o sistema era organizado da seguinte forma (Romanelli, 2001): Ensino Técnico Profissional: compreendia um ciclo fundamental, geralmente de quatro anos ou séries (porém, era possível encontrar cursos do ciclo fundamental de até seis anos/séries, como era o caso do ensino industrial), e um ciclo técnico, de três a quatro anos (séries); Ensino Primário Fundamental: destinado a crianças de 7 a 12 anos de idade, dividia-se entre primário elementar, de quatro anos de duração, e primário complementar, de um ano apenas; Ensino Secundário: compreendia um ciclo ginasial, composto por quatro séries, e um segundo ciclo, subdividido em Clássico e Científico, ambos com três séries; Ensino Normal: cursos para a formação de regentes (professores) do Ensino Primário. Também compreendia dois ciclos: o 1 o ciclo, com duração de quatro anos, e o 2 o ciclo, com duração de três anos; Ensino Superior: cursos com duração de até seis anos. Posteriormente, várias leis e planos nacionais de educação regularam o sistema. O Quadro 1 sintetiza os graus de ensino após as alterações legais. Segundo Carneiro (2001), o conceito de grau de ensino remonta à Lei n o 4.024/61, correspondendo a uma faixa etária determinada. O autor ressalta que se deve considerar também o nível de desenvolvimento socioeconômico do país. A razão do ensino organizado em graus relaciona-se, desta forma, à incorporação de grupos populacionais em um mercado de trabalho em processo de evolução dos conhecimentos e das técnicas de produção.

6 132 Variáveis de educação dos Censos demográficos brasileiros de 1960 a 2000 QUADRO 1 A organização do ensino nas disposições normativas das diversas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 1961, 1971 e 1996 Fonte: Carneiro (2001). Para os propósitos deste capítulo, vale destacar algumas mudanças do sistema de ensino brasileiro: a junção dos antigos Ensino Primário e Ciclo Ginasial do Ensino Médio, a partir da Lei n o 5.692/71. Ambos tinham quatro anos de duração e passaram a formar o Ensino de Primeiro Grau, com duração de oito anos 1 a a 8 a séries do Ensino de Primeiro Grau. Com a Lei n o 9.394/96, esta modalidade passou a se chamar Ensino Fundamental. O artigo 23 desta lei possibilita a organização da Educação Básica em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar (apud Carneiro, 2001); com a Lei n o 5.692/71, o Ciclo Colegial do Ensino Médio passou a ser o Ensino de Segundo Grau, que por sua vez se tornaria o Ensino Médio, a partir da Lei n o 9.394/96; a Lei n o 9.394/96 institui a Educação Básica composta pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Portanto, se o Ensino Fundamental de oito anos é obrigatório, a Educação Básica compreende onze anos: 1 a a 8 a séries do Ensino Fundamental e 1 a a 3 a séries do Ensino Médio (apesar de este último poder contar com quatro séries, isso não é muito comum no Brasil). A Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional e Educação Especial passaram a ser modalidades de ensino.

7 Rigotti, J.I.R. 133 Evidentemente, estas mudanças legais alteraram os quesitos dos censos demográficos brasileiros. Por isso, a seguir será feita uma descrição em detalhes das variáveis de educação presentes em cada censo, explicando-se a organização dos níveis e modalidades de ensino e explicitando-se o número de séries correspondentes, quando for o caso (há cursos que não são seriados). Censo Demográfico de 1960 Variáveis para pessoas com 5 anos ou mais de idade: - (211) Freqüência à escola e Alfabetização: Lê e freqüenta escola Lê e não vai à escola Não lê e vai à escola Não lê e não vai à escola. Nota: No Censo de 1960 as informações sobre freqüência à escola e alfabetização estavam em um mesmo quesito, o que não ocorreu nos censos posteriores. Se freqüenta ou já freqüentou escola, indique a última série e o grau que concluiu com aprovação: - (212) Série: 1 a a 6 a séries; no caso específico do grau Elementar, o recenseador assinalava a opção cursa 1 o ano quando se tratava da 1 a série; também havia a opção não freqüenta e nunca freqüentou. - (213) Grau: Elementar: quatro séries (1 a a 4 a séries) correspondentes ao curso Primário ou equivalente como, por exemplo, os cursos profissionais de nível elementar; Médio 1 o Ciclo: quatro séries (1 a a 4 a séries) correspondentes ao curso Ginasial ou qualquer outro curso equivalente; Médio 2 o Ciclo: três séries (1 a a 3 a séries) correspondentes ao curso Clássico, Científico ou outro curso equivalente; Superior: o número de séries é variável, correspondentes aos cursos de graduação. Nota: O Censo Demográfico de 1960 só contemplava os cursos seriados.

8 134 Variáveis de educação dos Censos demográficos brasileiros de 1960 a 2000 Para pessoas com 10 anos ou mais de idade: - (214) Espécie de curso que concluiu com aprovação. Nesse caso pedia-se para indicar o curso mais elevado concluído com aprovação. Eram considerados os cursos que indicavam um nível de instrução, como Primário, Ginasial, cursos superiores (graduação), cursos técnicos etc. Assim, estavam excluídos os cursos rápidos que não exigiam nenhum nível de instrução do candidato. Nota: Para se saber qual a série que a pessoa freqüenta ou freqüentou, é preciso cruzar a série com o grau de ensino correspondente. Isso vale para todos os censos de 1960 a Censo Demográfico de 1970 Variáveis para pessoas com 5 anos ou mais de idade: - (V035) Sabe ler e escrever. Opções: sim ou não e sem declaração. - (V036) Freqüenta escola. Opções: sim ou não. - (V037 e V038) Se freqüenta ou freqüentou escola, indicar a última série e grau que concluiu com aprovação. No Censo de 1970, as séries existentes eram: 1 a a 6 a séries, com o detalhe de que a 5 a e a 6 a séries formavam uma mesma opção, isto é, não era possível saber se a pessoa estava na 5 a ou na 6 a série, apenas se sabia que a 4 a era a última série. A opção 5 a ou 6 a série era possível tanto no grau Elementar quanto no Superior; Admissão ou Vestibular: Admissão: a passagem do ensino Primário (grau Elementar) para o Ginasial (grau Médio 1 o Ciclo) era feita pelo Exame de Admissão e, nesse caso, o aluno já teria concluído a 4 a série do Primário. Como o candidato podia ser reprovado no Exame de Admissão, o recenseador registrava a opção 5 a ou 6 a série do Primário se a pessoa estivesse freqüentando curso preparatório para o Exame de Admissão pela primeira vez (seria o equivalente a uma 5 a série); caso estivesse freqüentando este tipo de curso pela segunda vez, não deveria assinalar 5 a ou 6 a série, mas sim Admissão.

9 Rigotti, J.I.R. 135 Vestibular: era o exame para admissão em cursos superiores (cursos de graduação) e, portanto, o aluno já teria concluído a última série do curso Clássico, Científico ou qualquer outro equivalente ao grau Médio 2 o Ciclo; Artigo 99: corresponde àquilo que hoje é conhecido no Brasil como Educação de Jovens e Adultos ou Supletivo (na época era chamado de Madureza ). Portanto, não se tratava de curso seriado; Curso de Alfabetização de Adultos: como o nome indica, o curso tinha o objetivo de alfabetizar pessoas que não tiveram a oportunidade de aprender a ler e a escrever no sistema regular de ensino (era um curso não-seriado). Nota: Neste Censo há informações sobre cursos não-seriados, o que não ocorria no Censo Demográfico de Porém, há uma incoerência na organização dos quesitos, pois o que deveria figurar como Curso de Alfabetização de Adultos e Artigo 99, ou cursos rápidos (Admissão ou Vestibular), foi incluído no quesito série que freqüenta ou freqüentou. No Censo de 1970, os graus existentes eram os mesmos daqueles arrolados no censo anterior: Elementar: quatro séries (1 a a 4 a séries). Apesar de contar com quatro séries, havia a possibilidade de o aluno estar cursando uma 5 a série preparatória para a admissão no Ginásio (grau Médio 1 o Ciclo); portanto, ele já teria concluído o Primário (ver explicação anterior sobre o quesito última série concluída com aprovação ); Médio 1 o Ciclo: quatro séries (1 a a 4 a séries); Médio 2 o Ciclo: três séries (1 a a 3 a séries); Superior: o número de séries era variável e um curso superior poderia ter até seis séries (equivalentes a seis anos). Para pessoas com 10 anos ou mais de idade: - (V039) Espécie do curso concluído com aprovação. A organização é semelhante à do censo demográfico anterior, embora a listagem dos cursos seja diferente.

10 136 Variáveis de educação dos Censos demográficos brasileiros de 1960 a 2000 Censo Demográfico de 1980 Para pessoas com 5 anos ou mais de idade: - (V519) Sabe ler e escrever: mesma organização do Censo Demográfico de Para pessoas que freqüentavam cursos seriados: - (V520) Série que freqüenta: para os cursos de créditos, de períodos, de semestre ou Supletivo seriado, o recenseador devia proceder à devida conversão. Havia as opções de 1 a a 8 a séries ou nenhuma série; - (V521) Grau da série que freqüenta: as opções deste quesito eram: Primário ou Elementar: quatro séries (1 a a 4 a séries); Ginasial ou Médio 1 o Ciclo: quatro séries (1 a a 4 a séries); 1 o Grau: oito séries (1 a a 8 a séries); 2 o Grau: três séries (1 a a 3 a séries). Eventualmente, quatro séries; Colegial ou Médio 2 o Ciclo: três séries (1 a a 3 a séries). Eventualmente, quatro séries; Supletivo do 1 o ou 2 o Grau: quatro séries (1 a a 4 a séries) e três séries (1 a a 3 a séries), respectivamente; Superior: o número de séries era variável, e um curso superior poderia ter até seis séries (equivalentes a seis anos). Nota 1: O Censo de 1980 manteve as informações sobre cursos seriados e não-seriados, como no censo anterior, mas, ao contrário deste último, separou corretamente as séries e os graus de ensino. Todos os censos seguintes mantiveram esta organização. Nota 2: Como dito anteriormente, a Lei n o 5.692/71 cingiu o grau Elementar e o Médio 1 o Ciclo, ambos de quatro séries, resultando no Ensino de Primeiro Grau, composto de oito séries. Os antigos cursos Clássico, Científico e outros de grau equivalente passaram a compor o Ensino de Segundo Grau. Nesse quesito, foram mantidas as terminologias vigentes antes da lei de 1971, a fim de facilitar a declaração daqueles que freqüentaram escola no passado, quando eram válidos os termos antigos (isso prevaleceu nos censos seguintes).

11 Rigotti, J.I.R (V522) Para as pessoas que freqüentam curso não-seriado: Pré-Escolar (aparece pela primeira vez em um censo demográfico); Alfabetização de Adultos; Supletivo 1 o Grau; Supletivo 2 o Grau; Supletivo 1 o Grau TV (era possível acompanhar as aulas pela TV); Supletivo 2 o Grau TV (idem); Vestibular; Mestrado/Doutorado. Para pessoas que não freqüentavam escola: - (V523) Última série que concluiu com aprovação: 1 a a 8 a séries ou nenhuma. Nota: A última série concluída com aprovação era aquela anterior à série freqüentada. - (V524) Grau da última série que concluiu com aprovação: Curso de Alfabetização de Adultos; Primário ou Elementar; Ginasial ou Médio 1 o Ciclo; 1 o Grau; 2 o Grau; Colegial ou Médio 2 o Ciclo; Supletivo; Mestrado/Doutorado. Nota: Nos cursos não-seriados, de Alfabetização de Adultos, Supletivo, Mestrado ou Doutorado, o recenseador assinalava a opção nenhuma no quesito anterior ( última série concluída com aprovação ). Para pessoas com 10 anos ou mais de idade: - (V525) Espécie do curso mais elevado concluído com aprovação. A organização é semelhante à dos censos demográficos anteriores, embora a listagem dos cursos seja diferente.

12 138 Variáveis de educação dos Censos demográficos brasileiros de 1960 a 2000 Censo Demográfico de 1991 Para pessoas com 5 anos ou mais de idade: - (V0323) Sabe ler e escrever ou não sabe: mesma organização dos Censos Demográficos de 1970 e (V0324) Série que freqüenta: 1 a a 8 a séries. Para os cursos seriados. Se a pessoa freqüentava um curso não-seriado, o recenseador assinalava nenhuma. - (V0325) Grau da série que freqüenta. Para os cursos seriados (se a pessoa freqüentava um curso não-seriado, o recenseador assinalava nenhum ): 1 o Grau: oito séries (1 a a 8 a séries); 2 o Grau: três séries (1 a a 3 a séries); Supletivo 1 o Grau (seriado): quatro séries; Supletivo 2 o Grau (seriado): três séries; Superior: até seis anos (séries). - (V0326) Para a pessoa que freqüenta curso não-seriado (se freqüentava curso seriado, o recenseador assinalava nenhum ): Pré-escolar; Curso de Alfabetização de Adultos; Supletivo 1 o Grau (não-seriado); Supletivo 2 o Grau (não-seriado); Pré-Vestibular; Mestrado/Doutorado. Para pessoas que não freqüentavam escola: - (V0327) Última série que concluiu com aprovação: 1 a a 8 a séries ou nunca freqüentou. Para as pessoas que freqüentavam escola ou que concluíram cursos de Alfabetização de Adultos, Mestrado ou Doutorado, o recenseador assinalava nenhuma. - (V0328) Grau da última série que concluiu com aprovação (se a pessoa não tivesse concluído curso de nenhuma espécie, o recenseador assinalava nenhum ):

13 Rigotti, J.I.R. 139 Curso de Alfabetização de Adultos Primário ou Elementar Ginasial ou Médio 1 o Ciclo 1 o Grau 2 o Grau Colegial ou Médio 2 o Ciclo Superior Mestrado ou Doutorado Para pessoas com 10 anos ou mais de idade: - (V0329) Espécie de curso mais elevado concluído com aprovação. A organização é semelhante à dos censos demográficos anteriores, embora a listagem dos cursos seja diferente. Censo Demográfico de 2000 Não há restrição de idade: - (V0428) Sabe ler e escrever. Mesma organização dos Censos Demográficos de 1970, 1980 e (V0429) Freqüenta escola ou creche: Sim, rede particular Sim, rede pública Não, já freqüentou Nunca freqüentou Nota: O Censo Demográfico de 2000 trouxe, pela primeira vez, informação sobre a freqüência em rede pública ou particular. - (V0430) Qual é o curso que freqüenta: Creche: pela primeira vez em um censo demográfico brasileiro; tratase de um curso não-seriado; Pré-Escolar: também consiste em um curso não-seriado; Classe de Alfabetização: nova modalidade de curso não-seriado, comum no Nordeste brasileiro;

14 140 Variáveis de educação dos Censos demográficos brasileiros de 1960 a 2000 Alfabetização de Adultos: também equivale a um curso não-seriado; Ensino Fundamental ou 1 o Grau regular seriado; Ensino Fundamental ou 1 o Grau regular não-seriado; Supletivo (Ensino Fundamental ou 1 o Grau): pode ser seriado ou nãoseriado; Ensino Médio ou 2 o Grau regular seriado; Ensino Médio ou 2 o Grau regular não-seriado Supletivo (Ensino Médio ou 2 o Grau): pode ser seriado ou não-seriado; Pré-Vestibular: também é um curso não-seriado; Superior Graduação; Mestrado ou Doutorado: também se trata de um curso não-seriado. Nota: Neste quesito estão incluídos os cursos seriados e não-seriados. Para estes últimos, o recenseador assinalava não-seriado no quesito seguinte (V0431). Percebe-se que muitas modalidades de ensino aparecem pela primeira vez em um censo demográfico brasileiro. Isso se deve às mudanças ocorridas a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de (V0431) Qual é a série que freqüenta: 1 a a 8 a séries ou curso não-seriado. Os quesitos seguintes só foram perguntados às pessoas de 10 anos ou mais de idade que não freqüentavam escola, mas que já tinham freqüentado. - (V0432) Qual é o curso mais elevado que freqüentou, no qual concluiu pelo menos uma série: Alfabetização de Adultos; Antigo Primário; Antigo Ginásio; Antigo Clássico, Científico etc.; Ensino Fundamental ou 1 o Grau; Ensino Médio ou 2 o Grau; Superior Graduação; Mestrado ou Doutorado.

15 Rigotti, J.I.R (V0433) Qual é a última série concluída com aprovação: 1 a a 8 a séries; curso não-seriado ou nenhuma. - (V0434) Concluiu o curso no qual estudou. Pela primeira vez este quesito foi apresentado em um censo demográfico brasileiro. Anteriormente, não era possível saber se a última série concluída em um determinado curso era a última série deste. - (V4350 e V4352) Qual é a espécie do curso mais elevado concluído (Superior e não-superior). Ainda não disponível. Considerações finais Os quesitos sobre educação dos censos demográficos brasileiros experimentaram constante evolução, em razão não apenas das mudanças advindas das diversas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, mas também do acompanhamento das novas realidades que surgiam como a grande participação da escola pública nos cursos do nível Básico ou o crescimento do número de escolas de nível Superior da rede particular, para citar apenas dois exemplos. No entanto, as correspondências entre as séries e os graus de ensino dos diversos anos são identificáveis. O atual nível Básico pode ser construído com a agregação dos níveis Elementar e Médio 1 o Ciclo, ou Primário mais Ginasial, o que corresponde ao Ensino Fundamental. Da mesma forma, o Ensino Médio atual equivale ao Ensino Médio 2 o Ciclo, Clássico ou Científico. No entanto, nem sempre é tarefa fácil fazer uma compatibilização das séries nos diversos anos em casos como Exame de Admissão ou 5 a ou 6 a séries, para citarmos dois exemplos. Tal compatibilização exigiria mais do que uma simples correspondência de anos de estudos, como uma comparação de aspectos didáticos e cognitivos. No entanto, o maior problema diz respeito aos cursos não-seriados. Percebese, até mesmo pela crescente incorporação dos quesitos censitários referentes a esses tipos de cursos ao longo do tempo, que a participação dos cursos nãoseriados tem adquirido cada vez mais importância no país. Isso é verdadeiro especialmente a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de Daí a inclusão de opções como ensinos Fundamental e Médio não-seriados no Censo Demográfico de 2000.

16 142 Variáveis de educação dos Censos demográficos brasileiros de 1960 a 2000 Referências bibliográficas CARNEIRO, M. A. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. Petrópolis: Vozes, p. IBGE. Manual do recenseador Censo Demográfico de Rio de Janeiro: IBGE.. Manual do recenseador Censo Demográfico de Rio de Janeiro: IBGE.. Dicionário de dados: Censo Demográfico de Rio de Janeiro: IBGE.. Censo Demográfico de 1970: Documentação do arquivo Amostra de 25%. Rio de Janeiro: IBGE.. Censo Demográfico de 1980: Documentação do arquivo. Rio de Janeiro: IBGE.. Censo Demográfico de 1991: Documentação dos microdados da amostra. Rio de Janeiro: IBGE, Tabulação avançada. Questionário da amostra (Censo Demográfico de 2000). Rio de Janeiro: IBGE.. Questionário da amostra do Censo Demográfico de Disponível em: < ROMANELLI, O. O. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, p.

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