DIREITO DA EMPRESA E DOS CONTRATOS NOÇAO DE EMPRESA OU ESTABELECIMENTO COMERCIAL

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1 DIREITO DA EMPRESA E DOS CONTRATOS NOÇAO DE EMPRESA OU ESTABELECIMENTO COMERCIAL De modo objectivo a empresa é a organização do empresariado mercantil, ou seja o conjunto de elementos reunidos e organizados pelo empresário para através dele exercer a sua actividade, de produção, circulação de bens ou prestação de serviços. A empresa é um acervo patrimonial, conjunto de bens e direitos, é também um conjunto de pessoas com diversos vínculos jurídicos com vista a prossecução de finalidades comuns da empresa. É ainda toda organização de factores de produção destinada ao exercício de qualquer actividade de acordo com o artigo 230.º c.com, que a define como conjunto de pessoas e bens organizados para um fim económico. Será que um comerciante pode não ter estabelecimento comercial? Depende se for comerciante em nome individual ou uma sociedade comercial. As sociedades comerciais são sociedades natas ou por natureza e não carecem de adquirir essa qualidade, já o comerciante em nome individual não é possível manter essa qualidade de comerciante sem ter um estabelecimento, por que só é comerciante em nome individual aquele que exerce profissionalmente o comercio, e se cessa de exerce-lo, perde a qualidade de comerciante. O termo empresa pode ser entendido de diversas formas: 1. Empresa como sujeito ou agente jurídico (tem haver com o perfil da pessoa que exerce uma actividade económica de produção). 2. Empresa como actividade de acordo com o artigo 230.º c.com (actividade exercida pelo empresário de forma profissional e organizada, com vista a realização de fins de produção ou troca de bens e serviços) 1

2 3. Empresa como objecto: conjunto de factores de produção e outros elementos conjugados e organizados pelo empresário com vista ao exercício da sua actividade 4. Empresa como conjunto activo de elementos, este é o sentido mais amplo e dinâmico que reconduz a uma instituição de carácter basicamente económico. As empresas classificam-se em: micro, pequenas médias e grandes empresas. O estabelecimento comercial ou empresa caracteriza-se pela diversidade de elementos que o compõe: 1. Elementos corpóreos: mercadorias que são bens móveis destinados a serem vendidos, máquinas e utensílios, mobiliário, dinheiro assim como o próprio imóvel. 2. Elementos incorpóreos: aqui estamos a nos referir do direito resultante de contratos ou outras fontes que dizem respeito ao estabelecimento. Ex: direito ao arrendamento, direitos de propriedade industrial 3. A clientela: conjunto de clientes que compõe a empresa. Estes podem ser uma certeza ou uma virtualidade. 4. Elementos de Facto: O AVIAMENTO: que é a capacidade lucrativa da empresa, aptidão para gerar lucros resultantes do conjunto de factores nela reunidos ou seja o conjunto de elementos da empresa. TIPOS DE SOCIEDADES COMERCIAIS De acordo com o artigo 980.º do c.civil, entende-se por contrato de sociedade aquele em que duas ou mais pessoas se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício em comum de certa actividade económica, que não seja de mera fruição, a fim de repartiremos lucros resultantes desta actividade. 2

3 O artigo 2.º da lei das sociedades comerciais Vigora o princípio da tipicidade ou dos numerus clausus, ou seja quem constitui uma sociedade deve adoptar um destes tipos previstos no artigo 2.º. ELEMENTOS ESSENCIAS DO CONTRATO DE SOCIEDADE As sociedades comerciais são aquelas que tem por objecto a pratica de actos de comércio e adoptem um dos tipos previstos no artigo 2.º LSC. Elementos essenciais: 1. Elemento pessoal: pluralidade de sócios 2. Elemento patrimonial: obrigações de contribuírem com bens ou serviços 3. Elemento finalístico: (fim imediato ou objecto) exercício em comum de certa actividade económica que não seja de mera fruição. 4. Elemento teleológico: (fim mediato ou strictu sensu) repartição dos lucros resultantes desta actividade. O n.º2 do artigo 1.º aponta dois elementos do conceito de sociedade comercial Objecto comercial: pratica de actos de comércio; Tipo comercial: adopção de um dos tipos consagrados na lei A ORGANIZAÇÃO JURÍDICA DAS EMPRESAS Em regra a percepção do termo organização das empresas, gira em torno da dimensão económica (incluindo a dimensão financeira), da sua viabilidade, funcionalidade técnica e rentabilidade. Contudo, a dimensão económica de qualquer empresa não pode ser aferida sem outras dimensões, nomeadamente a jurídica. Esta dimensão é presente em todos os momentos em que se constata a dimensão económica, vindo disto que toda avaliação económica da empresa sugere concomitantemente uma avaliação jurídica. 3

4 Tudo para sustentar que a operacionalização de qualquer organização empresarial passa pela prática de actos e contratos. Aliás, a empresa enquanto entidade autónoma dos seus proprietários ou sócios é responsável pelos actos que pratica. O que implica uma forte e seria monitorização jurídica da sua organização e funcionamento em todos os momentos da sua existência (desde a formação, organização, entrada em funcionamento e até mesmo depois de extinta actos de liquidação). Esta monitorização deve ser percebida numa perspectiva de prevenção de incumprimentos legais e conflitos judiciais e numa perspectiva de controlo de tais incumprimentos legais e conflitos judiciais, quando ocorram. A organização empresarial conduzida por um gestor prudente, deve privilegiar a consulta jurídica em todos os actos e contratos que envolva a organização empresarial. O COMÉRCIO O direito comercial é o ramo do direito privado especial uma vez que o direito civil é direito privado geral, onde vigora o principio da liberdade contratual prevista no artigo 405.º c.c, que permite aos contraentes dentro dos limites da lei estipular as clausulas contratuais. O direito comercial visa dar resposta a necessidades e interesses especificas seguintes: 1. Uma tutela eficaz do credito: a tutela eficaz do credito é o oxigénio para os comerciantes sem o qual, visto que sem o recurso ao credito muitos comerciantes teriam de cessar a sua actividade e portanto é natural que as dividas comerciais sejam mais fortemente tuteladas do que as de natureza civil. 2. Um reforço na segurança das transacções: que entre os comerciantes são em regra caracterizados por uma grande celeridade e sujeitos a uma menor formalidade. 4

5 3. Celeridade na celebração dos negócios: quanto maior for o numero de transacções que efectuem maior o potencial lucrativo de actividade que exercem. 4. Meio de resolução de litígios expeditos: com muita frequência em matéria de comercio internacional tem se recorrido a tribunais arbitrais para evitar a morosidade da justiça estadual. OBJECTO DO DIREITO COMERCIAL O direito comercial tem como objecto os actos de comércio e as actividades comerciais. OS ACTOS DE COMERCIO O comércio do ponto de vista da ciência económica é toda actividade de mediação entre a produção e o consumo de bens, em que o agente económico especula com o valor dos bens, correndo um risco e visando obter um lucro. Os actos de comércio podem ser objectivos e subjectivos. Objectivos: os actos de comercio expressamente regulados na lei, independentemente da qualidade de comerciante ou não da pessoa que o pratica, isto de acordo com os arts 1.º e 2.º primeira parte segundo os quais a lei comercial rege os actos de comercio, sejam ou não comerciantes as pessoas que nele intervêm, e serão considerados actos de comercio todos aqueles que se acharem especialmente regulados neste código A comercialidade destes actos reside neles próprios e não na qualidade da pessoa que os pratica. Dentro da categoria de actos de comércio objectivos podemos encontrar actos de comercio exclusivamente regulados no código comercial, actos de comércio regulados simultaneamente pelo código comercial e pelo código civil e ainda os actos regulados pelo processo de integração previsto no artigo 3.º do código comercial, que são os actos regulados ou nominados unicamente no código civil. 5

6 ACTOS DE COMERCIO SUBJECTIVOS De acordo com a segunda parte do art. 2.º do c.com serão considerados actos de comércio todos os contratos e obrigações dos comerciantes que não forem de natureza exclusivamente civil, se o contrário do próprio acto não resultar. Contudo, este art. 2.º comporta excepções: 1.ª Excepção: O acto ser de natureza exclusivamente civil, o que significa que os actos de comercio praticados pelos comerciantes (que por este motivo são comerciais) deixam de o ser se os mesmos forem essencialmente civis e por conseguinte não possam ser comercializados, por se afigurar impossível qualquer conexão com o exercício do comercio, nem poder dele derivar. Exemplo: A e B são comerciantes e contraem casamento, este acto não será comercial porque o casamento é um acto que cria direito da família e portanto de natureza exclusivamente civil. 2.ª Excepção: Se o contrario do próprio acto não resultar, esta excepção quer dizer que o acto que seria um acto de comércio subjectivo por ser praticado por um comerciante, deixa de ser regido pelo direito comercial se resultar do mesmo que não detém qualquer ligação ou pertinência a actividade comercial de quem o praticou. Exemplo: é a compra de um prédio efectuada por um comerciante para a sua habitação ou a compra de qualquer produto para consumo pessoal. Também aqui o acto de compra e venda não é um acto de comércio porque não se prende com a actividade do comerciante. A ACTIVIDADE COMERCIAL Para alem dos actos de comércio, o direito comercial regula também as actividades comerciais. Que actividades são estas? 6

7 A resposta é dada pelo artigo 230.º c.com. da analise deste artigo resulta que o direito comercial e aplica ao comercio em sentido económico art 463. c.com, a industria transformadora, extractiva e aos serviços art 230 c.com. Contudo o direito comercial não regula todas actividades económicas, na medida em que caem fora do seu âmbito o artesanato (art. 230 paragrafo 1 e 2 e 464 n.º 3 do c.com) e a agricultura art. 230 parágrafos 1 e 2 e art. 464 n.º 2 do c.com). Em resumo podemos concluir que o direito comercial é o conjunto de normas que regulam os actos de comércio e as actividades comercias delimitadas pelos artigos 1.º, 2.º, 230.º paragrafo 1. e 2. e art 463.º do código comercial, configurando-se por excelência como o ramo da actividade empresarial. NATUREZA JURIDICA DOS ACTOS DE COMÉRCIO Os actos de comércio são acontecimentos a que a lei liga a produção de determinados efeitos jurídicos. Quanto aos actos de comercio, que espécie de negócios são? Eles são por excelência negócios jurídicos plurilaterais de acordo com os artigos 1.º, 2.º primeira parte, 230.º, e 463.º todos do código comercial. Haverá actos de comércio que sejam negócios jurídicos unilaterais? Sim, por força da 2.ª parte do artigo 2.º, que diz que basta que sejam celebrados contratos e contraídas obrigações pelo comerciante, para que tais obrigações sejam actos de comercio subjectivos. Desta forma alguns actos de comércio conformam negócios jurídicos unilaterais. ELEMENTOS GERAIS DO ACTO DE COMERCIO Os actos de comercio são preferencialmente negócios jurídicos plurilaterais e para que os mesmos sejam validos é necessário que 7

8 contenham determinados elementos, que são gerais porque dizem respeito a todos actos de comercio, e para alem destes elementos gerais existem ainda os específicos, que são aqueles que devem existir em cada negocio especifico par que o acto em concreto seja valido. ELEMENTOS GERAIS (PRESSUPOSTOS) AS PARTES: Têm que ter capacidade jurídica para celebrar o acto de comercio, isto é, capacidade de gozo e de exercício e têm que possuir LEGITIMIDADE, a qual pode ser directa, quando é o próprio sujeito da relação jurídica a dispor da situação jurídica, ou indirecta quando o poder de dispor da situação jurídica advêm da representação. O OBJECTO: consiste numa coisa, num direito (ex. direitos de autor) ou serviço, e deve preencher os requisitos gerais do objecto negocial, ou seja deve ser possível, lícito e determinável. O CONTEUDO: é a forma como as partes se relacionam com o objecto, isto é as partes vão regular de forma autónoma o seu negócio, desde que o negócio não seja ilícito. A FORMA: é a exteriorização da relação estabelecida entre as partes e o objecto. Ex: negocio de escritura publica. A MOTIVAÇAO: integra as circunstancias que determinam a celebração do negócio jurídico, e é relevante na medida em que os artigos 251.º, 252.º, e 257.º cc sancionam com anulabilidade a falta de motivação. O FIM: é o que se pretende alcançar com o negócio jurídico e o mesmo mereceu protecção do legislador com fundamento no princípio da boa fé, no caso de negócios simulados e com fins ilícitos. 8

9 ELEMENTOS ESPECIFICOS DO ACTO DE COMERCIO Os elementos específicos do acto de comércio são aqueles que caracterizam e individualizam os negócios jurídicos em concreto. Assim um contrato de compra e venda terá, alem dos elementos gerais, elementos específicos deste negócio. FORMAÇAO DO ACTO DE COMERCIO 1.ª Fase: das negociações, é preenchida fundamentalmente por circunstâncias subjectivas (motivação e o fim), é uma fase em que as partes vão aproximando os seus interesses. 2.ª Fase: da formação propriamente dita, é aquela em que se conclui o negocio, as partes chegam a conclusão que querem celebrar o negocio e então dá-se o encontro de vontades, porem se a lei impuser que o negocio seja celebrado por escritura publica, então as partes terão que submete-lo, caso contrario podem faze-lo por escrito particular. 3.ª Fase da execução aqui executa-se o negocio, cumprindo com as obrigações e formalidades que a lei prevê. Diferente da maior parte dos contratos, existem contratos que devido aos imperativos incontornáveis da celeridade cada vez maior do quotidiano, não passam pelas fases de formação do acto de comércio, são os designados contratos de adesão ou contratos standard. Exemplo: quando se parqueia um carro ou um outro exemplo corrente é o da compra de bilhete de passagem. Estes contratos são regulados pela lei 04/03 sobre as cláusulas gerais dos contratos. Estas cláusulas contratuais gerais num contrato nominal seriam objecto de negociação, mas isso iria gerar confusão e demoras na medida em cada aderente teria que pessoalmente discutir com a outra parte. 9

10 VALIDADE E INVALIDADE DOS ACTOS DE COMÉRCIO As invalidades desdobram-se em: nulidades e anulabilidades. Consequências da nulidade: a nulidade pode ser invocado a todo tempo por qualquer pessoa interessada e oficiosamente pelo tribunal (é insuprível). Consequências da anulabilidade: só pode ser invocada em tempo determinado ou seja um ano após ao conhecimento do vício e só as partes integrantes o podem fazer. CLASSIFICAÇÃO DOS ACTOS DE COMERCIO Dentro da classificação particular dos actos de comércio temos, para alem dos actos de comércio objectivos e subjectivos, os seguintes: ACTOS DE COMERCIO ABSOLUTOS E RELATIVOS (esta classificação é feita de acordo com o critério da estrutura do acto). Actos de comércio absolutos são aqueles que basta a ocorrência da previsão legal dos seus elementos para que sejam considerados comerciais. Actos de comercio relativos, são aqueles que esta dependente de um acto de comercio absoluto para serem considerados actos de comercio. ACTOS DE COMERCIO SUBSTANCIALMENTE COMERCIAIS E FORMALMENTE COMERCIAIS. (O critério desta classificação é a relevância da natureza do acto para a sua comercialidade). Actos substancialmente comerciais, são os que têm comercialidade em razão da sua própria natureza, por representarem em si actos próprios da vida mercantil. Actos formalmente comerciais, são os que se encontram regulados na lei comercial como um esquema meramente formal. São os casos dos cheques, etc. 10

11 ACTOS DE COMERCIO CAUSAIS E FORMAIS. (o critério desta classificação é a relevância ou irrelevância da causa do acto). Actos de comércio causais são aqueles que as partes o celebram para atingir uma determinada função social específica. Acto de comércio formal é aquele que se afigura como um meio susceptível de realizar distintas causas funções. ACTOS DE COMERCIO BILATERAIS E UNILATERAIS. (O critério utilizado para a sua distinção é o da comercialidade das partes) O acto de comércio é bilateral ou unilateral consoante este seja respectivamente comercial para ambas as partes ou só para uma delas. REGIME JURIDICO DOS ACTOS DE COMERCIO O que se pretende é distinguir aspectos fundamentais dos actos de comércio que os diferenciam dos actos civis. 1. Regra da solidariedade nas obrigações comerciais. 2. Regime dos actos de comercio unilaterais (regra da conjunção). 3. Solidariedade do fiador. 4. Dividas dos comerciantes quando são casados. CASOS DUVIDOSOS QUANTO A AQUISIÇAO DA QUALIDADE DE COMERCIANTE. Os gerentes a doutrina considera que não são comerciantes art. 248.º c.com, porque actuam em nome e por conta de outrem (dependentes), praticam o mandato comercial ou seja são mandatários comerciais com poderes de representação. 11

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