REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOÃO DA MADEIRA

Transcrição

1 1 REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOÃO DA MADEIRA ACTA Nº 25/ DEZEMBRO --- DATA DA REUNIÃO: Dois de Dezembro de dois mil e três LOCAL DA REUNIÃO: Sala das Reuniões, sita no primeiro piso do edifício do Fórum Municipal PRESIDIU: Senhor Presidente da Câmara Municipal PRESIDENTE: Dr. Manuel Castro de Almeida, presente VEREADOR: Manuel de Almeida Cambra, presente VEREADOR: Dr. Rui Manuel Oliveira Costa, presente VEREADOR: Dr. Josias Gil de Amorim Teixeira da Costa, presente VEREADOR: Dra. Maria de Fátima P. M. Santos Roldão, presente VEREADOR: Dr. Jorge Manuel Teixeira Lopes da Silva, presente VEREADOR: Dr. Paulo César Lima Cavaleiro, presente HORA DE INÍCIO DA REUNIÃO: Nove horas e trinta minutos SECRETARIOU: Maria Antónia da Silva Ribeiro

2 2 PONTO 1 - PERÍODO DESTINADO À INTERVENÇÃO DO PÚBLICO --- O Senhor Presidente declarou aberta a reunião e em virtude de não haver munícipes presentes nesta reunião pública, passou-se ao ponto seguinte PONTO 2 - PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA --- Interveio o Senhor Vereador Dr. Josias Gil que começou por apresentar uma proposta para que a Câmara Municipal institua um prémio literário revelação ao nível da novela. Refere que é uma necessidade S. João da Madeira afirmar-se no plano nacional da cultura. A ideia é aprofundar o apoio a iniciativas com incidência na formação cultural das pessoas. Declarou que S. João da Madeira, tem um romancista com valor, que é pouco conhecido no país, João da Silva Correia, e dar o seu nome a um prémio nacional de literatura só prestigiará a cidade, pela divulgação do seu melhor romancista. Manifestou a disponibilidade da Escola Secundária João da Silva Correia para participar na instituição desse prémio. Entregou, para que seja preparada uma proposta concreta, um dossier com a maioria dos regulamentos dos prémios similares portugueses, fruto de uma pesquisa na internet Refere também que teve conhecimento da existência nas piscinas municipais de algumas anomalias: não há água quente para o duche; nos balneários das senhoras existe um banco solto, onde uma criança esmagou um dedo, falta de protecção na entrada, onde as crianças podem escorregar e falta de iluminação entre as piscinas e a Rua do Brasil Interveio de seguida o Senhor Vereador Dr. Jorge Lopes da Silva o qual solicitou o valor das receitas e despesas da UEFA CUP, já solicitados na reunião anterior; Solicitou também que lhe fosse entregue cópia dos protocolos assinados e os respectivos critérios de atribuição de verbas. Inquiriu, ainda, quando abriria

3 3 o Bar do Pavilhão das Travessas O Senhor Presidente da Câmara interveio dizendo que anota as menções do Senhor Vereador Dr. Josias Gil e considera que é útil a sua sugestão, porque vai ao encontro de uma das pretensões da autarquia que é de construir um projecto de atribuição de prémio literário, pelo que vai solicitar à Dra. Isabel Sousa para apresentar um projecto de regulamento à luz dos elementos trazidos pelo Senhor Vereador bem como de outras pré-existências Em relação às questões levantadas pelo Senhor Vereador Dr. Jorge Lopes da Silva, o Senhor Vereador Dr. Paulo Cavaleiro informou que ainda durante o mês de Dezembro abriria o bar do Pavilhão das Travessas PONTO 3 - APROVAÇÃO DAS ACTAS NºS. 22 E Previamente distribuída por todos os elementos da Câmara Municipal, foi aprovada, por unanimidade, a acta da reunião ordinária de quatro de Novembro de 2003 (acta nº. 22/2003) Previamente distribuída por todos os elementos da Câmara Municipal, transitou para a próxima reunião a aprovação da acta da reunião ordinária de 25 de Novembro de 2003 (acta nº23/2003), para serem introduzidas algumas correcções PONTO 4 INFORMAÇÕES --- A Senhora Vereadora Dra. Fátima Roldão informou o Executivo que nos dias 5,6,7 e 8 de Dezembro, voluntários e Técnicos da Rede Social de S. João da Madeira, devidamente identificados, estariam em diversas superfícies comerciais da cidade e de localidades vizinhas para procederem à recolha de bens alimentares de primeira necessidade. O objectivo seria formar cabazes de Natal

4 4 para entregar às famílias carenciadas do concelho. Nesta iniciativa estão envolvidas a Câmara Municipal, Conferência de S. Vicente de Paulo, Centro Paroquial de Assistência, Centro Comunitário Porta Aberta da Santa Casa da Misericórdia, Centro Comunitário da Associação Ecos Urbanos e Núcleo da Cruz Vermelha PONTO 5 REGULAMENTO MUNICIPAL DE EDIFICAÇÕES URBANAS --- Foi presente a proposta do Regulamento em epígrafe, o qual foi apreciado na globalidade Depois de analisado a Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar e submeter a apreciação pública PONTO 6 EMPRESA MUNICIPAL HABITAR S. JOÃO, E.M. FISCAL ÚNICO E SUPLENTE --- Relativamente ao assunto em epígrafe foi presente a seguinte proposta do Senhor Presidente da Câmara Municipal: Em reunião da Câmara Municipal de 29 de Julho de 2003, foi deliberado aprovar a designação do Fiscal Único e Suplente da Empresa Municipal Habitar S. João, E.M Para efeitos de registo da Empresa na Conservatória do Registo Comercial, torna-se igualmente necessário aprovar os seus representantes para o 1º mandato, de acordo, aliás, com a indicação de ambos Assim, proponho que a Câmara Municipal delibere: O Fiscal Único designado para o 1º mandato, pela deliberação de 29/07/2003, Bernardes Sismeiro & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda é representado por Hermínio António Paulos Afonso, casado, R.O.C. nº 712.-

5 O Fiscal Único Suplente Carlos Marques Bernardes. R.O.C. nº 485, designado para o 1º mandato pela deliberação de 29/07/2003, é casado A Câmara deliberou aprovar com a abstenção do Senhor Vereador Dr. Josias Gil PONTO 7 TAXA DE IMPOSTO MUNICIPAL DE IMÓVEIS --- Relativamente ao assunto em epígrafe, foi presente a seguinte proposta do Senhor Presidente da Câmara Municipal: Em 12 de Novembro do corrente foi publicado o Decreto Lei n.º 287/2003 que procede à reforma da tributação do património e, através do qual é aprovado, designadamente, o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI) e revogado o Código da Contribuição Autárquica De acordo com o CIMI, cabe ao Município fixar a taxa do respectivo imposto a aplicar em cada ano, dentro dos intervalos previstos no art.º 112º, a saber 0,4% a 0,8% para prédios urbanos e 0,2% a 0,5% para prédios urbanos avaliados no termos do referido diploma (trata-se neste caso dos prédios urbanos novos e dos que forem transmitidos no domínio da vigência do CIMI) Assim: considerando que este imposto será, tal como sucedia com a Contribuição Autárquica, uma importante fonte de receita do Município e que são inúmeras e diversificadas as actividades desenvolvidas pela Câmara Municipal que dependem do respectivo financiamento, bem como a existência de projectos que implicam a comparticipação do Município em projectos co-financiados por fundos comunitários; considerando a advertência da ANMP, para a inexistência de elementos fiáveis sobre os níveis de receita a atingir em 2004 com a aplicação dos novos códigos -

6 6 o referido CIMI e o Código do Imposto Municipal sobre Transmissões, que revoga o Código da SISA e a inerente sugestão para que sejam adoptadas as taxas máximas previstas; considerando, ainda assim, que de acordo com uma simulação das liquidações do IMI, elaborada pela Direcção de Serviços de Contribuição Autárquica, apenas a taxa máxima permitirá uma aproximação dos valores relativos à liquidação de CA que se tem verificado, PROPONHO à consideração da Câmara Municipal, para posterior deliberação da Assembleia Municipal, que se fixe para o ano de 2004, a taxa de IMI em 0,8% e 0,5% nos termos do referido art.º 112º n.º1 alínea b) e alínea c), respectivamente PROPONHO, ainda, que, de acordo com o previsto no n.º7 do supramencionado preceito legal, seja majorada em 25% a taxa a aplicar a prédios urbanos degradados, considerando-se como tais os que, face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função A Câmara deliberou aprovar por unanimidade PONTO 8 CONCURSO DE ROTUNDAS DE NATAL --- Relativamente ao assunto em epígrafe foi presente proposta do Senhor Vereador Dr. Paulo Cavaleiro (cuja cópia se anexa a esta acta), no sentido de dar a conhecer as escolas que pretendem aderir ao concurso, bem como as rotundas a elas correspondentes De igual forma, apresenta os prémios a atribuir aos terceiro, segundo e primeiro classificados e a verba a atribuir por escola para o enfeite das rotundas A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar

7 7 PONTO 9 ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR SUBSÍDIOS DE REFEIÇÃO E MANUAIS ESCOLARES IIªFASE --- Presente informação (cuja cópia se anexa a esta acta) da Divisão de Acção Social, relativa aos alunos (12) que frequentam a escola pela primeira vez e que aquando da respectiva matricula não foram devida e atempadamente informados sobre Acção Social Escolar do Município. Nesse sentido propõe que os subsídios referentes à alimentação sejam atribuídos com efeitos retroagidos à data do início de utilização das cantinas e os referentes aos manuais escolares sejam pagos com brevidade possível A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar PONTO 10 SUBSÍDIOS PARA CABAZES DE NATAL --- Considerando a proposta da Senhora Vereadora Dra. Fátima Roldão, cuja cópia se anexa a esta acta, a Câmara Municipal deliberou por unanimidade atribuir um subsídio no valor total de ,00 euros destinados à aquisição de cabazes de natal para oferta a famílias carenciadas. As instituições a contemplar são: Centro Comunitário Porta Aberta, Associação de Jovens Ecos Urbanos, Cruz Vermelha Portuguesa, Conferência S. Vicente de Paulo e Centro Paroquial de S. João da Madeira PONTO 11 BOLSA DE ESTUDOS PARA ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR --- O Senhor Presidente da Câmara afirmou pretender colher a opinião dos Senhores Vereadores sobre conceder apoio a estudantes do Ensino Superior que tenham dificuldades económicas e se notabilizem pelas classificações obtidas. Referiu que considera importante garantir, mediante critérios a definir,

8 8 que não haverá estudantes com talento, impelidos a abandonar a Universidade por questões económicas Sobre este assunto o Senhor Vereador Manuel Cambra mostrou-se satisfeito com a ideia e com a existência de um critério de isenção na atribuição de um apoio. Considerou que tal permitirá evitar o que acontecia em tempos idos, quando só estudava quem tinha algumas posses. Lembrou que nessa época muitos jovens dirigiram o seu empenho, com sucesso, para a área empresarial. Referiu-se ainda ao particular contributo da Dra. Fátima Roldão atendendo à sua experiência e sensibilidade O Senhor Vereador Dr. Josias Gil realçou que a matéria, colheria por certo, a unanimidade. Aludiu que podem existir dois problemas: a questão legal da autarquia poder atribuir o subsídio a particulares e a própria gestão das bolsas. Recordou a experiência da Fundação Rotária Portuguesa na gestão de bolsas de estudo, sendo uma instituição idónea com experiência neste caso, pelo que aventou a possibilidade de ser a Fundação Rotária, com sede em Coimbra, a ficar responsável pela gestão das referidas bolsas, de acordo com critérios definidos pela autarquia e protocolo a celebrar com esta O Senhor Presidente explicou que colhida uma primeira impressão, posteriormente traria para análise e votação um regulamento PONTO 12 - EXPROPRIAÇÕES --- Presente informação do Senhor Vereador Dr. Rui Costa dando conta que, relativamente à parcela de terreno nº10 da Rua Adelino Amaro da Costa, o Sr. José Pinho genro do proprietário, já falecido, declarou estar disponível para formalizar a cedência sem pagamento de qualquer valor pecuniário da referida

9 9 parcela, estabelecendo-se que nas novas edificações que se venham a erigir na parte sobrante do prédio, cuja parcela foi objecto de expropriação, seja considerada a área expropriada para efeitos de determinação do índice de construção A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar PONTO 13 PROCESSO 131/ A Câmara tomou conhecimento da informação do Jurista Municipal, da douta sentença em 1ª instância (não transitada em julgado) da acção interposta pelo ex- Vereador Jorge Manuel dos Santos Lima, contra a Câmara Municipal de S. João da Madeira em que foi julgada procedente a excepção deduzida pela Câmara, com a consequente rejeição da acção O Senhor Presidente convocou os Senhores Vereadores para uma reunião extraordinária a realizar-se no dia 9 de Dezembro, pelas 11:00 horas APROVAÇÃO DA ACTA EM MINUTA --- No final da reunião, a Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a acta em minuta E NADA MAIS HAVENDO A TRATAR, FOI PELO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA ENCERRADA A REUNIÃO PARA CONSTAR E DEVIDOS EFEITOS SE LAVROU A PRESENTE ACTA, QUE POR TODOS VAI SER ASSINADA, E EU, MARIA ANTÓNIA DA SILVA RIBEIRO, SERVINDO DE SECRETÁRIA, A REDIGI E SUBSCREVO

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