InterSETORIALIDADE e TransDISCIPLINARIDADE: EDUCAÇÃO, CULTURA POPULAR E TURISMO COMUNITÁRIO O caso da Ação Griô Nacional VIVIAN MAITÊ CASTRO

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1 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CCHLA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E TURISMO DECOM CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO InterSETORIALIDADE e TransDISCIPLINARIDADE: EDUCAÇÃO, CULTURA POPULAR E TURISMO COMUNITÁRIO O caso da Ação Griô Nacional VIVIAN MAITÊ CASTRO João Pessoa - PB Agosto de 2009

2 2 VIVIAN MAITÊ CASTRO InterSETORIALIDADE e TransDISCIPLINARIDADE: EDUCAÇÃO, CULTURA POPULAR E TURISMO COMUNITÁRIO O caso da Ação Griô Nacional Monografia apresentada ao Curso de Bacharelado em Turismo, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em cumprimento às exigências da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Turismo. Orientadora: Profa. Dr. Lígia Maria Tavares da Silva João Pessoa Agosto de 2009

3 3 C355i Castro, Vivian Maitê. Intersetorialidade e interdisciplinaridade: educação, cultura popular e turismo comunitário / Vivian Maitê Castro. João Pessoa, f. : il. Orientadora: Ligia Maria Tavares da Silva Monografia (Graduação) UFPB/CCHLA. 1. Cultura popular. 2. Política educacional. 3. OnG Associação Grãos de Luz e Griô. 4. Turismo comunitário. UFPB/BC CDU: (043.2)

4 4 Esta monografia foi submetida à avaliação da Banca Examinadora composta pelos professores abaixo relacionados, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Bacharel em Turismo, outorgado pela Universidade Federal da Paraíba UFPB e encontra-se à disposição dos interessados no Laboratório de Turismo da referida Universidade. A citação de qualquer trecho desta monografia é permitida, desde que feita de acordo com as normas de ética científica. VIVIAN MAITÊ CASTRO InterSETORIALIDADE e interdisciplinaridade: EDUCAÇÃO, CULTURA POPULAR E TURISMO COMUNITÁRIO O caso da Ação Griô Nacional Aprovada em 19 de agosto de 2009, com média 10,0. BANCA EXAMINADORA Nota: 10,0 Profª. Dra. Maria Adailza Martins de Albuquerque Departamento de Metodologia da Educação - UFPB (Examinadora) Nota: 10,0 Prof. Bruno Muniz di Britto Departamento de Comunicação e Turismo - UFPB (Examinador) Nota: 10,0 Profª. Dra. Lígia Maria Tavares da Silva Departamento de Geociências - UFPB (Orientadora)

5 5 Dedico este trabalho a minha família e a todos os mestres e amantes da cultura popular, que resistem fortemente lutando, cantando e contando histórias e saberes que são verdadeiras lições de vida e me fazem acreditar em possibilidades infinitas. Fontes inspiradoras de meu crescimento pessoal, eles encantam e mostram com simplicidade o verdadeiro significado de estarmos aqui: O amor pela vida e as Pessoas com as quais nos deparamos ao longo dela.

6 6 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, por estar sempre ao meu lado, me guiando, protegendo e propiciando um caminho de autoconhecimento a partir dos erros e acertos ao longo da vida, porém tudo em seu devido tempo. Por permitir-me pertencer a uma família amorosa e aprender que não importa o que aconteça, com amor tudo é possível e resolvível. Por ensinarme o amor ao próximo e assim, buscar encontrar o melhor de cada pessoa. À minha mãe, Juraci Castro, e meu pai, Wilson Castro, maiores incentivadores e investidores de meus estudos. Pelo amor incondicional, apoio em todos os momentos e presença constante. Por acreditarem em mim, em meu potencial e em minhas decisões pessoais. Por serem referências de ideais, posturas, batalhas e ética frente ao que o mundo nos oferece. E, principalmente, por estarem sempre disponíveis, em qualquer momento, e sob qualquer circunstância. Aos meus irmãos, Vinícius Wilson Castro e Elis Valéria de Sousa Cornes, pelo amor, companheirismo, admiração e apoio. À minha orientadora, sobretudo amiga, a geógrafa e professora Lígia Maria Tavares da Silva, por acreditar em meus devaneios, sistematizar as possibilidades, cobrar com sutilidade, apoiar, incentivar, intervir em meu favor, rir e até me levar para viajar nos momentos finais de concepção do trabalho, onde o stress já atrapalha e uma pausa bem conduzida é essencial. Por me ensinar que o mais importante de tudo é estar em paz e feliz consigo mesmo e com a pesquisa, pois assim ela flui naturalmente. Pela competente e generosa orientação, muito obrigada. Ao professor Alberto Guy Nishida, pela amizade, compreensão, parceria e apoio no início das pesquisas para definição do objeto de estudo deste trabalho de conclusão de curso. Ao professor Elbio Troccoli, pela amizade, presença constante, críticas desafiadoras, apoio direto e indireto em meu caminho durante a graduação e nesta monografia. Ao professor Euler Siqueira, da Universidade Federal de Juiz de Fora, inspirador dos meus primeiros estudos aprofundados em ciências sociais na academia. Pela amizade e apoio na escolha de mudança de cidade e até mesmo propondo trabalhos conjuntos entre realidades diferentes, o Nordeste e o Sudeste do Brasil. Ao professor Gilberto Felisberto Vasconcellos, também da Universidade Federal de Juiz de Fora, folclorista nato que me apresentou e me fez despertar para a diversidade cultural brasileira, com suas peculiaridades e personalidades. Ensinou-me a reivindicar, questionar,

7 7 tentar promover e articular mudanças, enfim, a movimentar-se por aquilo em que acreditamos e a não compadecer com o injusto. Ao amigo Danylo Aguiar, por simplesmente ser aquele amigo de todas as horas, sejam elas de trabalho, de produção acadêmica ou de puro lazer e boas risadas. Ao amigo Saullo Farias, pelo companheirismo, carinho e afeto, e por lembrar-se de mim, mesmo com tamanha distância, incentivando-me a inscrever o projeto que culminou com a inclusão da Paraíba na rede da Ação Griô Nacional. À Leandro Cunha, pelo amor, carinho, paciência, apoio e presença essencial na finalização desta monografia. À Delci Gomes, pelas histórias, mensagens subliminares e lições de vida. Pela compreensão, apoio e por me adotar de braços abertos na Escola Viva Olho do Tempo. À Durval Leal, pela compreensão e apoio para realização desta monografia em paralelo com tantas outras demandas de trabalho na organização não governamental Para iwa. Aos meus amigos, de tantas caminhadas pelas longas e diversas estradas da vida. Por aqueles que estão longe, porém estiveram presentes em momentos importantes e ainda estão próximos em afeto. E aos que estão perto, afirmam e validam minha escolha de estar em João Pessoa. Com vocês, minha vida padece sob constante felicidade crônica. Aos professores do Curso de Turismo da Universidade Federal da Paraíba, por acreditarem que vale a pena educar em um contexto político e estrutural tão adverso. Aos colegas das diferentes turmas do Curso de Turismo da Universidade Federal da Paraíba pelas quais transitei. Pelos bons momentos de discussão, aprofundamento teórico e, principalmente, de estreitamento de laços afetivos. Aos mestres e griôs de tradição oral, e aos militantes da Ação Griô Nacional, por me fazerem acreditar em uma possibilidade de atuação política em prol de nossa cultura popular, mas, sobretudo, pelas lindas pessoas que são, pelos ensinamentos, carinho, afeto e união nos momentos vivenciados nesta caminhada pelas nossas tradições culturais. Por fim, a todos os seres viventes que contribuíram direta e indiretamente para minha formação acadêmica, política, ideológica e pessoal, e que fizeram e ainda fazem-me acreditar em tantas possibilidades de trabalho e atuação cidadã, que me fazem pensar ser possível modificar o mundo a partir de pequenas ações, que somadas a outras pequenas ações, resultam em grandes ações transformadoras. E assim, de pouquinho em pouquinho, vamos tentando melhorar nossas vidas e as vidas de outras pessoas, partindo do principio de que é possível sonhar e, principalmente, alcançar estes sonhos. Basta acreditar em si mesmo, e agir conforme!

8 8 A people without the knowledge of their history, origin and culture is like a tree without roots. Marcus Darvey

9 9 CASTRO, Vivian Maitê. InterSETORIALIDADE e TransDISCIPLINARIDADE: Educação, Cultura popular e Turismo Comunitário - O caso da Ação Griô Nacional. 105 p. Monografia (Bacharelado em Turismo) Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, RESUMO Esta pesquisa tem por objetivo contribuir para as discussões e reflexões sobre a participação da sociedade civil organizada, na elaboração de iniciativas sociais, culturais, educacionais e turísticas que visam promover a cidadania, ao acrescentar, aprimorar e propor novas políticas públicas no Brasil. Analisa-se o momento político atual, para compreender uma proposta apresentada pela organização não governamental Associação Grãos de Luz e Griô que fora incorporada às políticas públicas para as diretrizes das culturas populares do Ministério da Cultura, no âmbito do Programa Nacional de Arte, Educação, Cidadania e Economia Solidária Cultura Viva, denominado de Ação Griô. Ampliando sua abrangência em âmbito nacional, o programa objetiva a inclusão dos saberes e fazeres de tradição oral em diálogo com a educação formal, propondo uma reformulação na grade curricular brasileira, com vias a referenciar e afirmar a ancestralidade, identidade e diversidade cultural brasileira. A partir desse programa, a organização não governamental Associação Projeto Bagagem, de São Paulo, criou e implantou entre 2006 e 2008 as primeiras Trilhas Griô de Turismo de Base Comunitária na cidade de Lençóis, região da Chapada Diamantina, Bahia, em parceria com a Associação Grãos de Luz e Griô. Estruturadas em conjunto e de acordo com os anseios das comunidades tradicionais locais, e tendo como atrativo principal seus mestres e griôs de tradição oral, as Trilhas Griô fomentaram novas políticas públicas no Ministério do Turismo, que também incorporou a proposta advinda do terceiro setor e selecionou mais projetos similares de todo Brasil. Neste trabalho, exemplifica-se uma das trilhas griô, estruturada e em pleno funcionamento na cidade de Lençóis, a Trilha Griô do Quilombo, mostrando seus diferenciais e peculiaridades, que podem configurar como uma alternativa de turismo comunitário que gera renda aos receptores, promove cidadania, ao mesmo tempo em que valoriza os mestres de saberes populares da rica diversidade cultural brasileira. Palavras Chave: Cultura Popular, Política Educacional, Ação Griô, Turismo Comunitário

10 10 CASTRO, Vivian Maitê. InterSECTORY and TransDISCIPLINARY: Education, Popular Culture and Community Tourism The case of National Griô Action. 105 p. Final Thesis for Tourism Bachelor Degree Paraíba. Federal University, João Pessoa, ABSTRACT This research aims to contribute to the discussions and reflections on the participation of the organized civil society in creating social, cultural, educational and tourism projects to promote citizenship by adding, improving and proposing new public policies in Brazil. It analyzes the current political moment, to understand a proposal made by the non-governmental organization Grãos de Luz e Griô Association that has been incorporated as a public policy for popular culture in the Cultural Ministry, within the National Program of Arts, Education, Citizenship and Solidarity Economy Cultura Viva (Alive Culture), called Açao Griô (Griô Action). Expanding its coverage in the national territory, the program aims to include the knowledge of oral traditions in dialogue with formal education, proposing a review on the curricular of Brazilian education to create a cultural reference and to affirm the ancestry, identity and cultural diversity in Brazil. From this program, the non-governmental organization Projeto Bagagem Association (Luggage Project), from São Paulo, which has created and implemented between the years of 2006 and 2008 the first Trilhas Griô (Griô Tracks) of Community Tourism, in the city of Lençóis, Chapada Diamantina, Bahia, in partnership with the Grãos de Luz e Griô Association. Structured in accordance with the desires of local traditional communities, and having as its main attraction the masters and griôs of oral traditions, the Trilhas Griô (Griô Tracks) encouraged new public policies in the Tourism Ministry, which also incorporated the proposal coming from the third sector and selected more similar projects throughout Brazil. This research gives, as an example, one of the Trilhas Griô structured and fully functioning in the city of Lençóis, the Trilha Griô of the Quilombo, showing their differences and peculiarities, which can set up an alternative of community tourism that generates income to its recipients, promotes citizenship, as well as it gives values on the masters of popular knowledge of the rich Brazilian cultural diversity. Key Words: Popular Culture, Educational Policy, Griô Action, Community Tourism

11 11 SUMÁRIO RESUMO ABSTRACT SUMÁRIO INTRODUÇÃO PRELIMINARES E ESTRUTURA DO TRABALHO OBJETIVOS METODOLOGIA REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRA E NOVAS PRÁTICAS PEDAGOGICO- CULTURAIS Resgate Histórico Redemocratização das Políticas Públicas Políticas Públicas para a Cultura Popular CULTURA POPULAR E IDENTIDADE BRASILEIRA A Formação Cultural do Povo Brasileiro A Cultura Popular e seus Saberes e Fazeres de Tradição Oral A AÇÃO GRIÔ NACIONAL: RESGATANDO A EDUCAÇÃO E A IDENTIDADE CULTURAL História da Educação no Brasil Os Problemas da Educação no Brasil Educação Biocêntrica A Pedagogia Griô A participação da sociedade civil no processo de redemocratização da Educação: A Associação Grãos de Luz e Griô A Vivência da Pedagogia Griô Ritual de Vínculo e Aprendizagem O Programa Ação Griô Nacional do Ministério da Cultura... 58

12 TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA O Turismo e suas Contradições Turismo Comunitário: Sustentabilidade, Humanismo e Cidadania Projeto Bagagem de Turismo de Base Comunitária As Trilhas Griô Trilha Griô do Quilombo Comunidade do Remanso CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXOS... 98

13 13 INTRODUÇÃO PRELIMINARES E ESTRUTURA DO TRABALHO O turismo e seus diversos segmentos e desdobramentos, frente ao recente crescimento da atividade, instigam estudos aprofundados quanto ao seu desenvolvimento, formas e modelos de implantação. A fim de analisar os impactos positivos e negativos ocasionados no ambiente e nas populações locais dos destinos turísticos, esta pesquisa visou encontrar referências positivas de desenvolvimento turístico aplicadas no Brasil, que possam inspirar futuros planejamentos sustentáveis de atuação e manutenção da atividade. Entendendo o turismo como uma atividade econômica, porém com reflexos sociais, culturais e ambientais, buscam-se maneiras de viabilizar seu desenvolvimento, em consonância com todas as áreas que a atividade atinge. Dentro dos diversos segmentos e possibilidades, este trabalho foca-se no modelo de turismo de base comunitária, voltado às culturas e comunidades tradicionalmente orais do território brasileiro, criado e implantado por uma organização não governamental, a Associação Projeto Bagagem. Entretanto, para abordar esse modelo, com gestão proveniente do terceiro setor, em conjunto com outras instituições da sociedade civil organizada e as comunidades receptoras, o estudo inicia-se, no primeiro capítulo, com um resgate histórico da política brasileira e dos movimentos sociais ao longo dos anos. Passando pela Constituição de 1988, que marca um importante momento de abertura política, após o período ditatorial com vias à democracia, até chegar ao governo atual, analisamos as políticas públicas e seu processo de redemocratização, que destacou e potencializou as ações do terceiro setor. A gestão federal atual, referência mais recente de estreitamento do diálogo e da incorporação de ações desenvolvidas pelo terceiro setor nas políticas públicas de governo, propõe um novo modelo organizacional de gestão. Este modelo baseia-se nos preceitos do holismo, como visão global de mundo e de ações interligadas, e na gestão compartilhada entre governo, sociedade civil organizada e sociedade de forma geral, de maneira a otimizar os recursos e viabilizar atuações concretas de retorno à população brasileira. No segundo capítulo, abordaremos a cultura como elemento principal no modelo de turismo de base comunitária, tratado neste trabalho, focando mais precisamente, na cultura popular e suas diversas manifestações no Brasil. Esse capítulo segundo serve de embasamento teórico, para entrarmos no âmbito da educação brasileira e sua estruturação, assunto do terceiro capítulo, a fim de mostrar como a

14 14 grade curricular inspirada em modelos europeus apresenta uma lacuna, no que tange aos aspectos culturais, durante a formação do povo brasileiro. O modelo vigente não contempla disciplinas relacionadas à identidade e ancestralidade cultural brasileira, o que provoca um estranhamento nos estudantes que não se enxergam dentro do espaço escolar, podendo ocasionar desinteresse nos estudos, além de poder colaborar com os altos índices de analfabetismo que colocam o país abaixo de nações menos desenvolvidas economicamente. Ao constatar essa lacuna existente em nosso sistema educacional, uma organização não governamental, a Associação Grãos de Luz e Griô 1, criou uma pedagogia para suprir esse problema - a Pedagogia Griô - com referenciais teóricos da educação dialógica de Paulo Freire, do princípio biocêntrico de criação de vínculos afetivos de Rolando Toro, e dos saberes e fazeres 2 de tradição oral transmitidos pelos próprios mestres detentores desse conhecimento. Implantada com resultados positivos na cidade de Lençóis, na Bahia, em conjunto com a secretaria municipal e os professores locais, o projeto inspirou governantes, e passou a adentrar uma das ações do Ministério da Cultura, objetivando ampliá-lo em todo o país A Ação Griô Nacional. Proposta de mobilização pela educação brasileira, a Ação Griô atua em todo Brasil, dividindo o território nacional em regionais especialmente delimitadas para suprir a dimensão do país, e adotando um modelo de gestão compartilhada, com a participação de entidades sem fins lucrativos, órgãos governamentais parceiros, sociedade civil e os próprios mestres de tradição oral. Essa política pública vem promovendo uma revalorização desses mestres e seus saberes em diálogo aberto com a educação formal. O objetivo maior é dar identidade, ancestralidade e referência cultural às crianças e adolescentes brasileiros, durante o processo educacional dos mesmos, instituindo um ato de cidadania. A Ação Griô Nacional já engloba 130 projetos associados, com aproximadamente 655 mestres e griôs de tradição oral que, intermediados pelos griôs aprendizes de cada entidade, que transitam entre a educação formal e o conhecimento popular, transmitem seus saberes e fazeres de tradição oral em escolas públicas parceiras dos projetos, atingindo hoje 20 estados da federação. Esse projeto impulsionou diversas outras ações em seus participantes, tantos nos mestres e griôs de tradição oral, como nas instituições sem fins 1 A palavra abrasileirada griô vem do francês griot, que traduz a palavra dieli na língua bamanan do Mali, noroeste da África. São os mestres genealogistas, contadores de histórias, músicos, poetas populares, mediadores políticos. Dieli originalmente significa sangue que circula, pois os griots caminham de aldeia em aldeia aprendendo e ensinando cultura. São educadores do popular, que aprende, ensina e se torna a memória viva da tradição oral. É o sangue que faz circular os saberes e histórias, as lutas e glórias de um povo, dando vida à rede de transmissão oral de uma região e de um país. (PACHECO 2006, p. 45) 2 Termo utilizado para caracterizar trabalhos manuais, como o artesanato, e atividades ligadas à cultura popular.

15 15 lucrativos pertencentes ao programa. É prerrogativa da Ação Griô criar e distribuir produtos educativos, relacionados à proposta, que são confeccionados através da economia solidária em pequenas comunidades, gerando renda em lugares longínquos e carentes. Dessa idéia de produtos agregados ao programa, que promovessem uma alternativa de geração de renda às comunidades carentes, e com mestres e griôs de tradição oral, nasceram as Trilhas Griô de Turismo de Base Comunitária, foco do quarto capítulo. Apresentamos inicialmente o turismo como atividade econômica que se depara com contradições, quando dos modelos de estrutura e desenvolvimento implantados em muitos destinos turísticos para, enfim, mostrarmos uma alternativa de Turismo de Base Comunitária que já apresenta resultados positivos. Criada por uma organização não governamental, visando desenvolver um turismo mais humano e cultural, além de mostrar boas iniciativas sociais ao redor do Brasil, a Associação Projeto Bagagem trabalha sempre em parceria com outras organizações não governamentais locais e as comunidades receptoras, que participam efetivamente da elaboração e estruturação da atividade turística. Planejando ações a médio e longo prazo, e em consenso com a população local, o Projeto Bagagem dedica de um a dois anos de estruturação da atividade em cada localidade onde se pretende estabelecer um roteiro de turismo de base comunitária. Neste quarto capítulo, apresentamos o embasamento teórico do Projeto Bagagem e seu modelo de turismo que, recentemente, chamou a atenção do Ministério do Turismo, que não tinha uma linha de atuação no segmento de turismo de base comunitária. Tal Ministério agora patrocinará projetos já selecionados em edital de seleção pública, que apresentaram propostas semelhantes de turismo de base comunitária e trabalhos organizados em redes sociais, buscando uma gestão compartilhada que se mostra como alternativa de organização e administração vigente em alguns setores do país. As primeiras Trilhas Griô foram pensadas e estruturadas pelo Projeto Bagagem em parceria com a Associação Grãos de Luz e Griô, gestora da Ação Griô Nacional. São três atualmente, na cidade de Lençóis, na Bahia, porém focamos nosso exemplo em uma delas, vivenciada pela autora desta pesquisa. Com os resultados positivos alcançados nestas primeiras trilhas, já estão previstas cinco novas trilhas na Bahia e em Pernambuco, sempre em parceria com organizações não governamentais locais. Esta pesquisa partiu da premissa de aprofundar seus estudos quanto à criação do programa Ação Griô Nacional, que busca o reconhecimento e a valorização dos mestres e griôs de tradição oral que, até pouco tempo, não eram referenciados em políticas públicas

16 16 governamentais, assim como transpor para o espaço acadêmico uma iniciativa da sociedade civil organizada, setor pouco divulgado na academia e nunca antes abordado como criador e gestor de projetos turísticos, nos trabalhos de conclusão do curso de Turismo da Universidade Federal da Paraíba. Após a inclusão da Paraíba no programa, e da proposta de articulação da regional de parte do Nordeste, a autora, que participa do projeto, obteve a possibilidade de entender melhor suas diretrizes e prerrogativas, além de participar de encontros, eventos e vivências da pedagogia griô, o que propiciou um encantamento pessoal, assim como mostrou-se uma alternativa de desenvolver o lado humano das pessoas, propiciar um turismo mais enriquecedor, e promover a cidadania num Brasil com tantos problemas e desigualdades sociais. Após ter desenvolvido os aspectos que consideramos relevantes em relação ao tema que nos ocupa, chegamos à parte em que devemos exprimir as nossas conclusões, que pelo seu caráter preferimos denominar apenas como Considerações finais. Com o conhecimento do modelo de turismo de base comunitária, proposto e adotado pela coordenação geral do programa, as Trilhas Griô, a definição do objeto de pesquisa e dos elementos que seriam abordados surgirão da indagação: Qual a importância da Ação Griô Nacional, dentro de uma proposta de educação voltada à identidade e ancestralidade cultural brasileira, e como ela pode auxiliar na estruturação de um turismo de base comunitária sustentável? As Trilhas Griô, já implantadas em Lençóis, mostraram-se como real possibilidade de desenvolvimento da atividade turística de forma sustentável e em consonância com as comunidades locais, além de promoverem um enriquecimento cultural aos turistas e enaltecer a identidade e diversidade cultural brasileira. Promovendo um contato direto com culturas tradicionais, através de mestres de saberes e fazeres de tradição oral, estimulando a valorização destes conhecimentos orais e gerando renda para as comunidades receptoras, as trilhas griô se apresentam como um novo modelo de turismo de base comunitária viável, inspirador e encantador.

17 17 OBJETIVOS Objetivo Geral Analisar a importância da Ação Griô Nacional como política pública de educação e cultura, que tem, no turismo de base comunitária, uma das ações de desenvolvimento da economia solidária em comunidades tradicionais. Objetivos Específicos Traçar um panorama histórico-político sobre o processo de redemocratização das políticas públicas brasileiras dentro da visão holística, focando naquelas voltadas à cultura popular; Relatar o processo de formação cultural do povo brasileiro, mostrando o retrato dos excluídos e enfatizando a cultura popular e seus saberes e fazeres de tradição oral, característicos desta população; Construir uma visão acerca do modelo educacional implantado no Brasil, mostrando a necessidade de inclusão de aspectos de nossa cultura que aborde a identidade e a ancestralidade brasileira, apresentando, assim, uma nova pedagogia que contempla esta lacuna A Pedagogia Griô, que originou o programa Ação Griô Nacional, valorizando os mestres e griôs de tradição oral; Exemplificar um modelo de turismo de base local, as Trilhas Griô, elaborado por uma organização não governamental, que trabalha em parceria com outras entidades sem fins lucrativos e que tem, como atrativo principal, os mestres e griôs de tradição oral.

18 18 METODOLOGIA As metodologias utilizadas para realização deste trabalho, abrangem a pesquisa bibliográfica, documental e a observação in loco, como observador participante e participante ativa nos encontros e eventos ocorridos. A escolha do objeto de estudo, se deu através da minha entrada no programa Ação Griô Nacional, e a possibilidade de posicionar-se como participante, porém com um olhar exterior, observando seu funcionamento. Assim, a pesquisa principal pautou-se em conversas informativas com os envolvidos no programa, na realização da trilha de turismo de base comunitária e na estadia na comunidade onde este exemplo se desenvolve. O posicionamento adotado pela autora em sua maneira de ver o mundo, e conseqüentemente neste trabalho, se opõe ao cartesianismo e ao positivismo, que rejeitam a fluidez e a mobilidade da vida (HOLANDA, 1984, p.117). A perspectiva humanística, que engloba os conceitos de holismo, princípio biocêntrico e circularidade, tem como uma das prerrogativas essenciais, a vivência pessoal como objeto de estudo. Logo, a pesquisadora participou das vivências e práticas pedagógicas realizadas pela Associação Grãos de Luz e Griô, que coordena a Ação Griô Nacional, assim como em uma das Trilhas Griô de Turismo de Base Comunitária, exemplificada neste trabalho. O primeiro contato com o objeto de estudo ocorreu em agosto de 2008, com a leitura do livro Pedagogia Griô, escrito por Líllian Pacheco em 2006, para a inscrição de uma proposta pedagógica voltada ao edital de seleção pública Ação Griô Nacional, o qual fora realizado por mim em meu local de trabalho, a organização não governamental Congregação Holística da Paraíba, situada em Gramame, zona rural de João Pessoa. Com a aprovação do projeto, esta fora convidada a participar de um evento em novembro do mesmo ano, promovido pelo Ministério da Cultura, o TEIA 2008, que congrega todas as ações culturais promovidas pela atual Secretaria de Cidadania Cultural deste ministério, a qual a Ação Griô faz parte. Neste evento, houve o primeiro contato prático com a pedagogia griô proposta no programa, assim como com seus idealizadores, coordenadores, demais projetos aprovados, e os mestres de saberes de tradição oral de todo país. Em marco de 2009, realizei uma viagem à cidade de Lençóis, Bahia, para conhecer a organização não governamental que criou e implantou o programa, e suas outras ações na localidade. Desta visita, direcionou-se o objeto de pesquisa, assim como se extraíram experiências pessoais, conversas informativas e relatos acerca do objeto, os quais norteiam este trabalho.

19 19 Definido os objetivos procurados durante a observação in loco, apontamos os três principais citados por Hay (2002, p. 105, tradução da autora): A contagem, que enumera as funções a serem observadas, auxiliando na representação dos fatos e nas análises estatísticas de dados concretos. A evidência complementar, que são informações adicionadas antes, durante e depois da experiência, que auxiliam na estruturação e acréscimo de detalhes das descrições dos fatos. E o contexto subentendido, que procura construir uma interpretação profunda da experiência vivida. Outra metodologia muito utilizada durante a pesquisa foi à participação observante da autora que, segundo Kluckhohn apud HAY (2002, p. 109, tradução da autora) é definida de forma concisa como um momento de consciência, sistematização e compartilhamento de informações referentes às atividades humanas de um grupo específico de pessoas que sejam o foco do estudo, visando interpretar as experiências vividas. Esta pesquisa utilizou o participante como observador, que se caracteriza como o pesquisador que busca o entendimento social, gerado com a mudança no grupo estudado, realizando a pesquisa na própria localidade e em contato direto com a mesma. Neste estudo, a cidade de Lençóis, na Bahia, onde se localiza a organização não governamental Grãos de Luz e Griô, coordenadora do programa Ação Griô Nacional, focando o trabalho em sua área de formação acadêmica, no exemplo de turismo de base comunitária estruturado na comunidade tradicional do Remanso, zona rural da cidade.

20 REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRA E NOVAS PRÁTICAS PEDAGOGICO- CULTURAIS A política é a continuação da guerra por outros meios FOUCAULT, na obra - Em Defesa da Sociedade Resgate Histórico O Brasil colônia recebeu intensa influência européia de Portugal que, naquela época, era considerado uma potência mundial, devido às grandes navegações e colocava-se como nação desenvolvida frente às novas terras descobertas, numa espécie de competição com as outras nações colonizadoras. Assim, impôs seu modo de vida e costumes aos nativos que aqui se encontravam, e inseriu seus modelos estruturais em todos os setores a serem desenvolvidos na nova terra. Comércio, cultura, educação, saúde, manejo dos recursos naturais, idioma e política, são alguns dos setores que foram se estruturando ao longo dos anos, tendo como referência os modelos europeus. No campo da política e seu processo democrático, tema abordado neste primeiro capítulo, as idéias positivistas de Auguste Comte 3 destacaram-se durante o período republicano, o que resultou na presença de seguidores nos conselhos dos governantes. Entretanto, estes modelos importados não se adaptavam e, muitas vezes, ainda não se adaptam à realidade brasileira. Éramos essencialmente um país comandado por uma aristocracia agrária, que não compreendia os preceitos intelectuais positivistas, mas acabara por inserí-los aqui pela referência literária que estas idéias haviam alcançado na Europa. Era algo considerado superior, positivo, importado, algo a ser copiado das nações mais desenvolvidas, pois se funcionava no continente europeu, não tinha como não ser bom para o desenvolvimento do Brasil. Sergio Buarque de Holanda (1984), traça uma visão crítica acerca deste período de nossa história. Na verdade, a ideologia impessoal do liberalismo democrático jamais se naturalizou entre nós. Só assimilamos efetivamente esses princípios ate onde coincidiram com a negação pura e simples de uma autoridade incômoda, confirmando nosso instintivo horror às hierarquias e permitindo tratar com familiaridade os governantes. A democracia no Brasil foi sempre um lamentável mal-entendido. Uma aristocracia rural e semifeudal importou-a e tratou de acomodá-la onde fosse possível, aos seus direitos ou privilégios, os mesmos privilégios que tinham sido, no Velho Mundo, o alvo da luta da burguesia contra os aristocratas. E assim puderam incorporar a 3 O francês Auguste Comte foi filosofo e criador da Sociologia e do Positivismo, que abrange conceitos filosóficos, políticos, sociológicos e científicos do século XIX e XX.

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